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Nas frases com verbos antecedidos de advérbios como bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, os pronomes átonos
também se colocam antes do verbo.
Já comi a sopa.
Bem fiz em ter escolhido este restaurante.
Já a comi.
Bem o fiz.
Ela sempre deu-lhe aquele presente.
Mal acabei os trabalhos de casa.
Ela sempre lho deu.
Mal os acabei.
Ele só quer sopa.
Ainda fui ver a minha irmã.
Ele só a quer.
Ainda a fui ver.
Talvez coma sobremesa.
Talvez a coma.
Colocação dos pronomes átonos em orações
subordinadas:
Em orações subordinadas, o pronome pessoal coloca-se antes do verbo
Fiquei contente quando vi o mar.
Fiquei contente quando o vi.
Colocação dos pronomes átonos em frases com verbos
conjugados no futuro e no condicional:
No futuro do indicativo e no condicional, o pronome pessoal átono coloca-se no meio do verbo (exceto em frases
negativas, interrogativas, em orações subordinadas e em frases com certos advérbios estudados anteriormente).
Eu lavarei o chão.
Eu lavá-lo-ia.
Eu lavaria o chão.
Eu lavá-lo-ia.
Colocação dos pronomes átonos em frases em que o verbo é
antecedido por certas palavras:
Quando o verbo é antecedido pelas palavras algo, alguém, ninguém, tudo, nada, nenhum, todo, pouco, ambos, vários, o
pronome pessoal átono coloca-se antes do verbo.
Nenhum aluno fez o teste.
Algo está a incomodar a Ana.
Nenhum aluno o fez.
Algo a está a incomodar.
Todos os alunos fizeram o teste.
Alguém partiu a janela.
Todos o fizeram.
Alguém a partiu.
Poucos rapazes cantaram a música.
Ninguém viu o João.
Poucos rapazes a cantaram.
Ninguém o viu.
Ambos fizeram um bolo.
Nada passará despercebido à professora.
Ambos o fizeram.
Nada lhe passará despercebido.
Vários artistas fizeram a obra de arte.
Vários artistas a fizeram.
Funções sintáticas:
GRUPOS FRÁSICOS/CONSTITUINTES DA FRASE:
No interior das frases, as palavras formam grupos que se organizam em torno de palavras nucleares. O nome do grupo
de palavras está dependente da classe a que pertence a palavra nuclear.
Grupo nominal: tem como núcleo um nome (ou Exemplo:
pronome) A casa amarela foi pintada ontem de manhã.
Grupo verbal: tem como núcleo um verbo (ou Grupo nominal: A casa amarela
complexo verbal) Grupo verbal: foi pintada ontem de manhã
Grupo adjetival: tem como núcleo um adjetivo Grupo preposicional: de manhã
Grupo preposicional: tem como núcleo uma Grupo adverbial: ontem
preposição Grupo adjetival: amarela
Grupo adverbial: tem como núcleo um advérbio
Funções sintáticas ao nível da frase Funções sintáticas internas ao grupo verbal Funções sintáticas internas ao grupo
Sujeito: -Complemento direto nominal
simples -Complemento indireto Modificador do nome
1. -composto -Complemento oblíquo 1. restritivo
2. -nulo subentendido -Modificador do grupo verbal 2. apositivo
3. -nulo indeterminado -Predicativo do sujeito
4. -nulo expletivo -Predicativo do complemento direto
Vocativo -Complemento agente da passiva
Predicado
Modificador de frase
Sujeito:
Predicativo do sujeito:
O predicativo do sujeito é selecionado por um verbo copulativo. Pode atribuir uma propriedade ou característica ou
uma localização no espaço ou no tempo.
Ela é linda.
Ele está atrás da porta.
Verbos copulativos mais frequentes: ser, estar, permanecer, ficar, continuar, parecer, continuar, tornar-se, revelar-se…
Modificador de frase:
Função sintática desempenhada por elementos da frase não exigidos por nenhum dos seus constituintes. Por esta razão,
o modificador de frase pode ser eliminado sem alterar o seu sentido. Pode ser desempenhada por um grupo adverbial, um
grupo preposicional ou por uma oração subordinada adverbial.
Felizmente, o teste correu bem.
De facto, o teste era muito fácil.
Fiquei feliz, quando fui ver as notas.
ORAÇÕES SUBORDINADAS:
As orações subordinadas distinguem-se das orações coordenadas por dependerem de uma oração subordinante, e podem
ser adverbiais, substantivas ou adjetivas, conforme a função sintática que desempenham:
Orações adverbiais e adjetivas-desempenham a função de modificador
Orações substantivas-desempenham a função de sujeito ou de complemento
ORAÇÕES SUBORDINADAS:
As orações subordinadas
adverbiais classificam-se de acordo com o tipo de conjunções ou locuções conjuncionais
subordinativas que as introduzem. Podem aparecer antes ou depois da oração subordinada.
Um neologismo é uma palavra (ou expressão) nova ou que entrou recentemente na língua para representar um novo
objeto ou conceito, ou uma palavra já existente a que foi atribuído um outro significado.
Um exemplo é a palavra “televisão” que foi criada no século XX quando surgiu uma realidade que não existia até aí.
Assim, associou-se o elemento grego tele, que significa “longe”, à palavra “visão” (do Latim visione–), que já existia em
Português.
“Rato” é outro exemplo porque foi uma palavra que ganhou um novo significado quando surgiram os computadores e
passou a servir para designar um periférico usado na informática.
O neologismo passa a ser parte do léxico da língua quando é dicionarizado e admitido na linguagem padrão. Isto
acontece frequentemente, pois a língua se adapta ao uso que a comunidade linguística faz dela.
Exemplos:
psicoterapia
salazarismo
internet
Arcaísmos