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O sistema público de saúde no Brasil antes de 1988 atendia a quem contribuía para a Previdência
Social. A saúde era centralizada e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários. A
população que poderia usar recebia apenas o serviço de assistência médico-hospitalar. Antes da
implementação do SUS, saúde era vista como ausência de doenças. Na época, cerca de 30 milhões
de pessoas tinham acesso aos serviços hospitalares. As pessoas que não tinham dinheiro dependiam
da caridade e da filantropia.
Durante esses 30 anos, a evolução do sistema público de saúde foi importante para todos, sem
discriminação. Atualmente, o sistema é descentralizado, municipalizado e participativo,
compartilhado entre União, Estados, DF e Municípios. Hoje, saúde é vista como qualidade de vida.
O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar. Também desenvolve, nas cidades, no interior,
nas fronteiras, portos e aeroportos, outras ações importantes. Realiza vigilância permanente nas
condições sanitárias, no saneamento, nos ambientes, na segurança do trabalho, na higiene dos
estabelecimentos e serviços. Regula o registro de medicamentos, insumos e equipamentos, controla
a qualidade dos alimentos e sua manipulação. Normaliza serviços e define padrões para garantir
maior proteção à saúde.
Os desafios de um sistema de saúde são constantes e novas demandas sempre surgem, seja em um
enfrentamento de uma nova doença, como por exemplo, a Covid-19, ou até mesmo na incorporação
de novos medicamentos e de tecnologias de ponta. O grande desafio, sobretudo, é a oferta de
serviços. A demanda é sempre crescente, as mudanças tecnológicas são frequentes e o SUS é
construído diariamente.
"O SUS é um importante instrumento de democratização da saúde no país. É uma conquista para a
saúde brasileira, universalizando o acesso a todos. Trouxe melhorias na assistência, prevenção e
promoção da saúde. Os desafios de um sistema público de saúde robusto como o nosso e em um
país de dimensões continentais como o Brasil são muitos, mas seguimos caminhando em busca de
melhorias na assistência médica de qualidade, integral e gratuita da nossa população", reforçou
Queiroga.
Ainda na avaliação do ministro da Saúde, o SUS é de todas e todos e não é apenas um sistema de
saúde. É muito mais que isso. "Defendê-lo é defender nosso passado, presente e, principalmente,
nosso futuro como sociedade livre, justa, solidária e generosa", disse.
Fonte: https://www.unasus.gov.br/noticia/maior-sistema-publico-de-saude-do-mundo-sus-completa-31-
anos#:~:text=Neste%20domingo%20(19)%2C%20o,outras%20emerg%C3%AAncias%20em%20sa%C3%BAde%20p
%C3%BAblica.
Análise e compreensão de leitura
1) Quem era atendido pelo sistema público de saúde antes da proclamação da Constituição Federal
do Brasil? _______________________________________________________________________
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2) Como é atualmente o sistema do SUS? ______________________________________________
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3) Que tipos ou locais em que o SUS faz vigilância?______________________________________
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4) Aponte um desafio que o SUS enfrenta. _____________________________________________
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ESCOLA ESTADUAL____________________________________________________________
Professor(a):_____________________________________________________________________
Estudante:______________________________________________________________________
O SUS é composto por nove princípios, sendo três princípios doutrinários (determinam a filosofia
do SUS, ou seja, como o SUS deve funcionar) e seis princípios organizativos (a forma como o
SUS deve ser colocado em prática; como deve ser organizado para obedecer aos princípios
doutrinários).
❖ Princípios Doutrinários:
DESCENTRALIZAÇÃO:
Regionalização e hierarquização: Os
serviços devem ser organizados em níveis
de complexidade tecnológica crescente,
dispostos em uma área geográfica
delimitada e com a definição da população
a ser atendida.
ATIVIDADES
1) A respeito dos princípios e diretrizes do SUS, escreva uma palavra que seja sinônimo ou uma
frase curta resumindo os três princípios doutrinários ou ideológicos.
A)
B)
C)
I) Resolubilidade
II) Descentralização
III) Participação dos cidadãos
IV) Complementariedade do setor privado
V) Regionalização e hierarquização
C) É uma das maneiras de se efetivar a democracia, por meio da inclusão de novos sujeitos sociais
nos processos de gestão do SUS como participantes ativos nos debates, formulações e fiscalização
das políticas desenvolvidas pela Saúde Pública brasileira, conferindo-lhe legitimidade e
transparência. Com previsão constitucional e legal, a participação popular confere, à gestão do SUS,
realismo, transparência, comprometimento coletivo e efetividade de resultados.
I) Resolubilidade
II) Descentralização
III) Participação dos cidadãos
IV) Complementariedade do setor privado
V) Regionalização e hierarquização
I) Resolubilidade
II) Descentralização
III) Participação dos cidadãos
IV) Complementariedade do setor privado
V) Regionalização e hierarquização
E) Um dos princípios que orientam a organização do SUS definidos pela Constituição Federal
Brasileira e pela Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990). Constitui eixo
estruturante do Pacto de Gestão do SUS, definido pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de
26 de janeiro de 2006, e aprovado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), em 9 de fevereiro de
2006, o que evidencia a importância da articulação entre os gestores estaduais e municipais na
implementação de políticas, ações e serviços de saúde qualificados e descentralizados, que
possibilitem acesso, integralidade e resolutividade na atenção à saúde da população.
I) Resolubilidade
II) Descentralização
III) Participação dos cidadãos
IV) Complementariedade do setor privado
V) Regionalização e hierarquização
Material complementar
Referências
1º Bimestre/2022: 1º ano Ensino Redes de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde - SUS
Médio
Componente curricular: Práticas Comunicativas e Criativas
Unidade Temática: Saúde integral
Objetivos de conhecimento: Redes de Atenção à Saúde (RAS): primária, secundária e terciária
Eixo Estruturante/ Habilidades dos (EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e
Itinerários Formativos Associadas ambientais diversas, identificando e incorporando valores
às Competências Gerais da BNCC: importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de
decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
Professor(a):
Estudante:
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) é como se organiza todo o rolê que vai te ajudar quando
você adoece – ou até mesmo antes disso. Nelas diferentes graus de complexidade dos serviços
são articulados para garantir a integralidade e continuidade do cuidado em um ciclo completo
de atendimentos – desde a consulta, até o acesso aos medicamentos ou terapias.
Desde seu início, as RAS surgem como respostas às demandas de saúde da população. Dessa
forma, são diretamente
impactadas pelas mudanças
estruturais e conjunturais
sofridas pelo país, como o
envelhecimento populacional,
transição epidemiológica,
mudanças de gestão, avanços
tecnológicos e verba destinada
à saúde.
No Brasil não seria
diferente, mas aqui as
necessidades vêm triplicadas.
Explico: somos uma espécie de
país em transição, aí temos
demandas de saúde típicas de
países em desenvolvimento.
Assim, nossa carga de doenças
é composta por problemas
relativos à 1) Infecções, saúde
reprodutiva e desnutrição; 2)
Doenças crônicas e fatores de risco a elas associados, como tabagismo, obesidade, hipertensão; e 3)
Crescimento da violência e mortes por causas externas, como acidentes de trânsito e assassinatos. O
desafio está em conseguir conciliar as constantes mudanças no cenário do país com a capacidade
resolutiva da rede.
Desde 2010, o Ministério da Saúde estabeleceu algumas diretrizes para implantação e
funcionamento das RAS no SUS, através da portaria 4.279/10. Dessa forma, as redes devem possuir
alguns componentes estruturais básicos: Centro de comunicação, a atenção primária; pontos de
atenção secundária e terciária; sistemas de apoio, sejam eles diagnósticos ou terapêuticos, de
assistência farmacêutica, teleassistência e informação em saúde; sistemas logísticos, registro
eletrônico, prontuários, sistemas de acesso regulado à atenção e sistemas de transporte em saúde; e
por fim, o sistema de governança da rede, formado pelas Comissões Intergestoras.
No modelo atual das nossas terras tupiniquins, temos a rede essencial e as complementares.
Na parte essencial é onde estão os 3 porquinhos da atenção – primária, secundária e terciária –, já as
complementares, são redes temáticas, sancionadas através de portarias do Ministério da Saúde
visando a atender demandas específicas da população.
Segue o clubinho das complementares:
ATIVIDADES
Atenção Secundária
Nesse nível de atenção é provável que a doença já tenha sido identificada. Aqui, atuam profissionais
mais específicos, são os chamados especialistas focais, a exemplo de neurologistas e cardiologistas.
Por ser uma área com maior nível de especificidade, há, também, maior demanda tecnológica.
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) representam um bom exemplo de atuação da atenção
secundária. Serviços de urgência e emergência e ambulatórios também são comumente utilizados
nesse nível de atenção. Dessa forma, pode-se classificar a complexidade do atendimento na atenção
secundária como intermediária.
É importante observar que, caso haja um déficit de atendimento na atenção primária e o paciente
seja, precocemente, encaminhado para um médico especialista (atenção secundária), isso poderá
resultar no requerimento de exames desnecessários, gerando transtornos financeiros públicos ou
particulares e, até mesmo, falhas de diagnóstico, de forma a dificultar o tratamento da doença.
Atenção Terciária
O último nível de atenção à saúde possui, entre todos, o maior grau de especificidade e
complexidade. Esse setor é composto por hospitais de grande porte e possui elevada demanda
tecnológica. Não é incomum, por exemplo, o uso de ferramentas tecnológicas, como prontuários
eletrônicos e sistemas de agendamento. Diante disso, esse nível torna-se responsável por
procedimentos mais invasivos, como as cirurgias, os transplantes e as diálises. Nesta etapa, o
paciente, provavelmente, já passou pelos níveis primário e secundário, fato que pode indicar
condições patológicas mais graves.
Material complementar
Para saber mais: Vídeo do Youtube: Redes de Atenção
à Saúde (RAS) - FOP UNICAMP
https://www.youtube.com/watch?v=0N_9KKu15oM
Com base nesta leitura, preencha o “Esquema ilustrativo da tipificação” a seguir:
Atendimento Atenção
Primária
Atendimento
Atenção
Secundária
Atenção
Terciária
Atendimento
Referências
Os três níveis de atenção à saúde: Disponível em: <https://www.sanarmed.com/os-tres-niveis-de-atencao-a-
saude-colunistas>. Acesso em: 18/02/2022.
Saúde em rede. Você conhece o SUS?. Disponível em: <https://www.deviante.com.br/noticias/saude-em-
rede-voce-conhece-o-sus-parte-2/>. Acesso em: 18/02/2022.
ESCOLA ESTADUAL:
Professor(a):
Estudante:
ATIVIDADE 01
Ao ler o texto, levante hipóteses e preencha com “a participação popular (04 ocorrências) / de participação
popular (02 ocorrências)” ou “o controle social (05 ocorrências) / do controle social (03 ocorrências) / ao
controle social (02 ocorrências)” os espaços vagos.
Referência:
PARTICIPAÇÃO POPULAR E O CONTROLE SOCIAL COMO DIRETRIZ DO SUS: UMA REVISÃO
NARRATIVA. Disponível em: <https://cebes.org.br/participacao-popular-e-o-controle-social-como-diretriz-
do-sus-uma-revisao-narrativa/8038/>. Acesso em: 28/02/2022.
ESCOLA ESTADUAL:
Professor(a):
Estudante:
Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – eSF)
composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e
Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de
enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de
Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde
Bucal.
Mais informações sobre as atribuições das equipes de Saúde da Família, assim como de cada profissional, você
encontra nos itens 4.3 e 4.4 da Política Nacional de Atenção Básica.
É prevista, ainda, a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas Unidades Básicas de Saúde
como uma possibilidade para a reorganização inicial da atenção básica com vistas à implantação gradual da ESF ou
como uma forma de agregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da atenção básica.
Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média
recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número
de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior
o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.
Mais detalhes sobre a ESF estão disponíveis na página 54 da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
As equipes de Saúde da Família Ribeirinhas e as Unidades Básicas de Saúde Fluviais estão direcionadas para o
atendimento da população ribeirinha da Amazônia Legal e Pantanal Sul-Mato-Grossense, respectivamente.
Considerando as especificidades locais, os municípios podem optar entre dois arranjos organizacionais para
equipes de Saúde da Família, além dos existentes para o restante do País:
I. Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas (eSFR): desempenham a maior parte de suas funções em Unidades
Básicas de Saúde (UBS) construídas/localizadas nas comunidades pertencentes a regiões à beira de rios e lagos
cujo acesso se dá por meio fluvial; e
II. Equipes de Saúde da Família Fluviais (eSFF): desempenham suas funções em Unidades Básicas de Saúde
Fluviais (UBSF). A implantação das equipes de Saúde da Família Ribeirinhas e Fluviais segue os mesmos critérios
das equipes e dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Obtenha mais informações na página 101 da Política
Nacional de Atenção Básica.
02) Procure o centro de saúde de sua comunidade e verifique a quantidade e o nome completo de cada
um dos membros da equipe de Saúde da Família. ( TOTAL: 2,0 pontos)
(I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (0,5 pnto)
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Referência:
Estratégia Saúde da Família (ESF). Disponível em: <https://aps.saude.gov.br/ape/esf/>. Acesso em:
14/03/2022.
Atividade: 1
Atenção professores(as): os estudantes podem dar outras possíveis respostas adequadas à
pergunta. Este gabarito não esgota as possibilidades de respostas corretas!
A) Universalidade:
Frase possível: É a garantia de atendimento para todas as pessoas.
Sinônimos possíveis: de todos; para todos; universal;
B) Equidade
Frase possível: Todas as pessoas têm direito ao serviço, inclusive aquelas com necessidades
especiais.
Sinônimos possíveis: com justiça; com isenção; sem distinção;
C) Integralidade:
Frase possível: Prestar assistência integral.
Sinônimos possíveis: por completo; totalmente; completo
Atividade: 2 - gabarito
A – I) Resolubilidade
B – II) Descentralização
C) – III) Participação dos cidadãos
D) – IV) Complementariedade do setor privado
E) – V) Regionalização e hierarquização
Gabarito da Aula 03 – PCC - Redes de Atenção à Saude (RAS)
Atividade: 1
(4) - Viver sem limites
(5) - Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas
(2) - Rede de Urgência e Emergência (RUE)
(1) - Rede Cegonha
(3) - Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
Atividade: 2
Atenção professores(as): as possibilidades de respostas não se esgotam. Aqui estão presentes
algumas possíveis respostas. Os alunos podem encontrar outras respostas de acordo com a leitura
dos textos motivadores.
Atenção primária
• Atendimento nas UBS
• Atuação da Medicina da Família
• Foco na prevenção de doenças
• Quadros de baixa complexidade
Atenção secundária
• Atendimento nas UPAs
• Atuação de médicos especializados
• Geralmente a doença já foi identificada
• Complexidade intermediária
Atenção terciária
• Atendimento em hospitais de grande porte
• Cirurgias, transplantes e diálises estão inseridas neste tipo de atendimentos
• Alta complexidade
Gabarito da Aula 04 - A participação Popular e o Controle Social
ATIVIDADE 01
Ao ler o texto, levante hipóteses e preencha com “participação popular” ou “controle social” os espaços vagos.
1 - O objetivo deste texto é realizar uma análise deste modelo de participação popular e
controle social no SUS
2 - É insuficiente o controle social estar apenas na lei
3 - municípios além de disciplinar o controle social no SUS em conformidade
4 - A participação popular e o controle social em saúde, dentre os princípios do Sistema Único de
Saúde (SUS
5 - No Brasil, o controle social se refere à participação da comunidade no processo
6 - processo no qual a participação popular deve ser garantida e incentivada (BRASIL, 2006).
7 - esta não somente reitera o exercício do controle social sob as práticas de saúde
8 - definindo que a participação popular estará incluída em todas as esferas de gestão do SUS
9 - uma análise do modelo vigente de participação popular e controle social no SUS
10 - com propostas discutidas em ampliar a participação popular nas decisões e descentralizar a
gestão
11 - para a compreensão do controle social, o que pode provocar reações contraditórias.
12 - É oportuno destacar que a ênfase ao controle social que aqui será dada refere-se às ações que os
cidadãos exercem para monitorar
13 - coloca em evidência a possibilidade de inversão do controle social.
14 - A discussão com ênfase dada ao controle social na nova Constituição se expressa
15 - muitas expressões são utilizadas corriqueiramente para caracterizar a participação popular na
gestão pública de saúde
16 - Sendo o controle social uma importante ferramenta de democratização das organizações,
Atividade 02
ESCOLA ESTADUAL _________________________________________________________
COMPONENTE CURRICULAR: Práticas Comunicativas e Criativas
PROFESSOR: _________________________________________________
AVALIAÇÃO EM DUPLA: 01
TURMA: ____________________________________________ BIMESTRE: 1º/2022
DATA: _____/______/_______
ESTUDANTE: VALOR: 10,00 pontos / SUA NOTA:__________
01______________________________________________________________________________________
02______________________________________________________________________________________
Cada questão vale um (1,0) ponto
01 - Na aula 01, estudamos sobre a Evolução histórica das Políticas Públicas de Saúde no Brasil. Todas
as alternativas estão corretos, EXCETO:
A) O sistema público de saúde no Brasil antes de 1988 atendia a quem contribuía para a Previdência Social.
A saúde era centralizada e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários. A população que
poderia usar recebia apenas o serviço de assistência médico-hospitalar.
B) O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar. Também desenvolve, nas cidades, no interior, nas
fronteiras, portos e aeroportos, outras ações importantes.
C) Os desafios de um sistema de saúde são constantes e novas demandas sempre surgem, seja em um
enfrentamento de uma nova doença, como por exemplo, a Covid-19, ou até mesmo na incorporação de novos
medicamentos e de tecnologias de ponta.
D) Atualmente, o sistema é descentralizado, municipalizado e participativo, compartilhado entre União,
Estados, DF e Municípios. Hoje, saúde é vista como qualidade de vida.
E) O SUS não é nunca será um importante instrumento de democratização da saúde no país. Não é uma
conquista para a saúde brasileira, universalizando o acesso a todos. Tampouco trouxe melhorias na
assistência, prevenção e promoção da saúde.
02 - O trecho seguinte é parte de algumas Políticas Públicas de Saúde no Brasil. Leia-o com atenção:
“A respeito da Estratégia Saúde da Família “As equipes de estratégia da saúde da família mapeiam os
principais problemas que impactam na saúde da comunidade em que atuam e criam projetos a partir disso.
Dessa forma, o programa contribuiu para a redução no número de internações.” Identifique um problema de
saúde que há em sua comunidade que deveria ser mapeado pela Equipe de Estratégia Saúde da
Família? ________________________________________________________________________________
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03 - Na aula 02, estudamos sobre os Princípios e Diretrizes do SUS. Todas as alternativas estão corretos,
EXCETO:
A) O SUS é composto por nove princípios, sendo três princípios doutrinários (determinam a filosofia do SUS,
ou seja, como o SUS deve funcionar) e seis princípios organizativos (a forma como o SUS deve ser colocado
em prática; como deve ser organizado para obedecer aos princípios doutrinários).
B) Não fazem parte dos Princípios Organizativos: resolubilidade, descentralização, participação dos
cidadãos, complementariedade do setor privado nem regionalização e hierarquização
C) O objetivo da equidade é diminuir desigualdades. Mas isso não significa que a equidade seja sinônima
de igualdade. Apesar de todos terem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e por isso têm
necessidades diferentes.
D) As ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde não podem ser fracionadas, sendo assim, os
serviços de saúde devem reconhecer na prática que: se cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma
comunidade, as ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde também não podem ser
compartimentalizadas,
E) Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde,
assim como aqueles contratados pelo poder público de saúde, independente de sexo, raça, renda, ocupação ou
outras características sociais ou pessoais.
04 – Dentre os seis princípios organizativos do SUS, escolha apenas um e escreva um parágrafo sobre
sua importância._________________________________________________________________________
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05 - Na aula 03, estudamos sobre As Redes de Atenção à Saúde (RAS): primária, secundária e terciária.
Todas as alternativas estão corretos, EXCETO:
A) Desde 2010, o Ministério da Saúde estabeleceu algumas diretrizes para implantação e funcionamento das
RAS no SUS, através da portaria 4.279/10. Dessa forma, as redes devem possuir alguns componentes
estruturais básicos: Centro de comunicação, a atenção primária; pontos de atenção secundária e terciária;
sistemas de apoio.
B) A atenção primária caracteriza-se, muitas vezes, por atuar como a porta de entrada do paciente para o
serviço de saúde. Nesse sentido, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a Medicina de Família e Comunidade
(MFC) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) emergem como parte do corpo formador da atenção
primária.
C) Não são exemplos de RAS: Rede Cegonha, Rede de Urgência e Emergência (RUE), Rede de Atenção
Psicossocial (RAPS), Viver sem limites, Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas
D) Na Atenção Terciária, O último nível de atenção à saúde possui, entre todos, o maior grau de
especificidade e complexidade. Esse setor é composto por hospitais de grande porte e possui elevada
demanda tecnológica.
E) Na Atenção Secundária, Nesse nível de atenção é provável que a doença já tenha sido identificada. Aqui,
atuam profissionais mais específicos, são os chamados especialistas focais, a exemplo de neurologistas e
cardiologistas. Por ser uma área com maior nível de especificidade, há, também, maior demanda tecnológica.
06 – Dessas cinco redes do RAS, qual você acredita que seja útil para a sua comunidade e explique o motivo.
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07 - Na aula 04, estudamos sobre a A participação Popular e o Controle Social. Todas as alternativas
estão corretos, EXCETO:
A) Não há participação popular na gestão da saúde porque não está prevista pela Constituição Federal de
2022, em seu artigo 198, que trata das diretrizes do SUS: descentralização, integralidade e a participação da
comunidade.
B) A participação popular e o controle social em saúde, dentre os princípios do Sistema Único de Saúde
(SUS), destacam-se como de grande relevância social e política, pois se constituem na garantia de que a
população participará do processo de formulação e controle das políticas públicas de saúde.
C) Sendo o SUS a primeira política pública no Brasil a adotar constitucionalmente a participação popular
como um de seus princípios, esta não somente reitera o exercício do controle social sob as práticas de saúde.
D) A dimensão histórica adquire relevância essencial para a compreensão do controle social, o que pode
provocar reações contraditórias. De fato, o controle social foi historicamente exercido pelo Estado sobre a
sociedade durante muitos anos, na época da ditadura militar.
E) Os movimentos sociais ocorridos durante a década de 80 na busca por um Estado democrático aos serviços
de saúde impulsionaram a modificação do modelo vigente de controle social da época que culminou com a
criação do SUS a partir da Constituição Federativa de 1988.
10 – Leia a imagem abaixo e escreva quais dos itens mencionados funcionam em sua comunidade e
quais que não funcionam e que você gostaria que funcionassem.
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Referência
COELHO, Juliana Sousa. Construindo a Participação Social no SUS: um constante repensar em busca de equidade e transformação.
Disponível em:< https://www.scielo.br/j/sausoc/a/4Wt8xWdgTMWXNkyqBmkpR7G/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 19 de
mar. de 2022.
Quais são as atividades da Estratégia de Saúde da Família ESF? Disponível em:< https://www.informasus.ufscar.br/afinal-o-que-e-
a-estrategia-de-saude-da-familia-e-qual-o-seu-papel-no-enfrentamento-a-pandemia/>. Acesso em: 19 de mar. De 2022.
GABARITO: 1 – E, 3 – B 5 – C 7 – A 9 - D
GABARITO da 1ª avaliação PCC – 1º Bimestre/2022
1–E
3–B
5–C
7–A
9–D