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SUZANO – SP
2022
ANDRÉ RODRIGUES SCAZZIOTA – ADMINISTRAÇÃO
ISABELLE HOSODA - ADMINISTRAÇÃO
LEANDRO LINCOLN DE BIASE LIMA – CIÊNCIAS CONTÁBEIS
MURILLO CORONADO PACHECO - ADMINISTRAÇÃO
NATHAN ALVES SALADINO - ADMINISTRAÇÃO
SUZANO-SP
2022
RESUMO
Este trabalho visa a análise de tópicos como preconceito e discriminação na juventude de uma
senhora de sessenta e seis anos que passou por turbulências como um pai rígido e violento,
baixa renda, marido com dependências alcoólicas e obesidade; e sua comparação com os dias
atuais. As informações foram adquiridas por meio de uma entrevista e as respostas trabalhadas
pelos alunos integrantes do grupo, realizando assim observações e expondo suas opiniões,
apresentando também relatos próprios ou de conhecidos. Para adição de conhecimento, foram
utilizadas fontes como sites educativos, a legislação brasileira, instituições de pesquisa e
conteúdos abordados em aula pelo Prof. Me Antonio Gracias Vieira Filho. Compreendeu-se
que, enquanto diferentes formas de intolerância surgiram, os maiores fatores apresentados
foram os de violência infantil e orientação sexual, entretanto, nota-se também como a
Sociologia trouxe atenção para eles por meio de pesquisas e métodos de ajuda para vítimas
destes casos.
Palavras-chave: violência doméstica; violência infantil; orientação sexual; preconceito;
discriminação
Sumário
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 1
2. IFORMAÇÕES SOBRE A ENTREVISTADA ....................................................................................... 2
3. A ENTREVISTA ............................................................................................................................. 3
3.1. Juventude da entrevistada................................................................................................... 3
3.2. Relatos próprios e de terceiros ............................................................................................ 3
3.3. Dias atuais ........................................................................................................................... 4
4. OPINIÕES, VIVÊNCIA E RELATOS DOS INTEGRANTES DO GRUPO .................................................. 5
4.1. O caso de Arthur ................................................................................................................. 5
4.2. Relato familiar da integrante Isabelle Hosoda ...................................................................... 5
4.3. Opinião do integrante André Rodrigues sobre a diversidade ................................................ 6
5. COMPARAÇÃO DAS GERAÇÕES ................................................................................................... 8
5.1. A violência na infância ......................................................................................................... 8
5.2. Violência doméstica contra a mulher ................................................................................... 8
5.3. Orientação Sexual................................................................................................................ 9
6. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO
1
2. IFORMAÇÕES SOBRE A ENTREVISTADA
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3. A ENTREVISTA
3.1.Juventude da entrevistada
Em sua infância, a Sra. Raquel conta que possuiu um pai rígido e violento,
com proibições de visita a vizinhos e punições violentas como surras que não permitiam
que a entrevistada dormisse normalmente. Tal tratamento e convivência fizeram com
que ela saísse de sua casa ainda adolescente. No pouco tempo em que ficou na escola
aponta que nunca lhe foi abordada o que acontecia no país politicamente ou com
autoridades, existia uma falta de informação e diálogo sobre o tema dentro na instituição
e sua casa, assim como o tópico de orientação sexual, ao qual ela diz que só escuta sobre
ele atualmente. Por diversos anos trabalhou como empregada e como caseira junto de
seu marido, este que sofria por uma dependência alcoólica, fato que acarretou uma
época muito triste de sua vida, diz que por mais que não ocorresse agressões físicas
existiam as verbais, onde seus filhos pequenos presenciavam brigas, xingamentos e
quebra de itens domésticos. Nesta ocupação, confessa que sofreu grande discriminação
pelos donos das chácaras onde trabalhavam, afirma que por causa de sua baixa renda
eram tratados com indiferença. Indaga que seu peso também afetava sua convivência,
sendo alvo de gozações comparando sua beleza à situação de obesidade na qual se
encontrava. Por fim, sendo uma mulher cristã na maior parte de sua vida, nota que por
sua vez, nunca viu a igreja abordar temas como renda, machismo ou sexualidade.
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3.3.Dias atuais
Por fim, a entrevistada acredita que hoje exista maior amor ao próximo,
apontando que as pessoas mais antigas eram mais ignorantes, com uma criação sem
amor ou carinho. Inclusive aponta que seus próprios filhos criaram seus netos com uma
educação com maior entendimento e diálogo, e menor rigidez e ignorância. Nota
também que possuía um preconceito próprio devido à renda que tinha, deixando de
entrar em locais por medo de julgamento social e essa mudança só ocorreu a partir do
momento em que pode aceitar a si mesmo como realmente era.
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4. OPINIÕES, VIVÊNCIA E RELATOS DOS INTEGRANTES DO GRUPO
Meu nome é Isabelle Hosoda, tenho 18 anos e nunca sofri algum tipo de
violência quando criança, porém meu pai e minha avó relataram alguns acontecimentos
da época deles. Minha avó nasceu no ano 1938, foi criada pelo pai contou que na época
a criação era bem rígida, onde o pai era o “superior” a autoridade dentro de casa, e que
se respondesse ou desobedecesse a alguma ordem imposta ela sofreria alguns castigos.
Contou que na época era muito comum o castigo de se ajoelhar no milho ou ficar em pé
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no canto sem poder sentar-se por tempo indeterminado, mas ela relatou que nunca
chegou a apanhar do pai. Já meu pai, nascido no ano de 1970, criado somente pela mãe,
relatou que na época de escola, levar castigos dos professores era algo normal. Contou
que chegou a receber castigos de algumas professoras na época e relatou que era algo
muito humilhante e até hoje ele lembra desses acontecimentos por ser algo que o
marcou. Ele não chegou a contar o que aconteceu por ser algo que o machuca até hoje
mas diz que levou puxões de orelha e ficou de castigo dentro do lixo atrás da porta com
as mãos para cima. Já em sua casa era algo mais tranquilo, mas que também chegou a
apanhar, porém eram motivos “normais” como desobedecer. Na época quando
desobedecia a ele levava cintada, chinelada e era comum o uso de palmatória (um objeto
antigo para castigar).
Com essas histórias podemos ver o conflito de gerações, vejo pela minha
criação e do meu irmão. Meu irmão nascido no ano de 1999 e eu no ano de 2004, eu
observo uma grande diferença, por exemplo nossos pais nunca nos bateram, sempre
preferiram conversar e mostrar onde erramos, sem nos expor a uma humilhação de ser
agredido ou algo parecido. Podemos apontar a Lei n° 13.010, de 2014, a “Lei da
Palmada” ou “Lei do Menino Bernardo” como um exemplo de mudança de tratamentos
às crianças e adolescentes, visto que a lei proíbe castigos físicos que causem lesões ou
sofrimento corporal; e qualquer tratamento cruel ou degradante que venha a humilhar,
ridicularizar ou ameaçar gravemente a criança ou adolescente.
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5. COMPARAÇÃO DAS GERAÇÕES
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5.3.Orientação Sexual
Na entrevista Raquel Rossi Saladino relata sobre não ter muitas lembranças
sobre o preconceito referente a orientação sexual, isso ocorre pois na época ter uma
orientação diferente era uma coisa absurda e não era aceita pela sociedade e muito
menos pelos familiares, pela história do país a sociedade sempre teve em sua
consciência que homem deve ficar com mulher e vice-versa, não sendo aceito outro tipo
de relação.
Hoje em dia ter outra orientação sexual já é mais aceito do que antigamente,
por mais que ainda há muito a ser trabalhado, crianças e adolescentes que estão
descobrindo sua sexualidade tem uma liberdade maior de compartilhar com seus
familiares e serem aceitos do jeito que são. As pessoas com o passar do tempo estão
abrindo mais a cabeça para esses assuntos pois há cada vez mais movimentos apoiando
a indiferença de gênero como a comunidade LGBTQIA+, a Lei n° 2.615 do Distrito
Federal, criada em outubro de 2000 e regulamentada pelo decreto 38293 em 2017; que
categoriza como crime o ato de discriminação por orientação sexual e a resolução 17/19
da ONU, que expressou grave preocupação em relação à violência e discriminação
contra pessoas devido à orientação sexual.
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6. BIBLIOGRAFIA
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