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Apostila Criacionismo Básico

Porque ensinamos a Especialidade Criacionismo?


“A questão sobre as origens do homem remete a um amplo debate, no
qual filosofia, religião e ciência entram em cena para construir diferentes
concepções sobre a existência da vida humana e, implicitamente, por que
somos o único espécime dotado de características que nos diferenciam do
restante dos animais.
Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca
resposta para essa questão. Nesse âmbito, a teoria criacionista é a que tem
maior aceitação. Ao mesmo tempo, ao contrário do que muitos pensam,
as diferentes religiões do mundo elaboraram uma versão própria da teoria
criacionista."
O Clube de Desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo, se preocupa
em ensina e estuda o criacionismo como uma das especialidades
curriculares, Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o
relato autêntico da Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os
Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo
dia dessa primeira semana. (Gênesis 1; 2; Êxodo 20:8-11).

Modelo Cientifico e Teoria científica


O modelo científico é uma representação abstrata de fenômenos e processos para explicá-los. Através da
introdução de dados no modelo, você pode estudar o resultado final. Para criar um modelo, é necessário
levantar certas hipóteses, para que a representação do resultado que desejamos obter seja a mais precisa
possível, além de simples, para que seja facilmente manipulada.
Teoria científica é um tipo específico de teoria utilizada
no método científico. O termo teoria pode significar algo
diferente, dependendo a quem você pergunta. “A
maneira como os cientistas usam a palavra teoria é um
pouco diferente da que é comumente usada pelo
público leigo”, disse Jaime Tanner, professora de
biologia na universidade Marlboro College. “A maioria
das pessoas usa a palavra teoria para significar uma ideia
ou intuição que alguém tem, mas na ciência a
palavra teoria refere-se à maneira como interpretamos
os fatos”.
Toda teoria científica começa como hipótese. Uma hipótese científica é uma solução sugerida para uma
ocorrência inexplicável que não se encaixa numa teoria científica atualmente aceita. Em outras palavras, de
acordo com o Merriam - Webster Dictionary, uma hipótese é uma ideia que ainda não foi comprovada. Se
existirem provas suficientes para suportar uma hipótese, ela se move para o próximo passo – conhecido como
uma teoria – no método científico e torna-se aceita como uma explicação válida de um fenômeno. (3)

Criacionismo x Evolucionismo
O criacionismo e o evolucionismo são duas teorias que buscam explicar a criação e evolução da vida e do
Universo. O criacionismo se baseia nos livros sagrados das religiões monoteístas: como a Torá (judaísmo), a
Bíblia (cristianismo) e o Corão (islamismo). Defende que a vida e o Universo foram criados por um ser
sobrenatural, um Deus onipotente e benevolente.

Autor: Charles Carvalho de Araújo – Líder de Desbravadores – SCG-296193 Página 1 de 13


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Já o evolucionismo se baseia no conceito da seleção natural de Darwin, em que os seres vivos foram evoluindo
e se adaptando até chegar ao ponto que estão hoje. O evolucionismo afirma que a vida na Terra surgiu de um
ancestral comum universal há cerca de 3,8 bilhões de anos. É uma "teoria" no sentido científico da palavra, o
que significa que é apoiada por evidências e aceita como fato pela Ciência. (4)
Criacionismo Evolucionismo
O criacionismo é a crença de que a vida, a O evolucionismo prega que a evolução é o
Terra e o Universo são a criação de um ser processo pelo qual diferentes tipos de
Definição
sobrenatural chamado Deus organismos vivos se desenvolveram e se
diversificaram durante a história da Terra
Teor Religioso Científico
A Bíblia, especificamente o livro do Gênesis Livro "A Origem das Espécies”, de Charles
Base
Darwin
Evolução Seres foram criados do modo que são hoje Seres evoluíram até o estágio que estão hoje
Provas Não Sim

Oposições da ciência à Deus – (I Timóteo 6:20-21)


No versículo 21 Paulo alerta dizendo que alguns que professando as ideias da ciência, se desviaram da fé. O
que é professar? é seguir, adotar, abraçar, declarar. Ou seja, a Natureza, a Ciência, tudo foi criado por Deus,
nada na ciência e na natureza nem no minúsculo átomo se opõe a Deus, pelo contrário, a Bíblia diz que tudo
que vemos e que foi criado por Deus declara e afirma sua grandiosidade e poder.
Paulo deixa claro que nossa fé, nossas convicções, nossas doutrinas devem estar baseadas na Rocha que é a
inerrante e sagrada Palavra de Deus e que devemos rejeitar e não abraçar ideias opostas ao que está nas
escrituras pois esse veneno mortífero e letal de se opor a Deus pode matar nossa fé, que temor!

Um olhar analítico da Criação - (Gêneses 1 e 2)


Os adventistas do sétimo dia estão envolvidos na missão de
compartilhar as boas-novas do caráter amorável de Deus e Seu
plano de salvação à humanidade. Em Apocalipse 14:6, a criação é
identificada como parte do evangelho a ser pregado ao mundo.
Assim, uma interpretação adventista do relato das origens deve
demonstrar como ele revela as boas-novas sobre Deus.
A Bíblia afirma que a criação foi um processo sobrenatural. A
natureza fornece informações relacionadas às origens, mas estas
são difíceis de interpretar, por ao menos três razões. Em primeiro
lugar, atividades sobrenaturais estão além do nosso
entendimento. Ademais, a natureza foi alterada pelos efeitos do
pecado. Por fim, os humanos podem interpretar erroneamente
os dados da natureza. Por isso, embora as evidências naturais devam ser consideradas, as Escrituras devem ser
o ponto de partida para uma abordagem adventista das origens.
Um Deus No Princípio...
“No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1). Embora não saibamos quando, sabemos que o mundo
teve um começo. Podemos encontrar evidências físicas para isso a partir da existência de radioatividade. Se a
Terra fosse eterna, não encontraríamos radioatividade nas rochas. Além disso, o Universo tem características
que parecem indicar um início repentino, embora a teoria do Big Bang seja rejeitada por alguns cientistas.
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Assim, no início, Deus fez o “os céus e a terra”. Existem diferentes opiniões sobre o que isso significa. Alguns
intérpretes consideram que os céus e a terra se referem ao Universo inteiro, enquanto outros entendem que
se relaciona apenas com a Terra. Ao menos três interpretações diferentes foram propostas.1 Alguns consideram
que Gênesis 1:1 se refere à criação do Universo em algum tempo não identificado no passado, com a semana
da criação ocorrendo mais tarde. Outros pensam que o texto é somente uma introdução ao relato da semana
da criação, referindo-se apenas ao nosso mundo. Há, porém, aqueles que consideram a passagem alusiva à
criação do Universo durante a semana da criação. A Bíblia parece indicar que a Terra não foi a primeira parte
do Universo a ser criada (Jó 1:6; 38:4-7).2 Essa ideia é reforçada por evidências físicas, uma vez que, ao se
observar as estrelas, nota-se que muitas delas estão tão longe que chegam a distar milhões de anos-luz de
nós.
A narrativa segue dizendo que a Terra “estava sem forma e vazia” (Gn 1:2). Existem várias opiniões quanto ao
significado desse versículo.3 Alguns entendem que a Terra foi criada muito tempo antes da semana da criação
e permaneceu sem forma e vazia até a ação descrita em Gênesis (teoria do “intervalo passivo”). Outros acham
que o texto se refere ao breve período de tempo entre a criação inicial (v. 1) e a criação da luz (v. 3). Um terceiro
grupo defende que Deus não criaria um mundo caótico, então, a Terra deve ter se tornado “sem forma e vazia”
depois de uma criação anterior (teoria do “intervalo ativo”). Proponentes das duas primeiras hipóteses
reivindicam que declarações de Ellen White apoiam sua posição, mas a questão permanece sem solução. A
terceira opinião não tem base escriturística e não deve ser considerada.

O Espirito de Profecia a Criação e a Idade da Terra


Quando Ellen White disse que lhe foi mostrado em visão que a semana da criação consistia de sete dias literais
(The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 85), ela não afirmou ter recebido qualquer revelação especial a respeito da
idade específica da Terra.
Vejamos algumas de suas declarações registrados em suas obras:
1870 — 1SP, pág. 87. Muitos que professam crer nos registros bíblicos
não conseguem relatar as coisas maravilhosas que foram encontradas na
Terra, com o ponto de vista de que a semana da criação durou literalmente
sete dias, e que o mundo tem agora apenas cerca de seis mil anos.
1872 — 3T, pág. 138. Deus dotou o homem de tão grande força vital que
ele tem resistido ao acúmulo de doenças lançadas sobre a raça em
consequência de hábitos pervertidos, e tem sobrevivido por seis mil anos.
1888 — GC, pág. 518. O grande conflito entre Cristo e Satanás, que tem prosseguido durante quase seis mil
anos, logo deve terminar; e o maligno redobra seus esforços para frustrar a obra de Cristo em prol do homem,
e prender as almas em suas ciladas.
1888 — GC, pág. 659. E “a seus cativos não deixava ir soltos”. Durante seis mil anos o seu cárcere (o sepulcro)
recebeu o povo de Deus, e ele os queria conservar cativos para sempre; mas Cristo quebrou os seus laços,
pondo em liberdade os prisioneiros.
1888 — GC, pág. 673. Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás. Durante seis mil anos efetuou
a sua vontade, enchendo a Terra de miséria e causando pesar por todo o Universo.
1890 – CTBH, pág. 154. A contínua transgressão do homem por seis mil anos, trouxe, como seus frutos,
doença, dor e morte. E ao nos aproximarmos do fim dos tempos, as tentações de Satanás para
condescendermos com o apetite serão mais poderosas e mais difíceis de ser vencidas.
1909 – ST, 8 de dezembro de 1909. Os espíritos negam a divindade de Cristo e colocam o próprio Criador
no mesmo nível em que estão. Assim, sob novo disfarce, o grande rebelde ainda prossegue com sua luta contra
Deus – luta iniciada no Céu, e durante quase seis mil anos continuada na Terra.

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1911 – GC, pág. 518, ed. de 1911. O grande conflito entre Cristo e Satanás, que tem prosseguido durante
quase seis mil anos, logo deve terminar; e o maligno e dobra seus esforços para frustrar a obra de Cristo em
prol do homem, e prender as almas em suas ciladas.

Um dos pilares da Igreja Adventista do Sétimo


Uma semana de trabalho – Desde a criação
do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu
eterno poder e sua natureza divina, têm sido
vistos claramente, sendo compreendidos por
meio das coisas criadas.
No primeiro dia, foi dada luz à Terra (Gn 1:3).
Não sabemos como isso aconteceu. Existem
pelo menos três possibilidades. A primeira, de
que essa luz vinha da presença de Deus, uma
vez que o Sol foi criado no quarto dia. A
segunda, de que essa luz vinha do Sol, que teria sido criado com a Terra, “no princípio”. Por fim, de que a luz
vinha de alguma outra fonte, como uma supernova ou outro evento astronômico.
No segundo dia, Deus criou o “firmamento” ou os “Céus” (Gn 1:6-8). Isso é identificado como o lugar entre as
camadas de água, que supomos ser as águas da superfície da Terra e as nuvens. Elas são separadas pela
atmosfera, que foi criada no segundo dia. Alguns dizem que “Céus” refere-se a toda extensão estrelada, porque
o Sol estava “no firmamento”.
No terceiro dia, as águas da superfície foram reunidas para formar os “mares” e expor a porção seca, que
Deus chamou de “terra” (Gn 1:9, 10). Observe que “terra” aqui se refere ao solo, não ao planeta. O céu, a terra
e os mares (Êx 20:11, Ap 14:7) são formados e preparados para os seres vivos. Agora eles serão preenchidos.
No quarto dia, provavelmente há mais controvérsia sobre os eventos do quarto dia do que a respeito de
qualquer outro evento da semana da criação. Pelo menos três interpretações diferentes foram propostas. A
primeira afirma que o Sol e a Lua não existiam até o quarto dia. Antes disso, a luz era fornecida pela presença
de Deus. Tarde e manhã ocorriam enquanto a Terra girava diante do Senhor. A segunda defende que o Sol e
a Lua existiam antes do quarto dia, mas eram obscurecidos por densas nuvens escuras. Elas teriam sido
dissipadas um pouco no primeiro dia para fornecer luz, mas o Sol não era visível, tanto quanto não se pode
vê-lo em um dia nublado. Desse modo, no quarto dia, o Sol e a Lua ficaram visíveis pela primeira vez. A última
sustenta que o Sol e a Lua existiam antes do quarto dia e podiam ser vistos em todos os dias da criação.
Entretanto, no quarto dia eles foram designados “para sinais, para estações, para dias e anos”.
No quinto dia, Gênesis 1:20 a 23 narra o povoamento das águas e do ar com seres vivos. Novamente, observe
a expressão “segundo as suas espécies”. Ela parece se referir à variedade de tipos existentes. Essa interpretação
sugere que a biodiversidade estava presente desde o início da vida nas águas e no ar. Não há indício aqui da
criação de um único ancestral para produzir biodiversidade por meio de mudanças evolutivas.
No sexto dia, Deus povoou a terra com seres viventes (Gn 1:24, 25). Mais uma vez, os animais eram de várias
espécies. Diferentes tipos foram criados
simultaneamente, e desde o início existiu
uma grande variedade.
No sétimo dia, a criação não estava
completa até que o sábado fosse criado,
um dia de comunhão entre Deus e os seres
humanos. Essa pode ser a razão pela qual
Ele criou em seis dias ao invés de fazer isso
instantaneamente..
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Conclui-se que, a história de nossas origens é parte vital de nossa compreensão acerca de nós mesmos e do
mundo. Embora muitos detalhes da criação não sejam bem compreendidos, o relato de Gênesis fornece a base
lógica para o evangelho. Tanto a ciência quanto as Escrituras contêm muitos mistérios, mas temos informação
suficiente para entender que a criação é o resultado da ação intencional e sobrenatural de um Criador amoroso,
e podemos compartilhar essas boas-novas com os outros.

Criacionismo combatido pela ciência


Quando Charles Darwin introduziu a teoria da evolução através da seleção natural 158 anos atrás, os cientistas
da época a debateram ferozmente, mas o acúmulo de evidências advindas da paleontologia, genética,
zoologia, biologia molecular e outros campos gradualmente estabeleceu o fato da evolução além de qualquer
dúvida razoável.
Pesquisadores sob cerco podem se ver de
forma crescente em uma posição onde
precisam defender a evolução e refutar o
criacionismo. Os argumentos que criacionistas
usam são tipicamente ilusórios e baseados em
equívocos (ou mentiras) sobre evolução, mas o
número e diversidade das objeções podem
colocar até mesmo pessoas bem informadas
em desvantagem.

Para ajudar a respondê-las, a lista abaixo refuta


alguns dos mais comuns argumentos
“científicos” levantados contra a evolução. Também direciona leitores para outras fontes para mais informações
e explica porque a “ciência da criação” não tem espaço na sala de aula.

A vida surgiu através de uma exploração sem razões claras - Trovões a atingir uma poça de lama ou uma
outra “lagoa tépida” nunca irão produzir vida. Esta é outra visão da questão principal da informação visto que
a forma de vida mais simples que existe requer uma vasta quantidade de informação dentro dela. A
probabilidade de vida surgir daquilo que não tem vida foi comparada à probabilidade dum tornado passar por
um ferro-velho e de modo espontâneo montar um avião 747 totalmente funcional.

As características dos animais se adaptaram com o tempo - O espantoso mecanismo de defesa da Besouro
Bombardeiro é um exemplo clássico de design na natureza, aparentemente impossível de explicar como o
resultado de uma acumulação de pequenas modificações benéficas através do tempo visto que se tal
mecanismo não “explodisse” da forma correta, isso seria o fim desse inseto.

Tudo surgiu de estruturas mais simples - Esta é a ideia de que “nada funciona até que tudo funcione”. O
exemplo clássico é a ratoeira, que é irredutivelmente complexa visto que se uma das partes das várias que
fazem parte do mecanismo não estiver no lugar certo, a ratoeira não funciona como ratoeira, e nenhum rato
é apanhado. Os sistemas, as características, e os processos da vida são irredutivelmente complexos.

O universo ficou mais ordenado com o tempo - A


Segunda Lei da Termodinâmica (SLT) refere-se à tendência
universal das coisas, por si só, se “fundirem” com o ambiente
à sua volta com o passar do tempo, tornarem-se menos
ordenadas e eventualmente atingirem um estado-
estacionário. Um copo de água quente, com o tempo, fica
com a temperatura à sua volta e eventualmente as estrelas
irão perder o seu calor. No entanto, o cenário evolutivo
propõe que, com o passar do tempo. as coisas, por si só,
foram ficando mais ordenadas e mais estruturadas.

Autor: Charles Carvalho de Araújo – Líder de Desbravadores – SCG-296193 Página 5 de 13


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O universo sempre existiu - Por definição, alguma coisa tem que ser eterna. Ou o próprio universo é eterno,
ou algo/Alguém fora e Maior que o universo é eterno. Nós sabemos que o universo não é eterno – teve um
ponto inicial de existência, algo confirmado pela expansão – logo, Deus (ou algo/Alguém fora do universo)
tem que existir e tem que ter criado o universo.

A estrutura da terra se adaptou com o tempo - Dezenas


de parâmetros encontram-se “perfeitos” para a vida existir
neste planeta. Por exemplo, se a Terra estivesse mais
próxima do Sol, a temperatura à superfície seria demasiado
elevada e as águas dos oceanos evaporar-se-iam; se a Terra
estivesse ligeiramente mais afastada, estaria
continuamente coberta de gelo.

As leis da física adaptam a vida - A calibração afinada das constantes que controlam a física do universo –
os parâmetros das forças básicas (constantes das forças nucleares fortes e fracas, constantes das forças
gravitacionais, e as constantes das forças eletromagnéticas) estão calibradas até ao mais ínfimo detalhe. Uma
variação mínima nestes ou em qualquer dos outros parâmetros universais tornariam a vida impossível.

Fósseis aparecem em tempos muito diferentes - Os fósseis mais antigos de qualquer criatura já estão
totalmente formados, e não variam muito com o passar do tempo. A “Explosão Câmbrica” documenta um
aparecimento geologicamente rápido da maior parte dos grupos principais dos animais complexos. Não há
qualquer evidência de evolução do mais simples para o mais complexo; diz-se que as aves evoluíram dos
répteis, mas nenhum fóssil foi alguma vez descoberto tendo “metade-escamas/metade-asa.

A linguagem humana se desenvolveu com o tempo - A linguagem é uma das muitas coisas que nos separam
dos animais. Nenhum animal é capaz de atingir algo remotamente parecido com o que os humanos são
capazes de fazer, e todas as tentativas feitas para se ensinar os chimpanzés a falar falharam. OS evolucionistas
não têm explicação para a origem da linguagem humana.

Mutações genéticas levaram à evolução - Erros de leitura do DNA – o que é realmente raríssimo – causam
as mutações. A mutação só acontece se a alteração no DNA modificar o
organismo. Em geral, esses erros não provocam nenhum resultado porque
o código genético está engendrado de modo tão formidável, que torna
neutras as mutações nocivas. Mas quando geram efeitos, eles são sempre
negativos. Com efeito, não há registro de mutações benéficas e a
possibilidade de existirem é tão reduzida que pode ser descartada.

Todos os animais existentes se desenvolveram a partir de seres


inferiores - Outra objeção à filogênese (evolução genealógica) é apresentada pelos fósseis vivos. Qual a razão
que levou várias espécies, gêneros e famílias a atravessarem muitos “milhões de anos”, sem sofrer o processo
evolutivo que os evolucionistas gostariam de encontrar?

A vida multicelular surgiu a partir de formas individuais -


Como é que as células adaptadas para a sobrevivência individual
“aprenderam” a cooperar para formar plantas e animais
complexos? Um criador pode ser evidente para ter criado todas
as formas de vida

A reprodução sexual começou a existir com o


desenvolvimento das espécies - A reprodução assexuada

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produz o dobro do sucesso reprodutivo que a reprodução sexual. Dada esta situação, como é que a última se
tornou suficientemente vantajosa para ser selecionada? Como é que as forças da Física e da Química
conseguiram, simultaneamente e na mesma área geográfica, inventar o aparato complementar necessário para
a reprodução sexual? É importante não esquecer que processos não-inteligentes não conseguem planear
futura coordenação entre macho e fêmea

O código genético se desenvolveu entre os seres - Um código é um sistema de linguagem sofisticado com
letras e palavras onde o significado das palavras é independente das propriedades químicas das letras – tal
como a informação neste texto não é produto das propriedades químicas da tinta. Que outro sistema de
código existe que não tenha sido efeito de design inteligente? Como é que o sistema de código do DNA surgiu
sem ser obra de design inteligente?

Um barco à deriva cheio de animais

Alguns criacionistas acreditam que os dinossauros foram extintos no dilúvio de Noé devido perceberem esses
répteis como sendo gigantes, agressivos e
predadores tal como retratados pela comunidade
evolutiva e mídia secular. Sob essa perspectiva,
seria lógico pensar que Deus não criou os
dinossauros, pois ao final do sexto dia da semana
da criação, o Criador exclamou que tudo que
havia sido criado “era muito bom” (Gen 1:31). Mas
se Deus então não criou os dinossauros (segundo
essa visão), como essas criaturas vieram a existir?
É ai que entra a hipótese da “amalgamação”.
Segundo essa ideia, houveram relações sexuais
entre homens e animais que teriam produzido
raças híbridas inferiores de animais ou espécies
confusas (como os dinossauros). E, por isso, Deus os teria destruídos a todos durante o dilúvio. Essa hipótese
teve sua origem na interpretação − equivocada, diga-se de passagem − dos escritos da educadora cristã Ellen
White. Porém, atualmente, nenhum honesto intelectual afirmaria que Ellen realmente cria nisso durante seu
tempo.

Como cristãos, entendemos que aquilo que não é bom dentro da Criação deve ter se degenerado, pois o
pecado auto-degenera as coisas. Além disso, não podemos ignorar a possível contribuição maligna a fim de
degradar obra da Criação de Deus e O acusá-lo. Entendemos a origem do mal na natureza ou a sua degradação
localizada temporalmente após a “queda” do ser humano.

Portanto, o dilúvio veio devido a dois motivos reais: 1) a Terra estava repleta de violência (Gen 6:11); e 2) toda
a carne havia corrompido o seu caminho (v.12). Nesse contexto, a corrupção da carne significa que os animais
provavelmente haviam mudado (tornaram-se corrompidos) desde que Deus os criou. Parte do efeito dessa
corrupção era que eles teriam se tornado violentos. Assim, caso Deus não tivesse intervindo com o dilúvio,
provavelmente a Terra, os animais e os humanos teriam se auto-destruído. Logo, não foram preservados na
arca a maioria daqueles seres que Deus não criou, mas que foram degenerados e que representariam uma
ameaça para a sobrevivência humana e dos demais seres. Por outro lado, foram preservados aqueles que,
embora com alguns hábitos não originais, mais se aproximavam do plano do criador.

Algumas passagens Bíblicas que falam do dilúvio: Gêneses 6: 13–9:29, II Pedro 3: 5-7, Isaías 54:9, Mateus 24:
37-39, I Pedro 3:20, Hebreus 11:7.

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Evidências do Dilúvio

1 - Geólogos da Universidade de Wisconsin-


Milwaukee (EUA) encontraram árvores fossilizadas
enquanto realizavam pesquisas em uma encosta
coberta de gelo, Diante da recente descoberta de
tocos de árvores fossilizadas em uma montanha na
Antártida, um geólogo cristão aponta
as evidências que confirma o relato bíblico sobre o
Dilúvio.

Os geólogos da Universidade de Wisconsin-


Milwaukee (EUA), Erik Gulbranson e John Isbell,
encontraram as árvores fossilizadas enquanto
realizavam pesquisas em uma encosta coberta de gelo. No total, eles coletaram fragmentos de 13 árvores.
Escrevendo para o Instituto de Pesquisa de Criação (ICR, na sigla em inglês), Clarey afirma que esta evidência
não surpreende aqueles que conhecem a Palavra de Deus.

“As árvores foram encontradas nos Montes Transantárticos da Antártica e incluem uma mistura de árvores de
folhas perenes, árvores decíduas e ginkgos. Esta descoberta não deve ser nenhuma surpresa para aqueles que
tomam Gênesis como uma história literal”, disse o geólogo. Os fósseis descobertos revelam que as árvores
têm mais de 260 milhões de anos de idade, revelando que esta floresta cresceu no final do período permiano,
antes dos primeiros dinossauros. “Esta floresta é um vislumbre da vida antes da extinção, nos ajudando a
entender o que causou o evento”, disse Gulbranson.

“O período do Permiano terminou há 251 milhões de anos na maior extinção em massa da história, já que a
Terra se transformou rapidamente de uma geladeira para as condições de estufa”, explica o relatório da
Universidade de Wisconsin-Milwaukee. “Mais de 90% das espécies na Terra desapareceram, incluindo as
florestas polares”. Os cientistas seculares não estão seguros do que desencadeou o evento de extinção no final
do Período Permiano, mas Clarey acredita que a calamidade que enterrou as árvores na Antártida foi o Grande
Dilúvio descrito em Gênesis. “A Bíblia descreve claramente uma inundação global que afetou todas as massas
terrestres — por que a Antártica deveria ser uma exceção?”, questiona.

A condição das árvores fossilizadas — preservadas com traços de proteínas e aminoácidos ainda intactos —
continua fazendo sentido se as árvores foram atingidas pelo Dilúvio alguns milhares de anos atrás, defende
Clarey. “Como as proteínas e os aminoácidos originais poderiam sobreviver por milhões de anos?”, questiona
o geólogo. “A comunidade de ciência secular não tem respostas viáveis para explicar achados notáveis como
estes”.

Embora Gulbranson e Isbell acreditem que as árvores recém-descobertas tenham milhões de anos, Clarey diz
que os fósseis “contam uma história diferente e muito mais recente, que se encaixa no relato bíblico de uma
inundação global há apenas milhares de anos”. “Essas árvores foram enterradas rapidamente durante o
Dilúvio global descrito em Gênesis”, o geólogo cristão argumenta. “Os animais e plantas tropicais foram
apanhados e rapidamente enterrados nas cinzas, lamas e areia que os soterraram neste evento
cataclísmico. Esses fósseis nos lembram que a Palavra de Deus é verdadeira”.

2 - Evidências arqueológicas e geológicas - No último ano do século 18, iniciou-se um grande surto de
escavações arqueológicas no Egito. Ao longo do tempo, foram descobertas cidades cuja existência nem se
suspeitava ou se supunha lendárias. Palácios antigos, templos luxuosos, inscrições esclarecedoras. Maravilhas
da arte e da civilização enterradas no solo foram trazidas à luz por meio de pás e picaretas empunhadas por
cientistas.

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No período de 1871 a 1877, o arqueólogo Warren explorou metodicamente a Cisjordânia. Entretanto, a
primeira relevante escavação na Palestina começou em 1890, com o arqueólogo Flinders Petrie. Quase
quarenta anos mais tarde, seus trabalhos deram o primeiro grande fruto. Uma manchete, divulgada em todos
os grandes jornais do mundo, anunciava, em letras gigantes: "Encontrados vestígios do dilúvio!".

Mesmo entre os crentes mais fervorosos, havia muitos que consideravam a história da inundação uma lenda
piedosa, ou uma alegoria, sujeita a várias interpretações. E eis que uns punhados de cientistas, ao escavarem
a terra, encontram indícios capazes de dar os elementos arqueológicos de sustentação à história de Noé e à
sua arca.

Foi este o grande momento em que se deslumbrou a importância da arqueologia e das demais ciências
exploratórias, ao descobrir as provas de um drama bíblico que se considerava fantasia. As escavações
começaram em Tell-al-Muqayyar, em 1923, sob a chefia de Sir Charles Leonard Wooley, e se estenderam por
seis anos. Wooley deparou-se, em primeiro lugar, com restos de templos e túmulos reais de Ur, cidade onde
viveu Abraão. Nesses túmulos, jaziam verdadeiros tesouros, datados de 2800 a.C.. A saber: peças de ouro e
bronze, mosaicos de madrepérola, lápis-lazúli e prata.
Logo abaixo deles, entre cinzas de madeira, Wooley
achou numerosas tabuletas de argila, com inscrições
muito mais antigas que as encontradas nos túmulos. A
julgar pela escrita, deviam ter sido redigidas por volta
de 3000 a.C.

À medida que o arqueólogo escavava, atingia novas


camadas e trazia à luz objetos não muito diversos
daqueles das partes superiores. Em dado instante,
Wooley esbarrou numa camada de puro limo, idêntico
ao deixado pela água após uma inundação. A princípio,
o cientista julgou que este limo tivesse sido acumulado
pelos aluviões do rio Eufrates, em outras eras. Mas, logo abandonou a hipótese, ao verificar que a camada de
limo estava muitos metros acima do nível do rio. Portanto, não poderia ter sido formada por suas águas.

Após escavar mais três metros, a camada terminou e surgiram restos de habitações humanas. Mas, os objetos
ali encontrados haviam sido feitos com uma técnica distinta. As bilhas e escudelas, por exemplo, descobertas
em cima, haviam sido modeladas em tornos, enquanto as que foram achadas na parte inferior tinham sido
feitas à mão. Wooley concluiu, então, que pertenciam a épocas muito diversas, e que a camada de limo se
formara em consequência de uma grande catástrofe natural: o dilúvio.

Além disso, o arqueólogo encontrou, na camada de limo, vestígio de pequenos animais marinhos. Em outros
poços que escavou, deparou-se com camadas iguais. Restava-lhe apenas descobrir a extensão do fenômeno.
Após outra série de escavações, Wooley concluiu que o dilúvio teria coberto o nordeste do Golfo Pérsico, uma
área de 630 quilômetros de comprimento por 160 de largura, e, de acordo com a idade das camadas, deduziu
que a catástrofe teria ocorrido por volta de 4000 a.C., exatamente o período bíblico ao qual se confere a
existência de Noé e a ocorrência desta catástrofe. A arqueologia, paralelamente a acontecimentos
sobrenaturais como o dilúvio, aprofundou-se em estudos, escavações e pesquisas, para desvendar, por
exemplo, os mistérios envoltos na também trágica narrativa da destruição de Sodoma e Gomorra.

3 - Evidências zoológicas e botânicas - Os restos de rinocerontes, mamutes, cavalos, cabras, bisões, leões e
outros animais, em regiões que agora são árticas, geladas, mostram que, em outras épocas, aquelas porções
do globo eram próprias para servir de hábitat para animais de sangue quente, o que indica extremas
modificações no clima dessas regiões. Alguns mamutes parecem ter sofrido um choque mais drástico quando
da transformação da temperatura até então propícia a estas espécies, umas vez que alguns fósseis dessa raça
foram encontrados em tal estado de conservação que ainda havia alimentos não digeridos em seus estômagos,

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indício claro de um congelamento instantâneo. Focas
encontradas no lago Baical, na Sibéria, são idênticas as que
hoje se encontram em quantidade nas águas do Alaska.
Medusas fósseis têm sido encontradas incrustadas na lama.

Ora, tais espécies não poderiam ter sido preservadas senão


a partir de um congelamento instantâneo, causado por
uma súbita mudança dos pólos. De que outra forma,
questiona a arqueologia, poderiam as medusas, de
compleição física mole, terem endurecidos como rochas? E
o que dizer, ainda, sobre os fósseis mais delicados, como
as marcas das patas de um passarinho e os sinais deixados
pela queda de uma gota d´água?

4 - O dilúvio de Gilgamesh - Diz-se que algo parecido ocorreu com Gilgamesh, herói popular da
Mesopatâmia. Sua história, gravada em doze tabuletas de barro, foi encontrada por Rawlinson (1850), na
cidade assíria de Nínive, mais particularmente na biblioteca de tijolos do rei Assurbanipal.

Segundo a narrativa lendária, Gilgamesh, ávido de assegurar para si a imortalidade, procurou seu antepassado,
Utnapistin, a quem os deuses confiaram o segredo de não morrer. Utnapistin contou-lhe que vivera um tempo
em Shurupak. E lá, adorara, fielmente, o deus Ea. Quando os deuses decidiram aniquilar a humanidade por
meio de uma inundação, Ea avisou-lhe e ordenou-lhe que abandonasse tudo, construísse um barco e nele
colocasse todas as sementes da vida. Então, sobreveio a catástrofe: chuvas torrenciais, cheias dos rios e das
marés, erupções vulcânicas, terremotos! Durante seis dias e seis noites, o vento soprou com violência e a terra
toda mergulhou na escuridão. Todavia, nenhuma camada do dilúvio foi encontrada em Ereque (Nínive), a
cidade associada ao épico de Gilgamesh.

5 - O dilúvio dos indígenas carajás - No Brasil,


crenças diluvianas existem entre as tribos de diversas
regiões e têm sido recolhidas desde o século 16.
Tupinambás, tupis, coroados e cuicuros contavam,
cada um, versões diferentes do dilúvio. Os carajás do
Araguaia apresentam a seguinte versão:

"Uns grupos de caçadores perseguiam queixadas


(porcos do mato), que se meteram em uma toca. Os
índios começaram a cavar e, do buraco, saíram as
queixadas, um veado, um tapir - animal semelhante à
anta - e um veado branco. Cavando mais fundo, viram
uns pés humanos. Chamaram um feiticeiro para
desenterrá-lo e surgiu um homem magro e de abdome grande, chamado Anatiuá. Em seguida, Anatiuá
começou a cantar e a pedir fumo.

Quando lhe deram tabaco, fumou até cair desmaiado. Acordando, recomeçou a cantar e a dançar. Os carajás
ficaram com medo e fugiram. Anatiuá, enfurecido, transformou-se numa enorme piranha e começou a
persegui-los, carregando enormes cabeças d'água. Gritou que parassem e, não sendo obedecido, quebrou
uma cabeça. Uma fonte de água jorrou dessa cabeça e os rios começaram a subir. Mesmo assim, os carajás
continuaram fugindo. Anatiuá quebrou as outras cabeças e a água cobriu toda a terra, exceto as montanhas
da foz do rio Tapirapé, onde os índios se refugiaram. Com a ajuda do Bicudo, do Jaú e de outros peixes, Anatiuá
jogou na água quase todos os carajás. Uma lagoa ainda existiria no local onde foram afogados. Os
sobreviventes desceram de seu esconderijo nas montanhas quando as águas abaixaram e repovoaram as terras
da tribo.

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6 - O dilúvio dos indígenas hopi - Esses índios, norte-americanos, que, atualmente, vivem em reservas
indígenas no Estado de Arizona, confirmam, com clareza, em seu folclore, que houve um tempo em que o
mundo esteve em desequilíbrio, girando loucamente por duas vezes. Isso reflete uma mudança de pólos. Eles,
também, acreditam que houvera um mundo anterior ao atual e cujo fim se deu num dilúvio.

Suas lendas falam de civilizações avançadas, nas quais


o homem andava em máquinas de voar. O chefe Dan
Katchongva, o falecido Hopi San Clan, disse,
enfaticamente, em uma entrevista: "Os hopis são os
únicos sobreviventes de outro mundo, que já foi
destruído". Portanto, os hopis estiveram aqui primeiro
e fizeram quatro migrações; uma ao Leste, uma à
Oeste, uma ao Norte e outra ao Sul, reclamando para
si mesmos toda a terra, em nome de um suposto
"grande espírito", conforme a ordem de Massau´u, e
em favor do verdadeiro "irmão branco", o qual trará o
"dia da purificação". Isto se parece com o anúncio de
uma figura semelhante à do Messias, podendo ser
considerada uma referência histórica ou intuitiva de Cristo. Esses índios creem, para breve, na chegada do "dia
da purificação", o que, talvez, signifique a segunda vinda de Cristo.

7 - O dilúvio em outras culturas ao redor do mundo - A mais conhecida história do dilúvio na literatura
grega é a de Deucalião e sua mulher Pirra, contada por Apolodoro. Na Europa, encontram-se histórias do
dilúvio na mitologia islandesa, lituana e do país de Gales. No Oriente, elas existem na Índia, na Birmânia, na
Indochina e na Malaia, bem como entre os aborígines da Austrália, Nova Guiné, Melanésia, Polinésia,
Micronésia e das Américas. Quanto à China, sabe-se que os chineses tinham conhecimento da história do
dilúvio e sofreram com o mesmo. Mas, essa mesma história chinesa mostra que uma larga porção de terra
permaneceu intacta.

A história torna-se, então, nossa maior testemunha, atestando, com emprego de recursos propriamente
humanos e naturais, que não se pode contestar os eventos sobrenaturais, como o dilúvio, célebre alvo dos
céticos, que, embasados supostamente na ciência, desmerecem a verdade bíblica, ignorando que esta mesma
ciência sucumbe ante as revelações as quais ela mesma (a ciência) reputa verídicas.

O que é complexidade irredutível

De modo geral, a tese da Complexidade Irredutível afirma que há estruturas biológicas que não poderiam ter
evoluído de um estado mais simples. Uma célula,
por exemplo, é composta de centenas de máquinas
moleculares complexas. Sem elas, a célula não
funcionaria. Por isso, a célula é irredutivelmente
complexa: ela não pode ter evoluído de um estado
mais simples, porque não funcionaria em um
estado mais simples, e a seleção natural só pode
optar por características que já estejam
funcionando. Behe define a complexidade
irredutível em seu livro A Caixa Preta de Darwin
como “um sistema único composto de várias partes
bem combinadas que interagem e que contribuem para a função básica do sistema, onde a remoção de
qualquer das partes faz com que o sistema
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deixe de funcionar efetivamente”. Uma ratoeira, que costuma ter cinco partes: uma base de madeira para
sustentar o dispositivo, um martelo metálico para atingir o camundongo, uma mola para acionar o martelo,
uma lingueta para soltar a mola e uma barra metálica que prende o martelo. Sem uma dessas partes, o
dispositivo é inútil. Portanto, uma ratoeira é irredutivelmente complexa.

Imediatamente notamos aqui é que, se a ratoeira fosse um organismo vivo, ela não poderia ter evoluído a
partir de organismos menos complexos, pois suas partes não se desenvolveriam sem qualquer função.

A sedimentação oceânica indica que os oceanos são jovens

É possível imaginar dois modelos básicos do mundo oceânico. De acordo com os geólogos evolucionistas
uniformitarianos, a terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos. O mundo oceânico foi formado, segundo
se supõe, pelo desprendimento de gases da água dos processos vulcânicos no começo da história da terra.
No esquema popular, no mínimo há bilhões de
anos passados, o oceano chegou ao seu atual
tamanho e condição química, e as formas de
vidas unicelulares já haviam evoluído por acaso a
partir das substâncias químicas inertes. Durante
um período de pelo menos um bilhão de anos o
oceano permaneceu mais ou menos em
constante salinidade enquanto as criaturas
unicelulares evoluíram em moluscos, peixes,
répteis, mamíferos e finalmente ao homem.
Durante esse imenso período os continentes têm passado pela erosão por um processo mais ou menos
contínuo tendo sido depositado regularmente detritos na forma de sedimentos no fundo do oceano.

Uma alternativa à visão evolucionista do oceano é a criacionista, o surgimento do oceano é recente,


possivelmente 10.000 anos atrás. A terra em sua condição original estava coberta com água (Gênesis 1:2),
posteriormente, porém, Deus formou bacias oceânicas, reunindo as águas e fazendo surgir a terra (Gênesis
1:9). O oceano novamente cobriu a terra durante o Dilúvio universal no tempo de Noé, e retornou às suas
atuais bacias depois do Dilúvio.

O fundo do oceano está coberto por uma camada de material mal consolidado chamado sedimento. Pequenas
partículas rochosas e substâncias químicas precipitadas derivadas dos continentes, especialmente através das
correntezas, formam o grosso desse sedimento. Limo calcário quimicamente precipitado é o sedimento mais
comum no fundo do oceano, enquanto que arei e lama vindas dos continentes são mais comuns no oceano
mais raso mais próximo das praias.

Perfurações em mar profundo e levantamentos sísmicos forneceram muitas informações sobre a espessura do
sedimento no oceano. Esses dados foram bastante surpreendentes para os antigos oceanógrafos que,
presumindo que o oceano fosse muito antigo, esperavam sedimentos muito espessos, mas pelo contrário,
perceberam que não havia camadas espessas de sedimento.

Os fósseis de transição existem?

A teoria da evolução diz que todos os seres vivos descendem uns dos outros. Isso significa que um organismo
vivo que tivesse surgido inicialmente de uma maneira aleatória, gradualmente teria se transformado em outros,
e assim, todas as espécies seguintes teriam surgido – ou evoluído – dessa mesma maneira. Os cerca de cem
diferentes filos animais (compreendendo categorias básicas, tais como moluscos, artrópodes, vermes e
esponjas) todos teriam descendido de um único ancestral comum. Ainda de acordo com essa teoria,

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invertebrados como esses, gradualmente, no decorrer do tempo e devido à pressão da seleção natural, se
transformaram em peixes, que por sua vez se transformaram em anfíbios, que vieram a se transformar em
répteis. Alguns répteis tornaram-se aves e outros mamíferos, essa transição teve lugar gradualmente no
decorrer de centenas de milhões de anos.

Para essa teoria da evolução se confirmar, as patas dianteiras de um réptil de transição deveriam cada vez mais
assemelhar-se às asas de aves, à medida que passassem as gerações. Entretanto, no decorrer de centenas de
gerações, essa criatura não teria nem patas dianteiras completamente funcionais, nem asas completamente
funcionais – em outras palavras, ela teria existido de maneira disforme e deficiente. A essas criaturas teóricas,
que os evolucionistas acreditam terem vivido no passado, é dado o nome de formas de transição.

Se criaturas desse tipo realmente tivessem existido num distante passado, então elas deveriam constituir
milhões e talvez bilhões de criaturas, e os seus restos fósseis deveriam poder ser encontrados em escavações
ao redor de todo o mundo

Referências para saber mais:

http://educacao.globo.com/biologia/assunto/origem-da-vida/criacionismo.html - acessado em 25/05/2022


https://brasilescola.uol.com.br/historiag/criacionismo.htm - acessado em 25/05/2022.
https://socientifica.com.br/enciclopedia/teoria-cientifica/ - acessado em 25/05/2022.
https://www.diferenca.com/criacionismo-e-evolucionismo/ - acessado em 26/05/2022.
https://www.revistaadventista.com.br/da-redacao/destaques/olhar-analitico/ - acessado em 26/05/2022.
https://bibliaeaciencia.wordpress.com/2017/03/28/declaracoes-de-ellen-white-sobre-a-idade-da-terra/
https://scb.org.br/revistacriacionista/artigos/a-palavra-terra-em-genesis-11/ - acessado em 20/06/2022
https://www.revistaadventista.com.br/glauber/destaques/a-idade-da-terra-2/ - acessado em 20/06/2022
https://noticias.adventistas.org/pt/noticia/ciencia/criacionismo-ou-evolucionismo-adventistas-nao-tem-
opcao/
https://www.scielo.br/j/rs/a/VHdCVCWDDVx473HzLg47VsR/?lang=pt – A defesa do criacionismo com
argumentos tecnocientíficos.

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