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ESTADO DO MARANHÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
INSTALADA EM 16 DE FEVEREIRO DE 1835
DIRETORIA LEGISLATIVA

LEI Nº 7.583 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2000

Dispõe sobre o Plano de Carreiras, Cargos e


Salários do Grupo Ocupacional Tributação,
Arrecadação e Fiscalização – TAF, e dá outras
providências.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os habitantes que a Assembléia Legislativa do Estado decretou e eu


sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

Das Disposições Preliminares

Art. 1º - O Plano de Carreiras, Cargos e Salários do Grupo Ocupacional Tributação,


Arrecadação e Fiscalização – TAF, obedecerá as diretrizes estabelecidas na presente Lei e os
seguintes conceitos básicos:

I- Cargo Público – é o conjunto de atribuições e responsabilidades cometido ou


cometível a um servidor público, mantidas as características de criação por Lei,
denominação própria, número certo, pagamento pelos cofres públicos e
provimento em caráter efetivo ou em comissão;

II - Classe – é o conjunto de cargos da mesma natureza funcional e semelhantes


quanto ao grau de complexidade e nível de responsabilidade;

III - Carreira – é o conjunto de classes da mesma natureza funcional e


hierarquizadas segundo o grau de responsabilidade e complexidade a elas
inerentes, para desenvolvimento do servidor nas classes dos cargos que a
integram;

IV - Referência – é o nível salarial integrante da faixa de salários fixados para a


classe e atribuído ao ocupante do cargo em decorrência do seu progresso
salarial;

V- Categoria Funcional – é o conjunto de carreiras agrupadas pela natureza das


atividades e pelo grau de conhecimento exigível para o seu desempenho;
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VI - Grupo Ocupacional – é o conjunto de categorias funcionais reunidas segundo a
correlação e afinidade existentes entre elas quanto a natureza do trabalho e/ou
grau de conhecimento.

CAPÍTULO II

Da Estrutura

Art. 2º - O Plano de Carreiras, Cargos e Salários fica assim organizado:

I- Estrutura e composição do Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e


Fiscalização – TAF, da Categoria Funcional, das Carreiras, dos Cargos, das
Referências e da Qualificação Exigida para o ingresso;

II - Linha de Transposição dos Cargos;

III - Linhas de Promoção;

IV - Hierarquização dos Cargos;

V- Requisitos para Promoção;

VI - Atribuições e Responsabilidades;

VII - Tabela de Vencimentos;

VIII - Quantificação dos Cargos.

Art. 3º - O Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, fica


organizado em Categorias Funcionais, Carreiras, Cargos, Classes, Referências e Qualificação
exigida para o Ingresso, na forma do Anexo I desta Lei.

Art. 4º - As Linhas de Transposição dos Cargos, as Linhas de Promoção, a


Hierarquização dos Cargos, os Requisitos para Promoção e as Atribuições e
Responsabilidades dos Cargos, dar-se-ão conforme disposto nos Anexos II, III, IV, V e VI,
partes integrantes desta Lei.

Art. 5º - As Tabelas de Vencimento e Quantificação dos Cargos ficam definidas nos


Anexos VII e VIII desta Lei.

Art. 6º - Segundo a correlação e afinidade, a natureza dos trabalhos e o nível de


conhecimentos aplicados, o Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização –
TAF compreenderá carreiras abrangendo atividades inerentes a cargos caracterizados por
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ações de coordenação das atividades de arrecadação, fiscalização, controle e
operacionalização do Sistema Fiscal – Tributário do Estado.

CAPÍTULO III

Da Organização e do Ingresso nas Carreiras

Art. 7º - As atuais carreiras do Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e


Fiscalização – TAF passam a denominar-se carreiras de Auditoria Fiscal e Tributação, e
Arrecadação e Fiscalização.

Art. 8º - Os cargos que compõem as carreiras de nível médio e de nível superior estão
quantificados pelo número de vagas existentes no Anexo VIII desta Lei.

Parágrafo Único As vagas dos cargos das carreiras do Grupo Ocupacional


Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, excedentes ao estabelecido no Anexo VIII,
ficam extintas, conforme o Anexo IX, desta Lei.

Art. 9º - As carteiras são organizadas em classes integradas por cargos de provimento


efetivo, dispostas de acordo com a natureza profissional e a complexidade de suas atribuições.

Parágrafo Único - Estão estabelecidos para cada classe os requisitos de formação e


promoção, bem como as atribuições e responsabilidades, conforme Anexos V e VI.

Art. 10 - As carreiras são interdisciplinares, compreendendo atividades que exigem


integração de diferentes formações.

Art. 11 - O ingresso nas carreiras do Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e


Fiscalização – TAF dar-se-á mediante prévia aprovação em Concurso Público, na classe e
referência iniciais de cada cargo.

Art. 12 - O concurso público será de provas e títulos, sempre de caráter eliminatório e


classificatório, a ser realizado em etapas.

§ 1º - A primeira etapa, necessariamente de caráter eliminatório, constituir-se-á de


provas escritas e classificatórias, no limite de vagas oferecidas.

§ 2º - A segunda etapa, de caráter eliminatório e classificatório, constará de programas


de capacitação profissional cujo tipo e duração serão indicados no edital do respectivo
concurso.

§ 3º - As provas e títulos terão o caráter classificatório, cuja apresentação e pontuação


serão definidas no edital do concurso.
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CAPÍTULO IV

Do Desenvolvimento do Servidor nas Carreiras

SEÇÃO ÚNICA

Da Ascensão Funcional

Art. 13 - A ascensão funcional do servidor do Grupo Ocupacional Tributação,


Arrecadação e Fiscalização – TAF nas carreiras far-se-á através de progressão e de promoção.

Art. 14 - Progressão é a passagem do servidor de uma referência para outra


imediatamente superior dentro da faixa vencimental da mesma classe, obedecido o critério de
antiguidade e o cumprimento do interstício de 730 (setecentos e trinta) dias para servidores
em exercício em Posto Fiscal e de 1095 (um mil e noventa e cinco) dias para os servidores em
exercício nas demais unidades da Gerência de Estado da Receita Estadual.

§ 1º - Quando o servidor for movimentado de Posto Fiscal para as demais unidades ou


vice-versa, durante o interstício, a contagem do tempo de serviço deverá ser feita de forma
proporcional.

§ 2º - Não será contado o tempo de serviço para efeito de progressão para os casos de
afastamento para Licença de Interesse Particular.

Art. 15 - Promoção e a elevação do servidor de uma classe para a referência inicial de


outra classe, imediatamente superior dentro da mesma carreira e dependerá, cumulativamente,
do preenchimento dos requisitos constantes no Anexo V desta Lei.

CAPÍTULO V

Do Vencimento e da Remuneração

Art. 16 - Para efeito desta Lei considera-se vencimento-base a retribuição pecuniária


devida ao servidor pela efetiva prestação de seus serviços no exercício de cargo das carreiras
do Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, fixada para a
respectiva referência vencimental.
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Art. 17 - Remuneração é o vencimento-base do cargo, acrescido de todas as vantagens
pecuniárias permanentes, estabelecidas em Lei.

Art. 18 - Os Vencimentos-Base das classes das carreiras serão escalonados em


referências designadas por numeração cardinal crescente conforme Anexo VII, desta Lei.

Art. 19 - Ficam incorporados ao Vencimento-Base dos servidores do Grupo


Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF a Gratificação de Produtividade
instituída pela Lei n° 3.539, de 14 de agosto de 1974, a Gratificação de Recuperação
Tributária (GRET) instituída pela Lei n° 4.864, de 10 de fevereiro de 1988 e o Adicional à
Gratificação de Produtividade instituído pela Lei Delegada n° 145, de 17 de abril de 1984,
com a conseqüente extinção dessas gratificações, a partir da data da publicação desta Lei.

CAPÍTULO VI

Do Enquadramento

Art. 20 - O enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos das carreiras do Grupo
Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, dar-se-á automaticamente da
seguinte forma:

I- os ocupantes do atual cargo Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ficam


enquadrados no cargo Auditor Fiscal da Receita Estadual;

II - os ocupantes dos atuais cargos Agente Fiscal e de Arrecadação e Auxiliar de


Fiscalização e Arrecadação ficam enquadrados no cargo Técnico da Receita
Estadual.

Art. 21 - O enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos do Grupo Ocupacional


Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF na nova estrutura remuneratória dessas
carreiras dar-se-á de acordo com o disposto no Anexo X.

Art. 22 - O Vencimento-Base de enquadramento determina a Classe e Referência de


enquadramento do servidor.

CAPÍTULO VII

Das Disposições Gerais


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Art. 23 - A contagem do tempo de interstício para efetivação da primeira progressão
do servidor, dentro do Plano de Carreiras, Cargos e Salários aprovado por esta Lei, será feita a
partir da última progressão havida no Plano anterior.

Art. 24 - O Chefe do Poder Executivo mediante decreto, disciplinará a avaliação dos


títulos e certificados comprobatórios exigidos no Anexo V para efeitos de promoção.

Parágrafo Único - Para efeito de promoção serão considerados apenas os eventos de


capacitação ocorridos a partir do ano de 1997, excetuando-se os cursos de graduação e pós-
graduação.

Art. 25 - Decorridos 90 (noventa) dias da implantação desta Lei, mediante portaria da


Gerência de Estado da Receita Estadual, será constituída comissão para realização do
primeiro processo de promoção, integrada por 5 (cinco) servidores da área de recursos
humanos da Gerência de Estado da Receita Estadual.

§1º - A comissão se encarregará da preparação de todo o processo, orientação aos


funcionários sobre a apresentação de documentos comprobatórios do cumprimento do
requisito e preparação de relatório final para homologação pelo Chefe do Poder Executivo.

§ 2º - O processo de promoção deverá ser amplamente divulgado com o


estabelecimento do prazo de 30 dias, contados da constituição da comissão, para
esclarecimento de dúvidas, acréscimo de informações ou apresentação de títulos, certificados
comprobatórios de atendimento de requisito.

§ 3º - Somente para efetivação do primeiro processo de promoção não serão exigidos o


requisito de tempo mínimo de experiência na classe e de horas no curso de formação em sua
área de atuação, estabelecidos no Anexo V.

§ 4º - Ficam excetuados deste primeiro processo de promoção os servidores do Grupo


TAF em estágio probatório, conforme parágrafo único do art. 26, da Lei n° 6.107/94

Art. 26 - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações
orçamentárias próprias.

Art. 27 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 28 - Revogam-se as Leis 4.864, de 10 de fevereiro de 1988, n° 5.203, de 10 de


outubro de 1991, n° 5.455, de 18 de maio de 1992, artigos 89 e 90 da Lei 6.107, de 27 de
julho de 1994 e demais disposições em contrário.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da


presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se
contém. A Excelentíssima Senhora Chefe do Gabinete da Governadora a faça publicar,
imprimir e correr.
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PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 29 DE
DEZEMBRO DE 2000, 179° DA INDEPENDENCIA E 112° DA REPÚBLICA.

ROSEANA SARNEY MURAD – Governadora do Estado; OLGA MARIA LENZA SIMÃO


– Chefe do Gabinete da Governadora; OSWALDO DOS SANTOS JACINTHO – Gerente da
Receita Estadual; JORGE FRANCISCO MURAD JÚNIOR – Gerente de Planejamento e
Desenvolvimento Econômico; RAIMUNDO SOARES CUTRIM – Gerente de Estado de
Justiça, Segurança Pública e Cidadania; LUCIANO FERNANDES MOREIRA – Gerente de
Estado de Administração e Modernização

ANEXO I

Estrutura e Composição, segundo as Categorias Funcionais, Carreiras,

Cargos, Classes, Referências e Qualificação.

GRUPO CATEGORIA CARREIRA CARGO CLASSE REFERÊNCIA QUALIFICAÇÃO


OCUPACIONAL FUNCIONAL EXIGIDA PARA
O INGRESSO
Tributação, Administração Auditoria Auditor I 15, 16, 17, 18, Formação de Nível
Arrecadação e Tributária Fiscal e Fiscal da II 19, 20, 21, 22, Superior
Fiscalização Tributação Receita 23, 24, 25
Estadual
Fiscalização e Arrecadação e Técnico da I 1, 2, 3, 4, 5, 6, Curso de Segundo
Controle da Fiscalização Receita II 7, 8, 9, 10, 11, Grau Completo
Receita Estadual III 12, 13, 14, 15,
16

ANEXO II

Linhas de Transposição dos Cargos.

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA


Grupo Ocupacional: Tributação, Arrecadação Grupo Ocupacional: Tributação, Arrecadação
e Fiscalização – TAF e Fiscalização – TAF
CARGO CARGO
Auditor Fiscal do Tesouro Estadual Auditor Fiscal da Receita Estadual
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Agente Fiscal do Tesouro Estadual
Técnico da Receita Estadual
Auxiliar de Fiscalização e Arrecadação

ANEXO III

Linhas de Promoção

PROVIMENTO PROMOÇÃO
CARGO CLASSE CLASSE
Auditor Fiscal da Receita Auditor Fiscal da Receita
Estadual I Estadual II
Técnico da Receita Estadual I Técnico da Receita Estadual II Técnico da Receita Estadual II

ANEXO IV

Hierarquização dos Cargos

CARGO CLASSE REFERÊNCIA


I 15, 16, 17, 18, 19, 20
Auditor Fiscal da Receita Estadual
II 21, 22, 23, 24, 25
I 1, 2, 3, 4, 5, 6
Técnico da Receita Estadual II 7, 8, 9, 10, 11
III 12, 13, 14, 15, 16

ANEXO V

Requisitos de Formação e Promoção


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AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL

Classe I Requisitos Obrigatorios - Curso Nível Superior

Classe II Requisitos Obrigatórios - Curso de Nível Superior

• Experiência na Classe I no mínimo 3 (três) anos.

• Não ter sofrido pena disciplinar nos últimos três (3) anos

• Certificação em cursos de formação em sua área de atuação, com somatório de no


mínimo 240 horas, com ocupante da Classe I.

• Conhecimento e operação dos aplicativos de informática em sua área de atuação.

• Conhecimento de normas, padrões e rotinas de áreas de atuação e noções de áreas


correlatas.

• Conhecimento de processos e estrutura da Gerência da Receita.

• Conhecimento de técnicas e de ferramentas de planejamento.

• Conhecimento dos principais parceiros externos da Gerência da Receita.

• Conhecimento de Técnicas ferramentas de coordenação de projetos.

• Conhecimento de técnicas/ferramentas de coordenação e de liderança de equipes.

• Conhecimento sobre política administrativa e tributaria.

• Conhecimento e aplicação de ferramentas de escritório em microcomputador.

• Conhecimentos de gestão pela qualidade.

• Conhecimentos de contabilidade geral.

• Conhecimentos de legislação tributário.

• Conhecimento do processo administrativo fiscal.

• Conhecimento de técnicas de fiscalização.


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TECNICO DA RECEITA ESTADUAL

Classe I Requisitos Obrigatórios – 2º grau completo

Classe II Requisitos Obrigatórios – 2º grau completo

• Experiência na Classe I de, no mínimo, 3 (três) anos.

• Não ter sofrido pena disciplinar nos últimos 3 (três) anos.

• Certificação em cursos de formação em sua área de atuação, com somatório de no


mínimo 240 horas, como ocupante da Classe I.

• Conhecimento da operação dos sistemas informatizados da sua área de atuação.


Conhecimento de técnicas de chefia e liderança.

• Conhecimento de técnica de trabalho em grupo.

• Treinamento básico em relacionamento interpessoal.

• Treinamento em microinformática.

• Conhecimento de técnica em mercadorias em trânsito.

• Conhecimento de técnicas de redação.

• Conhecimento dos normativos. Noções de técnicas de negociação.

• Noções de direito contabilidade e matemática financeira.

• Conhecimento sobre qualidade dos serviços.

• Noções de processo administrativo fiscal.

• Noções de legislação tributária.

Classe III Requisitos Obrigatórios – 2º grau completo

• Experiência na Classe II de, no mínimo, de 6 (seis) anos.

• Não ter sofrido pena disciplinar nos últimos 03 (três) anos.

• Certificação em cursos de formação em sua área de atuação, com somatório de no


mínimo 480 horas como ocupante da Classe II.
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• Formação em técnica de liderança e de coordenação de equipes.

• Conhecimento da estrutura e processos da área de atuação.

• Conhecimentos básicos dos normativos e tarefas da Gerência da Receita.

• Conhecimento da operação dos sistemas informatizados de sua área de atuação.

• Conhecimento de técnicas de análise de problemas e de situações.

• Noções de técnica de elaboração de projetos.

• Capacidade de redação para geração de relatórios informativos e processos.


Conhecimento de processo administrativo fiscal.

• Conhecimento de legislação tributária.

• Conhecimento de técnicas de fiscalização de legislação tributária.

• Conhecimento de técnicas de fiscalização de mercadorias em trânsito.

ANEXO VI

Atribuições e Responsabilidade

AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL

Classe I

• Acompanha o desenvolvimento tecnológico da sua área de atuação, de sua


especialidade e emite parecer sobre aplicabilidade de inovações em sua área de
atuação.

• Analisa informações técnicas, dados e documentos da Gerência de Estado da Receita


Estadual e do contribuinte.

• Aplica os procedimentos e técnicas operacionais no âmbito da Gerência de Estado da


Receita Estadual.
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• Assegura a qualidade técnica dos informativos da Gerência de Estado da Receita
Estadual.

• Constitui crédito tributário obedecidos os critérios de competência estabelecidos na


legislação pertinente.

• Contribui para a implementação de soluções de sua área de atuação.

• Coordena e supervisiona a execução de atividades em sua área de atuação.

• Coordena equipes de trabalho.

• Dá suporte operacional a processos da Gerência de Estado da Receita Estadual.

• Desenvolve atividades que tenham repercussão na Gerência de Estado da Receita


Estadual e no contribuinte.

• Efetua levantamento e analisa dados na Gerência de Estado da Receita Estadual e ou


do contribuinte mediante roteiro de trabalho previamente definido.

• Elabora normas e procedimentos da sua área de atuação.

• Executa atividades que exigem conhecimento técnico especifico da Gerência de


Estado da Receita Estadual e do contribuinte.

• Garante que os serviços da Gerência de Estado da Receita Estadual se desenvolvam


em conformidade com os padrões e normas estabelecidos.

• Gerência recursos internos e externos essenciais para o resultados da Gerência de


Estado da Receita Estadual.

• Identifica e diagnostica erros e/ou falhas e/ou ricos operacionais na Gerência de


Estado da Receita Estadual e no contribuinte e implementa medidas saneadoras.

• Interage com outras Secretarias e/ou órgãos governamentais e não governamentais.

• Internaliza práticas e/ou técnicas e/ou instrumentos de análise nas operações de sua
área de atuação.

• Oferece suporte operacional e/ou instrumental para elaboração de procedimentos de


análise nas operações de sua área de atuação.

• Oferece suporte operacional e/ou instrumental para elaboração de procedimentos e/ou


processos da sua área de atuação.
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• Participa da definição de estratégias operacionais na área que atua e responde por sua
execução.

• Participa da elaboração de planos táticos e ou operacionais da Gerência de Estado da


Receita Estadual e responde por sua execução.

• Participa de equipes de projeto de sua área de atuação.

• Participa de projetos multidisciplinares internos da Gerência de Estado da Receita


Estadual.

• Participa de trabalhos de pesquisa.

• Prepara relatórios, processos e pareceres de sua área de atuação.

• Responde pela gestão de fatores interdepartamentais que possam interferir nos


resultados de seu trabalho.

• Coordena projetos multidisciplinares das decisões estratégicas da Gerência de Estado


da Receita Estadual.

• Dá suporte instrumental a processos da Gerência de Estado da Receita Estadual.

• Difunde a jurisprudência administrativa-tributária no âmbito da Gerência de Estado da


Receita Estadual (público interno) bem como entre contribuintes (público externo –
por meio de orientação ao contribuinte).

• Efetua levantamento e/ou analise de dados na Gerência de Estado da Receita Estadual


e/ou contribuinte.

• Estabelece contatos internos e externos visando a negociação ou a coordenação de


processos e de projetos da Gerência de Estado da Receita Estadual.

• Estabelece procedimentos de análise.

• Executa atividade de acompanhamento e controle dos benefícios fiscais, fazendo


avaliação do custo beneficio.

• Garante que as atividade da Gerência de Estado da Receita Estadual se desenvolvam


em conformidade com os padrões e normas estabelecidos.

• Identifica problemas na Gerência de Estado da Receita Estadual e recomenda,.

• Implementa modificações, inovações nos processos de trabalho.

• Interage com outras secretarias e/ou órgãos governamentais e não governamentais.


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• Internaliza novos conceitos práticas técnicas e instrumento.

• Negocia em nível interdepartamental as condições operacionais necessárias ao


acompanhamento dos processo e das ações de sua responsabilidade.

• Participa da definição dos processos da Gerência de Estado da Receita Estadual.

• Participa da elaboração de planos estratégicos.

• Participa na definição de políticas institucionais.

• Prepara recomendações técnicas.

• Prepara relatórios e ou processos de pareceres relativos à questões da Gerência de


Estado da Receita Estadual.

• Promove intercâmbio com os fiscos de outros estados ou de outras instâncias


governamentais.

• Representa a Gerência de Estado da Receita Estadual junto a outras secretarias e


órgãos.

• Responde pela gestão de fatores internos e externos que possam interferir nos
resultados da Gerência de Estado da Receita Estadual.

• Seleciona alternativas e identifica e melhor solução para os problemas da sua área de


atuação com repercussão em outras unidades organizacionais.

• Supervisiona ações não rotineiras a nível da Gerência da Receita e do contribuinte.

• Supervisiona atividades que exigem conhecimentos técnicos específicos da Gerência


da Receita e do contribuinte.

TECNICO DA RECEITA ESTADUAL

Classe I

• Coleta dados, documentos e informações na Gerência da Receita e no contribuinte


com supervisão.

• Constitui o credito tributário obedecidos os critérios de competência estabelecidos na


legislação pertinente.

• Desempenha atividades com base em normas e instruções técnicas com supervisão.


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DIRETORIA LEGISLATIVA
• Desenvolve atividades com base em instruções elementares.

• Executa atividades que exigem conhecimento especifico de tecnologias implantadas


em sua área de atuação ou que se pretenda implantar.

• Executa tarefas repetitivas e de baixa complexidade.

• Fornece informações básicas sobre a sua área de atuação.

• Identifica erros e/ou falhas e/ou riscos operacionais de sua área de atuação e os
encaminha para supervisão.

• Participa da implantação de projetos na sua área de atuação.

Classe II

• Coleta dados, documentos e informações na sua área de atuação estabelecidos na


legislação pertinente.

• Desenvolve atividades com base em normas e instruções técnicas.

• Desenvolve atividades que exigem conhecimento especifico de sua área de atuação.

• Desenvolve atividades que tenham repercussão fora de sua área de atuação.

• Desenvolve atividades utilizando-se de recursos de informática disponíveis em sua


área de atuação.

• Desenvolve tarefas programadas de sua área de atuação.

• Desenvolve atividades utilizando-se de processador de textos e de planilha eletrônica.

• Elabora relatórios informativos de sua área de atuação.

• Garante que os serviços básicos de rotina se desenvolvem em conformidade como os


padrões e normas estabelecidados.

• Identifica problemas dentro de sua área de atuação e implementa soluções para


processos rotineiros.

• Oferece suporte para elaboração de parecer técnico na sua área de atuação.

• Participa da definição de processo operacionais da sua área de atuação.

• Participa da definição de processo operacionais da sua área de atuação.


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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
INSTALADA EM 16 DE FEVEREIRO DE 1835
DIRETORIA LEGISLATIVA
• Participa da elaboração de projetos de sua área de atuação.

• Propõe soluções para problemas que tenha impacto na sua área de atuação.

• Responde por processo de natureza operacional de sua área de atuação.

• Supervisiona execução de tarefas repetitivas de sua área de atuação.

• Monitora as ações desenvolvidas pelos agente arrecadadores.

• Coleta dados junto a contribuintes substitutos.

Classe III:

 Analisa dados, documentos e informações na Gerência da Receita e no Contribuinte.

 Colabora na elaboração de pareceres técnicos da Gerência da Receita.

 Constitui crédito tributário, obedecidos os critérios de competência estabelecidos na


legislação pertinente.

 Coordena atividades que exigem conhecimento especifico de tecnologia implantadas


na Secretaria, ou que se pretenda implantar.

 Coordena grupos de trabalho.

 Gerencia informações.

 Desenvolve atividades não programadas e não repetitivas.

 Utiliza os sistemas informatizados disponíveis na sua área de atuação.

 Elabora projetos de sua área de atuação.

 Executa atividades que exigem conhecimentos gerais da Gerência da Receita.

 Garante que a implantação de soluções que tenham impacto na sua área de atuação
seja feita de acordo com os padrões estabelecidos.

 Garante que os serviços de sua área de atuação que tem repercussão na Gerência da
Receita e nos contribuintes se desenvolvem em conformidade com os padrões e
normas estabelecidos.

 Identifica e diagnostica erros e/ou falhas e/ou riscos operacionais na Gerência da


Receita e os encaminha para a chefia imediata.
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
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DIRETORIA LEGISLATIVA
 Interage na associações de classe patronais e sindicatos para suporte técnico no
estabelecimento de planos operacionais ou para suporte na avaliação de riscos quando
designado pela autoridade competente.

 Participa da definição de estratégias operacionais na área que atua e responde por sua
execução.

 Participa na elaboração de projetos envolvendo outras áreas da Gerência da Receita.

 Prepara relatórios e/ou processos e/ou informações especificas de sua área de atuação.

 Propõe para problemas que tenham impacto na sua área e repercussão em outras área
da Gerência da Receita e nos contribuintes.

 Racionaliza o desenvolvimento de tarefas e propões soluções para problemas


complexos.

 Recomenda/Implementa modificações, inovações e soluções para processos de


trabalho.

 Representa a Gerência da Receita junto as associações patronais e sindicais em


eventos sociais quando designado pela autoridade competente.

 Responde pela gestão de fatores internos e externos à sua área de atuação que possam
interferir nos resultados dos trabalhos.

 Responde por processos e ações de natureza operacional que têm repercussão na


Gerência da Receita e nos contribuintes.

 Supervisiona e elaboração de planos operacionais de sua área de atuação e responde


por sua execução.

 Supervisiona execução de tarefas de rotina que envolvem outras áreas da Gerência da


Receita.

ANEXO VII

Tabelas de Vencimento-Base

TÉCNICO DA RECEITA ESTADUAL


REFERÊNCIA VALOR
ESTADO DO MARANHÃO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
INSTALADA EM 16 DE FEVEREIRO DE 1835
DIRETORIA LEGISLATIVA
1 844,62
2 896,86
3 931,20
4 977,76
5 1.026,65
6 1.077,98
7 1.121,88
8 1.188,48
9 1.247,90
10 1.310,30
11 1.135,.81
12 1.444,60
13 1.516,83
14 1.592,67
15 1.672,31
16 1.755,92

AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL


REFERÊNCIA VALOR
15 1.829,05
16 1.896,79
17 1.967,55
18 2.040,98
19 2.117,31
20 2.193,77
21 2.279,58
22 2.365,51
23 2.455,01
24 2.547,75
25 2.644,62
ESTADO DO MARANHÃO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
INSTALADA EM 16 DE FEVEREIRO DE 1835
DIRETORIA LEGISLATIVA

ANEXO VIII

Quantificação dos Cargos

CARGO QUANTIDADE DE VAGAS


Auditor Fiscal da Receita Estadual 300
Técnico da Receita Estadual 850
TOTAL 1150

ANEXO IX

Extinção de Vagas

CARGO QUANTIDADE DE VAGAS EXTINTAS


Auditor Fiscal do Tesouro Estadual 93
Agente Fiscal e de Arrecadação e Auxiliar de 378
Fiscalização e Arrecadação
TOTAL 471

ANEXO X

Enquadramento Remuneratório Automático

Segundo as Referências

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA


CARGO Classe Ref. CARGO Classe Ref.
I 15 I 15
I 16 I 16
Auditor Fiscal da Receita
Auditor Fiscal do Tesouro Estadual I 17 I 17
Estadual
I 18 I 18
II 19 II 19
ESTADO DO MARANHÃO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
INSTALADA EM 16 DE FEVEREIRO DE 1835
DIRETORIA LEGISLATIVA
II 20 II 20
II 21 II 21
II 22 II 22
III 23 II 23
III 24 II 24
III 25 II 25
Auxiliar de Fiscalização  1a9
Técnico da Receita Estadual III 16
Agente Fiscal e de Arrecadação  10 a 16

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