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INDICE
A Crase 1
Pronominalização 4
Figuras de estilo 8
Funções de Linguagem 11
Voz verbal (activa, passiva e reflexiva) 14
Discurso directo, indirecto e livre 17
Regência verbal e nominal 20
Concordância 26
Formação de palavras (derivação e composição) 28
As 10 classes gramaticais 31
Versificação 33
Acentuação 37
Sinais de pontuação 41
Comunicação e linguagem 44
Funções sintáticas dos constituintes da frase 47
Coesão e coerência 49
Conectivos 54
Frase, oração e periodo 58
Tipos de frases 59
Coordenação e subordinação 61
Relações entre palavras (homófonas, homónimas, homógrafas,
sinónimas, antónimas, parónimas, hiperónimo/hipónimos e
holónimos/merônimos 63
Autores angolanos e suas obras literárias 65
A CRASE
— A crase, marcada pelo acento grave (`), é vista como a vilã. Mas a
coitada é tão simplesmente a + a, ou seja, a soma do artigo definido
"a" com a preposição "a".
CASOS PROIBIDOS
Tendo por princípio basilar que a palavra "à" é o feminino de "ao", não
existe crase onde também não cabe o uso de "ao". Portanto, nas
seguintes situações:
.
Antes de verbos no infinitivo:
— Preços a combinar.
.
Antes de numerais, exceto horas:
— De 10 a 100
— Encontramos o produto numa faixa de preço que vai de 1000 kz a
15000 kz.
— O caminho vai de 20 a 30 quilômetros até o lugarejo.
.
Antes de plural sem o emprego do artigo definido "as", no sentido
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genérico:
— As brilhantes psicólogas .
.
Exceção: Quando tomados em sentido específico, são precedidos do
artigo as e admitem a crase
— Às rigorosas análises
— Às reivindicações
.
Não se usa crase em substantivos iguais.
— Dosava a medicação gota a gota
— Os adversários estavam cara a cara.
PRONOMINALIZAÇÃO
.
— Pronominalizar é substituir um complemento directo ou indirecto,
numa oração, pelo pronome correspondente.
.
COMPLEMENTO DIRECTO
.
— O comportamento directo é um tipo de complemento que se segue
ao verbo e que se obtém perguntando ao verbo "o quê" ou "quem"?
.
— Preparei um jantar delicioso ( Preparei ... O quê? → um jantar
delicioso)
— Vamos levar o Miguel à escola (Vamos levar .... quem? O João
.
As formas de pronome que substituem o complemento directo de 3ª
são: O, a, os, as
.
— Preparei um jantar delicioso
— (Preparei-o)
.
— Vamos levar o Miguel à escola
— Vamos levá-lo à escola
.
a) Os pronomes o, a, os, as tomam a forma lo, la, los, las quando a
terminação verbal for -r, -s ou -z, sendo estas letras suprimidas
.
— Vou visitar O Paulo
— (vou visitá-lo)
.
— Bebes a cerveja natural?
— (Bebe-la fria?)
b) Depois de ditongo nasal -am, -em, -õe, ou - ão, o pronome o, a,
os, as, as toma a forma de no, na, nos, nas.
COMPLEMENTO INDIRECTO
a) A PRÓCLISE
FIGURAS DE ESTILO
.
— Figuras de linguagem, também chamadas de figuras de estilo,
são recursos estilísticos usados para dar maior ênfase à comunicação
e torná-la mais bonita.
.
— Dependendo da sua função, elas são classificadas em:
.
— FIGURAS DE PALAVRAS OU SEMÂNTICAS - estão associadas
ao significado das palavras. Exemplos: metáfora, comparação,
metonímia, sinestesia e perífrase.
.
— FIGURAS DE PENSAMENTO: trabalham com a combinação de
ideias e pensamentos. Exemplos: hipérbole, eufemismo, ironia,
personificação, antítese, paradoxo, gradação e apóstrofe.
.
— FIGURAS DE SINTAXE OU CONSTRUÇÃO: interferem na
estrutura gramatical da frase. Exemplos: elipse, zeugma, hipérbato,
polissíndeto, assíndet, pleonasmo, silepse e anáfora.
.
— FIGURAS DE SOM OU HARMONIA: estão associadas à
sonoridade das palavras. Exemplos: aliteração, paronomásia,
assonância e onomatopeia.
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1. Figuras de Palavras:
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METÁFORA - representa uma comparação de palavras com
significados diferentes e cujo termo comparativo fica subentendido na
frase.
.
— A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.)
.
COMPARAÇÃO: chamada de comparação explícita, ao contrário da
metáfora, neste caso são utilizados conectivos de comparação (como,
assim, tal qual).
.
— Seus olhos são como jabuticabas.
.
METONÍMIA: é a transposição de significados considerando parte
pelo todo, autor pela obra.
.
— Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras de
Shakespeare.).
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SINESTESIA: acontece pela associação de sensações por órgãos de
sentidos diferentes.
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— Com aquele olhos frios, disse que não gostava mais da namorada.
(A frieza está associada ao tacto e não à visão.)
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PERÍFRASE: também chamada de antonomásia, é a substituição de
uma ou mais palavras por outra que a identifique.
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— A Terra da Palanca negra gigante é linda. (Angola é linda)
.
2. Figuras de Pensamento:
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HIPÉRBOLE: corresponde ao exagero intencional na expressão.
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— Morri de inveja.
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EUFEMISMO: O eufemismo é utilizado para suavizar o discurso.
.
— Entregou a alma a Deus. ( A frase informa a morte de alguém)
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IRONIA: é a representação do contrário daquilo que se afirma.
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— João Lourenço, vais gostar (Na verdade o que lhe espera não é
coisa boa) 😂
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PERSONIFICAÇÃO: ou ainda prosopopeia é a atribuição de
qualidades e sentimentos humanos aos seres irracionais.
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— O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
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ANTÍTESE: é o uso de termos que têm sentidos opostos.
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— Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz. (Uso da
antítese expressa pelos termos que têm sentidos opostos: positivo,
negativo; mal, bem; paz e guerra)
.
PARADOXO: representa o uso de ideias que têm sentidos opostos,
não apenas de termos (tal como no caso da antítese).
.
— Estou cego de amor e vejo o quanto isso é bom. (Como é possível
alguém estar cego e ver?)
.
APÓSTROFE: é a interpelação feita com ênfase.
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.
— Ó céus, é preciso chover mais?
— Ai meu Deus!!! Ele vai me matar"
.
3. Figuras de Sintaxe:
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ELIPSE: é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.
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— Tomara você me entenda. (Tomara que você me entenda.)
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ZEUMA: é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada
antes.
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— Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a
conclusão.)
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HIPERBATO: é a alteração da ordem direta da oração.
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— São como uns anjos os seus alunos. (Os seus alunos são como
uns anjos.)
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POLISSÍNDETO: é o uso repetido de conectivos.
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— As crianças falavam e cantavam e riam felizes.
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ASSÍNDETO: representa a omissão de conectivos, sendo o contrário
do polissíndeto.
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— Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios.
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PLEONASMO: é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para
intensificar o significado.
.
— A mim me parece que isso está errado. (Parece-me que isto está
errado.)
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— Saia para fora (é um pleonasmo, uma vez que o verbo "sair" já
significa "para fora")
.
ANÁFORA: é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular.
.
— Se você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se você
“qualquer coisa”, eu estarei aqui sempre para você.
.
4. Figuras de Som:
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ALITERAÇÃO: é a repetição de sons consonantais.
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— O rato roeu a roupa do rei de Roma.
.
PARONOMÁSIA: é a repetição de palavras cujos sons são parecidos.
.
— O cavaleiro, muito cavalheiro, conquistou a donzela. (cavaleiro =
homem que anda a cavalo, cavalheiro = homem gentil)
.
ASSONĀNCIA: é a repetição de sons vocálicos.
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— "O que o vago e incógnito desejo
de ser eu mesmo de meu ser me deu."
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ONOMATOPEIA: é a inserção de palavras no discurso que imitam
sons.
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— Não aguento o tic-tac desse relógio.
FUNÇÕES DE LINGUAGEM
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— As funções da linguagem são formas de utilização da linguagem
segundo a intenção do falante.
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— Elas são classificadas em seis tipos: função referencial, função
emotiva, função poética, função fática, função conativa e função
metalinguística.
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— Cada uma desempenha um papel relacionado com os elementos
presentes na comunicação: emissor, receptor, mensagem, código,
canal e contexto. Assim, elas determinam o objetivo dos actos
comunicativos.
.
— Embora haja uma função que predomine, vários tipos de linguagem
podem estar presentes num mesmo texto.
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1. FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA
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— Também chamada de função informativa, a função referencial
tem como objetivo principal informar, referenciar algo.
.
— Voltada para o contexto da comunicação, esse tipo de texto é
escrito na terceira pessoa (singular ou plural) enfatizando seu carácter
impessoal.
.
— Como exemplos de linguagem referencial podemos citar os
materiais didáticos, textos jornalísticos e científicos. Todos eles,
por meio de uma linguagem denotativa, informam a respeito de algo,
sem envolver aspectos subjetivos ou emotivos à linguagem.
.
Exemplo de uma notícia:
— Na passada terça-feira, dia 22 de setembro de 2015, o kwanza teve
a maior desvalorização da sua história. Nesse dia foi preciso
desembolsar 850 kz para comprar um dólar.
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2. FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA
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— Na função emotiva ou expressiva o emissor tem como objetivo
principal transmitir suas emoções, sentimentos e subjetividades por
meio da própria opinião.
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— Esse tipo de texto, escrito em primeira pessoa, está voltado para o
emissor, uma vez que possui um caráter pessoal.
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— Como exemplos podemos destacar: os textos poéticos, as cartas,
os diários. Todos eles são marcados pelo uso de sinais de pontuação,
por exemplo, reticências, ponto de exclamação, etc.
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Exemplo de e-mail da mãe para os filhos:
— Meus amores, sinto muito a vossa falta … Mas não se preocupem,
em breve a mamãe chega e vamos aproveitar o tempo perdido bem
juntinhos.
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3. FUNÇÃO POÉTICA
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— A função poética é característica das obras literárias que possui
como marca a utilização do sentido conotativo das palavras.
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— Nessa função, o emissor preocupa-se de que maneira a mensagem
será transmitida por meio da escolha das palavras, das expressões,
das figuras de linguagem. Por isso, aqui o principal elemento
comunicativo é a mensagem.
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— Note que esse tipo de função não pertence somente aos textos
literários. Também encontramos a função poética na publicidade ou
nas expressões quotidianas em que há o uso frequente de metáforas
(provérbios, anedotas, trocadilhos, músicas).
.
Exemplo de uma história sobre a avó:
— Apesar de não ter frequentado a escola, dizia que a avó era um
poço de sabedoria. Falava de tudo e sobre tudo e tinha sempre um
provérbio debaixo da manga.
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4. FUNÇÃO FÁCTICA
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— A função fáctica tem como objetivo estabelecer ou interromper a
comunicação de modo que o mais importante é a relação entre o
emissor e o receptor da mensagem. Aqui, o foco reside no canal de
comunicação.
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— Esse tipo de função é muito utilizada nos diálogos, por exemplo,
nas expressões de cumprimento, saudações, discursos ao telefone,
etc.
.
Exemplo de uma conversa telefônica
— Consultório do Dr. João, bom dia!
— Bom dia! Precisava marcar uma consulta para o próximo mês, se
possível.
— Hum, o Dr. tem vagas apenas para a segunda semana. Entre os
dias 7 e 11, qual a sua preferência?
— Dia 8 está ótimo.
.
5. FUNÇÃO CONOTATIVA OU APELATIVA
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— Também chamada de apelativa, a função conativa é caracterizada
por uma linguagem persuasiva que tem o intuito de convencer o leitor.
Por isso, o grande foco é no receptor da mensagem.
.
— Essa função é muito utilizada nas propagandas, publicidades e
discursos políticos, de modo a influenciar o receptor por meio da
mensagem transmitida.
.
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— Admitem transposição de voz passiva somente verbo transitivo
direto e bitransitivos. Verbo transitivo indireto, impessoal, intransitivo,
verbo de ligação ou transitivo direto seguido de objecto direto
preposicionado não admite.
.
Exemplo:
— O livro (sujeito) foi escrito pela Maria (agente da passiva).
— O carro (sujeito) foi roubado por me (agente da passiva)
.
— Na língua portuguesa, a voz passiva pode ser analítica ou sintética.
.
— VOZ PASSIVA ANALÍTICA - é formada por um verbo auxiliar
"SER" e eventualmente, outro verbo auxiliar, o particípio de um verbo
transitivo, uma preposição e o agente da passiva.
.
Exemplo:
— O trabalho (sujeito) foi (verbo auxiliar) feito (verbo no particípio) por
(preposição) ele (agente da passiva).
.
— Em determinadas frases, o agente da passiva pode não estar
explícito.
.
Exemplo:
— As roupas (sujeito) foram (verbo auxiliar) passadas (verbo no
particípio).
.
— VOZ PASSIVA SINTÉTICA - a voz passiva pronominal ou sintética
é formada por um verbo na terceira pessoa (do singular ou do plural)
junto ao pronome pessoal "SE" como partícula apassivadora (ou
pronome apassivador), indicando um agente, que não costuma vir
expresso na voz passiva sintética, indeterminado.
.
— Neste tipo de construção, a partícula "SE" é usada formalmente
como pronome oblíquo reflexivo na função de objecto direto de um
verbo transitivo, que naturalmente concorda com o sujeito.
.
Exemplos:
— Tomou-se o café da manhã logo cedo.
— Aspirou-se a casa toda.
— Já se fez o trabalho
.
NOTA: O emprego de "se" como partícula apassivadora não deve ser
confundido com seus usos como objeto direto da voz activa reflexiva
.
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Por exemplo:
— Feriu-se com a faca. (ele feriu a si mesmo com a faca.)
.
— Ou como indicador de sujeito genérico
.
Exemplo:
— vive-se bem aqui. (uma pessoa geralmente vive bem aqui, qualquer
pessoa geralmente vive bem aqui.).
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VOZ REFLEXIVA
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— Na voz reflexiva, o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, ou
seja, pratica e recebe a acção ao mesmo tempo.
.
— A voz reflexiva é formada por pronome oblíquo reflexivo ("me", "te",
"se", "nos" ou "vos") que se refere ao próprio sujeito.
.
Exemplo:
— O repórter vestiu-se e foi trabalhar.
— O Paulo mordeu-se ao comer
.
NA VOZ REFLEXIVA RECÍPROCA -
o sujeito é composto, e cada um dos seus elementos pratica a ação
descrita pelo verbo nos demais.
.
Exemplos:
— Gabriel e Cintia se beijaram.
— Nós nos veremos na escola.
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VOZ NEUTRA - c hamam-se neutros os verbos que não são activos
nem passivos nem reflexivos. São os verbos impessoais e os de
ligação.
.
Exemplos:
— O vinho é bom.
— Aqui chove muito.
.
Nota: Há formas passivas com sentido ativo.
.
Exemplos:
— É chegada a hora. ( Chegou a hora.)
(=
.
— Inversamente, usamos formas ativas com sentido passivo.
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Material de apoio de Língua Portuguesa
.
Exemplos:
— Há coisas difíceis de entender. serem entendidas)
(=
.
Pra terminar:
— A escolha entre voz activa e passiva é basicamente uma questão
de estilo. A voz activa é geralmente mais sucinta, simples, directa, e
fácil de entender. A voz passiva pode ser usada no lugar da activa
para aumentar a ênfase no objecto directo e reduzir a importância do
sujeito, ou suprimi-lo inteiramente.
.
— Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por
isso, as falas dos personagens e do narrador - que sabe tudo o que se
passa no pensamento dos personagens - podem ser confundidas.
.
CARACTERÍSTICAS DO DISCURSO INDIRECTO LIVRE
.
— Liberdade sintática.
— Aderência do narrador ao personagem.
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Exemplos de Discurso Indireto Livre:
— Fez o que julgava necessário. Não estava arrependido, mas sentia
um peso. Talvez não tenha sido suficientemente justo com as
crianças.
.
— O despertador tocou um pouco mais cedo. Vamos lá, eu sei que
consigo!
.
— Amanheceu chovendo. Bem, lá vou eu passar o dia assistindo tel
visão.
Ansioso:
— Olhos “ansiosos de” novas paisagens.
— Estava “ansioso por” vê-la.
— Estou “ansioso para” ler o livro.
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Exemplos de nomes transitivos e suas respectivas preposições:
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EXEMPLOS DE NOMES TRANSITIVOS E SEUS RESPECTIVAS
PREPOSIÇÕES:
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Acessível a
— Isto é acessível a todos.
.
Acostumado a, com
— Estou acostumado a comer pouco.
— Estamos acostumados com as novas ferramentas.
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Afável com, para com
— Ele é afável com sua filha.
— O professor tem sido afável para com seus alunos.
.
Agradável a
— Sou agradável a ti.
.
Alheio a, de
— Ele vive alheio a tudo.
— João está alheio de carinho fraternal.
.
Apto a, para
— Estou apto a trabalhar.
— Joana está apta para desenvolver suas funções.
.
Aversão a, por
— Ele tem aversão a pessoas.
— Paula tem aversão por itens supérfluos.
.
Benefício a
— Pilates é benefício à saúde.
.
Capacidade de, para
— Laura tem excepcional capacidade de comunicação.
— Joaquim tem capacidade para o trabalho.
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Capaz de, para
— Ele é capaz de tudo.
— A empresa é capaz para trabalhar com projetos.
.
Compatível com
— Seu computador é compatível com este.
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.
Contrário a
— Esse modo de vida é contrário à saúde.
.
Curioso de, por
— Luís é curioso de tudo.
— Vitória é curiosa por natureza
.
Descontente com
— Estamos descontentes com nosso sistema político.
.
Essencial para
— Esse livro é essencial para aprender matemática.
.
Fanático por
— Ele é fanático por histórias em quadrinhos.
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Imune a, de
— Angola não ficou imune à crise econômica.
— Estamos imunes de pagar os impostos.
.
Inofensivo a, para
— O vírus é inofensivo a seres humanos
— Os danos que sofreu são inofensivos para sua saúde.
.
Junto a, de
— Comprei a casa junto a sua.
.
Livre de
— Este sabonete está livre de parabenos.
.
Simpatia a, por
— José tem simpatia as causas populares.
— Tenho muita simpatia por Ana.
.
Tendência a, para
— Viviana tem tendência à mentira.
— As meninas tem tendência para a moda.
.
União com, de, entre
— A união com Regina foi fracassada.
— Na reação química, ocorreu uma união de substâncias.
— A união entre eles é muito bonita.
.
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4. OBEDECER
.
O verbo obedecer é transitivo indireto, logo, exige preposição:
— Obedeça ao pai!
.
Na linguagem informal, entretanto, ele é usado como verbo transitivo
direto: Obedeça o pai!
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5. PROCEDER
.
a) com o sentido de fundamento é verbo intransitivo:
— Essa sua desconfiança não procede.
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b) com o sentido de origem exige preposição:
— Essa sua desconfiança procede de situações passadas.
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6. VISAR
.
a) com o sentido de objetivo exige preposição:
— Visamos ao sucesso.
.
Na variante coloquial, encontramos o verbo sendo utilizado sem
preposição, ou seja, como verbo transitivo direto: Visamos o sucesso.
.
b) com o sentido de mirar não exige preposição:
— O policial visou o bandido à distância.
.
7. ESQUECER
.
O verbo esquecer é transitivo directo, logo não exige preposição:
— Esqueci o meu material.
.
No entanto, na forma pronominal, deve ser usado com preposição:
Esqueci-me do meu material.
.
8. QUERER
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a) com o sentido de desejar não exige preposição:
— Quero ficar aqui.
.
b) com o sentido de estimar exige preposição:
— Queria muito aos seus amigos.
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9. ASPIRAR
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a) com o sentido de respirar ou absorver não exige preposição:
— Aspirou todo o escritório.
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b) com o sentido de pretender exige preposição:
— Aspirou ao cargo de ministro.
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10. INFORMAR
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O verbo é transitivo direto e indireto, assim ele exige um complemento
sem e outro com preposição:
— Informei o acontecimento aos professores.
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11. IR
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O verbo ir é regido pela preposição “a”:
— Vou à biblioteca.
12. IMPLICAR
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a) com o sentido de consequência, o verbo implicar é transitivo direto,
logo não exige preposição:
— O seu pedido implicará um novo orçamento.
.
b) com o sentido de embirrar, é transitivo indireto, logo exige
preposição:
— Implica com tudo!
.
13. MORAR
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O verbo morar é regido pela preposição “em”:
— Mora no fim da rua.
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14. NAMORAR
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O verbo namorar é transitivo direto, apesar de as pessoas o usarem
sempre seguido de preposição:
.
— Namorou Maria durante anos.
— "Namorou com Maria durante anos" não é gramaticalmente aceite.
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15. PREFERIR
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O verbo preferir é transitivo direto e indireto. Assim:
— Prefiro carne a peixe.
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16. SIMPATIZAR
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O verbo simpatizar é transitivo indireto e exige a preposição "com":
— Simpatiza com os mais velhinhos.
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17. CHAMAR
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Exemplo:
— Nós estudaremos regras e exemplos complicados juntos. (nesta oração
temos esses dois tipos de concordância)
.
— Ao concordar o sujeito (nós) com o verbo (estudaremos), estamos diante
de um caso de concordância verbal.
.
— Já, quando os substantivos (regras e exemplos) concordam com o adjetivo
(complicados), estamos diante de um caso de concordância nominal.
a) Concordância Verbal
— Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar
sempre no plural.
Exemplo:
— A Maria e José conversaram até de madrugada.
— Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar
no plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.
Exemplos:
— Discursaram o diretor e professores.
— Discursou o diretor e os professores.
— Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu,
vós) e a 2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).
Exemplos:
— Nós, vós e eles vamos à festa.
— Tu e ele falais outra língua?
.
b) Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo
FORMAÇÃO DE PALAVRAS.
.
— As palavras que compõem o léxico da língua são formadas
principalmente por dois processos morfológicos:
.
1° Derivação (prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria)
2° Composição (justaposição e aglutinação)
.
PALAVRAS PRIMITIVAS E DERIVADAS.
— Os vocábulos “primitivos” são as palavras que originam outras. Já
as palavras “derivadas” são aquelas que surgem a partir das palavras
primitivas
.
Exemplos:
- dente (primitiva)
- dentista (derivada)
- mar (primitiva)
- marítimo (derivada)
AFIXOS
Exemplo:
- pedra (palavra primitiva)
- pedreira (palavra derivada). (Nesse exemplo, foi acrescentado o
sufixo -eira.)
.
Exemplo:
- folha(gem)
- livra(ria)
Exemplo:
- (de)sleal
- (i)legal.
O PROCESSO DE DERIVAÇÃO
Exemplo:
- (in)feliz
- (ante)braço
- (en)raizar
- (re)fazer
.
4. Derivação Regressiva: redução da palavra derivada por meio da
retirada de uma parte da palavra primitiva.
.
Exemplo:
- beijar - beijo
- debater - debate
- perder - perda
.
5. Derivação Imprópria: ocorre a mudança de classe gramatical da
palavra
.
Exemplo:
— O "jantar" estava muito bom (substantivo);
— Fui "jantar" ontem à noite com Luís. (verbo)
.
PROCESSO DE COMPOSIÇÃO
.
— Os processos de composição de palavras envolvem mais de dois
radicais de palavras, sendo classificadas em:
.
1. Justaposição: na união dos termos, os radicais não sofrem
qualquer alteração em sua estrutura.
.
Exemplo:
- surdo-mudo
- guarda-chuva
- abre-latas
.
2. Aglutinação: na união dos termos, pelo menos um dos radicais
sofre alteração em sua estrutura
.
- por exemplo
- planalto (plano alto)
- vinagre (vinho e acre), etc.
.
4. Neologismo
.
— O neologismo é um processo de formação de palavras em que são
criados novos termos para suprir alguma lacuna de significação.
Podemos citar como exemplo a palavra "internetês", que se refere à
linguagem da internet.
.
4. Hibridismo
.
— O hibridismo também é um processo de formação de palavras.
Esses termos são formados com elementos de idiomas diferentes, por
exemplo, “sociologia” (do latim, “sócio” e do grego “logia”).
AS 10 CLASSE GRAMATICAIS
.
— As classes de palavras ou classes gramaticais são dez:
substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, preposição,
conjunção, interjeição e advérbio.
.
1. SUBSTANTIVO
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— Substantivo é a palavra que nomeia os seres em geral, desde
objectos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros.
(Paulo, Angola, beleza, água, pessoas)
.
— Há vários tipos de substantivos: comum, próprio, concreto, abstrato,
colectivo.
.
2. VERBO
.
— Verbo é a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da
natureza, tais como: sair, ir, chover, amar, ser, ter
.
— Os verbos são classificados em: regulares, irregulares, defectivos,
impessoais e unipessoais.
.
3. ADJECTIVO
.
— Adjetivo é a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos
substantivos, tais como: feliz, burro, inteligente, feio
.
4. PRONOME
.
— Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo,
indicando a relação das pessoas do discurso, tais como: eu, contigo,
aquele.
.
— Há vários tipos de pronomes: pessoais, possessivos,
demonstrativos, relativos, indefinidos e interrogativos.
.
5. ARTIGO
.
— Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as,
uns, uma, alguns
.
6. NUMERAL
.
— Numeral é a palavra que indica a posição ou o número de
elementos, tais como: um, primeiro, dezenas.
.
Os numerais são classificados em: cardinais, ordinais, multiplicativos,
fracionários e coletivos.
.
7. PREPOSIÇÃO
.
— Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais
como: a, após, para.
.
— As preposições são classificadas em: preposições essenciais e
preposições acidentais.
8. CONJUNÇÃO
.
— Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de
mesmo valor gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.
.
— As conjunções são classificadas em coordenativas (aditivas,
adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas) e subordinativas
(integrantes, causais, comparativas, concessivas, condicionais,
conformativas, consecutivas, temporais, finais e proporcionais).
.
9. INTERJEIÇÃO
.
— Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais
como: Olá!, Viva! Psiu!.
.
10. ADVÉRBIO
.
— Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro
advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade,
entre outros, tais como: melhor, demais, ali.
.
— Os advérbios são classificados em: modo, intensidade, lugar,
tempo, negação, afirmação e dúvida.
VERSIFICAÇÃO
.
— Versificação é o conjunto de métodos utilizados na arte de compor
versos, fazendo uso, para o efeito, de alguns elementos que
concorrem para a harmonização e beleza do gênero lírico, tais como:
ritmo, metrificação, rima, entre outros.
.
VERSOS E ESTROFES
.
— Cada linha de um poema corresponde a um verso, os quais são
classificados de acordo com as sílabas poéticas que apresentam.
.
— Os versos são classificados da seguinte forma:
.
- Monossílabo - verso com uma sílaba
- Dissílabo - verso com duas sílabas
- Trissílabo - verso com três sílabas
- Tetrassílabo - verso com quatro sílabas
- Pentassílabo - verso com cinco sílabas
- Hexassílabo - verso com seis sílabas
- Heptassílabo - verso com sete sílabas
- Octossílabo - verso com oito sílabas
- Eneassílabo - verso com nove sílabas
- Decassílabo - verso com dez sílabas
- Hendecassílabo - verso com onze sílabas
- Dodecassílabo - verso com doze sílabas
.
— Os versos que têm mais do que doze (12) sílabas poéticas são
chamados de Bárbaros.
.
— O agrupamento de versos, por sua vez, compõe as estrofes. As
.
“E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.”
.
A RIMA
.
— A rima é mais um dos recursos utilizados para dar melodia ao
verso.
.
— Há, todavia, versos que não apresentam rimas. São os chamados
versos brancos ou soltos.
.
“Não quero ser Deus, nem Pai nem Mãe de Deus,
Não quero nem lírios nem mundos
Sou pobre e superficial como a Rua do Catete.
.
CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAA
.
— As rimas são classificadas mediante disposição, extensão,
acentuação e vocabulário.
.
Disposição das Rimas
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1. (ABAB) Cruzada ou Alternada
.
— Rimas entre versos pares e, por outro lado, entre versos ímpares.
Assim, ocorrem entre o primeiro e o terceiro versos e, entre o segundo
e o quarto versos.
.
A "Tu és um beijo materno!
B Tu és um riso infantil,
A Sol entre as nuvesn de inverno,
B Rosa entre as flores de abril!"
.
2. (ABBA) Interpolada ou Oposta
.
— Rimas que ocorrem entre o primeiro e o quarto versos e, entre o
segundo e o terceiro versos.
.
ACENTUAÇÃO
.
— As regras de acentuação estão relacionadas com o posicionamento
da sílaba tônica (a sílaba pronunciada com maior intensidade).
.
— Há regras específicas para palavras oxítonas, paroxítonas e
proparoxítonas.
.
REGRAS DE ACENTUAÇÃO DAS PALAVRAS OXÍTONAS.
.
— As oxítonas, palavras onde a última sílaba é tônica, devem ser
acentuadas graficamente em alguns casos específicos. Confira, a
seguir, as regras de acentuação de oxítonas.
.
1. Sílaba tônica terminada em vogal tônica -a, -e e -o
.
— Oxítonas com sílaba tônica terminada em vogal tônica -a, -e e -o,
seguidas ou não de -s, são acentuadas.
.
Exemplos:
- pajé
- vocês
- crachá
- aliás
- mocotó
- após
.
2. Ditongo nasal -em ou -ens
.
— Oxítonas com sílaba tônica terminada em ditongo nasal -em ou -
ens são acentuadas.
.
Exemplos:
- além
- também
- tamém
- armazéns
- conténs
- parabéns
.
3. Ditongo aberto -éu, -éi ou -ói, seguido ou não de -s
.
— Oxítonas com sílaba tônica terminada em ditongo aberto -éu, -éi ou
-ói, seguido ou não de -s, são acentuadas
.
Exemplos:
- mausoléu
- véus
- herói
- sóis
- fiéis
- anéis
.
REGRAS DE ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS PROPAROXÍTONAS
.
— O que define a acentuação de uma paroxítona, palavra onde a
penúltima sílaba é tônica, é a sua terminação. Veja abaixo as regras
de acentuação de paroxítonas.
.
1. Paroxítonas terminadas em -r, -l, -n, -x e -ps
.
— As palavras paroxítonas terminadas em -r, -l, -n, -x e -ps são
acentuadas.
.
Exemplos:
- caráter
- esfíncter
- fóssil
- réptil
- líquen
- lúmen
- tórax
- córtex
- bíceps
- fórceps
.
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Exemplos:
— ânus
— vírus
— ônus
— húmus
— bônus
— tônus
— Vênus
.
6. Paroxítonas terminadas em -i e -is
.
— As palavras paroxítonas terminadas em -i seguido ou não de -s,
são graficamente acentuadas.
.
Exemplos:
- cáqui
- bílis
- júri
- oásis
- beribéri
- biquíni
- cútis
- grátis
-lápis
- táxi
.
7. Paroxítonas terminadas em -ei e -eis
.
— Recebem acento gráfico as palavras paroxítonas cuja terminação é
-ei ou -eis.
.
Exemplos:
- hóquei
- jóquei
- pônei
- saudáveis
- amásseis
- cantásseis
- fizésseis
.
Assim, toda proparoxítona é acentuada.
.
Exemplos:
- líquido
- lâmpada
- ácaro
- pássaro
- trânsito
- tática
- exército
- médico
- bárbaro
- árvore
SINAIS DE PONTUAÇÃO
Ponto (.)
Exemplos:
— Acordei e logo pensei nela e na discussão que tivemos. Depois, saí
para trabalhar e resolvi ligar e pedir perdão.
— O filme recebeu várias indicações para o óscar.
— Esse acontecimento remonta ao ano 300 a.C., segundo afirmam os
nossos historiadores.
— Vírgula (,)
Exemplos:
— Vou precisar de farinha, ovos, leite e açúcar.
— Rose Maria, apresentadora do programa da manhã, falou sobre as
receitas vegetarianas. (aposto)
— Desta maneira, Maria, não posso mais acreditar em você.
(vocativo)
— É um sinal que muitas vezes gera confusão nos leitores, já que ora
representa uma pausa mais longa que a vírgula e ora mais breve que
o ponto.
Exemplos:
— Os empregados, que ganham pouco, reclamam;
— os patrões, que não lucram, reclamam igualmente.
— Joaquim celebrou seu aniversário na praia;
— não gosta do frio e nem das montanhas.
Exemplos:
— Na matemática as quatro operações essenciais são: adição,
subtração, multiplicação e divisão.
— Joana explicou: — Não devemos pisar na grama do parque.
Exemplos:
— Que horror!
— Ganhei!
Exemplos:
— Quer ir ao cinema comigo?
— Será que eles preferem jornais ou revistas?
Reticências (...)
Exemplos:
— Ana gosta de comprar sapatos, bolsas, calças…
— Não sei… Preciso pensar no assunto.
Exemplos:
— Satisfeito com o resultado do vestibular, se sentia o “bom”.
— Brás Cubas dedica suas memórias a um verme: "Ao verme que
primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa
lembrança estas memórias póstumas."
Parênteses ( ( ) )
Exemplos:
Travessão (—)
Exemplos:
— Muito descontrolada, Paula gritou com o marido: — Por favor, não
faça isso agora pois teremos problemas mais tarde.
— Maria - funcionária da prefeitura - aconselhou-me que fizesse
assim.
COMUNICACĀO E LINGUAGEM
.
— A comunicação está associada à linguagem e interação, de forma
que representa a transmissão de mensagens entre um emissor e um
receptor.
.
— Derivada do latim, o termo comunicação (“communicare”) significa
“partilhar, participar de algo, tornar comum”, sendo, portanto, um
elemento essencial da interação social humana.
.
— Os elementos que compõem a comunicação são:
.
4. CÓDIGO: representa o conjunto de signos que serão utilizados na
mensagem.
.
5. CANAL DE COMUNICAÇÃO: corresponde ao local (meio) onde a
mensagem será transmitida, por exemplo, jornal, livro, revista,
televisão, telefone, dentre outros.
.
6. CONTEXTO: também chamado de referente, trata-se da situação
comunicativa em que estão inseridos o emissor e receptor.
.
— O ruído ocorre quando a mensagem não é decodificada de forma
correcta pelo interlocutor, por exemplo, o código utilizado pelo locutor,
desconhecido pelo interlocutor; barulho do local; voz baixa; dentre
outros.
.
— A comunicação somente será efetivada se o receptor decodificar a
mensagem transmitida pelo emissor.
.
— Em outras palavras, a comunicação ocorre a partir do momento que
o interlocutor atinge o entendimento da mensagem transmitida.
.
— Nesse caso, podemos pensar em duas pessoas de países
diferentes e que não conhecem a língua utilizada por elas (russo e
mandarim).
.
— Sendo assim, o código utilizado por elas é desconhecido e,
portanto, a mensagem não será inteligível para ambas,
impossibilitando o processo comunicacional.
.
IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
.
— O acto de comunicar-se é essencial tanto para os seres humanos e
os animais, uma vez que através da comunicação partilhamos
informações e adquirimos conhecimentos.
.
— Note que somos seres sociais e culturais. Ou seja, vivemos em
sociedade e criamos culturas as quais são construídas através do
conjunto de conhecimentos que adquirimos por meio da linguagem,
explorada nos atos de comunicação.
.
— Quando pensamos nos seres humanos e nos animais, fica claro
que algo essencial nos distingue deles: a linguagem verbal.
.
— A criação da linguagem verbal entre os seres humanos foi
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— Vale lembrar que não existe uma linguagem certa. Uma pessoa que
utiliza a língua padrão em seu quotidiano não está mais correta do que
alguém que, ao conversar com a família, adota a linguagem típica da
região em que vive, por exemplo. O importante é que haja adequação
de acordo com o contexto.
.
MEIOS DE COMUNICACĀO
.
— Os meios de comunicação representam um conjunto de veículos
destinados à comunicação, e, portanto, se aproximam do chamado
“Canal de Comunicação”.
.
— Eles são classificados em dois tipos: individual ou de massa
(comunicação social). Ambos são muito importantes para difusão de
conhecimento entre os seres humanos na atualidade, por exemplo: a
televisão, o rádio, a internet, o cinema, o telefone, dentre outros.
.
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
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.
— De acordo com a mensagem transmitida a comunicação é
classificada de duas maneiras:
.
1. Comunicação verbal: uso da palavra, por exemplo na linguagem
oral ou escrita.
.
2. Comunicação não verbal: não utiliza a palavra, por exemplo, a
comunicação corporal, gestual, de sinais, dentre outras.
3, COMPLEMENTOS DO VERBO
.
— Complemento do verbo: é aquele que aparece na frase para
completar o sentido do verbo.
.
1. Complemento Directo: indica o ser ou a coisa sobre o qual recai a
acção expressa pelo verbo. O complemento directo responde as
seguintes perguntas: "o quê?" / "Quem?"
.
— O Paulo lava o carro
— O Miguel estuda Inglês
.
Complemento Indirecto: indica o destinatário da acção expressa pelo
verbo. E responde as seguintes perguntas: de quê? de quem? para
quê? para quem? a quem?
.
COESÃO E COERÊNCIA
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— A Coesão e a Coerência são mecanismos fundamentais na
construção textual.
.
— Para que um texto seja eficaz na transmissão da sua mensagem é
essencial que faça sentido para o leitor.
.
— Além disso, deve ser harmonioso, de forma a que a mensagem flua
de forma segura, natural e agradável aos ouvidos.
.
COESÃO TEXTUAL
.
— A coesão é resultado da disposição e da correcta utilização das
palavras que propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos
de um texto. Ela colabora com sua organização e ocorre por meio de
palavras chamadas de conectivos.
.
MECANISMOS DA COESÃO
.
— A coesão pode ser obtida através de alguns mecanismos: anáfora e
catáfora.
.
— A anáfora e a catáfora se referem à informação expressa no texto
e, por esse motivo, são qualificadas como endofóricas.
.
— Enquanto a anáfora retoma um componente, a catáfora o antecipa,
contribuindo com a ligação e a harmonia textual.
.
ALGUMAS REGRAS DE COESÃO
.
Confira abaixo algumas regras que garantem a coesão textual:
1. Referência
Exemplo:
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Exemplo:
— Fiz todas as tarefas, com exceção desta: arquivar a
correspondência. (Referência demonstrativa catafórica)
Exemplo:
— Mais um dia igual aos outros… (Referência comparativa endofórica)
2. Substituição
Exemplo:
— Vamos à prefeitura amanhã, eles irão na próxima semana.
3. Elipse
Exemplo:
— Temos ingressos a mais para o concerto. Você os quer?
4. Conjunção
Exemplo:
— Nós não sabemos quem é o culpado, mas ele sabe. (adversativa)
Coesão Lexical
Exemplo:
— Aquela escola não oferece as condições mínimas de trabalho. A
instituição está literalmente caindo aos pedaços.
COERÊNCIA TEXTUAL
Exemplos:
— O relatório está pronto, porém o estou finalizando até agora.
(processo verbal acabado e inacabado)
— Ele é vegetariano e gosta de um bife muito mal passado. (os
vegetarianos são assim classificados pelo fato de se alimentar apenas
de vegetais)
Fatores de Coerência
Exemplo:
— Peru, Panetone, frutas e nozes. Tudo a postos para o Carnaval!
2. Inferências
Exemplo:
— Quando os chamar para jantar não esqueça que eles são indianos.
(ou seja, em princípio, esses convidados não comem carne de vaca)
Factores de contextualização
Exemplo:
— Está marcado para às 10h.
— O que está marcado para às 10h? Não sei sobre o que está falando.
Informatividade
Exemplo:
— O Brasil foi colonizado por Portugal.
Princípios Básicos
CONECTIVOS
— Conectivos são palavras ou expressões que interligam as frases,
períodos, orações, parágrafos, permitindo a sequência de ideias.
Lista de Conectivos
1. Prioridade e relevância
Exemplo:
— Primeiramente devemos atentar ao conceito de pluralidade cultural.
Exemplo:
— Logo após sair da aula, Bianca teve um encontro com Arthur.
Exemplo:
— De acordo com as ideias de Darcy Ribeiro, o povo brasileiro é muito
diverso.
4. Condição ou hipótese
Exemplo:
— Caso chova essa tarde, não iremos na academia.
5. Continuação ou adição
— Além disso; demais; ademais; outrossim; ainda mais; por outro lado;
também; e; nem; não só; como também; não apenas; bem como.
Exemplo:
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6. Dúvida
Exemplo:
— É provável que Tomás não venha trabalhar hoje.
7. Certeza ou ênfase
Exemplo:
— Certamente Cecília esteve envolvida no caso de roubo.
8. Surpresa ou imprevistos
Exemplo:
— De repente vimos o dono da empresa nas galerias de arte.
9. Ilustração ou esclarecimento
Exemplo:
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— Com o fim de; a fim de; como propósito de; com a finalidade de; com
o intuito de; para que; a fim de que; para; ao propósito.
Exemplo:
— Com o intuito de ganhar mais votos para as eleições, Joaquim
divulgou muito seu trabalho.
— Perto de; próximo a ou de; justo a ou de; dentro; fora; mais adiante;
aqui; além; acolá; lá; ali; este; esta; isto; esse; essa; isso; aquele;
aquela; aquilo; ante, a.
Exemplo:
— Eles viveram muitos anos próximos da Catedral, no centro da
cidade.
Exemplo:
— Em resumo, podemos notar o aumento das taxas alfandegárias
durante o período apresentado.
Exemplo:
— O aquecimento global tem afetado diretamente o ser humano e os
animais. Como resultado, temos a extinção de muitas espécies.
Exemplo:
— Embora o Brasil seja um país diverso, podemos encontrar
singularidades em muitas regiões do país.
Exemplo:
— Ou enfrentamos o problema, ou não poderemos mais trabalhar
juntos.
O que é frase?
Exemplos de frases:
— Silêncio!
— E agora, José?
— Choveu.
— Não sei o que dizer ...
Tipos de frases
Exemplos:
— O curso termina esse ano (afirmativa);
— O curso não termina esse ano negativa).
Exemplos:
— Você quer comer? (pergunta direta);
— Gostaria de saber se você quer comer (pergunta indireta).
Exemplo:
— Que Deus te acompanhe!;
— Muitas felicidades nessa nova fase.
O que é oração?
— Acabamos, finalmente!
— Levaram tudo.
— É provável.
— Estamos indo ...
Tipos de oração
Exemplo:
— Fomos para o Congresso e apresentamos o artigo. (Oração 1:
Fomos ao Congresso; Oração 2: apresentamos o artigo.).
Exemplo:
— É possível que Juliana não faça a prova. (Oração 1: É possível;
Oração 2: que Juliana não faça a prova.).
Exemplo:
— Os alunos homenagearam o professor.
Sujeito: Os alunos
Predicado: homenagearam o professor.
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O que é período?
Tipos de período
1. Período Simples
2. Período Composto
COORDENAAÇÃO E SUBORDINAÇÃO
— O período composto é formado por mais do que uma oração e pode
ser classificado em Período composto por Coordenação e Período
composto por Subordinação.
Exemplos:
— Acordei/, tomei café/ e apanhei o ônibus.
— Viu o filme,/ mas não compreendeu o enredo.
Exemplos:
— Acordei/, tomei café/ e apanhei o ônibus. (duas orações
coordenadas assindéticas e uma oração coordenada sindética “e
apanhei o ônibus.”)
Exemplo:
— Faço natação e judô.
Exemplo:
— Vou ao casamento, todavia não posso ficar para a festa.
Exemplo:
— Vamos ao cinema hoje, quer você queira quer não.
Exemplo:
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Exemplo:
— Estou atrasado, na verdade, adormeci.
Exemplos:
— Não entendi/ o que você quis dizer com isso.
— Vou sair/ para esquecer o acontecimento.
Exemplo:
— É urgente/ que você ligue para a escola.
— Lembre-se/ de fazer as compras.
Exemplo:
Exemplo:
— "Enquanto um burro fala,/ o outro abaixa a orelha."
— O pudim da avó é tão saboroso/ quanto o da mãe.
— Hábito: costume
— Habito: do verbo habitar
— Cópia: reprodução gráfica
— Copia: do verbo copiar
.
— HOMÓNIMAS - mesma grafia e pronúncia, mas significado
diferente
— Comprimento (dimensão)
— Cumprimento (saudar)
.
— SINÔNIMAS - mesmo sentido de equivalência.
.
— Saudar (cumprimentar)
— Terminar (acabar)
.
— ANTÓNIMAS - palavras com sentido oposto
.
— Quente (frio)
— Presente (ausente)
.
FLOR: (hiperónimo)
— rosa (hipônimo)
— margarida (hipônimo)
— girassol (hipônimo)
— cravo, etc (hipônimo)
.
— HOLÓNIMOS/MERÔNIMOS: relação de inclusão entre palavras em
que uma representa o todo (holónimo) e as outras, a parte.
(merónimos)
CORPO: (holónimo)
— cabeça (merónimo)
— tronco (merónimo)
— membros, etc (merónimo)