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❖ Foi escrito para nosso exemplo, ou seja, é um parâmetro da revelação de Deus com seu
povo. (1Cor. 10.11)
1. Aliste, pelo menos, 5 (cinco) doutrinas bíblicas com referências baseadas no Antigo
Testamento.
2. Cite, com textos do A.T., dois exemplos de lição espiritual para o cristão hoje.
3. Descreva três pontos históricos relevantes no A.T. que corroboram para a preparação e
formação do N.T.
Muitos séculos antes de Cristo, os escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu
mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. Esses registros
tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas
vezes, e passados de geração em geração.
Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por:
Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo
Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha
muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947,
juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.
Geralmente pensamos na Bíblia como um livro grande. Na verdade, trata-se de uma pequena
biblioteca composta de 66 livros individuais. Juntos, tais livros compõem o que chamamos
cânon da Escritura Sagrada. O termo cânon deriva-se de uma palavra grega que significa
"vara de medir", "padrão", ou "norma". Historicamente, a Bíblia tem sido a regra autorizativa
de fé e prática na Igreja.
Com referência aos livros que compões o Novo Testamento, existe completo acordo entre
católicos e protestantes. Existe, entretanto, forte divergência entre os dois grupos sobre o que
deveria ser incluído no Antigo Testamento. Os católicos romanos consideram os livros
chamados apócrifos como sendo canônicos, enquanto o protestantismo histórico não os
considera. (Os livros apócrifos foram escritos depois que o Antigo Testamento já estava
completo e antes que começasse o Novo Testamento.) O debate concernente aos apócrifos
concentra-se na questão mais ampla do que era considerado canônico pela comunidade
judaica. Existem fortes evidências de que era considerado canônico pela comunidade judaica.
Existem fortes evidências de que os apócrifos não eram incluídos no cânon palestino dos
judeus. Por outro lado, tudo indica que os judeus que viviam no Egito teriam incluído tais
livros (traduzidos para o grego) no cânon alexandrino. Evidências recentes, entretanto, laçam
dúvidas sobre isso.
Alguns críticos da Bíblia argumentam que a Igreja não tinha a Bíblia como tal até quase o
início do quinto sáculo. Isso, porém, é uma distorção de todo o processo do desenvolvimento
canônico. A igreja reuniu-se em concílio em várias ocasiões nos primeiros séculos para
decidir as disputas sobre quais livros pertenciam propriamente ao cânon.
A formação do cânone bíblico se deu gradualmente. Foi formado num período aproximado
de 1 500 anos. Começou com o profeta Moisés e terminou com o sacerdote e copista Esdras,
contemporâneo de Neemias. Os cristãos protestantes acreditam que o último livro do Antigo
Testamento foi escrito pelo profeta Malaquias. Para os católicos e ortodoxos foi o
Eclesiástico ou Sabedoria de Sirácida.
O profeta Moisés começou a escrever os primeiros cinco livros canónicos (ou Pentateuco)
cerca de 1491 a.C.. De acordo com a Bíblia, Deus mandou que se escrevesse o registo da
Batalha de Refidim. (Êxodo 17:14). Depois vieram os Dez Mandamentos (34:1,27,28).
Recapitulação dos acontecimentos é feita em Deuteronómio 9:9-17 10:1-5. São também
referidos escritos ou livros anteriores como consultados, para além da tradição oral
transmitida de geração em geração.
Chama-se também Tanakh ( em hebraico ) תנ״ך, acrônimo lembrando as grandes divisões dos
escritos sagrados da Bíblia Hebraica que são os Livros da Lei ou Torá (do hebraico ּתֹורה
ָ ), os
livros dos profetas ou Nevi'im (do hebraico ) נביאים, e os chamados escritos, ou Ketuvim (do
hebraico ) כתובים. Entretanto, a tradição cristã divide o antigo testamento em outras partes, e
reordena os livros.
As nações cananeias
Quando Abrão chegou a Canaã por volta do ano 2000 a.C., era mais um semita que vinha
somar-se à população camita da terra de Canaã. A região era ocupada por diversas tribos
conhecidas sob o nome geral de cananeus (Genesis 12.6, 24.3,37), por ter origens na
descendência do filho mais novo de Cão (neto de Noé), chamado Canaã.
Gênesis 10:14-16, lista nove povos em Canaã e mais os filisteus e caftorins. São eles: heteus,
amorreus, periseus, heveus, jebuseus, girgaseus, arqueus, sineus, arvadeus, zamareus,
hamateus. Os únicos relatos conhecidos até hoje, sobre estes povos, estão na Bíblia, por isto
ainda não é possível determinar com precisão os limites das tribos primitivas de Canaã, por
falta de dados sobre suas origens, idiomas e costumes. Provavelmente, cada povo constituia-
se num reino e foram subordinados ao Egito. Os mais importantes são:
Heteus
Descende de Hete, filho de Canaã (Genesis 10.15). Abrão os encontrou em Hebrom (Gênesis
23), Esaú, irmão de Jacó, casou-se com duas mulheres hetéias (Gênesis 26.34,35), na região
de Berseba, sudoeste da Palestina. Durante a peregrinação dos hebreus, quando Moisés
enviou os doze espias para o reconhecimento da terra que haviam de ocupar, os heteus são
citados entre outros povos presentes nas montanhas do sul da Palestina (Números 13.29),
também fizeram parte de uma aliança contra os hebreus sob o comando de Josué a leste de
Jerusalém (Josué 9.1,2). Quando da volta do cativeiro, nos dias de Esdras, por volta de 450
a.C., os israelitas encontram os heteus na Palestina e casam-se com suas filhas, cometendo
abominação contra o Senhor (Esdras 9.1,2).
Cananeus
Conforme a ordem divina, os cananeus, como os demais povos da Terra Prometida, deveriam
ser exterminados por causa de seus pecados (Deuteronômio 9.5), entretanto os israelitas não
o fizeram, pois são citados no recenseamento de Davi muitos séculos mais tarde (2 Samuel
24.7). Houve miscigenação de cananeus com israelitas (1Crônicas 2.3), um dos apóstolos
citado em Mateus 10.4, era cananeu.
Amorreus
Foi o povo que ofereceu mais resistência ao avanço dos israelitas na Terra Prometida,
conforme o relato sobre a batalha de Gibeom, quando Josué pediu a Deus que o Sol e a Lua
se detivessem (Josué 10.4,5).
Perizeus
Seu nome não é apresentado na lista dos filhos de Cão (Gênesis 10. 15-20), portanto parece
não ter origem camita. No tempo de Abraão eles estavam entre os cananeus na região de
Betel (Gênesis 13.7). Nos dias de Jacó havia uma colônia deste povo nas proximidades de
Siquém (Gênesis 34.30) e logo após a morte de Josué, travaram batalha com as tribos de Judá
e de Simeão (Juízes 1.1-5).
Heveus
Este povo de origem camita (Gênesis 10. 15-17), aparece no tempo de Jacó, próximo a
Siquém, onde um heveu violentou Diná, filha de Jacó (Gênesis 34). Aparece também uma
comunidade em Gibeom, que escapou de ser exterminados por Josué através de um tratado
de paz, que os
tornou rachadores de lenha e tiradores de água para os israelitas (Josué 9). Ocupavam uma
área a oeste do monte Hermom (Josué 11.3 e Juizes 3.3).
Jebuseus
Este povo habitava em Jerusalém. Resistiram aos ataques de Josué e de seus exércitos (Josué
10.23,24). Somente mais tarde, em 993 a.C., quando Jerusalém foi proclamada capital do
reino de Israel (2 Samuel 5.6-9) é que os jebuseus foram expulsos de seu lugar. No entanto,
não foram exterminados, pois a área em que Salomão mais tarde edificou o templo foi
comprada por Davi de um jebuseu chamado Araúna (2 Samuel 24.18-25).
Girgaseus
Segundo Gênesis 10.16, os girgaseus eram camitas. Foram citados várias vezes na Bíblia
mas, não se sabe em que parte da Palestina habitaram. Alguns autores acreditam que este
povo tenha ocupado alguma área na margem ocidental do Jordão, ou a oeste de Jericó.
Muitos povos foram destruídos na conquista da Terra Prometida, como os enaquins (Josué
11.21-23), os Refains (Gênesis 13.5), provavelmente, muito altos como Ogue, rei de Basã
cuja cama de ferro media aproximadamente, 4 metros de comprimento por dois de largura
(Deuteronômio 3.11).
O que é Cronologia?
A Cronologia (do grego cronos=tempo; logia= estudo, tratado) é a Ciência que estuda as
divisões do tempo e a determinação da ordem e sucessão dos acontecimentos. A Cronologia
Bíblia é uma especialização desta ciência e visa à identificação cronológica, ou seja, por
datas organizadas, dos eventos narrados na Bíblia. Não poderemos incluir, aqui, uma
cronologia completa de todos os acontecimentos do Antigo Testamento. O que faremos a
seguir é apresentar os principais períodos da História Bíblica, dos Patriarcas a volta do Exílio
Babilônico, cerca do V século aC. Faz-se importante ressaltar que muitas destas datas são
incertas, já que se referem a acontecimentos muito antigos, sobre os quais há poucas
informações na Bíblia ou fora dela, e que, portanto, torna-se muito difícil organizá-los em
uma Cronologia.
Permanência no Egito - É provável que os hebreus tenham permanecido no Egito até 1250
aC. Ali o povo cresceu muito e chegou a ser escravizado.
Êxodo - Segundo os estudiosos, a saída dos hebreus do Egito ocorreu por volta de 1250 aC.
Instalação na Palestina - A chegada dos hebreus em Canaã aconteceu cerca de 1230 aC. Este
povo levou mais ou menos dois séculos conquistando e organizando-se neste território. Este
período, que finaliza com a unção de Saul como rei por volta de 1030 aC, também é
conhecido como Época ou período dos juízes.
Reino de Israel - Este período abarca os reinados de Saul (1030-1010 aC.), momento de
transição da organização em tribos para o sistema monárquico; de Davi (1010-971 aC), etapa
de grandes campanhas militares; e de Salomão (971-931 aC), época de grande estabilidade e
riqueza, quando é criada uma corte em Jerusalém.
Reino Dividido: Judá e Israel - Após a morte de Salomão, as tribos do norte se separaram,
criando o reino de Israel ou do Norte. Este reino possuía uma área geográfica maior e era
mais rico que o reino do Sul ou de Judá. Porém, politicamente era instável, ao contrário do de
Judá, que continuou governado pela dinastia de Davi. O Reino de Israel iniciou-se com o
reinado de Jeroboão I, após a morte de Salomão, em 931 a.C, e se prolongou até 722 a.C,
quando este reino foi conquistado pelos Assírios. Já o reino de Judá, também inaugurado
após a morte de Salomão, teve como primeiro rei Roboão, seu filho, e prolongou-se até a
conquista pelos babilônicos em 597 a.C.
Exílio Babilônico - Muitos judeus foram deportados para a Babilônia, onde viviam
organizados em comunidades. O exílio prolongou-se de 597 aC, momento em que foi
realizada a primeira deportação, até 539 aC, quando o Império Babilônico chega ao fim após
sua conquista pelos persas.
Volta do Exílio e reorganização de Judá - Em 538 aC Ciro, rei dos Persas, assina um edito
que põe um ponto final ao exílio judaico na Babilônia. No ano seguinte, inicia-se a volta para
a Judéia. Este período é marcado pela reconstrução das muralhas e do Templo de Jerusalém.
Como a Judéia perdeu a sua autonomia política, os judeus passaram a ser organizados pelo
grupo de sacerdotes e por governadores impostos pelos impérios que dominavam a região.
Após o domínio persa, que finaliza em 331 aC, a Judéia passa a ser controlada pelos gregos.
Conclusão:
A cronologia bíblica é um auxílio importante para os que querem conhecer melhor o texto
bíblico, pois nos permite situar no tempo as personagens e os acontecimentos narrados na
bíblia, bem como os próprios textos. Sem dúvida, quando temos o conhecimento de quando
atuou, por exemplo, o profeta Ezequiel, suas mensagens se tornarão muito mais
compreensíveis para nós.
Pentateuco
O Gênesis é o livro das origens – do início da vida e da ruína por causa do pecado. Suas
primeiras palavras, “No princípio... Deus” faz contraste notável com o final, “num caixão no
Egito”. Em Gênesis vemos a aliança Abraãmica (Gn 12:1-3; 15:4-16; 17:1-10; 22:15-18).
Números, fala das experiências de um povo peregrino, os remidos passando por um cenário
hostil a caminho de uma herança prometida. Salvos do Egito, possuidores da Lei, conduzidos
por Moisés, olhando diariamente para Tabernáculo, e sobrenaturalmente guiados pela nuvem
e pela coluna de fogo; os israelitas deveriam ter marchado triunfantemente na perfeita
vontade de Deus. Mas, em vez disso, falharam repetidamente, como este livro registra. O
primeiro ano e meio (aproximadamente) dos quarenta anos de Israel está registrado em
Êxodo 12:37 – Nm 14:45; e ao os últimos meses, em Nm 20:40 até o final do livro.
O Dilúvio - O dilúvio começou no 2º mês e 17º dia do ano 600 da vida de Noé (Gn 7:1).
Choveu quarenta dias e quarenta noites (7:12); as águas continuaram subindo ( 7:8),
chegando seu nível mais alto no 150º dia (7:24). A arca repousou em algum ponto de uma
montanha chamada de Ararate ( isto é, na Armênia, 8:4), no 7º mês e 17º dia (isto é, 74 dias
depois).
1 - Gênesis
O nome significa “princípio ou Origem”. Foi escrito provavelmente no deserto, por volta de
mais ou menos 1.500 a.C. e cobre mais de 2.315 anos da história da humanidade. É a história
do princípio de todas as coisas - o princípio dos céus e da terra, o princípio de todas as
formas
Conteúdo: Criação (1, 2); Queda (3); As primeiras civilizações (4) ; Os primeiros Patriarcas
(5); O dilúvio (6-9); Dispersão das nações (10,11); Abraão (12-27); Jacó (25-36) e José (37-
50).
Ponto Histórico
É bem provável que o período que vai do surgimento da humanidade até o de Abraão, que
aparece pela primeira vez no final de Gênesis 11, seja bem maior do que o período
aproximado de 4000 anos que vai deste até os nossos dias. Evidências arqueológicas têm
demonstrado que por volta do ano 8000, ou seja, 6000 anos antes das peregrinações de
Abraão pelos territórios de Canaã, esta região já era habitada por comunidades bem
desenvolvidas.
Pode-se dizer que o período dos patriarcas de Israel, vai do surgimento de Abraão no
Capítulo 11 de Gênesis até o primeiro capítulo de Êxodo, o qual apresenta uma lista dos
filhos de Jacó. A história dos patriarcas teve seu início na Mesopotâmia, mais
especificamente na cidade de Ur dos Caldeus, passou por Canaã e terminou no Egito. Na
opinião de muitos, os Patriarcas entraram no Egito na época em que este era dominado pelos
hicsos. Isto explicaria em parte a benevolência para com Jacó e seus filhos, pois existe a
possibilidade destes conquistadoresGenealogia dos Patriarcas
Abraão, Sara.
Isaque, Rebeca
Jacó
Raquel; Bila
1º Rúben, 2º Simeão, 3º Levi, 4º Judá, 5º Dã, 6º Naftali, 7º Gade, 8º Aser, 9º Issacar, 10º
Zebulom, 11º José, 12º Benjamim.
2 - Êxodo
O nome Êxodo vem do grego e significa “sair”, e foi assim chamado porque registra a saída
de Israel do Egito. Os filhos de Israel se haviam multiplicado muito, até serem 3.000.000 de
almas. Uma substituição da Dinastia reinante do Egito sentenciou-os a uma cruel escravidão.
Oprimido pelos Egípcios, Israel necessita de Libertação.
Esta libertação foi realizada por intervenção Divina e foi milagrosa. Depois da realização da
redenção do Egito, foi dada a lei, seguida pela revelação do culto aceitável, quando prestado
no tabernáculo, com seus sacrifícios e o sacerdócio assistente.
Ponto Histórico
Muitos anos se passaram depois que Jacó e sua família entraram no Egito, antes que de lá
saíssem. O primeiro capítulo de Êxodo nos informa que um novo rei assumiu o poder. Uma
dinastia realmente egípcia, a qual teria expulsado os dominadores anteriores que,
possivelmente, eram estrangeiros. Possivelmente tenha sido Ramsés II o faraó que oprimiu o
povo. Depois de muito sofrimento surge o libertador. Ele era Moisés: homem culto,
descendente de Levi, criado pela filha de faraó. Moisés se apresenta para libertar o povo com
a ajuda de seu irmão Arão. A libertação só acontece depois da demonstração do poder de
Deus a faraó e seus súditos, por um período que não deve ter sido muito curto, pela natureza
das pragas que atingiram o Egito. Lendo no relato bíblico e observando a relação das pragas
podemos perceber que o período foi longo. Vejamos:
1ª praga
Águas transformadas em sangue
2ª praga
3ª praga
4ª praga
5ª praga
6ª praga
7ª praga
8ª praga
9ª praga
10ª praga
Só depois da décima praga é que faraó deixou o povo partir. Mas tentou evitar uma vez mais
que seus escravos fossem libertos. Os egípcios perseguiram Israel, mas acabaram derrotados
e, quando procuraram cruzar o mar de Juncos, da mesma forma que os israelitas haviam
feito, depois que este milagrosamente foi aberto dando passagem ao povo (Êxodo 14).
3 – Levítico
Chama-se assim pelo fato de ser um registro de leis referentes aos Levitas e seu serviço.
Baseia-se no nome de Levi um dos doze filhos de Jacó. O tema do livro é a santidade. O
vocabulário do sacrifício permeia o livro; as palavras ‘sacerdote’, ‘sacrifício’, ‘sangue’ e
‘oferta’ ocorrem com muita freqüência; e ‘qodesh’, traduzido para ‘santidade’ ou ‘santo’,
aparece mais de 150 vezes. Observemos também a sequência: ‘Sereis santos, porque eu sou
santo’ (11:44,45; 19:2; 20:7, 26). Observemos que as criaturas aceitáveis para o sacrifício são
cinco:
O novilho ou boi
Tipo de Cristo como Servo paciente e sofredor, ‘obediente até a morte’ (Is. 4,5; Fl 2:5-8).
Sua oferta neste sentido é substitutiva, pois nós somos desobedientes.
A ovelha ou cordeiro
Tipo de Cristo em submissão sem resistência a morte da cruz (Is.53:7; Atos 2:32-35)
O cabrito
Tipo do pecador (Mt 25:33,41-46) e, quando usado sacrificialmente é tipo de Cristo “aquele
que não conheceu pecado... o fez pecado por nós (II Co 5: 21). O Santo foi feito maldição em
nosso lugar (Gl 3:13), quando pregado na cruz.
A Rola
Símbolo da humildade e da pobreza ( Lev. 5:7). Ofertado pelo pecado e por holocausto.
A Pomba
Conteúdo: Levítico é um livro de leis. Leis referentes as ofertas (1-7); Leis referentes ao
Sacerdócio (8-10); Leis referentes á purificação (11-22); Leis referentes ás Festas: “O
Sábado, a Páscoa e a festa dos pães asmos, As primícias, Pentecostes, festas das trombetas e
o dia da expiação.” (23-24) e Leis referentes á Terra.
4 - Números:
Aqui vemos Israel servindo. Além de ser um livro de serviço e ordem, é o livro que registra o
fracasso de Israel, que por não crer nas promessas de Deus, não entrou em Canaã, e ,
consequentemente, peregrinou no deserto por 40 anos. O livro recebe este nome pelo fato de
registra os dois recenseamentos de Israel antes em Canaã. Conteúdo: Leis no Sinai a Cades-
Baméia (10-19) e de Cades a Moabe (20-36). O quarto livro do Pentateuco deriva seu nome
dos dois censos de Israel mencionados no livro. Narra eventos que ocorreram na região do
monte Sinai, durante as peregrinações dos israelitas no ermo e Moabe.
Este nome Números foi usado pela primeira vez na tradução grega da versão LXX, sendo
bastante adequado, pois todo o livro está repleto de números.
Mais de uma vez explica que, Moisés se dedicou a registrar cada sitio onde os hebreus
acampavam todos os oásis e cada acampamento, e as palavras concludentes do livro também
indicam ser ele o escritor do relato. — 36:13. Estas alusões explicam perfeitamente como
estas antiquíssimas descrições puderam chegar a nós, intactas.
A narrativa abrange um período de 38 anos, entre 1512 a 1473 a.C. (Números 1:1;
Deuteronômio 1:3, 4) Estas descrições incluem os acampamentos das tribos (1:52, 53), a
ordem de marcha (2:9, 16, 17, 24, 31) e os sinais de trombeta para a assembleia e o
acampamento (10:2-6). A lei sobre a quarentena. (5:2-4) Diversas outras ordens são dadas: o
uso de trombetas (10:9), a separação das cidades para os levitas (35:2-8), a ação contra a
idolatria e os cananeus (33:50-56), a escolha das cidades de refúgio, instruções sobre como
lidar com homicidas acidentais (35:9-33), e leis sobre heranças e o casamento. (27:8-11;
36:5-9).
Números é história, mas não história por si mesma, mas dedicada a narrar os atos do Deus de
Israel. Mesmo assim, a historicidade deste livro é suficientemente sólida para ser
tecnicamente aceito hoje em dia, inclusive em aspectos particulares como a chegada a Cades,
que tem sido confirmada pela arqueologia. A Respeito de Cades, nada se conta em Números
sobre os 38 anos que passaram naquele lugar. Em todo o livro, Moisés mantém a narração,
apenas a interrompendo-a para inserir textos jurídicos.
O grande criador dos pesos e medidas é YHVH. Números conta como Deus organizou o seu
povo em Doze tribos de Israel, descendentes dos doze filhos varões de Jacó, e como este a
transformou numa assembleia santificada.
Com o tempo, seriam reconhecidos como "filhos de Abraão" pela religião e a espiritualidade.
A sociedade israelita e o autor não faziam distinção entre os israelitas e imigrantes: todos os
que viviam na Terra Prometida em obediência e observação das leis de Deus deviam ser
irmãos entre si.
5 - Deuteronômio
Significa “Segunda Lei”. Chama-se assim pelo fato de repetições das Leis. Conteúdo:
Resumo das jornadas de Israel (1-4); Resumo da Lei (5-27); Bênçãos e Maldições possíveis
(27-30) e a despedida de Moisés(31-34).
Contém os discursos de Moisés ao povo, no deserto, durante seu êxodo do Egito à Terra
Prometida por Deus. O nome é de origem grega e quer dizer segunda lei ou repetição da lei.
Os discursos contidos nesse livro, em geral, reforçam a ideia de que servir a Deus não é
apenas seguir sua lei. Moisés enfatiza a obediência em consequência do amor: "Amarás ao
Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e com todo o teu entendimento".
Também é enfatizado o "caminho da benção e da maldição", no qual Deus previne o povo a
seguir seus mandamentos, pelos quais o povo ou seria abençoado, ou receberia maldições,
porém, caso se arrependesse e voltasse a seguir de coração a Deus, ele se arrependeria e
perdoaria o povo).
O tempo abrangido pelo livro de Deuteronômio é um pouco superior a dois meses, no ano de
1473 AEC. Foi escrito nas planícies de Moabe, e consistem em quatro discursos, um cântico
e uma bênção, da parte de Moisés, enquanto Israel acampava nas fronteiras de Canaã, antes
de entrar nessa terra. — De 1:3; Jos 1:11; 4:19. Avisos e Leis. Deuteronômio está repleto de
avisos ao povo hebreu contra a adoração falsa e a infidelidade, bem como de instruções sobre
a maneira de lidar com tais, de modo a preservar a adoração pura. Algo notável em
Deuteronômio é a exortação à santidade. Admoestava-se os israelitas a não se casarem com
pessoas das nações em sua volta, porque isto representaria uma ameaça para a adoração pura
e a lealdade a Jeová. (De 7:3, 4) Foram avisados contra o materialismo e a autojustiça. (8:11-
18; 9:4-6) Foram feitas fortes leis referentes à apostasia. Eles deviam cuidar-se bem, a fim de
que não se desviassem para outros deuses. (11:16, 17) Foram avisados contra os falsos
profetas. Foram dadas instruções, em dois lugares, sobre como identificar um falso profeta e
como lidar com ele. (13:1-5; 18:20-22) Até mesmo se um membro da própria família se
tornasse apóstata, a família não devia ter pena dele, mas devia tomar parte em apedrejá-lo até
a morte. — 13:6-11.
As cidades de Israel que apostatassem deviam ser devotadas à destruição e nada delas devia
ser preservado para benefício pessoal de alguém. Tal cidade nunca deveria ser reconstruída.
(De 13:12-17) Os delinquentes cujos pais não conseguissem controlá-los deviam ser
apedrejados até morrerem. — 21:18-21.
A santidade e o isentar-se da culpa de sangue foram destacados pela lei relativa ao modo de
se lidar com um caso de homicídio não solucionado. (De 21:1-9) Indicando o zelo pela
adoração pura, Deuteronômio continha regulamentos sobre quem podia tornar-se membro da
congregação de Jeová, e quando. Nenhum filho ilegítimo, até a décima geração, nem moabita
ou amonita, por tempo indefinido, e nenhum eunuco podia ser admitido. Todavia, egípcios e
edomitas da terceira geração podiam tornar-se membros da congregação. — 23:1-8.
Moisés - Josué
Egito: Novo Império (1550-1070: numerosas campanhas de Tutmés III em Canaã entre 1470
e 1440).
1550
Bonze Recente II (1400-1200) Cartas de el-Amarna (os Hapiri: Abdihepa, rei de Jerusalém).
1300
Moisés no Egito; corveia imposta aos hebreus para a construção de Pi-Ramsés (Ex 1,11).
1250
Merneptá (1238-1209): estela do ano cinco, mencionando uma vitória sobre um grupo
chamado "Israel".
Invasão de tribos em Canaã pelo sul ou — um pouco mais tarde — pelo centro com Josué (c.
1230-1220).
Origens de Israel
O registro histórico mais antigo que se conhece sobre o nome Israel data do ano 1210 a.C.,
mencionado na Estela de Merneptah (num poema dedicado ao faraó Merneptah), em que o
nome não é associado a um local geográfico, mas a um povo.
O Povo de Israel ("Aquele que luta ao lado de Deus") surgiu de grupos nômades que
habitavam a Mesopotâmia há cerca de cinco mil anos e que posteriormente rumaram para a
região do Levante por volta do ano 2000 a.C.. No fim do século XVII a.C., por motivo de
uma grande fome, Israel emigrou ao Egito, onde o governador da época era José, filho de
Jacó (Israel). Dentro de um período de quatrocentos anos, com a morte de José e a sucessão
do faraó, o Egito com medo do grande crescimento do povo israelita, escravizou Israel. Após
o fim doe Taanak.
Segundo os relatos tradicionais, foi durante o reinado de Saul que, pressionados pelas
constantes guerras com os povos vizinhos, as 12 tribos de Israel se unificaram, formando um
único reino.
LIVROS HISTÓRICOS
1- Josué
Autor: Josué. Exceto os últimos versos (24:29-33) que teriam sido adicionados pelo sacerdote
(Finéias). Tema: A conquista de Canaã; Data: Cerca de 1425 AC. Abrange um período de
mais ou menos 25 anos. Josué foi o sucessor de Moisés ( 1: 1-9) .Conteúdo: Conquista (1-
12); A terra dividida (13-22) ; A despedida de Josué (23-24).
Yehoshua ou Josué é designado por Moshê (Moisés) com a missão de introduzir o povo de
Israel na terra prometida. O livro narra como a terra de Kanaam (Canaã) foi conquistada (Jos.
1-12) e a posterior repartição da terra entre as tribos (13-21). Seguem alguns apêndices (22-
24) que dão conta da Assembleia de Sikhem e das disposições finais de Yehoshua ao povo.
Conforme o relato do livro, após a morte de Moisés, Josué entra na terra de Canaã,
atravessando milagrosamente o rio Jordão. Sob a orientação divina, os israelitas conquistam a
fortificada e temida cidade de Jericó, cujas muralhas vieram a ser derrubadas enquanto o
povo tocava as trombetas. A partir dessa vitória estratégica, ocorrem várias batalhas nas
quais, quase sempre, os israelitas saíam vencedores. Outras cidades importantes como Ai
também são tomadas e Josué vence a vários reis, demorando em torno de sete anos para
ocupar parcialmente a terra prometida.
2-Juízes
Autor: Segundo a tradição judaica, foi Samuel. Tema: Derrota e Livramento. Israel se
contamina com o pedado das nações ao seu redor, idolatria e imoralidade. Isto lhes trouxe o
juízo de Deus em forma de servidão. Quando clamavam a Deus, Ele lhes enviava um
libertador. Depois da morte deste libertador, tornavam-se aos velhos pecados. Data: Escrito
no 11º século a.C. Conteúdo: A razão para os Juízes (1-3:4); História dos 13 Juízes: “Otniel,
Eúde, Sangar, Débora, Baraque, Gideão, Tola, Jair, Jefté, Ibsã, Elon, Abdom, Sansão” (3:5-
16:31) A anarquia de Israel (17-21:25).
Juízes trata da história dos israelitas entre a conquista da terra de Canaã no final da vida de
Josué até o estabelecimento do primeiro reinado.
Escrito originalmente em hebraico, sua autoria é até hoje incerta, embora alguns afirmem que
poderia ter sido profeta Samuel, durante o reinado de Saul, em torno de 1050 a.C.. Outros,
porém, defendem a tese de que o livro teria sido elaborado durante o exílio na Babilônia,
depois de 586 a.C., por pessoas anônimas.
O primeiro juiz teria sido Otniel, o qual teria libertado os israelitas do rei Cusã-Risataim.
Após a morte de Otniel, os israelitas novamente afastam-se dos mandamentos de Deus e são
dominados pelos moabitas. Novamente é levantado um novo juiz, Eúde que livra o povo de
seus opressores.
Assim, seguem novos períodos sob a liderança dos juízes em que, repetidamente, os israelitas
voltam a adorar deuses pagãos, são dominados por outros povos, arrependem-se e são mais
uma vez libertos.
O último juiz da história dos israelitas foi Sansão, o qual possuía uma força excepcional e
teria liderado o povo contra os filisteus, mas foi traído por Dalila ao lhe revelar que o segredo
de sua força encontrava-se nos seus cabelos.
Entre alguns juízes durante essa época que mais se destacam no livro estão Débora, Gideão e
Sansão. O livro termina relatando a decadência moral dos israelitas, assim concluindo no
verso 6 do capítulo 17.
Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que achava mais reto.
Juízes de Israel
Após a morte de Josué e dos anciãos, veio uma situação anárquica, em que não havia
obediência aos mandamentos divinos (Jz 2.12-15). E em consequência disso certas pessoas
foram escolhidas por intervenção divina, para governarem a nação como juízes ou
libertadores. Não tinham poder de fazer novas leias, mas somente o de julgarem em
conformidade com a lei de Moisés. Havia neles, também o poder executivo, embora a sua
jurisdição se estendesse somente algumas vezes a certa parte do país. Não tinha estipêndio
estabelecido, mas o povo estava acostumado a levar-lhes presentes, ou oferendas. Esta forma
de governo durou desde a morte de Josué até à escolha de Saul para ser rei, compreendendo
um espaço de 460 anos.
Samuel foi o mais notável dos juízes, parecendo que na última parte de sua vida ele se
limitava a exercer principalmente a missão de profeta. Sendo Saul rei, finalizou a forma
teocrática de governo (1Sm 8.7).
A pessoa do juiz era considerada santa e sagrada, de modo que consultá-lo era o mesmo que
“consultar a Deus” (Ex 18.15). Era ele divinamente dirigido, não temendo então a face de
ninguém.
Além dos juízes supremos, havia anciãos da cidade, que constituíam um tribunal de justiça,
com o poder de resolver pequenas causas da localidade (Dt 16.18).
4- Débora (Jz 4.5) – Associada a Baraque, guiando a Naftali e Zebulom à vitória contra os
cananeus;
3-Rute
Autor: A tradição diz ser Samuel; Tema: O parente remidor; Data de acontecimento:
Aproximadamente 1.325 AC. O livro de Rute abrange um período de cerca de 11 anos no
tempo dos juízes. Conteúdo: Rute decidindo (1); Rute Servindo (2); Rute descansando (3);
Rute recompensada (4).
O momento histórico exato não se conhece; todavia, Josefo, historiador judeu, opina que
Rute é do tempo do sacerdote Eli (Antig. 5,9,1). Alguns acreditam que é da época de Gideão.
Este livro da Bíblia deriva seu nome de um dos seus personagens principais, Rute, a moabita.
A narrativa mostra como Rute se tornou uma ancestral de Davi por meio do casamento de
cunhado com Boaz, em favor de sua sogra, Noemi. O apreço, a lealdade e a confiança em
YHVH que Boaz, Noemi e Rute demonstraram permeiam o relato. — Rute 1:8, 9, 16, 17;
2:4, 10-13, 19, 20; 3:9-13; 4:10.
4- I Samuel
Autor: Desconhecido ou Samuel até o capítulo 24 e Natã e Gade, o restante do livro; Tema:
Samuel, Saul e Davi. Vai de mais ou menos 1171 a 1056. (115 anos). I Samuel 8:1- 9, (queda
da teocracia).