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Atualmente, considera-se que o processo de trabalho de enfermagem está dividido em


quatro subprocessos: cuidar ou assistir, administrar ou gerenciar, pesquisar e ensinar.
Esses campos são interligados na prática profissional, possuem um corpo científico
próprio que os fundamenta e possibilita o desenvolvimento de um cuidado de
qualidade ao paciente.

O processo de enfermagem é concebido como um instrumento para organizar a


assistência e prescrever os cuidados de Enfermagem. As rotinas de trabalho
evidenciam as atividades técnicas. As expectativas com a implementação
do processo de enfermagem envolvem a melhoria da qualidade da assistência.

Analogamente, na Enfermagem também há mais de um processo de trabalho, que


pode ou não ser executado concomitantemente. São eles: o processo de trabalho
Assistir, o processo de trabalho Administrar, o processo de trabalho Ensinar, o
processo de trabalho Pesquisar e o processo de trabalho Participar
Politicamente.

O processo de trabalho Assistir ou cuidar em Enfermagem tem como objeto o


cuidado demandado por indivíduos, famílias, grupos sociais, comunidades e
coletividades. Algumas pessoas entendem que o objeto de trabalho é o corpo
biológico desses indivíduos, mas a Enfermagem é uma ciência e uma prática que se
faz a partir do reconhecimento de que o ser humano demanda cuidados de natureza
física, psicológica, social e espiritual durante toda a vida, que são providos por seus
profissionais.

O processo de trabalho Administrar ou gerenciar em Enfermagem tem como objeto


os agentes do cuidado e os recursos empregados no assistir em enfermagem. Por
causa disso, muitos profissionais de enfermagem consideram que este fazer deve ter
sua importância diminuída, pois se acostumaram a ouvir e a repetir que a Enfermagem
deve se ocupar apenas do cuidar. No entanto, não há cuidado possível se não houver
a coordenação do processo de trabalho assistir em enfermagem, finalidade do
processo administrar.

O processo de trabalho Ensinar em Enfermagem tem dois agentes o aluno e o


professor de enfermagem.

Seu objeto são os indivíduos que querem se tornar profissionais de enfermagem ou


aqueles que, já sendo profissionais, querem continuar a se desenvolver
profissionalmente. Para efetivá-lo, os agentes exercitam as teorias, métodos e
recursos de ensino-aprendizagem, empregados como instrumentos para atender à
finalidade de formar, treinar e aperfeiçoar recursos humanos de enfermagem.

O processo de trabalho Pesquisar em Enfermagem também tem como agente


exclusivo o enfermeiro, porque apenas esse profissional de enfermagem tem formação
em Metodologia de Pesquisa Científica. Para tanto, ele aprende métodos quantitativos
e qualitativos da pesquisa e emprega o pensamento crítico e a filosofia da ciência
como instrumentos.
Além desses quatro processos de trabalho, há o processo de trabalho Participar
Politicamente, parcamente descrito na literatura científica disponível. Por sua
natureza, ele permeia todos os outros processos e, muitas vezes está presente sem
que o profissional de enfermagem dele tome conhecimento. Há aqueles que se dizem
apolíticos, pois declaram trabalhar sem professar crenças, servir a ideologias ou fazer
proselitismo. Este é um engano freqüente. Participar politicamente não significa
necessariamente filiar-se a um órgão de classe, organizações que se dedicam à
defesa dos direitos civis ou a um partido político. Todo julgamento moral e atitude que
lhe corresponda é uma forma de participação política, sem o quê não é possível estar
no mundo em sociedade.

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Hepatopatia crônica se refere a uma doença do figado com mais de 6 meses de


duração. Pode ser causada por bebidas alcoólicas ou por hepatites virais (B ou C), por
exemplo. A depender da gravidade e da duração, pode evoluir para complicações
graves como cirrose e câncer de fígado.

As hepatopatias classificadas na Classe B de Child-Pugh serão consideradas


como hepatopatia grave quando houver presença de ascite e/ou encefalopatia de
forma recidivante. As hepatopatias classificadas na Classe C de Child-Pugh serão
enquadradas como hepatopatia grave.

As doenças crônicas do fígado (hepatopatias) representam um sério problema de


saúde pública. Dentre suas múltiplas causas, as principais são: infecção pelos vírus
das hepatites B e C, hepatite causada pelo consumo excessivo de álcool e acúmulo de
gordura no órgão (esteatose hepática não alcoólica).

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Também chamada de síndrome da abstinência alcoólica (SAA), a abstinência


alcoólica é composta por diferentes sintomas que se apresentam em pacientes que se
tornaram dependentes do álcool e que pararam de fazer uso da substância de forma
abrupta.
A principal causa da abstinência alcoólica é a suspensão abrupta do consumo de
álcool feita por pacientes que fazem um uso crônico e abusivo de bebidas alcoólicas.

O álcool afeta o sistema nervoso do paciente de diferentes formas, interrompendo a


comunicação entre as células nervosas que afeta por meio dos neurotransmissores.
Quando o paciente deixa de consumir essa substância, os neurotransmissores voltam
a circular normalmente e o paciente passa a apresentar sintomas

Os sinais e sintomas mais comuns da SAA são agitação, ansiedade, alterações de


humor (irritabilidade, disforia), tremores, náuseas, vômitos, taquicardia, hipertensão
arterial, entre outros. Podendo evoluir com complicações como alucinações, Delirium
Tremens (DT) e convulsões e óbito.

A redução ou a interrupção do uso do álcool em pacientes dependentes produz um


conjunto bem definido de sintomas chamado de síndrome de abstinência. Embora
alguns pacientes possam experimentar sintomas leves, existem aqueles que podem
desenvolver sintomas e complicações mais graves, levando-os até a morte.

O quadro se inicia após 6 horas da diminuição ou da interrupção do uso do álcool,


quando aparecem os primeiros sintomas e sinais. São eles: tremores, ansiedade,
insônia, náuseas e inquietação. Sintomas mais severos ocorrem em aproximadamente
10% dos pacientes e incluem febre baixa, taquipnéia, tremores e sudorese profusa.
Em cerca de 5% dos pacientes não tratados, as convulsões podem se desenvolver.
Outra complicação grave é o delirium tremens (DT), caracterizado por alucinações,
alteração do nível da consciência e desorientação. A mortalidade nos pacientes que
apresentam DT é de 5 a 25%.13 O aparecimento dos sintomas em relação ao tempo
após interrompido o uso de bebida alcóolica e a porcentagem dos pacientes que
apresentam sintomas da SAA.

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