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Violência contra o homem Quebre o silêncio!

A pesquisa de Sara Próton sobre


violência doméstica contra o homem

Sara Próton, uma advogada defensora dos direitos dos homens, pós graduada em direito
criminal, realizou uma pesquisa sobre a incidência de violência doméstica praticada por parceiras.
Distribuído por páginas e grupos de Facebook, um formulário google trouxe informações muito
relevantes sobre a violência praticada contra homens por suas parceiras e ex-parceiras.

A pesquisa revela o auto grau de incidência, e detalhes sórdidos da violência praticada, incluindo,
em alguns casos, facadas, e até água fervente. Os homens não costumam retribuir e quando
retribuem, costumam se sentir culpados e deprimidos.

As perguntas foram estas:


O que mais chama atenção é que, as respostas destes homens dizem que:

3 de cada 4 homens (75%) já sofreram violência conjugal


A forma de agressão mais comum é por gritos e xingamentos (70%)
A maioria já sofreu violência física também (58%)
A maioria dos homens nunca retribuiu ou praticou violência (55%)
A grande maioria dos homens vive ou viveu uma relação onde sua parceira era dominante e
controladora
A maioria dos homens já sofreu humilhação, constrangimento e ridicularização

A pesquisa anônima realizada não representa mais de 800 homens de todo o Brasil, mas apenas
aqueles que acessam as páginas e grupos de Facebook onde o formulário foi divulgado. Por isso
não representa homogeneamente toda a população brasileira. No entanto, é provável que
represente de forma próxima a realidade do Brasil. A pesquisa está documentada neste artigo:

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Ressalto aqui alguns dos principais depoimentos dados na última resposta, sobre como o homem
se sentiu a pós a violência sofrida, praticada ou retribuída. Usarei o formato:

numero / data / faixa etária / região do Brasil / resposta textual

Relatos dramáticos:

35 / 14/04/18 / 14:04 / 30 – 35 / Centro-Oeste / Sim, o que eu sinto cada dia que passa é medo
de me relacionar novamente. Minha última experiência, até facada tomei. E vamos procurar
as autoridades sofri preconceitos e ainda tive que responder questionamentos como se eu
tivesse causado a própria lesão em mim mesmo, por delegado e os familiares da Ex.
559 / 17/04/18 09:37 /25 – 30 / Sul / Eu fui humilhado de todas as formas possíveis e fui tb
agredido varias vezes e quase fui morto por minha companheira ! Eu sofri muito durante o
meu relacionamento.com ela ! Só que hoje em dia ela já não esta mais comigo pois já e
falecida ! Eu a conheci no ano de 99 pra 2000 e dessa União tivemos três filhos juntos mais
infelizmente não fomos felizes ! Eu tive depressão e tenho ate hoje devido a tudo que passei
com ela ! E tive que passar por médicas e psicólogas ! E ate hoje tenho as marcas de tudo que
sofri com ela ! São feridas que dificilmente cicatrizam! Meus filhos ainda menores tb tiveram
que passar por psicólogas e ate hoje ainda sofrem quando lembram ou quando comentam
sobre tudo que passamos com ela ! Eu me levantava todos os dias as 5 hs da manha pra ir
trabalhar colocava água com açúcar no fogo pra fazer o café e fazia a minha marmita e
enquanto eu me trocava de roupas ela discutia comigo me xingava de tudo que era nome e
me humilhava muito e de repente quando virei de costas ela foi ate o fogão e pegou a água
fervendo e jogou em mim ! Acho que ela queria me matar mesmo ! Eu fiquei todo enrolado
com faixas e curativos e fiquei gritando de dor durante 40 dias e noites ! E ela só sorria de ver
eu naquela situação! A Polícia foi chamada e tudo mais sabe ! Mais os policiais disseram que
o caso dela não era de ser presa mais sim de ser internada numa clinica psiquiatra pois ela era
completamente louca ! Os policiais disseram pra ela que isso que ela fez comigo e tentativa de
assassinato e que poderia ir presa !ela disse eu sei e sorria ! Eles disseram a senhora não se
arrepende ? Ela disse não e que faria novamente e sempre sorrindo ! Então essa e minha
história! Hoje vivo sozinho com meus três filhos em Araraquara interior de São Paulo . e hoje
levo uma vida muito triste por tudo que passei e pela situação que vivo hoje ! Desempregado
com três filhos e passando muitas dificuldades ! O pai da minha falecida mulher ainda e vivo
e sempre quando pode da uma força né ! Mais ele tb e muito doente e gasta muito com
remédios! A minha companheira morreu em maio do ano passado no dia 21 as 22:30 de uma
doença terrível que ataca o fígado e os rins ! Bom então e isso ! Essa e a minha historia
obrigado pela oportunidade !
487 / 16/04/18 17:20 / 35 – 40 / Centro-Oeste / Humilhação extrema. Sentia-me como um
escravo cuja obrigação era trabalhar feito um louco para prover absolutamente tudo para essa
mulher, que se recusava a trabalhar. Era tratado com imensa frieza sempre! Fui torturado
com uma arma de choque e, por fim, fui esfaqueado em agosto passado. Mesmo depois do
fim do relacionamento era ameaçado diariamente, pois ela achava que eu estava ficando com
outra pessoa e ela dizia que ia se machucar de propósito e me denunciar na Lei Maria da
Penha. Quando parei de falar em definitivo ela cumpriu a promessa e, por mais incrível que
pareça, hoje estou cumprindo prisão em regime aberto por uma falsa comunicação de crime.
Jamais vou confiar novamente em ninguém!

Mais casos de falsas acusações:

89 / 15/04/18 11:58 / 25 – 30 / Nordeste / Pode ser entendido como violencia tentar se


defender? É isso, a gente te faz tudo pra se defender e é acusado de ter agredido.
68 / 15/04/18 08:37 / 35 – 40 / Sudeste / O meu caso é de violência psicologia e verbal, minha
esposa não sabe lidar com o contraditório, não aceita opiniões diferentes das suas, é
possessiva , não aceita ouvir não, ainda tem traumas de infância que refletem o seu
comportamento. Já pensei em suicídio várias vezes por causa das falsas acusações e como me
faz sentir, um lixo. A minha história daria um livro, sou casado a 9 anos e não sei se é
intencional por parte dela mas me parece como um jogo de xadrez aonde foram posicionadas
todas as peças a fim de me anular e então aplicar o cheque mate. Estou disposto se for do seu
interesse relatar desde o começo a razão da minha aflição, deixo um email para contato:
*@hotmail
600 / 17/04/18 22:16 / 35 – 40 / Sudeste / Por meses, minha ex me provocava, me batia,
empurrava, e cuspia na minha cara, tentando despertar uma reação violenta que ela pudesse
usar como trunfo de chantagem. Sem tal situação, ela começou a ameaçar fazer uma falsa
denúncia de agressão, o que eventualmente se concretizou. Com medo disso acontecer, passei
a filmar e fotografar todas as discussões, e foi graças à estas provas que consegui me livrar da
acusação, porém até hoje, ela usa a minha filha para me atingir.
494 / 16/04/18 18:36 / 35 – 40 / Sudeste / Q que senti é que hoje em dia o homem não tem mais
direito a nada, pois a mulher pode fazer qualquer coisa com ele e quando é o inverso cai
trocentas acusações pra cima do mesmo.

Um relato de abuso sexual:

195 / 15/04/18 18:27 / 35 – 40 / Sudeste / Meu casamento acabou pela recorrência de violências
verbais (gritos, escândalos, acusações…) e físicas leves (empurrões, segurões, tapas…)
mútuas. Eu tenho absoluta certeza de que o amor era recíproco, a dor também e também o
remorso. Mas tudo isso foi se perdendo até que acabássemos bem mal. Depois do casamento
tive alguns relacionamentos mais duradouros, mas nenhum realmente sério. Nestes só sofri
‘sexo forçado’ duas vezes com a mesma mulher (o sexo em si não foi forçado, mas ela insistiu
em continuar duas vezes, sentada em cima de mim e se negando a levantar quando pedi
repetidas vezes… numa eu estava simplesmente cansado depois de dois orgasmos
consecutivos e precisava de um banho e no outro estava passando mal… mal consegui me
desvencilhar e vomitei).

Expressões de impotência do homem frente ao problema:

20 / 14/04/18 11:52 / 35 – 40 / Sudeste / Frustração, mágoa, impotência, incompreensão, dor


física e mental.
105 / 15/04/18 12:44 / 35 – 40 / Sudeste / Impotência,culpa, confusão existencial,raiva,
ressentimento, compulsão a evasão, isolamento, desconfiança generalizada,medo do gênero
oposto.
31 / 14/04/18 12:56 / 30 – 35 / Nordeste / Impotente e confuso, pensando as vezes que a culpa
tivesse sido minha.

carioca agosto 7, 2020 Uncategorized

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