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Mesmo sendo um herbicida que controla um grande número de espécies daninhas, existem outras com alto grau
de tolerância ao glyphosate como a trapoeraba (Commelina benghalensis), a corda-de-viola (Ipomoea spp.), a erva-
de-touro (Tridax procumbens), o agriãozinho (Synedrellopsis grisebackii) e outras.
Repetidas aplicações de um mesmo herbicida ou herbicidas de mesmo mecanismo de ação podem causar uma
pressão de seleção em indivíduos resistentes, que ocorrem em baixa frequência.
O favorecimento do aumento da população de biótipos de espécies daninhas resistentes por meio da pressão
tende a tornar tais biótipos dominantes na população (Christooleti et al., 2008).
Keshktar et al., 2018
Cumulative increase of herbicide-resistant weed species around the world. The first herbicide-resistant case was
reported in 1957, and now more than 490 unique cases have been detected in 70 countries (Heap 2018).
The founder of plant functional ecology.
1) Plantas ruderais
2) Plantas competidoras
Amaranto
Amaranthus cruentus
2) Plantas competidoras maximizam a alocação de recursos no crescimento vegetativo
em detrimento da reprodução, priorizando o desenvolvimento do dossel e exploração
do solo para ocupar, eficientemente, os recursos e permitir o estabelecimento
consistente. Plantas competidoras são características de áreas de plantio direto.
A)Terrestres
B) Aquáticas
(macrófitas)
Trillium grandiflorum
Kalanchoe tetraphylla
Barbarea verna Orelha-de-elefante
(Erva-de-santa-bárbara) Ornithogalum saundersiae
Estrela-de-belém
- o primeiro ano é marcado pelo
início do ciclo de vida e do
crescimento vegetativo
nas espécies
bienais: - o segundo ano, pela floração,
produção de sementes e morte
das plantas
No Brasil, são poucas as espécies bianuais, e por isso maior
atenção deve ser dada às espécies de ciclos anuais, que
normalmente representam a grande maioria das sementes de
plantas daninhas enterradas em solos agrícolas, seguidas das
espécies de plantas daninhas perenes
A2.1) plantas anuais de verão ou de estação quente. Costumam germinar na primavera, crescer
e desenvolver durante o verão, morrendo no outono, persistindo durante o inverno em forma
de sementes em dormência no solo até a primavera seguinte. Ex. caruru (Amaranthus spp.,
papuã (Urochloa plantaginea), milhã (Digitaria spp.),
B2.1) rasteiras são aquelas que apresentam estolões (caule que se desenvolve acima da
superfície do solo) e rizomas (caules rasteiros subterrâneos), como Cynodon dactylon,
- epífitas: vivem durante todo o ciclo sobre outras plantas; porém, não
são parasitas (exemplos: musgos, liquens, samambaias, bromeliáceas –
como orquídeas);
- fotoblásticas positivas
- fotoblásticas negativas
- neutras
4.3) pH do solo
Plantas cultivadas:
1) Domesticação
2) Selecionadas artificialmente
3) Melhoradas geneticamente com foco na produtividade.
Dessa forma, a habilidade competitiva
das plantas daninhas em relação às
cultivadas é maior.
3) Rápido crescimento
a) Maior desenvolvimento
b) Ocupação do solo
h) Reprodução alternativa
Locais onde ocorre intenso cultivo do solo, com preparo de solo e ciclos de cultivos
consecutivos, curtos, ocorrem plantas daninhas ruderais.
Plantas ruderais são plantas muito bem adaptadas a ambientes humanos, sejam
ambientes urbanos (calçadas, margens de ruas) ou ambientes rurais (lavouras)
(LORENZI, 2008; CATTANI, 2009).
1) Agressivas
a) Porte
b) Fisiologia
Disseminação de sementes
Mecanismos de
Disseminação de propágulos
sobrevivência
Manutenção da espécie
a) Grande produção de dissemínulos (sementes, rizomas, bulbos, estolões e
tubérculos).
sementes e tubérculos
germinação
dormência escalonada
no tempo
Ex:
- sementes de S. obtusifolia podem germinar na profundidade de 10 cm
- sementes de B. pilosa podem germinar na profundidade de 5 cm.
- sementes de Tridax procumbens (erva-de-touro): baixa germinação abaixo de 1
cm e nula a 3 cm
- sementes de buva: germinação praticamente nula abaixo de 1 cm
Jetirana (Merremia aegyptia)
- Vento
Dispersão de - Homem
dissemínulos
- Máquinas
- Animais
- Torrões de mudas
- disponibilidade de água
- a plasticidade fenotípica
a)Reprodução assexuada
b)Produção de clones
multiplicação
vegetativa
enraizamento de estruturas de
propagação,
(propágulos), como bulbos,
tubérculos, rizomas e estolões
Estruturas vegetativas
Dispersão
Esta última espécie é um dos poucos casos de plantas daninhas que apresentam
propulsão mecânica das sementes (deiscência explosiva). Ao fruto se abrir, pode lançar
suas sementes de 2 a 5 metros de distância da planta-mãe (LORENZI, 2008).
https://www.youtube.com/watch?v=FvCaDK_rlCk
https://www.youtube.com/watch?v=91-TfzggrCM
- vento (anemocoria)
- a água (hidrocoria)
Alocoria - os animais (zoocoria)
- homem (antropocoria)
As sementes podem apresentar estruturas especiais que lhe favorecem este
processo de dispersão para que sejam capazes de flutuar (vento ou água) ou então
para terem habilidade de se agarrar/prender-se a algo.
Algumas espécies que hoje são daninhas foram introduzidas acidentalmente
ou para fins forrageiros, como as gramíneas de origem africana: capim-
brachiária (Urochloa decumbens), capim-marmelada (Urochloa plantaginea) e o
capim-annoni (Eragrostis plana). Cabe ressaltar que as braquiárias ainda são
utilizadas como plantas forrageiras, mas são recorrentemente invasoras em
cultivos agrícolas. Já o capim-annoni não é mais utilizado como forragem
devido a seu baixo valor nutricional. No entanto, é uma das espécies
invasoras mais preocupantes em áreas de pastagens no Sul do Brasil, sendo
de difícil controle. No final da década de 1950, foi multiplicada e vendida
como uma forrageira milagrosa, e agora ocupa cerca de 20% das pastagens
nativas (MEDEIROS et al., 2007).
Dormência
- Variação da luz
- Práticas culturais