Captura de Tela 2022-04-12 À(s) 17.29.05

Governo do Estado de Mato Grosso
SES Secretaria de Estado de Saúde

Secretaria Executiva de Saúde
Superintendência de Gestão Regional
Escritório Regional de Saúde de Tangará da Serra
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA
HOSPITAL REGIONAL DE ÁGUA BOA
AGUA BOA MT
Tangará da Serra, 17 de setembro de 2021.

1
1. Considerações iniciais
OH
ao SUS, cadastrado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CNES sob o
número 2473046, gerenciado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Araguaia,
Associação Civil Pública, cadastrada junto CNPJ sob o número 02.427.361/0001-44,
localizado na Rua 16, nº 150, centro II, município de Água Boa MT.
Atualmente o Consórcio é composto por 11 municípios, dos quais 08 pertencem à
regional Médio Araguaia, os quais são: Água Boa (sede da regional), Bom Jesus do
Araguaia, Canarana, Cocalinho, Gaúcha do Norte, Nova Nazaré, Querência, Ribeirão
Cascalheira. Dois municípios pertencem à Regional Norte Araguaia/Karajá, com sede em
São Félix do Araguaia, os quais são: Serra Nova Dourada e Novo Santo Antônio. Um
município pertence à Regional Garças Araguaia com sede em Barra do Garças:
Campinápolis.
Esses município, segundo estimativa populacional do IBGE para o ano de 2021,
totalizam 122.785 habitantes, distribuídos, conforme quadro 1.
Quadro 1- População por município, segundo estimativa do IBGE, 2021.
Município População
Água Boa 26.679
Bom Jesus do Araguaia 6.830
Canarana 22.101
Campinápolis 16.223
Cocalinho 5.716
Gaúcha do Norte 7913
Nova Nazaré 4.013
Novo Santo Antônio 2.769
Querência 18.386
Ribeirão Cascalheira 10.450
Serra Nova Dourada. 1.705
Total 122.785
A fim de garantir o custeio do hospital, o CISMA recebe recursos do município de

Água Boa, cota parte dos demais municípios e também recursos da Secretaria de Estado de
Saúde.
2
Quanto aos recursos oriundos da Secretaria de Estado de Saúde, o último convênio

vigente com a previsão de recursos (0501/2020) teve sua validade expirada dia 19/08/2021,
com recursos programados somente até o mês de julho de 2021.
Ao Enviar proposta de prorrogação do convênio o CISMA solicitou um acréscimo
de 100% no valor, passando dos atuais R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) para R$
1.400.000,00 (hum milhão e quatrocentos mil reais).
Diante dessa solicitação, a gestão da Secretaria de Estado de Saúde encaminhou e
foi aprovada a Resolução CIB nº 143 de 06 de agosto de 2021, a qual aprovou o
cofinanciamento estadual e temporário do Fundo Estadual de Saúde para o Fundo
Municipal de Saúde de Água Boa, destinado ao Hospital Regional de Água Boa no valor
mensal de R$ 1.300.000,00 (hum milhão e trezentos mil reais) em 06 (seis) parcelas
mensais.
Em virtude do expressivo aumento no valor a ser repassado, a Secretaria Adjunta
de Atenção e Vigilância em Saúde solicitou aos técnicos do Escritório Regional de Saúde
de Tangará da Serra Dr. Paulo Cesar de Souza e Itamar Martins Bonfim um estudo técnico
quanto aos custos de operação da unidade de modo a produzir uma base técnica para a
decisão quanto ao valor adequado a ser repassado para o custeio do referido hospital.
Assim, este relatório busca atender a esta solicitação, servindo de apoio técnico ao
gestor, orientando assim sua decisão.
2. Metodologia do trabalho
2021. A
informação quanto à realização da visita foi encaminhada por meio do Memorando nº
077/DIR/ERSTS, contendo a seguinte programação:
3
Quadro 2 Programação da visita técnica, Água Boa, 2021.

Data Atividade
29.08.2021 Deslocamento de Tangará à Água Boa
30.08.2021 08:00 Visita ao ERS Água Boa e reunião com a diretoria
30.08.2021 09:30 Reunião com a diretoria do Hospital Regional de Água Boa e na
sequência visita rápida para conhecer as dependências do hospital
30.08.2021 13:00 Visita da equipe aos setores do hospital com aplicação de
instrumento de supervisão.
31.08 a Análise de custos com base na documentação disponibilizada pelo
02.09.2021 hospital
03.09.2021 Deslocamento de Água Boa à Tangará da Serra
Desse modo, ao chegar ao município, em primeiro lugar os técnicos reuniram-se

com a diretoria do Escritório Regional de Saúde de Água Boa a fim de dialogar a respeito
do trabalho a ser realizado e coletar mais algumas informações a respeito do hospital.
Em seguida, acompanhados por um técnico do ERS, foi realizado o primeiro
contato com o Secretário Executivo do CISMA e responsável
foi realizada visita a fim de conhecer
inicialmente o hospital.
No período vespertino foi realizada nova visita a cada um dos setores do hospital,
tendo por guia um instrumento de supervisão hospitalar a fim de conhecer o
funcionamento dos processos e levantar informações importantes para a análise dos custos
do hospital.
Nos dias seguintes, o trabalho foi concentrado na análise dos custos do hospital,
tendo por fonte relatórios gerenciais e documentos comprobatórios da contabilidade.
Os valores foram analisados basicamente agrupados nos seguintes itens:
Medicamentos, materiais hospitalares e outros materiais, pessoal e encargos, serviços
médicos e outros serviços de terceiros.
O estudo objetivou analisar de forma mais detalhada a composição dos custos,
bem como, quando possível, identificar os custos relacionados aos atendimentos COVID-
19 prestados pelo hospital.
Os dados foram coletados e organizados em forma de tabelas, quadros e gráficos a
fim de produzir as informações solicitadas.
4
3. Diagnóstico Inicial
Neste item serão apresentados os dados levantados na visita realizada no primeiro

dia aos diversos setores do hospital e que foram complementados por outras informações
levantadas anteriormente, bem como durante os demais dias.
3.1 Estrutura de leitos e serviços
O hospital Regional de Água Boa caracteriza-se como um hospital de médio
porte, de porta aberta, realizando serviço de ambulatório e urgência e emergência 24
horas para o município sede e para os demais municípios que compõem o consórcio
intermunicipal de saúde.
Segue abaixo o comparativo do quantitativo de leitos cadastrados no CNES, com
o quantitativo efetivamente encontrado durante a visita.
Atualmente existem 10 (dez) leitos de UTI devidamente habilitados junto ao
Ministério da Saúde (PORTARIA GM/MS Nº 557, DE 26 DE MARÇO DE 2021,
PORTARIA GM/MS Nº 624, DE 6 DE ABRIL DE 2021), existem também 06 leitos de
suporte ventilatório pulmonar habilitados junto ao Ministério da Saúde (PORTARIA
GM/MS Nº 1.412, DE 28 DE JUNHO DE 2021).
Quadro 3 Distribuição dos leitos do Hospital Regional de Água Boa, 2021
CADASTRADO
LEITOS/ENFERMARIAS EXISTENTES
CNES
CIRÚRGICOS
03 - CIRURGIA GERAL 06 10
06 - GINECOLOGIA 02 02
13 - ORTOPEDIATRAUMATOLOGIA 04 04
TOTAL LEITO CIRÚRGICO 12 16
CLINICA MÉDICA
33 - CLINICA GERAL 14 07
33 CLÍNICA GERAL (COVID) 20
TOTAL CLÍNICA MÉDICA 14 27
OBSTETRÍCIA
10 - OBSTETRICIA CIRURGICA 03 02
43 - OBSTETRICIA CLINICA 04 02
TOTAL LEITO OBSTETRÍCIA 07 04
PEDIÁTRICOS
45 - PEDIATRIA CLINICA 09 06
SUBTOTAL 42 53
5
LEITOS COMPLEMENTARES
96 - SUPORTE VENTILATÓRIO PULMONAR -
COVID-19 32 06
95 - UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIARIOS
ADULTO 14 03
51 - UTI II ADULTO-SINDROME RESP. AGUDA
GRAVE (SRAG)-COVID-19 18 10
ISOLAMENTO ADULTO/INFANTIL 03
TOTAL LEITOS COMPLEMENTARES 64 22
TOTAL GERAL COM UTI 106 75
PRONTO ATENDIMENTO
OBSERVAÇÃO MASCULINO/FEMININO 07
TOTAL LEITOS PRONTO ATENDIMENTO 07
CENTRO CIRÚRGICO
PRÉ - PARTO 03
BERÇÁRIO - INCUBADORA 03
BERÇO AQUECIDO 02
TOTAL LEITO CENTRO CIRÚRGICO 11
Fonte: CNES, 2021; HRAB, 2021
Ressalta-se que são ofertadas as seguintes especialidades junto ao hospital: clínica

médica, clínica pediátrica, ginecologia/obstetrícia, ortopedia/traumatologia, cirurgia geral,
otorrinolaringologia, urologia, além dos serviços de fonoaudiologia, fisioterapia e
assistência social.
Os serviço de apoio diagnóstico próprio é somente o serviço de Raio-X, sendo os
demais terceirizados (laboratório, ultrassonografia, Tomografia, etc.).
O hospital possui alvará sanitário vigente, registrado sob o número
8956.2872.2021, válido até dia 31.03.2022.
Recomendação:
a) Que seja fomentada a articulação junto ao município de Água Boa no sentido de
agilizar a implantação do serviço de Pronto Atendimento de urgência e emergência,
de modo a absorver a demanda ambulatorial de urgência e emergência do município
sede de modo a configurar o hospital como unidade de PORTA FECHADA,
recebendo somente demanda referenciada.
6
b) Seja solicitado junto ao município de Água Boa a atualização dos leitos existentes
no hospital junto ao CNES, visto que há grande disparidade entre o cadastrado e o
existente, conforme o quadro.
3.2 Diagnóstico por área funcional
Este diagnóstico apresenta a situação verídica, bem como apresenta recomendações
a fim de melhorar a gestão e organização do serviço. Para esse diagnóstico as áreas
funcionais foram agrupadas nas seguintes: a) Gestão hospitalar; b) Patrimônio: prédio e
equipamentos; c) - Recursos Humanos: próprios e terceirizados; d) Assistência
ambulatorial e hospitalar; e) Medicamentos, materiais e suprimentos em geral; f) Produção
hospitalar e ambulatorial.
A) GESTÃO HOSPITALAR RECOMENDAÇÃO
1 Percebe-se que, em virtude do hospital estar sob Atualizar o regimento interno,

administração do Consórcio Intermunicipal de Saúde do cargos existentes, bem como o
Médio Araguaia, percebe-se certa confusão entre a figura do organograma do hospital, tendo
Consórcio e do Hospital, especialmente ao verificar que o em conta a Resolução nº 05 de
Secretário Executivo do Consórcio é também o diretor do 26/02/2021. Nomeação de
hospital, tendo sob sua responsabilidade também a condução diretor administrativo,
das atividades administrativas, financeira e operacionais do preferencialmente com
hospital. Diferente disso, percebe-se pelo Regimento Interno a formação em administração
existência da figura do Diretor Administrativo do Hospital; hospitalar, nos termos do
regimento interno a fim de
conduzir a administração técnica
e operacional, deixando o
secretário executivo para cuidar
de aspectos mais estratégicos
como a relação com os
municípios e o planejamento
estratégico do hospital e outras
ações importantes.
2 Falta de atualização do CNES tanto em relação aos leitos Realizar atualização do CNES
quanto aos profissionais, havendo divergência entre os quanto aos leitos e quanto aos
profissionais em atividade e os cadastrados. Existem profissionais que atuam no
cadastrado no CNES 131 profissionais, dos quais, somente hospital.
113 estão efetivamente trabalhando. No entanto, o número
total de profissionais ativos, conforme relatório fornecido pelo
RH é de 186 profissionais. Desse modo, faltam ser cadastrados
no CNES 73 profissionais.
7
3 Serviços que aparecerem no CNES como próprios que Atualizar o CNES definindo o
na verdade são serviços terceirizados, apresentando serviços que são terceirizados e
informação inconsistente no CNES. O hospital tem como informar o CNES do prestador.
serviço próprio somente serviço de Raio-X e No CNES do prestador, deve
eletrocardiograma. Os demais Serviços e Apoio diagnóstico constar que ele presta serviços ao
(exames laboratoriais, ultrassonografia, tomografia, SUS.
ressonância) são terceirizados, no entanto, aparecem como
serviços próprios no CNES.
4 Conforme contato com a responsável pelo faturamento, foi Conforme o Manual Técnico do
relatado que exames que são realizados para as pacientes SIH (p. 67), Os exames,
internados estão sendo lançados no Sistema de Informação quando realizados em paciente
Ambulatorial. Foi relatado também que as tomografias e os internado devem ser,
exames de ultrassom realizadas aos pacientes internados obrigatoriamente, registrados
não estão sendo informadas no faturamento da AIH no através de AIH, não podendo
SISAIH01. ser autorizado e registrado
através do Sistema de
Informações Ambulatoriais do
Sistema Único de Saúde
(SIA/SUS) . Desse modo, os
exames devem ser lançados no
SISAIH01, visto que são
procedimentos realizados durante
a interação e não se constituem
em procedimentos
ambulatoriais havendo
duplicidade em alguns
lançamentos realizados em
ambos os sistemas, falta grave
que necessita correção. Desse
modo, a análise o cumprimento
das metas ambulatoriais fica
superestimada e com dados
inverídicos. Verificar também
quanto ao faturamento das
tomografias junto ao SISAIH01.
Realizar as adequações.
5 Formatação das escalas dos serviços médicos mensais não Formatar as escalas contendo os
atende os parâmetros legais, faltando nome completo, CRM, dados citados, bem como a
etc.; assinatura do diretor técnico.
6 O hospital utiliza um sistema informatizado de gestão Implantar o controle de estoques

(SPDATA), no entanto os controles administrativos ainda são dos demais itens como gêneros
incipientes, realizando somente: cadastramento administrativo alimentícios, material de
de pacientes, faturamento, controle de estoques farmácia e expediente, materiais de limpeza,
almoxarifado. Não há registro dos valores de consumo de de modo a possibilitar a geração
material de limpeza, gêneros alimentícios e outros. Não está de relatório de custos baseado no
8
disponível os módulos para registros clínicos a fim de avançar consumo. Avançar na

futuramente para a utilização de prontuário eletrônico. Não há implantação dos módulos clínicos
a utilização de prontuário único. do sistema (prescrição médica,
histórico do paciente) com
utilização de prontuário único e
futuramente o prontuário
totalmente eletrônico.
7 Não há sistema de registro e arquivamento adequado dos Providenciar local adequado e

prontuários carecendo de local e organização adequada dos sistema de arquivamento de
arquivos, utilizando numeração única. Os prontuário estão na forma a organizar os prontuários
sua maioria guardados num container e não são organizados em prontuário único.
em prontuário único.
8 Percebeu-se incipiente organização a fim de monitorar a Constituir comissão a fim de

execução das metas vigentes do convênio, sendo necessário monitorar mensalmente a
um aprimoramento nesse processo de acompanhamento execução das metas do convênio.
interno.
9 - Quanto às comissões e grupos de trabalho obrigatórios, a Verificou-se que no momento da

Resolução CIB n º 143 de 06 de agosto de 2021 e o termo de visita, havia em funcionamento
compromisso estabelecem os seguintes: somente as seguintes comissões:
a) Implantação/funcionamento do Núcleo Interno de - Comissão de Controle de
Regulação NIR Infecção Hospitalar
b) Implantação/funcionamento do Núcleo de Acesso e - Comissão de óbito
Qualidade Hospitalar NAQH - Comissão de revisão de
c) Implantação/funcionamento da Comissão de Revisão prontuário
de Prontuários Recomendamos a implantação
d) Implantação/funcionamento da Comissão de óbito das demais comissões e outros
e) Implantação/funcionamento da Comissão de Serviço itens listados.
de Controle de Infecção Hospitalar SCIH
f) Comissão de Revisão de Prontuários
g) Comissão de Prevenção de Acidentes - CIPA
h) Comissão de Ética Médica
i) Comissão de Notificação de Doenças
j) Grupo de Trabalho de Humanização
k) Realizar ações de educação permanente junto aos
profissionais do hospital
l) Realizar pesquisa de satisfação com no mínimo 30%
dos usuários;
m) Implantação do SISREGIII
n) Realização do censo diário.
10 O serviço de higienização do hospital não dispõe de um Contratar ou definir um

servidor que seja o coordenador de modo a melhor responsável pela área de
supervisionar o serviço. higienização do hospital, dada a
importância desse serviço para a
qualidade da assistência.
9
B) PATRIMÔNIO: PRÉDIO E EQUIPAMENTOS RECOMENDAÇÃO
Situação predial
1- O prédio do hospital apresenta boas condições, embora se Providenciar os pequenos reparos

tenha verificado a necessidade de manutenção em alguns que podem ser realizados pelo
ambientes que apresentam infiltração ou parede danificada. profissional responsável pela
manutenção predial do próprio
hospital.
2 Percebeu-se que a ala administrativa se confunde com Trabalhar de modo a viabilizar

local onde há a assistência, havendo muito fluxo cruzado. um espaço exclusivo para os
setores administrativos do
hospital eliminando o cruzamento
Equipamentos diversos de fluxo.
6 Foi encaminhado o Memorando

novo pelo Governo do Estado em 2008, mas que até o nº 134 RH/Gestão/ERSTS ao
momento não foi instalado em virtude do seu tamanho setor de patrimônio, Consórcio
demandar um grande espaço físico e uma rede elétrica e SGR informando a situação e
adequada. solicitando providências quanto
ao assunto.
7 No momento da visita, o equipamento de Raio-X e duas O hospital tem contrato com uma
autoclaves estavam danificadas e aguardando manutenção. empresa para a realização da
manutenção nos equipamentos a
qual estava sendo providenciada.
8 Necessidade de adquirir Arco cirúrgico (Arco em C) a fim Segundo informações da direção,

de implementar o serviço de aprimorar o os recursos já estão disponíveis
ortopedia/traumatologia, tornando com este equipamento as para a aquisição do equipamento.
cirurgias mais assertivas, menos invasivas e de mais rápida
recuperação, além da redução do tempo de cirurgia.
9 Houve relato da necessidade de aquisição de rouparia, Viabilizar a aquisição de

visto que a quantidade existente é pequena e insuficiente. rouparia.
Além disso, em virtude do uso repetitivo e da necessidade de
lavar muitas vezes a rouparia se estraga muito rapidamente.
8 Percebeu-se a ausência de profissionais responsáveis pela Implantar o serviço de vigilância

segurança do hospital, havendo falta de controle no acesso ao de modo a controlar o acesso ao
hospital, colocando em risco a segurança de pacientes e hospital e os horários de visita.
funcionários.
10
C) RECURSOS HUMANOS: PRÓPRIOS E RECOMENDAÇÃO

TERCEIRIZADOS
1 Verificou-se que a contratação dos funcionários é realizada Segundo informações da

sem a realização de processo seletivo, no entanto, há o contabilidade, isso já foi objeto
recolhimento de todos os encargos devidos. de apontamento pelo Tribunal de
Contas do Estado, no entanto,
foram realizadas as devidas
justificativas.
2 Contrato de prestação dos serviços médicos não vincula o Aprimorar a forma de

pagamento à produção mínima. Verificar formas de melhora contratação, vinculando o
organizar o trabalho médico fim de maximizar a produção, pagamento a uma produção
especialmente de procedimentos cirúrgicos. Considerando as mínima ou organizar melhor a
diversas especialidades cirúrgicas, o hospital poderia produzir utilização das salas cirúrgicas a
mais cirurgias. fim de aumentar a produção de
cirurgias.
12 Durante a competência 07/2021, o quadro funcional do hospital está assim composto,

conforme apresentado abaixo. Percebe-se que 12,81% dos profissionais estão alocados na
enfermaria COVID-19, 17,07% estão alocados na UTI COVID e 70,12% estão alocados no
restante do hospital.
ENF. UTI
Cargo
GERAL COVID COVID Total
ARQUIVISTA HOSPITALAR 2 2
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 6 6
ASSISTENTE SOCIAL 1 1
ATENDENTE DE FAMÁCIA 4 2 6
AUXILIAR DE ENFERMAGEM 1 1
AUXILIAR DE SERVIÇOS DE LIMPEZA 15 15
AUXILIAR DE SERVIÇOS JURÍDICOS 1 1
CONTROLADOR INTERNO 1 1
COZINHEIRA 8 8
ENCARREGADO(A) DE ESTOQUE 1 1
ENFERMEIRO(A) 6 3 4 13
FARMACÊUTICO(A) 2 2
FATURISTA HOSPITALAR 1 1
FISIOTERAPEUTA 1 3 4 8
GERENTE DE RECURSOS HUMANOS 1 1
MOTORISTA 2 2
NUTRICIONISTA 2 1 3
SECRETÁRIO PLENO 1 1
SUPERVISOR ADMINISTRATIVO 1 1
SUPERVISOR DE COMPRAS 1 1
SUPERVISOR(A) DE RECEPÇÃO 1 1
TÉCNICO(A) DE ENFERMAGEM 45 15 17 77
TÉCNICO(A) EM OPERAÇÃO E MONITOR DE
COMPUTADORES 1 1
TÉCNICO EM RADIOLOGIA 6 6
TÉCNICO EM IMOB. ORTOPÉDICA 3 3
TRABALHADOR DA MANUT. DE EDIFICAÇÕES 1 1
115 21 28
TOTAIS (70,12%) (12,81) 17,07) 164
11
Serviços médicos
EMPRESA MÉDICO ESPECIALIDADE
Celso Teixeira Vasconcelos

Celso Teixeira Vasconcelos de Oliveira Clínica Médica
de Oliveira
Cereza & Duccini Serviços Médicos Ltda- Marcelo Fernando Duccini

Médico Visitador
ME Brito novaes
Clínica Médica ReSende Ltda Luis Paulo Resende Oliveira Plantão de Emergência
Henrique Queiroz Correa
G.K.R.M Serviços Médicos Ss Otorrinolaringologia
Garchet
G.K.R.M Serviços Médicos Ss Humberto Jesus Romio Clínica Médica
G.K.R.M Serviços Médicos Ss Vinicius Gonçalves Rios Anestesiologia
Guilherme Henrique Sandes

HRG Soluções em Saúde Ltda Cirurgia Geral
e Adir Ferreira de Souza
Joelma M Lima Eireli - ME Joelma Morais Lima Anestesiologia
Kato e Cadore Ltda Ltda Marcio Katsumi Nunes Kato Clínica Médica
L & R Serviços Médicos Especializados Ss Lygia Maria Zilio Spohr Ginecologia e Obstetrícia
L & R Serviços Médicos Especializados Ss Richel Menezes de Almeida Ortopedia e Traumatologia

LD Monteiro Leandro Domingos Monteiro Urologia
Leidiane Gomes Dias Rodrigo Cândido dos Santos Clínica Médica
Maia e Menezes Serviços Médicos Ltda Janaina Esteves maia Pediatria
Medcom Medicina e Consultoria do
Maximiliano Lopes França Clínica Médica
Trabalho Ltda ME
Monreal Serviços Médicos Ltda Maira Atallah Monreal Ginecologia e Obstetrícia
Paula S. Pezzini Pediatria Paula Simone Pezzini Pediatria
Torres e Mocchetti Sociedade Médica SS Paulo Alves Costa Torres Ortopedia e Traumatologia
Valter Marques da Silva Clínica Médica
Wilma Nucada Eireli ME Wilma Nucada Ginecologia e Obstetrícia
Evanildo Peres Batista ME Fonoaudiologia
Rahymysom Jasmy Gomes
Rahymysom Jasmy Gomes Abreu Clínica Médica
Abreu
Ailton de Almeida Fava
Cimedie Clínica Médica Ltda ME Clínica Médica
Junior
12
Valter Marques da Silva Valter Marques da Silva Clínica Médica

UTI Intensivita Ltda Marcelo Rezende Clínica Médica
Evanildo Peres Batista ME Evanildo Peres Batista Fonoaudiologia
Beatriz Cardozo da Silveira

Carvalho e Cardozo Serviços Médicos Ltda Médica Intensivista
carvalho
Jonathan dos Santos Feroldi

VMMT Serviços Médicos Ltda Nefrologia
e Souza
D) ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E HOSPITALAR RECOMENDAÇÃO
1 Percebeu-se que a permanência de acompanhantes não é Liberar acompanhantes segundo

liberada conforme orientações do SUS, sendo liberado as regras do SUS para menores de
acompanhante para todos os pacientes. 18 anos ou idosos acima de 60
anos, bem como para parturiente
ou conforme recomendação
médica.
E) MEDICAMENTOS, MAT. E SUPRIMENTOS EM RECOMENDAÇÃO

GERAL
1 A farmacêutica relatou que foi constituída a Comissão Efetivar o funcionamento da

Interna de Farmácia e Terapêutica, no entanto, a comissão não comissão e realizar a
está atuante e não foi realizada a padronização dos padronização dos medicamentos
medicamentos. de modo a racionalizar o uso dos
mesmos e melhor orientar os
processos de compra.
F) PRODUÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR
Considerando que o último termo de convênio esteve vigente de julho de 2020 a

junho de 2021, será apresentada a seguir para fins de análise a produção ambulatorial e
hospitalar desse período, comparando-se com as metas previstas no Plano Operativo
Anual.
Quanto à produção ambulatorial, o quadro 4 mostra que de julho a dezembro de
2020, os procedimentos que foi alcançado o maior percentual de alcance das metas foram
os procedimentos com finalidade diagnóstica, com média de 158,3% e o que apresentou
menor percentual de alcance das metas foram os procedimentos cirúrgicos (39,6%). No
geral a média do alcance das metas foi de 106,6%.
Quanto à produção do primeiro semestre de 2021 (quadro 5), verificou-se que no
Datasus não aparece a produção da competência 06/2021. Novamente o item que
apresentou maior percentual médio de alcance das metas foram os procedimentos com
finalidade diagnóstica (142,7%) e o que apresentou menor percentual de alcance das metas
foram os procedimentos cirúrgicos (31,6%). A média geral foi de 107,0%.
13
Quadro 4 Produção ambulatorial HRAB, julho a dezembro, 2020.

Grupo proc. [2008+ Julho Agosto Set Out Nov. Dez Média
02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 4.382 5.233 4.539 2.896 2.835 3.594
Meta prevista 2.472 2.472 2.472 2.472 2.472 2.472
% alcançado 177,3% 211,7% 183,6% 117,2% 114,7% 145,4% 158,3%
03 Procedimentos clínicos 1.606 1.872 2.361 2.264 2.301 2.105
Meta prevista 2.891 2.891 2.891 2.891 2.891 2.891
% alcançado 55,6% 64,8% 81,7% 78,3% 79,6% 72,8% 72,1%
04 Procedimentos cirúrgicos 151 129 168 183 149 219
Meta prevista 420 420 420 420 420 420
% alcançado 36,0% 30,7% 40,0% 43,6% 35,5% 52,1% 39,6%
Total geral 6.139 7.234 7.068 5.343 5.285 5.918
Total previsto 5.783 5.783 5.783 5.783 5.783 5.783
% alcançado 106,2% 125,1% 122,2% 92,4% 91,4% 102,3% 106,6%
Fonte: SIA (2020)
Quadro 5 Produção ambulatorial HRAB, janeiro a junho, 2021.

Grupo proc. [2008+ Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Média
02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 3.332 1.566 2.628 5.407 4.701
Meta prevista 2.472 2.472 2.472 2.472 2.472
% alcançado 134,8% 63,3% 106,3 218,7% 190,2% 142,7%
03 Procedimentos clínicos 2.486 2.140 %
3.420 2.131 2.467
Meta prevista 2.891 2.891 2.891 2.891 2.891
% alcançado 86,0% 74,0% 118,3 73,7% 85,3% 87,5%
04 Procedimentos cirúrgicos 191 148 %
137 79 109
Meta prevista 420 420 420 420 420
% alcançado 45,5% 35,2% 32,6% 18,8% 26,0% 31,6%
Total geral 6.009 3.854 6.185 7.617 7.277
Total previsto 5.783 5.783 5.783 5.783 5.783
% alcançado 103,9% 66,6% 107,0 131,7% 125,8% 107,0%
Fonte: SIA (2021) %
Quanto à produção hospitalar, é possível verificar no quadro 6 que de julho a

dezembro de 2020 o maior percentual de alcance das metas foi de 84,1% com média
semestral de 73,3%. De janeiro a junho de 2021 (quadro 7) o maior percentual de alcance
das metas foi de 131,7% com média no semestre de 100,9%.
Quadro 6 Produção hospitalar HRAB, julho a dezembro, 2020.

Leito\Espec. [2008+ Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
01-Cirúrgico 132 117 178 193 185 237 1.042
02-Obstétricos 4 7 8 8 4 1 32
03-Clínico 96 121 101 89 92 80 579
07-Pediátricos 1 0 5 4 0 0 10
Total 233 245 292 294 281 318 1.663
Meta prevista 378 378 378 378 378 378
% alcançado 61,6% 64,8% 77,2% 77,8% 74,3% 84,1% 73,3%
Fonte: SIH (2020)
14
Quadro 7 Produção hospitalar HRAB, Janeiro a junho, 2021.

Total
Leito\Espec [2008+ Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho anual
01-Cirúrgico 183 210 134 124 138 106 1.937
02-Obstétricos 11 5 41 77 71 46 283
03-Clínico 133 126 159 244 256 160 1.657
07-Pediátricos 0 1 2 7 33 22 75
Total 327 342 336 452 498 334 3.952
Meta prevista 378 378 378 378 378 378
% alcançado 86,5% 90,5% 88,9% 119,6% 131,7% 88,4% 100,9%

Fonte: SIH (2021)
É interessante visualizar também a taxa de ocupação do hospital, pelo menos no

primeiro semestre de 2021. Como mostra o quadro 8 a ocupação média geral nesse período
foi de 55,3%, sendo que o desejável é de 80%. Percebe-se que ainda há margem para
melhorar a produtividade hospitalar.
Quadro 8 Taxa de ocupação, janeiro a julho, HRAB, 2021.

Leito\Espec [2008+ Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Média
01-Cirúrgico 75,20% 92,41% 62,10% 58,13% 65,93% 33,54% 64,6%
02-Obstétricos 16,94% 10,71% 60,48% 94,17% 90,32% 52,50% 54,2%
03-Clínico 36,41% 36,88% 48,72% 71,02% 77,81% 58,71% 54,9%
07-Pediátricos 0,00% 0,60% 3,76% 25,00% 104,30% 76,67% 35,1%
Total 40,73% 44,43% 48,60% 65,82% 78,06% 54,44% 55,3%
Fonte: SIH (2021)
Quanto à distribuição das internações segundo o município de residência (quadro

9), no ano de 2020 o maior percentual foi destinado aos munícipes de Água Boa (44,29%),
seguidos de Canarana (10,41%) e Campinápolis (9,68%).
É importante destacar que no ano de 2020 houve um total de 772 AIHs
rejeitadas. Durante a visita técnica não foi possível obter informação quanto aos
motivos da rejeição e se foram devidamente reapresentadas, visto que a pessoa
responsável pelo faturamento estava a pouco tempo no setor e não soube informar.
Quadro 9 Internações segundo município de residência, HRAB, Jan. a Dez. 2020.

Município de Residência 2020 %
150215 Canaã dos Carajás 1 0,04%
150795 Tailândia 2 0,08%
260820 Joaquim Nabuco 1 0,04%
290620 Canarana 1 0,04%
313420 Ituiutaba 1 0,04%
350600 Bauru 1 0,04%
355340 Tanabi 1 0,04%
410240 Bandeirantes 1 0,04%
411370 Londrina 1 0,04%
411990 Ponta Grossa 1 0,04%
15
510020 Água Boa 1093 44,29%

510030 Alto Araguaia 1 0,04%
510035 Alto Boa Vista 2 0,08%
510100 Araguaiana 2 0,08%
510130 Arenápolis 1 0,04%
510180 Barra do Garças 3 0,12%
510185 Bom Jesus do Araguaia 104 4,21%
510260 Campinápolis 239 9,68%
510269 Canabrava do Norte 1 0,04%
510270 Canarana 257 10,41%
510310 Cocalinho 81 3,28%
510330 Comodoro 1 0,04%
510335 Confresa 10 0,41%
510385 Gaúcha do Norte 90 3,65%
510622 Nova Mutum 1 0,04%
510617 Nova Nazaré 97 3,93%
510625 Nova Xavantina 6 0,24%
510631 Novo Santo Antônio 66 2,67%
510670 Ponte Branca 2 0,08%
510677 Porto Alegre do Norte 4 0,16%
510704 Primavera do Leste 1 0,04%
510706 Querência 121 4,90%
510718 Ribeirão Cascalheira 187 7,58%
510774 Santa Cruz do Xingu 1 0,04%
510777 Santa Terezinha 2 0,08%
510785 São Félix do Araguaia 5 0,20%
510788 Serra Nova Dourada 62 2,51%
510840 Várzea Grande 1 0,04%
510850 Vera 1 0,04%
510860 Vila Rica 4 0,16%
520140 Aparecida de Goiânia 2 0,08%
520170 Aragarças 1 0,04%
520547 Chapadão do Céu 2 0,08%
520815 Gameleira de Goiás 1 0,04%
520870 Goiânia 4 0,16%
521640 Paraúna 1 0,04%
Total 2.468 100,00%
No período de janeiro a junho de 2021 (quadro 10), novamente o maior percentual foi
destinado ao município de Água Boa (37,83%) seguidos de Canarana (10,83%) e Ribeirão
Cascalheira (7,60%).
Fica evidente que o município de Água Boa é o que mais utiliza os serviços de internação
do hospital, proporcionalmente acima do que representa sua população (21,72%) em relação à
população total dos onze municípios.
Quadro 10 Internações segundo município de residência, HRAB, Jan. a Jun. 2021.

Município de Residência %
150795 Tailândia 1 0,04%
210535 Itaipava do Grajaú 1 0,04%
330600 Três Rios 1 0,04%
350750 Botucatu 2 0,09%
351440 Dracena 1 0,04%
353930 Pirassununga 2 0,09%
16
410840 Francisco Beltrão 1 0,04%

411990 Ponta Grossa 1 0,04%
432180 Três de Maio 1 0,04%
500270 Campo Grande 1 0,04%
510020 Água Boa 866 37,83%
510035 Alto Boa Vista 8 0,35%
510100 Araguaiana 3 0,13%
510180 Barra do Garças 2 0,09%
510185 Bom Jesus do Araguaia 144 6,29%
510260 Campinápolis 135 5,90%
510269 Canabrava do Norte 2 0,09%
510270 Canarana 248 10,83%
510310 Cocalinho 114 4,98%
510335 Confresa 13 0,57%
510385 Gaúcha do Norte 113 4,94%
510617 Nova Nazaré 131 5,72%
510625 Nova Xavantina 23 1,00%
510631 Novo Santo Antônio 59 2,58%
510677 Porto Alegre do Norte 11 0,48%
510706 Querência 150 6,55%
510718 Ribeirão Cascalheira 174 7,60%
510774 Santa Cruz do Xingu 1 0,04%
510777 Santa Terezinha 1 0,04%
510785 São Félix do Araguaia 26 1,14%
510787 Sapezal 1 0,04%
510788 Serra Nova Dourada 43 1,88%
510860 Vila Rica 3 0,13%
520140 Aparecida de Goiânia 1 0,04%
520650 Cromínia 2 0,09%
520870 Goiânia 1 0,04%
521220 Jussara 1 0,04%
522020 São Miguel do Araguaia 1 0,04%
Total 2.289 100,00%
4. Análise dos custos

A análise dos custos será realizada abordando inicialmente os principais itens de
custo agrupados em Medicamentos e materiais hospitalares, Pessoal e encargos e serviços
médicos e na sequência será apresentado o consolidado contendo os demais itens.
Para os principais itens será realizada a análise do comportamento do custo ao
longo do meses a fim de verificar se houve acréscimo ou redução nos custos.
4.1 Medicamentos e materiais hospitalares
Os valores de medicamentos e materiais hospitalares foram obtidos junto à
farmácia do hospital, sendo tais valores referente ao efetivo consumo realizado no período.
O sistema de controle de estoque utiliza-se do custo médio como critério de avaliação do
estoque.
17
O gráfico 1 mostra o comportamento do custo total com medicamentos e

materiais de abril a agosto de 2021.
O valor total deste item envolve o valor gasto com medicamentos e materiais nas
áreas não-COVID do hospital e também na enfermaria COVID e UTI COVID.
Os valores mostram que o custo com este item saltou de R$ 289.622,46 em abril
para R$ 963.732,67 em julho. Qual a explicação para crescimento tão expressivo?
Desde setembro de 2020 funciona a UTI COVID no hospital, no entanto, até início
de maio de 2021 era gerenciada por uma empresa terceirizada que pelo valor de R$
600.000,00 era responsável pela contratação de pessoal, medicamentos e materiais para a
UTI COVID.
Gráfico 1 Consumo de medicamentos e materiais, abril a agosto, HRAB, 2021.
Fonte: HRAB, 2021
Em virtude da saída da empresa responsável de forma rápida, a partir de

maio foi necessário realizar compras emergenciais para prover a UTI dos
medicamentos e materiais necessários, com preço inflacionado pela escassez dos
produtos em virtude da pandemia. Foi realizado processo licitatório, sendo iniciadas
as compras via licitação em agosto, de modo que, em virtude dos preços mais baixos,
18
o valor do consumo tende a diminuir nos próximo meses, como já aconteceu em

agosto.
Percebe-se que o grande peso no gasto com medicamentos e materiais refere-se à
Enfermaria COVID e UTI COVID, como é possível visualizar no quadro 11. Em abril o
percentual era praticamente 50% para a área COVID e para a não-COVID. Já em agosto,
75,9% refere-se às áreas COVID e somente 24,1% para as áreas não-COVID.
Quadro 11 Distribuição do custo com medicamentos e materiais hospitalares, HRAB,
abril a agosto de 2021.
Setores Abril % Maio % Junho % Julho % Agosto %
Enfermaria COVID 105.733,40 36,5% 151.294,07 21,1% 108.473,33 14,4% 59.938,27 6,2% 29.900,84 4,0%
UTI COVID 33.711,85 11,6% 343.532,66 47,8% 477.642,77 63,4% 717.065,55 74,4% 539.753,52 71,9%
Total COVID 139.445,25 48,1% 494.826,73 68,9% 586.116,10 77,8% 777.003,82 80,6% 569.654,36 75,9%
Outras áreas 150.177,21 51,9% 223.235,90 31,1% 167.308,79 22,2% 186.728,85 19,4% 180.768,07 24,1%
Total geral 289.622,46 718.062,63 753.424,89 963.732,67 750.422,43
Fonte: HRAB, 2021.
4.2 Pessoal e encargos

Inicialmente, é interessante visualizar o comportamento do custo com salários e
encargos ao longo dos meses, conforme é apresentado no gráfico 2.
Percebe-se um crescimento expressivo no valor dos salários e encargos, saltando de
R$ 590.725,00 em março para R$ 770.942,98 em julho, ou seja, crescimento de 30,5%.
Este crescimento também é decorrente do fato do hospital haver assumido a
contratação do pessoal necessário para operacionalizar a UTI a partir de maio e também
dos servidores que atuam na enfermaria COVID-19.
Gráfico 2 Custo com salários e encargos, março a julho, HRAB, 2021.
Fonte: HRAB, 2021.
19
Uma análise da competência 07/2021 (quadro 12) mostra que o valor do custo com
pessoal sem encargos, no valor total de R$ 609.566,02 está assim distribuído, 64,4% na
área não-COVID, 16,5% na enfermaria COVID e 19,1% na UTI COVID.
Quanto à distribuição do pessoal, 70,1% estão alocados na área não-COVID, 12,8%
na enfermaria COVID e 19,1% na UTI COVID.
É interessante visualizar também a composição da folha total da competência julho
de 2021. Conforme demostra o gráfico 3, os maiores percentuais são para o salário base
(64,6%) seguidos da insalubridade 6,3%, substituições (5,4%), rescisões (4,7%) e 13º
salário 3.8%.
É importante destacar que os servidores do hospital são contratados sob o regime
CLT, no entanto, não é realizado processo seletivo, mas por contratação direta.
No entanto, todos os encargos trabalhistas são devidamente recolhidos como o
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e as verbas trabalhistas garantidas quando
ocorrem as rescisões.
Quadro 12 Custo com pessoal sem encargos, por setor, julho, HRAB, 2021.
NÃO-COVID ENF. COVID UTI COVID Total
Cargo Rem. Total Rem. Total Rem. Total Rem. Total
Quant. bruta Quant. bruta Quant. bruta Quant. bruta
ARQUIVISTA HOSPITALAR 2 5.361,84 2 5.361,84

ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO 6 13.364,86 6 13.364,86
ASSISTENTE SOCIAL 1 3.394,33 1 3.394,33
ATENDENTE DE FAMÁCIA 4 9.211,68 2 4005,70 6 13.217,38

AUXILIAR DE
ENFERMAGEM 1 1.940,75 1 1.940,75
AUXILIAR DE SERVIÇOS DE
LIMPEZA 15 25.174,86 15 25.174,86
AUXILIAR DE SERVIÇOS
JURÍDICOS 1 2.808,26 1 2.808,26
CONTROLADOR INTERNO 1 5.128,13 1 5.128,13
COZINHEIRA 8 10.098,32 8 10.098,32

ENCARREGADO(A) DE
ESTOQUE 1 2.209,99 1 2.209,99
ENFERMEIRO(A) 6 46.512,38 3 29.502,46 4 29113,61 13 105.128,45
FARMACÊUTICO(A) 2 7.917,77 2 7.917,77
FATURISTA HOSPITALAR 1 6.786,63 1 6.786,63
FISIOTERAPEUTA 1 3.820,00 3 17.430,00 4 24145,00 8 45.395,00

GERENTE DE RECURSOS
HUMANOS 1 6.440,06 1 6.440,06
MOTORISTA 2 6.742,78 2 6.742,78
NUTRICIONISTA 2 6.309,38 1 4451,33 3 10.760,71
SECRETÁRIO PLENO 1 10.384,57 1 10.384,57
20
SUPERVISOR
ADMINISTRATIVO 1 9.486,70 1 9.486,70
SUPERVISOR DE COMPRAS 1 4.316,18 1 4.316,18

SUPERVISOR(A) DE
RECEPÇÃO 1 3.394,33 1 3.394,33
TÉCNICO(A) DE
ENFERMAGEM 45 126.522,85 15 53.926,78 17 54488,95 77 234.938,58
TÉCNICO(A) EM OPERAÇÃO
E MONITOR DE
COMPUTADORES 1 3.050,80 1 3.050,80
TÉCNICO EM RADIOLOGIA 6 28.161,76 6 28.161,76

TÉCNICO EM IMOB.
ORTOPÉDICA 3 11.572,53 3 11.572,53
TRABALHADOR DA MANUT.
DE EDIFICAÇÕES 1 3.722,24 1 3.722,24
RESCISÕES NO PERÍODO 0 28.668,21 0 28.668,21
TOTAIS 115 392.502,19 21 100.859,24 28 116.204,59 164 609.566,02
% de participação 70,1% 64,4% 12,8% 16,5% 17,1% 19,1% 100% 100%

Fonte: HRAB, 2021.
Gráfico 3 Composição da remuneração, HRAB, julho, 2021.
Fonte: HRAB, 2021.
21
4.3 Serviços médicos

Os serviços médicos são prestados no hospital por meio de pessoas jurídicas. A
maiorias das contratações tem sido realizadas por meio de dispensa ou inexigibilidade de
licitação.
A dispensa é justificada pela situação emergencial decorrente da COVID-19 e a
inexigibilidade como serviço técnico especializado.
Foi relatada da escassez de mão-de-obra médica e da dificuldade na fixação de
profissionais na cidade. Como exemplo, cita-se que foi contratado um médico intensivista
para a UTI COVID pelo valor mensal de R$ 60.000,00, no entanto, o profissional
trabalhou apenas um mês e deixou a atividade.
Diante disso, foi relatado que há dificuldade em contratar e manter os profissionais
em virtude da distância dos grandes centros, sendo muitas vezes necessário pagar um
pouco acima do valor a fim de fixá-lo na instituição.
Como se pode notar no quadro 13, os serviços médicos para a área não-COVID
totalizaram em julho de 2021 o valor de R$ 574.746,28. Nesse quadro são demonstrados o
custos com serviços médicos, conforme o setor/clínica do hospital.
Os valores estão aparentemente dentro da normalidade, no entanto, o valor
pago para os profissionais que cumprem 6 horas de segunda a sexta-feira parecem
estar um pouco acima do normal.
No mês de julho, por exemplo, foram 22 dias úteis, de modo que cada plantão
de 6 horas custou R$ 1.365,45, enquanto num plantão de 12 horas, paga-se o valor de
R$ 1.500,00.
Verificou-se também que uma médica anestesiologista recebe valor de
sobreaviso diferente dos demais profissionais. Enquanto os demais recebem o valor
de R$ 400,00, esta profissional recebe o valor de R$ 700,00. Recomenda-se reavaliar,
visto que tem havido tratamento diferenciado entre os profissionais.
Embora não tenha sido esse o objetivo do estudo, na análise do pagamento dos
plantões médicos, foi identificado um pagamento indevido de 03 (três) plantões
médicos no valor total de R$ 4.500,00 (empenho 046/01848, NF n 696/2021 do dia
04/08/2021), no entanto, concluiu-se que tal pagamento foi decorrente de erro humano
22
no momento do cálculo dos valores. Foi recomendado o ajuste no pagamento do mês

seguinte.
Quadro 13 Composição dos serviços médicos, setor não-COVID, julho, 2021.
SETOR MÉDICO ESPECIFICAÇÃO Valor (R$)
Direção Técnica Marcelo Fernando Duccini Brito novaes Direção Técnica 5.000,00
Direção Clínica Humberto Jesus Romio Direção clínica 3.500,00
Plantão de emergência
750,00
Humberto Jesus Romio (0,5x1.500,00
Mensal - 6 horas segunda a sexta 30.040,40
Plantão de emergência
750,00
Celso Teixeira Vasconcelos de Oliveira (0,5x1.500,00
Mensal - 6 horas segunda a sexta 30.040,40
Luis Paulo Resende Oliveira 11 Plantões (1.500,00X11) 16.500,00
Plantão de Emergência
Marcio Katsumi Nunes Kato 3.000,00
(1.500,00X2)
Ambulatório/Emergência
Rodrigo Cândido dos Santos 10.500,00
(1.500,00X7)
Maximiliano Lopes França 6.000,00
(1.500,00X4)
Rahymysom Jasmy Gomes Abreu 10.500,00
(1.500,00X7)
Ailton de Almeida Fava Junior 3.000,00
(1.500,00X2)
Valter Marques da Silva 10.500,00
(1.500,00X7)
Total ambulatório/emergência
121.580,80
Visitador em sobreaviso final
Celso Teixeira Vasconcelos de Oliveira 1.200,00
semana e feriado (400,00X3)
Visitador segunda a sexta 9.600,00
Clínica Médica Marcelo Fernando Duccini Brito novaes Visitador em sobreaviso final
1.200,00
Marcelo Rezende Visitador, proporcional 06 dias 6.008,08
Humberto Jesus Romio Sobreaviso (400,00X4) 1.600,00
Total Clínica médica
19.608,08
Mensal - ambulatório 3ª, 5ª e 6ª,
Otorrinolaringologia Henrique Queiroz Correa Garchet 21.603,80
cir. 4ª
Total Otorrinolaringologia
21.603,80
Mensal diuno 60.080,80
Guilherme Henrique Sandes e Adir Ferreira
Cirurgia Geral Sobreaviso noturno (400,00X27) 10.800,00
de Souza
Total Cirurgia geral 70.880,80

Anestesiologia Vinicius Gonçalves Rios Sobreaviso noturno, final de
8.000,00
Anestesiologia Joelma Morais Lima Sobreaviso noturno, final de
14.700,00
Total Anestesiologia 99.210,40
Mensal diuno 6 horas 30.040,40
Ginecologia e Obstetricia Lygia Maria Zilio Spohr
Sobreaviso noturno (400,00X14) 5.600,00
Mensal diurno 3 horas 15.020,20
Ginecologia e Obstetricia Maira Atallah Monreal
23
Mensal diruno 3 horas 15.020,20

Ginecologia e Obstetricia Wilma Nucada
Total Ginecologia e Obstetrícia 72.480,80
Mensal - 06 hrs diárias 30.040,40
Ortopedia e Traumatologia Richel Menezes de Almeida
Mensal - 06 horas diárias 38.760,40
Ortopedia e Traumatologia Paulo Alves Costa Torres
Total Ortopedia e Traumatologia 80.800,80
Mensal 06 horas seg. a sexta 30.040,40
Urologia Leandro Domingos Monteiro Sobreaviso noturno cirurgia
1.600,00
(400,00X4)
Total Urologia 31.640,40
Mensal 03 horas diárias 15.020,20
Pediatria Janaina Esteves maia Sobreaviso (400,00X17) 6.800,00
Mensal 03 horas diárias 15.020,20

Pediatria Paula Simone Pezzini
Sobreaviso (400,00X14) 5.600,00
Total Pediatria 42.440,40
Mensal amb. 02 vezes por
Fonoaudiologia Evanildo Peres Batista ME 6.000,00
semana
Total Fonoaudiologia 6.000,00
TOTAL GERAL 574.746,28
Quadro 14 Serviços médicos da enfermaria COVID, HRAB, julho, 2021.

MÉDICO ESPECIALIDADE ESPECIFICAÇÃO Valor (R$)
Ailton de Almeida Leitos clínicos
Fava Junior COVID Horário fixo 6 hrs diária -
20.000,00
30 hs, segunda a sexta
Marcio Katsumi Leitos clínicos Horário fixo 6 hrs diária -
20.000,00
Nunes Kato COVID 30 hs, segunda a sexta
Total 40.000,00
O quadro 14 mostra o valor dos serviços médicos dos leitos clínicos COVID. OS
profissionais atuam 6 horas diárias e as intercorrências no período noturno são atendidas
pelos plantonistas da UTI COVID.
O quadro 15 mostra o valor dos serviços médicos da UTI COVID (R$ 164.500,00).
Diante da dificuldade em contratar médico intensivista foi contratado um profissional que
atua em telemedicina pelo valor de R$ 37.000,00, o qual realiza no mínimo uma visita
presencial mensal. Quando em telemedicina, o mesmo mantém contato com o médico
horizontal que realiza as ações presenciais de coordenação sob sua orientação.
O nefrologista também realiza os atendimentos em sistema de telemedicina para os
pacientes da UTI COVID.
24
Quadro 15 Serviços médicos UTI COVID, HRAB, julho, 2021.

MÉDICO ESPECIALIDADE ESPECIFICAÇÃO Valor (R$)
Beatriz Cardozo da RT UTI - Mensal Telemedicina - 24
Médica Intensivista 37.000,00
Silveira carvalho horas - 01 visita presencial mensal
Marcelo Fernando Mensal - 6 horas diárias de segunda a
Horizontal UTI 23.000,00
Duccini Brito novaes sexta
Mensal 30 hs - 6 horas diárias
15.000,00
Ailton de Almeida segunda a sexta
Clínica Médica UTI
Fava Junior Plantão 12 hs noturno (1.500,00X17) 25.500,00
40.500,00
Mensal 30 hs - 6 horas diárias
15.000,00
Marcio Katsumi Nunes segunda a sexta
Clínica Médica UTI
Kato Plantão 12 hs noturno (1.500,00X15) 22.500,00
37.500,00
Vinícius G. Rios Clínica Médica UTI Plantão 12 hs (1.500,00X11) 16.500,00
Jonathan dos Santos RT nefrologia - Mensal -
Nefrologia 10.000,00
Feroldi e Souza Telemedicina - 24 horas
Total 164.500,00
Fonte: HRAB, 2021
4.4 Custos totais consolidados
O quadro 16 apresenta os custos totais, demonstrando quando possível em
separado os valores das áreas não-COVID, enfermaria COVID e UTI COVID.
É importante ressaltar que para os valores fixos como pessoal e encargos e outros
foram utilizados os valores da competência 07/2021.
Para os valores de medicamentos e materiais hospitalares, foi realizada a média
dos meses de maio, junho e julho, assim como para os demais itens variáveis.
Para o oxigênio medicinal, foi realizada um rateio do valor para as três áreas,
tendo por base o valor consumido de medicamentos e materiais. O valor parece justo, visto
que para a área não-COVID, em 2019 o consumo médio de oxigênio foi de R$ 22.000,00 e
nesse cálculo, obteve-se o valor de R$ 29.242,41.
Os Serviços de Apoio diagnostico (laboratório e tomografia) foram também
rateados para cada área de acordo com o consumo de medicamentos e materiais, a fim de
encontrar os valores aproximados da enfermaria COVID e UTI COVID.
Os itens fixos foram considerados no seu valor atual, sem a necessidade de se
calcular valor médio.
25
Ao final foi adicionado um item chamado outros custos/investimento a fim de se

constituir numa previsão para custos imprevistos e garantir alguma capacidade pequenos
investimentos como equipamentos e material permanente.
Os dados mostram que os custos da área não-COVID representam 56,6% (R$
1.664.656,97), da enfermaria COVID representam 10,5% (307.807,03) e da UTI COVID
32,9% (968.098,68) do custo total.
Quadro 16 Custos totais segundo natureza jurídica, julho, HRAB, 2021.
DESCRIÇÃO NÃO-COVID ENF.COVID UTI COVID TOTAL
Custos/Gastos Fixos
Pessoal e encargos
Salários 392.502,19 100.859,24 116.204,59 609.566,02
Obrigações patronais 105.037,83 26.991,02 31.097,61 163.126,46
Serviço de Terceiros Pessoa Jurídica - STPJ
Serviços médicos 574.746,28 40.000,00 164.500,00 779.246,28
Locação de equipamentos para
procedimentos Urológicos 1.000,00 1.000,00
Locação de compressor de ar 1.388,89 1.388,89
Locação de equipamentos para UTI - 03/05 a
31/12/2021 1.800,00 1.800,00
Locação de equipamentos para UTI - 18/05 a
18/11/2021 18.285,00 18.285,00
Locação de outros equipamentos 4.875,00 4.875,00
Serviço de dedetização 880,00 880,00
Software de apoio à gestão 5.500,00 5.500,00
Assessoria e Consultoria jurídica 7.350,00 7.350,00
Serviço de Consultoria hospitalar 5.900,00 5.900,00
Custos/ Gastos variáveis
Material de Consumo
Medicamentos e materiais hospitalares 192.424,51 106.568,56 512.746,99 811.740,06
Oxigênio medicinal 29.292,41 16.222,73 78.054,49 123.569,63
Combustível 7.896,85 7.896,85
Gêneros alimentícios e descartáveis 26.368,25 26.368,25
Produtos de limpeza e higiene 15.482,80 15.482,80
Material de expediente 2.242,87 2.242,87
Rouparia 11.402,65 11.402,65
Mat. Cama mesa e banho 257,23 257,23
Material de manutenção predial 13.321,71 13.321,71
Material para manutenção de bens móveis 4.780,79 4.780,79
Material elétrico e eletrônico 480,70 480,70
Material para manutenção de veículos 2.312,67 2.312,67
Material de copa e cozinha 1.158,94 1.158,94
Gás engarrafado - nutrição 1.668,00 1.668,00
Serviço de Terceiros Pessoa Jurídica - STPJ
Serviço de Apoio diagnóstico - SADT -
Laboratório 50.271,22 6.748,81 32.471,41 89.491,43
Serviço de Apoio diagnóstico - Imagem -
tomografia 30.980,00 10.416,67 10.416,67 51.813,34
26
Serviço de Apoio diagnóstico - Imagem -

ultrassom 16.270,65 16.270,65
Manutenção de equipamentos / ar
condicionado 12.071,00 12.071,00
Serviço de manutenção e conservação de
veículos 1.268,67 1.268,67
Serviços bancários - COVID 281,93 281,93
Serviços bancários - geral 671,23 671,23
Manutenção de equipamentos - COVID 2.240,00 2.240,00
Energia 36.936,74 36.936,74
Telefone + Internet 1.657,10 1.657,10
Água e esgoto 86,25 86,25
Seguro obrigatório - veículo 851,88 851,88
Serviços gráficos 3.864,95 3.864,95
Fretes e encomendas 140,70 140,70
Serviço de limpeza e conservação 11.387,11 11.387,11
Serviço de Terceiros Pessoa Física - STPF
Manutenção e conservação de equipamentos 1.230,00 1.230,00
Serviços técnicos profissionais (eventual) 2.041,00 2.041,00
Serviços técnicos/profissionais - COVID
(eventual) 4.327,05 4.327,05
Serviço de apoio administrativo, técnico e
operacional (eventual) 1.100,00 1.100,00
Diárias
Diárias pessoal civil 7.203,33 7.203,33
Outros custos / gastos
Indenizações 1.290,00 1.290,00
Contribuição para o PASEP - 1% da receita 18.161,53 18.161,53
Seguros em geral 4.576,00 4.576,00
Outras despesas/investimento 50.000,00 50.000,00
Total 1.664.656,97 307.807,03 968.098,68 2.940.562,68
% participação 56,6% 10,5% 32,9% 100%
Fonte: HRAB, 2021
Se considerado somente o custo não-COVID, percebe-se que o valor aproxima-se
de R$ 1.700.000,00 e se somados os custo da enfermaria COVID, chega-se ao total de R$
1.972.463,00. O montante total apresenta o valor de R$ 2.940.562,68. A fim de melhorar a
análise, é interessante visualizar as receitas previstas considerando o valor atual repassado
pela SES/MT (quadro 17).
Percebe-se que todas as receita destinadas ao consórcio são destinadas ao
financiamento das atividades do hospital.
Ao comparar as receitas previstas com os custos totais, percebe-se que, se
desconsideradas as receitas da UTI e mantidas as receitas dos leitos de suporte respiratório,
há certo equilíbrio entre as receitas e despesas, ou seja, custos de R$ 1.972.463,99 e
receitas de R$ 2.030.016,90.
27
Quadro 17 Receitas previstas, HRAB, 2021.

Descrição Valor
Transferências PAICI 61.516,09
Transferências cota dos municípios 443.205,00
Suporte Respiratório - MS 86.169,60
Teto MAC 139.126,21
Convênio SES 1.300.000,00
Receita sem UTI 2.030.016,90
Leitos UTI MS 480.000,00
Leitos UTI - SES - Port. 249/2021 120.000,00
Total 2.630.016,90
Fonte: HRAB, 2021
No entanto, ao incluir a UTI COVID, percebe-se que a situação fica deficitária em

R$ 310.545,78.
Assim, percebe-se que a atividade relacionada à pandemia da COVID tem
dificultado o equilíbrio financeiro do hospital.
Em virtude disso, no ano de 2020 o município de Água Boa fez um aporte de R$
2.484.874,89 a fim de sanear as contas do consórcio relacionadas ao Hospital Regional,
por meio dos convênios nº 030/2020 e aditivo e 036/2020. Desse valor R$ 1.540.374,89 foi
o repasse de parte dos recursos recebidos pela Portaria do Ministério da Saúde nº 1666 de
1º de julho de 2020 destinada ao custeio das atividades relacionados ao COVID-19 e o
restante no valor de R$ 944.500,00 o convênio indica como fonte repasses estaduais e
federais recebidos pelo município.
No ano de 2021 o consórcio já recebeu um aporte financeiro para Custeio por
meio de Emenda de Deputado Estadual, Portaria 415/2021/GBSES no valor de R$
1.000.000,00 (um milhão de reais).
4.5 Considerações sobre o Plano Operativo 2021
O Escritório Regional de Água Boa forneceu cópia do último Plano Operativo
Anual, o qual foi ajustado com base no valor de repasse estadual estabelecido pela
Resolução CIB nº 143 de 06 de agosto de 2021.
28
Analisando o Plano operativo, seguem algumas constatações e recomendações

de ajuste a fim de facilitar o processo de monitoramento de sua execução.
Ressalta-se que o Plano Operativo Anual necessita ser adequado em seu
formato para Documento Descritivo nos termos da Portaria nº 3.410 de 30/12/2013,
estabelecendo metas quantitativas e qualitativas com percentuais de pagamento
gradativos, conforme o alcance das metas.
a) O serviços de apoio diagnóstico, como bem é apresentado no POA, realiza
como serviço próprio somente Raio-x, eletrocardiograma e os testes da orelhinha e
linguinha. São oferecidos de forma terceirizada exames de tomografia, endoscopia,
colonoscopia, ultrassonografia e análises clínicas para pacientes internados como propõe o
POA. São também realizados exames de análises clínicas para pacientes em observação e
Raio-x na urgência e emergência. Desse modo, os serviços de apoio diagnóstico que são
realizados para os pacientes internados, estão apresentados como meta no POA, o
que é inadequado, visto que tais serviços compõem os serviços que devem ser
prestados aos pacientes na internação. Desse modo, os serviços de apoio diagnóstico
realizados na internação são informados no Sistema de Informação Hospitalar (SISAIH01),
conforme já citado Os exames, quando realizados
em paciente internado devem ser, obrigatoriamente, registrados através de AIH, não
podendo ser autorizado e registrado através do Sistema de Informações Ambulatoriais do
Sistema Único de Saúde (SIA/SUS) Desse modo, tais exames não devem aparecer como
meta, mas a meta hospitalar seria somente o quantitativo de internações por
especialidade. Os serviços de apoio diagnóstico para pacientes não internados são
ambulatoriais e lançados no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA), de modo que
devem ser apresentados como meta de atendimentos ambulatoriais. Assim, as metas
apresentadas estão inadequadas porque incluem serviços de apoio diagnóstico que
serão ofertados aos pacientes internados e não define quais são as ambulatoriais.
b) Ao apresentar as metas ambulatoriais, as mesmas devem ser agrupada
num formato que permita a comparação com a produção apresentada no SIA. Se isso
não ocorre, fica difícil realizar o acompanhamento do proposto com o realizado.
Desse modo o formato adequado é classificar as metas ambulatoriais por subgrupos
29
da tabela SIGTAP, sendo eles os principais: procedimentos com finalidade

diagnóstica, procedimentos clínicos, procedimentos cirúrgicos, etc. Recomendamos
tal adequação.
c) Apresentar as metas hospitalares conforme os tipos de
leitos/especialidades cadastrados no CNES, visto que será necessário para comparar a
produção com base nos dados oficiais do DATASUS com o realizado, visto que as
base oficiais irão fornecer o número de internações de acordo com os
leitos/especialidades cadastradas. Desse modo, as metas devem ser assim apresentadas,
ainda que se faça desdobramento desses quantitativos em procedimentos. Por exemplo, ao
apresentar a meta de cirurgias no total anual de 4.265 estão inclusas as pequenas cirurgias,
as quais não demandam internação, mas são ambulatoriais, deveriam estar nas metas
ambulatoriais. As metas cirúrgicas poderiam ser apresentada de acordo com os
leitos/especialidades cirúrgicas cadastradas no CNES e modo a possibilitar o
acompanhamento do previsto com o executado.
d) Conforme bem apresentado, as metas devem ser divididas em
hospitalares e ambulatoriais e apresentadas em formato que seja possível comparar o
previsto com o realizado, com base nos dados oficiais fornecidos pelo DATASUS (SIH
e SIA). Os procedimentos de apoio diagnóstico realizados aos pacientes internados
não devem figurar como meta. Recomendamos que tais ajustes sejam realizados no
Plano Operativo Anual.
e) Incluir nas metas indicadores de eficiência como taxa de ocupação e
permanência média.
5. Considerações finais e parecer
Ao finalizar este relatório, é importante destacar importantes constatações que

requerem correções por parte do Consórcio, as quais são:
a) Atualização do CNES quanto ao quantitativo de leitos, cadastro de
profissionais e serviços que aparecem como próprios mas que na verdade
são serviços terceirizados (pág. 7);
30
b) Serviço de apoio diagnósticos realizados na internação estão sendo

também lançados no SIA, conforme verificado junto ao setor de
faturamento. É necessário que seja realizada adequação, visto que há
duplicidade no faturamento e registro irreal de cumprimento de meta
(pág. 8);
c) Os exames de tomografia e ultrassom não estão sendo faturados junto
com as internações. Verificar os procedimentos necessários à
regularização.
d) Ausência de serviço de vigilância/segurança no hospital. Recomenda-se a
adequação desse item;
e) Sabe-se que mesmo com a pandemia o hospital não deixou de realizar
cirurgias eletivas, no entanto, a ocupação média do hospital de janeiro a
junho de 2021 foi de 55,3%, havendo espaço para melhoria na produção,
visto que o desejável é 80%. Verificar medidas para melhora a produção
cirúrgica, especialmente. Sugere-se estudo de viabilidade para estruturar
mais uma sala de cirurgia, de modo que possa operacionalizar duas salas
concomitantemente e deixar uma pra atender partos e demais cirurgia de
emergência. Ressalta-se que o hospital já dispõe de dois médicos
anestesiologistas contratados;
f) Realizar as adequações sugeridas no Plano Operativo Anual no item 4.5;
g) Revisar os contrato dos serviços médicos que cumprem carga horária de
6 horas de segunda a sexta e recebem por esse plantão o valor de R$
30.040,00, bem com os que cumprem 3 horas no valor de R$ 15.020,00.
Conforme citado na página 22, o valor por plantão está muito acima dos
demais, visto que no mês de julho por exemplo, cada plantão de 6 horas
custou R$ 1.365,45, totalizando R$ 2.730,90 pelas 12 (doze) horas,
enquanto paga-se pelo plantão de 12 horas na urgência e emergência o
valor de R$ 1.500,00. Recomendamos a revisão desses contratos;
h) Verificou-se também que uma médica anestesiologista recebe valor de
sobreaviso diferente dos demais profissionais. Enquanto os demais
31
recebem o valor de R$ 400,00, esta profissional recebe o valor de R$

700,00. Recomenda-se reavaliar, visto que tem havido tratamento
diferenciado entre os profissionais;
i) Embora não tenha sido esse o objetivo desse estudo, foi identificado um
pagamento indevido de 03 (três) plantões médicos no valor total de R$
4.500,00 (empenho 046/01848, NF n 696/2021 do dia 04/08/2021), no
entanto, concluiu-se que tal pagamento foi decorrente de erro humano no
momento do cálculo dos valores. Foi recomendado o ajuste no pagamento do
mês seguinte;
j) Realizar a instalação do mamógrafo, o qual já foi adquirido e encontra-se
ainda sem funcionamento.
Quanto aos valores de custos analisados, considerando que o hospital é referência
para os 11 municípios da região e tem prestado um importante serviço também no
enfrentamento à COVID, restou evidente que embora se tenha trabalhado com valores
médios para os itens variáveis, considerando os meses de junho, julho e agosto, que no
cenário atual o financiamento existente não tem sido suficiente para garantir a
sustentabilidade financeira do hospital, havendo um déficit de valor aproximado de R$
300.000,00.
Considerando que a pandemia ainda tende a se manter por algum tempo e que há,
conforme informado pelo direção do Escritório Regional de Saúde de Água Boa,
necessidade e interesse da região em manter o funcionamento dos leitos de UTI como
leitos convencionais.
Considerando-se que há uma tendência de redução nos custos com medicamentos
e materiais em virtude das compras via licitação e da redução dos casos de COVID em
virtude da vacinação, reduzindo assim tais custos que representam 43,4% do custo total.
Numa análise preliminar do mês de setembro, quando da finalização deste
relatório foi solicitado à farmácia do hospital o consumo de materiais e medicamentos dos
primeiros 15 dias de setembro e chegou-se ao valor de R$ 252.854,13 considerando os
serviços COVID e não-COVID. Assim, se mantida essa tendência o consumo de
32
medicamentos e materiais em setembro será por volta de R$ 500.000,00, uma redução de

mais de R$ 200.000,00 em relação ao consumo de agosto (R$ 750.422,43).
Durante o mês de julho a ocupação da UTI foi de 98%. No dia 31.08.2021,
durante a visita, o censo diário mostrou um ocupação de 80% na UTI e somente 20% nos
leitos clínicos, o que mostra redução na utilização dos leitos clínicos, o que irá resultar em
redução dos custos da enfermaria COVID, sendo possível pensar na redução da equipe e
outros custos. No entanto, a ocupação da UTI ainda permanecia alta.
Na finalização deste relatório foi solicitado o censo da UTI e dos leitos clínicos
COVID dos dias 01 a 15/09 ficando evidente a redução no número de internações.
Quadro 18 Censo dos leitos COVID setembro, HRAB, 2021.
Dias do mês de setembro
Descrição
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
UTI 6 7 7 7 7 7 8 6 4 4 3 3 3 3 4
Leitos Clínicos 1 1 1 2 2 3 2 3 3 3 1 1 1 0 0
Fonte: HRAB, 2021.
Recomenda-se imediatamente a revisão do valor do repasse para o valor mensal
de R$ 1.400.000,00, conforme solicitado pelo CISMA e nova avaliação em março de 2022
a fim realizar nova análise do cenário existente.
33

Captura de Tela 2022-04-12 À(s) 17.29.05

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Captura de Tela 2022-04-12 À(s) 17.29.05

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Governo do Estado de Mato Grosso

SES Secretaria de Estado de Saúde

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA

HOSPITAL REGIONAL DE ÁGUA BOA

Tangará da Serra, 17 de setembro de 2021.

A fim de garantir o custeio do hospital, o CISMA recebe recursos do município de

Quanto aos recursos oriundos da Secretaria de Estado de Saúde, o último convênio

Quadro 2 Programação da visita técnica, Água Boa, 2021.

Desse modo, ao chegar ao município, em primeiro lugar os técnicos reuniram-se

Neste item serão apresentados os dados levantados na visita realizada no primeiro

Ressalta-se que são ofertadas as seguintes especialidades junto ao hospital: clínica

1 Percebe-se que, em virtude do hospital estar sob Atualizar o regimento interno,

6 O hospital utiliza um sistema informatizado de gestão Implantar o controle de estoques

disponível os módulos para registros clínicos a fim de avançar consumo. Avançar na

7 Não há sistema de registro e arquivamento adequado dos Providenciar local adequado e

8 Percebeu-se incipiente organização a fim de monitorar a Constituir comissão a fim de

9 - Quanto às comissões e grupos de trabalho obrigatórios, a Verificou-se que no momento da

10 O serviço de higienização do hospital não dispõe de um Contratar ou definir um

B) PATRIMÔNIO: PRÉDIO E EQUIPAMENTOS RECOMENDAÇÃO

1- O prédio do hospital apresenta boas condições, embora se Providenciar os pequenos reparos

2 Percebeu-se que a ala administrativa se confunde com Trabalhar de modo a viabilizar

6 Foi encaminhado o Memorando

8 Necessidade de adquirir Arco cirúrgico (Arco em C) a fim Segundo informações da direção,

9 Houve relato da necessidade de aquisição de rouparia, Viabilizar a aquisição de

8 Percebeu-se a ausência de profissionais responsáveis pela Implantar o serviço de vigilância

C) RECURSOS HUMANOS: PRÓPRIOS E RECOMENDAÇÃO

1 Verificou-se que a contratação dos funcionários é realizada Segundo informações da

2 Contrato de prestação dos serviços médicos não vincula o Aprimorar a forma de

12 Durante a competência 07/2021, o quadro funcional do hospital está assim composto,

Celso Teixeira Vasconcelos

Cereza & Duccini Serviços Médicos Ltda- Marcelo Fernando Duccini

G.K.R.M Serviços Médicos Ss Humberto Jesus Romio Clínica Médica

G.K.R.M Serviços Médicos Ss Vinicius Gonçalves Rios Anestesiologia

Guilherme Henrique Sandes

Joelma M Lima Eireli - ME Joelma Morais Lima Anestesiologia

L & R Serviços Médicos Especializados Ss Richel Menezes de Almeida Ortopedia e Traumatologia

Monreal Serviços Médicos Ltda Maira Atallah Monreal Ginecologia e Obstetrícia

Paula S. Pezzini Pediatria Paula Simone Pezzini Pediatria

Valter Marques da Silva Valter Marques da Silva Clínica Médica

Beatriz Cardozo da Silveira

Jonathan dos Santos Feroldi

1 Percebeu-se que a permanência de acompanhantes não é Liberar acompanhantes segundo

E) MEDICAMENTOS, MAT. E SUPRIMENTOS EM RECOMENDAÇÃO

1 A farmacêutica relatou que foi constituída a Comissão Efetivar o funcionamento da

F) PRODUÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR

Considerando que o último termo de convênio esteve vigente de julho de 2020 a

Quadro 4 Produção ambulatorial HRAB, julho a dezembro, 2020.

Quadro 5 Produção ambulatorial HRAB, janeiro a junho, 2021.

Quanto à produção hospitalar, é possível verificar no quadro 6 que de julho a

Quadro 6 Produção hospitalar HRAB, julho a dezembro, 2020.

Quadro 7 Produção hospitalar HRAB, Janeiro a junho, 2021.

% alcançado 86,5% 90,5% 88,9% 119,6% 131,7% 88,4% 100,9%

É interessante visualizar também a taxa de ocupação do hospital, pelo menos no

Quadro 8 Taxa de ocupação, janeiro a julho, HRAB, 2021.

Quanto à distribuição das internações segundo o município de residência (quadro

Quadro 9 Internações segundo município de residência, HRAB, Jan. a Dez. 2020.

510020 Água Boa 1093 44,29%

Quadro 10 Internações segundo município de residência, HRAB, Jan. a Jun. 2021.

410840 Francisco Beltrão 1 0,04%

4. Análise dos custos

O gráfico 1 mostra o comportamento do custo total com medicamentos e

Fonte: HRAB, 2021