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equipamentos
A limpeza diz respeito ao processo de remoção física da sujidade que inclui a remoção dos
microrganismos nela contidos e da matéria orgânica facilitadora da sobrevivência e
proliferação dos mesmos, tornando as superfícies seguras para doentes e profissionais. A
limpeza permite ainda restabelecer a função e evitar a deterioração contribuindo para
os utilizadores considerem uma boa imagem hospitalar.
Cada um destes processos é progressivamente mais destrutivo e mais caro devendo ser
escolhido o mais apropriado, tendo em consideração o risco infecioso, a utilização prevista
e o custo.
Lavagem Mecânica
Lavagem Manual
Outra atividade que está inserida nas ações de limpeza concorrente é a higienização de
pisos de quartos e enfermarias, corredores, áreas sanitárias e administrativas.
Vale destacar que a limpeza concorrente se trata de uma limpeza, normalmente do tipo
húmida e menos completa do que a limpeza terminal.
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A limpeza terminal se baseia nas emergências e necessidades das áreas crítica, semicrítica e
não crítica e inclui todas as superfícies e móveis.
Assim, todos os objetos do quarto são higienizados, bem como cadeiras de rodas, macas,
todos os equipamentos, além de janelas, portas, luminárias e o teto.
Desinfeção
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A desinfeção é utilizada após a limpeza de uma superfície que teve contacto com
matéria orgânica (todas as substâncias que contenham sangue ou fluídos corporais:
fezes, urina, vómito, entre outros).
Pode ser de vários níveis, com diferentes tipos de desinfetantes, podendo ainda ser afetado
por fatores: limpeza prévia do artigo mal-executada, tempo inadequado de exposição
ao germicida, concentração da solução germicida alterada por diluição, exposição
à luminosidade e evaporação.
Existem três níveis de desinfeção de acordo com o nível de risco do material e com
a contaminação presente:
▪ Nível Elevado: Destrói todas as bactérias vegetativas, todos os vírus, mas não
necessariamente todos os esporos;
▪ Nível Intermédio: Destrói todas as bactérias vegetativas, incluindo Mycobacterium
tuberculosis, mas não necessariamente todos os vírus ou esporos;
▪ Nível Baixo: Destrói a maior parte das bactérias patogénicas (não necessariamente
Mycobacterium tuberculosis) e alguns vírus.
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Métodos de Desinfeção
O tratamento de superfícies com matéria orgânica difere de acordo com o local e o volume
do derrame, sendo dividida em duas técnicas de desinfeção:
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Recomendações
Esterilização
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O período de tempo requerido para cada tipo de material ou processo empregue deve ser
rigorosamente respeitado, para permitir o contato do agente esterilizante com toda
a superfície dos artigos, promovendo assim a esterilização. A redução do tempo
não promoverá a esterilização e o aumento do tempo irá danificar os materiais.
Esterilização Térmica
▪ Esterilização por Calor Húmido: Exposição a vapor saturado com água a 121ºC
durante 15 minutos ou 134ºC durante 3 minutos em autoclave; (134ºC durante 18
minutos para priões);
▪ Esterilização por Calor Seco: Exposição a 160ºC durante 120 minutos ou 170ºC
durante 60 minutos; este processo é frequentemente considerado menos fiável do
que o processo a vapor, especialmente para dispositivos médicos com lúmen.
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Esterilização Química
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Não-Crítico
Todo o material que entre em Limpeza; Desinfeções Braçadeiras;
contato com a pele íntegra ou de baixo nível. Marquesas; Mesas de
Material
Toda a avaliação do tipo de descontaminação deve ser feita tendo em conta, além da situação
em que o material irá ser utilizado, o tipo de doente, o tipo de contaminação e os métodos
de descontaminação possíveis de acordo com a compatibilidade do material.
Lavagem Manual
Na lavagem manual deste material e sempre que este seja processado deve ter-se em
atenção a proteção do operador com os equipamentos de proteção individual
adequados (luvas grossas, máscara e proteção ocular e bata ou avental).
Quando for necessário escovar o material, este deve estar mergulhado a fim de evitar salpicos
e formação de aerossóis. Relativamente ao material mais pequeno, neste caso o
perfuro cortante, como o material cirúrgico, deve-se proceder do seguinte modo:
❖ Os instrumentos devem ser submersos numa solução enzimática antes de ser iniciada
a lavagem;
❖ Os instrumentos devem ser lavados em áreas próprias para o tratamento de materiais
contaminados;
❖ A lavagem deve ser efetuada com água quente e detergente para remover a sujidade,
microrganismos, proteínas e matéria orgânica;
❖ A lavagem deve ser feita com movimentos suaves, utilizando uma escova própria
para não haver o risco de corte e mantendo o instrumento submerso para evitar os
salpicos;
❖ Após a lavagem os instrumentos devem ser bem enxaguados e secos antes da
desinfeção ou esterilização.
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Lavagem Mecânica
Deve dar-se preferência à lavagem mecânica sempre que possível, porque além de ser um
método que permite a monitorização e validação, coloca menos riscos para os
colaboradores. Além disso, a maioria das máquinas tem a capacidade de associar à
lavagem, a desinfeção térmica ou química.
Desinfeção Térmica
A desinfeção térmica de alto nível pode ser atingida através da utilização de máquinas de
lavar/ desinfetar, com temperaturas de 75º durante 30 minutos ou 90º durante 10 minutos.
A desinfeção térmica de nível intermédio pode ser atingida através da utilização de máquinas
de lavar/ desinfetar, com temperaturas que variam entre os 90º durante 1 segundo ou os 65º
durante 10 minutos.
Desinfeção Química
A desinfeção química de nível elevado pode ser conseguida através de máquinas (ex:
endoscópios) ou manualmente com a utilização de desinfetantes.
❖ Ortoftalaldeído (Cidex OPA ®): Pode ser usado em máquinas. A desinfeção de alto
nível é atingida aos 5 minutos de contacto. Após a desinfeção, o material deve ser
abundantemente enxaguado em água estéril ou filtrada, ou com água comum
desde que possa ser submetido a uma passagem com álcool a 70º no final da
secagem. Após a secagem o material deve ficar protegido do contacto com o meio
ambiente até à próxima utilização;
❖ Existem máquinas para endoscópios que podem utilizar outro tipo de desinfetantes de
alto nível como o Glutaraldeído (devido à toxicidade para o pessoal o seu uso manual
deve ser evitado) e o Ácido Paracético;
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❖ Álcool Etílico ou Isopropílico (70 a 90º): Aplicação na superfície limpa e seca com
toalhete embebido, deixando secar naturalmente;
❖ Na DCC 100 a 150ppm: Aplicação na superfície limpa e seca com um toalhete ou
pano embebido na solução e deixar secar. Em superfícies delicadas, no final da
secagem enxaguar com água limpa);
❖ Amónio Quaternário em toalhetes ou em pulverizador (Anios®): É um desinfetante
com ação detergente associada, pelo que, a superfície não tem que ser previamente
lavada. Deve-se limpar e desinfetar a superfície com o toalhete impregnado e
deixar secar sem forçar a secagem, ou pulverizar a superfície com o desinfetante,
espalhar com um toalhete e deixar secar (seguir as indicações do fabricante). No caso
de haver contaminação com fluidos orgânicos, deve-se proceder à sua remoção com
o mesmo produto e depois fazer uma segunda aplicação.
Produtos de Lavagem
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Os produtos que estão destinados à lavagem de doentes ou das mãos dos profissionais, não
são adequados para lavar o material. Os produtos a utilizar devem ser sempre os indicados
para o tipo de lavagem (manual ou mecânica), o tipo de material a lavar, o grau e tipo de
contaminação presente.
Produtos Contraindicação
Aplicação e Utilização
❖ Natureza do item a ser selecionado: Quanto mais lisa, não porosa e simples for a
superfície do artigo, mais favorável será ao processo de desinfeção;
❖ Resistência intrínseca dos microrganismos: Os microrganismos apresentam
diferentes níveis de suscetibilidade aos germicidas químicos, em função das suas
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Preparação de Produtos
Precauções
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Esses materiais devem ser reprocessados. Ao empacotar os pacotes, deve-se deixar na parte
da frente aqueles com uma data de validade de esterilização mais próxima e os
recém- esterilizados mais ao fundo.
Na distribuição dos pacotes esterilizados, estes devem ser manipulados com as mãos
limpas, com cuidado e o mínimo de vezes possível.
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▪ Papel: Previne a contaminação desde que esteja intacto, mantém a esterilidade por
um período longo, pode ser utilizado como campo estéril e pode também ser
utilizado para envolver dispositivos sujos depois do procedimento;
▪ Certos Plásticos: Só o polietileno e o polipropileno são adequados para a
esterilização com óxido de etileno;
▪ Têxteis não-tecidos descartáveis;
▪ Contentores: Podem ser utilizados se contiverem, apenas, material para a
utilização num único procedimento. Devem possuir um filtro e uma válvula
que deve ser monitorizada regularmente;
▪ Os sistemas de empacotamento para objetos estéreis devem cumprir a legislação
e/ou regulamentos locais;
▪ As condições de acondicionamento adequadas são essenciais para manter
a integridade dos objetos esterilizados;
sobre que tipo de material vai ou não à esterilização. O envio do material para esterilizar
deve ser obrigatoriamente conferido pelo técnico da esterilização.
Quando o material chega à unidade, deve ser obrigatoriamente conferido pelo técnico
de saúde e arrumado nos armários da sala de tratamentos.
Sempre que exista alguma discrepância entre o que foi requisitado e o que foi fornecido e
que não possa ser esclarecida na altura, deverá ser deixada informação ao técnico do
turno da noite, para que no turno da manhã seguinte se possa esclarecer a situação
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▪ Detergentes em pó;
▪ Produtos cerosos derrapantes;
▪ Detergentes e desinfetantes pré-diluídos ou que estejam fora das suas embalagens de
origem;
▪ Produtos de limpeza ou de desinfeção que estejam sem ficha de segurança.
▪ Concentração;
▪ Tempo de contato;
▪ Temperatura;
▪ Presença de matéria orgânica;
▪ pH;
▪ Presença de iões de cálcio OU MAGNÉSIO (ex: dureza da água utilizada para a
diluição);
▪ Formulação do desinfetante.
O recipiente onde o produto é diluído deve estar limpo e ser lavado entre a diluição de um
produto e outro. As diluições devem ser feitas acrescentando-se ao produto água e não ao
contrário. É obrigatório utilizar sempre um doseador para proceder à diluição.
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▪ Fáceis de usar;
▪ Não-voláteis;
▪ Não nocivos para equipamento, profissionais e doentes;
▪ Sem cheiro desagradável;
▪ Eficazes num curto espaço de tempo.
Inclui pisos, paredes, divisórias, janelas, portas, mobiliários, escadas, suportes, sanitários,
grades de aparelhos de ar condicionado, ventiladores, exaustores, telefones, de
responsabilidade dos auxiliares de serviços gerais.
O risco de infeção das diferentes áreas das unidades de saúde está relacionado com a
especificidade da atividade dos cuidados de saúde prestados e com a suscetibilidade
dos doentes.
Cada área das unidades de saúde pode ser identificada como critica, semi-critica ou
não critica.
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Elevadores.
A limpeza dos espaços também pode ser classificada em quatro tipos: limpeza corrente,
semanal, imediata ou global, conforme explicado anteriormente.
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quente e detergente.
A limpeza tem um código de cores e uma regra de ouro, que tem como finalidade prevenir a
contaminação cruzada:
▪ Realizar a limpeza do banheiro, iniciando pela pia, o vaso sanitário e, por último, o
piso e ralos (limpar a porta papel toalha, a porta papel higiênico, o espelho, a
válvula de descarga);
▪ Reorganizar o ambiente;
▪ Desprezar as soluções dos baldes ou recipientes utilizados;
▪ Realizar a higienização dos baldes ou recipientes;
▪ Proceder a limpeza das lixeiras, em local específico;
▪ Repor os sacos de lixo;
▪ Retirar as luvas;
▪ Lavar as mãos;
▪ Repor os produtos de higiene pessoal (sabonete, papel toalha e higiênico).
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Para além disso, as condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem qualquer
programa de prevenção de riscos profissionais e contribuem para o aumento da
competitividade com diminuição da sinistralidade
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Assim sendo a transmissão de microorganismos pode ser feita por uma destas etapas:
A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como a medida mais simples, de baixo
custo e com maior impacto para prevenir as infeções relacionadas à assistência à saúde.
As mãos são as principais ferramentas dos profissionais de saúde, desta forma, a segurança
dos doentes está diretamente relacionada à higienização cuidadosa e frequente das mãos
dos profissionais. Assim sendo:
Fonte: OMS
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A primeira coisa que faço quando chego ao serviço é a higienização das mãos. Esta é feita de
conformidade modelo conceptual proposto pela OMS, o qual o Hospital de Braga aplica.
Para que ninguém possa dizer que não sabe como se faz a lavagem, o HB tem em todas as
caixas do papel as instruções.
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A higiene das mãos com solução alcoólica é considerada tão eficaz quanto à higiene das
mãos com água e sabão. Mas a lavagem das mãos não pode ser substituída pela desinfeção:
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Existe indicações em que é obrigatória a higiene das mãos na prática clínica onde deve
ser realizada de acordo com o modelo conceptual dos “Cinco Momentos” proposto pela
OMS, aos quais correspondem:
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O HB tem afixado o modelo conceptual dos “Cinco Momentos” na calha situada por cima
das macas nas diversas unidades.
Figura 27: modelo conceptual dos “Cinco Momentos”, espalhados pelo HB.
Para além de uma boa higienização das mãos os equipamentos de proteção individual
ajudam na prevenção de contaminação e disseminação de micro-organismos dentro do
ambiente hospitalar. Eles estão entre os principais itens de biossegurança hospitalar,
anteriormente explicado a sua importância e funcionalidade.
Estes estão todos juntos para ser mais fácil a sua colocação. Dentro das unidades existe um
cesto onde estão colocados os EPI´s mais utilizados: bata e luvas.
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Ao longo do dia:
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▪ Procedo à limpeza e desinfeção dos aspiradores de parede, sempre que estes forem
utilizados;
▪ Substituo os contentores de corto perfurantes quando atingem a marca do limite de
capacidade;
▪ Limpo e desinfeto a “Unidade” após a alta do doente:
o Coloco os EPI`s: luvas e bata;
o Retiro resíduos contaminados se aplicável;
o Retiro sistema de aspiração de secreções se aplicável;
o Retirar a roupa da cama, sempre do mais limpo para o mais sujo, sacudindo o
menos possível;
o Substituo as luvas se houve manuseamento de materiais com produtos
biológicos. Neste caso, higienizo as mãos e coloco um novo par;
o Coloco a maca na horizontal, nivelo a altura, afasto-a da parede de forma a ser
possível a limpar a calha;
o Verifico a integridade do colchão;
o Borrifo o colchão e limpo a maca de cima para baixo, do mais limpo para o
mais sujo;
o Limpo a calha e todos os dispositivos médicos (vacuómetros e reguladores de
O2, ar e vácuo) e o tubo do aspirador utilizando Dismofix®, ou toalhetes
Clinell®;
▪ Procedo à reposição de material no turno da noite e sempre que necessário;
▪ Colaboro com equipa de enfermagem sempre que solicitado;
▪ Colaboro com colegas sempre que necessário.
Quando retiro uma aparadeira ou urinol tenho certos cuidados, pois na urgência, vamos
passar por outros doentes até chegar aos sujos/wc para o seu despejo. Os cuidados que tenho
são: cobrir a arrastadeira e o bocal do urinol, para que não haja o risco de salpicos para outros
doentes e também não terem de respirar o cheiro da urina alheia.
No despejo dos sacos de urina os cuidados que tenho são: apos fazer o despejo do saco de
urina para coletor de não derramar nenhuma urina pois na retirada do saco coletor existe
a tendência de cair uma pinga do saco de urina, tenho sempre á mão papel das mãos
pronto para “apanhar” essa pinga e assim não cair ao chão, o transporte do saco coletor até
aos sujos é feito dentro de um saco branco, para não haver possibilidade de contaminação
de outros doentes,
As arrastadeiras e urinóis utilizados na urgência são descartáveis, estes são utilizados nos
serviços que não possuam máquina lavadora/ desinfetadora ou caso esta esteja inoperacional.
No anexo IV podemos ver como se utiliza estas arrastadeiras e urinóis.
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▪ Quando recebo o material da esterilização faço sempre uma observação para ver se
o material está bem embalado e arrumo no locar apropriado, tendo sempre em conta
de pôr este novo material por trás, para se utilizar sempre o material mais antigo.
Os resíduos hospitalares são um resultado inevitável da atividade das unidades de saúde. Para
não haver contaminação de material limpo com o sujo existe dois circuitos, um para limpos
e outro para sujos.
Integram-se no circuito de limpos Integram-se no circuito de sujos
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Na urgência a roupa e os restantes resíduos são colocados no respetivo saco conforme a sua
classificação, já explicado anteriormente. Para não haver dúvidas está afixado na urgência,
nas diversas unidades um cartaz com a indicação da triagem e acondicionamento dos RH,
no anexo VII. Na figura 30 temos alguns modelos de colocação de RH e de roupa.
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O AO TLH retira os sacos com resíduos dos grupos I, II e III das diferentes unidades e
consultórios todos os sacos são fechados com braçadeiras, os resíduos de nível II depois de
fechados são colocados no contentor destinado para este fim.
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Os sacos de resíduos dos grupos I e II, depois de fechados e identificados com o nome do
Serviço e a data, e os contentores de resíduos dos grupos III, devidamente encerrados, são
depositados na zona de depósito de sacos.
Não é permitida a recolha de resíduos dos Grupos III e IV ou outros resíduos considerados
perigosos não contentorizados. Os resíduos são transportados e depositados na Central de
Resíduos, que se encontra localizada no exterior, no piso B1.
Os contentores dos resíduos dos Grupos III e IV são pesados, por Serviço, pelos profissionais
da recolha intra-hospitalar, com supervisão do Serviço de Gestão Hoteleira, sendo estes dados
registados.
As caixas de cartão apenas são recolhidas depois de desmontadas e dobradas pelos Serviços
produtores de resíduos.
Durante a recolha dos resíduos, a estrutura física do carro de transporte não pode ser
ultrapassada.
Os carros de transporte de resíduos não podem entrar nos Serviços. A recolha dos contentores
nos serviços faz-se utilizando carros pequenos próprios para esse efeito, não sendo permitido
o arrastamento dos contentores pelas áreas de circulação.
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Figura 32: Carro de Transporte para Resíduos do Grupo III e IV (à esquerda) e para Resíduos
do Grupo I e II (à direita).
Os AO TLH abastecem os Serviços com contentores limpos vazios e colocam-nos nas zonas
de depósito de sacos (nos Blocos B e D dos Internamentos) e nas zonas de material de
limpeza (nos Blocos C e E dos Internamentos e urgência). O transporte de contentores vazios
é efetuado através dos elevadores identificados como “sujos”.
Na figura seguinte temos um fluxograma onde explica para onde vai os RH, produzidos pelo
HB.
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A recolha e transporte externo são operações que correspondem à remoção dos resíduos do
Todos os resíduos produzidos no Hospital de Braga devem ser encaminhados para tratamento
e destino final adequado, através de empresas devidamente licenciadas.
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Tal como para os resíduos, os sacos de roupa na urgência é retirado pelo AO TLH:
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▪ Os carros de roupa suja não podem ser transportados caso a sua carga exceda a sua
capacidade, devendo os sacos em excesso ser acondicionados noutro carro;
▪ Os sacos de roupa suja nunca devem ser arrastados pelo chão;
▪ No manuseamento dos sacos de roupa suja devem ser evitadas manobras bruscas;
▪ No manuseamento dos sacos devem ser adotadas técnicas de postura corretas e de
manuseamento de cargas;
▪ Os sacos de roupa suja quando chegam à Rouparia são pesados por serviço, e é
efetuado o registo das pesagens no IMP.GH.032 – Registo da Pesagem de Roupa
Suja.
A roupa nos serviços é reposta por níveis fixos que foram previamente definidos mediante as
necessidades diárias dos mesmos. Os carros de transporte são preparados, nas instalações da
Rouparia, com os stocks necessários para repor os níveis dos serviços.
Os carros de transporte de roupa limpa têm de estar: lavados, limpos e secos, circular nos
elevadores de limpos e “monta-cargas”. O AO da Rouparia acondiciona nas prateleiras das
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salas previstas para esse efeito e nas estantes devidamente identificadas com a roupa que
vai ser acondicionada.
O local de acondicionamento de roupa limpa deve estar limpo e seco. A roupa deve ser
acondicionada mantendo a embalagem de plástico. Manusear a roupa apenas o
estritamente necessário.
A roupa deve ser retirada das embalagens plásticas e colocada nos carros de roupa limpa de
apoio ao posicionamento e deve ser retirada apenas a quantidade de roupa prevista para
a utilização imediata. A roupa sobrante nunca se colocar de novo nas prateleiras.
4.Reflexão Final
5.Bibliografia
6.Anexos
Anexo II: Fricção Antisséptica das Mãos, segundo a Circular Normativa Nº 13/DQS7DSD
da Direção geral de Saúde
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