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1. Identificação da Paciente
Iniciais: Maria1
Idade: 27 anos
Estado Civil: Solteira.
Filhos: Não tem filhos
Identidade de Gênero e Orientação Sexual: Feminino e heterossexual
Orientação Religiosa/espiritual: Cristã evangélica
Ambiente de Vida: Mora com o avô materno e o primo
Situação Profissional: Auxiliar Administrativo
Situação Educacional: Graduada em administração
Situação Socioeconômica: Classe média baixa
Início do Acompanhamento: 30 de maio de 2017.
Final do Acompanhamento: Teve alta em 05 de julho de 2019 e voltou dia 28 de maio de 2021,
finalizando no dia 06 de dezembro de 2021.
Número de Sessões: 83 sessões no primeiro processo e 13 no segundo, totalizando 96
sessões.
Avaliação
2. Instrumentos Utilizados para Avaliação
Avaliações Periódicas da Gravidade dos Sintomas (Semanal ou Quinzenal)
Diagnósticos:
1. Entrevista semiestruturada.
2. Observação Clínica.
Manutenção:
1. Entrevista semiestruturada.
2. Observação Clínica.
1
Alguns dados foram modificados para preservar a identidade da pessoa citada.
Demandas Principais:
1. Receio de não realizar projetos pessoais como, por exemplo, casamento e filhos;
Demandas Secundárias:
4. Informações do Histórico
Descrever a história de vida dando ênfase aos pontos relevantes:
Relacionamento familiar:
A paciente residia com os avós maternos, enquanto a mãe morava em outra cidade
com a irmã. Por mais que Maria amasse os avós e tivessem um bom relacionamento, essa
configuração familiar, distante da mãe, reforçava mais ainda o sentimento de rejeição.
Relacionamentos sociais:
A paciente exibe notável habilidade social, cultivando e preservando amizades em
diversos contextos com admirável facilidade.
Relacionamentos no trabalho:
A paciente exibia desempenho exemplar na construção e manutenção de relações
laborais positivas, beneficiando-se de um ambiente de trabalho acolhedor e eficaz que reforça
o bem-estar e a produtividade.
4.1. Medicações
Gerais:
Psiquiátricas:
Como a paciente não estava tomando nenhum medicamento, ela não apresentou
nenhum efeito colateral.
5.1. Compreende Transtornos Mentais ou sintomas isolados que não fecham um quadro clínico:
Muito
sofrimento
Compulsão Alimentar Semanal Minutos Forte e afetando Psicopatológico
a vida
social
Muito
sofrimento
Vômito induzido Semanal Minutos Forte e afetando Psicopatológico
a vida
social
Muito
sofrimento
Tristeza Diariamente Dias Forte e afetando
a vida
social
Muito
sofrimento
Choro fácil Diariamente e afetando “eu acho que eu choro todo dia” Psicopatológico
a vida
social
Pontual
Inquietação Caracterológico
(condicional)
Desânimo Diariamente “eu fico sem ânimo pra fazer nada” Psicopatológico
Pontual
Insegurança Caracterológico
(condicional)
Pessimismo Semanal
Catastrofização Semanal
Os sintomas podem ser identificados através da observação dos sinais que o corpo
apresenta ou relato verbal.
➔ Como está o seu estado emocional? Você tem se sentido triste, ansioso, irritado ou com
qualquer outra emoção incomum?
➔ Você tem sido muito crítico consigo mesmo, mesmo em situações em que outras pessoas
não o seriam?
➔ "Você tem tido dificuldade para dormir ou tem dormido mais do que o normal? Como tem
sido a qualidade do seu sono?"
➔ "Você tem notado mudanças significativas no seu apetite, como comer muito mais ou muito
menos do que o habitual?"
Sintomas Fisiológicos: inquietação, choro fácil, “é uma ansiedade tão grande, que dá um
ardor (fez um gesto como se a dor fosse no peito, subindo para o pescoço)”.
➔ "Você percebe que chora com mais facilidade do que o habitual? Isso ocorre em resposta a
situações específicas?"
Depois você vai avaliar com qual frequência a pessoa apresenta o sintoma, ou seja,
apresenta diariamente, 3 vezes na semana, quinzenal e etc. Você pode perguntar diretamente
a pessoa:
3. Duração
Em seguida você vai analisar a duração, se dura minutos, horas, dias ou semanas.
Você pode perguntar diretamente ao paciente:
4. Intensidade
➔ Você sente isso com qual intensidade? Forte? Moderada? De 0 a 100%, quanto você
classificaria?
5. Prejuízo
Por fim, você vai avaliar se os sintomas causam algum tipo de prejuízo na vida da
pessoa. Basicamente, um sintoma se torna um problema quando começa a interferir no
funcionamento social, acadêmico, profissional ou reduz a qualidade de vida da pessoa.
O último passo é avaliar o contexto que o sintoma se apresenta, ou seja, você vai
avaliar em qual contexto os sintomas identificados se apresentaram e se tem um histórico em
outros momentos da vida da pessoa. Você pode perguntar:
➔ O que você já tentou fazer para lidar com o sintoma? Qual foi o resultado?
7. Diagnóstico
1. Normal
2. Psicopatológico
3. Caracterológico: Os aspectos caracterológicos são características que a pessoa aceita
como sendo parte de quem ela é, o jeito de ser, algo que faz parte da personalidade.
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AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais:
DSM-5-TR, 5. ed., texto revisado. Porto Alegre: Artmed, 2023
Critério B: Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos
seguintes aspectos:
Critério D: Os episódios de compulsão alimentar ocorrem, em média, ao menos uma vez por
semana durante três meses.
Especificar se:
Em remissão parcial: Depois de todos os critérios para bulimia nervosa terem sido
previamente preenchidos, alguns, mas não todos os critérios, foram preenchidos por um
período de tempo sustentado.
Em remissão completa: Depois de todos os critérios para bulimia nervosa terem sido
previamente preenchidos, nenhum dos critérios foi preenchido por um período de tempo
sustentado.
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AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais:
DSM-5-TR, 5. ed., texto revisado. Porto Alegre: Artmed, 2023
Critério A: Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo
período de duas semanas e representam uma mudança no funcionamento anterior; pelo
menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer.
Nota: Não incluir sintomas nitidamente devidos a outra condição médica.
1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado
por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação
feita por outras pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e
adolescentes, pode ser humor irritável.)
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma
alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do
apetite quase todos os dias. (Nota: Em crianças, considerar o insucesso em obter o
ganho de peso esperado.)
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AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais:
DSM-5-TR, 5. ed., texto revisado. Porto Alegre: Artmed, 2023
Critério C: O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra
condição médica.
Critério D: Pelo menos um episódio depressivo maior não é mais bem explicado pelo
transtorno esquizoafetivo e não se sobrepõe a esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme,
transtorno delirante ou outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outros transtornos
psicóticos especificado ou não especificado.
Critério C: A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes
seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis
meses). Nota: Apenas um dos itens é necessário para crianças.
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AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais:
DSM-5-TR, 5. ed., texto revisado. Porto Alegre: Artmed, 2023
Critério E: A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex.,
droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo).
Critério F: A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex.,
ansiedade ou preocupação quanto a ter ataques de pânico no transtorno de pânico, avaliação
negativa no transtorno de ansiedade social, contaminação ou outras obsessões no transtorno
obsessivo-compulsivo, separação das figuras de apego no transtorno de ansiedade de
separação, lembranças de eventos traumáticos no transtorno de estresse pós-traumático,
ganho de peso na anorexia nervosa, queixas físicas no transtorno de sintomas somáticos,
percepção de problemas na aparência no transtorno dismórfico corporal, ter uma doença séria
no transtorno de ansiedade de doença ou o conteúdo de crenças delirantes na esquizofrenia
ou transtorno delirante).
Para facilitar a compreensão: todo Transtorno da Personalidade é formado por traços da personalidade, mas nem todo traço
da personalidade é um Transtorno da Personalidade.
Pontual
Inquietação Caracterológico
(condicional)
Pontual
Insegurança Caracterológico
(condicional)
6. Diagnóstico:
Após meticulosa análise dos dados coletados, concluo que a paciente Maria
manifestou sintomas característicos de Bulimia Nervosa leve. Observou-se, como condição
secundária, o desenvolvimento de sintomatologia depressiva. Também, ficou evidente que a
ansiedade constitui um aspecto intrínseco de sua personalidade.
Dados Relevantes
Foi amparada pelos avós maternos, principalmente a avó.
Pontos Fortes e Recursos
A paciente se comunica de uma forma muito profunda e clara. Isso ajuda muito no
entendimento e consequentemente no plano de tratamento, intervenção e progresso.
Também apresentou uma excelente capacidade de insight.
Maria é uma pessoa muito simpática, carinhosa e de fácil relacionamento.
“eu gosto de supervalorizar as coisas boas que acontecem… eu aprendi a me motivar”.
Crenças Nucleares Adaptativas
A paciente tem crenças nas 2 categorias:
1. Eficiência: “eu sou boa”; “eu sou boa porque eu estudei, eu fiz faculdade, eu trabalho e eu
me esforço muito no meu trabalho”; “eu consegui vencer minhas crises de compulsão
alimentar, eu consegui mudar a minha mente… com isso eu perdi 14 quilos que não voltam
mais”
2. Amabilidade: “eu sou uma boa filha, eu me esforço muito pra ajudar a minha avó”; “eu sou
uma boa namorada, eu me esforço muito pra fazer as coisas certas, tudo com muito respeito”
Crenças Intermediárias Adaptativas
“eu não preciso ser perfeita”
“eu nunca vou ser perfeita em situação nenhuma”
“eu tô sujeita a falhar”
“o fato de eu não ser boa em tudo, não anula as coisas que eu sou boa”
Dados Relevantes
Rejeição materna: “Eu fui deixada, abandonada. Minha mãe não me amou como filha”.
Ausência e rejeição paterna: “eu tenho muita falta de um homem na minha vida”; “eu sempre
tô sentindo falta de ter alguém”.
Esquemas
Abandono
Crenças Nucleares
A paciente tem crenças nas 2 categorias:
1. Desamparo: sou vulnerável; sou fraca; sou impotente; sou frágil; sou sozinha no mundo;
sou uma vítima; sou desamparada; não tenho ninguém por mim; sou dependente; não sou
boa o suficiente; sou incapaz; sou incompetente; sou inferior.
8. Distorções Cognitivas
Na situação 1 e 2 o DCC, a paciente possivelmente apresentou a distorção Raciocínio
Emocional, pois deixou os sentimentos guiarem sua interpretação da realidade.
Na distorção Raciocínio Emocional a pessoa pensa que algo deve ser verdade porque
“sente” (em realidade, acredita) isso de uma maneira tão convincente que acaba por ignorar ou
desconsiderar fatos e evidências.
“Eu fui deixada, abandonada. Minha mãe não me amou como filha. Sinto
rejeição. Eu sofro quando percebo a diferença com os meus irmãos. Eu queria
ter sido criada por ela, por admirar o jeito dela e acreditar que as coisas teriam
sido mais fáceis e eu não seria alguém que se sente tão só. Muitas vezes me
Joãozinho (ex-noivo) me deixou. Ele disse que não me amava mais e que não
queria viver a vida que eu sonhava pra gente. O desamor me doeu mais uma
vez. Como um golpe, de surpresa. Me senti abandonada pela segunda vez. Me
sinto rejeitada pela segunda vez. A autoestima abalou como nunca até então…
porque eu estava no auge do peso e ele tava namorando uma magrinha… mas
nunca tinha tido força o suficiente para conseguir vencer minhas compulsões.
Ele chama a namorada dele como “a mais linda” e isso acaba comigo, por mais
que eu saiba que eu não deveria. Não consigo controlar minhas reações…
sinto muito ciúme, sinto inveja dela (por mais que essa palavra me assuste),
me comparo com ela e fico sem aceitar não ter sido eu… pra mim, foi corpo. E
isso me corrói, é uma dor que só eu sei.
Vê-lo com ela me dói. Comparo a diferença… ele é muito mais carinhoso com
ela. Mais uma vez, me sinto rejeitada. E essa é a rejeição que mais incomoda
porque ela ainda vive em mim, diariamente, e eu fico numa guerra comigo pra
tentar ser certa — madura e de Deus.
É inevitável não pensar: mais uma vez eu não sirvo; eu não sou escolhida. Se
eu sou tão incrível… qual é o meu problema? É porque eu sou gorda, ou
talvez, ser boa demais não seja o que interessa, o que atrai”.
Perguntei qual seria a relação dessa crença com algo da história da paciente. A
paciente associou com a mãe: “meu sentimento era esse, que eu não era boa o suficiente pra
ser filha dela”. Por conta dessa crença nuclear, a paciente apresentou a crença intermediária:
“eu tenho sempre que tá mostrando que eu sou boa… não posso relaxar… se relaxar, eu não
vou servir”.
A paciente explicou que na infância ouvia muito dos avós maternos: “se você não
melhorar, vai morar com a sua mãe… como se eu tivesse o tempo inteiro que provar que eu
sou boa… não sinto boa o suficiente em momento nenhum”. Isso provavelmente contribuiu
para o desenvolvimento das crenças intermediárias descritas anteriormente.
Maria ainda reforçou que essa crença “traz prejuízo pra mim mesmo… no sentido de
que eu nunca tô satisfeita comigo”. Acrescentou que “eu não me sinto relaxada nunca… eu não
me sinto confortável nunca… se eu der uma relaxadinha, fico com aquela sensação de opa, vai
fugir… preciso correr, preciso tá melhor… essa sensação de segurança, assim, que eu nunca
tenho”.
Após meticulosa análise dos dados coletados, concluo que a paciente Maria
manifestou sintomas característicos de Bulimia Nervosa leve. Observou-se, como condição
secundária, o desenvolvimento de sintomatologia depressiva. Também, ficou evidente que a
ansiedade constitui um aspecto intrínseco de sua personalidade.
17. Aspirações
18. Valores
1. Família;
2. Verdade;
3. Honestidade;
4. Amizade;
[ x ] Familiariza o paciente com o processo da terapia (p. ex., definir colaborativamente pautas
com você, dar feedback e executar os Planos de Ação);
[ x ] Ajuda o paciente a tirar conclusões positivas sobre suas experiências, incluindo o que
essas experiências dizem sobre ele;
Fase intermediária
Além de continuar trabalhando em direção aos objetivos da fase inicial, você também:
[ ] Prevenção de recaída.
Técnicas Cognitivas:
1. Psicoeducação;
2. Questionamento socrático;
3. Descoberta guiada;
4. Seta descendente;
5. Registro de Pensamentos;
6. Biblioterapia com os livros: Pense Magro; A Mente Vencendo o Humor;
7. Cartão de enfrentamento;
8. Jogo das Crenças.
Técnicas Comportamentais:
Técnicas Vivenciais:
1. Imagem mental;
2. Reparação parental limitada;
Escrever o que você planeja para cada sessão. Descrevendo uma agenda básica
para guiar o seu trabalho. Sempre se perguntando de forma geral: “O que estou tentando obter,
e como posso fazer isso com mais eficiência?”.
Sessão 1:
Sessão 2:
Sessão 3:
Faça uma revisão do conteúdo discutido nas sessões anteriores, verificando o progresso da
paciente e respondendo a quaisquer dúvidas ou preocupações que ela possa ter.
Estabelecer uma rotina alimentar saudável: Vamos trabalhar juntos para criar uma
rotina alimentar equilibrada e saudável, com refeições regulares e nutritivas. Podemos incluir
alimentos que você goste e que sejam bons para o seu corpo.
Praticar atividades prazerosas: Vamos explorar atividades que você goste e que te
tragam prazer. Isso pode incluir hobbies, esportes, arte, música ou qualquer outra coisa que te
faça se sentir bem. Essas atividades podem ajudar a melhorar o seu humor e a reduzir os
sintomas da depressão.
Buscar apoio social: Vamos discutir a importância de buscar apoio social durante o
tratamento. Isso pode incluir conversar com amigos, familiares ou participar de grupos de
apoio. Ter pessoas ao seu redor que te apoiam pode fazer uma grande diferença no seu
bem-estar emocional.
A análise dos resultados não é apenas sobre a melhoria dos sintomas, mas também
sobre a melhoria da qualidade de vida do paciente. Por exemplo, o tratamento pode não ter
eliminado os sintomas de um paciente com transtorno de ansiedade, mas pode ter melhorado
significativamente sua capacidade de realizar atividades cotidianas e melhorar seu
relacionamento com a família e amigos.
Perto da alta, a paciente se sentiu feliz lendo um texto que havíamos trabalhado no
começo da psicoterapia. Maria falou que “as coisas que me fizeram sofrer tanto… hoje tem um
lugar organizado dentro de mim”.
Percebeu “o quanto eu me apegava aquilo”, pois “achava que era uma verdade que
não mudava… hoje eu vi que é possível”. Reforçou que “eu hoje tenho um olhar muito diferente
de mim… eu não duvido mais de mim, eu não me acho mais fraca… não acho que nada seja
mais impossível pra mim” e identificou que cresceu emocionalmente.
Essa reparação deixou a paciente mais confiante para dizer não às pessoas. Foi
como se tivesse perdido o medo de desagradar ou perder as pessoas. Mesmo sendo um
processo muito profundo, a paciente conseguiu perceber e tomar consciência dessa reparação.
Trouxe no discurso que essa percepção “mudou minha vida”.
Faça uma reflexão crítica, com o objetivo de identificar áreas que podem ser
aprimoradas e desenvolver estratégias para melhorar. Essa reflexão crítica permite que você
identifique pontos fortes e áreas de melhoria no seu trabalho. Com base nessa análise, podem
ser implementadas mudanças e ajustes para aprimorar a efetividade da psicoterapia.