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Apesar de serem os animais mais abundantes na Terra, os insetos são pouco pesquisados e
apenas uma pequena fração foi classificada.
A biodiversidade de insetos está diminuindo em muitas partes do mundo, enquanto o
número e a biomassa dos animais variam muito dependendo da região, das mudanças
climáticas e do uso do solo, bem como da adaptabilidade de cada espécie.
Os cientistas concordam que várias espécies bem estudadas, como algumas espécies de
mariposas e de borboletas, abelhas e besouros estão em declínio – especialmente na
Europa Ocidental e na América do Norte.
Um exemplo é a borboleta monarca, onde o desaparecimento da erva leiteira (onde essas
borboletas colocam seus ovos) e as mudanças ambientais (as quais elas são sensíveis) é
uma das principais razões para o declínio populacional.
Não há um número confirmado cientificamente para o declínio global de inseto.
2. CAUSAS:
Mais da metade de todas as publicações especializadas apontam as mudanças no habitat
como o fator mais importante no declínio das populações de insetos.
O consenso científico é que a agricultura tem uma influência negativa sobre os insetos:
terras agrícolas em todo o mundo estão sendo usadas cada vez mais intensamente, as
aplicações de fertilizantes e pesticidas aumentaram significativamente e as áreas de terras
aráveis e pastagens aumentaram com grandes expansões (especialmente no século XIX e
início do século XX).
Animais selvagens e espécies de plantas que requerem habitats não perturbados
diminuíram ou desapareceram.
Entre 1980 e 2000, mais da metade das novas terras agrícolas nos trópicos foi criada com o
desmatamento de florestas. Entre 2000 e 2010, o número era de 80%.
A Indonésia e Brasil foram responsáveis por mais da metade dessa perda de floresta
tropical. Mas é precisamente nos países tropicais da América Latina e da Ásia que o
número e a diversidade de insetos são especialmente altos.
Especialistas atribuem o declínio de insetos incluem práticas agrícolas; poluição química,
luminosa e sonora; espécies invasivas; mudanças no uso da terra; nitrificação; pesticidas; e
urbanização.
3. CONSEQUÊNCIAS
Os reinos animal e vegetal não se sustentariam sem os insetos e
notadamente sem os polinizadores invertebrados. Abelhas, moscas, vespas,
besouros, borboletas, mariposas etc são fundamentais não apenas para a
funcionalidade dos ecossistemas, mas também, e não menos, para os homens.
“A perda de insetos terá certamente efeitos adversos sobre a funcionalidade
dos ecossistemas, pois os insetos desempenham um papel fundamental em
uma variedade de processos, incluindo polinização, herbivoria, detritivoria,
ciclos de nutrientes e fontes de alimentos para os níveis tróficos mais altos
como os pássaros, os mamíferos e os anfíbios. Por exemplo, estima-se que
80% das plantas silvestres dependem de insetos para a polinização,
enquanto 60% das aves silvestres dependem de insetos como fonte de
alimento. Claramente, preservar a abundância e a diversidade de insetos
deve constituir uma prioridade de conservação”