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Joe Biden e a NOM 

O mundo parou para acompanhar as eleições do país mais poderoso do mundo. Os EUA têm vários partidos
políticos, porém, os Republicanos e os Democratas polarizam o poder. A essência dos EUA como país não muda
com a chegada de um partido ou outro ao poder executivo. Continuam imperialistas, interventores,
armamentistas, consumistas e tecnológicos.

Então, porque o mundo realmente pára para acompanhar o processo? As bolsas de valores sobem e descem,
conforme os votos, os empresários e banqueiros já começam a se manifestar publicamente, os meios de
comunicação já começam a mostrar seus interesses, oa focar uma notícia e outra!!

Analisando a história política deste país, fica bem claro que os Democratas e Republicanos tomam caminhos
diferentes para chegar ao mesmo ponto, o domínio econômico, ecológico, tecnológico, cultural, político. Fato é
que os Republicanos carregam a bandeira do armamentismo, da ortodoxia religiosa, do sexismo, da xenofobia e
do protecionismo ou isolacionismo/monopólio econômico e político. Pregam o unilateralismo dos EUA, “quem não
está comigo, está contra mim”, já disse um dos presidentes republicanos, recentemente, falando em nome do
país.

Os Democratas seguem uma linha de assinar mais acordos internacionais, fazer parcerias comerciais e
científicas, ter programas sociais (imigração, saúde, pobreza, desemprego), ser membro das grandes instituições
internacionais.

Nessa linha de raciocínio é que precisamos seguir para compreender como a escolha do presidente dos EUA
afeta todos os países do mundo, principalmente aqueles com quem ele mantém fortes relações econômicas
(Brasil, China, Japão, U.E.) e aqueles com quem ele mantém conflitos e bloqueios políticos e econômicos (Cuba,
Irã, Afeganistão).

Com Biden, o democrata, o perfil que se estabelece é o de negociador, populista, agregador interno. Com relação
às guerras, ele já mudou de opinião várias vezes, mas com as políticas para as minorias, ele tem certo
compromisso. Assim, como com as instituições internacionais, às quais ele já disse que os EUA continuarão ou
voltarão a fazer parte, como é o caso da OMS e do Acordo de não-proliferação de Armas.

Para a China, foi mais negócio a vitória de Biden, mas para o Brasil, talvez haja dificuldades. Não pela postura do
governo de lá, mas do governo daqui, que, inclusive, não reconheceu publicamente a vitória dele, o que é praxe da
diplomacia de qualquer país. Reconheceram formalmente o eleito presidente dos EUA, a Colômbia, a Bolívia, a
Argentina, a China, O Reino Unido, direitistas, esquerdistas, ditaduras e democracias, na hora da diplomacia é
necessário passar por cima das diferenças e abrir portas.

Sobre a pandemia, já demonstrou postura diferente do Trump, que negava os fatos de mortes e contaminação e
fazia propaganda de medicamentos duvidosos. Biden entende o problema, mas admite que a vacina ainda vai
demorar, numa demonstração de que deve buscar alternativas para a economia, apesar do vírus.

Com relação às eleições de fato, houve questionamento sobre fraude e muitas acusações foram feitas sobre os
votos, por parte do perdedor, numa clara intenção de desmoralizar o processo democrático. Isso não aconteceu
somente nos EUA, ocorreu na Bolívia, no Brasil e no Chile. Cada país está resolvendo de modo diferente essa
questão, que é muito séria, pois a democracia não é perfeita, mas é melhor que a ditadura e o totalitarismo.

Biden começa seu primeiro discurso citando a bíblia e termina citando as forças armadas.

Isso diz muito sobre ele!!

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