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1.

OBJETIVO

Estabelecer os requisitos gerais de Boas Práticas a serem observadas na


assistência farmacêutica aplicada a aquisição, armazenamento, conservação e
dispensação de produtos industrializados nesta drogaria.

2. APLICAÇÃO:

Este documento tem como intuito estabelecer uma padronização dos


processos realizados dentro da drogaria e que os mesmos sejam aplicados da
melhora maneira.
SUMÁRIO

1- Identificação do Estabelecimento...................................02

2- Registro do Responsável Técnico...................................02

3- Objetivo do Estabelecimento...........................................03

4- Objetivo do Manual..........................................................03

5- Infra-Estrutura Física e Instalações.................................03

6- Estrutura Organizacional Pessoal...................................04

7- Fluxograma......................................................................09

8- Serviços Farmacêuticos Prestados.................................13

9- Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.......16

10- Auditoria interna.......................................................18

11- Treinamento interno........................................................18

12- Definições........................................................................18

13- Documentação................................................................19

14- Referências Bibliográficas...............................................26


1. OBJETIVO DO ESTABELECIMENTO

 Finalizar as consultas médicas, fornecendo aos pacientes


informações confiáveis sobre o uso racional dos medicamentos,
prevenção e educação sanitária.

 Verificar a adesão e a eficácia da terapia medicamentosa.

 Garantir a integridade e a conservação dos produtos


comercializados, desde a recepção até a dispensação e observar
prazos e validade dos mesmos, atentamente.

2. OBJETIVO DO MANUAL

 Estabelecer os requisitos gerais de Boas Práticas a serem


observadas na assistência farmacêutica aplicada a aquisição,
armazenamento, conservação e dispensação de produtos
industrializados nesta drogaria. com o fim de contribuir para o uso
racional desses produtos e a melhoria da qualidade de vida dos
usuários.

 Para a elaboração deste manual, seguimos orientações da


Resolução da Diretoria Colegiada – RDC Nº 44, de 17/08/2009 da
Vigilância Sanitária, que dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas
para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da
comercialização de produtos e da prestação de serviços
farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências.

3. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES

 O estabelecimento possui infra-estrutura adequada às atividades


desenvolvidas. Possui um acesso (entrada única) com áreas
separadas para dispensação, assistência farmacêutica e a aplicação
de injetáveis.

 A drogaria dispõe de iluminação, ventilação natural e artificial, não


havendo incidência de luz solar sobre os medicamentos sendo
também os pisos, paredes e teto de material liso e resistente.

 Os sistemas elétricos e hidráulicos estão em boas condições de


funcionamento.
 A água utilizada para todos os procedimentos é proveniente da rede
pública e para o consumo, é utilizada água mineral. O destino das
águas servidas é a rede pública de esgotos.

 A empresa realiza trimestralmente dedetização/desinsetização,


através de serviços prestados por uma empresa legalmente
constituída e habilitada, mantendo-se os devidos registros destes
procedimentos.

 O sanitário possui sabão líquido, toalha descartável, lixeira com


tampa e pedal e saco plástico coletor e é limpo diariamente com
desinfetante e água sanitária.

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PESSOAL

4.1 Organograma

O quadro organizacional é composto por:

 1 Responsável Legal/Administrador;
 1 Farmacêutica/RT;
 1 atendente;
 2 operadores de caixa;

4.2 Responsabilidades e atribuições:

4.2.1 As atribuições e responsabilidades individuais estão descritas e


perfeitamente compreendidas pelos envolvidos, que possuem
autoridade suficiente para desempenhá-las.

4.2.2 São atribuições do Responsável Legal/Aministrador:

 Prover os recursos financeiros, humanos e


materiais necessários ao funcionamento do estabelecimento;

 Prover as condições necessárias para o cumprimento da RDC


044/2009, assim como das demais normas sanitárias federais,
estaduais e municipais vigentes e aplicáveis às farmácias e
drogarias;

 Assegurar as condições necessárias à promoção do uso racional de


medicamentos no estabelecimento;

 Prover as condições necessárias para capacitação e treinamento de


todos os profissionais envolvidos nas atividades do estabelecimento.

 Todo e quaisquer ato e documentação referente á abertura,


andamento e fechamento da empresa, perante os Órgãos
competentes.

 Garantir que a qualidade dos procedimentos de dispensação


prevaleça sobre quaisquer outros aspectos.

 Estar comprometido com as atividades das Boas Práticas de


Dispensação, melhoria contínua e garantia da qualidade.

 Favorecer e incentivar programas de educação continuada para


todos os envolvidos nas atividades realizadas na drogaria.

 Definir o perfil e atribuições de cada função necessária na drogaria.

 Selecionar e contratar pessoal qualificado.

 Gerenciar toda rotina administrativa da empresa.

 Gerenciar toda rotina financeira da empresa.

 Estar comprometido com atividades de melhoria contínua.

 Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da


equipe e dos profissionais, visando prioritariamente a qualidade,
eficácia e segurança dos serviços prestados na drogaria.

4.2.3 Farmacêutico(a) – Responsável Técnica. É responsável pela


supervisão. São inerente a profissional farmacêutica as
seguintes atribuições:

 Conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento da


legislação pertinente;

 Estabelecer critérios e supervisionar o processo de aquisição de


medicamentos e demais produtos;

 Avaliar a prescrição médica;


 Assegurar condições adequadas de conservação e dispensação dos
produtos;

 Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da drogaria;

 Manter atualizada a escrituração;

 Manter a guarda dos produtos sujeitos a controle especial de acordo


com a legislação específica;

 Prestar assistência farmacêutica necessária ao consumidor;

 Promover treinamento inicial e contínuo dos funcionários para a


adequação da execução de suas atividades.

 Prestar ou supervisionar a prestação de serviços farmacêuticos aos


usuários

 Informar a autoridade sanitária as suspeitas de reações adversas,


queixas técnicas, fraude ou falsificação de medicamentos e demais
produtos de interesse á saúde.

 Realizar ações de promoção e proteção da saúde, incluindo a


promoção de hábitos de vida saudáveis e a promoção do uso
racional de medicamentos.

 Executar e supervisionar a dispensação, a prestação de outros


serviços farmacêuticos e demais atividades realizadas no
estabelecimento que dependam da Assistência técnica.

 Supervisionar e promover auto-inspeções periódicas.

4.2.4 Atendente: É responsável pelo atendimento inicial ao “cliente”,


a triagem do mesmo se houver necessidade de assistência
farmacêutica.

 Auxiliar o cliente caso o mesmo esteja à procura de algum


medicamento que não possui retenção de receita ou outro tipo de
correlato.

 Encaminhar ao responsável técnico receitas pacientes cujas receitas


necessitem de avaliação.

 Aplicar medicamentos injetáveis se o mesmo possuir treinamento


para o serviço, mas sobre supervisão do responsável técnico.

 Manter a organização da drogaria.

4.2.5 Operador de Caixa: é responsável por registrar no sistema a


saída dos produtos vendidos, geralmente trabalha no caixa, faz
o recebimento e conferências de valores.

 Gerenciar operações com clientes usando caixas registradoras.

 Escanear os produtos e garantir que o preço está correto.

 Receber pagamentos em dinheiro ou cartão.

4.3 Treinamentos Periódicos

4.3.1 Todo o colaborador envolvido nas atividades da drogaria deve


estar incluído em um programa de treinamento periódico,
elaborado com intuito de instruir e capacitar os mesmos para as
atividades do estabelecimento, este deverá conter as seguintes
informações:

 Nome do procedimento a ser


ministrado;
 Data da realização e carga horária;
 Assinaturas dos colaboradores
envolvidos;
 Assinatura do facilitador;

4.3.2 O treinamento deve ser ministrado de forma dinâmica para que


os colaboradores compreendam todo o conteúdo.

4.4 Saúde/Segurança/Vestuário/Higiene e Conduta

 Todos os colaboradores deverão receber orientações previas sobre


o estabelecimento onde a segurança deverá ser ressaltada, tanto
dos colaboradores quanto dos clientes que adentrarem o
estabelecimento.

 Todos os colaboradores que exercem a perfuração de lóbulo e


aplicação de medicamentos injetáveis deverão fazer uso dos EPI´s
específicos para a função.

 Deve ser administradas orientações previas sobre microbiologia,


sanitização, desinfecção.

 Em caso de lesão exposta, suspeita ou confirmação de


enfermidade, o funcionário deve ser afastado temporária ou
definitivamente de suas atividades, obedecendo à legislação
específica.

 A drogaria deve dispor de vestiário para a guarda dos pertences dos


funcionários e colocação de uniformes.

5. FLUXOGRAMA

5.1 Condições específicas do funcionamento fluxograma:

5.1.2 Aquisição: A drogaria possui um controle de cadastramento


de todos os seus fornecedores, onde a mesma tem a
preocupação com a integridade e qualidade dos
medicamentos que adentram o estabelecimento.

5.1.3 Recepção: Os medicamentos e demais produtos passam por


rigorosas inspeções onde são avaliadas a integridade da
embalagem, como foi realizado o transporte e se os itens
estiverem conforme os mesmos são liberados para a
confêrencia.

5.1.4 Conferência: É realizada por um colaborador treinado,


mediante a Nota Fiscal, onde se observa os seguintes
aspectos: se os medicamentos recebidos conferem com os
solicitados e com os que constam na Nota Fiscal de entrega
da Distribuidora, se as caixas/embalagens estão em boas
condições e lacradas, prazos de validade, lote, registro no
Ministério da Saúde, identificação da Distribuidora e
integridade dos produtos.
5.1.5 Armazenamento/Estocagem: Todos os medicamentos e
correlatos são armazenados segundo procedimentos já
estabelecidos pela drogaria, com o intuito de garantir que os
mesmos possam manter suas integridades, , sem que haja
perda de sua eficácia.

5.1.6 Os medicamento e demais produtos são devidamente


armazenados, ou seja, são protegidos da ação direta da luz
solar, umidade e alta temperatura. São dispostos em
prateleiras de vidro, afastados do chão, sendo que nenhum
produto fica em contato direto com chão ou paredes.

5.1.7 São organizados em ordem alfabética para facilitar a


dispensação, são armazenados em prateleiras separados de
cosméticos e demais correlatos e aqueles fármacos que
necessitam de contenção de receituário estão em um armário
onde apenas o responsável técnico possui acesso

5.1.8 As áreas de armazenamento são devidamente limpas


segundo procedimentos de limpeza adotados pela drogaria.

5.1.9 Os produtos que tem seu prazo de validade encerrado, são


colocados em caixas com a seguinte descrição: VENCIDOS.

5.1.10 O estoque deve ser inspecionado com freqüência, para


verificar qualquer degradação visível e o prazo de validade
dos produtos.

5.1.11 Dispensação (medicamentos em geral): O responsável


técnico no ato da dispensação deve realizar a conferência da
receita, e se necessário a retenção da mesma, além disso, o
mesmo deverá instruir o cliente da maneira que o fármaco
deve ser armazenado, administrado.

5.1.12 Medicamentos vencidos, impróprios para consumo e outros.

 Os produtos de venda livre, impróprios para consumo, ficarão


acondicionados, no período máximo de 30 dias, após este prazo
serão destinados à coleta junto a EcoUrbis.
 Medicamentos recolhidos ou retirados do mercado por ordem da
ANVISA ou do próprio Laboratório, terão seus lotes verificados e
serão encaminhados para os órgãos competentes.
 No caso de produtos farmacêuticos identificados como adulterados
ou falsificados, notifica-se imediatamente a Autoridade Sanitária,
indicando o nome do produto, fabricante, número de lote(s) e
procedência, a fim de que a Autoridade Sanitária tome as
providências necessárias.

 Os medicamentos deverão ser armazenados de forma que os de


menor validade fiquem na frente.

 Os medicamentos deverão ser retirados do estoque 30 (trinta) dias


antes do vencimento. Exceções deverão ser avaliadas pelo
responsável técnico.

 O usuário deverá ser informado por escrito, com identificação na


embalagem, quando o prazo de validade do medicamento fornecido
for igual ou inferior a sessenta dias.

5.1.13 Controle e monitoramento de temperatura:

Escalas de temperatura de armazenamento de


medicamentos e correlatos

Especificação Temperatura ºC
Refrigeração De 2 a 8 graus

Local fresco De 8 a 15 graus

Temperatura ambiente De 15 a 30 graus

Temperatura quente Acima De 30 graus


Os medicamentos não deverão ser armazenados diretamente no chão,
encostados nas paredes e teto,
nem em local que receba luz solar direta. As caixas deverão ser
armazenadas em estrados (palletes) com
altura mínima de 15 cm, dispostos de maneira a facilitar a limpeza e a circulação
de pessoas.
A limpeza do chão deve ser realizada com pano úmido diariamente. A limpeza
das prateleiras e armários devem ser realizadas mensalmente.

5 SERVIÇOS FARMACÊUTICOS PRESTADOS

8.1.Aplicação de Injetáveis:

As aplicações de injetáveis são realizadas somente mediante prescrição médica


e todas são descritas no Livro de Registro de Injetáveis.

O colaborados treinado para a função deverá avaliar a receita se a mesma se encontra


legível e dai o mesmo irá proceder de maneira cautelosa onde alguns detalhes deverão
ser observados como se o paciente e o correto, se a droga é a correta e a dose a ser
administrada e qualquer duvida recorrer ao responsável técnico para que o mesmo
tome as medidas cabiveis.

A drogaria deverá realizar esse procedimento em instalações segundo o órgão


fiscalizador ( ANVISA ) .

O procedimento de aplicação é feito pelo Responsável Técnico ou por profissional


capacitado (supervisionado pelo Responsável Técnico). O material utilizado (seringas e
agulhas) é descartável. O material perfurocortante é descartado em recipiente
apropriado.

8.1.2 Preparo da injeção:

Identifique o material a ser utilizado durante a aplicação confrontando com a


receita;
Lave bem as mãos e antebraço quando possível antes de preparar a injeção. Seque as
mãos com toalha de papel;
Aplique um anti-séptico nas mãos (ex.:álcool 70 %);
Abra a embalagem da seringa utilizando o local correto de abertura, sempre pelo
lado do êmbolo da seringa, para diminuir o risco de contaminação.
Certifique-se de que o invólucro não esteja molhado, úmido ou danificado; Conecte a
agulha aplicando uma força e rotacionando-a para que ela fique travada. Se houver
alguma demora na preparação mantenha a seringa dentro da embalagem;
Não toque na agulha, bico da seringa ou na haste (parte que fica dentro do cilindro)
durante o manuseio da seringa;
Retire o protetor da agulha e aspire o medicamento;
Reencape a agulha, tomando o cuidado para não tocar a ponta, evitando
contaminar-se ou se ferir;
Retire o ar da seringa;
Realize anti-sepsia do local da aplicação com algodão e álcool 70%.
NOTA: Um procedimento correto é usar uma agulha para aspirar o medicamento da
ampola ou frasco ampola, e outra para realizar a aplicação, desta maneira diminui o
risco de contaminação e de agulhas rombudas, melhorando a eficiência e segurança
durante a aplicação.

8.1.3 Ampola:
Utilize uma proteção (algodão seco) para abrir a ampola;
Aspire o conteúdo da ampola para a seringa;
Retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e deixando somente o líquido;
Despreze a ampola vazia no descarte apropriado.

8.1.4 Frasco ampola:


Existem hoje medicamentos que já se apresentam em suspensão e outros que estão na
forma de pó ou liofílizados tendo que ser realizado sua suspensão colocando um
diluente;
Retire o lacre do frasco ampola e faça a desinfecção da tampa de borracha com
algodão e álcool 70%;
Homogeneíze bem o pó com o diluente colocando o frasco ampola entre as mãos e
realizando movimentos rotacionais;
Aspire o conteúdo e retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e
deixando somente a suspensão; utilize uma nova agulha;
Despreze o frasco ampola no descarte apropriado.

8.1.5 As aplicações podem ser: Injeções intramusculares (IM)-Injeções


subcutâneas (SC) -Injeções intravenosas (IV).

8.1.6 No Livro de Registro do Receituário de Aplicação de Injetáveis constará as


seguintes informações :
Nome do paciente:
Data :
Endereço:
Nome do medicamento administrado, concentração, via de administração:
Nº CRM:
Nome do profissional responsável:

NOTA: Realizar devidamente a assepsia das mãos.


8.4 Verificação da Pressão Arterial

8.4.1 A verificação da pressão arterial é realizada na sala de serviços farmacêuticos


pelos colaboradores treinados com supervisão do responsável tecnico.

8.4.2 Procedimento para verificação da pressão arterial:

Colocar o indivíduo em local calmo com o braço apoiado a nível do coração e


deixando-o à vontade, permitindo 5 minutos de repouso;

Localizar o manômetro de modo a visualizar claramente os valores da medida;

Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou crianças. A largura do


manguito deve corresponder a 40% da circunferência braquial e seu comprimento
a 80%;

Localizar a artéria braquial ao longo da face interna superior do braço


palpando-a;

Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço, centralizando o


manguito sobre a artéria braquial. Manter a margem inferior da braçadeira 2,5cm
acima da dobra do cotovelo. Encontrar o centro do manguito dobrando-o ao meio;

Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial até seu


desaparecimento, registrando o valor (pressão sistólica palpada) e aumentando mais 30
mmHg;

Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a 30 segundos antes de insuflá-


lo de novo;

Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na fossa


antecubital. Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o contato com a pele em
todos os pontos. As olivas devem estar voltadas para frente;

Fechar a válvula da pêra e insuflar o manguito rapidamente até 30 mmHg acima


da pressão sistólica registrada;

Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3 mmHg por


segundo;
Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando no manômetro o ponto
correspondente ao primeiro batimento regular audível (sons de Korotkoff);

Identificar a Pressão Diastólica (mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto


correspondente ao último batimento regular audível. Desinsuflar totalmente o aparelho
com atenção voltada ao completo desaparecimento dos batimentos;

Registrar valores de pressão arterial Sistólica e Diastólica encontrados em mmHg.


Retirar o aparelho do braço e guardá-lo cuidadosamente a fim de evitar danos.

8.5 Verificação de Temperatura

8.5.1 È informado pela Farmacêutica ao usuário, antes da verificação da temperatura


corporal, que o procedimento tem o propósito de prevenir enfermidades ou monitorar o
tratamento farmacológico, não de constatar casos clínicos, pois essa é a função do
médico.

8.5.2 Os procedimentos para a verificação de temperatura ocorrem da seguinte forma:

O paciente é acomodado em uma cadeira e é solicitado ao mesmo que esteja com traje
leve no corpo, evitando-se assim o aumento da temperatura.

O farmacêutico introduz o bulbo do termômetro na axila do usuário e deixa-o por


um período de 3 a 5 minutos, após esse período o mesmo é retirado e anota-se a
temperatura obtida.

8.5.3 No caso de observação de qualquer alteração da temperatura corporal, o usuário


é aconselhado a procurar a devida assistência médica, para que tal alteração seja
estabilizada

8.6 Perfuração de lóbulo

8.6.1 a perfuração de lóbulo é realizada pela responsável técnica ou por algum


colaborador treinado utilizando maquinário apropriado e estéril.
.

NOTA: Realizar devidamente a assepsia das mãos


6 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

O resíduo de saúde pode ser entendido como produto residual, não utilizável,
resultante de procedimentos ou atividades exercidas por profissionais da saúde.

Classificação dos resíduos de saúde: A :resíduo infectante(material biológico) –


B:farmo-químico – C- resíduo radioativo( Não trabalhamos com essa classe de
resíduos) D: resíduo comum- E: resíduo perfurocortantes

Os critérios para acondicionamento de resíduos infectante:

 – devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente,


impermeável, utilizando-se saco duplo para os resíduos pesados e
úmidos, devidamente identificado com rótulos de fundo branco, desenho
e contornos pretos, contendo símbolo e a inscrição de RESÍDUO
BIOLÓGICO.

Os Critérios para acondicionamento de resíduos comuns:

 Acondicionar em recipiente com tampa (lixeira), forrado com saco


plástico.

Os critérios para acondicionamento de resíduos farmo-químicos :

 Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente,


impermeável, utilizando-se saco duplo para os resíduos pesados e
úmidos, devidamente identificado com rótulos de fundo vermelho,
desenho e contornos pretos, contendo símbolo de substância tóxica e a
inscrição de RESÍDUO TÓXICO.

Os critérios para acondicionamento de material perfurocortante:

 Acondicionar em recipiente rígido, resistente, impermeável, identificado


pela simbologia de resíduo infectante, com tamanho compatível com a
quantidade de resíduos produzidos e o número previsto de coleta e,
quando cheio, sem sobrecarga, deve ser devidamente fechado e
acondicionado em saco plástico de cor branca leitosa para facilidade de
transporte e identificação.
 As agulhas não devem ser destacadas das seringas com as mãos, nem
reencapadas, a fim de evitar contaminação do pessoal e garantir a segurança
do manipulador.

7 AUDITORIA INTERNA

É realizada uma auditoria interna trimestralmente com o intuito de avaliar e


inspecionar se todos os procedimentos estão sendo devidamente aplicados, se a
estrutura física da drogaria está adequada.

8 TREINAMENTOS INTERNOS

Todos os colaboradores da drogaria são submetidos a reciclagens, ou seja,


semestralmente é ministrados aos mesmos os procedimentos e suas funções na
drogaria.

Todos os procedimentos deverão ser revisados anualmente ou


atualizados segundo mudanças das normas empregues pela a
ANVISA.

9 DEFINIÇÕES

11.1. Dispensação: ato de fornecimento e orientação ao consumidor de


drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos a título
remunerado ou não.

11.2. Especialidade Farmacêutica: produto oriundo da indústria


farmacêutica com registro no Ministério da Saúde e disponível no
mercado.

11.3. Drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio de drogas,


medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens
originais.

11.4. Responsável Técnico: profissional habilitado inscrito no Conselho


Regional de Farmácia, na forma da lei.

11.5. Produto:- substância ou mistura de substâncias naturais (minerais,


animais e vegetais) ou de síntese usada com finalidades terapêuticas,
profiláticas ou de diagnóstico.
Aprovações:

ESTE DOCUMENTO CONTÉM INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS E NÃO DEVE SER COPIADO OU


REPASSADO A TERCEIROS.
11.6. Medicamento:- produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou
elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de
diagnóstico.

11.7. Armazenamento/Estocagem:- procedimento que possibilita o


estoque ordenado e racional de várias categorias de materiais e produtos.

11.8. Registro do produto:- ato privativo do órgão competente do Ministério


da Saúde, destinado a comprovar o direito de fabricação do produto,
submetido ao regime de vigilância sanitária.

11.9. Número de lote:- designação impressa na etiqueta de um


medicamento e de produtos submetidos ao regime de vigilância
sanitária, que permita identificar o lote ou partida a que pertença.

11.10. Produto descartável:- qualquer produto de uso único.

11.11.Prazo validade do produto:- data limite para utilização


de um produto.

11.12. Receita:- prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso


para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado.

11.13. Perfuro cortante:- instrumento que perfura e corta ao mesmo


tempo.

11.14. Anti sepsia:- emprego de substância capaz de impedir a ação dos


microrganismos pela inativação ou destruição.

Aprovações:

ESTE DOCUMENTO CONTÉM INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS E NÃO DEVE SER COPIADO OU


REPASSADO A TERCEIROS.
10 DOCUMENTAÇÃO APLICÁVEIS

Livros de Registro de Injetáveis


Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal
de Vigilância Sanitária,
Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela
Anvisa
Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho
Regional de Farmácia da respectiva jurisdição
Documentos referentes à Desinsetização
Fichas e formulários de Atendimento

11 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Resolução Nº 357 de 20/04/2001 do CFF


(Alterada pela Resolução n.º 416/04).

Resolução N.º 44 de 17 de agosto de 2009

RESOLUÇÃO Nº 358, DE 29 DE ABRIL DE 2005 Dispõe sobre o


tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras
providências

Elaborado por:
......................................................
Aprovações:

ESTE DOCUMENTO CONTÉM INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS E NÃO DEVE SER COPIADO OU


REPASSADO A TERCEIROS.

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