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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

ICH – Curso de Psicologia / Campus Paraíso

Nome: Taina Terto Rodrigues


Ra: G383GJ0
Semestre / Período: 2º Semestre/Noturno
Título Da Atividade: Atividade Complementares Obrigatórias
Data da realização: 22/04/2022
Relatório de Filmes / Visitas e Eventos Culturais \ Livros \ Palestras \ Cursos:

• Título do filme (livro, exposição, palestra, curso) / ano.


• Argumento do filme \ livro \ exposição \ palestra \ curso (tema central sobre o
qual o evento se desenrola máximo de 03 linhas).
• Síntese do filme \ livro \ exposição \ palestra \ curso (redigir uma pequena
síntese, máximo de 10 linhas).
• Quais relações você pode estabelecer entre o filme \ livro \ exposição \ palestra
\ curso assistido (a) e as disciplinas do semestre. Deve-se citar autores e escrever
articulando o seu pensar com o que o autor relata. Não é para escrever o nome da
disciplina e sim os autores estudados nesta disciplina com suas respectivas citações?
(máximo de 15 linhas).
• Como, de que forma, este filme \ livro \ exposição \ palestra \ curso contribui
para a sua formação como psicólogo? (máximo de 15 linhas).
• Bibliografia

AC Ted Talk
Validado por Gabriel Freitas no dia 31/05
Valendo 20 horas e 1 Obrigatória
COMO COMEÇA A VIOLENCIA DOMÉSTICA

Todo mundo sabe que isso acontece? Inicia Dora Figueiredo. Mesmo sendo
criada em uma família estruturada, ela foi vitima de violência doméstica, vivia com
constante medo, sofria com violência verbal e violências psicológicas, onde ele falava
sobre o seu corpo, chegou a ter anorexia para tentar agradar o seu parceiro e ainda
assim não percebia o que estava acontecendo, o abusador sempre a chamava de
fraca, e só parava quando via que ela tendo uma crise de ansiedade e ainda reforçava
que ninguém seria capaz de acreditar nela, caso decidisse contar sobre o que
acontecia no relacionamento deles.
Dora conta que eles tinham uma vida de luxo e por esse motivo ele a
incentivava a não trabalhar e com isso ela sofria a violência patrimonial, pois como ela
dependia dele financeiramente fazia questão de a diminuir e falar que ela não tinha
nada.
A violência também era sexual, ele a espancava durante o sexo até que ela
chorasse, mas ele não podia ver, além disso fazia a comparação com as suas ex-
mulheres, mostrava através de foto como que elas ficavam após ter relação sexual
com ele. Dora alerta que qualquer uma dessas agressões já são enquadradas na lei
Maria da Penha.
Entre todas essas agressões de diversas formas, ela conta que teve depressão
e o seu parceiro deu 30 dias para que ela saísse da depressão e nesse período teve
um amigo próximo que estava com problemas e ela teve que ajudá-lo e com ciúmes
ele terminou o relacionamento como forma de punição, e colocou os seus pais contra
ela e falava que o que ela tinha era demônios em seu corpo.
Após todos esses acontecimentos, com a ajuda de seus pais ela conseguiu
passar por todo esse processo de recuperação e na internet fez uma corrente e teve
o apoio de muitas mulheres o que foi muito importante nesse processo.
Por fim, como estudante de psicologia eu entendo que todos estão suscetíveis
a passar por agressão de alguma forma, mesmo que não seja a que deixa marcas no
corpo, pois todas elas deixam uma marca maior em nosso psicológico. Durante anos
a violência doméstica foi encarada como algo natural na relação conjugal, e até
recentemente era visto com um problema privado, onde ninguém do mundo externo
deveria intervir, fazendo dessa forma milhões de vítimas que não se sentiam a vontade
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para buscar ajuda ou falar sobre o ocorrido, e com a ajuda de um profissional esse
incentivo tem se tornado cada vez maior perante a sociedade.

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MARIA DA PENHA – UMA HISTÓRIA DE VIDA

Nesse vídeo, a própria Maria da Penha conta sobre a sua história e luta a contra
a violência doméstica.
Ela inicia contando sobre a sua trajetória de vida. Em 1974 ela conheceu o seu
abusador no mestrado, eles se casaram e tiveram uma filha e foram para fortaleza
para retornar ao trabalho e no nascimento da sua filha foi o período em que começou
as agressões, pois até esse momento nunca havia acontecido, ela tentou terminar o
relacionamento, mas ele não aceitava e assim continuaram casados. Pouco tempo
depois, veio mais uma agressão, o tiro nas costas, agressão essa que nunca foi
assumida por ele.
Na sua volta para casa Maria da Penha foi mantida em cárcere privado e houve
uma nova tentativa de homicídio. Com ajuda da família conseguiu uma nova casa e
saiu do relacionamento.
Após todo esse acontecimento, ela ainda teve que passar pela omissão do
poder judiciário, onde o agressor que tentou matá-la saiu em liberdade. Maria da
Penha escreveu o livro “SOBREVIVI POSSO CONTAR”, e ela contou toda a sua
história, inclusivo do poder judiciária no ano de 1997, esse livro teve uma grande
repercussão e chegou em ONGS e houve uma denúncia contra o Brasil, por
negligências para abuso de mulheres. O Brasil foi condenado internacionalmente pelo
poder que davam aos abusadores. Em 2002 o seu agressor foi preso e em 2006 houve
a sanção da Lei Maria da Penha.
E desde então, ela vem participando de eventos, em 2009 criou o instituto IMP,
com o intuito de capacitar multiplicadores, criação de novas delegacias das mulheres,
casa abrigo para as mulheres se sentirem protegidas e todos os locais do Brasil.
Por fim, como estudante de psicologia, esse relato me faz refletir sobre a
importância de sempre buscarmos pela justiça, pois o nosso sofrimento pode servir
de cura para outras pessoas que não tem a mesma coragem que a gente, e como
estudante me reforça o pensamento que o nosso papel para essa vítimas é acolhe-
las, identificar os impactos que essa violência causou psicologicamente, fazer essa
com que essa vitima se sinta parte da sociedade novamente e tenha consciência de
si como indivíduo.

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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: POR QUE ELAS NÃO VÃO EMBORA?

Juliana Wallauer, inicia o seu vídeo falando que em cada 2 minutos uma
agressão é relatada, e somente 11% dessas agressões e 3 mulheres morrem por dia,
somente por serem mulheres.
Continua o vídeo falando sobre os mitos que as mulheres criam em suas
mentes, não tem a ver comigo, não tenho autoestima, fraca, coisas de marido, é e só
não casar e se casou com o monstro é só sair.
Tem vítimas que ninguém imagina que acontece agressão com ela, ela mesmo
fica criando justificativas pelas atitudes de apreensões, que acontecem com menos
frequência e tem as atitudes boas, passando a enxergar somente quando os filhos
também começam a ficar agressivos e ouvindo a história de outra pessoa, que relata
as mesmas situações que ela passa e assim entende o seu relacionamento.
Tem a vítima que sabe que está em um relacionamento abusivo, saiu de casa,
recebeu ajuda, encontrou uma nova perspectiva e volta para o agressor, essa vítima
muitas vezes veio de uma família desestruturada, sem amor e muitas vezes quer dar
a família para o seu filho que nunca teve e ela fica por essa família. Desta forma, é
necessário que seja repensado sobre o símbolo de “família”.
Como começa um relacionamento abusivo? Como todos, primeiro: é o
encantamento, segundo: o isolamento, terceiro: a agressão psicológica, acabar com
a autoestima da vítima, quarto: violência física, quinto: o rompimento e sexto: a volta
e a lua de mel.
Juliana finaliza falando que não existe grupo que não pode ser afetado, é difícil
mudar as relações de gerações, mas é possível.
Por fim, como estudante de psicologia, me faz refletir sobre como cada relação
é individual e sempre temos que ouvir com muita empatia os pacientes, devemos nos
empenhar na não vitimização delas, na autoestima, o autoquestionamento, o
autoconhecimento, e ouvir com atenção sobre a sua história de vida, e caso seja um
acontecimento corriqueiro, tentar identificar os motivos dessas escolhas.

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A MINHA HISTÓRIA DE AMOR VIROU UM PESADELO

Jessica Aronis nesse vídeo conta sobre o seu relacionamento abusivo, ela
começa falando por que as mulheres não vão embora? E a resposta é: Porque elas
não sabem.
Ela se sentia culpada, irritava muito o seu agressor e ele falava que ela tinha
que mudar.
Jessica continua dizendo que todos diziam que eles eram o casal perfeito. Ela
vinha de uma boa família, era formada e viajada. E então, começou a paixão, se
apaixonou, tinha muitas declarações de amor.
Começou o abuso, quando ele a afastava de sua família, ela não podia falar
deles, se preocupar com eles, pois isso o incomodava muito e quando isso acontecia,
o abusador pedia para ela se ajoelhar e se arrastar pedindo desculpas, e ela fazia só
para não ficar brigada com ele e até então achava que era uma brincadeira. Ele pediu
para ela sair do seu emprego, e ela ficava feliz, pois entendia que ele a queria mais
próxima dele, achava aquela atitude romântica.
Jessica sofria também com agressões verbais, falava sobre o seu corpo, que
ela tinha que ir para academia, dizia que ela era um lixo e não sabia fazer nada direito,
quando ela limpava a casa ele chegava e fazia uma “inspeção” e falava que ele ia ter
que limpar, já que ela não servia nem para limpar a casa. Agressões físicas, como
puxões de cabelo, empurrões e agressor falava que não estava batendo nela.
Jéssica finaliza falando não sabia realmente pelo que ela estava passando, em
conversa sua mãe, ela a obrigou a fazer terapia, e assim foi encaminhada para o
psiquiatra que obrigou os pais a tirarem ela da casa, e ela ainda assim resistia, a
decisão de sair foi em pensar que ele poderia se prejudicar de alguma forma. Não
tinha mais vontade de nada, não se reconhecia mais.
Por fim, como estudante de psicologia, me faz refletir como muitas das vezes
as vítimas precisam verbalizar o que está acontecendo em seu relacionamento para
terem a consciência da situação e assim poderem ser ajudadas, e como a rede de
apoio do paciente são extremamente importantes nesse processo, junto com o
profissional que trabalham em conjunto. O profissional deve ter muita sensibilidade e
tato para saber qual é a hora de certa de quebrar o sigilo e informar aos familiares que
o paciente em questão está com suspeita de risco de vida.
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RELACIONAMENTOS ABUSIVOS: HÁ UMA SAÍDA?

Pollyana Abreu, inicia o vídeo falando que em 15 minutos, 10 mulheres são


abusadas psicologicamente, 53 mulheres agredidas fisicamente e 2 mortas por
parceiros ou ex-parceiros.
A violência contra a mulher é muito naturalizada e todas as mulheres já tiveram
um caso de abuso. O relacionamento abusivo é quando o outro causa dor ao corpo e
danos a autonomia do indivíduo.
E para a sociedade ainda é considerado como coisa de casal, sendo que isso
não é mais privatizado.
A vítima se culpa em excesso sempre achando que está errada e não enxerga
o abuso mesmo que todo mundo esteja falando, ela ainda tem esperança de que
acabe e acredita que essa situação só acontece com ela.
Pollyana faz o questionamento, o que fazemos quando vemos um abusador?
Essa ausência de intervenção social, está reforçando os abusadores.
A desigualdade de gênero silencia a mulher, o que tem sido feito em relação a
isso é a terapia e a compaixão, para que elas se sintam novamente o centro da sua
vida.
Ela finaliza dizendo que os abusadores possuem um padrão e vão fazer as
mesmas coisas com novas vítimas e muitas vezes é bem difícil essa mudança.
Por fim, como estudante de psicologia, me faz refletir sobre como todos nós
precisamos nos impor diante de situações que presenciamos, para que esses abusos
não aconteçam mais com tanta frequência. E a importância do psicólogo ter condições
reais de trabalho, já que muitas vezes esses pacientes são dependentes
financeiramente do agressor, não tendo condições de pagar por um profissional de
forma particular, recorrendo assim para o atendimento público, que muitas vezes
estão sobrecarregados.

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COMPROVANTES

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