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Processos Fonológicos
Pronomes Átonos
me + o » mo | me + a » ma | me + os » mos | me + as » mas
te + o » to | te + a » ta | te + os » tos | te + as » tas
lhe + o » lho | lhe + a » lha | lhe + os » lhos | lhe + as » lhas
nos + o » no-lo | nos + a » no-la | nos + os » no-los | nos + as
» no-las
vos + o » vo-lo | vos + a » vo-la | vos + os » vo-los | vos + as
» vo-las
lhes + o » lhos | lhes + a » lhas | lhes + os » lhos | lhes + as
» lhas
Colocação dos pronomes átonos em frases afirmativas
Nas frases afirmativas, os pronomes átonos colocam-se a seguir ao verbo,
ligados por um hífen (-).
Eu lavarei o chão.
Eu lavá-lo-ia.
Eu lavaria o chão.
Eu lavá-lo-ia.
Grupo nominal
tem como núcleo um nome (ou pronome)
Grupo verbal
tem como núcleo um verbo (ou complexo verbal)
Grupo adjetival
tem como núcleo um adjetivo
Grupo preposicional
tem como núcleo uma preposição
Grupo adverbial
tem como núcleo um advérbio
Exemplo:
A casa amarela foi pintada ontem de manhã.
Grupo nominal: A casa amarela
Grupo verbal: foi pintada ontem de manhã
Grupo preposicional: de manhã
Grupo adverbial: ontem
Grupo adjetival: amarela
Funções Sintáticas
Sujeito
O sujeito é sobre o que ou quem se declara algo.
Sujeito simples
apresenta um só grupo nominal
O João foi às compras
Eles foram às compras
Sujeito composto
apresenta dois ou mais grupos nominais
O João e a Maria foram às compras
Nem eles nem elas foram às compras
Vocativo
O vocativo é utilizado em contextos de chamamento ou interpelação do
interlocutor. Aparece separado do resto da frase por vírgulas. Pode surgir no
início, no meio ou no fim da frase.
Ana, entra e está à vontade.
Entra, Ana, e está à vontade.
Entra e está à vontade, Ana.
Complemento direto
O complemento direto encontra-se dentro do predicado e responde à pergunta
“o quê?” ou “quem?”.
O Jorge viu um pássaro. (viu o quê? – um pássaro)
A Rita viu o Miguel. (viu quem? – o Miguel)
Complemento indireto
O complemento indireto também encontra-se dentro do predicado e responde
à pergunta “a quem?” ou “ao quê?”.
A Cristina ligou à mãe. (ligou a quem? – à mãe)
Não dei importância ao assunto. (não dei importância ao quê? – ao
assunto)
Complemento oblíquo
O complemento oblíquo é um constituinte selecionado pelo verbo, o que
significa que se o retirarmos da frase muda-se o seu sentido.
Ele mora em Lisboa. (mora onde? – em Lisboa)
Modificador do nome
Tal como o nome indica, o modificador do nome modifica um nome (ou
pronome). No entanto, como é um constituinte não selecionado pelo nome,
pode ser retirado da frase sem que esta se torne agramatical (sem sentido).
Modificador de frase
Função sintática desempenhada por elementos da frase não exigidos por
nenhum dos seus constituintes. Por esta razão, o modificador de frase pode ser
eliminado sem alterar o seu sentido. Pode ser desempenhada por um grupo
adverbial, um grupo preposicional ou por uma oração subordinada adverbial.
Felizmente, o teste correu bem.
De facto, o teste era muito fácil.
Fiquei feliz, quando fui ver as notas.
Orações Subordinadas
Frase Complexa
Exemplos:
O João está contente – frase simples (um verbo – um predicado)
O Miguel foi pescar com o seu amigo Tozé ontem em Setúbal – frase simples
(um complexo verbal – um predicado)
Ele estudou e teve boa nota – frase complexa (dois verbos principais – dois
predicados)
A Maria foi ao jardim, viu muitos animais e ainda andou no teleférico. – frase
complexa (três verbos principais – 3 predicados)
Classificação de orações
As frases complexas dividem-se em duas ou mais orações (conforme o
número de predicados), e classificam-se como:
Orações coordenadas
copulativas (adição)
adversativas (contraste)
disjuntivas (alternativa)
conclusivas (conclusão)
explicativas (explicação)
Orações subordinadas adverbiais
causais (causa)
temporais (tempo)
condicionais (condição)
finais (finalidade)
comparativas (comparação)
consecutivas (consequência)
concessivas (concessão)
Orações subordinadas substantivas
completivas (complemento)
relativas (sem antecedente)
Orações subordinadas adjetivas
relativas restritivas (modificador do nome restritivo)
relativas explicativas (modificador do nome apositivo)
Coordenação
Hoje é dia de festa, vamos brincar!
Hoje é dia de festa – oração coordenada
vamos brincar! – oração coordenada assindética
A Rafaela está a estudar e está a aprender bem.
A Rafaela está a estudar – oração coordenada
e está a aprender bem – oração coordenada copulativa
Subordinação
O João está doente porque bebeu leite estragado.
O João está doente – oração subordinante
porque bebeu leite estragado – oração subordinada adverbial
causal
A mãe, que lhe fez uma promessa, deu-lhe um chocolate que tinha na mala.
A mãe … deu-lhe um chocolate – oração subordinante
que lhe fez uma promessa – oração subordinada adjetiva relativa
explicativa
que tinha na mala – oração subordinada adjetiva relativa restritiva
Neologismos
Um neologismo é uma palavra (ou expressão) nova ou que entrou
recentemente na língua para representar um novo objeto ou conceito, ou uma
palavra já existente a que foi atribuído um outro significado.
Um exemplo é a palavra “televisão” que foi criada no século XX quando
surgiu uma realidade que não existia até aí. Assim, associou-se o elemento
grego tele, que significa “longe”, à palavra “visão” (do Latim visione–), que já
existia em Português.
“Rato” é outro exemplo porque foi uma palavra que ganhou um novo
significado quando surgiram os computadores e passou a servir para designar
um periférico usado na informática.
Exemplos:
psicoterapia
salazarismo
internet
Arcaísmos
Exemplo:
Tua simpreza t’abaste
pera gozar dos prazeres.
Fábula
As fábulas são composições literárias curtas, escritas em prosa ou versos, em
que os personagens são animais que apresentam características
antropomórficas, ou seja, são lhes atribuídas características humanas. Neste
género literário é, portanto, frequente o recurso à personificação.
Lenda
A lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos
tempos que combinam factos reais e históricos com factos irreais que são
meramente produto da imaginação humana.
Conto
Um conto é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que
conta situações rotineiras de personagens previamente retratadas.
A ação decorre num determinado tempo e espaço, contada por um narrador, e
tem apenas um clímax.
Poema
No texto poético o autor apresenta a realidade de forma criativa numa
linguagem bastante expressiva. O texto que daí resulta chama-se poema, que é
um conjunto de versos agrupados em estrofes.
Epopeia
A epopeia é um género narrativo, geralmente escrito em
verso, extenso, que visa celebrar feitos grandiosos de heróis, reais ou
lendários.
Romance
Narrativa de grande complexidade e variedade de técnica narrativa,
frequentemente com estudo psicológico das personagens e introdução de
episódios autónomos (micronarrativas), reflectindo a atmosfera psicossocial
da época em que se insere.
Soneto
Composição poética de catorze versos, dispostos em duas quadras e dois
tercetos. O metro mais utilizado no soneto é o decassílabo.
Crónica
Narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica.
Texto dramático
Um texto dramático é escrito em função de uma possível representação. Ao
seu autor dá-se o nome de dramaturgo.O texto dramático pode ser escrito em
prosa ou em verso. A acção é apresentada pelas personagens e situa-se num
tempo e num espaço.
Recursos Expressivos
Onomatopeia
Uso de palavras que representam sons.
Triimm Triimm!
Enumeração
Sucessão de vários elementos.
Personificação
Atribuição de características humanas a animais ou objetos.
A nuvem chorou.
Comparação
Relação de semelhança com recurso a uma conjunção comparativa (como,
assim, tal como, …).
Anáfora
Repetição da mesma palavra ou expressão no início de vários versos, de várias
frases ou de vários elementos da mesma frase.
Perífrase
Apresentação por várias palavras uma ideia que poderia ter sido referida por
uma única palavra.
Metáfora
Relação de semelhança sem recurso a uma expressão comparativa (como,
assim, tal como, …).
Aliteração
Repetição da mesma consoante em palavras próximas.
Pleonasmo
Uso intencional de palavras ou expressões que repetitivas.
Antítese
Oposição de ideias ou realidades.
Eufemismo
Suavização de uma realidade desagradável ou trágica.
Ironia
Transmissão de uma ideia através da afirmação do seu contrário, mas
demonstrando a verdadeira intenção.
Símbolo
Relação que associa algo (objeto, ser animado…) a uma ideia, a um conceito
ou sentimento.
Alegoria
Representação de uma realidade abstrata através de uma realidade concreta,
por meio de analogias, metáforas, imagens e comparações.
Estrutura Da Narrativa
Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos
e acontecimentos.
Elementos Da Narrativa
Tipos de narrador
Os tipos de narrador, também chamado de foco narrativo, representam a "voz
textual" da narração, sendo classificados em:
Narrador onisciente (3ª, mas também 1ª pessoa) - esse narrador conhece todos
os personagens e a trama. Nesse caso, a história é narrada em 3ª pessoa. No
entanto, quando apresenta fluxo de pensamentos dos personagens, ela é
narrada em 1ª pessoa.
Detalhes técnicos
1ª Parte: estrofes 1 e 2
Agentes de engrandecimento da Pátria:
. “As armas e os Barões assinalados” – D. Manuel a D. João III.
Guerreiros e navegadores
. “E também as memorias gloriosas/ Daqueles reis” – D. João I a D. Manuel.
Reis que dilataram a Fé e o Império.
. “E aqueles que por obras valorosas/ Se vão da lei da morte libertando” – Reis
da 1ª dinastia e todo o povo português.
Todos os que imortalizam através das suas obras
2ª Parte: estrofe 3
Justifica a razão de ser da sua epopeia: cantar a glória do povo português,
cujos feitos ultrapassam em valor os seus heróis da antiguidade.
Consílio dos Deuses:
Est.20-21: partida dos deuses e sua chegada ao Olimpo, local onde se realizará
a reunião. Os deuses irão decidir acerca do futuro dos portugueses no Oriente.
São convocados por Mercúrio, a mando de Júpiter.
Est.31 (v.5-8) a est.32: Oposição se Baco. Argumentos: Baco não quer perder
o seu domínio no Oriente, como está previsto no destino; receia que os seus
feitos sejam esquecidos.
Est.33-34 (v.1-4): Razoes pelas quais Vénus está a favor dos portugueses.
Argumentos: Povo luso (povo português) é parecido com os Romanos na
coragem e na língua; sabe que será sempre celebrada por onde passarem os
portugueses.
Est.36-37: descrição da figura de Marte e das razoes pelas quais está a favor
de Vénus: ou pelo amor à deusa, ou pela bravura dos portugueses.
Est.85: Preparação das naus para a partida, preparam-se também todos os que
nela participam.
Est.93: Vasco da Gama decide partir sem que sejam feitas as costumadas
despedidas. As naus partem para a Índia.
Episódio do Adamastor:
Est.37-38: Localização geográfica e temporal da acção. Criação do ambiente
para o aparecimento do gigante (nuvem negra), reacções provocadas por esta
mudança súbita.
Est.39-40: Aparecimento do gigante e sua descrição física e psicológica.
Efeitos provocados pela sua presença.
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