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TRABALHO DE

GESTÃO DE
RECURSOS
HÍDRICOS

PROF: RACHEL SAMPAIO


ALUNOS: IGOR RODRIGUES E ANDREW GOMES
TEMA: COMO OS ORGÃOS GESTORES DE RECURSOS HÍDRICOS SE
RELACIONAM
- De quem é a água?

• Á água é um bem de domínio público (Lei 9422/1997)


• A CF/1998 define dois possíveis domínios para a gestão da
água.

- As classes dos órgãos gestores da água

• FEDERAL – (rios, riachos, lagoas) que atravessam ou


dividem mais de um estado, corpos hídricos superfíciais em
terras da união (barragens federais, TIs, etc)
• ESTADUAL – Corpos hídricos superfíciais localizado em um
único estado, águas subterrâneas
• Nao existe água de competência municipal.

- QUEM SÃO ELES

• Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH);


• Secretaria de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental
(SRHQ);
• Agência Nacional de Águas; (ANA)
• Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos (CERH);
• Órgãos gestores de recursos hídricos estaduais (Entidades
Estaduais);
• Comitês de Bacia Hidrográfica;
• Agências de Água.
- LEI DAS ÁGUAS

• Criada em 8 de janeiro de 1997, a lei nº 9433, mais


conhecida como Lei das Águas, tem como objetivo
promover a disponibilidade de água e a utilização racional e
integrada dos recursos hídricos para a atual e as futuras
gerações.

- Para que serve a lei das águas

• Separar a água e dar uma legislação específica ajudou


bastante a regulamentar o controle. Além disso, a Lei das
Águas tem um caráter descentralizador, já que tirou apenas
do Governo Nacional a responsabilidade de emitir outorgas
ou controlar o uso dos recursos hídricos

- Qual é a função da ANA?


• A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) é
a responsável, na esfera federal, por implementar a Política
Nacional de Recursos Hídricos; por regular o uso de
recursos hídricos; pela prestação dos serviços públicos de
irrigação e adução de água bruta; pela segurança de
barragens; e pela instituição de normas
• A ANA também é responsável pela emissão e fiscalização
de normas e monitoramento de informações tal como
nível, vazão, sedimentos dos rios e quantidade de chuvas.
Esse monitoramento também abrange a avaliação da
qualidade da água em todo país
- Orgãos colegiados

• O arranjo institucional do Sistema Nacional de


Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) estabelece
formas participativas de gestão da água. Foram criados,
então, os colegiados que são formados por diversas
representações (sociedade civil, usuários da água e poderes
públicos) que tomam decisões  coletivas, de forma
negociada, trazendo a visão e a experiência de cada
representante sobre os usos da água.
• Os órgãos colegiados são responsáveis pela formulação das
políticas de recursos hídricos e têm o papel de controle
social das ações conduzidas pelos órgãos públicos.
• Orgãos Colegiados com atribuições normativas,
deliberativas e consultivas na bacia hidrográfica de sua
jurisdição.

- CONCLUSÃO

Pelo exposto, pode-se concluir que:


• Os planos de recursos hídricos são indispensáveis para o
sistema de gestão implantado pela lei federal, sem os quais
a fixação de disponibilidade das águas e a cobrança estarão
em débito para com a legislação
• No âmbito das bacias hidrográficas, aos comitês,
igualmente intergovernamentais, cabe aprovar o respectivo
plano, elaborado segundo critérios gerais estabelecidos
pelo CNRH e com o conteúdo mínimo previsto na Lei nº
9.433, de 1997, no qual estão o balanço entre as
disponibilidades e demandas futuras e as prioridades para
outorga de direitos de uso, na bacia.

• Enquanto o CNRH não estabelecer os critérios gerais para


cobrança, não apenas para determinada bacia, será
discutível a sua instituição pelos CBHs, o mesmo ocorrendo
em relação às disponibilidades, dependentes dos Planos da
Bacia, pois, enquanto estes não forem elaborados, será
questionável saber quais são elas;
• E para o efetivo gerenciamento das águas, será
indispensável que o CNRH, que já detém apreciável lista de
boas realizações, reestruturado de modo a permitir que os
estados e o Distrito Federal estejam devidamente
representados, dirija seus melhores esforços no sentido de
estabelecer os critérios gerais previstos em lei, assim como
no de articular os planejamentos dos recursos hídricos com
os planejamentos nacionais, regionais, estaduais e dos
setores usuários, base de todo o sistema.

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