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CD A ITÊE R N C I A S

RA E DA VIDA

Manual
CAPÍTULO 1

A Terra e os ambientes
de suporte à vida

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

• Aprofundar os conhecimentos sobre a formação do Universo


e do Sistema Solar;

• Entender a importância da ciência na história da exploração


espacial;

• Descrever e compreender o papel dos instrumentos


espaciais;

• Identificar os fatores de suporte à vida na Terra;

• Diferenciar dois grandes grupos de ambientes, o terrestre e o


aquático;

• Saber o que é a Biosfera e a importância de termos um


planeta com vida.
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Fig. 18 Tipos de ambientes terrestres. Da esquerda para a direita:
1. Tundra; 2. Floresta de Coníferas; 3. Floresta Temperada ou Caducifólia.

Fig. 19 Tipos de ambientes terrestres.


Da esquerda para a direita: 1. Floresta Mediterrênica; 2. Deserto; 3. Savana.
Da esquerda para a direita: 1. Alpes; 2. Floresta Tropical.

Da esquerda para a direita: 1. Pradaria; 2. Antártida.

Fig. 20 Tipos de ambientes terrestres.


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UNIDADE I I

Unidade e Diversidade entre os


Seres Vivos
CAPÍTULO 1

Diversidade de
Plantas

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

• Relacionar a morfologia das plantas com a diversidade do


ambiente;

• Identificar as partes constituintes de uma planta com flor;

• Indicar as funções da raiz, do caule, da folha e da flor;

• Reconhecer a variedade na morfologia de raízes, caules, folhas


e flores;

• Identificar as partes constituintes de uma planta sem flor;

• Conhecer algumas caraterísticas das plantas relacionadas com


as adaptações ao meio em que vivem;

• Identificar mudanças de comportamento das plantas,


resultantes de alterações do meio;

• Conhecer algumas espécies de plantas que estão em vias de


extinção em Cabo Verde devido à ação do ser humano.
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Fig. 7 Morfologia de uma flor.

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Podemos ainda encontrar alguns tipos de plantas que perdem as folhas, quando a temperatura
é baixa (por exemplo no inverno), voltando as folhas a crescer quando a temperatura sobe (por
exemplo na primavera e no verão).

1.4 Plantas endémicas de exemplo, temos as espécies Sideroxylon


Cabo Verde mirmulano, vulgarmente conhecido como
Marmulano; o Dragoeiro (Dracaena draco)
As ilhas de Cabo Verde, sendo formações que (Fig.9), com maior concentração em São
surgiram da atividade vulcânica submarina, Nicolau e Brava; a Tamareira Cabo-verdiana
apresentam plantas que se foram adaptando (Phoenix dactylifera); a Língua de Vaca
ao relevo e aos microclimas existentes, (Echium stenosiphon); o Tortolho (Euphorbia
tornando-se diferentes dos seus tukeyana); o Lantisco (Periploca laevigata);
antepassados. a Losna (Artemisia gorgonum). Como
exemplo de espécie introduzida tem a
A Flora de Cabo Verde tem uma grande Purgueira (Jatropha curcas) e como espécie
percentagem de plantas endémicas. Como invasora, o Carrapato (Furcraea foetida).

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Dragoeiro é a única espécie vegetal Ameaças
sobrevivente da época das descobertas,
A flora cabo-verdiana é rica em espécies
sendo frequentes em São Nicolau, Brava e
endémicas, estando, neste momento, muitas
Santo Antão. Têm sido realizados programas
delas ameaçadas, devido a:
para proteger as espécies endémicas e para o
reflorestamento, com especial incidência na - fatores naturais como a erosão e
ilha do Maio, que tem atualmente o maior disseminação de espécies invasoras;
perímetro florestal do país.
- ações do homem: corte de árvores e
Importância arbustos para lenha; limpeza de terras para
a agricultura; uso descuidado de produtos
As espécies endémicas de Cabo Verde agroquímicos; eliminação insegura de
tiveram e têm grande importância resíduos humanos que poluem o solo;
socioeconómica e ecológica, podendo plantação de espécies exóticas invasoras;
destacar-se os seguintes aspetos: colheita desregrada de plantas nativas para
uso medicinal;
- proteção das zonas mais baixas contra a
erosão; - ações dos animais: pastagem excessiva
pelos animais, particularmente as cabras.
- alto valor ecológico (por exemplo, retenção
e infiltração de água, quebra-ventos); Espécie endémica – é uma espécie que ocorre somente
numa determinada área ou região geográfica.
- fonte de alimento para o gado;
Espécie introduzida – é uma espécie que se encontra
- fonte de lenha; fora da sua área de distribuição nativa e que foi
intencionalmente ou acidentalmente introduzida num
- fornecimento de plantas medicinais;
meio.

- ponto de atração turística; Espécie invasora – é uma espécie que após ser
introduzida provoca muitas alterações no ecossistema
- área para estudo científico.
pondo em risco a diversidade biológica.

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pecíolo e limbo. O limbo apresenta as
nervuras, que são os canais por onde circula
a seiva. As folhas apresentam uma grande
diversidade de forma, recorte e nervação;

• As flores têm uma grande diversidade no


que diz respeito à cor, forma, tamanho e às
partes constituintes. É nelas que se
encontram os órgãos reprodutores da
Fig. 9 Dragoeiro. planta;

• Os musgos e os fetos são plantas sem flor.


Resumo Os musgos são plantas de pequenas
dimensões, que vivem geralmente em lugares
• As plantas com flor são constituídas por húmidos e sombrios. São constituídos por
raiz, caule, folhas, flores e frutos. Cada uma rizoides, cauloides e filoides. Os fetos
dessas partes constituintes desempenha uma habitam normalmente em regiões húmidas e
função na planta; sombrias. São constituídos por raiz, caule e
folhas com o limbo bem desenvolvido. O
• A raiz fixa a planta ao substrato e absorve
caule é denominado de rizoma;
água e sais minerais. A maioria das raízes é
subterrânea e existe uma grande diversidade • Os fatores do meio tais como a luz, a
quanto ao tipo de ramificação e forma; humidade e a temperatura têm influência no
comportamento das plantas.
• O caule é o órgão que, para além de fazer a
ligação entre a raiz e as folhas, suporta os • As plantas sobrevivem em meios adversos,
ramos, as folhas e os frutos. Existem vários porque conseguem desenvolver sistemas de
tipos de caules: aéreos, subterrâneos e adaptação a esses meios, tais como: raízes
aquáticos; longas ou curtas; folhas largas, estreitas ou
inexistentes; caules, tenros ou lenhosos;
• As folhas completas apresentam bainha,
flores grandes e vistosas ou de tamanho
reduzido; a existência de espinhos, picos e
venenos.
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CAPÍTULO 1 Diversidade de Plantas

Fig. 2.

3. Com base na chave dicotómica da página 73, identifica o tipo de caule apresentado pelas
plantas indicadas no seguinte quadro.

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Representa esquematicamente uma folha.

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CAPÍTULO 2

Processos vitais nas


Plantas

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

• Conhecer a importância das plantas para o mundo vivo;

• Entender o processo de reprodução das plantas com flor e


sem flor;

• Saber como as plantas se alimentam;

• Saber como as plantas elaboram o seu alimento;

• Saber em que órgãos acumulam reservas.


Processos vitais nas
CAPÍTULO 2
Plantas

Fig. 1 Plantas e o meio ambiente.

Sem as plantas, os ambientes da Terra


teriam o aspeto do deserto mais hostil.

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Processos vitais nas
CAPÍTULO 2
Plantas

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Processos vitais nas
CAPÍTULO 2
Plantas

Fig. 2 Plantas sem flor. Da esquerda para a direita: 1. Musgo; 2. Feto.

2.4 Como se alimentam as plantas?

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Processos vitais nas
CAPÍTULO 2
Plantas

Fig. 4 Localização do estoma nas folhas da planta.

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CAPÍTULO 2
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Fig. 5 Estoma aberto e fechado.

Fig. 6 Fotossíntese.

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CAPÍTULO 2
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heterotróficos, como os animais, os
protozoários, os fungos e algumas bactérias.

conhecidos como autotróficos, como por


exemplo as plantas e as algas, mas existem
outros que não são capazes de produzir o seu
alimento, e estes são denominados de

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que,
numa eventual infeção vão tornar a
resposta do organismo mais eficaz.

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Fig. 3 Órgãos sexuais masculino e feminino.

Fig. 4 Óvulo cercado de espermatozoides.

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A partir da puberdade e até aproximadamente 50 anos, normalmente uma vez por mês ocorre
a ovulação, alternada entre o ovário direito e o ovário esquerdo da mulher. A ovulação consiste
na expulsão de um óvulo em formação, do ovário para a respetiva trompa de Falópio.

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Fig. 5 Gravidez precoce, um fator de risco
social e até de vida.

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5. Escreve, à frente de cada letra, o número correspondente.

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Analisa a

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