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Introdução
Bom dia, hoje vamos apresentar o nosso trabalho sobre as plantas
invasoras.
Definição de plantas
Neste slide conseguimos observar as definições de espécie exótica e
espécie invasora.
Uma espécie de planta é considerada exótica quando ocorre fora da sua
área de distribuição natural, depois de ser transportada pelo Homem,
ultrapassando diversas barreiras geográficas e uma espécie é considerada
invasora quando se consegue reproduzir sem a ajuda do Homem,
aumentar muito as suas populações e afastar-se das zonas onde foi
introduzida.
Ao lado destas definições é possível observar uma tabela com
terminologias associadas ao estatuto de uma espécie relativamente á sua
origem e distribuição, como espécie nativa, novamente espécie exótica,
espécie casual, espécie naturalizada e como já referido espécie invasora.
Situação em Portugal
Agora vou falar-vos um pouco sobre a situação das plantas invasoras em
Portugal. Como podemos ver no gráfico, existem 670 espécies de plantas
exóticas introduzidas em Portugal continental, sendo estas:
35% americanas
40% da Eurásia e da região do mediterrâneo
11% africanas
5% da Austrália, de onde são originárias as espécies mais
problemáticas e com maior distribuição em Portugal, por exemplo
as acácias e as háqueas.
A maioria das espécies exóticas foram introduzidas em Portugal
intencionalmente, para fins ornamentais, para embelezar jardins, praças e
arruamentos ou para utilização na agricultura e horticultura.
Cerca de 1/6 das espécies foram introduzidas acidentalmente, por
exemplo, infestantes agrícolas cujas sementes foram introduzidas com
sementes de culturas.
Os locais com maior número de espécies exóticas são por norma os
habitats mais perturbados e onde a pressão humana é mais forte.
Como podemos ver nos mapas:
A área do litoral contém: mais de 300 espécies
Os sistemas dunares: 48 espécies
E as zonas ribeirinhas: cerca de 70 espécies
Decreto de lei
As espécies invasoras, por vezes, causam problemas, e estes problemas
são de tal forma graves que são reconhecidos legalmente quer a nível
nacional (Decreto-Lei nº 565/99) quer a nível europeu (Regulamento EU
1143/2014).
O Decreto-Lei nº 565/99 cita:
“A introdução de espécies não indígenas na Natureza pode originar
situações de predação ou competição com espécies nativas, a
transmissão de agentes patogénicos ou de parasitas e afetar
seriamente a diversidade biológica, as atividades económicas ou a
saúde pública, com prejuízos irreversíveis e de difícil contabilização.
Acresce que, quando necessário, o controlo ou a erradicação de uma
espécie introduzida, que se tornou invasora, são especialmente
complexos e onerosos.”
Objetivo
Plantas em estudo
Oxalis pes-caprae
A primeira planta escolhida pelo grupo foi a Oxalis pes-caprae mais
conhecida pelo seu nome comum azeda, pertencente à família
Oxalidaceae. Apesar do seu ar inofensivo, a azeda está por todo o lado nos
campos, em destaque na Quinta Braamcamp e não é assim tão inofensiva.
De acordo com um estudo realizado por investigadores europeus, a azeda
é mesmo uma das principais espécies invasoras na Europa.
O nível de risco desta planta é 24 e a sua floração ocorre entre janeiro e
abril.
É uma planta nativa da África do Sul e encontra-se também em Portugal
Continental e nos arquipélagos.
Esta planta invasora tem impactos tanto económicos como nos
ecossistemas.
A nível económico esta planta diminui a produtividade nas áreas
de cultivo
Prejudica também os ecossistemas na medida em que forma
tapetes densos que podem impedir o desenvolvimento da
vegetação nativa.
Arundo donax
A segunda planta invasora selecionada foi o arundo donax, vulgarmente
conhecido como cana, pertencente à família Poaceae. Esta tem um nível
de risco 14 e a sua altura de floração é de agosto a outubro. A sua origem
não está bem definida, mas estima-se que seja proveniente da parte
oriental da Europa e da Ásia temperada e tropical. Pode ser encontrada
em todo o país, tendo mais avistamentos registados na zona centro, como
está representado no mapa de avistamentos.
As canas têm alguns impactos a nível dos ecossistemas como:
formam clones que ocupam áreas extensas, impedindo o
desenvolvimento da vegetação nativa (nomeadamente vegetação
de zonas ribeirinhas), excluindo a fauna associada e interferindo
com o fluxo de água.
Em ilhas ou arribas impedem a nidificação de algumas aves com
impactes graves nessas espécies.
Acácia saligna
Agora vou apresentar-vos a acácia saligna:
Nome científico: acácia saligna
Nome comum: acácia
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Nível de risco: 24
Floração: acontece de fevereiro a maio
Área de distribuição nativa: Oeste da Austrália e Tasmânia
Distribuição em Portugal: Portugal continental (Beira Litoral,
Estremadura, Ribatejo, Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Algarve), arquipélago
dos Açores (ilha de São Miguel) e o arquipélago da Madeira (ilha da
Madeira).
Os seus impactos económicos incluem:
Os custos elevados na aplicação de medidas de controlo
E entre os seus impactos nos ecossistemas temos:
A formação de povoamentos densos impedindo o desenvolvimento
da vegetação nativa
E a exagerada produção de folhada rica em azoto, que promove a
alteração do solo
Tropaeolum majus
Neste slide temos a tropaeolum majus, cujo nome comum é capuchinha
ou agrião-do-México. Esta espécie invasora é da família Tropaeolacae e
pode ser encontrada em regiões de altitude elevada da cordilheira dos
Andes, desde a Bolívia até à Colombia.
Metodologia
Passando agora à metodologia que utilizamos para realizar este trabalho
Começamos por selecionar quatro plantas invasoras, após isto tirámos as
primeiras fotografias às plantas que vamos seguir, processo que se vai
repetir nos próximos meses de modo a completar o seu ciclo de vida.
Recolhemos ainda informação sobre o impacto das plantas e
relacionamos com o seu ciclo de vida.
Após todo este trabalho discutimos os resultados obtidos.