Agência Nacional de Águas (ANA) INTRODUÇÃO - DEFINIÇÃO A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, e responsável pela implementação da gestão dos recursos hídricos brasileiros, anteriormente denominada de Agência Nacional de Águas (ANA). A ANA foi criada por meio da Lei n° 9.984 de 2000, no cumprimento da Lei das Águas de 1997, pelo decreto nº 3.692/2000. Essas definições também são chamadas de Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), instituída pela Lei nº 9.433/97, que também criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). A partir de julho de 2020, passa a se chamar Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANASB), de acordo com o novo marco do Saneamento Básico Brasileiro por meio da Lei nº 14.026/2020. DESENVOLVIMENTO - FUNÇÃO A Agência Nacional de Águas (ANA) tem como missão implementar e coordenar a gestão compartilhada e integrada dos recursos hídricos e regular o acesso a água, promovendo o seu uso sustentável em benefício da atual e das futuras gerações. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) é a responsável, na esfera federal, por implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos; por regular o uso de recursos hídricos; pela prestação dos serviços públicos de irrigação e adução de água bruta; pela segurança de barragens; e pela instituição de normas de referência para a regulação dos serviços públicos de saneamento básico. A Agência tem como missão garantir a segurança hídrica para o desenvolvimento sustentável no País e atua: - em articulação com setores e esferas de governo; - na produção e disseminação de informações e conhecimentos; e - no estabelecimento de normas que visam garantir o direito ao uso da água, minimizar os efeitos de eventos críticos (secas e inundações) e dar referência para a regulação dos serviços públicos de saneamento básico. - ESTRUTURA Sua estrutura organizacional e regimental é constituída por uma diretoria colegiada, uma secretaria-geral (SGE), uma procuradoria-geral (PGE), uma chefia de gabinete (GAB), uma auditoria interna (AUD), uma coordenação geral das assessorias (CGA) e oito superintendências. A diretoria colegiada é composta por cinco membros: um diretor-presidente e quatro diretores, todos nomeados pelo presidente da República, com mandatos não coincidentes de quatro anos. Sendo estes responsáveis pela Gestão de Recursos Hídricos, Hidrologia, Regulação e Planejamento. Para tal, existem pelo menos quatro papéis da agência: Regulação Independente dos estados que abrigam o recurso hídrico, a ANA é responsável por regular quanto de água bruta pode ser retirada. Uma empresa de saneamento pode retirar de água de um rio, para tratamento e distribuição, por exemplo, apenas mediante uma concessão. É disponibilizada uma pesquisa de todas as outorgas cedidas desde 2001. Essa regulação abrange também a fiscalização, para garantir que as leis federais sobre a água estejam sendo cumpridas. Um serviço que abrange inclusive a segurança de barragens. Conforme o período ou a necessidade, a ANA define uma agenda regulatória. Em 2019, a temática definida foi “Garantir a segurança hídrica e buscar uma melhor interação com todo o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) e com a sociedade”. Monitoramento A ANA também é responsável pela emissão e fiscalização de normas e monitoramento de informações, tais como nível, vazão, sedimentos dos rios e quantidade de chuvas. Esse monitoramento também abrange a avaliação da qualidade da água em todo país. O Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos demonstra, a cada quatro anos, essas atividades e faz um balanço da implementação dos instrumentos de gestão, dos avanços institucionais do Sistema e da conjuntura dos recursos hídricos no País. Além dos monitoramentos contínuos, são criados boletins específicos em catástrofes ambientais como o acontecido em Brumadinho – MG. Em janeiro de 2019, o rompimento de uma barragem de mineração da Vale liberou cerca de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos em 300 quilômetros de rios. Esse tipo de monitoramento foi importante para impedir a captação de água do Rio Paraopeba, por exemplo, que foi contaminado pelos rejeitos de mineração. Na ocasião, foi necessário utilizar meios alternativos para captura da água. Existe também uma forte integração da Agência Nacional de Águas com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para definir regras de operação dos reservatórios das usinas elétricas. Oferecendo, dessa forma, maior segurança hídrica para os dependentes da água na operação de seus serviços. Planejamento A Agência Nacional de Águas produz os Planos de Recursos Hídricos, que definem a agenda de uma região. Esse planejamento pode conter projetos, obras e investimentos prioritários. Nessa fase, é necessária a participação dos estados e da sociedade civil, já que ele contempla o nível de bacia hidrográfica, nacional e estadual. Nos planos são definidos o enquadramento dos corpos d’água e estabelecidos os níveis de qualidade que devem ser mantidos ou alcançados por seus utilizadores. - IMPORTÂNCIA A gestão de recursos hídricos é fundamental ao desenvolvimento sócio- econômico de nosso país e aborda as diferentes características desses recursos, das limitações quantitativas na região semi-árida, aos aspectos de poluição hídrica mais evidentes nas regiões sul e sudeste, à abundância quantitativa na região amazônica. Em todas essas vertentes, a ANA dispõe de um conjunto de iniciativas que contemplam os aspectos envolvidos na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, traduzidos especialmente nas questões de planejamento, regulação, articulação institucional e capacitação, sistema de informações e garantia de uso múltiplo. - OBSTÁCULOS Além do mais, outros problemas têm agravado a escassez dos recursos hídricos: o aumento da temperatura global, elevando os índices de evaporação, o desmatamento das nascentes, a poluição, o crescimento das cidades, o aumento das demandas para consumo humano e irrigação e a má gestão dos recursos hídricos. CONCLUSÃO - CRÍTICA ...
Salubridade ambiental na bacia hidrográfica do Riacho Reginaldo em Maceió/AL: Indicador de Salubridade Ambiental (ISA), aplicado à bacia hidrográfica do Riacho Reginaldo