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Estudo de Caso

Berenice Barbosa, é Assistente Social do TJ/MG de uma Comarca de


Vara única da cidade do interior de Minas Gerais, atua em quatro cidades e
Distritos dos respectivos municipios, no mês passado recebeu duas estágiarias
de graduação. Analisando uma forma de colocar em dia o acumulo de trabalho
no Setor, dividiu com as duas estágiarias, para que cada uma realizasse
sozinha os procedimetnos técnicos relacionados aos procesos e elaboração
de relatórios.
Na Comarca são realizadas frequentemente reuniões com a rede
socioassistencial dos municipios, inicialmente Berenice não participava e
argumantava que já havia realizado seu trabalho atuando em processos.
Chamada pelo Juiz, que ressaltou a importância do trabalho interdisciplinar e
de sua participação, passou a frequentar as reuniões.
Quando alguns casos mais complexos eram citado nas reuniões,
Berenice sempre opinava por não perceber nenhuma solução, já que a família
sempre agiu da mesma forma, apesar de todos os esforços dos profissionais.
A Assistente Social no exercio da profissão, atendeu uma senhora que
foi obter informações sobre Divorcio, que no decorrer do atendimento relatou
que o marido a forçava a manter relações sexuais contra a sua vontade, que já
a agrediu com tapas, chutes e empurrões, que inclusive já sofreu um aborto,
que é ameaçada de morte por diversas vezes, mas que não queria denunciar,
apenas separar. Berenice a encaminhou para o CEJUSC (Centro Judiciário de
Solução de Conflitos e Cidadania), para ser orientada em relação aos
procedimentos de divorcio. Uma das estagiarias, pertuntou a supervisora: “e
em relação a violência, ela teria que denunciar?”. A Supervisora de Estagio
respondeu: “não, ela disse que quer apenas separar e o profissional precisa
resguardar o sigilo profissional”.

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