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DISCURSIVA
ESTRUTURAL
Discursiva Estrutural
Rose Sampaio
Rose Sampaio – Discursiva Estrutural
MATERIAL DISCURSIVA
Professora Rose Sampaio
www.meuabccursos.com.br
Rose Sampaio – Discursiva Estrutural
SUMÁRIO
Alguns editais cobram para os candidatos uma questão discursiva. Para entendermos como
fazê-la é importante compreendermos o que ela representa.
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o
texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente como texto de
apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o
texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de
conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.
INTRODUÇÃO: O parágrafo deve apresentar, de maneira clara e objetiva, o assunto que será
tratado e delimitar as questões referentes ao assunto e que serão abordadas
Citações
Dados estatísticos
Referências históricas ou geográficas
Leis ou pesquisas
Comparações ou listagem de qualquer ordem
Conclusão: momento final do texto, este poderá apresentar um resumo de tudo o que já foi
dito. Há várias possibilidades para concluir o texto. No parágrafo deve ser exposta uma
avaliação final do assunto discutido.
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ARGUMENTOS DISSERTATIVOS
Argumentaréconvenceroutentarconvenceralguémarespeitodaveracidadedasideias
queestamosveiculando.Éoprocedimentousadoparaconvenceroleitordequenossa posição é a
correta e para levá-lo a dar sua adesão às teses defendidas pelo texto.
1º – É preciso ter bem claro o que queremos dizer – delimitar bem o assunto;
2º – Formular ideias – também claras – sobre o assunto delimitado;
3º – Estruturar essas ideias com frases bem formuladas;
4º –Tentar provar cada ideia – argumento – por meio da evidência do raciocínio e das provas.
Já na questão 2, ainda de 2017, tivemos uma proposta que exigia tanto a posição do
candidato quanto o conhecimento relacionado aos conteúdos do edital. Neste tipo de
questão, você também tem a obrigação de sinalizar para tópicos do conteúdo programático.
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Rose Sampaio – Discursiva Estrutural
Para uma discursiva, você não precisa seguir a orientação tradicional de 4 ou 5 parágrafos.
A sua obrigação é responder ao comando com a exposição dos pontos levantados pelo
comando. Independente de quantos parágrafos você estruture, considere a progressão
abaixo:
Relacionar com algum repertório ligado à área que está sendo abordada e referenciado
no edital;
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Rose Sampaio – Discursiva Estrutural
Uma das questões mais assustadoras para concurseiros e concurseiras de todo o Brasil é a
DISCURSIVA, mais exatamente o ESTUDO DE CASO.
Eis aí um tipo de produção que está além da mera técnica estratégica de produção textual,
o Estudo de Caso é um tipo de produção discursiva que depende de seu conhecimento e
entendimento e domínio acerca do conteúdo programático de seu edital.
Você precisa compreender, primeiro, o seu edital. No certame, indica-se que nem todas as
redações serão corrigidas; no caso, apenas 1,5 a quantidade de vagas indicadas no edital,
ou seja, o número de vagas mais a metade disso. Assim, se no edital temos 10 vagas, serão
corrigidas 15 redações.
Contudo, TODOS os candidatos que estiverem na ÚLTIMA posição [TODOS] farão parte do
seleto grupo de produções corrigidas, ou seja, havendo 100 pessoas empatadas nesta
última posição, com base no exemplo de 15 vagas teremos 114 excedentes + 15
indicadas. Mas nem se empolgue, esse excedente todo não é a prática.
Apenas ler a descrição do que será avaliado no edital não deixa claro o que será cobrado.
Por isso, segue um detalhamento especial para você.
Você já ouviu falar das competências do Enem? Pois bem, TODOS os concursos cobram as
mesmas competências, de modo diferente e com nomenclaturas diferentes, é claro.
O primeiro ato que deve ser realizado ao ler o edital é o de atender os pontos
apresentados, listando-os em tópicos, assim fica mais simples observar o que será
cobrado. Isso ajuda a organizar um barema (identificação dos elementos que serão
exigidos pelo corretor).
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UM BAREMA DE CORREÇÃO
A base para o BAREMA DE CORREÇÃO que apresento a seguir foi o edital 2018 da Polícia
Civil da Bahia, mas isso funciona com todos:
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3. A correta fundamentação 15
4. A capacidade de argumentação 10
Total 10
Entretanto, a nota também pode ser dada conforme uma pontuação diferenciada conferida
a cada item, de acordo com o exemplificado a seguir:
4. A capacidade de argumentação 10
Total 50
5. A adequação da linguagem, a correção gramatical e uso da norma Cada
padrão*. erro 0,30
* Neste último caso, o aspecto gramatical não entra na nota global de 50 pontos, os erros são
eduzidos da nota final do candidato. Por exemplo, caso você fique com 45 pontos no total de
sua nota e perder 3 pontos em gramática, ficará com um resultado de 42 pontos.
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Em outras palavras, em uma extensão de 15 a vinte linhas, eles irão analisar em seu texto
as seguintes competências:
Competências Cobradas:
1. Objetividade (o quanto você consegue MOSTRAR para o corretor que está tratando do
que foi solicitado, o conhecimento e o entendimento da temática analisada);
3. Consistência (os elementos que você apresenta para indicar o seu conhecimento, ou
seja, a correta fundamentação de sua análise);
5. Gramática (seu domínio das estruturas gramaticais, nesse caso pode haver uma
pontuação que integra a pontuação geral ou que será deduzida da pontuação geral).
Quando você compreende COMO deve apresentar esses elementos em seu texto,
expondo elementos de textualidade condizentes com o pedido, a grade de
correção/barema será bem simples de ser contemplada.
Para atingir uma nota satisfatória, que possibilite uma aprovação e nomeação, é
necessário também entender o gênero textual que será exigido. O Estudo de caso (ou
outros textos discursivos que respondam a um comando) tende a ser uma dissertação
Expositiva. O que esse tipo de proposta exige é um conhecimento profundo e detalhado,
apesar de, às vezes, não haver linhas suficientes para uma análise criteriosa.
Sobre o conteúdo acerca do qual versará a questão proposta, no primeiro item do edital
para a correção de seu texto, note que a banca aponta para a PRÁTICA PROCESSUAL;
portanto fique de olho nas disciplinas ligadas a Processo.
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É habitual para o estudo de caso uma questão elaborada seguindo o seguinte formato:
Modelo 1
1º parágrafo – Introdução;
2º parágrafo – Desenvolvimento do primeiro tópico;
3º parágrafo – Desenvolvimento do segundo tópico;
4º parágrafo – Desenvolvimento do terceiro tópico;
5º parágrafo – Conclusão.
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O que afiança mesmo é o alinhamento aos tópicos que eles irão exigir, garantindo cada
um os critérios mencionados em nosso barema: Objetividade, Progressão, Consistência,
Posicionamento e Gramática.
É começo do ano letivo e você vai lecionar os conteúdos de sua disciplinas para turmas de
Ensino Médio, em uma escola situada em um bairro periférico de sua cidade.
Após aplicar aos alunos uma avaliação diagnóstica, você verificou que os desempenhos
foram muito diversificados, em termos de conhecimentos necessários para acompanhar a
proposta dessa disciplina para esse nível e ano de ensino.
Você, então, elaborou um plano de trabalho para atender a todos os alunos, levando-os a
avançar em seu aprendizado nos conteúdos previstos.
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APOSTILA II
MATERIAL DISCURSIVA
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Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o
texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de
apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto
dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento,
sendo, portanto, um texto informativo. Normalmente, vincula-se a uma proposta também
argumentativa, somente se o texto for uma proposta dissertativo-argumentativo têm-se uma
Tese/Opinião.
As bancas analisam competências apontadas em seu texto. Basicamente, todo barema é
baseado em cinco competências:
Critério Cespe
1. Objetividade frente ao tema 20%
2. Progressão textual 20%
3. Consistência argumentativa 20%
4. Posicionamento - argumentativo ou técnico 20%
5. Gramática - correção gramatical 20%
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Nem todo texto, contudo, apresenta uma TESE, ou seja, uma opinião acerca da temática.
Assunto
Tema
Ilustração
Quando nós fazemos uma questão discursiva, antes de tudo, temos que analisar a proposta de
acordo com um olhar crítico preparado para iniciar um trajeto em consonância aos critérios de
uma efetiva interpretação.
Precisamos, pois:
1. DECODIFICAR
2. COMPREENDER
3. INTERPRETAR
O parágrafo deve apresentar, de maneira clara e objetiva, o assunto que será tratado e as
questões que serão abordadas. Conforme o seguinte esquema de arquitetura do texto:
PLANEJAMENTO/ARQUITETURA
Apresentar
Ilustrar
Procure seguir o planejamento, mesmo que ele se oponha, inicialmente, à forma que deseja
fazer.
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Muita gente tem me perguntado sobre a proposta da FCC para o concurso Professores e
Coordenadores do Estado da Bahia. O pessoal tem questionado se a discursiva será um
ESTUDO DE CASO.
Em nosso edital, inclusive, NÃO HÁ A IDENTIFICAÇÃO de que será um. Diferente do que foi
cobrado pelo edital do Espírito Santo, elaborado também pela Carlos Chagas.
COMPAREMOS OS EDITAIS
Note que os editais são idênticos a partir da reflexão, porém, no da SEE-BA2017, não há
indicação de Estudo de Caso. Mesmo assim, vejamos a seguir o que é um texto seguindo tal
classificação.
Fonte: https://www.insper.edu.br/casos/estudo-caso/
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E o que é um problema mal estruturado? É aquele que não tem uma solução pré-definida,
exigindo empenho do aluno para identificar o problema, analisar evidências, desenvolver
argumentos lógicos, avaliar e propor soluções.
Pode também ser definido como um problema que reproduz os questionamentos, as incertezas e as
possibilidades de um contexto empresarial que dispara a necessidade de uma tomada de decisão. O
processo de chegar a uma decisão, por meio da análise e discussão individual e coletiva das
informações expostas no estudo de caso, promove o raciocínio crítico e argumentativo dos alunos.
Note que necessitamos de uma situação hipotética para a qual apresentaremos uma análise a
partir de conteúdo programático. Na prova do ES nem todas as propostas para as específicas
foram baseadas nesse tipo de produção. Nem a questão geral pode ser classificada como Estudo
de Caso realmente. Vejamos as questões.
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Os professores do 1º ano de Ensino Médio de uma escola estadual constatam que os alunos, em
sua maioria, não possuem formação básica mínima para os estudos de nível médio: não sabem
pesquisar, não sabem escrever relatórios simples, desconhecem conceitos básicos e não
escrevem com correção gramatical nem de conteúdo.
Apresente duas propostas, com respectivas justificativas, de como um professor deveria atuar
nesse cenário na resolução dos problemas escolares.
Veja, não há necessidade alguma de você retomar o caso, pois não houve uma situação
hipotética para qual você deve definir qual a melhor abordagem teórica. A situação serve
apenas para ilustrar o tema sobre o qual eles estão requisitando a produção. Perceba,
inclusive, que ele pede para você discorrer sobre o cenário e não sobre um caso específico.
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Um professor de filosofia no ensino médio apresenta-se no primeiro dia de aulas em uma turma de
segundo ano do ensino médio e diz que ensinará aos alunos algumas teorias de filósofos
importantes que produziram suas ideias ao longo da história do pensamento humano. Informa aos
alunos a programação, diz do seu sistema da avaliação e encerra sua primeira aula. Nas três aulas
subsequentes faz, na primeira delas, uma apresentação muito cuidadosa da teoria do
conhecimento de Platão. Na aula seguinte traz informações sobre a teoria do conhecimento de
Aristóteles destacando suas ideias sobre o processo de abstração. Na terceira aula oferece
informações muito sucintas sobre a teoria do conhecimento de Tomás de Aquino e diz do
movimento renascentista ligando-o a modificações na maneira de pensar o conhecimento a partir
do século XVI fazendo uma breve introdução sobre o pensamento de Descartes e anuncia o que
tratará da teoria do conhecimento deste filósofo nas próximas duas aulas.
Ao iniciar sua quarta aula com a turma, uma aluna pede para dizer algo em nome da classe. O
professor acolhe o pedido ressalvando que ela não gaste muito tempo, pois, os conteúdos que tem
a expor são muitos importantes.
A aluna, então, lê um pequeno texto no qual é dito, em resumo o seguinte: nós, os alunos, temos
recebido informações a respeito de assunto e de ideias de filósofos sobre este assunto, sem termos
sido consultados se estas informações estão relacionadas a nossos interesses e necessidades. Não
temos indagações sobre este tema e nem sobre o que estes filósofos pensaram a respeito. Não
sabemos se há necessidade de conhecer este conteúdo. Não sabemos se o professor percebeu o
pouco interesse da classe nas suas aulas. Gostaríamos de ter aulas que estivessem de acordo com
nossos interesses ou que respondessem às nossas indagações.
Note que a questão para o professor de exige que o candidato retorne ao caso para responder à
questão. Há um momento bastante descritivo para essa retomada. Além disso propõe uma
abordagem voltada ao caso em questão.
A montagem da resposta deve pautar-se no comando exposto, o qual foi dividido em dois comandos
verbais (mesmo sendo um deles implícito)
A indicação é uma estrutura dividida em 3 parágrafos para responder aos 3 tópicos inidcados.
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Um professor realizou a seguinte abordagem para ensinar aos seus alunos o conceito de pilhas:
Essa abordagem é a mais adequada para o ensino do conceito de pilhas à luz das premissas dos
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Química?
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Essa abordagem é a mais adequada para o ensino do conceito de pilhas à luz das premissas dos
Para montar a resposta a um estudo de caso, você deve ter em mente uma única obrigação:
responder ao que se pede.
1. Pode fazer um parágrafo para o primeiro comando e outro para o segundo, relacionando-os ao
caso em tela (o caso abordado).
3. Pode fazer um único parágrafo com três momentos: Tópico Frasal apresentando o caso + 1º
comando + 2º comando (adoro esse formato quando temos apenas 10 ou 12 linhas)
Como aconteceu para História (que nem pode ser chamado de Estudo de Caso, mas vejamos!):
A discussão sobre a existência do preconceito étnico-racial no Brasil ganhou, nos últimos anos,
crescente espaço nas mídias.
Proponha uma forma de abordagem dessa problemática em sala de aula, atentando para os
seguintes tópicos.
b. Proponha um documento histórico que possa ser trabalhado com os alunos e uma estratégia a
ser utilizada para analisá-lo.
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A discussão sobre a existência do preconceito étnico-racial no Brasil ganhou, nos últimos anos,
crescente espaço nas mídias.
Proponha uma forma de abordagem dessa problemática em sala de aula, atentando para os
seguintes tópicos.
b. Proponha um documento histórico que possa ser trabalhado com os alunos e uma estratégia a
ser utilizada para analisá-lo.
Note que não houve uma situação hipotética sendo descrita. O que houve foi uma consideração
sobre uma problemática, sendo apresentada em linhas gerais, e o pedido para você definir
COMO trabalhá-la em sala. O legal em analisar essa questão é perceber que eles dividiram o
comando para nós (que beleza!!!!).
Novamente você poderá brincar com a divisão por parágrafos, MAS EU PREFIRO UM
PARÁGRAFO SÓ, para textos com 10 linhas.
Vejam a seguir, no entanto, a pobreza para o professor de Inglês (se isto é um caso ou uma reflexão,
mudo de nome):
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Descreva uma experiência, que pode ser realizada no laboratório de uma escola, para a
comprovação do princípio de Arquimedes.
Analisar essas propostas do concurso SEDU-ES me levou a descartar o Estudo de Caso como uma
proposta possível de ser cobrada a todos, mesmo assim, as orientações para a técnica procedem,
pois, quando um caso é cobrado, eles dividem os comandos em uma sequência bem lógica, como
aconteceu na prova de química e de História.
Sempre iremos desejar mais. A prova, no entanto, já é no Domingo. Sendo um Estudo de Caso ou
uma situação-problema, o que eles desejam é reconhecer se você, em uma quantidade limitada de
linhas, consegue cumprir todas as competências necessárias:
O resto será definido pelo que você lutar e conquistar. Lembre-se também de que precisamos fazer
o nosso melhor e, se não for dessa vez, permanecer na batalha.
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Apoiar o aluno para que ele exerça sua sexualidade com prazer e responsabilidade é uma das
finalidades essenciais desse tipo de trabalho na escola. Nessa perspectiva, como se espera que a
escola se organize de modo a levar o estudante a conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua
saúde como condição necessária para usufruir prazer sexual?
TEXTO-RESPOSTA I
A sexualidade faz parte dos temas transversais dos Parâmetro Curriculares Nacionais (PCN's) e
estabelece uma proposta de condução perante a todos. Assim, com o advento das tecnologias e a
moderna pedagogia, faz-se necessário um aprimoramento sobre as condutas relacionadas,
também, à orientação sexual. Espera-se, portanto, que as escolas tenham as mínimas condições
necessárias para instruir os educandos sobre como se comportar diante de toda a diversidade
existente. Ainda na pré-adolescência, por exemplo, os alunos devem ter aula de ciências para
esclarecer toda a parte referente ao aparelho reprodutor, DST'S e diferença de gênero.
Segundo os PCN'S, a diversidade sexual deve ser apresentada ainda nessa fase para que os
discentes conheçam, valorizem e cuidem da saúde, bem como possam usufruir do prazer sexual
com segurança. Logo, espera-se uma adequação da escola e a conscientização dos adolescentes
para com a pluralidade relacionada ao tema.
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Percebam que ele responde bem aos comando, usando de modo adequado os elementos temáticos
que foram ofertados pelo enunciado da questão.
TEXTO-RESPOSTA II
A escola que trabalha com tendências progressistas medeia ações pedagógicas acerca de temas
relacionados a orientação sexual e sexualidade como um direito humano. Dessa maneira, o corpo
está para além de um fenômeno biológico; por ser subjetivo, ele é um espaço social. A partir do
entendimento disso, o exercício da sexualidade é um cenário pedagógico de reflexão e ação.
Ademais, salienta-se que a ação pedagógica da escola tem incutida em seus objetivos uma função
social; sendo assim, reconhecer e valorizar as diversas formas relacionais inerentes à sexualidade
humana é um compromisso social da escola.
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TRANSVERSALIDADE E INTERDISCIPLINARIDADE
Os Temas Transversais, portanto, dão sentido social a procedimentos e conceitos próprios das
áreas convencionais, superando assim o aprender apenas pela necessidade escolar.
A problemática trazida pelos temas transversais está contemplada nas diferentes áreas
curriculares. Está presente em seus fundamentos, nos objetivos gerais, nos objetivos de ciclo, nos
conteúdos e nos critérios de avaliação das áreas. Dessa forma, em todos os elementos do currículo
há itens selecionados a partir de um ou mais temas. Com a transversalidade, os temas passam a ser
partes integrantes das áreas e não externos e/ou acoplados a elas, definindo uma perspectiva para
o trabalho educativo que se faz a partir delas.
É preciso atentar para o fato de que a possibilidade de inserção dos Temas Transversais nas
diferentes áreas (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, História, Geografia, Arte e
Educação Física) não é uniforme, uma vez que é preciso respeitar as singularidades tanto dos
diferentes temas quanto das áreas. Existem afinidades maiores entre determinadas áreas e
determinados temas, como é o caso de Ciências Naturais e Saúde ou entre História, Geografia e
Pluralidade Cultural, em que a transversalidade é fácil e claramente identificável. Não considerar
essas especificidades seria cair num formalismo mecânico.
Parâmetros curriculares nacionais : apresentação dos temas transversais, ética / Secretaria de Educação Fundamental. –
Brasília : MEC/SEF, 1997. 146p. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf
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No treino final, com a presença de vários professores e turmas de alunos e alunas, no meio do
jogo, uma das equipes começa a perder de goleada e os ânimos se acirram. Em pouco tempo, as
agressões verbais vão se transformando em agressões físicas e um dos jogadores, exaltado,
começa a ofender outro colega com termos racistas, “só podia ser você!”; “Isso é coisa de negro!”;
“Eu tinha avisado: você só faz sujeira”. “Vamos perder o jogo por sua causa, seu negro imbecil!”.
Com base no caso exposto, fundamente suas análises e sugestões para responder o que se
pede.
a. Que providências você tomaria?
b. E como você acha que a escola deve tratar essas questões de discriminação racial?
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Essa é a situação inicial que Platão cria na narrativa e que, segundo ele, parece ser a situação
em que vivem os homens no geral. O que Platão estaria problematizando a respeito da
percepção que as pessoas têm da realidade, ao se servir das sombras dos objetos na
caverna? A partir do que problematiza Platão no Mito da Caverna, que paralelo pode ser
feito acerca do comportamento de alunos em relação às informações veiculadas pelas
redes sociais ou pelas redes de TV?
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Maria Nazaré, Coordenadora Pedagógica de uma escola estadual de Feira de Santana, ao chegar
na escola notou um pequeno tumulto no pátio envolvendo um grupo de alunos. Ao se aproximar
percebeu que se tratava de uma discussão acirrada entre dois ou três alunos, que estava perto de
evoluir de agressão verbal para agressão física. O tema do conflito era a divergência religiosa. Um
dos alunos gritava:
A Coordenadora Nazaré se aproximou, separou o grupo, conversou com eles sobre intolerância
religiosa e pediu que todos fossem para suas salas de aula.
Com base no caso exposto, fundamente suas análises e sugestões para responder ao
que se pede abaixo.
a. Como você colaboraria com Maria Nazaré?
b. Que atividades ou estratégias você utilizaria para enfrentar essa questão e não permitir que
a escola se transformasse em local de intolerância religiosa e racial?
Uma professora de História, responsável pelas turmas de 9 anos do ensino fundamental de uma
escola estadual, localizada na periferia de Salvador, constatou que mais de 40% de seus alunos e
alunas não tinham o domínio esperado na compreensão de textos e de raciocínio lógico, o que
dificultava bastante o estudo dos conteúdos de História.
A escola tinha caracterizado seus alunos, no Projeto Político Pedagógico, como a maioria sendo
pobres e muito pobres (65%), 62% negros, filhos de pais de baixa escolaridade (48%) e com
idades entre 14 e 18 anos. Quase a metade dos alunos colaborava com o sustento da família, em
especial no mercado informal da região da Grande Salvador.
Em função disso e depois de conversarem com colegas que concordavam com esse diagnóstico
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decidiram trabalhar com projetos interdisciplinares, pois acreditavam que, dessa maneira,
conseguiriam superar essa deficiência de seus alunos e alunas.
Com base no caso exposto, fundamente suas análises e sugestões para responder o que se pede
abaixo.
− Você concorda com o encaminhamento proposto? Em caso afirmativo, que sugestões você
daria para viabilizar e enriquecer o Projeto? Em caso negativo, que outras alternativas
educacionais você proporia?
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“A escola que queremos trabalhará no sentido de que crianças, jovens e adultos assimilem
ativamente os conhecimentos (formando habilidades e hábitos) e adquiram convicções
fundamentais de solidariedade e igualdade entre os seres humanos, assim como hábitos de
convivência, de luta, de trabalho, de conquista individual e coletiva.” (LUCKESI, 2007, p.137).
Nessa perspectiva, como um docente e conjunto com a escola e respeitando o PPP da instituição,
bem como a legislação vigente, poderá levar os educandos a desenvolver espírito crítico,
pluralista e solidário.
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O/A Professor(a) que deseja realizar uma boa atuação docente sabe que deve participar, elaborar
e organizar planos em diferentes níveis de complexidade para atender, em classe, seus alunos.
Pelo processo ensino-aprendizagem ele deve estimular a participação do aluno, a fim de que este
possa, realmente, efetuar uma aprendizagem tão significativa quanto o permitam suas
possibilidades e necessidades.
O planejamento, neste caso, envolve a previsão de resultados, assim como também os meios
necessários. Quanto às etapas necessárias a um plano de ensino, analise qual em sua opinião é
imprescindível à prática pedagógica do docente.
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Segundo Piaget, nenhum conhecimento, mesmo que através da percepção, é uma simples cópia
do real. O conhecimento tampouco se encontra totalmente determinado pela mente do indivíduo.
É, na verdade, o produto de uma interação entre estes dois elementos.
“Os conhecimentos não partem, com efeito, nem do sujeito (conhecimento somático ou
introspecção) nem do objeto (porque a própria percepção contém uma parte considerável de
organização), mas das interações entre sujeito e objeto, e de interações inicialmente provocadas
pelas atividades espontâneas do organismo tanto quanto pelos estímulos externos”.
Apresente, em linhas gerais, como a escola pode auxiliar o indivíduo nesse processo de
conhecimento construído interativamente entre o sujeito e o objeto.
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Depois de escalar três posições entre 2009 e 2014, o Brasil desceu um degrau no ranking do
Índice do Desenvolvimento Humano − IDH deste ano (...) o país ficou em 75o lugar, entre 188
nações e territórios reconhecidos pela ONU. Levando em conta indicadores como expectativa de
vida, tempo de escolaridade e renda, o IDH brasileiro ficou em 0,755 − um leve aumento em
relação a 2013, quando registrou 0,752, mas insuficiente para evitar a queda na lista (...) o índice
é desenvolvido há 24 anos pelo Pnud, e, quanto mais próximo de 1, melhor a situação do país.
(In: MARTINS, L. Brasil fica em 75o no ranking do IDH, atrás do Sri Lanka: lista das Nações Unidas tem 188 países e leva em consideração dados de
expectativas de vida, tempo de escolaridade e renda. O Estado de São Paulo, 14 de dezembro de 2015, p. A14).
A partir dos excertos acima, argumente sobre as configurações das desigualdades sociais e a
cidadania no Brasil contemporâneo.
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De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais “O nível de saúde das pessoas reflete a
maneira como vivem, numa interação dinâmica entre potencialidades individuais e condições de
vida. Não se pode compreender ou transformar a situação de um indivíduo ou de uma comunidade
sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural. Falar de
saúde implica levar em conta, por exemplo, a qualidade do ar que se respira, o consumismo
desenfreado e a miséria, a degradação social e a desnutrição, formas de inserção das diferentes
parcelas da população no mundo do trabalho, estilos de vida pessoal. 28 Atitudes favoráveis ou
desfavoráveis à saúde são construídas desde a infância pela identificação com valores observados
em modelos externos ou grupos de referência. A escola cumpre papel destacado na formação dos
cidadãos para uma vida saudável, na medida em que o grau de escolaridade em si tem associação
comprovada com o nível de saúde dos indivíduos e grupos populacionais. Mas a explicitação da
educação para a Saúde como tema do currículo eleva a escola ao papel de formadora de
protagonistas — e não pacientes — capazes de valorizar a saúde, discernir e participar de decisões
relativas à saúde individual e coletiva. Portanto, a formação do aluno para o exercício da cidadania
compreende a motivação e a capacitação para o autocuidado, assim como a compreensão da
saúde como direito e responsabilidade pessoal e social.”
Considerando Saúde como tema transversal, elabore uma proposta para trabalhar esse tema em
sala de aula.
Coordenadores:
Considerando Saúde como tema transversal, elabore uma proposta para trabalhar esse tema na
escola com base nos parâmetros do PPP da instituição e a interdisciplinaridade enquanto método
aplicado.
Considerando Saúde como tema transversal, elabore um plano de aula para trabalhar esse tema
com os seus alunos a partir de uma perspectiva interdisciplinar.
Considerando Saúde como tema transversal, elabore um plano de aula para trabalhar esse tema
com os seus alunos identificando um objeto de conhecimento a ser referenciado e apresentando,
necessariamente:
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Considere:
“Ah! professor, melhor dividir os meninos e as meninas, elas não sabem jogar futebol, não vai dar
para jogar junto.”
“Eu não vou participar da capoeira porque a minha religião não permite.”
“Eles só ouvem funk, não querem saber de outras músicas. Bota um funk que todo mundo sai
dançando.”
“Para ficar forte, precisa tomar bomba. Não adianta só ir na musculação.”
“Vou ficar sentado. Queimada é coisa de criança, vamos fazer outra coisa.”
Esses e tantos outros pronunciamentos emitidos pelos alunos durante as aulas revelam algumas
das representações em circulação a respeito das práticas corporais. Considerando a atual função
social da escola e a inserção da Educação Física na área das Linguagens, elabore duas atividades
didáticas encadeadas que contribuam para desconstruir um dos posicionamentos acima
revelados.
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“O trabalho com temas sociais na escola, por tratar de conhecimentos diretamente vinculados à
realidade, deve estar aberto à assimilação de mudanças apresentadas por essa realidade. As
mudanças sociais e os problemas que surgem pedem uma atenção especial para se estar sempre
interagindo com eles, sem ocultá-los. Assim, embora os temas tenham sido escolhidos em função
das urgências que a sociedade brasileira apresenta, dadas as grandes dimensões do Brasil e as
diversas realidades que o compõem, é inevitável que determinadas questões ganhem
importância maior em uma região. Sob a denominação de Temas Locais, os Parâmetros
Curriculares Nacionais pretendem contemplar os temas de interesse específico de uma
determinada realidade a serem definidos no âmbito do Estado, da cidade e/ou da escola.
Uma vez reconhecida a urgência social de um problema local, este poderá receber o mesmo
tratamento dado aos outros Temas Transversais. Tomando-se como exemplo o caso do trânsito,
vê-se que, embora esse seja um problema que atinge uma parcela significativa da população, é
um tema que ganha significação principalmente nos grandes centros urbanos, onde o trânsito
tem sido fonte de intrincadas questões de natureza extremamente diversa.
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TEXTO I
“Grande parte dos discursos torna-se irrealizável se a profissão docente continuar marcada
por fortes tradições individualistas ou por rígidas regulações externas, designadamente
burocráticas” (NÓVOA, 2011, p. 20).
Considerando que a figura 1 e o texto 2 têm caráter unicamente motivador, redija um texto
dissertativo, com no mínimo 20 e no máximo 30 linhas, sobre as novas exigências
educacionais da profissão docente, contemplando os seguintes conteúdos:
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O grupo A, formado por doze docentes, ficou responsável pela elaboração de um plano de
atividades a serem no cotidiano da escola. Para esse estudo, foram listadas as seguintes
questões:
Indicar os conceitos e ideias de cada área de conhecimento que os alunos precisam dominar.
Como trabalhar com as diferenças de ritmo de aprendizagem e os diferentes graus de
dificuldade dos alunos?
Como conseguir que os alunos sejam atores de sua aprendizagem?
O grupo B, formado por cinco docentes, propôs as seguintes questões:
Como manter a disciplina dos alunos?
Como conseguir que os alunos façam o dever de casa?
Como conseguir o acompanhamento dos pais nas tarefas de casa e no desempenho escolar
dos filhos?
1. Descreva dois procedimentos didáticos que permitam trabalhar, com sucesso, as diferenças
de ritmo e os diferentes graus de dificuldade dos alunos.
2. Como conseguir que os alunos sejam atores de sua aprendizagem?
3. Indique quatro atitudes dos docentes e duas da escola que tratem das questões disciplinares,
do envolvimento dos alunos com o estudo e dos pais com o desempenho escolar de seus
filhos.
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Na reunião de planejamento anual, realizada no início do ano, você ficou sabendo qual a turma na
qual você vai dar aula. A professora dessa turma, no ano passado, deu a seguinte informação
sobre o processo de alfabetização dos alunos:
“Em geral, eles estão muito bem, são muito participativos e adoram músicas e jogos. Mas, na
última avaliação, percebi que eles precisam trabalhar mais as situações de grafemas cujo valor
depende do contexto, como o L e o H.”
Com base nessa informação, descreva a atividade de avaliação que você aplicaria para verificar os
conhecimentos dos seus alunos, justificando suas opções pedagógicas (tipo de avaliação,
momento da realização da atividade e possíveis continuidades do trabalho).
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O trecho que registra a fala da enfermeira traz cinco diferentes problemas redacionais.
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1- O quadro a seguir apresenta os resultados dos alunos de uma turma de 7º ano em uma
atividade avaliativa individual que valia 10 pontos
Escreva um pequeno texto descritivo contando uma experiência significativa para sua
formação profissional, vivenciada por você na docência ou em sua formação na área
educacional.
Nessa narrativa você deverá relacionar a experiência narrada a um dos saberes essenciais à
prática educativa, apresentados por Paulo Freire no livro “Pedagogia da Autonomia: saberes
necessários à prática educativa”.
Você deverá apresentar e comentar pelo menos um deles na produção de seu texto.
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Nos últimos vinte anos, a educação escolar básica no Brasil passou por importantes
mudanças.
1. Cite e comente pelo menos três conquistas da Educação Básica realizadas nesse período.
2. Cite e comente pelo menos três desafios que ainda precisam ser superados para a
melhoria da qualidade da Educação Básica.
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Texto I -
Politicamente Correto
A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, vinculada à Presidência da República, com vistas a
colaborar para a construção de uma cultura de direitos humanos, apresenta a cartilha
“Politicamente Correto e Direitos Humanos” como forma de chamar a atenção de toda a sociedade
para o que o historiador Jaime Pinsky chamou de “os preconceitos nossos de cada dia”.
A ideia do título, “Politicamente Correto”, tem, em parte, um sentido provocador. Foi escolhida
com o objetivo de chamar a atenção dos formadores de opinião para o problema do desrespeito à
imagem e à dignidade das pessoas consideradas diferentes. Não queremos promover
discriminações às avessas, “dourando a pílula” para escamotear a amargura dos termos que
ofendem, insultam, menosprezam e inferiorizam os semelhantes que consideramos “os outros”.
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Muito provavelmente, a maioria de nós já foi enganada pelo politicamente correto. O termo
é bonito, soa bem, parece polido, cheio de virtude, digno de ser aprendido e posto em
prática. Com o tempo, no entanto, aprendemos que se trata de um embuste, mais uma
daquelas novas expressões incluídas em nosso vocabulário para confundir e dar aparência
de virtuoso àquilo que é vil, frívolo e indecoroso; roupagem fina para grosseria, ou um lobo
em pele de cordeiro.
Trata-se, na verdade, da pior ditadura que pode vir a existir: aquela em que os súditos se
encarregam de subverter e subjugar os seus próprios comuns ao jugo de um poder tirano.
Essa é a realidade da sociedade contemporânea. Quando conversamos, dialogamos ou
expressamos nossas ideias, fazemos o tempo todo como que pisando em ovos. As pessoas
tornaram-se extremamente sensíveis a qualquer objeção ou ideia que venham a lhes
desagradar.
As palavras devem ser cuidadosamente escolhidas, e é preciso ter certeza que ninguém se
sentirá ofendido com o que será dito.
Adaptada: Como o professor deve tratar a questão acima, já que, na grande maioria das
vezes, é por meio da linguagem que o politicamente correto ou incorreto se manifestam?
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O parágrafo inicial do texto deve ser para retomada do caso, uma breve apresentação para
situar o leitor. Portanto, faça referência ao plano de trabalho, justifique-o e defina o período:
anual, semestral ou por unidade. Faça um parágrafo com, no mínimo, 2 períodos.
Neste parágrafo você precisa seguir o reconhecimento dos tópicos apresentados pelo
comando. No caso da questão, espera-se que o candidato trate, primeiro, da articulação
entre os conteúdos que serão explorados e a vivência do aluno. Aqui, interessante será
apresentar uma referência teórica como Ausubel, Vygotsky e Freire, para uma
aprendizagem significativa. Faça um parágrafo com 3 períodos.
Feche o texto apresentando o objetivo ou os objetivos que espera alcançar. Este momento
pode ser parte do parágrafo anterior ou uma apresentação de período único [somente este
tem esta possibilidade].
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