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Monografia
Monografia submetida à
Faculdade de Agricultura e
Turismo, em cumprimento dos
requisitos exigidos para
obtenção do grau académico de
Licenciatura em
Desenvolvimento Rural pela
Universidade São Tomás de
Moçambique sobre supervisão
da Msc. Dilma Carlos
Assinatura
____________________________
(Mário Helena Nhangumbe)
____________________________
Aprovação do Júri
___________________________
(Presidente do Júri)
___________________________
(Oponente)
__________________________
(Supervisor: Msc. Dilma Carlos)
Resumo
I
A analise de dados foi realizada apóos a coleta, onde Os dados foram
devidamente processados e analisados a um intervalo de confiança de
95%, onde através do teste estatístico Qui quadrado relacionou-se os dados
pessoais/individuais dos produtores como , e as variáveis Institucionais,
Organizacionais, e Socioculturais. Com um intervalo de confiança de
95%.,
II
Abstract
The present research brought together two typologies of research, being the
bibliographical review where several works on Mozambican agriculture
and its challenges were evaluated, with the focus on the production of
vegetables, WHICH case study was also carried out in the Vale do
Infulene, in an area that has become evident in the production and
commercialization of vegetables.
III
The data were properly processed and analyzed at a confidence interval of
5%, where through the chi square statistical test it was possible to relate the
personal / individual, Institutional, Organizational, and Sociocultural
variables.
However, it has been noted that there are still recurring challenges in the
vegetable production, which greatly influence production and jeopardize
the entire value chain, confirming the need to work with small farmers in
order to improve their access to markets, to both inputs and products, and
credit, in order to increase their productivity and income.
IV
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, que sempre apoiaram-me mesmo nos
momentos difíceis da minha carreira estudantil, sacrificaram-se durante
estes quatro anos para que pudesse chegar onde cheguei, sempre deram-me
o apoio necessário para que não faltasse nada referente a minha formação
académica.
Dedico ao meu avô (em memória) que sempre que pôde estava lá para
ajudar na minha educação tanto social como escolar, insistindo para que
nunca desistisse de estudar e acreditasse no meu potencial.
V
AGRADECIMENTOS
VI
VII
ÍNDICE
CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO....................................................................1
1.2. Contextualização...............................................................................4
1.3. Problema de Estudo..........................................................................7
1.4. Hipóteses..........................................................................................9
1.5. Objetivos.............................................................................................9
CAPÍTULO II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..........................................10
2.1. Considerações gerais.........................................................................10
CAPÍTULO III. METODOLOGIA.............................................................27
3.1. Descrição do Local de Estudo........................................................28
3.2. Método de Amostragem e Coleta de Dados...................................34
3.3. Análise de Dados............................................................................37
CAPÍTULO IV. RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................38
4.1. Descrição da Amostra.......................................................................38
4.2. Desafios na produção de hortícolas no Vale do Infulene..................40
4.3. Contingências dos desafios enfrentados pelos produtores de
hortícolas na Associação Janete Mondlane..............................................42
4.3.1. Relação entre aspectos contingentes dos desafios na produção de
hortícolas...............................................................................................43
4.3.2. Análise das contingências dos desafios enfrentados pelos
produtores de hortícolas na Associação Janete Mondlane....................50
4.3.3. Síntese (variáveis que influenciam nos desafios dos pequenos
produtores)............................................................................................55
CAPÍTULO V. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.........................57
5.1. Conclusões........................................................................................57
5.2. Recomendações.................................................................................59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................61
ANEXOS.....................................................................................................66
VII
Lista de Figuras
Figura 1:Localização geografica do Vale do Infulene...............................30
VIII
Lista de Tabelas
Tabela 1:Importância relativa das hortícolas, em função da área e consumo
em Moçambique..........................................................................................15
Tabela 2:Zonas agroclimáticas de altas altitudes, ilustrando as baixas
temperaturas e a baixa evapotranspiração (ETP)........................................19
Tabela 3:Zonas agroclimáticas de altitudes intermédias, demonstrando os
valores de evapotranspiração (ETP), temperatura média anual e
precipitação.................................................................................................20
Tabela 4:Zonas agroclimáticas de altitudes baixas, demonstrando os
valores de evapotranspiração (ETP), temperatura média anual e
precipitação.................................................................................................21
Tabela 5: Caracterização da Amostra colhida em termos do género.........31
Tabela 6: Agregado Familiar.....................................................................33
Tabela 7:Tamanho das propriedades em canteiros....................................39
Tabela 8:Mão-de-obra dos produtores.......................................................40
Tabela 9:Rendimento dos produtores por canteiro....................................41
Tabela 10:Relação entre a Escolaridade e a Procura de apoio de um órgão
.....................................................................................................................44
Tabela 11:Relação entre Experiência do produtor e a Procura de apoio de
um órgão......................................................................................................44
Tabela 12:Relação entre Idade do Produtor e a Actividade produtiva
predominante...............................................................................................45
Tabela 13:Relação entre a Escolaridade e o Controlo Contábil.................45
Tabela 14:Relação entre Experiência do produtor e o Controlo Contábil. 46
Tabela 15:Relação entre a Idade do Produtor e a Importância da
Informação..................................................................................................47
Tabela 16:Relação entre Idade do Produtor e a Participação em Formações
relacionadas a agricultura............................................................................47
Tabela 17:Relação entre Idade do Produtor e a Valorização Cultural.......48
IX
Tabela 18:Relação entre a Escolaridade e a Importância da Informação. .48
Tabela 19:Relação entre Experiência do produtor e Participação em
Formações relacionadas a agricultura.........................................................49
Tabela 20:Relação entre Experiência do produtor e a Importância da
Informação..................................................................................................49
Tabela 21: Influência da idade em relação a participação em cursos
agrícolas como desafio na produção de horticolas......................................50
Tabela 22: Influência da idade em relação a busca de informações sobre
agricultura como desafio na produção de horticolas...................................50
Tabela 23: Influência da idade em relação a actividade herdadas como
desafio na produção de horticolas...............................................................51
Tabela 24: Influência da idade em relação a actividades produtivas como
desafio na produção de horticolas...............................................................51
Tabela 25: Influência da escolaridade em relação a busca de informações
agrícolas como desafio na produção de horticolas......................................52
Tabela 26: Influência da escolaridade em relação a busca de apoio como
desafio na produção de horticolas...............................................................52
Tabela 27: Influência da escolaridade em relação a elaboração do controlo
contábil como desafio na produção de horticolas.......................................53
Tabela 28: Influência da experiência em relação a participação em cursos
agrícolas como desafio na produção de horticolas......................................53
Tabela 29: Influência da experiência em relação a busca de informações
agrícolas como desafio na produção de horticolas......................................54
Tabela 30: Influência da experiência em relação a procura de apoio como
desafio na produção de horticolas...............................................................54
Tabela 31: Influência da experiência em relação a elaboração do controlo
contábil como desafio na produção de horticolas.......................................54
X
Lista de Abreviaturas
XI
CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO
Diante desse contexto atual e como base para este estudo, será feita uma
avaliação dos desafios dos pequenos produtores a nível da produção de
hortícolas com vista a perceber até que ponto as dificuldades dos
agricultores na cadeia de valores tem impacto na produção de hortícolas.
2
1.1. Justificativa
3
1.2. Contextualização
4
aumentar a disponibilidade de alimentos ao longo do ano, melhorando
deste modo a segurança alimentar e nutricional das famílias.
5
O segundo factor associado à baixa produtividade agrícola ée a fraca
infraestrutura de estradas. Aquando da independência, Moçambique herdou
um país com pobre infraestrutura de estradas, e esta foi ainda sabotada pela
guerra civil, criando um ambiente desfavorável para o desenvolvimento
agrícola (Boughton et al., 2007). Nos últimos anos verifica-se algum
melhoramento de estradas, o que é testemunhado pela redução no tempo
necessário para viajar para as grandes cidades. Após a independência
Moçambique adoptou pela socialização do meio rural e da agricultura,
entre a independência e finais dos anos oitenta, a socialização do campo foi
concebida para estar firmada dentro da propriedade estatal e na produção
realizada principalmente pelas empresas estatais e cooperativas.
6
aspectos, quando combinados, criam um enorme desafio para o aumento da
produtividade.
1
Os conceitos de agricultura familiar, produtores de pequena escala, pequenos produtores, produtores
de mercadorias e camponeses, embora com matrizes conceptuais, são, neste texto, considerados como
sinónimos (MOSCA, 2014).
7
Nos organizacionais foram vistos a actividade predominate, em termos de
produção para comercialização e para consumo e a elaboração do controlo
contábil;
8
1.4. Hipóteses
1.5. Objetivos
Geral:
Específicos:
9
produtivaRelacionar as características pessoais dos produtores de
hortícolas na Associação Janete Mondlane com oprocesso produtivo.
10
CAPÍTULO II.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Considerações gerais
Agricultura Familiar
Por outro lado, Abramovay (2010) diz que agricultura familiar é aquela
onde a propriedade, a gestão e a maior parte do trabalho vêm de pessoas
que mantêm entre si vínculos de sangue ou de casamento.
Horticultura
11
Produtor Rural
Pequeno Produtor
12
Caracterização do sector de horticultura em Moçambique
13
d) Acesso limitado aos serviços financeiros;
e) Cobertura limitada dos Serviços de Extensão Rural;
f) Fraca cobertura pelos meios de comunicação de grande parte do país,
especialmente as zonas rurais.
14
São principais atores nesse sistema os pequenos e médios produtores, sendo
que o sector dos pequenos produtores tem características heterogéneas,
com diferentes sistemas produtivos. A esmagadora maioria deste grupo
pratica a horticultura nas margens dos rios, lagoas e em regadios, com base
no uso de técnicas elementares, como o baixo nível de aplicação de
insumos e o uso da mão-de-obra familiar, em alguns casos com a
contratação de mão-de-obra paga em espécie ou em dinheiro de acordo
com as necessidades e oportunidades de mercado da produção final (IIAM,
2013).
Produção de hortícolas
15
Na zona sul do país, a produção da batata, por exemplo, ronda as 600 mil
toneladas, todavia depende de semente importada da África do Sul,
principalmente das regiões de Kwazulu Natal. Nas restantes zonas de
produção da batata, outros materiais têm sido utilizados, principalmente
aqueles convertidos em variedades locais como a Rosita, que se destina à
indústria e que disputa a fatia de mercado com uma outra variedade
também de casca roxa conhecida por “variety” na região de Tsangano e
Angónia (ECOLE; VASCONCELOS, 2008); ANTÓNIO, 2009). A batata
produzida nas regiões fronteiriças de Angónia e Tsangano chega de forma
bastante competitiva aos mercados de Nampula, Lichinga, Chimoio e
Beira, podendo ser encontrada até no Malawi e na Zâmbia
(ANTÓNIO,2009):
16
Distribuição e comercialização
17
O sistema de transporte rodoviário em Moçambique funciona a três níveis:
18
Tratando-se de relançar actividades económicas, faz sentido apostar em
zonas agro-ecológicas com um grande potencial agrícola e em produtos que
tenham alto potencial de integração, tanto no mercado doméstico (primeira
preferência) como no mercado externo (Carvalho,1969).
19
Tabela 2:Zonas agroclimáticas de altas altitudes, ilustrando as baixas
temperaturas e a baixa evapotranspiração (ETP).
Temperat Precipitaç
ura ão
Regiã Caracterização/ ETP Altitude
Média Média
o Distribuição (mm/ano) (m)
Anual Anual
(°C) (mm)
Zonas Altas,
I, II,
Frescas, Alta
III, IV, <1300 <22 > 500 > 1000
Precipitação e
V
Baixa ETP
Zona Alta do 1000 -
I <1300 <22 > 800
Niassa 1400
Zona Alta de
III <1300 <22 > 500 > 1200
Manicae Maputo
20
Tabela 3:Zonas agroclimáticas de altitudes intermédias, demonstrando os
valores de evapotranspiração (ETP), temperatura média anual e
precipitação.
Precipitaç
Temperat
ão
Caracterização/ ETP ura Altitude
Região Média
Distribuição (mm/ano) Média (m)
Anual
Anual (°C)
(mm)
Zonas
VI,
Intermédias(altitud
VII, 200 -
e, 1300 -1500 22 – 24 900 – 1500
VIII, 1000
temperatura,precip
IX
itação e ETP)
Zona de
AltitudeIntermédia
VI do Niassa e 1300 -1500 22 – 24 500 900 – 1200
Interior de Cabo
Delgado
Zona de
AltitudeIntermédia 1200 –
VII 1300 -1500 22 – 24 200 - 500
da Zambéziae 1500
Nampula
Zona de
500 - 1000 –
VIII AltitudeIntermédia 1300 -1500 22 – 24
1000 1200
do Nortede Tete
Zona de
IX AltitudeIntermédia 1300 -1500 22 – 24 200 - 600 900 – 1100
de Manicae Sofala
Fonte: adaptado de Carvalho (1969).
21
22
Tabela 4:Zonas agroclimáticas de altitudes baixas, demonstrando os
valores de evapotranspiração (ETP), temperatura média anual e
precipitação.
Precipitaçã
Caracterização/ Temperatura o
Região ETP Altitude(
Distribuição (mm/ano) Média Anual m) Média
(ºC)
Anual (mm)
Zonas Baixas,
X, XI,
Quentes, Baixa
XII, XIII, > 1500 > 24 <500 <1000
Precipitação e Alta
XIV, XV
ETP
Zona Baixa de
X Nampula, Cabo > 1500 > 24 <500 800 – 1000
Delgado e Niassa
Zona Litoral e Sub-
XI litoral de Nampula, > 1500 > 24 <200 800 – 1000
Zambézia e Sofala
Zona dos Vales dos
XII Rios Zambeze e > 1500 > 24 <500 <1000
Chire
Zona da Faixa
XII Costeira de Maputo, > 1500 > 24 <200 <800
Gaza e Inhambane
Zona Baixa do
XIV Interior de Maputo, > 1500 > 24 <200 400 - 800
Gaza e Inhambane
Zona Seca do Interior
XV > 1500 > 24 200 –500 <400
de Gaza
Fonte: adaptado de Carvalho (1969).
23
Principais desafios da agricultura em Moçambique
24
Limitadas infraestruturas e serviços para aceder ao mercado
25
acesso ao crédito, e a limitada comercialização e agro-processamento
(Idem).
26
simples para o sector familiar e a falta de capacidade técnico-institucional
para utilização eficiente da água para a agricultura. Em geral, a exploração
sustentável da terra, água e recursos florestais requer instituições bem
desenhadas, que funcionem de acordo com as regras e que operem de
forma transparente (ADSA,2010).
27
públicas e privadas (institutos de investigação,universidades) e ainda entre
todos os outros actores chave no sector agrário (associações deprodutores,
comerciantes, empresas)(ADSA,2010).
28
CAPÍTULO III. METODOLOGIA
29
possível relacionar as variáveis pessoais/individuais, Institucionais,
Organizacionais, e Socioculturais.
30
Já na parte mais baixa do Vale, predominam depósitos aluvionares
representados por argilas escuras fluviais com intercalações de níveis de
carbonatos e sais de origem marinha (DNG,1995).
O estudo não abrange todo o Vale do Infulene, pois, na parte norte (depois
do actual mercado grossista de Zimpeto) não se reporta a prática da
actividade agrícola. Para além disso, não são conhecidos dados de
levantamentos de solos à uma escala detalhada. A Figura 1 mostra a
localização geográfica do Vale do Infulene (área abrangida e área não
abrangida pelo estudo).
31
Figura 1:Localização geografica do Vale do Infulene
32
A amostra de entrevistados da Associação Janete Mondlane é composta por
51 produtores. O resultado foi de 3 produtores do sexo masculino e 48
produtores do sexo feminino, como mostra a tabela abaixo.
Demografia da Associação
33
capacitados, partem para novos desafios em centros urbanos com o objetivo
de ampliar suas oportunidades.
3.9
3.1
6600tan19a56 2.2
6600tan15a56 60
60
6600tan10a56
60
0.4 0.4
6600tan1a566 6600tan1a566
De 20
0 a 30 anos De 30
0 a 40 anos De 40 a 50 anos De 50 a 60 anos acima de 60 anos
Nº de entrevistados Percentagem
34
que os trabalhadores sentem-se estimulados a garantirem o melhor
desempenho possivel da sua produção (MACIEL et al, 2010; MACIEL;
LIMA J., 2011).
5.9
30
2.0 2.2
10 11
Nº de entrevistados Percentagem
35
Agregado Frequência Percentagem (%)
De 1 a 3 Membros 9 17,6
De 3 a 6 Membros 25 49
Acima de 6 17 33,3
Total 51 100
Fonte: Elabarado pelo autor
3.2. Método de Amostragem e Coleta de Dados
36
segundo estão a pesquisa experimental, a pesquisa ex-post-facto, o
levantamento, o estudo de campo e o estudo de caso (GIL, 2008).
Duma forma geral, por meio desta pesquisa procura-se trazer um conjunto
de informações empíricas sobre os desafios dos pequenos agricultores na
produção de hortícolas no Vale do Infulene, onde foi seleccionada para o
37
estudo a Associação Janete Mondlane, onde igualmente foram
entrevistados 58 produtores, mas na recolha dos questionários somente 51
produtores responderam devidamente e os restantes 7 apresentavam certas
irregularidades que fizeram com que os mesmos não fossem validados. Não
há dúvida de que uma amostra não representa perfeitamente uma
população. Ou seja, a utilização de uma amostra implica na aceitação de
uma margem de erro que denominaremos ERRO AMOSTRAL. Erro
Amostral é a diferença entre um resultado amostral e o verdadeiro resultado
populacional; tais erros resultam de flutuações amostrais aleatórias
(TRIOLA, 1999).
38
produtor), Institucionais (Apoio de organizações, Assistência técnica),
Organizacionais (Tamanho de área, produção para autoconsumo/comercio,
elaboração do controlo financeiro) e Socioculturais (frequência de busca e
influência de informações, produção modernizada/tradicional, valorização
cultural).
39
3.3. Análise de Dados
40
CAPÍTULO IV. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. Descrição da Amostra
Aspectos Organizacionais
41
Outro aspecto observado, foi a proveniência da força de trabalho nos
campos de produção, onde constatou-se que maior parte dos entrevistados
usa a mão-de-obra familiar (72,2%), e em alguns em momentos específicos
do processo produtivo, como é o exemplo da sacha e preparação dos
canteiros, os produtores optam por contratar alguma mão-de-obra para
acelerar a produção (27,5%). Este aspecto é suportado pelo MINAG
(2008), em que diz que a mão-de-obra usada pela maioria dos pequenos
produtores é a familiar (com cerca de 84%), sendo que apenas 16% é que
contrata mão-de-obra. Assim, este aspecto faz com que a produção agrícola
no País continue sendo de baixo rendimento, pois verifica-se que esta mais
voltada a uma agricultura de subsistência.
42
Onde a maior parte dos produtores (70,6%) apresenta uma receita por
canteiro que varia de 150 a 200 Mt por canteiro.
Factores naturais
Alterações climáticas (chuvas irregulares, secas e inundações)
43
Salienta ainda, que apesar dos potenciais de irrigação existentes, a
agricultura permanece (93%) pluvial com o alto risco de seca e perda da
colheita; apenas 7% das terras aráveis estão sob irrigação e apenas 4% das
reservas hídricas são usadas.
Factores externos
Falta de recursos financeiros
44
Melhoria do acesso aos serviços financeiros, visto que a
agricultura é uma actividade de risco. Este aspecto é suportado
por Mucavele (2008), em que diz que o acesso ao crédito é
importante para os agricultores, porque permite que eles
tenham insumos a tempo e horas, possam comprar sementes e
outros insumos, como incrementos agrícolas, possam comprar
material para condicionamento e armazenamento dos
produtos.
45
4.3.1. Relação entre aspectos contingentes dos desafios na produção de
hortícolas
46
Tabela 11:Relação entre Experiência do produtor e a Procura de apoio de
um órgão
Experiência do Procura ou tem ajuda de um órgão
Total
produtor Sim Não
De 0 a 10 anos 1 5 6
De 10 a 20 anos 0 23 23
De 20 a 30 anos 0 14 14
De 30 a 40 anos 0 6 6
De 40 a 50 anos 0 2 2
Total 1 50 51
Fonte: Elabarado pelo autor
47
No que tange ao Controlo Contábil, maior parte dos entrevistados não
efectua o mesmo. Dos poucos que o fazem, maior parte tem o nível
primário e esse controlo é feito mentalmente e sem nenhum registo. O que
faz com que eles não saibam fazer um plano de produção e
consequentemente não saibam que culturas produzir de acrodo com a
demanda do mercado.
48
Relação entre aspectos Individuais e Socioculturais
49
de pessoas mais maduras a aderirem a estas, sendo que a maior distribuição
dos produtores encontra-se na faixa etária de 40 a 60 anos de idade.
Tabela 16:Relação entre Idade do Produtor e a Participação em Formações
relacionadas a agricultura
Faixa Participa de seminários/cursos relacionados a agricultura
Total
Etária Frequentemente Ocasionalmente Raramente Nunca
De 20 a
0 2 0 0 2
30 anos
De 30 a
0 1 1 0 2
40 anos
De 40 a
5 11 0 0 16
50 anos
De 50 a
1 13 6 0 20
60 anos
Acima
de 60 0 1 5 5 11
anos
Total 6 28 12 5 51
Fonte: Elabarado pelo autor
50
anos
Total 4 47 51
Fonte: Elabarado pelo autor
51
Participa de seminários/cursos relacionados a
Experiência agricultura
Total
do produtor Frequentemen Ocasionalmen Rarament
Nunca
te te e
De 0 a 10
2 4 0 0 6
anos
De 10 a 20
2 15 5 1 23
anos
De 20 a 30
2 7 5 0 14
anos
De 30 a 40
0 2 2 2 6
anos
De 40 a 50
0 0 0 2 2
anos
Total 6 28 12 5 51
Fonte: Elabarado pelo autor
52
53
4.3.2. Análise das contingências dos desafios enfrentados pelos
produtores de hortícolas na Associação Janete Mondlane
54
Actividades herdadas
Com base no teste Qui-quadrado, com uma probabilidade de 0,663 que
apresenta-se maior que o nível de significância de 5% há evidências que
mostram que a idade do produtor, em relação a actividades herdadas, não
influência na produção de hortícolas, estatisticamente.
Tabela 23: Influência da idade em relação a actividade herdadas como
desafio na produção de horticolas
Actividades herdadas Idade
Qui-quadrado 1,885a 0,189
Grau de liberdade 4 1
Nível de Significância 0,757 0,663
Fonte: Elaborada pelo autor
Actividade produtiva
Com base no teste Qui-quadrado, com uma probabilidade de 0,959 que
apresenta-se maior que o nível de significância de 5% há evidências que
mostram que a idade do produtor, em relação a actividades produtivas, não
influência na produção de hortícolas, estatisticamente.
Tabela 24: Influência da idade em relação a actividades produtivas como
desafio na produção de horticolas
Actividade produtiva Idade
Qui-quadrado 5,473a ,003
Grau de liberdade 4 1
Nível de Significância ,242 ,959
Fonte: Elaborada pelo autor
55
b) Escolaridade do produtor
Lê/escuta noticia relacionado com agricultura
Com base no teste Qui-quadrado, com uma probabilidade de 0,001 que
apresenta-se menor que o nível de significância de 5% há evidências que
mostram que a escolaridade do produtor, em relação a actividades
herdadas, influência na produção de hortícolas, estatisticamente.
Tabela 25: Influência da escolaridade em relação a busca de informações
agrícolas como desafio na produção de horticolas
Lê/escuta noticia relacionado com
Escolaridade
agricultura
Qui-quadrado 10,482a 10,268
Grau de liberdade 2 1
Nível de Significância ,005 ,001
Fonte: Elaborada pelo autor
Procura ou tem ajuda de um órgão
Com base no teste Qui-quadrado, com uma probabilidade de 0,648 que
apresenta-se maior que o nível de significância de 5% há evidências que
mostram que a escolaridade do produtor, em relação a procura de apoio,
não influência na produção de hortícolas, estatisticamente.
Tabela 26: Influência da escolaridade em relação a busca de apoio como
desafio na produção de horticolas
Procura ou tem ajuda de um órgão Escolaridade
Qui-quadrado 4,182a ,209
Grau de liberdade 2 1
Nível de Significância ,124 ,648
Fonte: Elaborada pelo autor
56
Efectua controlo contábil
Com base no teste Qui-quadrado, com uma probabilidade de 0,352 que
apresenta-se maior que o nível de significância de 5% há evidências que
mostram que a escolaridade do produtor, em relação a elaboração do
controlo contábil dos ganhos da produção, não influência na produção de
hortícolas, estatisticamente.
Tabela 27: Influência da escolaridade em relação a elaboração do controlo
contábil como desafio na produção de horticolas
Efetua controlo contábil Escolaridade
Qui-quadrado 2,191a ,867
Grau de liberdade 2 1
Nível de Significância ,334 ,352
Fonte: Elaborada pelo autor
c) Experiência
Participa de seminários/cursos relacionados a agricultura
Com base no teste Qui-quadrado, com uma probabilidade de 0.000 que
apresenta-se menor que o nível de significância de 5% há evidências que
mostram que a experiência do produtor, em relação a participação em
seminários/cursos relacionados a agricultura influência na produção de
hortícolas, estatisticamente.
Tabela 28: Influência da experiência em relação a participação em cursos
agrícolas como desafio na produção de horticolas
Participa de seminários/cursos
Experiência
relacionados a agricultura
Qui-quadrado 31,524a 13,512
Grau de liberdade 12 1
Nível de Significância ,002 ,000
Fonte: Elaborada pelo autor
57
Tabela 29: Influência da experiência em relação a busca de informações
agrícolas como desafio na produção de horticolas
58
4.3.3. Síntese (variáveis que influenciam nos desafios dos pequenos
produtores)
Gráfico 1 Gráfico 2
120% 120%
100%
100%
80% As Gráfico 4
60% 80%
120%
40% 60%
20% 100%
40%
0% 80%
De 20 a 30 De 30 a 40 De 40 a 50 De 50 a 60 Acima de
anos anos anos anos 60 anos 20%
60%
Lê/escuta noticia relacionado com agricultura Raramente
Ocasionalmente
(%) (%) 0%
40% De 20 a 30 De 30 a 40 De 40 a 50 De 50 a 60 Acima de 60
figuras acima mostram o nível anos anos anos anos anos
20%
percentual de cada relação, que pode Participa de seminários/cursos relacionados a agricultura Nunca
(%)
Frequentemente
Ocasionalmente
Raramente
(%) (%)
0%
De 0 a 10 De 10 a 20 De 20 a 30 De 30 a 40 De 40 a 50
anos anos anos anos anos
100%
90% ser traduzido no nível de influência das
80%
70% variáveis relacionadas nos desafios dos
60%
50% pequenos produtores de hortícolas da
40%
30%
associação Janete Mondlane.
20%
10%
0%
Primário Secundário/Técnico Nenhum
No primeiro gráfico tem a relação
Lê/escuta noticia relacionado com agricultura Ocasionalmente (%) percentual entre a idade dos produtores
Lê/escuta noticia relacionado com agricultura Raramente (%)
e a importância que estes dão as
59
informações relacionadas a agricultura. Como já foi referido na secção
anterior, a procura é feita maioritariamente de forma ocasional, ou seja,
dependendo da oportunidade e esta procura está mas ligada a pessoas mais
experientes e que possuem maioritariamente o nível primário (gráfico 3).
Foi ainda referido acima que quanto a busca de informações acerca da
agricultura, o foco seria um olhar sobre a situação do mercado, a busca de
novos métodos produtivos e melhorados que podem impulsionar a
produção, sendo estes aspectos relacionados a desafios apontados pelos
produtores, como a situação do mercado de comercialização de hortícolas.
60
CAPÍTULO V.CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusões
Ainda neste contexto, com base nos dizeres dos produtores foi nos possível
identificar alguns desafios internos ocorrentes devido as alterações
climáticas, assim sendo, concluiu-se que os que mais se evidenciam é a
irregularidade de chuvas que origina a seca, o que de certa forma faz com
que os produtores obtenham um baixo rendimento, isto é, perda
significativa da sua produção.
61
Salienta-se que não foi possível abordar acerca dos níveis de produção e
produtividade dos produtores da Associação Janete Mondlane, visto que
estes não souberam descrever taxativamente os seus excedentes.
62
5.2. Recomendações
63
Aos Agricultores
64
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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malaria in Mozambique. Malaria Journal, 7(228): 1-11.
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Agricultural Economics, 39: 497-511.
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Boughton, D., Mather, D., Tschirley, D., Walker, T., Cunguara, B.,
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Mozambique 1996-2002 and implications for agriculture’s contribution
to poverty reduction. Working Paper 61E. Maputo: Ministry of
Agriculture.
Boughton, D., Mather, D., Barrett, C., Benfica, R., Abdula, D.,
Tschirley, D., Cunguara, B. (2007) Market Participation by Rural
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para a Agricultura Urbana, Vista de Agricultura Urbana nº 16 -
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Agricultura“In Mamas Kitchen”; 2007; consultado em Junho de 2017
em http://www.inmamaskitchen.com.
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edição, p: 21, Brasília. DF.
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Agricultura e Pecuária. Bebedouro: Scot Consultoria, 2004.
World Bank (2004) National strategy and reform policy: case studies of
international initiatives. Agriculture and Rural Development Discussion
Paper 12. Washington DC: The World Bank.
69
Zavale, H., Mlay, G., Boughton, D., Chamusso, A., Chilonda, P. (2009)
The structure and trend of agricultural public expenditure in
Mozambique. ReSAKSS Working Paper No.27. Maputo, Mozambique.
ANEXOS
Inquérito
Faculdade de Agricultura
Este questionário é dirigido aos agricultores da Associação Janet Mondlane, para se perceber os
desafios dos pequenos agricultores na produção de hortícolas. O questionário contém perguntas
fechadas. Para responder apenas é necessário marcar com uma bola ou um X. Pede-se a mera
colaboração do entrevistado. É de salientar que pretende-se que os dados dos entrevistados não sejam
anónimos, se assim o desejar, pois irão servir como pontos de referência para o relatório final, para tal
pede-se que não sejam omissos. Permite-me que grave a conversa?
IDENTIFICAÇÃO
2- Localidade: __________________________________
70
Ocupação: 1. Agricultor; 2. Assalariado Rural Permanente; 3. Assalariado temporário; 4. Assalariado
Urbano; 5. Do Lar; 6.Comerciante; 7. Estudante; 8. Aposentado; 9. Pluriatividade; 10. Prestação de
serviço; 11. Outros.
Tempo Dedicado para a Agricultura: 1. Integral; 2. Metade do Tempo; 3. Eventual; 4. Nenhum
4- Qual a fonte de renda principal
( ) Agrícola ( ) Não Agrícola, qual?___________________
5- Escolaridade: ______________________
7- Culturas Produzidas?
______________________________________________________________________
__________________________________________.
10- Em que grau você valoriza a herança (patrimônio) cultural nas suas decisões
71
( ) Sempre
( ) Comercial ( ) Autoconsumo
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____________________
( ) Sim ( ) Não
Se sim, o que é controlado?
( ) Custos/despesas ( ) Vendas/compras
( ) Movimentação bancária ( ) Outros? __________________________
Onde é controlado?
( ) Computador ( ) Papel ( ) Cabeça
Recebe alguma assessoria na realização destes controles
( ) Sim ( ) Não
Se sim, de quem?_________________
Estes dados são usados para tomada de decisão
( ) Sim ( ) Não
72
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Ocasionalmente ( ) Frequentemente
( )Sempre
( ) Sim ( ) Não
Qual a importância/relação com esta
( ) Muito baixa ( ) Baixa ( ) Média ( ) Alta ( ) Muito alta
Frequência desta assistência
( ) Muito baixa ( ) Baixa ( ) Média ( ) Alta ( ) Muito alta
73
( ) Orgânico_______ ( ) Inorgânico________
26- Quais as dificuldades que tem enfrentado na Produção?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_______________________.
Tabelas
Género do produtor
Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Masculino 3 5,9 5,9 5,9
Feminino 48 94,1 94,1 100,0
Total 51 100,0 100,0
Idade do produtor
Escolaridade do produtor
Agregado familiar
74
Rendimento por canteiro
Mão-de-obra
Experiência do produtor
Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid De 0 a 10 anos 6 11,8 11,8 11,8
De 10 a 20 anos 23 45,1 45,1 56,9
De 20 a 30 anos 14 27,5 27,5 84,3
De 30 a 40 anos 6 11,8 11,8 96,1
De 40 a 50 anos 2 3,9 3,9 100,0
Total 51 100,0 100,0
Culturas produzidas
Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Alface 42 82,4 82,4 82,4
Couve 9 17,6 17,6 100,0
Total 51 100,0 100,0
75
Dados Estatísticos – SPSS Qui Quadrado
Chi-Square Tests
N of Valid Cases 51
a. 6 cells (60,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count
is ,59.
Symmetric Measures
76
N of Valid Cases 51
Chi-Square Tests
77
N of Valid Cases 51
a. 17 cells (85,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is ,20.
Symmetric Measures
Chi-Square Tests
a. 2 cells (33,3%) have expected count less than 5. The minimum expected count is 2,94.
78
Symmetric Measures
79
Chi-Square Tests
a. 17 cells (85,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is ,20.
Symmetric Measures
80
Idade do produtor * Actividades herdadas Crosstabulation
Actividades herdadas
A principal Nenhuma Total
Idade do produtor De 20 a 30 anos Count 0 2 2
% within Idade do produtor 0,0% 100,0% 100,0%
% within Actividades herdadas 0,0% 4,3% 3,9%
% of Total 0,0% 3,9% 3,9%
De 30 a 40 anos Count 0 2 2
% within Idade do produtor 0,0% 100,0% 100,0%
% within Actividades herdadas 0,0% 4,3% 3,9%
% of Total 0,0% 3,9% 3,9%
De 40 a 50 anos Count 2 14 16
% within Idade do produtor 12,5% 87,5% 100,0%
% within Actividades herdadas 50,0% 29,8% 31,4%
% of Total 3,9% 27,5% 31,4%
De 50 a 60 anos Count 2 18 20
% within Idade do produtor 10,0% 90,0% 100,0%
% within Actividades herdadas 50,0% 38,3% 39,2%
% of Total 3,9% 35,3% 39,2%
acima de 60 Count 0 11 11
anos % within Idade do produtor 0,0% 100,0% 100,0%
% within Actividades herdadas 0,0% 23,4% 21,6%
% of Total 0,0% 21,6% 21,6%
Total Count 4 47 51
% within Idade do produtor 7,8% 92,2% 100,0%
% within Actividades herdadas 100,0% 100,0% 100,0%
% of Total 7,8% 92,2% 100,0%
Chi-Square Tests
a. 7 cells (70,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is ,16.
Symmetric Measures
81
b. Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesis.
Chi-Square Tests
a. 5 cells (50,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is ,82.
Symmetric Measures
82
N of Valid Cases 51
Chi-Square Tests
a. 3 cells (50,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is 1,18.
Symmetric Measures
83
Experiência do produtor * Lê/escuta noticia relacionado com agricultura Crosstabulation
Lê/escuta noticia relacionado com
agricultura
Ocasionalment
e Raramente Total
Experiência De 0 a 10 anos Count 5 1 6
do produtor % within Experiência do produtor 83,3% 16,7% 100,0%
% within Lê/escuta noticia relacionado com agricultura 13,9% 6,7% 11,8%
% of Total 9,8% 2,0% 11,8%
De 10 a 20 Count 20 3 23
anos
% within Experiência do produtor 87,0% 13,0% 100,0%
% within Lê/escuta noticia relacionado com agricultura 55,6% 20,0% 45,1%
% of Total 39,2% 5,9% 45,1%
De 20 a 30 Count 8 6 14
anos % within Experiência do produtor 57,1% 42,9% 100,0%
% within Lê/escuta noticia relacionado com agricultura 22,2% 40,0% 27,5%
% of Total 15,7% 11,8% 27,5%
De 30 a 40 Count 2 4 6
anos % within Experiência do produtor 33,3% 66,7% 100,0%
% within Lê/escuta noticia relacionado com agricultura 5,6% 26,7% 11,8%
% of Total 3,9% 7,8% 11,8%
De 40 a 50 Count 1 1 2
anos % within Experiência do produtor 50,0% 50,0% 100,0%
% within Lê/escuta noticia relacionado com agricultura 2,8% 6,7% 3,9%
% of Total 2,0% 2,0% 3,9%
Total Count 36 15 51
% within Experiência do produtor 70,6% 29,4% 100,0%
% within Lê/escuta noticia relacionado com agricultura 100,0% 100,0% 100,0%
% of Total 70,6% 29,4% 100,0%
Chi-Square Tests
a. 7 cells (70,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is ,59.
Symmetric Measures
84
Value Approx. Sig.
N of Valid Cases 51
Chi-Square Tests
a. 3 cells (50,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is ,20.
Symmetric Measures
85
a. Not assuming the null hypothesis.
b. Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesis.
86
Experiência do produtor * Procura ou tem ajuda de um órgão Crosstabulation
Chi-Square Tests
N of Valid Cases 51
a. 6 cells (60,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count
is ,04.
Symmetric Measures
87
N of Valid Cases 51
Chi-Square Tests
a. 6 cells (60,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is ,24.
Symmetric Measures
88
N of Valid Cases 51
89