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CEMA

Centro educacional maranhense

IANA LETÍCIA NASCIMENTO DE SOUSA


PAULA RAIANE DE SOUSA SILVA
RENARA BATISTA DA SILVA
NAYLA GABRIELA FERREIRA DA COSTA
IRENE LUANA GABRIEL DE SOUSA
JULIANA AGIAR LIMA

SOCIOLOGIA GERAL

SANTA MARIA/PA
2022
IANA LETÍCIA NASCIMENTO DE SOUSA
PAULA RAIANE DE SOUSA SILVA
RENARA BATISTA DA SILVA
NAYLA GABRIELA FERREIRA DA COSTA
IRENE LUANA GABRIEL DE SOUSA
JULIANA AGUIAR LIMA

SOCIOLOGIA GERAL
Trabalho do curso de
pedagogia.
Como registro avaliação,
Orientado pelo professor
Júnior Martins.

SANTA MARIA/PA
2022
Entrevistados:
Ivana 29 anos, mãe e pedagoga.
Acredito que a educação sexual e de suma importância na vida de crianças
e adolescentes. Vemos inúmeras adolescente grávidas sem orientação alguma
em relação a como se prevenir.
Infelizmente a sociedade ainda é cheia de tabus e as pessoas muitas vezes
não se sentem seguras para folar o que estão sentindo ou que tem curiosidade.
E como consequência assistimos o futuro de muitas jovens sendo
interrompidos por pura negligencia de quem ajudar-las e as vezes o que fazem
e julga-las.
Fui mãe aos 28 anos. Já me sentia há um certo tempo preparada para que isso
acontecesse. Cheguei até a pensar que tinha problemas para engravidar. Já
estava casada e tinha uma certa estabilidade financeira. Diante de tudo isso a
maternidade ainda foi um grande desafio para mim, imagina se eu fosse
adolescente sem nenhum desses recursos citados.
A educação sexual necessita adequa- se ao currículo escolar com urgência
para que, assim, o número de moças grávidas diminua.

Debora Gaia 22 anos.


Bom, eu engravidei do meu primeiro filho aos 15 anos, eu lembro que eu
tava no último ano do ensino fundamental era época de provas, e eu tenho
uma lembrança de que minhas amigas estavam todas felizes, até porque a
gente vinha almejando isso a muito tempo, e eu simplesmente fui chorar no
banheiro.

Na época eu não sabia nada sobre prevenção, sobre cuidados, sobre métodos
contraceptivos, minha mãe não conversava comigo sobre nada, e a minha irmã
já sabia, já ia na farmácia escondida, e como eu e o pai do meu filho éramos
muito novos isso nunca nem passou pela nossa cabeça.
Teria feito total diferença na minha vida se naquela época alguém da escola
tivesse conversado comigo, me alertado de alguma maneira. Porque em casa
era um tabu não podia nem pensar em falar sobre isso.
E eu interrompi toda a minha vida, meus planos, meus sonhos, minha
adolescência, meus estudos.
Eu não teria engravidado, não naquela época.
Eu só precisava ter conhecido o meu corpo, as mudanças, ter sabido que eu
podia engravidar, que era possível, que eu podia evitar sabe.
A escola tem papel fundamental, eu não era uma aluna dessas que odeiam a
escola, eu amava a escola, amava meus professores.
E vocês não imaginam o que é ser uma adolescente grávida numa sala de
aula, é constrangedor, você ouve comentários, você se sente incapaz,
deslocada. É horrível mesmo.
Educação sexual é necessária sim, para que mais adolescentes saibam disso,
ninguém tá preparado pra ser mãe ou pai aos 15 anos.
Tem meninas e porque não meninos, que sofrem abuso sexual sem nem
sequer saber do que se trata.
É importante para prevenir e para proteger.
Hoje eu tenho 22 anos, e dois filhos.
Meu segundo filho foi planejado, e assim, quem me dera que eu tivesse
naquela época a cabeça que eu tenho hoje. Minha vida teria sido diferente. Eu
não me arrependo, porém se eu tivesse conhecimento seria tudo diferente.

Maria Elinalda, 41 anos.


sou mãe e dona de casa tenho três filhos e fui mãe aos 20 anos .Acho muito
importante a educação sexual porque olhamos ao nosso a redor e vemos
inúmeras adolescentes grávidas meninas de 12 , 13 anos onde poderiam está
brincando porque ainda são crianças e como uma criança cuida de outra
criança muitas vezes são falta de informação porque as vezes os pais nunca
tiveram esse tipo de conversa com os pais e então e a forma q foram criados e
não se sente a vontade pra conversar com seus filhos e acontece isso já os
profissionais da educação tem mais sabedoria e abertura pra falar com os
jovens sobre o assunto muitas vezes também os jovens não se sente a
vontade pra ter esse tipo de conversa com os pais. essa conversa não cabe só
as meninas e sim em geral porque os meninos também tem q ter essa
consciência q a responsabilidade também são deles pois se os homens tiver
uma boa educação e um bom senso não precisaria da justiça pra ditar as suas
obrigações e deveres .
Sexualidade é um termo que quando abordado no senso comum, é
imediatamente relacionado ao ato sexual .Sabe-se que durante décadas, a
sexualidade foi tratada como um tabu, um assunto de pouca relevância voltada
apenas para um único e exclusivo intuito: a reprodução. Ela era totalmente
ignorada, tanto pelos familiares quanto pela escola. Para alguns, falar sobre
sexo dentro de uma sala de aula era estimular a atividade sexual das crianças
e adolescentes. Porém, a sexualidade se refere a muito mais que apenas sexo.
A expressão sexualidade passou a existir a partir do século XIX como
marco de individualidade, permitindo acesso à vida do corpo e à vida da
espécie. Em uma nova concepção, a sexualidade passa a ser considerada um
aspecto intrínseco ao ser humano, o que há de mais íntimo nos indivíduos e
aquilo que e globalmente como espécie humana (Altmann, 2001).
Aparte de quando uma criança pode ser vítima de um abuso sexual?
com o exemplo de uma profissional da área conta, que a vítima mais nova q ela
atendeu só tinha 3 meses de vida ,então não seria hipocrisia falar que não
devemos abordar esse assunto cm crianças? Por isso a importância de
nomear cada parte do corpo das crianças.
Inicialmente, acreditava-se que as questões referentes à orientação
sexual quando abordadas no âmbito escolar, seriam repugnadas pelas famílias
mais tradicionais, mas sabe-se que atualmente os pais apóiam tais iniciativas
por reconhecer a importância do tema e por eles próprios apresentarem
dificuldades em falar sobre esses assuntos com seus filhos (Brasil, 1998).
De acordo com as entrevistas ao se tratar da educação sexual o
educador deve buscar o maior número de informações e experiências que
possam ser passadas para o aluno de forma que venha enriquecer o seu
conhecimento a respeito do assunto.O depoimento da Débora gaia é
considerado como positivo, visto que parte dos adolescentes estão tendo a
capacidade de perceber como o sexo era encarado antigamente, tido como
tabu, e que desconhecer a respeito da sexualidade era uma questão de
integridade moral, muitos percebem que a atual geração passou a encarar o
sexo com outros olhos, onde tudo é normal e permitido.
No ambiente escolar os professores devem contribuir para que
preconceitos ligados a sexualidade sejam excluídos e que o conhecimento
geral dos educando sobre o assunto seja melhorado para que cada indivíduo
viva de forma apropriada sua sexualidade.
Apesar da importância da escola realizar um trabalho de educação
sexual junto aos alunos, observa-se que são poucos as escolas que incluem
em suas práticas pedagógicas a discussão de um tema tão importante e
necessário como a sexualidade.
A educação sexual tem como objetivo principal estabelecer dúvidas
relacionadas ao corpo, no entanto no Brasil, existe a polêmica sobre a
abordagem desse tema na infância, tendo em vista os valores morais
presentes na sociedade, que se fosse um assunto trabalhado teria evitado
muitas gravidez e q alguns abusos acontecesse ou até msm encorajar a vítima
a contar para o responsável.
Por fim a educação sexual na escola tem como um grande objetivo
preparar não só preparar os adolescentes para a vida sexual de forma segura
mas fazer com que desde criança conhecer seu próprio corpo para assim evitar
q ela seja abusada sem saber ou até msm fazer com q ela tenha abertura pra
tratar sobre o assunto,, entretanto é de suma importância que a educação
sexual seja iniciada em casa e seja completamente na escola.A execução
dessa pesquisa reservou-nos momentos surpreendentes, com os que
vivenciamos, observando, entrevistando, aplicando os questionários,
verificando os dados obtidos, selecionando o que fosse de mais importante
para acrescentar e enriquecer esta pesquisa.

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