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Formas de Tributação no Brasil: Lucro Real, Presumido, Arbitrado

Simples Nacional. LUIS ANTONIO GUIMARAES SANTANA

INTRODUÇÃO:
Sublime papel promovido pela pratica contábil é abordado no texto,
abrangendo a priori uma visão dos preceitos pregressos evocados pelos
princípios Contábeis expressos na RES 1993/000750 do CFC adotados no
exercício de suas atribuições legais e regimentais (Redação dada pela
Resolução CFC n° 1.282/2010) que por conseguinte foram revogados e
substituídos pela NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL (com fundamento no
disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/1946, alterado pela Lei
n.º 12.249/2010)
Houve a necessidade de abarcar seus elementos basilares, abrangendo
suas noções precedentes, bem como sua importância na observância da
pratica na atualidade, ainda que revogados, versam valores que foram capazes
de sobrepujar as barreiras do tempo, ainda versando sobre as noções
propostas pela NBC TSP, das quais apresentam os valores munidos de novos
conceitos, com reformulação e atualização dos antigos princípios, para a
aplicação da pratica contábil nos quesitos qualiquantitativos.
Por fim promove as conclusões devidas acerca dos princípios contábeis
que visam promover as informações de forma

1. Dos princípios emanados pela RES 1993/000750 Princípios


Fundamentais da Contabilidade:

Dos princípios preambulares da Contabilidade que perfaziam uma


totalidade de 6, das quais elencamos: Entidade; Continuidade; Oportunidade;
Registro Pelo Valor Original; Competência; e Prudência, ainda que revogados
pela NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL, expõem valores basilares, os
quais devem prestar observância todos profissionais da área contábil por
estabelecer perímetro solido de valores norteadores para a mensuração dos
atos e fatos administrativos-econômicos.

2. Dos breves conceitos postulados pelos princípios pregressos:

Supracitados, os 6 princípios evocam, de maneira precípua, valores que


visam expressar as dimensões da percepção, da mensuração, da avaliação
prudente, competente e holística da pratica de mensuração e da elaboração
dos artefatos contábeis sejam eles versando sobre as demonstrações, das
quais sejam elas dotadas de natureza comparativas, estimativas, explicativas,
de resultados, tanto real quanto presumido ao futuro, entre outras diversas.

2.1 Do princípio da Entidade:

Preliminarmente às vistas da Contabilidade, como ciência que versa


sobre o patrimônio, tínhamos o princípio da Entidade enunciado pelo Art. 4°
Princípio da ENTIDADE que pressupunha aferir valor de singularidade
patrimonial à Entidade, amparada pelo Código Civil assim figurado o
pertencimento da titularidade do patrimônio à uma pessoa física ou jurídica,
uma vez que, só quem tem personalidade pode titular se de direitos e
obrigações jurídicas. Far-se-á necessário ainda a adição à natureza de
singularidade a obrigatoriedade da diferenciação do patrimônio entidário dos
patrimônios pessoais, conjuntos, societários ou institucionais, ainda que sejam
estas coligadas, controladas, conglomeradas ou similares, de toda e qualquer
finalidade ou natureza, econômica ou não econômica.

2.2 Do princípio da Continuidade

Dispondo das deliberações expostas no Art. 5 Princípio da


CONTINUIDADE versa que seja conferido, a prática do exercício de
mensuração contábil da Entidade, o estado de natureza dotado de inércia.
Salvo disposições legais, contratuais ou evidenciações contábeis que venham
a concluir caráter impossibilitador à realização formal das funções, presume-se
a continuidade ininterrupta das atividades da Entidade.

2.3 Do princípio da Oportunidade:

O Art.6 Princípio da OPORTUNIDADE versa sobre à obrigação de os


procedimentos de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais
obedecerem ao provimento de informações íntegras e tempestivas aos
usuários contábeis, na falta desta podendo ocasionar a perda da sua
relevância, ainda que parcial ou total.

2.4 Do princípio do Registro Pelo Valor Original:

Perfazendo de modo precípuo nos dispostos pelo Art.7 Princípio do


Registro pelo Valor Original imperam determinações compulsória de
discriminação dos componentes patrimoniais por seus valores originais das
transações expressos em moeda corrente em vigência nacional.
Em seu § 1° Das disposições legais, imperativas e compulsórias,
expõem as seguintes noções basilares, devendo fazer o uso em distintos graus
de mensuração em tempo oportuno, de diferentes formas:

I- CUSTO HISTÓRICO: Os ativos devem ser devidamente


registrados pelos valores incorridos, ou a incorrerem, em valores
de caixa ou equivalentes a caixa, ou tão somente pelos valores
justos dos recursos dispostos na aquisição do bem em datação
oportuna. Os passivos por sua vez devem ser devidamente
registrados pelos valores recebidos em troca da obrigação ou, em
situações extraordinárias, pelos valores de caixa ou
equivalências, os quais são/foram vitais para liquidação da
obrigação no período das demonstrações contábeis;

II- VARIAÇÃO DO CUSTO HISTÓRICO: Pós integração patrimonial,


seus componentes, ativos e passivos, discorrem quadros de
variação numerária decorrente dos fatores:
a) Custo corrente: Valores correntes dos ativos são reconhecidos em caixa
ou equivalentes, dispostos na ação aquisidora do ativo, ou ativos
equivalentes, dispostos no período ou na data das oportunas
demonstrações contábeis. Os passivos, de mesma forma, reconhecidos
em caixa ou equivalentes, não descontados, que seriam igualmente
dispostos para liquidação correspondente à obrigação em oportuno
período.
b) Valor realizável: Em situação de vigência regular, contínua, de uma
Entidade são mantidos em valor realizável de caixa ou equivalência de
caixa dos ativos ou ativos equivalentes, que poderiam ser obtidos
através de venda em forma ordenada. Os passivos, em mesma
situação, são mantidos por seus correspondentes valores de caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que se esperam ser pagos
para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das
operações da Entidade.
c) Valor presente: Figura valor presente de ativos, previamente
descontados do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se
pressupõem gerar no curso uniforme do exercício exercido pela
Entidade. Os passivos, figuram valor presente, previamente descontado
do fluxo futuro de saída líquida de caixa, que se esperam ser vitais para
a liquidação do passivo no curso uniforme do exercício da Entidade.
d) Valor justo: Reconhece por valor justo o valor disposto entre partes
conhecedoras, à um ativo ou a um passivo liquidado, em que ambas
acordem a realização da transação sem figuração de favorecimento
econômico.

Das disposições do § 2°, são resultantes da adoção da atualização


monetária:
I- Unidade monetária vigente em âmbito nacional do usuário contábil,
embora lastreada em medida de valor real econômico, não figura
fonte solida para aferir-lhe constância em termos de poder aquisitivo.
II- Precipuamente à necessidade de manter avaliação patrimonial, de
modo que figure igualdade de poder econômico, tanto no período da
sua mensuração contábil quanto em comparação com momento
futuro, far-se-á necessário correção monetária fiel aos valores
variados.

Atualização monetária por si só não figura razão basilar para compor


novo princípio, tão somente quando domina o âmbito de ajustamento dos
valores originais para determinada data futura, mediante aplicação de
indexadores ou outros elementos basadas em suficientes elementos aptos à
tradução de valores figuráveis de variação do poder aquisitivo da moeda em
período especifico.

2.5 Do princípio da Competência

Figurado no Art.9 O Princípio da COMPÊTENCIA à determinação, em


caráter imperativo e padronizado, que os efeitos das transações, e outros atos
e fatos contábeis relevantes, sejam devidamente reconhecidos nos períodos
oportunos aos quais se referem, independentemente da sua ocorrência em vias
de fato, abordado ainda a confrontação partidária das receitas e despesas.

2.6 Do princípio da Prudência:


Delibera se no Art.10 O Princípio da PRUDÊNCIA as obrigações
determinísticas que os profissionais, prudentemente, venham mensurar menor
valor para componentes que pertençam ao quadro de ATIVOS e do maior valor
para os PASSIVOS, sempre em cenário possível em que se apresentem
alternâncias igualmente validas para quantificação possível das mutações
patrimoniais que, à luz dos fatos, venha incorrer em mutações no Patrimônio
líquido.

3. Dos princípios versados na NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL:

Enunciado pela NBC TSP, versa em seu Capítulo 3 – Características


Qualitativas que na apresentação dos RCPGs (relatórios contábeis de
proposito geral) que contenham informações de propósitos financeiros e não
financeiros, nos quesitos qualitativos, sejam conferidos de informações de
caráter útil e fornecidos tempestivamente para os fins de prestação de contas
(accountability) e para servir de parâmetro basilar no processo decisório.
Emanam precipuamente, no exercício de mensuração pelo profissional
contábil, as dimensões da relevância informativa, a representação fidedigna, a
compreensibilidade, a tempestividade, a comparabilidade e a verificabilidade.

3.1 Dos propósitos da Relevância:

São consideradas, à luz da Contabilidade, informações relevantes as


quais possam propiciar influência expressiva no cumprimento dos objetivos
propostos pela divulgação das informações contábeis, no bojo dos seus mais
diversos modos de apresentação. Ainda podem versar caráter de natureza
confirmatório na observância de eventos anteriores. A priori circunscrevem
informações acerca dos objetivos, custos e atividades previstas de prestação
de serviços, além do montante e das fontes de recursos que se destinam a
serem alocadas na prestação de serviços no futuro. Ainda torna necessário
destacar a capacidade preditora das informações contábeis, por conseguinte
valendo destacar o valor interrelacional com a função de confirmatória da
informação que impacta direto no processo decisório da entidade.

3.2 Das Representações Fidedignas:

Nos expostos na NBC TSP, enuncia se que a representação fidedigna,


para aferir caráter útil a informação contábil, deve corresponder de maneira não
enviesada dos fenômenos econômicos e outros de mesma natureza que se
pretenda mensurar. Diversas ocasiões não podemos aferir valor verossímil ao
teor das informações prestadas devido a diversas situações, contudo o
profissional deve estar munido da capacidade de prover as informações
fidedignas tanto quanto possível livre de erros matérias e de viés
informacionais. Igualmente deve se prestar observância à maneira a qual se
deve aplicar na pratica da mensuração de algum ativo ou passivo descritos na
secção 7.13 – 7.68 para ativos e da secção 7.69 – 7.91 do Capítulo 7 –
Mensuração de Ativos e Passivos nas Demonstrações Contábeis, devendo
ainda ser necessário sua leitura como um todo para a total compreensão.

3.3 Da Compreensibilidade das informações:

Por Compreensibilidade das informações expressas se deve entender


por informações dotadas de fácil e rápida compreensão pelo usuário acerca de
seu teor. A observância devida nesse quesito circunscreve a necessidade de
adequação de as informações e as necessidades que visam empreender, das
quais foram tuteladas as bases de fornecimento pelo usuário, seja ele pessoa
física ou jurídica, sejam atendidas de maneira uniforme e inequívoca. Espera
se ainda que dos usuários relativos à apresentação dos RCPGs, tenham o
mínimo razoável de conhecimento das atividades da entidade em questão para
a interpretação, não isentando o profissional de preparar diligentemente e de
realizar todos os esforços possíveis para a facilitação da compreensão através
de notas explicativas, entre outros dispositivos possíveis de serem utilizados.

3.4 Da Tempestividade no provimento das informações:

Deliberado no quesito tempestividade das informações, retomamos aqui


o princípio pregresso exposto no Art.6 Princípio da OPORTUNIDADE que
versa acerca da apresentação das informações em tempo hábil e util. A este foi
adicionado a possibilidade de as informações serem capazes de continuar
sendo uteis para os processos decisórios e os processos de Accountability por
longos períodos de tempo, mesmo após o referido encerramento do exercício
das atividades pela entidade.

3.5 Da Comparabilidade das informações prestadas:

Expresso como qualidade comparadora as informações das quais


gozem da possibilidade de permitir o usuário fácil e rapidamente identificar
semelhanças e diferenças presentes na apresentação de copiosos fenômenos.
A observância devida a este quesito está no entendimento que a
comparabilidade das informações só é possível quando formulado entre 2 ou
mais aspectos, capacidades, informações, entidades ou quaisquer aspectos a
serem comparados, não devendo ser confundido com uniformidade e
consistência; a este deve se entender o quesito da possibilidade expressa de
entender de logo as semelhanças e diferenças dos aspectos apresentados.

3.6 Da Verificabilidade das informações prestadas:

Perfazendo a totalidade das noções promovidas pela NBC TSP, a


verificabilidade das informações deve ser entendida como a viabilidade
apresentada ao usuário de ratificar as informações prestadas pelos RCPG, se
estes estão representados de maneira fidedigna os conformes dos eventos
econômicos ou de qualquer outra natureza que se proponha a apresentar. A
verificabilidade técnica das informações podem ser apresentadas de maneira
direta, a qual o pode ser confirmada mediante contagem física dos bens
mantidos em estoques, da confirmação imediata das informações econômicas
de valor dos títulos e suas cotações, conquanto de forma indireta a qual pode
ser checada e rechecada de maneira a recalcular os resultados utilizado os
mesmos dados e metodologias contábeis.

4. Das devidas conclusões da aplicabilidade dos princípios contábeis,


tanto pregressos como atuais:

Da aplicabilidade à pratica contábil, tanto as 6 dimensões apresentadas


de forma pregressa quanto as atuais, formam as maneiras basilares as quais
os profissionais ou executores a cargo das práticas contábeis devem prestar os
devidos acatamentos na forma as quais são promovidas e elaboradas assim
tornando as informações apresentadas aos usuários em tempo hábil, de logo
apresentando maneira clara e concisa das informações prestadas, as quais
possam apresentar capacidade de transgredir as barreiras dos tempos, sendo
uteis ainda para estimar situações futuras, bem como para comparar com
situações antecedentes, servindo precipuamente de base solida e inequívoca
para os processos decisórios e as prestações de contas.

REFERÊNCIAS:

Conselho Federal de Contabilidade, CFC. Disponível em:


<https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/RES_750.pdf>. Acesso em: 02 de setembro
de 2022

Conselho Federal de Contabilidade, CFC. Disponível em: <


https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTSPEC.pdf>. Acesso em: 04 de
setembro de 2022

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