Você está na página 1de 10

ENSAIO ETNOGRÁFICO: TEMA 8 - IDENTIDADES, CIDADANIA E GÊNERO

Cidadania do favor: Uma análise etnográfica da acessibilidade à Política Pública de

Saúde Mental

O presente ensaio etnográfico trata-se de uma experiência vivida em campo na minha

atuação como Assistente Social em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) 1 em região

administrativa do Distrito Federal. Considerando a etnografia como a análise do que me

afetaram os sentidos, ou seja, a partir da minha imersão empírica, a concepção de etnografia,

aqui adotada, não é a de mero detalhamento metodológico que antecede a teoria, mas sim um

empreendimento teórico antropológico do que vivi, buscando, assim, a boa etnografia2

(PEIRANO, 2014).

O objetivo deste ensaio é refletir sobre a cidadania enquanto acesso a política pública

de saúde mental a partir dos acontecimentos ocorridos no acompanhamento psicossocial do sr.

Lucas, paciente CAPS. Sob a ótica das teorias antropológicas, a teoria da dádiva em Marcel

Mauss e a cidadania como aspecto relacional em Roberto da Matta, refleti sobre a insistência

do paciente supracitado em presentear-me no meu espaço de atuação profissional logo após a

prestação de um serviço de atendimento em saúde mental em instituição pública.

A discussão sobre a cidadania é elemento central neste ensaio, foi importante abstraí-

la, passando para o campo da teoria, o que realmente é cidadania na prática, na minha

experiência como profissional, no dia-a-dia das relações sociais. A cidadania tem sido

caracterizada igualdade de direitos, e tornou-se símbolo das democracias ocidentais, vivida e

valorizada na vivência do mundo cívico, mas que apresenta desafios, contradições, em

especial, entre a desarticulação entre a esfera pública e o espaço público (OLIVEIRA, 2015).

1
CAPS é o principal equipamento da rede de atenção psicossocial. São centros que atendem pessoas com
transtornos mentais graves, persistentes e/ou em decorrência do uso de substâncias psicoativas. Tem diversas
modalidades, entre elas o CAPS AD, que atende adultos ou crianças, considerando as normativas do Estatuto da
Criança e do adolescente, com necessidades decorrentes do uso de álcool ou outras drogas. (BRASIL, 2001) 2 A
boa Etnografia segundo Mariza Peirano exige três condições: I) que haja a consideração da comunicação no
contexto da situação; II) que se possa transformar o que foi vivido pelo pesquisador em campo em escrita,
transformando a experiência em texto; e III) que se possa detectar a eficácia social das ações de forma analítica
(PEIRANO, 2014).
ENSAIO ETNOGRÁFICO: TEMA 8 - IDENTIDADES, CIDADANIA E GÊNERO

Para analisa-la, portanto, foi necessário averiguar como as maneiras práticas e formas de

tratamento têm sido respaldadas pelas concepções locais do que seria correto, adequado ou

justo (Ibdem, 2015). Assim, foi importante levar em consideração as tensões entre a norma,

lei, e a regulação e as características das relações sociais que darão contorno ao mundo cívico.

Apresentarei, primeiramente, a situação da qual emergem as ponderações deste ensaio, e

retornarei a esta discussão.

Contexto e Situação

Eu fui Assistente Social em um CAPS AD no período que correspondeu entre março

de 2022 e abril de 2023. Vivi esta experiência por meio de um programa de Residência

Multiprofissional em Saúde Mental e pude ter contato com a Política Nacional de Saúde

Mental, com a estruturação da Rede de Atenção Psicossocial3(RAPS) no Distrito Federal, e

em especial, com os usuários do serviço de saúde mental, os pacientes. A política de saúde

mental em nível nacional sofreu inflexões severas nos últimos anos, e no Distrito Federal este

fator somou-se às particularidades deficitárias de recursos financeiros e humanos da estrutura

da rede de atenção psicossocial distrital.

O CAPS funciona como porta aberta, ou seja, não é necessário realizar agendamento

ou encaminhamento para acessa-lo. No CAPS AD em que trabalhei não era diferente, para

todos os pacientes que buscavam o serviço, nós oferecíamos acolhimento, e eu também

participava da escala desta atividade. Um dia estava na escala e sr. Lucas comparece à

unidade com sua esposa, e eu fiz seu acolhimento. Durante o atendimento sr. Lucas comentou

que tinha 56 anos, autodeclarava-se negro, nunca tinha buscado um serviço de saúde mental,

havia passado cerca de 12 anos em cumprimento de pena privativa de liberdade, era natural de

Minas Gerais, viera para Brasília em busca de uma vida melhor. Sr. Lucas relatou ser HIV

3
A raps é a rede de cuja finalidade é criação, ampliação e articulação dos pontos de serviços de saúde no
atendimento a pessoas com sofrimento ou transtorno mental. (BRASIL, 2001)
ENSAIO ETNOGRÁFICO: TEMA 8 - IDENTIDADES, CIDADANIA E GÊNERO

positivo, e havia sofrido um acidente de motocicleta que o deixou com uma lesão na coluna,

sentia fortes dores e caminhava com dificuldades. Disse também que havia usado múltiplas

substâncias psicoativas e teve o tráfico de drogas durante muito tempo como sua fonte de

renda quando jovem.

Durante o acolhimento identifiquei algumas demandas do paciente como: Necessidade

de participação dos grupos terapêuticos, acompanhamento psicológico e psiquiátrico e a

articulação com as políticas intersetoriais para acesso à serviços e benefícios. Ele queria saber

se sua lesão na coluna ou o fator HIV positivo poderia concedê-lo o Benefício de Prestação

Continuada4. Diante disso, inclui sr. Lucas aos paciente que eu atendia regularmente.

Os agendamentos do paciente foram marcados inicialmente de forma quinzenal,

busquei realizar inicialmente um estudo social, que basicamente é um processo de

conhecimento da vida do paciente. Analisando e interpretando as determinações sociais a

partir deste estudo averiguei que haveria possibilidade de solicitação do benefício, visto que,

o paciente atendia aos dois critérios exigidos pelo INSS, incapacidade para o trabalho a longo

prazo e hipossuficiência5. Expliquei que este seria um processo a longo prazo, e também era

necessário comprovar as informações prestadas por meio de documentações, avaliações

médica e sócio assistencial. Ao fim do primeiro atendimento o paciente disse não ter mais

dúvidas, estava animado e confiante, me agradeceu diversas vezes e disse que traria, no

próximo atendimento, a documentação exigida para fazermos o cadastro no portal meu INSS6.

No segundo atendimento, sr. Lucas compareceu com antecedência acompanhado de

sua esposa, tendo em mãos os documentos solicitados. Fizemos juntos os processos de

4
O Benefício de Prestação Continuada está presente na Lei Orgânica da Assistência Social, Lei n°8.742/1993,
como a garantia de um salário mínimo mensal a idosos e pessoas com deficiência que não tenham condições
de prover sua própria subsistência e nem de tê-la provida por sua família.
5
Renda familiar per capita inferio a ¼ do salário mínimo.
6
Portal na internet do Instituto Nacional de Seguridade Social por meio do qual são feitas as solicitações de
programas, serviços e benefícios do INSS.
ENSAIO ETNOGRÁFICO: TEMA 8 - IDENTIDADES, CIDADANIA E GÊNERO

cadastramento no MEU INSS. Conforme íamos preenchendo o cadastro eu explicava cada

ponto. No final do atendimento conseguimos fazer a marcação da perícia médica, que

avaliaria a falta de condição para o trabalho e a avaliação social, que seria feita com o

Assistente Social do INSS. Ao final do atendimento Sr. Lucas disse estar ciente, não tinha

nenhuma dúvida sobre o processo. Ele agradeceu-me e disse que no próximo atendimento

traria-me um presente, que ele mesmo faria para mim. Em seguida, puxou do bolso seu

celular e mostrou-me seu hobbie favorito, bordar. Bordava de tudo, toalha de mesa, cachecol,

roupa, sapatinho de bebê, eram trabalhos lindos, coloridos e com desenhos. Perguntou-me o

que eu gostaria que ele bordasse para mim, falei que não era necessário, que aquele serviço,

aquelas orientações eram meu trabalho, porém ele insistiu. Ao final, eu disse que não

escolheria nada, então, ele mesmo decidiu que escolheria e seria uma surpresa. Assim,

concordei esperando que ele esquecesse até o próximo atendimento.

Não tive escapatória, no atendimento seguinte, o paciente compareceu sozinho com

uma toalha de mesa bordada. Era grande, branca com linhas vermelhas nas laterais e desenhos

de flores roxas nos cantos. Sr. Lucas chegou sorrindo, com a sacola na mão, alegre e risonho,

antes de ser perguntado já foi dizendo como havia sido a perícia médica, a qual havia sido

rápida, no horário marcado, e o médico “nem olhou em sua cara”, apenas o fez algumas

perguntas e deu o laudo confirmando a situação de saúde alegada. Então, ele colocou a sacola

sobre a mesa, e falou “olha, fiz pra você!”. Ele sorria e olhava-me esperando minha reação, e

eu, antes mesmo de abrir, falei que não poderia aceitar. Ele ficou em silêncio por alguns

instantes e logo em seguida lançou sua ofensiva insistência, dizendo que eu iria gostar.

Foi difícil não aceitar naquele primeiro momento, mas conforme ele foi insistindo eu

percebi que aquilo me tocava de alguma forma a me fazer aceitar. Não era pela qualidade do

material, ou pela utilidade do presente, mas simplesmente pelo ato de me presentear, pela
ENSAIO ETNOGRÁFICO: TEMA 8 - IDENTIDADES, CIDADANIA E GÊNERO

insistência em me fazer aceitar. Até que aceitei, agradeci, expliquei que aceitaria pela

insistência e não pela realização do meu trabalho.

Abstraindo, da empiria a teoria

Eu, cumprindo meu trabalho, prestando orientações em relação ao acesso às demais

políticas públicas fui presenteado com uma linda toalha de mesa bordada à mão. Mas o que

isso significa? É difícil perceber todas as nuances do cotidiano, por si só ele confunde-se com

a realidade, com características heterogêneas, espontâneas, imediatas e superficiais

(GUERRA, 2013), e por isso foi necessário abstraí-lo, e refletir sobre para melhor apreender

as determinações do fenômeno aparente. Dessa forma, busquei utilizar esta situação a qual me

afetou como objeto da minha etnografia.

A saúde é direito de todos e dever do Estado, segundo a constituição. Ela é universal,

para todos, não há critérios renda, faixa etária, contribuição ou nenhum outro. Dessa maneira,

acessá-la é direito do usuário, no caso, paciente. Ser Assistente Social é ter uma atuação ético-

política, na defesa dos direitos da população usuária das políticas públicas. Sendo assim, me

pergunto, porque fui coagido a receber um presente pela prestação do meu trabalho? Isso me

levou a duas reflexões, a primeira sobre a cidadania a partir de uma perspectiva relacional, ou

seja, das relações sociais e a outra como uma dádiva recebida em função de uma dádiva dada.

A cidadania, para nós, é a igualdade de todos perante a lei na sociedade, é também o

exercício do direito cívico, o acesso aos direitos constitucionais, entre eles: os direitos sociais.

Mas ela não é apenas isso, a cidadania tem história e ela é um papel social, apesar de ter sido

sempre levado em consideração mais seu caráter jurídico-político-moral do que sua dimensão

social básica, ou seja, o fato da cidadania ser algo que se aprende (MATTA, 1997). O cidadão

é o indivíduo, igual, genérico, que não tem características próprias que passa a ser universal e

abstrato. Mas, no Brasil, a cidadania apresenta desvios nos contextos relacionais que a
ENSAIO ETNOGRÁFICO: TEMA 8 - IDENTIDADES, CIDADANIA E GÊNERO

impedem de assumir seu caráter político universalista e nivelador (Ibdem, 1997). A

desarticulação entre a esfera pública e o espaço público, onde a esfera pública são as normas e

o espaço público é o campo das relações situadas fora do contexto doméstico, repercute na

contradição da defesa dos direitos iguais na esfera pública e as práticas sistemáticas de

desrespeito na vida cotidiana (OLIVEIRA, 2015). A questão a que nos cabe analisar, em

nosso contexto, é como se deram essas contradições? Para nós, no contexto brasileiro

apresentado, vivemos no embate entre das leis universais e o universo privado da família, dos

compadres, parentes e amigos, que apesar da revolução ocidental ter eliminado estas

estruturas de segmentação, para nós, na sociedade brasileira, elas continuam operando social e

politicamente (MATTA, 1997).

No caso apresentado, sugere-se que sr. Lucas estava tentando romper os contornos da

nossa relação profissional, estas marcadas pela impessoalidade, normatização de leis e

regulações dos serviços de saúde. O objetivo dele poderia era a passagem do lugar de cidadão,

do anonimato, da igualdade entre os demais pacientes, para o lugar de pessoa, posição bem

definida e conhecida que indica hierarquia e pessoalização (MATTA, 1979), buscando, desta

forma, não uma cidadania universalista, construída a partir dos papeis modernos da burocracia

(Ibdem, 1997), mas sim de ser diferenciado, de estabelecer comigo uma relação pessoal, de

intimidade. Diferenciando-se dos demais pacientes, poderia angariar privilégios, obtendo

prestígio da minha parte e não ser tratado como cidadão sujeito às regulações impostas pelo

sistema de normativas.

Penso também que acessar as políticas públicas em um contexto de hegemonia

neoliberal não é uma tarefa fácil, pois elas vivem sob o tripé da focalização, descentralização

e privatização. A redução do Estado é unidirecional, ela incide sobre a esfera dos serviços

sociais públicos, tem-se a formação histórico-política e os efeitos modernizadores promovido

pelo ideário neoliberal no aparelho do Estado que acaba por retomar traços culturais
ENSAIO ETNOGRÁFICO: TEMA 8 - IDENTIDADES, CIDADANIA E GÊNERO

brasileiros, das relações de favor, de dependência, do não reconhecimento do indivíduo como

cidadão (IAMAMOTO, 2009). Portanto, pode-se levar em consideração que Sr. Lucas usou-

se desta estratégia para buscar acessar seus direitos dentro das novas formas das políticas

públicas sob o viés neoliberal.

Sugere-se também, que o fato de eu receber um presente pelo meu trabalho realizado

remonta a lógica da teoria da dádiva de Marcel Mauss. Esta teoria tem como tem como

argumento central do assunto uma tríade da obrigação de dar, receber e retribuir no sentido

em que a troca confere sentido às relações sociais, ao passo que, as coisas possuem substância

moral própria, de alma ligada à matéria espiritual do doador que ao doá-la, também se doa

(LANNA, 2000). Esta é uma teoria que remonta o sistema de trocas entre alguns povos

tradicionais analisados pelo autor, estas trocas diferem-se das trocas comerciais, no sentido de

comercialização de mercadorias. A coisa dada tem uma força poderosa, pois “Tudo se passa

como se houvesse troca constante de uma matéria espiritual compreendendo coisas e homens,

entre clãs e os indivíduos, repartidos entre as classes, os sexos e as gerações (MAUSS, p.71,

2008)”. E esta mistura de deveres simétricos (dar, receber e retribuir) passa a fazer sentido

visto que são imbuídas de laços espirituais.

A teoria da dádiva presume que a retribuição é explicada pela força presente na coisa

dada, no laço espiritual. Desta maneira penso que Sr. Lucas não compreendeu o real sentido

do meu trabalho, ou da instituição CAPS, em que eu trabalhava. Ele pensou que o serviço

ofertado era uma dádiva, uma prestação, que havia de ser retribuída dentro da nossa relação

entre homens. O meu trabalho é a oferta da orientação, tem um valor de uso, isto é, tem

utilidade, muitas vezes valiosa para os usuários que não tem sua acessibilidades facilitada às

políticas públicas, em especial, as sociais. Assim, a orientação, o encaminhamento, o

acompanhamento do processo de requerimento do direito do sr. Lucas pode soá-lo como um

favor, serviço prestado que necessita de contrapartida, da obrigatoriedade de restituir-me de


ENSAIO ETNOGRÁFICO: TEMA 8 - IDENTIDADES, CIDADANIA E GÊNERO

uma forma ainda maior que a dádiva prestada, com o trabalho manual, dando-me uma toalha

de mesa.

Considerações Finais

A reflexão da mesma situação por ambas perspectivas antropológicas não excluem-se,

pelo contrário, trazem olhares diferentes para a mesma situação. O empreendimento teórico, a

reflexão sobre a empiria, é o movimento etnográfico buscando as categorias abstratas

correspondentes à realidade. E todas elas, no meu caso, aconteceram no escopo das relações

sociais.

É importante assinalar que a teoria da dádiva permitiu-me compreender melhor como

esta relação profissional de prestação de serviço foi percebida pelo sr. Lucas enquanto

paciente. Apesar de Mauss ter proposto a teoria da dádiva na análise de povos tradicionais

Malinésios, Polinésios e do Noroeste americano, o autor discorre sobre a presença da dádiva

nos dias atuais porque parte da nossa moral e das nossas vidas mantiveram a atmosfera da

dádiva, da obrigação e da liberdade de dar e receber, e felizmente, nem tudo está classificado

em termos de compra e venda (MAUSS, 2008). Penso que o presente do sr. Lucas, ter feito o

trabalho cuidadosamente à mão, tinha um pouco dele ali.

Penso também que as políticas sociais no atual contexto de enxugamento da máquina

do estado, e a diminuição da responsabilidade estatal em relação às mazelas sociais, o

chamado estado mínimo (BEHRING e BOSCHETTI, 2007), tornando-as focalizadas e

seletivas, implicam aos seus usuários estratégias para acessar seus direitos. Em uma política

focalizada, não me surpreende que diante as condições de vida, a população usuária busque

formas alternativas de serem atendidas. No caso do sr. Lucas, que ele passasse de cidadão e

individuo para pessoa e meu amigo.


ENSAIO ETNOGRÁFICO: TEMA 8 - IDENTIDADES, CIDADANIA E GÊNERO

Talvez houvesse sido diferente se sr. Lucas soubesse, desde o início, que é seu

direito ser atendido no CAPS, ou em qualquer outro serviço público que buscasse. Pois, o

CAPS AD, o meu trabalho, o INSS, e o BPC são financiado com recursos da seguridade

social, avindos dos impostos pagos, de forma regressiva, por ele. Assim, não seria

necessário restitui o serviço prestado, muito menos sentir-se obrigado a fazer isso, que não

é necessário tornar-se amigo dos profissionais para ser atendido, que ser cidadão é ser

indivíduo, mas que ser indivíduo é ter direitos dentro do Estado democrático de direito. A

cidadania é algo a ser exercitado de forma que as normas, de fato, possam respaldar as

práticas sociais e o conflito entre espaço público e norma jurídica sejam mínimos nos

contornos do mundo cívico.

Referências:
BEHRING, Elaine Rossetti e BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos

e história. 3. ed.- São Paulo: Cortez, 2007.

DA MATTA, Robeto. Carnavais, Malandros e heróis. Para uma Sociologia do

dilema Brasileiro. Ed. Zahar, Rio de Janeiro 1979.

. Cidadania: a questão da cidadania num universo relacional

In: A casa e a Rua. Espaço, Cidadania, Mulher e Morte no Brasil. Rio de Janeiro,

Guanabara. 1991.

GUERRA, Y. A dimensão técnico-operativa do exercício profissional. In:

SANTOS, C. M.; BACKX, S.; GUERRA, Y. (Orgs.). A dimensão técnico-operativa no

Serviço Social: desafios contemporâneos. 2. ed. Juiz de Fora: UFJF, 2013a. p. 45-74.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço Social na contemporaneidade: Trabalho

e formação profissional. Ed. Cortez, 16° edição, São Paulo, 2009.


ENSAIO ETNOGRÁFICO: TEMA 8 - IDENTIDADES, CIDADANIA E GÊNERO

LANNA, Marcos. Nota sobre Marcel Mauss e o Ensaio sobre a dádiva. Rev.

Sociol. Polit. Curitiba, p. 173-194, jun. 2000.

MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a Dádiva. Editora Edições 70, 1° edição, Lisboa,

Portugal, 2008.

OLIVEIRA, Luís Cardoso Roberto de. Cidadania, direitos e diversidade. Anuário

Antropológico, Brasília, UnB, v.1, n.1. 43-53. 2015.

PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, Porto

Alegre, ano 20, n° 42, p. 377-391, 2014.

SERTÃ, Ana Luísa & Almeida Sabrina. “Ensaio sobre a dádiva”. In: Enciclopédia

de Antropologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, departamento de Antropologia 2016.

Número de caracteres contido no ensaio: 14.943

Você também pode gostar