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O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de

saúde pública do mundo, no qual abrange desde atendimentos simples á procedimentos


complexos. Anteriormente a 1988, o sistema era disponibilizado apenas para uma
pequena porcentagem de cidadãos; sendo aproximadamente 30 milhões de pessoas,
pelo fato de que, na época, o sistema público de saúde prestava assistência apenas
para trabalhadores vinculados à Previdência Social. Após a criação da Constituição
Federal em 1988, é afirmado no artigo de número 196 que a saúde é direito de todos e
dever do Estado; e dessa forma, desde então o SUS vem proporcionado acesso integral,
universal e gratuito para toda a população do brasil; sem restrições e presença de
discriminações.
O Sistema Único de Saúde possui três princípios que são pilares para que ocorra
atendimento de qualidade e humanizado para toda e qualquer pessoa, sem distinção ou
preconceito de raça, gênero, cor e renda. Pode-se citar inicialmente a Universalidade,
principio este que, como foi dito acima, baseia-se na garantia de que todo e qualquer
cidadão brasileiro tenha acesso à saúde; tendo direito e acesso a todos os serviços
públicos de saúde, independente do seu sexo, raça, ocupação, orientação sexual, renda
ou outras características pessoais e sociais. A saúde é um direito e é dever dos
governos municipais, estaduais e federais, reforçando assim o Artigo 196 da
Constituição Federal (1988) que diz: “A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantindo mediante politicas sociais e econômicas que visem a redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação.
O princípio da Equidade tem foco principal na diminuição das desigualdades, (porém
não significa que o mesmo seja sinônimo de igualdade, pois, cada pessoa possui
necessidade de procedimentos e atenções diferentes); dessa forma, a equidade garante
que as pessoas, em igualdade de condições, tenham acesso e serviços dos níveis
diferentes de complexidade desse sistema. Tal conceito se assimila com justiça, pelo
fato de tratar desigualmente os desiguais, tendo foco na necessidade de cada pessoa,
para que cada um consiga se igualar ao outro.
O princípio da Integralidade tem como objetivo atender ao usuário em todas as
demandas, desde ações preventivas até as curativas. A integralidade busca oferecer ao
paciente tudo que ele precisa dentro de todas as ações de atenção: primária, secundária
e terciária. A integralidade abrange também a subjetividade humana em cada cuidado,
na qual para isso, é necessário compreender desejos e necessidades do usuário – tanto
em sua individualidade quanto na coletividade – os quais são ilimitados. A integralidade
pode envolver desde campanhas com orientações sobre cuidados com a saúde até
cirurgias complexas. A integralidade abraça o cidadão como um todo no seu
atendimento, sendo necessário adequar às condutas em alguns alicerces; como:
acolhimento, cuidado, humanização, práticas dos profissionais, organização dos
serviços e respostas aos problemas de saúde.
Dessa forma, o SUS tem como objetivo abraçar o cidadão e promover a saúde do
mesmo, independentemente de sua raça, gênero, cor, opção sexual e renda; levando e
possibilitando a todos saúde de qualidade.

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