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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CURSO DE AGRONOMIA

Welder Lopes da Luz

Avaliação de produtividade e parâmetros de crescimento em


diferentes linhagens de Milho (Zea mays L.)

Planaltina/DF
Novembro/2021

1
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Avaliação de produtividade e paramentos de crescimento em


diferentes linhagens de Milho (Zea mays L.)

Nome do autor: Welder Lopes da Luz


Orientadora Dra: Thaís de Moura Cipriano
Co-orientador: Danyell Maciel de Araújo

Trabalho apresentado, como parte das


exigências para a conclusão do CURSO DE
AGRONOMIA.

Planaltina/DF
Novembro/2021
2
UPIS – Faculdades Integradas
Departamento de Agronomia
Rodovia BR 020, km 18
DF 335, km 4,8
Planaltina (DF) Brasil
Endereço para correspondência:
SEP/Sul Eq. 712/912 Conjunto A
CEP: 70390-125 Brasília (DF) Brasil
Fone/Fax: (0XX61) 3488-9909
www.upis.br
agronomia@upis.br

Orientador (a):
Prof (a). Dra. Thaís de Moura Cipriano
Co-orientador:
Danyell Maciel de Araújo

Supervisor:
Prof. Dr. Marcelo Marinho
Membros da Banca:
Prof. Me. Anderson Cordeiro
Prof. Me. Jefferson de Mesquita dos Santos

Data da Defesa: 12/11/2021

3
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente à Deus, por ter me dado saúde, sabedoria,


discernimento e força, para a realização deste trabalho. Pois, diante de tantos
obstáculos, ele sempre esteve ali, me dando forças para continuar nesta jornada.

Aos meus pais, amigos e familiares, que foram grandes incentivadores e que
sempre acreditaram em mim.

A minha família que sempre estiveram ao meu lado, me dando total apoio,
desde a escolha do curso, até essa reta final, sempre com palavras de incentivo,
para nunca desistir do meu sonho. Se tornando meu alicerce para que eu
continuasse seguindo firme e forte durante essa jornada, com bastante ajuda
psicológica, financeira e física para que pudesse chegar aqui. Em especial a minha
filha Giovanna, a razão principal de lutar até aqui, para que ela possa sentir orgulho
da jornada escrita pelo seu pai, para um futuro melhor para nós.

Aos meus amigos, por sempre estarem me incentivando, durante essa


jornada, e pela compreensão e ausência em datas importantes, que teríamos juntos.

Ao meu amigo Pedro Farage, um amigo que com certeza levarei para vida,
que esteve comigo desde o primeiro dia de aula, em todas as ocasiões durante a
graduação, um ajudando ao outro, sendo muito mais que colega de profissão, um
irmão de alma, que trouxe só coisas boas na minha vida, que vão comigo para o
resto da minha jornada em vida. Podendo um contar com o outro sempre, onde que
todos os dias sempre esteve se dedicando junto comigo, para que eu conseguisse
chegar aqui, sem medir esforços.

A equipe da faculdade União Pioneira de Integração Social – UPIS, do


porteiro ao coordenador geral, por sempre me receberem, sempre com muita
dedicação. Aos professores, por todos os conhecimentos passado, durante esses 5
anos de curso.

A minha orientadora Thaís de Moura Cipriano, obrigado por todo apoio,


incentivo, confiança e paciência, pelo direcionamento dado durante a confecção da
pesquisa.

4
Ao Danyell, pela oportunidade de estagiar ao seu lado, sempre disposto a
ensinar, quando era solicitado, dando seu melhor ali, ao demais presentes.
Demonstrando de forma compacta e coerente, o quanto e importante temos pessoas
de conhecimento grandioso ao nosso lado. Sempre passando calma, compactuação,
e disciplina, trazendo meios de explicações que trouxe experiências que vão ficar
para a vida.

E por último, em especial, a minha ex-coordenadora, Janine Tavares


Camargo, que foi muito mais que coordenadora, uma mãe, amiga e todos os
adjetivos positivos que se pode dar a essa mulher de um caráter excepcional.
Disponibilizando sempre de um acompanhamento educacional de excelência, por
todo o acompanhamento educacional durante seu período a frente da coordenação
na faculdade UPIS, sempre à disposição, não só a mim, mas a todos os colegas de
curso. Sendo um dos grandes pilares para a não desistência do curso, sempre me
incentivando, me oferecendo os melhores conselhos, até mesmo broncas, no qual
servirão de lição e aprendizado para o meu crescimento educacional e profissional.
Quero ser pelo menos 1/3 da profissional que você é.

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RESUMO

Avaliação de produtividade e parâmetros de crescimento em


diferentes linhagens de milho (Zea mays L.)

Welder Lopes ¹
Danyell Maciel de Araújo²
Thaís de Moura Cipriano³

O milho (Zea mays L.) é um dos produtos mais importantes para a agricultura
brasileira, se tornando o cereal mais cultivado e importante no mundo, devido ao seu
elevado potencial produtivo, composição química e valor nutritivo, mas, para que se
chegue a resultados positivos, esta cultura exige um elevado investimento capital e
tecnológico. O Brasil, hoje é o terceiro maior produtor de milho. Nos moldes atuais
da agricultura, é inevitável não falarmos em processos econômicos e mais eficientes
da produção do milho. A cultura do milho permite o agricultor trabalhar com
diferentes espaçamentos. O presente trabalho teve como objetivo apresentar todo o
processo de crescimento do milho, após o plantio, através do sistema híbrido,
analisando suas folhas, durante ao pré e pós-colheita do milho, mostrando o porte
alto das plantas do milho, depois de estabelecidas. Observou-se que a altura de
inserção do milho, permitiu que a colheita fosse realizada sem maiores problemas,
pois a regulagem mais alta da plataforma, diminuiu os riscos de embuchamento.

Palavras-chave: Produção integrada, Híbrido, Inserção, Pré-colheita,


Embuchamento.

1
Aluno de graduação do Dept. Agronomia/UPIS, e-mail: welder.skylivre@gmail.com
2
Eng. Agro. Danyell Maciel de Araujo, e-mail: agro.dma@gmail.com
3
Eng. Agro. Profa. Dept. de Agronomia/UPIS, e-mail: thaiscipriano.upis@gmail.com

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ABSTRACT
PRODUCTIVITY AND DEVELOPMENT IN DIFFERENT MAIZE CULTIVARS (Zea
mays L.)

Welder Lopes¹
Danyell Maciel de Araújo²
Thaís de Moura Cipriano³

Corn (Zea mays L.) is one of the most important products for Brazilian
agriculture, becoming the most cultivated and important cereal in the world, due to its
high productive potential, chemical composition and nutritional value. Positive results,
this culture requires a high capital and technological investment. Brazil is currently
the third largest corn producer. In the current model of agriculture, it is inevitable that
we do not talk about more economical and efficient processes for the production of
corn. The corn crop allows the farmer to work with different spacing’s. The present
work aims to present the entire process of corn growth, after planting, through the
hybrid system, analyzing its leaves, during pre and post-harvest corn, showing the
tall size of corn plants, once established. Wherever, the height of insertion of the
corn, will allow the harvest to be carried out without major problems, as the higher
platform regulation reduced the risk of stuffing.

Keywords: Integrated production, Hybrid, Insertion, Pre-harvest, Bushing.

7
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................... 10
1.1. HIPÓTESE.................................................................................................. 11
2. OBJETIVOS................................................................................................... 11
2.1. Objetivos específicos.................................................................................. 12
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................ 12
3.1. Cultura do Milho.......................................................................................... 12
3.2. Características e estágios da cultura do milho........................................... 12
3.3. Produção da cultura do milho..................................................................... 14
3.4. Economia da cultura do milho no país........................................................ 15
3.5. Produção e desenvolvimento do milho....................................................... 16
3.6. A classificação do milho no brasil................................................................ 17
4. Material e métodos......................................................................................... 18
4.1. Local e data do experimento....................................................................... 18
4.2. Variáveis utilizadas para avaliação ............................................................ 20
4.3. Análise estastísticas.................................................................................... 20
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................... 21
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 26
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 27

8
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Ciclo de cultura: estádios de desenvolvimento........................................ 13

Figura 2: Classificação do milho............................................................................. 17

Figura 3: Apresentação das linhagens de milho referentes, que foram sorteados


aleatoriamente, para serem trabalhados. Sendo divididos em blocos com
espaçamentos e linhas por igual, tendo estes resultados, na área plantada para os
experimentos realizados... 19

Figura 4: Apresentação das aplicações realizadas na área do experimento ............20


Figura 5: Médias seguidas de letras diferentes na coluna, diferem entre si pelo teste
de Tukey em nível de 5% de probabilidade de erro.................................................. 21

Figura 6: Avaliação comparativa das médias de produtividade entre os 34 híbridos


testados em Planaltina/DF em 2021......................................................................... 23

Figura 7: Medida realizada para conferência de altura de plantas e espigas


avaliação de colmo, acamamento e plantas por linha. Após a verificação, conclui-se
que não houve diferenças significativas para serem acrescentadas ao
experimento. ............23
Figura 8: Médias seguidas de letras diferentes na coluna, diferem entre si pelo teste
de Tukey em nível de 5% de probabilidade de erro.................................................. 24

Figura 9: Avaliação comparativa das médias de inserção de espiga entre os 34


híbridos testados em Planaltina em 2021................................................................. 25

Figura 10: Avaliação comparativa das médias de altura da planta entre os 34


híbridos testados em Planaltina/DF em 2021............................................................ 25

9
1. INTRODUÇÃO
O milho (Zea mays L.) está incluído na família da Gramineae, à subfamília
Panicoidae, à tribo Maydae, ao gênero Zea que se divide em dois subgêneros:
Luxuriantes e Zea. Sendo uma espécie distinta dentro subgênero Zea, juntamente
com outras três subespécies. Com restrição do milho cada espécie dentro do gênero
Zea pertence às espécies de teosinto. Até pouco tempo as espécies de teosinto
faziam parte do gênero Euchlaena, em vez do Zea (BORÉM; GIUDICE, 2012).

Atualmente a maioria do milho cultivado é de origem de sementes híbridas


obtidas periodicamente de instituições públicas e privadas produtoras de sementes.
O milho foi à primeira cultura na qual foi aplicada a tecnologia do vigor híbrido
(heterose) que é definida como sendo o fenômeno pelo qual os filhos são oriundos
de cruzamentos e exibem melhor desempenho (mais vigor e maior produção) do que
a média de seus pais (LERAYER et. al., 2013).

No decorrer das últimas décadas, o milho alcançou o patamar de maior


cultura agrícola do mundo, sendo a única a ter ultrapassado a marca de 1 bilhão de
toneladas, abandonando antigos concorrentes, como o arroz e o trigo.
Concomitantemente à sua importância em termos de produção, a cultura ainda se
notabiliza pelos diversos usos. Estimativas apontam para mais de 3.500 aplicações
deste cereal. Além da relevância no aspecto de segurança alimentar, na alimentação
humana e, principalmente, animal, é possível produzir com o milho uma infinidade
de produtos, tais como combustíveis, bebidas, polímeros etc. (MIRANDA, 2018).

A safra 2020/2021 de milho, terá colheita de 260,8 milhões de toneladas. A


diferença de 1,3 milhão de toneladas “se deve ao plantio tardio de milho segunda
safra e à falta de chuva”. Plantado fora da janela ideal, o milho acabou ficando mais
vulnerável às condições climáticas registradas no período. O clima adverso em
algumas regiões produtoras “influenciou de maneira negativa na produtividade
estimada do cereal, e a colheita da segunda safra do grão deve chegar a 66,97
milhões de toneladas, queda de 10,8% se comparada com o período anterior”
(CONAB, 2021).
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A estimativa de produção total do milho supera 93 milhões de toneladas, com
a primeira safra tendo uma colheita de cerca de 24,9 milhões de toneladas. A
estimativa para a terceira safra do grão é de aproximadamente 1,5 milhão de
toneladas. “Com a atualização, a produtividade do milho segunda safra pode chegar
a 4,5 toneladas por hectare na atual safra, queda de 17,5% em relação à 2019/2020.
Já a área plantada do cereal no período registra aumento de aproximadamente
8,1%, chegando a 14,88 milhões de hectares”. Mantem-se projeções de importação
do grão em 2,3 milhões de toneladas, e de exportação em 29,5 milhões de
toneladas (CONAB, 2021).

Miranda et al. (2014) elaboraram um diagnóstico dos problemas e


potencialidades da cadeia do milho no Brasil, com o objetivo de aumentar de forma
sustentável a produção e a participação no comércio internacional, frente à demanda
mundial crescente pelo cereal. No referido diagnóstico, apontaram-se quatro pontos
chaves para o aumento da produção de milho no Brasil: a) áreas novas potenciais;
b) áreas potenciais para plantio de segunda safra; c) incorporação de pastagens
degradadas e Integração Lavoura-Pecuária; d) acréscimo de produtividade em áreas
que estão abaixo da média nacional e regional.

Algumas mudanças são necessárias durante o cultivo do milho, para se ter


alguns resultados eficazes, assim como, a adoção do plantio direto, irrigação
adequada, época correta de semeadura, a primeira safra, no verão e a safrinha, no
inverno, rotação de cultura e condições ambientais brasileiras. No Brasil, a época de
semeadura do milho é definida, em geral, pela distribuição das chuvas, que
influenciam diretamente a oferta de água no solo. O consumo, de água pelas plantas
do milho, durante seu ciclo completo de desenvolvimento se situa entre 500 mm e
800 mm (CONAB, 2018).

Visando sanar respostas a respeito de qual é o melhor híbrido quanto à


produtividade adequado para a colheita, o presente trabalho tem como objetivo o
estudo comparativo de híbridos que ficaram em fase de avaliação, desde o plantio
até a comercialização.

1.1. HIPÓTESE
A produtividade do milho (Zea mays L.) é variável entre diferentes linhagens e
parâmetros.

11
2. OBJETIVOS
Comparar e verificar o potencial de diferentes linhagens de milho quanto a
sua produtividade e parâmetros de altura e inserção de espiga.

2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Agregar conhecimentos através deste trabalho a fim de ampliar a rede
informativa sobre a produção e o desenvolvimento na cultura do milho.
 Avaliação a produtividade do milho.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1. CULTURA DO MILHO
O Brasil é o terceiro produtor mundial de milho, perdendo apenas para
Estados Unidos e China. No grupo dos seis maiores estão ainda União Europeia,
Argentina e Ucrânia, concentrando 78% (875,6 milhões de toneladas) da produção
de milho do planeta, em 2018/2019 (USDA, 2019a).

Para a safra 2020/21, a companhia apresenta sua nova expectativa de


produção de milho. É esperado uma produção total de 87 milhões de toneladas, ou
seja, uma redução de 15,1% em relação à safra 2019/20. Esse ajuste ocorre diante
da constatação em campo de uma significativa redução de produtividade daquela
safra. Por outro lado, a Conab prevê uma produção de 116,7 milhões de toneladas
para a safra 2021/22 diante de um aumento esperado de 28% da produtividade das
lavouras. Considerando o cultivo do milho, sabe-se que o rendimento é o resultado
do potencial genético da semente, das condições edafoclimáticas, do local de
semeadura e do manejo adotado na lavoura (CONAB, 2021).

A produtividade média mundial de milho tem aumentado de ano para ano,


desde a introdução dos híbridos por volta da década de 30. Nos EUA, os ganhos de
produtividade de milho foram proporcionais ao aumento do uso de fertilizantes
minerais nitrogenados (BARROS NETO, 2008).

3.2. CARACTERÍSTICAS E ESTÁGIOS DA CULTURA DO MILHO


O milho é uma planta de origem tropical, que exige durante o seu ciclo
vegetativo temperatura, luminosidade e umidade satisfatória para se desenvolver e
produzir. Para uma plena produtividade, há a necessidade de precipitação em torno
de 350-500 mm no verão, sendo que na fase entre espigamento-maturação o gasto

12
hídrico pode alcançar de 5,0-7,5 mm diários. A quantidade de água disponível para a
cultura encontra-se na dependência da profundidade explorada pelas raízes, da
capacidade de armazenamento de água no solo e da densidade radicular da planta
(FANCELLI e DOURADO NETO, 2000).

A formação de grãos na cultura do milho está estreitamente relacionada com


a translocação de açúcares e de N de órgãos vegetativos, sobretudo das folhas para
os grãos. Desta forma, o rendimento de grãos está diretamente relacionado com a
área foliar fotossinteticamente ativa da planta. Folhas com adequados teores de N
têm maior capacidade de assimilar CO2 e sintetizar carboidratos durante a
fotossíntese, resultando em maior acúmulo de massa seca, possibilitando maior
rendimento de grãos (BARROS NETO, 2008).

Na cultura do milho quando faz uso de uma agricultura tecnificada e cientifica


o uso dos conhecimentos relacionados à fenologia são indispensáveis. Fenologia
envolve o conhecimento de todas as etapas da vida vegetal desde a germinação até
a sua plena maturidade. A reunião ordenada dessas informações permite avaliar o
grau de influência dos fatores envolvidos na produção, bem como estabelecer
estratégias de manejo condizentes com os estádios de desenvolvimento da planta
(FANCELLI, 2013).

Figura 1: Ciclo de cultura: estádios de desenvolvimento


Fonte: IPNI.
Estádio V0 (semeadura/emergência): A germinação do milho pode ocorrer
dentro de 2 semanas numa temperatura de 10,5ºC; em 5 dias a 15,5ºC e em 3 dias
a 18ºC. A germinação deriva da quantidade de oxigênio disponível, água,

13
temperatura adequada e giberelina (hormônio vegetal usado para quebra da
dormência em sementes). Em condições adequadas é possível que a emergência
dos embriões de milho leve entre 6 e 10 dias após a semeadura. O tempo de
emergência pode demorar até 28 dias sem causar danos às plantas deste que o
solo permaneça seco para evitar a multiplicação dos fungos (FANCELLI, 2013).
Estádio V4 (planta com 4 folhas totalmente desdobradas): acontece na
segunda semana após a emergência da planta, começa o processo de alteração
floral, o qual dar início aos indícios do pendão e da espiga, que vai até a 6ª folha,
alcançando seu auge na determinação do potencial de produção. Podem surgir
alguns perfilho que são relacionados ao genótipo, estado nutricional da planta, ao
espaçamento adotado, ao ataque de pragas e às alterações súbitas de
temperaturas, neste período registra-se maior incidência de ataque de percevejos e
cigarrinhas (FANCELLI, 2013).
Estádio V8 (planta com 8 folhas): ocorre na quarta ou quinta semana após a
emergência, é visto através do crescimento do colmo, pela rapidez do processo de
composição da inflorescência masculina e pela presença de 8 folhas desdobradas.
Após cinco semanas da emergência (V8/V10) a taxa de desenvolvimento das
espigas normalmente varia entre o 6º e o 9º nó acima da superfície do solo
(FANCELLI, 2013).
O estádio V12 (plantas com 12 folhas): normalmente acontece entre a sétima
e a oitava semana após a emergência, apresentando 80% a 90% da área foliar e
pela verificação do tamanho e do número de espigas da planta. Pode ter alta taxa de
crescimento, do pendão, espiga e perder duas a quatro folhas mais velhas, também
pode surgir esporões a partir do primeiro nó da planta próximo do solo. Perto de sete
a oito semanas o pendão alcança seu tamanho ideal e inicia-se o processo do
crescimento dos estilos-estigma (cabelo) do milho que depois ajuda na fecundação
dos óvulos pelos grãos de pólen (FANCELLI, 2013).

3.3. PRODUÇÃO DA CULTURA DO MILHO


No Brasil, rendimentos elevados têm sido obtidos com a utilização de
população de plantas que variam de 55.000 a 72.000 plantas por ha¹, adotando-se
espaçamentos entre linhas de plantio variáveis de 55 a 80 cm e densidade de 3-5 pl.
m-1 linear, devidamente arranjadas de forma a diminuir a competição entre plantas
(FANCELLI e DOURADO NETO, 2000).
14
Desde 2003, o Cerrado mineiro adotou a técnica de se fazer o cultivo de milho
safrinha que permitiu preservar as condições físicas do solo, contribuindo para o
aumento da matéria orgânica, além de ser uma ótima opção para se fazer uma boa
rotação de culturas. Pesquisas recentes têm mostrado que a redução do
espaçamento entre linha na cultura do milho proporcionou aumento de produtividade
(BORGHI e CRUSCIOL, 2007).

O cultivo de milho ocorre em praticamente todo o território nacional em função


das condições climáticas características de territórios tropicais.

A produção de milho, no Brasil tem-se caracterizado pela divisão da produção


em duas épocas de semeadura. As semeaduras de verão ou primeira safra são
realizadas na época tradicional, durante o período chuvoso, que varia entre fins de
agosto na região Sul, até os meses de outubro e novembro no Sudeste e Centro-
Oeste. Mais recentemente tem aumentado a produção obtida na safrinha ou
segunda safra. A safrinha refere-se ao milho de sequeiro, semeado
extemporaneamente, em fevereiro ou março, quase sempre depois da soja precoce,
predominantemente na região Centro-Oeste e nos estados do Paraná e São Paulo
(EMBRAPA, 2009).

3.4. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA CULTURA DO MILHO NO PAÍS


Esta importante cultura é essencial para o avanço quantitativo e qualitativo do
consumo de alimentos no Brasil e no mundo, que ocorre através da interação entre
os diversos elos da cadeia produtiva. Nestes elos, encontram-se os produtores
rurais, empreendedores e uma competitiva e moderna agroindústria. Desta forma,
cabe ressaltar que a cultura do milho é de fundamental importância para o setor
agropecuário, sendo uns dos principais insumos do complexo agroindustrial devido
às suas diferentes aplicações, assumindo importante papel socioeconômico. Devido
ao fato de o milho ter uma utilização bastante ampla e às crescentes demandas pelo
cereal, a produção mundial da cultura registrou um crescimento de 38,4% entre as
safras 2004/05 e 2014/15 (BARROS e ALVES, 2015).

A cultura do milho é uma das culturas mais importantes mundialmente, do


ponto de vista econômico e social. De maneira primordial, está inserida na estrutura
da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro (CONAB, 2018).

15
O milho é o cereal mais produzido no mundo. Segundo o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA, 2018), nos últimos cinco anos, a produção
média foi de 778,8 milhões de toneladas. Os Estados Unidos são os maiores
produtores mundiais de milho, seguidos da China e do Brasil. Nos Estados Unidos a
maior parte do milho é destinada à alimentação animal, e cerca de 1/3 da demanda
norte-americana de milho é utilizada na produção de etanol. Os maiores
exportadores deste cereal são os Estados Unidos, seguidos da Argentina. Nos
últimos cinco anos, a Ucrânia elevou em 480% o volume exportado, desbancando o
Brasil da terceira para a quarta posição no ranking de maiores exportadores
(DEMARCHI, 2011).

3.5. PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO MILHO


Apesar da importância da cultura do milho para a economia brasileira, o país
possui um rendimento produtivo de 500 kg/ha¹, o qual pode ser considerado baixo,
comparado a outros países produtores (CONAB, 2016). Segundo SANGOI et al.
(2015), essa deficiência produtiva está atribuída a vários fatores, como o uso de
genótipos com baixo potencial produtivo ou não adaptado a região de cultivo, as
épocas de semeadura impróprias, a escolha inadequada do arranjo de plantas e a
fertilidade do solo.

Da safra de 2000/01 para a de 2017/18, a produção mundial de milho passou


de 591 milhões de toneladas para 1,076 bilhão de toneladas (representando um
aumento de 82%), por causa principalmente do uso como ração animal para a
produção de frangos e suínos. A produção é relativamente concentrada em poucos
países, com destaque para os Estados Unidos, com 34,5% (371 milhões de
toneladas) da produção mundial, seguidos da China, com 24,5% (263 milhões de
toneladas). Segundo o USDA (2018), apenas dois países, os Estados Unidos e a
China representam 58,9% da produção mundial de milho. Ao se agregarem Brasil e
União Europeia aos dois maiores produtores mundiais, os 4 maiores produtores são
responsáveis por 72,3% da produção mundial.

A baixa produtividade da cultura do milho na região do tropico úmido, está


associada principalmente a solos pobres com baixos teores de nitrogênio (N) e
fósforo (P) (PAIVA, 2012). O fornecimento adequado de nutrientes, especialmente
de N, é eficaz para atingir-se o maior potencial produtivo das culturas, uma vez que
esse elemento é um dos mais limitantes e essenciais às plantas
16
A disponibilidade de N no solo é controlada basicamente pela decomposição
da matéria orgânica e por adubação química, e sua ciclagem ocorre em curto
espaço de tempo, e por ser um elemento muito volátil sua perda no solo são altas,
principalmente por lixiviação na forma de nitrato (PAVINATO, 2008).

3.6. A CLASSIFICAÇÃO DO MILHO QUANTO AO GRÃO


O milho produzido no Brasil pode ser classificado em diferentes grupos,
classes e tipos, de acordo com a instrução normativa do Ministério da Agricultura
Pecuária e Abastecimento de número 60/2011, de 23 de dezembro de 2011. As
classes variam de acordo com a coloração do grão, podem ser: amarela, branca,
cores ou misturada. Já os tipos (tipo 1, 2 ou 3) são definidos de acordo com a
qualidade do grão e conforme limites de tolerância a avarias e impurezas. A
classificação em grupos é feita de acordo com a consistência e o formato do grão,
podendo ser:
 Duro: Quando apresenta endosperma predominantemente córneo,
exibindo aspecto vítreo, de formato ovalado e com a coroa convexa e lisa.
 Dentado: Quando apresenta consistência parcial ou totalmente farinácea,
de formato dentado, com a coroa apresentando uma reentrância
acentuada.
 Semiduro: Quando apresenta consistência e formato intermediários entre
duro e dentado.

17
Figura 2: Classificação do milho.
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Classificacao-do-milho-
quanto-ao-tipo-de-grao-estrutura-do-endosperma-e_fig1_282252592.

4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. LOCAL E DATA DO EXPERIMENTO
Na fazenda Citrus, localizada no núcleo rural São José. No período da
safrinha, na região de Planaltina/DF onde houve a colheita de dados sobre as
respostas relativas à produtividade e parâmetros de crescimento, de grãos da
cultura do milho. Foi conduzido um experimento a campo, com híbridos de
testemunha e linhagens de milho semeados com matraca manual, conforme o
zoneamento agrícola de risco climático para a cultura do milho safra no município
(MAPA, 2017). O plantio realizado em fevereiro e a colheita em julho de 2021.
A região de Planaltina/DF é uma das áreas conhecidas pelo seu clima
tropical, uma importante observação para o cultivo da cultura do milho. O Cerrado
mesmo com áreas de baixa fertilidade, alta acidez e baixos teores de matéria
orgânica, ao longo dos anos tornou-se a ser um grande produtor da commodities a
nível nacional, com várias pesquisas sendo voltadas para a região e, com um bom
trabalho de correção, esse solo tornou-se muito produtivo. A região do cerrado
representa uma das maiores áreas cultivadas do mundo. Apresenta grande
importância por sua abrangência, uma vez que ocupa aproximadamente um quarto
do território nacional (SIQUEIRA NETO et al., 2009), cerca de 207 milhões de
hectares (BAYER et al., 2004).
Foi utilizado para a execução do experimento um híbrido padrão fazenda,
como testemunha, cuja recomendação sugere dupla aptidão, isto é, pode ser
utilizado para a produção de silagem assim como para a produção de grãos.
Segundo Cruz et al., (2010) a cultura do milho é muito exigente em água, porém,
pode ser cultivado em regiões com precipitações entre 250 a 5000 mm por ano, e

18
tem como faixa de temperatura ideal para o seu desenvolvimento, da emergência a
floração, 24 a 30 °C.
Foram realizados 34 tratamentos com três repetições, com delineamento em
blocos casualizados (DBC). Ao redor do experimento foram plantados quatro linhas
de bordadura, realizada por meio de plantadeira, com o híbrido padrão fazenda, a
área total é de 0,198 hectares. O plantio foi realizado de forma manual, o
espaçamento entre linhas ficou de 0,50 cm, totalizando 18 sementes por linha ou 3
por metro. A população do experimento foi de 60 mil plantas. O experimento se
conduziu em um pivô de 100 hectares. As aplicações de agrotóxicos foram aplicadas
conforme o padrão da fazenda. A adubação foi realizada no padrão fazenda. A
colheita foi feita manualmente, se retirando espigas e separando-as, conforme o
tratamento, onde que foram colhidas duas linhas centrais, e descartadas, as duas
linhas externas. Em seguida, todas as espigas foram passadas pela trilhadeira, para
a separação, do grão a espiga, passando depois para o ensacamento e levados
para medição da produtividade.

19
Esse ensaio contou com 8 testemunhas de mercado e 26 linhagens em fase
de teste. Com base nos híbridos já de mercado foram realizadas as médias para
obter um material para ser avançado.

Figura 3: Apresentação dos híbridos e linhagens referentes, que foram sorteados aleatoriamente,
para serem trabalhados. Sendo divididos em blocos com espaçamentos e linhas por igual, tendo
estes resultados, na área plantada para os experimentos realizados.
Fonte: Welder Lopes, 2021.

20
APLICAÇÃOES
ADUBOS GRANULADOS UREIA FERT.
ADUBOS GRANULADOS FERT. 05-37-00
ADJUVANTES AUREO
ADJUVANTES TEK F
INSETICIDA PERITO 970 SG
HERBICIDA SOBERAN 420
INSETICIDA AVATAR
HERBICIDA FACERO
ADJUVANTES AGRAL
INSETICIDA SPERTO KG

Figura 4: Apresentação das aplicações realizadas na área do experimento.

Fonte: Welder Lopes, 2021.

4.2. VARIAVEIS UTILIZADAS PARA AVALIAÇÃO


Após 140 dias do plantio o experimento foi colhido e foram avaliadas as
seguintes variáveis no experimento:
 Produtividade – com a utilização de uma balança de precisão, pesou-se as
sementes de milho e calculou-se a produtividade, que foi convertida em sacas
por hectare.
 Diâmetro do colmo – com o auxílio de uma fita métrica, os dados foram
expressos em centímetros.
 Altura da planta – com a utilização de um paquímetro digital e fita métrica
4.3. ANÁLISE ESTATÍSTICA
O experimento obteve sucesso com relação a produtividade e também sobre
altura e inserção de espigas. Depois de feita todas as análises de dados tiveram
matérias que se saíram bem diante de suas testemunhas. O material WM59,
SX3339 e o SX3370 tiveram uma produtividade muito bem aceita em relação com os
materiais de testemunhas. Obteve uma produtividade para os padrões do mercado
sendo assim matérias viáveis para o avanço de mercado.
Para a análise estatística foi realizada a ANOVA, utilizado o teste de Tukey,
em nível de 5% de probabilidade com o programa GLM do Statistical Analysis
System (SAS, 2010). Sendo realizadas a comparação das médias, na qual para ser
feita deve se somar os valores de cada repetição do tratamento dividido pelo número
de repetições por tratamento.

21
Figura 5: Médias seguidas de letras diferentes na coluna, diferem entre si pelo teste de Tukey em
nível de 5% de probabilidade de erro.

CV - Coeficiente de Variação

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os meios de preparação do solo não afetaram o rendimento do milho nas
diferentes cultivares testadas, logo, foi verificado que sua condição nutricional de
solo foi altamente favorável. Significando uma elevada proteção física a matéria
orgânica, que retardou o processo de degradação, mesmo sob o efeito de repetidas
arações e gradagens, esperando-se um efeito a longo prazo, através dos sistemas
de manejo da cultura do milho. Os diferentes sistemas de manejo do solo não
influenciaram os componentes de rendimento e rendimento de grãos da cultura do
milho.
De acordo com a análise estatística que comparou o peso, a umidade e a
produtividade entre os híbridos, verificou-se diferença significativa ao nível de 5% de
probabilidade pelo teste de Tukey, entre os diferentes híbridos (TABELA 1). Foram
comparadas as médias de todos os tratamentos, onde apenas 3 linhagens de milho
22
se destacaram com uma maior produtividade, o WM59, o SX3339 e o SX3370 que
foi significativa, ao nível de 5% pelo teste de Tukey, (FIGURA 2). O híbrido WM59
teve a maior produtividade quanto de peso, que foi o suficiente para ter uma
aprovação para lançar no mercado.
Com os resultados obtidos neste experimento de análise de produtividade,
apenas um material avançou para entrar no portfólio da empresa. Os outros
materiais mesmo com um bom desempenho serão reavaliados novamente na
próxima janela de plantio.
As avaliações de altura de planta e inserção de espigas tiveram uma boa
avalição põem sem grande diferença quanto ao do mercado, tendo assim suas
medias bem próximas umas das outras e sendo descartados os resultados.

Média de produtividade
180.0

160.0

140.0

120.0

100.0

80.0

60.0

40.0

20.0

0.0
lo 8 0 3 10 16 56 5 2 4 1 7 2 1 C 8 9
ga 389 G58 V IP
PC A21 X33 PC PC 310 210 PC 06P PC F 11 PC 333
P 6 SX F 20 E
M
96
0 Q S QA 21 SX
AN AN

Figura 6: Avaliação comparativa das médias de produtividade entre os 34 híbridos testados em


Planaltina/DF em 2021.

23
A.PLANT
HIBRIDO I.ISPIGA A ACAM. COLMO ESTANDE
TOURO 1,1 2,45 NÃO BOM 16 17
GALO 1,1 2,12 NÃO BOM 16 16
LOBO 1,17 2,35 NÃO BOM 13 16
9606VIP3 1,1 2,5 NÃO BOM 17 16
P3898 1,15 2,55 NÃO BOM 15 16
P3707 1,13 2,5 NÃO BOM 16 17
MG580 1,15 2,25 NÃO BOM 16 17
PC1 0,9 1,9 NÃO BOM 15 14
PC2 1 2,05 NÃO BOM 17 17
PC5 0,7 1,7 NÃO BOM 16 16
PC6 0,95 1,9 NÃO BOM 16 14
PC7 1 2,3 NÃO BOM 17 16
PC8 0,95 2 NÃO BOM 17 15
PC10 1,1 2,1 NÃO BOM 17 16
ANQA2101 1,1 2,2 NÃO BOM 17 16
ANQA2102 1,1 2,2 NÃO BOM 16 16
ANQA2108 0,95 1,92 NÃO BOM 16 14
ANQA2116 1,15 2,4 NÃO BOM 15 15
20F11C 1,3 2,7 NÃO BOM 16 16
20F02P2 1,15 2,4 NÃO BOM 16 17
21F06P2 1,2 2,45 NÃO BOM 16 16
21F04P2 1,45 2,65 NÃO BOM 16 17
21F05P2 1,25 3,05 NÃO BOM 17 16
20F08C 1,1 2,2 NÃO BOM 17 15
SX3104 1,05 2,1 NÃO BOM 16 16
SX3370 1,15 2,5 NÃO BOM 16 17
SX3356 1,15 2,55 NÃO BOM 16 16
SX3199 1,1 2,2 NÃO BOM 16 16
SXE3339 1,1 2,5 NÃO BOM 18 19
SXB178 1,2 2,35 NÃO BOM 16 16
SXP238 1,1 2,5 NÃO BOM 16 16
WM68 1,1 2,3 NÃO BOM 16 16
WM63 1,1 2,3 NÃO BOM 15 15
WM59 1,2 2,6 NÃO BOM 17 14

Fonte: Welder Lopes, 2021.

24
Figura 7: Medida realizada para conferência de altura de plantas e espigas avaliação de colmo,
acamamento e plantas por linha. Após a verificação, conclui-se que não houve diferenças
significativas para serem acrescentadas ao experimento.

HIBRIDO I.ISPIGA A.PLANTA


TOURO 1,1 D 2,45 C
GALO 1,1 D 2,12 C
LOBO 1,17 D 2,35 C
9606VIP3 1,1 D 2,5 B
P3898 1,15 D 2,55 B
P3707 1,13 D 2,5 B
MG580 1,15 D 2,25 C
PC1 0,9 E 1,9 D
PC2 1E 2,05 C
PC5 0,7 E 1,7 D
PC6 0,95 E 1,9 D
PC7 1E 2,3 C
PC8 0,95 E 2C
PC10 1,1 D 2,1 C
ANQA2101 1,1 D 2,2 C
ANQA2102 1,1 D 2,2 C
ANQA2108 0,95 E 1,92 D
ANQA2116 1,15 D 2,4 C
20F11C 1,3 B 2,7 B
20F02P2 1,15 D 2,4 C
21F06P2 1,2 C 2,45 C
21F04P2 1,45 A 2,65 B
21F05P2 1,25 C 3,05 A
20F08C 1,1 D 2,2 C
SX3104 1,05 E 2,1 C
SX3370 1,15 D 2,5 B
SX3356 1,15 D 2,55 B
SX3199 1,1 D 2,2 C
SXE3339 1,1 D 2,5 B
SXB178 1,2 C 2,35 C
SXP238 1,1 D 2,5 B
WM68 1,1D 2,3 C
WM63 1,1 D 2,3 C
WM59 1,2 C 2,6 B
Fonte: Welder Lopes, 2021.
Figura 8: Médias seguidas de letras diferentes na coluna, diferem entre si pelo teste de Tukey em
nível de 5% de probabilidade de erro.
CV - Coeficiente de Variação

25
I.ISPIGA
1.6

1.2

0.8

0.4

0
O O 8 80 2 6 8 01 08 1C P2 P2 04 56 39 38 63
UR B 89 G5 PC PC PC 21 21 F1 06 05 31 33 33 P2 M
LO P3 0 F F X X E X
TO M QA QA 2 21 21 S S SX S W
AN AN

Figura 9: Avaliação comparativa das médias de inserção de espiga entre os 34 híbridos testados em
Planaltina/DF em 2021.

A.PLANTA
3.00

2.00

1.00

-
O O 8 0 2 6 8 1 8 C 2 2 4 6 9 8 63
UR B 89 58 PC PC PC 10 10 11 6P 5P 10 35 33 23 M
LO P3 G 2 2
20
F F 0 F 0
SX
3
SX
3 E 3
SX
P
TO M QA NQA 21 21 SX
W
AN A

Figura 10: Avaliação comparativa das médias de altura de planta entre os 34 híbridos testados em
Planaltina/DF em 2021.

26
6. CONCLUSÃO
Após a avaliação das linhagens de milho apresentados, e discorridos no
trabalho, ficou atestado que se teve êxito nos resultados esperados. Foram também
avaliados resistência do colmo e inserção de espigas, que foram testados e muito
bem avaliados mais sem nenhuma grande diferença. Sendo assim, o material WM59
foi aprovado e será colocado para avanço na empresa, todos os outros materiais
serão testados novamente na próxima safra para serem reavaliados.
O experimento teve êxito em um material que estava em teste. Verificado que
em condições corretas e com um bom manejo pode ser alcançado uma boa
produtividade.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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