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Operações de Duplicatas Descontadas, Cálculos e Registros Contábeis
Operações de Duplicatas Descontadas, Cálculos e Registros Contábeis
Aula 08
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2 - OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Comecemos a falar sobre as operações financeiras e, inicialmente, sobre as duplicatas.
A duplicata é o título de crédito emitido com base em obrigação proveniente de compra e venda
comercial ou prestação de certos serviços. Rege-se pela Lei 5.474/1968.
É conhecida por ser um título causal, ou seja, encontra-se vinculada à relação jurídica que lhe dá
origem que é a compra e venda mercantil.
Na contabilidade, como trabalhamos com o regime de competência, a receita de venda deve ser
reconhecida na entrega da mercadoria, independentemente do recebimento, pois, neste
momento, há a transferência da titularidade (a chamada tradição).
Esquematizemos:
Tradição: Entrega da merc. (Reconhece receita)
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Assim, quando realizamos uma venda a prazo (e entregamos as mercadorias), faremos alguns
lançamentos contábeis. Por exemplo, venda por R$ 1.000,00 de mercadorias que custaram R$
700,00, sem a incidência de tributos, para recebimento em 30 dias.
Pelo registro da venda
Razonetes:
Clientes Receita de vendas
1000 1000
Razonetes:
CMV Estoque
700 700
Razonetes:
Clientes Bancos
1000 1000 1000
Imagine-se agora que o cliente pagou a mercadoria, em 31.01.X1, no valor de R$ 1.000,00, para
recebimento em 31.03.X1, cujo custo é de R$ 700,00.
Quando do adiantamento
Razonetes:
Bancos Adian. Clientes
1000 1000
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Razonetes:
Receita de vendas Adian. Clientes
1000 1000 1000
Razonetes:
CMV Estoque
700 700
Sabemos que as empresas dificilmente conseguem sobreviver sem que realizem operações a
prazo. Assim, ao realizar vendas a prazo, como já dissemos, a empresa pode emitir duplicatas.
Todavia, também pode acontecer de a empresa necessitar do recurso de maneira antecipada.
Contudo, ela não pode chegar ao cliente, antes do vencimento, e exigir a sua liquidação. Eis que
surge o desconto de duplicatas. A empresa portadora do título recorre ao banco e fala: olha,
preciso do dinheiro desta duplicata, todavia, o vencimento se dará somente lá na frente, na data x.
O banco então desconta essa duplicata, ou seja, entrega o valor à empresa, mediante a cobrança
de juros.
Descontar uma duplicata é, grosso modo, uma operação em que pegamos um adiantamento do
valor das duplicatas com o banco, deixando-as em garantia.
Funciona assim:
Operação de desconto de duplicata
- Descontamos o valor da duplicata. Recebemos o valor do principal menos os descontos
relativos à operação (juros e encargos).
- O banco fica com as duplicatas em sua carteira de clientes, para receber.
- Se o banco não receber, isto é, o cliente não quitar, o banco vai pegar o dinheiro de volta,
devolvendo a duplicata para a empresa, para que ela cobre com os meios legais.
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O critério que vige (de acordo com o FIPECAFI Manual de Contabilidade Societária) no registro do
desconto de duplicatas é o seguinte:
Exemplo:
Primeira hipótese: Duplicatas com valor de R$ 1.000,00, descontadas com encargos de R$
100,00, com o Banco Alfa.
Razonetes:
Bancos Encargos a transc. Duplica. Descont.
900 100 1000
Portanto, repetimos: a conta duplicatas descontadas foi para o passivo exigível! A conta encargos
financeiros a transcorrer ficará retificando a conta duplicatas descontadas. É como se fosse um
empréstimo, deixando-se as duplicatas como garantia.
Segunda hipótese: Passou o período de juros (suponha R$ 10,00 ao mês).
Conforme o período da competência, lançaremos os juros:
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Razonetes:
Encargos a transc. Despesa de juros
100 10 10
Razonetes:
Dupl. Descont. Duplicatas a recer
1000 1000 1000
Razonetes:
Dupl. Descont. Caixa
1000 1000
Observação: Conta retificadora do passivo é uma conta que fica no passivo, mas tem
natureza devedora (tem saldo devedor). Lembra que o Passivo tem natureza credora?
Então, as contas retificadoras diminuem o passivo.
Do mesmo modo, as contas retificadoras do Ativo ficam no ativo, mas com natureza
credora. Por exemplo, a conta depreciação acumulada.
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Comentários:
A contabilização, no momento inicial, é a seguinte (supondo que uma duplicata de 1.000 foi
descontada por 900):
D Caixa (Ativo) 900
D Encargos a transcorrer (Retificadora do Passivo) 100
C Duplicatas descontadas (Passivo) 1.000
Os encargos devem ser apropriados ao resultado por competência:
D Despesas financeiras (Resultado) 100
D Encargos a transcorrer (Retificadora do Passivo) 100
Assim, a questão está errada, pois não ocorre um débito em despesas do período na data da
liberação do crédito. A contabilização da despesa ocorre posteriormente, por competência,
conforme a passagem do tempo.
Gabarito → Errado.
Assunto que é cobrado como pegadinha em muitos concursos é o tema recebimento e pagamento
em cheque.
O recebimento em cheque é realizado através da tesouraria, ou seja, da conta caixa.
Todavia, o pagamento em cheque é feito através de crédito na conta bancos conta movimento.
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Agora, falaremos sobre os empréstimos recebidos de terceiros. O primeiro aspecto digno de nota é
que a contabilização se dá com o recebimento dos recursos pela empresa. Se a sociedade ALFA
assina um contrato de empréstimo em 01.01.X1, no montante de R$ 15.000,00, mas só recebe os
recursos efetivamente em 05.01.X1, deverá fazer a contabilização tão-somente nesta última data.
Todavia, se em 01.01.X1, assina um contrato para receber R$ 5.000,00 em 01.02.X1, R$ 5.000,00
em 01.03.X1 e R$ 5.000,00 em 01.04.X1, deverá fazer a contabilização conforme o recebimento da
cada uma das prestações.
Suponhamos que a empresa receba uma quantia de R$ 10.000,00, para pagamento de R$
12.000,00 ao final.
Neste caso, vamos lançar, quando do recebimento do empréstimo:
Recebimento do principal
Razonetes:
Bancos Encargos a trans. Emprés. a pagar
10000 2000 12000
Razonetes:
Encargos financeiros Encargos a trans.
200 2000 200
Por fim, com o pagamento do principal (a conta encargos financeiros a transcorrer vai zerar com o
tempo), lançaremos:
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Razonetes:
Bancos Encargos a trans. Emprés. a pagar
10000 12000 2000 2000 12000 12000
Considere que há mais dinheiro no banco além desses 10.000,00 (estamos nos restringindo à
operação de empréstimo).
Sempre que o valor total da carga de juros for conhecido quando da apropriação do
empréstimo, lançaremos como encargos financeiros a transcorrer.
Atenção! A conta encargos financeiros a transcorrer registra não só o valor dos juros, mas
quaisquer despesas incorridas e diretamente relacionadas à captação dos recursos, devendo ser
apropriada pelo regime de competência.
Os encargos financeiros têm como contrapartida conta de despesa, exceto no caso de ativos
qualificáveis.
Ativos qualificáveis são aqueles que demandam substancial tempo para ficarem prontos para o
uso que se pretende dar. Se, por exemplo, está sendo construído um grande navio, que necessita
de recursos de financiamento para a sua fabricação, tendo juros embutidos no valor de R$
50.000,00, lançaremos:
Portanto, os encargos financeiros para ativos qualificáveis, que são aqueles que demoram um
período de tempo substancial para ficarem pronto, devem ir para o custo do ativo e não para o
resultado, como é a regra.
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Há que se ressaltar ainda que o registro é feito diretamente à conta que registra o valor do
empréstimo. Não há necessidade de se separar em subgrupos, tal como fazemos com os encargos.
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Além disso, uma pegadinha recorrente em concursos é a conta juros sobre capital próprio.
Embora figure com o nome de juros, esta conta não é uma despesa financeira, mas, sim,
destinação do lucro, como forma de remuneração do capital dos sócios.
Principais contas de receitas financeiras
As principais contas de receita financeira são:
1) Descontos obtidos: São aqueles provenientes de pagamentos antecipados de duplicatas. Por
exemplo, a empresa ALFA tem uma duplicata de R$ 1.000,00 a pagar, e, caso liquide com 30 dias
de antecedência, obterá um desconto de 10%. Considerando que a empresa o fez, lançaremos:
Razonetes:
Duplicatas a pagar Receitas fin. BCM
1000 100 900
2) Juros ativos, juros recebidos, juros auferidos: São os juros que a empresa obtém de seus
clientes, como remuneração de seu capital, que está sendo utilizado por terceiros ou atraso de
pagamentos nas obrigações com a empresa.
O cliente Z tem uma obrigação com a minha empresa no montante de R$ 5.000,00, para
pagamento em R$ 31.01.X1. Sabe-se que o cliente só efetuou o pagamento em 31.03.X1. Incidem
juros de 10% ao mês sobre o valor da venda.
Neste caso, como houve dois meses de mora, lançaremos:
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Razonetes:
Bancos Duplic. a receber Juros Ativos
6000 5000 1000
Atenção! Não podemos confundir o desconto condicional com o incondicional. Senão vejamos. O
desconto condicional é aquele que depende de determinada condição a ser cumprida pelo cliente,
como, por exemplo, a quitação antecipada de título de crédito, recebendo um desconto de 10%.
Neste caso, a condição para que se aufira o bônus é que o cliente antecipe o pagamento. Não o
fazendo, não receberá.
Assim, se temos uma venda já registrada de R$ 1.000,00, e o cliente antecipa o pagamento,
lançaremos:
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Lucro Bruto
Despesas
Receitas
Despesas Financeiras (incluindo os Juros Sobre Capital Próprio)
Resultado após o Imposto de Renda e antes das participações
(-) Participações estatutárias sobre o lucro
Debenturistas
Empregados
Administradores
Partes beneficiárias
Fundo de assistência/previdência a empregados
+ Reversão dos juros sobre capital próprio
Lucro ou prejuízo líquido do exercício
Ocorre que a deliberação 207/96 CVM foi revogada pela Deliberação CVM 683/2012, que aprovou
a Interpretação Técnica ICPC 08 (R1), do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que estabelece o
seguinte:
Juros sobre o capital próprio (JCP)
10. Os juros sobre o capital próprio JCP são instituto criado pela legislação tributária,
incorporado ao ordenamento societário brasileiro por força da Lei 9.249/95. É prática
usual das sociedades distribuírem-nos aos seus acionistas e imputarem-nos ao
dividendo obrigatório, nos termos da legislação vigente.
11. Assim, o tratamento contábil dado aos JCP deve, por analogia, seguir o tratamento
dado ao dividendo. (...)
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Portanto, para o CPC, a história de tratar o JSCP como despesa financeira, com consequente
reversão, não vale mais para provas de contabilidade para concursos! Agora, os juros sobre
capital próprio têm o mesmo tratamento que possuem os dividendos.
E será que isso já caiu em prova?
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4 - DEPÓSITOS JUDICIAIS
A conta depósitos judiciais é uma conta do ativo. Vez ou outra aparece assolando os concursos
que exigem contabilidade.
Conceitua-se esta conta como valores depositados por ordem judicial e que estejam subordinados
ou vinculados a uma causa ainda não transitada em julgado, ou seja, que esteja em pendência.
Suponha-se, assim, que a empresa ALFA seja devedora em determinada ação trabalhista. Como
garantia o magistrado resolve realizar o bloqueio de alguns de seus bens, através do BACEN-JUD,
no montante de R$ 15.000,00. O lançamento de tal situação ficará do seguinte modo:
Outro exemplo é o caso clássico da discussão de tributos em juízo. Na pendenga, pode ou não
haver o depósito do montante discutido. Suponha-se que a empresa ALFA foi autuada pelo fisco
em R$ 2.000.000,00, levando a lide ao Poder Judiciário. Tal fato deverá ser contabilizado do
seguinte modo:
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Razonetes:
Bancos (AC) Adiant. Clientes (PC)
$ 1.000,00 $ 1.000,00
Até aqui, o que a empresa tem é uma obrigação, a de entregar os produtos, já que o dinheiro já foi
recebido. Como não houve entrega, nenhuma receita é reconhecida.
No dia 20.04.X1, quando a mercadoria for entregue, devemos reconhecer a receita, pelo seguinte
lançamento:
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Razonetes:
Bancos (AC) Adiant. Clientes (PC) Receita de vendas
1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00
Razonetes:
Desp. Antec. (Ativo) Bancos (Ativo)
12.000,00 12.000,00
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Razonetes:
Desp. Antec. (Ativo) Bancos (Ativo) Desp. Seguros
12.000,00 1.000,00 12.000,00 1.000,00
1.000,00
E assim por diante, até que toda a despesa seja reconhecida.
Razonetes:
Despesa com sal. Salários a pagar
5000 5000
Este lançamento é para o salário provisionado. Caso o pagamento se dê ali, no ato, lançaremos:
Razonetes:
Despesa com sal. Bancos
5000 5000
Encargos do empregador
Lança como despesa, fora do valor dos salários
Encargos do empregado
Retém o valor, reduzindo o valor a pagar para o empregado
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Gabarito → E.
Vejamos o assunto com mais detalhes.
O custo da mão de obra deve incluir todos os encargos sociais, a provisão de férias e a provisão de
décimo terceiro salário. Mas, naturalmente, para concursos, a questão pode indicar apenas alguns
encargos. Devemos sempre seguir as instruções da questão.
Vamos ver rapidamente o cálculo das provisões de férias e décimo terceiro, e dos encargos sociais.
Razonetes:
Despesa de salário INSS retido a recolher Salários a pagar
1000 90 910
Vejam que não foi considerado este valor como despesa, já que o valor é ônus do empregado.
Temos de descontar do valor a pagar e recolher para o Governo.
Pelo pagamento do salário:
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Razonetes:
Despesa de salário INSS retido a recolher Salários a pagar
1000 90 910 910
Caixa
910
Razonetes:
Despesa de salário INSS retido a recolher Salários a pagar
1000 90 90 910 910
Caixa
910
90
Como se observa, o INSS dos funcionários não é despesa para a empresa; e também não afeta o
valor das despesas de salários (a empresa apenas desconta e repassa, nada mais).
6.2.2 - INSS patronal
Constitui um encargo (despesa) da empresa, que deve recolher 20% do valor da folha salarial ao
INSS.
6.2.3 - FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)
Também é encargo da empresa. Corresponde a 8% do valor do salário. O FGTS fica depositado
numa conta, em nome do funcionário, e pode ser retirado quando o funcionário é demitido, ou em
certos casos: compra de imóvel, doença, etc.
Há ainda outras contribuições, como o Seguro de Acidentes de Trabalho, Sebrae, Sesc, Senai, etc.
Algumas são variáveis, como o SAT (seguro de acidente do trabalho), cuja alíquota depende do
grau de risco da atividade.
Mas normalmente as questões informam o percentual de encargos sociais que deve ser
considerado.
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INSS patronal
Encargo da empresa
FGTS
Encargo do
INSS dos funcionários
trabalhador
Entre os direitos dos funcionários, encontra-se o direito às férias, após trabalhar um ano. Mas,
contabilmente, deve ser reconhecido 1/12 por mês, para observar o Regime da Competência.
A legislação estabelece que o funcionário tem direito às férias, após um ano de trabalho; se for
demitido antes de um ano, a empresa deve pagar férias proporcionais. Ou seja, o funcionário
demitido após 9 meses de trabalho tem direito a 9/12 do salário, referente às férias proporcionais.
E “
do salário, pois, se ele estivesse de férias, receberia o salário normal, mesmo que não trabalhasse.
A provisão de férias é dedutível para efeito de Imposto de Renda, e deve ser calculada
individualmente para cada funcionário.
A contagem de dias de férias a que o funcionário tem direito na data do enceramento das
demonstrações financeiras será efetuada da seguinte forma:
1) Nos casos de períodos completos, após 12 meses de trabalho, o funcionário terá direito a férias
na seguinte proporção:
2) Período incompleto: deverá ser constituída provisão para pagamento das férias proporcionais,
com base em 1/12 avos do salário mais encargos por mês ou fração superior a 14 dias.
Além do salário, devem ser também provisionados os encargos e o adicional de férias (um terço).
Abono de férias: Ao sair de férias, o funcionário tem direito ao Abono de férias, no valor de 1/3 do
salário. O abono deve ser somado ao salário, para cálculo dos encargos sociais.
Exemplo: Vamos considerar um funcionário com salário de R$ 1.000 reais e com direito a 10/12
avos de férias. A provisão de férias, com abono e encargos, ficaria assim
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Observação: vamos calcular apenas o INSS patronal, de 20%, e o FGTS, de 8%, como encargos.
Salário 1.000,00
Base para provisão (10/12 avos) 833,00
Abono de férias (1/3) 277,67
Subtotal 1.110,67
INSS (20%) 222,13
FGTS (8%) 88,85
Total Provisão férias 1.421,65
Esse cálculo deve ser feito para todos os funcionários, um a um. A contabilização, para os
funcionários da produção, entra como custo de mão-de-obra; para os outros funcionários, como
despesa:
Funcionários da produção:
É semelhante à provisão para férias. Deve ser apropriado 1/12 avos do salário por mês, mais
encargos.
A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será considerada como mês integral.
A provisão para 13º é contabilizada como custo, para os funcionários da produção; e como
despesa, para os outros funcionários.
Os encargos (INSS e FGTS) também devem ser provisionados.
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É crueldade, mas algumas bancas costumam pedir questões e não dão o valor do salário mínimo.
Portanto, o candidato deve saber pelo menos de uns dois ou três anos recentes.
Quanto ao vale transporte, funciona da seguinte forma: a empresa paga o valor que o funcionário
gasta com transporte público (ônibus, metrô) e desconta 6% do salário do funcionário.
Vale transporte
Tem descontado 6% do
Empregado
valor do SALÁRIO
Por exemplo, se determinado funcionário gasta R$ 260,00 por mês e tem salário de $2.000,00 a
empresa desconta 6% do salário (120 reais) e considera o excesso (260 120 = 140) como despesa
com vale transporte (vai compor as despesas com folha de pagamento).
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Vamos praticar?
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7 - APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Já vimos, nas aulas anteriores, como classificar e contabilizar as aplicações financeiras. Veremos, a
seguir, dois aspectos que costumam levantar dúvidas. O primeiro refere-se à contabilização dos
rendimentos financeiros.
Quando o valor dos juros já é conhecido no momento da aplicação (juros pré-fixados), devemos
incluí-los na contabilização, como juros ativos a vencer (ou rendimentos a apropriar ou juros a
apropriar).
Exemplo: A empresa KLS efetuou uma aplicação financeira, no valor de 10.000, com prazo de 5
meses, e irá resgatar 11.000 ao final. Efetue a contabilização:
Na aplicação: ==8a884==
Pela apropriação mensal dos rendimentos (vamos usar juros simples, para facilitar os cálculos. Mas
o correto é usar o método exponencial):
A J A
o seu valor foi transferido para Receita financeira). A contabilização, quando do recebimento, fica
assim:
Juros pós fixados: neste caso, não sabemos a priori qual será o valor dos rendimentos. Portanto,
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Exemplo: A empresa KLS efetuou uma aplicação financeira, no valor de 10.000, que irá render a
variação da taxa SELIC, no prazo de 5 meses.
Contabilização: No momento inicial, não sabemos qual será a taxa SELIC. Portanto, a contabilização
será a seguinte:
Este lançamento se repete mês após mês. Digamos que o valor dos juros, ao final dos 5 meses, seja
de 800. Assim, o valor da conta Aplicação Financeira seria de 10.800. O recebimento da aplicação
deve ser contabilizado assim:
Encargos financeiros: Vamos estudar agora uma importante alteração ocorrida na contabilização
dos encargos financeiros.
Conforme o Pronunciamento CPC 08 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e
Valores Mobiliários:
Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos de transação,
prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a diferença entre
os valores recebidos e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros.
Assim, os encargos financeiros passam a incluir, além das despesas de juros, todas das despesas (e
receitas) relativas à operação de captação, como taxas e comissões, prêmios recebidos, despesas
com consultores financeiros, auditores, advogados, etc.
Antes tais despesas eram contabilizadas diretamente no resultado.
Atualmente, con M C “ FIPECAFI
registrado no momento inicial da captação de recursos junto a terceiros deve corresponder aos
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valores líquidos recebidos pela entidade, sendo a diferença entre os valores pagos e a pagar
tratada como encargos financeiros.
Tais encargos devem ser apropriados ao resultado em função do prazo da operação.
Ressaltamos que, no caso de passivo classificado e avaliado pelo valor justo, com contrapartida
diretamente no resultado, os encargos são amortizados na primeira avaliação ao valor justo, e não
ao longo do prazo da operação.
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O resultado bruto com mercadorias, ou resultado com mercadorias equivale ao lucro bruto na
Demonstração do Resultado.
Receita Bruta
(-) Deduções da Receita
- Devoluções de Vendas
- Cancelamento de Vendas
- Descontos incondicionais concedidos
- Abatimentos concedidos
- Impostos sobre vendas (ICMS, PIS e COFINS)
- Ajuste a Valor Presente de Clientes
(=) Receita Líquida
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
(=) Lucro Bruto OU Resultado com Mercadorias.
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Vamos começar falando sobre o custo da mercadoria vendida e do critério de avaliação do ativo.
8.2.1 - AVALIAÇÃO DO ESTOQUE
Custos do estoque
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua
condição e localização atuais.
Custos de aquisição
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os
custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de
produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros
itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (NR)
(Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010)
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A nota fiscal de devolução deve ser um espelho da nota fiscal de venda, incluindo todos os itens
que nela aparecem.
Exemplo: vamos supor que a empresa KLS vendeu 10 unidades do produto X pelo preço unitário de
R$ 100, com IPI de 10% e ICMS de 18%. Além disso, concedeu um desconto comercial, que constou
na Nota Fiscal, de 20%.
A nota fiscal de venda fica assim:
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Atenção! Por que o ICMS não foi somado no valor total da nota?
O ICMS é um tributo por dentro. Portanto, ele já está incluso nos R$ 1.000,00.
Diferentemente do IPI, que é um tributo por fora. Ele deve ser somado ao preço da
mercadoria.
A empresa compradora devolve duas unidades. A nota fiscal de devolução ficará assim:
Repare que o total da NF de devolução corresponde a 20% do valor total da NF de venda, o que
está de acordo com a quantidade devolvida (2 unidades de uma venda de 10 unidade).
SE na NF de venda constar desconto incondicional ou comercial, na NF de devolução também deve
constar.
Entretanto, se constar frete na NF de vendas e houver devolução parcial, o frete das unidades
devolvidas deve sair do estoque, sendo transferido para o resultado, como despesa do exercício.
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(A) R$ 242.800,00.
(B) R$ 418.200,00.
(C) R$ 432.000,00.
(D) R$ 442.800,00.
(E) R$ 492.000,00.
Comentário:
Vamos demonstrar a Receita Líquida:
Receita Bruta 600.000,00
Desconto comercial - 60.000,00
ICMS sobre vendas - 97.200,00
Receita Líquida 442.800,00
Atenção! O Senado Federal, por meio da Resolução nº 01/2017 (DOU de 09/03) suspendeu a
execução do § 2º do art. 14 da Lei nº 4.502 de 1964, com a redação conferida pelo art. 15 da Lei nº
7.798 de 1989, declarado inconstitucional por decisão definitiva proferida pelo Supremo Tribunal
Federal nos autos do Recurso Extraordinário nº 567.935, quanto à previsão de inclusão dos
descontos incondicionais na base de cálculo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Portanto, os descontos incondicionais DEVEM ser excluídos da base de cálculo do IPI, da mesma
forma que já acontecia com ICMS. Ainda não vimos esse novo entendimento ser cobrado em
provas.
Como as bancas ainda não estão cobrando, não sabemos como virá na prova, temos de esperar um
precedente, infelizmente. Por isso o exemplo anterior foi calculado da forma antiga, sobre o valor
cheio.
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8.2.4 - ABATIMENTO
O abatimento ocorre num momento posterior à compra. Por exemplo, uma loja fecha um pedido
de cadeiras por 100 reais a unidade e, quando recebe a mercadoria, a cor está diferente do que foi
pedido.
Nesse caso, o vendedor pode conceder um abatimento para que a mercadoria não seja devolvida.
Digamos, um abatimento de 3 reais por unidade. Nesse caso, a Nota Fiscal é emitida por 100 reais
a unidade, mas deverá entrar para o estoque apenas 97 reais (sem considerar impostos ou outros
custos).
Como lançar o abatimento? Imagine a seguinte situação. A empresa faz a venda a prazo de 100
unidades de mercadoria por R$ 20,00/unidade.
Lançamento:
D - Clientes R$ 2000
C - Receita de Vendas R$ 2000
Porém, em virtude de problemas no envio e para não cancelar totalmente a compra, a empresa
concede um abatimento de 200 reais.
Lançamento
8.2.5 - FRETE
O custo do transporte integra o preço da mercadoria, quando o valor for pago pelo comprador.
Se a despesa for por conta e risco do vendedor, então não há ônus para o comprador.
Algumas considerações importantes!
1) ICMS sobre frete: para a contabilidade, só destacamos ICMS sobre frete se a questão mencionar
expressamente. Do contrário, não. Não é um aspecto muito usual em questões de contabilidade,
somente em questões de legislação tributária do ICMS.
2) Há diferença no tratamento contábil se o transporte for do próprio fornecedor (em um
caminhão próprio, por exemplo) ou de transportadora?
Não. O frete sobre compras entra no custo do produto transportado, seja por transportadora ou
pelo fornecedor.
3) Qual o lançamento correto relativo à parte que acerta o frete na devolução de mercadorias?
O frete referente às unidades devolvidas deve ser retirado do estoque e vai para o resultado,
como despesa.
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O lançamento é o seguinte:
4) Este raciocínio vale também para despesas de manuseio, seguros, já que o CPC 16 dá a elas o
mesmo tratamento?
Sim. Do contrário, a empresa ficaria com o estoque maior indevidamente.
São os tributos não cumulativos, ou seja, a empresa pode se creditar (no sentido jurídico) do
imposto cobrado nas operações anteriores. Compreendem o IPI, o ICMS, o PIS e o COFINS.
IPI Imposto sobre Produtos Industrializados: É um , o que significa que não
está incluído no preço do produto. Portanto, deve ser acrescentado ao preço. Normalmente, a
questão informa qual a alíquota que deve ser considerada ou o valor do IPI. Então, portanto, a
questão vai dizer: o preço de venda foi R$ 100,00 e o IPI tem alíquota de 10%. O total será de R$
110,00, correspondente ao preço da mercadoria + IPI, que é por fora.
ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços: é um , ou seja,
já está incluso no preço da mercadoria ou produto. Possui várias alíquotas, sendo que
normalmente a questão informa qual deve ser utilizada.
PIS P I “ É E
cumulativas e não-cumulativas. As alíquotas são:
Cumulativa: 0,65 %
Não-cumulativa: 1,65 %
COFINS C “ “ É E
cumulativas e não-cumulativas. As alíquotas são:
Cumulativa: 3,0 %
Não-cumulativa: 7,6 %
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Razonetes:
Estoque de MP ICMS a recuperar IPI a recuperar
820 180 100
Fornecedores
1100
Já mencionamos que o preço da mercadoria inclui o ICMS, mas não o IPI. Mas devemos atentar
Explicando melhor:
1) Empresa comprou 10 unidades de uma determinada mercadoria ao preço total de R$ 1.000,
com ICMS de 18% e IPI de 10%.
Qual foi o valor total da Nota fiscal?
R: O preço inclui o ICMS (que é "por dentro") e não inclui o IPI ("por fora"). Assim, o total da NF
será: 1.000 + 10% de IPI = R$ 1.100,00
2) Empresa comprou 10 unidades de uma determinada mercadoria pagando o total de 1.000,00,
com ICMS de 18% e IPI de 10%.
Qual foi o valor total da Nota fiscal?
R: Se o comprador pagou R$ 1.000,00, este é o valor total da NF, já com 10% de IPI incluso.
Vamos ver, agora, como fica a contabilização do ICMS.
A empresa KLS comprou mercadorias, no valor de R$ 10.000,00, as quais foram revendidas
por R$ 15.000. Nas operações de compra e venda, incidiu ICMS à alíquota de 18%. As
operações foram realizadas a vista. Efetue a contabilização das operações, determine o valor
do ICMS a Recolher e apure o lucro bruto.
Comentários:
ICMS sobre as compras: 10.000 x 18% = 1.800
ICMS sobre as vendas: 15.000 x 18% = 2.700
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Contabilização da venda:
Baixa do estoque:
D Custo da mercadoria vendida (resultado) 8.200
C Estoque (Ativo) 8.200
Razonetes:
Estoques ICMS a recuperar Caixa
8200 8200 1800 10000
CMV
8200
Reconhecimento da Receita:
D Caixa/bancos(Ativo) 15.000
C Receita de Vendas (Resultado) 15.000
Razonetes:
Estoques ICMS a recuperar Caixa
8200 8200 1800 15000 10000
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Razonetes:
Estoques ICMS a recuperar Caixa
8200 8200 1800 15000 10000
ICMS a recolher
2700
Cálculo do ICMS a recolher: devemos confrontar o saldo das duas contas de ICMS (a
recuperar x a recolher). Se a conta ICMS a recuperar for maior, o saldo passa para o próximo
mês. Se a conta ICMS a recolher for maior, a empresa deve recolher a diferença entre as
contas. Para isso, vamos transferir o saldo do ativo (ICMS a recuperar) para o passivo (ICMS a
recolher).
D ICMS a recolher (passivo) 1.800
C ICMS a recuperar (Ativo) 1.800
Após esse lançamento, a conta ICMS a recuperar fica com saldo zero, e a conta ICMS a
Recolher fica com saldo de $2.700 - $1.800 = $900.
Pelo recolhimento:
D ICMS a Recolher 900
C Caixa/bancos 900
Razonetes:
Estoques ICMS a recuperar Caixa
8200 8200 1800 1800 15000 10000
900
ICMS a recolher
1800 2700
900
Repare que a empresa recolheu ICMS apenas sobre a diferença entre o preço de compra e o
preço de venda. Esse é o mecanismo da não-cumulatividade. O imposto destacado nas
operações anteriores é abatido do valor a recolher.
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MUITO IMPORTANTE!
O Supremo Tribunal Federal entendeu, em 2017, que o ICMS não deve integrar a base de cálculo
do PIS/COFINS, uma vez que não compõe o faturamento da empresa.
Foi reconhecido repercussão geral no assunto. Para provas de direito, o novo entendimento já está
sendo cobrado de imediato. Contudo, ainda não houve qualquer alteração legislativa.
Enquanto não houver uma manifestação do Senado Federal no sentido de sustar os dispositivos
julgados inconstitucionais pelo Supremo ou quando tivermos um posicionamento mais claro,
acreditamos que deve ser mantido em provas de contabilidade o procedimento atual, de calcular o
valor do PIS/COFINS, em regra, sobre o valor da receita bruta. Mas vamos demonstrar aqui as duas
formas de cálculo.
Vejam como caiu para noções de direito de Auditor Júnior da Petrobras.
(CESGRANRIO/Auditor Júnior/Petrobras/2018) Após muito debate, o Supremo Tribunal Federal
decidiu que não deve ser incluída na base de cálculo do PIS e da Cofins o Imposto
(A) de renda
(B) de importação
(C) sobre circulação de mercadoria e serviços
(D) sobre a propriedade intelectual
(E) sobre a energia elétrica
Gabarito → C.
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A empresa KLS adquiriu matéria-prima a prazo, com preço de $ 100.000,00, com IPI de 10%, ICMS
de 18%, PIS de 1,65% e COFINS de 7,6%.
Determine a contabilização.
IPI (100.000 x 10%) 10.000
Preço da Matéria Prima (sem IPI e com ICMS) 100.000
ICMS (100.000 x 18%) 18.000
PIS (100.000 x 1,65%) 1.650
COFINS (100.000 x 7,6 %) 7.600
D Estoque 72.750
D IPI a recuperar 10.000
D ICMS a recuperar 18.000
D PIS a recuperar 1.650
D COFINS a recuperar 7.600
C Fornecedores 110.000
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A empresa LKS adquiriu uma máquina a prazo, para uso na produção, diretamente do fabricante,
com preço de R$ 100.000,00, com IPI de 10%, ICMS de 18%, PIS de 1,65% e COFINS de 7,6%.
Determine a contabilização.
O ICMS não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos
industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à
industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos.
Atenção! No caso acima, em síntese, ficamos assim. Base de cálculo do ICMS:
- Se a mercadoria foi comprada para industrialização ou comercialização: não inclui o IPI na
BC do ICMS.
- Se a mercadorias foi comprada para consumo/imobilizado: inclui o IPI na BC do ICMS.
Neste caso, com se trata de aquisição de Ativo Imobilizado (não é matéria-prima destinada à
industrialização e nem mercadoria destinada à comercialização), o IPI será incluído na base de
cálculo do ICMS.
O IPI também será incluído na base de cálculo do PIS e COFINS, para o adquirente.
IPI (100.000 x 10%) 10.000
Preço do Imobilizado (sem IPI e com ICMS) 100.000
ICMS (110.000 x 18%) 19.800
PIS (110.000 x 1,65%) 1.815
COFINS (110.000 x 7,6 %) 8.360
Vejam que nós somamos o IPI para achar o valor do ICMS e do PIS/COFINS.
Valor da Nota Fiscal: 100.000 + IPI 10.000 = 110.000
Nesse caso, o IPI não é recuperável.
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D Imobilizado 80.025
D ICMS a recuperar 19.800
D PIS a recuperar 1.815
D Cofins a recuperar 8.360
C Fornecedores 110.000
A Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir) estabelece que a aquisição de ativo imobilizado também dá
direito aos créditos de ICMS. Mas a compensação deve ser feita em 48 meses, ou seja, o valor do
ICMS na aquisição será compensado na proporção de 1/48 avos por mês.
Com relação ao PIS e COFINS: as máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros ou para utilização na produção de
bens destinados à venda ou na prestação de serviços dão direito ao crédito do PIS e COFINS, na
modalidade não cumulativa.
Para as aquisições ocorridas a partir de julho de 2012, o comprador poderá se creditar
imediatamente do PIS/COFINS.
Compra de Imobilizado
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Comprada de Industrial
IPI entra na BC do
PIS/COFINS
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D Estoque 81.825
D ICMS a recuperar 18.000
D PIS a recuperar 1.815
D COFINS a recuperar 8.360
C Fornecedores 110.000
A empresa LKS adquiriu mercadoria a prazo, de uma empresa comercial, com preço de R$
100.000,00, ICMS de 18%, PIS de 1,65% e COFINS de 7,6%.
Determine a contabilização.
Este é o caso mais fácil, por isso deixamos para o final. Como a empresa vendedora é uma empresa
comercial, não há IPI. Os cálculos ficam assim:
Preço da Matéria Prima (sem IPI e com ICMS) 100.000
ICMS (100.000 x 18%) 18.000
PIS (100.000 x 1,65%) 1.650
COFINS (100.000 x 7,6 %) 7.600
Valor da Nota Fiscal: 100.000
Nesse caso, não há IPI. O valor do estoque é: 100.000 18.000 1.650 -7.600 = 72.750
Assim, a contabilização é a seguinte:
D Estoque 72.750
D ICMS a recuperar 18.000
D PIS a recuperar 1.650
D COFINS a recuperar 7.600
C Fornecedores 100.000
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Os cálculos e a contabilização dos impostos normalmente provocam algumas dúvidas. Mas, com os
esquemas que detalhamos acima, ficou mais fácil, não é?
Há uma questão antiga, porém muito boa para praticar os conceitos acima. É uma questão clássica
da ESAF, que versa sobre latas de tinta!
Vamos dar uma olhada?
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Apresentamos a seguir um resumo, elucidando que o tributo é ou não recuperável em cada caso.
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9 - CONTROLE DE ESTOQUE
O controle pode ser feito através do inventário permanente ou do inventário periódico.
Os estoques são avaliados na data do balanço, através do inventário físico. Vejam. Não há
lançamento operação por operação. Apenas na data de encerramento é que apuramos o estoque
para ver o saldo.
O CESPE já cobrou isso em prova da seguinte maneira:
No sistema de inventário periódico, usamos a Conta Mista Mercadorias. Nessa conta, lançamos o
estoque inicial e as compras a débito; e lançamos as vendas a crédito. No final do período, ao
apurar o estoque final, podemos calcular o Resultado com Mercadorias.
Conta Mista Mercadorias
Estoque Inicial Vendas
Compras
Estoque final
A conta mista tem esse nome, pois possui características de conta patrimonial (ao registrar o
estoque inicial e final) e de conta de resultado (ao registrar as vendas).
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Exemplo: A empresa KLS, que utiliza o sistema de inventário periódico, possuía estoque inicial de
1.000, registrado na conta mista mercadoria. Durante o ano de X1, comprou mercadorias no valor
de 15.000 e efetuou vendas no valor de 25.000. O estoque final, apurado através de inventário
físico, foi de 2.000.
Efetue a contabilização na conta mista mercadoria e apure o resultado com mercadorias do
período.
Resolução: A conta mista mercadoria apresenta saldo inicial (que é o saldo final do ano anterior)
de 1.000. A partir daí, ocorrem as seguintes contabilizações:
Compra de mercadorias: 15.000
D Clientes 25.000
C Conta Mista Mercadoria 25.000
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A conta apresenta saldo credor de 9.000, com o débito de 11.000, passa a ter saldo devedor de
2.000, que equivale ao estoque final. A contrapartida é o Resultado com Mercadorias. Portanto, no
nosso razonete acima, o valor X que acerta essa equação é 11.000,00.
Vendas 25.000
(-) CMV (14.000)
(=) Resultado com mercadorias (Lucro Bruto) 11.000
Vejam que o custo da mercadoria vendida somente será conhecido ao final do período.
E isso já caiu em prova.
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A conta Mista de Mercadorias apresentava saldo credor de 5.000, e o estoque final foi
avaliado em 2.000. Assim, o saldo credor da Conta Mista de 5.000 deve ficar devedor em
2.000, que é o valor do estoque.
Você precisa zerar o saldo credor, ou seja, debitar R$ 5.000,00 e apresentar a conta mista
pelo valor de R$ 2.000,00, que é o estoque final, debitando, pois, mais este valor.
Portanto, vamos debitar a conta Mista em 7.000, e a contrapartida é a conta Resultado com
Mercadorias.
D - Conta Mista Mercadorias 7.000
C Resultado com Mercadorias 7.000
O lançamento a crédito na conta Resultado com Mercadorias indica que houve lucro.
Conta Mista Mercadorias
Zerando o saldo credor 5.000
Ainda falta deixar o saldo do EF 2.000
Estoque final 2.000 5.000 Saldo
Gabarito → E
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Nesse caso, usamos três contas para o controle e apuração do resultado, ao invés de uma. São
elas:
1) Mercadorias: registra o estoque inicial. Seu saldo não se altera durante o ano.
2) Compras: registra as compras efetuadas durante o ano
3) Vendas: Registra as vendas ocorridas durante o ano.
Esquematizemos:
No final do ano, após o inventário, apuramos o resultado com mercadorias, de forma semelhante
ao cálculo da conta única, que já vimos acima.
Observação: Q
também lançar todos os fatos que afetam o valor das compras e das vendas, como
devoluções, abatimentos, fretes, seguros, etc.
Nesse caso, a empresa controla o estoque de forma contínua, dando baixa em cada operação de
venda. A contabilização é a seguinte:
Pela aquisição de mercadorias, a prazo, no valor de 1.000 (Obs: vamos desconsiderar os impostos
para fins didáticos):
Vamos supor que metade dessa mercadoria foi vendida por 1.200. Teremos duas contabilizações:
Pela baixa do estoque e reconhecimento do custo:
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Dessa forma, a empresa consegue controlar os estoques de forma permanente. Após tais
operações, o estoque da empresa (supondo que iniciou com estoque zero) apresenta os seguintes
lançamentos:
Dificilmente as mercadorias são compradas pelo mesmo preço. Surge, assim, a necessidade de
atribuir preço ao estoque que está sendo vendido.
Vamos supor que determinada empresa, tendo iniciado o ano com estoque zero, efetuou duas
compras do produto X: a primeira de 10 unidades, com custo unitário de $10, e a segunda de 20
unidades, com custo unitário de $12.
Em seguida, a empresa efetuou a venda de 15 unidades do produto X, por 20 reais a unidade.
Vamos ver como fica o resultado e o estoque final, usando cada um dos métodos acima.
9.4.1 - PEPS PRIMEIRO QUE ENTRA PRIMEIRO QUE SAI
Significa Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai. Também conhecido pela sigla em inglês FIFO
(First in first out).
No nosso exemplo, ficaria assim:
Usando o PEPS, valorizamos as unidades vendidas usando o custo das unidades que entraram
primeiro no estoque.
Assim:
Custo das 15 unidades:
10 unidades a 10 reais = $ 100
5 unidades a 12 reais = $ 60
15 unidades que custaram, no total, 160 reais.
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Resultado:
Receita vendas 300
(-) CMV (160)
Lucro Bruto 140
Resultado:
Receita vendas 300
(-) CMV (180)
Lucro Bruto 120
Estoque final:
10 unidades a 10 reais = 100
5 unidades a 12 reais = 60
Estoque final: 15 unidades com custo total de 160.
9.4.3 - CUSTO MÉDIO
Usamos o custo médio do estoque, para calcular o custo das vendas. Retomando o exemplo acima,
temos:
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Atenção: Para chegar aos R$ 12,92, pegamos o valor total dos estoques e dividimos pelo
total de unidades: 8.400/650 = 12,92.
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Atenção: Para chegar aos R$ 13,09, pegamos o valor total dos estoques e dividimos pelo total de
unidades: 7.200/550 = 13,09.
9.4.4 - CUSTO ESPECÍFICO
Outra forma de atribuir custos às vendas é através do custo específico. Podemos exemplificar da
seguinte forma:
Suponha que uma agência de automóveis possua 10 unidades de um determinado modelo em
estoque. Três foram comprados há 6 meses, por R$ 20.000,00. Seis foram comprados na última
semana, por R$ 22.000,00. O último é um carro usado, que foi aceito como parte de pagamento de
um veículo novo, pelo custo de R$ 12.000,00.
A empresa realiza a venda de quatro veículos: um que foi comprado há 6 meses, dois comprados
na última semana e o veículo usado.
Nesse caso, a empresa pode atribuir o custo específico de cada item vendido.
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Por exemplo, suponha que determinado supermercado forme o seu preço de venda multiplicando
o custo por 1,5. Para calcular o estoque final, basta pegar o preço de venda dos itens em estoque e
dividir por 1,5.
Esse procedimento está previsto no Pronunciamento CPC 16 Estoques, confira:
22. O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar
estoques de grande quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm
margens semelhantes e para os quais não é praticável usar outros métodos de custeio.
O custo do estoque deve ser determinado pela redução do seu preço de venda na
percentagem apropriada da margem bruta. A percentagem usada deve levar em
consideração o estoque que tenha tido seu preço de venda reduzido abaixo do preço de
venda original. É usada muitas vezes uma percentagem média para cada departamento
de varejo..
Este método era muito útil quando não havia computadores. Imagine controlar e apurar o custo
A
informatizados, as empresas podem apurar os custos de estoque de forma mais adequadas que o
Método do Varejo. Mas nada impede que usem esse método, caso julguem adequado.
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PEPS/UEPS/Média
Entrada Venda Saldo
Data Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total
PEPS
Entrada Venda Saldo
Data Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total
XX.XX 10,00 100,00 1.000,00
10,00 100,00 1.000,00
XX.XX 10,00 120,00 1.200,00
10,00 120,00 1.200,00
3,00 100,00 300,00
XX.XX 7,00 100,00 700,00
10,00 120,00 1.200,00
3,00 100,00 300,00
XX.XX 2,00 150,00 300,00 10,00 120,00 1.200,00
2,00 150,00 300,00
CMV 700,00 Estoque final 1.800,00
Observações:
- Vejam que as vendas ficam registradas pelo preço de custo. Não importa o preço de venda para o
cálculo da planilha de estoques.
- O CMV é a soma do total das saídas.
- O estoque final é a soma do total da coluna saldo.
- As devoluções de compras são registradas na planilha entradas, com sinal negativo.
- As devoluções de vendas são registradas na planilha saídas, com sinal negativo.
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UEPS
Entrada Venda Saldo
Data Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total
XX.XX 10,00 100,00 1.000,00
10,00 100,00 1.000,00
XX.XX 10,00 120,00 1.200,00
10,00 120,00 1.200,00
10,00 100,00 1.000,00
XX.XX 7,00 120,00 840,00
3,00 120,00 360,00
2,00 150,00 300,00
XX.XX 2,00 150,00 300,00 10,00 100,00 1.000,00
3,00 120,00 360,00
CMV 840,00 Estoque final 1.660,00
Vejam que no UEPS o CMV é maior. Por isso, de modo geral, a tributação acaba sendo reduzida.
Assim, o UEPS é proibido pela legislação brasileira.
MÉDIA PONDERADA
Entrada Venda Saldo
Data Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total
XX.XX 10,00 100,00 1.000,00
XX.XX 10,00 120,00 1.200,00 20,00 110,00 2.200,00
XX.XX 7,00 110,00 770,00 13,00 110,00 1.430,00
XX.XX 2,00 150,00 300,00 15,00 115,33 1.730,00
CMV 770,00 Estoque final 1.730,00
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(A) R$ 10.000;
(B) R$ 10.600;
(C) R$ 13.000;
(D) R$ 24.000;
(E) R$ 34.000.
Comentários:
Montemos o controle de estoque.
Pelo Pronunciamento CPC 16, a mercadoria pode ser avaliada pelo PEPS ou pelo Custo Médio.
Mais uma...
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O estoque inicial de dezembro era composto por 300 peças ao valor de R$ 10,00 cada. O
Resultado com Mercadorias obtido pela empresa em dezembro foi, em reais,
(A) 11.900,00.
(B) 12.600,00.
(C) 20.800,00.
(D) 7.400,00.
(E) 13.400,00.
Comentários:
O Resultado com Mercadorias ou Lucro Bruto é obtido pela diferença entre a Receita Líquida de
Vendas e o Custo da Mercadoria Vendida.
A receita de vendas será igual a (150+370) x 40 = R$ 20.800,00.
Foram vendidas 520 unidades, como o critério de controle é o PEPS, foram vendidas as 300 peças
do estoque inicial, avaliadas a R$ 10,00 cada e 220 peças da compra realizada no dia 04/12, cujo
valor unitário é R$ 20,00.
Assim sendo:
Gabarito → E
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Razonetes:
Clientes (Ativo) Receita Vendas
100.000,00 100.000,00
Razonetes:
Despesa com PDD PDD (Ret. Ativo)
3.000,00 3.000,00
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Razonetes:
Clientes (Ativo) PDD (Ret. Ativo)
100.000,00 100.000,00 3.000,00 3.000,00
Bancos (Ativo)
97.000,00
Nesta hipótese, demos baixa em toda a conta clientes. Entrou R$ 97.000,00 no banco e liquidamos
a PDD, como era esperado. O calote foi totalmente absorvido pela provisão.
Segunda hipótese: perdemos somente R$ 2.000,00, recebendo R$ 98.000,00.
Razonetes:
Clientes (Ativo) PDD (Ret. Ativo)
100.000,00 100.000,00 2.000,00 3.000,00
1.000,00
Bancos (Ativo)
98.000,00
Vejam que sobrou na conta provisão para devedores duvidosos o valor de R$ 1.000,00.
Assim, restam duas possibilidades para a empresa:
1 Método da complementação:
Complementar o valor que faltar no próximo exercício. Assim, se ela vender R$ 50.000,00 no
exercício seguinte, terá de constituir PDD de R$ 1.500,00 (3% de 50.000,00). Como já temos R$
1.000,00 na conta PDD, constituiremos somente R$ 500,00.
Razonetes:
Despesa com PDD PDD (Ret. Ativo)
500,00 1.000,00 Saldo Inicial
500,00
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2 Método da reversão:
Reverter o valor que sobrou. Nesta hipótese, havendo sobra no período, revertemos todo o
montante, constituindo nova provisão no exercício subsequente.
Razonetes:
PDD (Ret. Ativo) Reversão da PDD
2.000,00 3.000,00 1.000,00
1.000,00 1.000,00
E no exercício subsequente
Razonetes:
Despesa com PDD PDD (Ret. Ativo)
1.500,00 1.500,00
Razonetes:
Clientes (Ativo) PDD (Ret. Ativo) Perda com clientes
100.000,00 100.000,00 3.000,00 3.000,00 2.000,00
Bancos (Ativo)
95.000,00
Tudo bem?
Estas são as hipóteses existentes para o caso da provisão para devedores duvidosos PDD.
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D PCLD
C Duplicatas a receber
Vejam que, neste lançamento, a conta foi considerada como incobrável. Ocorre que,
posteriormente, o cliente que havia sido considerado incobrável, efetuou o pagamento. Mas já
havíamos dado baixa na conta. O que fazer? Nesta hipótese, lançamos o valor na conta caixa, o
montante recebido, e a contrapartida será uma conta de receita (outras receitas operacionais).
D Disponível
C Outras receitas operacionais
No balanço patrimonial, a conta PDD aparece no Ativo, embora tenha saldo credor (é retificadora
do Ativo):
Ativo
Caixa
Bancos
Duplicatas a Receber 100.000
Provisão para Devedores Duvidosos (4.000)
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14 - Quanto ao vale transporte, funciona da seguinte forma: a empresa paga o valor que o
funcionário gasta com transporte público (ônibus, metrô) e desconta 6% do salário do funcionário.
15 - O resultado bruto com mercadorias, ou resultado com mercadorias equivale ao lucro bruto na
Demonstração do Resultado.
Receita Bruta
(-) Deduções da Receita
- Devoluções de Vendas
- Cancelamento de Vendas
- Descontos incondicionais concedidos
- Abatimentos concedidos
- Impostos sobre vendas (ICMS, PIS e COFINS)
- Ajuste a Valor Presente de Clientes
(=) Receita Líquida
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
(=) Lucro Bruto OU Resultado com Mercadorias.
16 Custo do estoque:
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Não inclui
Tributos recuperáveis (MP: IPI, ICMS, PIS, COFINS não cumulativos.
Revenda: ICMS, PIS, COFINS não cumulativos)
Descontos comerciais
Abatimentos
16 Descontos comerciais: São aqueles que são negociados no momento da compra, sem
nenhuma condição.
17 Desconto financeiro: Sujeitos à condição, como o pagamento antecipado de uma duplicata.
18 - O abatimento ocorre num momento posterior à compra. Por exemplo, uma loja fecha um
pedido de cadeiras por 100 reais a unidade e, quando recebe a mercadoria, a cor está diferente do
que foi pedido. Nesse caso, o vendedor pode conceder um abatimento para que a mercadoria não
seja devolvida. Digamos, um abatimento de 3 reais por unidade.
19 Tributos:
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No sistema de inventário periódico, usamos a Conta Mista Mercadorias. Nessa conta, lançamos o
estoque inicial e as compras a débito; e lançamos as vendas a crédito. No final do período, ao
apurar o estoque final, podemos calcular o Resultado com Mercadorias.
PEPS/UEPS/Média
Entrada Venda Saldo
Data Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total
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13 - QUESTÕES COMENTADAS
13.1 - FCC
1. (FCC/Analista/DPE AM/2018)
A Cia. Açúcar & Sal adquiriu produtos para serem utilizados no seu processo industrial. Os
produtos foram adquiridos à vista pelo valor total de R$ 120.000,00. No valor pago pelos
produtos estavam inclusos tributos recuperáveis de R$ 25.000,00 e tributos não recuperáveis
de R$ 15.000,00. Na mesma data, a Cia. pagou frete e seguro no valor de R$ 8.000,00 para
transporte dos produtos até a empresa. Na aquisição dos produtos, a Cia. Açúcar & Sal
efetuou nas contas Caixa e Estoques os seguintes lançamentos:
a) Débito em Estoques e crédito em Caixa, ambos no valor de R$ 128.000,00.
b) Débito em Estoques e crédito em Caixa, ambos no valor de R$ 95.000,00.
c) Débito em Estoques no valor de R$ 95.000,00 e crédito em Caixa no valor de R$
128.000,00.
d) Débito em Estoques no valor de R$ 80.000,00 e crédito em Caixa no valor de R$
128.000,00.
e) Débito em Estoques no valor de R$ 103.000,00 e crédito em Caixa no valor de R$
128.000,00.
Comentários:
Segundo o Pronunciamento Contábil CPC 16 que trata dos estoques, o custo de aquisição dos
estoques compreende:
1) Preço de compra
2) Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis).
Os tributos recuperáveis são:
a) Matéria prima: IPI, ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)
b) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)
3) Custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição.
Esquematizemos:
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Não inclui
Tributos recuperáveis (MP: IPI, ICMS, PIS, COFINS não cumulativos.
Revenda: ICMS, PIS, COFINS não cumulativos)
Descontos comerciais
Abatimentos
D Estoques 103.000
D Tributos a recuperar 25.000
C Caixa 128.000
Gabarito → E
2. (FCC/ARTESP/Especialista em Regulação/2017)
A empresa Organizada S.A. controla seu estoque pelo critério Primeiro que Entra, Primeiro
“ PEP“ N a realizou as seguintes operações.
O estoque inicial de dezembro era composto por 300 peças ao valor de R$ 10,00 cada. O
Resultado com Mercadorias obtido pela empresa em dezembro foi, em reais,
(A) 11.900,00.
(B) 12.600,00.
(C) 20.800,00.
(D) 7.400,00.
(E) 13.400,00.
Comentários:
O Resultado com Mercadorias ou Lucro Bruto é obtido pela diferença entre a Receita Líquida de
Vendas e o Custo da Mercadoria Vendida. A receita de vendas será igual a (150+370) *40 = R$
20.800,00. Foram vendidas 520 unidades, como o critério de controle é o PEPS, foram vendidas as
300 peças do estoque inicial, avaliadas a R$ 10,00 cada e 220 peças da compra realizada no dia
04/12, cujo valor unitário é R$ 20,00.
Assim sendo:
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Gabarito→E
3. (FCC/ARTESP/Especialista em Regulação/2017)
Em determinado mês, a companhia É Biscoito S.A., revendedora de biscoitos confeitados,
adquiriu mercadorias para revenda incorrendo nos seguintes gastos:
Mercadorias: R$ 20.000,00 (valor líquido dos tributos)
Fretes: R$1.200,00 (valor líquido dos tributos)
Seguros: R$ 400,00
ICMS: R$ 1.000,00
Neste mesmo mês, a Cia. vendeu todos os produtos adquiridos por R$ 40.000,00 à vista, com
desconto de 5%, e incorreu em despesa com frete para entrega das mercadorias no valor de
R$ 300,00. Sabendo que a companhia é contribuinte do ICMS, o Custo das Mercadorias
Vendidas e o Lucro Bruto apurados pela É Biscoito S.A., no referido mês, foram,
respectivamente, em reais,
(A) 21.600,00 e 16.400,00.
(B) 21.200,00 e 16.100,00.
(C) 22.600,00 e 15.400,00.
(D) 22.600,00 e 17.100,00.
(E) 21.600,00 e 16.100,00.
Comentários:
Custos do estoque
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua
condição e localização atuais.
Custos de aquisição
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os
custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de
produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros
itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (NR)
(Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010)
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Não inclui
Tributos recuperáveis (MP: IPI, ICMS, PIS, COFINS não cumulativos.
Revenda: ICMS, PIS, COFINS não cumulativos)
Descontos comerciais
Abatimentos
OBS: a questão fala que a empresa é contribuinte de ICMS, mas não forneceu o valor do
ICMS sobre as vendas, o que é, no mínimo, incoerente. Esse fato afetaria o valor da
Receita Líquida de Vendas e, por consequência, o Lucro Bruto.
Gabarito→A
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4. (FCC/ARTESP/Especialista em Regulação/2017)
A Cia. Compra & Vende adquiriu produtos para revenda e desembolsou os seguintes valores:
Valor pago ao fornecedor dos produtos adquiridos R$ 230.000,00
Valor pago por um seguro para transportar os produtos até a empresa R$ 6.000,00
No valor total pago ao fornecedor dos produtos adquiridos estavam incluídos os seguintes
tributos:
Tributos recuperáveis R$ 32.000,00
Tributos não recuperáveis R$ 18.000,00
A Cia. Compra & Vende revendeu todos os produtos adquiridos por R$ 500.000,00 à vista,
mas concedeu um desconto de 10% no momento da venda. Sobre o valor da venda houve a
incidência de ICMS no valor de R$ 53.000,00 e pagamento de comissão para os vendedores
no valor de R$ 12.000,00. O lucro bruto apurado pela Cia. Compra & Vende, em relação à esta
transação foi, em reais,
a) 161.000,00
b) 143.000,00
c) 193.000,00
d) 181.000,00
e) 179.000,00
Comentários:
O Lucro Bruto é a diferença entre a Receita Líquida de Vendas e o Custo das Mercadorias Vendidas
(CMV). Vamos encontrar o valor da Receita Líquida:
Receita Bruta R$ 500.000,00
(-) Descontos Incondicionais -R$ 50.000,00
(-) ICMS sobre vendas -R$ 53.000,00
Receita Líquida de Vendas R$ 397.000,00
Para encontramos o CMV, temos que saber qual o valor de custo dos estoques, conforme previsão
do CPC 16:
Professor, e os Tributos não Recuperáveis. Eles integram o custo dos estoques, não é mesmo? Eu
não deveria somar o valor de R$ 18.000,00??? A RESPOSTA É NÃO!!
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No valor total pago ao fornecedor dos produtos já estavam incluídos adquiridos estavam incluídos
os tributos, o valor de R$ 18.000 já estava naquele total, não era preciso somar novamente. Muito
cuidado com isso, a FCC adora fazer esse tipo de confusão!
Portanto, o custo do estoque é de R$ 204.000,00 e como foram vendidos 100% dos estoques, o
CMV é R$ 204.000,00.
Agora podemos calcular o Lucro Bruto = R$ 397.000,00 R$ 204.000 = 193.000,00
Gabarito→C
5. (FCC/ARTESP/Técnico/2017)
A empresa Coruja S.A., ao adquirir mercadorias para o carnaval de 2017, incorreu nos
seguintes gastos:
Mercadorias: R$ 120.000,00 (valor líquido de tributos)
Frete sobre compras: R$ 3.000,00 (valor líquido de tributos)
Seguro: R$ 2.000,00 (transporte das mercadorias até a empresa)
ICMS: R$ 20.000,00
IPI: R$ 10.000,00
Sabe-se que a empresa é contribuinte do ICMS, mas não é contribuinte do IPI. Com base
nestas informações, o valor reconhecido como Estoques foi, em reais,
a) 135.000,00.
b) 123.000,00.
c) 125.000,00.
d) 145.000,00.
e) 155.000,00.
Comentários:
Segundo o CPC 16 Estoques, o custo de aquisição dos estoques compreende:
Assim, o custo de aquisição dos estoques compreende:
1) Preço de compra
2) Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis). Os tributos recuperáveis são:
a) Matéria prima: IPI, ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)
b) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)
3) Custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição.
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Esquematizemos:
Não inclui
Tributos recuperáveis (MP: IPI, ICMS, PIS, COFINS não cumulativos.
Revenda: ICMS, PIS, COFINS não cumulativos)
Descontos comerciais
Abatimentos
Considerando que a empresa é contribuinte de ICMS, mas não de IPI, o custo do estoque será:
Você pode estar se perguntando por que não excluímos o valor do ICMS, visto que ele NÃO FAZ
PARTE DO CUSTO. Muito cuidado com isso! A questão já nos forneceu o valor das mercadorias
líquido de tributos. Assim sendo, nesse valor não tem ICMS nem IPI, ou seja, para
ICM“
Algumas questões da própria FCC apresentam o VALOR TOTAL DA NOTA FISCAL, nesse caso é
diferente! Se 120.000 fosse esse valor, teríamos que excluir o saldo do ICMS para não incluí-lo no
custo do estoque. Não podemos vacilar nisso.
Bizu da FCC: não confundir valor das Mercadorias com o Valor Total da Nota Fiscal.
Gabarito→A
6. (FCC/Artesp/Especialista em Regulação/2017)
A Cia. Vai com Fé S.A. foi constituída, em 02/01/2017, mediante integralização em dinheiro
de 50% de seu Capital Social, sendo este, de acordo com o Estatuto Social, de R$ 500.000,00.
Durante o mês de janeiro de 2017, a Cia. realizou as seguintes operações:
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Após o registro das operações acima, o Patrimônio Líquido Cia. Vai com Fé S.A., em
31/01/2017, era, em reais,
(A) 625.000,00.
(B) 555.000,00.
(C) 580.000,00.
(D) 560.000,00.
(E) 630.000,00.
Comentários:
A configuração inicial do Patrimônio Líquido da Cia. Vai com Fé S.A era:
Agora, vamos contabilizar cada um dos eventos, para verificarmos o efeito no Patrimônio Líquido
da empresa:
02/01/07 Compra de estoques no valor de R$ 70.000,00, à vista, sendo que neste valor estavam
inclusos impostos recuperáveis de R$ 10.000,00. Adicionalmente, a Cia. pagou seguro no valor de
R$ 2.000,00 referente a esta compra.
05/01/07 Recebimento antecipado de R$ 70.000,00 do Cliente Alfredo, para que a Cia. lhe
entregue mercadorias em 30/01/2017.
D Bancos R$ 70.000
C Adiantamento de Clientes R$ 70.000
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D Bancos R$ 48.000,00
D Clientes R$ 72.000,00
C Receita de Vendas R$ 120.000,00
Baixa no Estoque
D CMV R$ 40.000,00
C Estoques R$ 40.000,00
O efeito no Patrimônio Líquido dessa operação foi de 120.000 40.000 = aumento de R$ 80.000
20/01/07 Integralização do restante do Capital Social com um terreno.
D Terrenos R$ 250.000,00
C Capital a Integralizar R$ 250.000,00.
D CMV R$ 20.000,00
C Estoques R$ 20.000,00
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7. (FCC/Artesp/Especialista em Regulação/2017)
A empresa de fretes PDF S.A. contratou e pagou, em 31/01/2016, um seguro contra furto de
mercadorias no valor de R$ 48.000,00. Esse seguro possui vigência de 01/02/2016 a
31/01/2017. Nas demonstrações contábeis da empresa PDF S.A., em 31/12/2016, a empresa
apresentou
(A) despesas com seguros no valor de R$ 40.000,00 na Demonstração de Resultado.
(B) despesas com seguros no valor de R$ 48.000,00 na Demonstração de Resultado.
(C) seguros pagos antecipadamente de R$ 48.000,00 no Balanço Patrimonial.
(D) seguros pagos antecipadamente de R$ 4.000,00 no Balanço Patrimonial.
(E) seguros pagos antecipadamente de R$ 44.000,00 no Balanço Patrimonial.
Comentários:
No momento da contração do seguro, em 31.01.2016, a empresa efetuou a seguinte
contabilização:
Como a vigência do seguro é de 12 meses, a cada mês a empresa irá reconhecer a despesa de
48.000/12 = R$ 4000,00 no resultado tendo como contrapartida a conta de Seguros pagos
antecipadamente. Ao longo de exercício de 2016, a empresa terá contabilizado a despesa de
seguros por 11 meses, portanto, a despesa total será de 44.000:
O saldo da conta Seguros Pagos antecipadamente apresentará o saldo de 48.000 44.000 = 4.000
e a despesa de seguros contabilizada na Demonstração do Resultado de 2016 será de 44.000.
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Gabarito→D
8. (FCC/DPE-RS/Contabilidade/2017)
A Cia. S.A. é uma empresa comercial e possuía, em 30/4/2017, a seguinte situação
patrimonial:
Disponível: ........................................................................................R$ 115.000,00
Estoques: ......................................................................................... R$ 55.000,00
Adiantamento de Clientes (cliente José): ........................................ R$ 60.000,00
Capital Social: .................................................................................. R$ 110.000,00
Durante o mês de maio de 2017, a Cia. S.A. realizou as seguintes operações:
Após o registro das operações acima, o total do Ativo da Cia. S.A., em 31/05/17, era, em reais,
a) 211.000,00
b) 204.000,00
c) 179.000,00
d) 219.000,00
e) 188.000,00
Comentários:
O saldo inicial do Ativo da empresa era de:
Disponível R$ 115.000,00
Estoques R$ 55.000,00
Total R$ 160.000,00
Agora vamos analisar as operações ocorridas no mês de maio de 2017, para verificarmos se há
efeito no Ativo:
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16/05/17 Recebimento antecipado de R$ 12.000,00 do Cliente Rafael, para que a Cia. lhe
entregue produtos em setembro.
19/05/17 Entrega das mercadorias para o cliente José. O custo das mercadorias entregues foi R$
15.000,00.
Reconhecimento da Receita
Reconhecimento do CMV
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30/05/17 Pagamento dos salários dos funcionários no valor de R$ 9.000,00, referentes aos
serviços prestados em maio de 2017.
Gabarito→A
9. (FCC/Artesp/Técnico/2017)
A Cia. Italiana possuía em 31/12/2016 a seguinte situação patrimonial:
Após o registro das operações acima, o Ativo da Cia. Italiana, em 31/01/2017, era, em reais,
a) 275.000,00.
b) 240.000,00.
c) 265.000,00.
d) 215.000,00.
e) 250.000,00.
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Comentários:
O saldo inicial do Ativo da empresa era de:
Disponível R$ 100.000,00
Estoques R$ 50.000,00
Total R$ 150.000,00
Agora vamos analisar as operações ocorridas no mês de janeiro de 2017, para verificarmos se há
efeito no Ativo:
02/01/17 Venda de Mercadorias que havia custado R$ 15.000,00, por R$ 60.000,00, a prazo.
Contabilização da Receita:
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Saldo Inicial = 150.000 + 60.000 15.000 5.000 10.000 + 30.000 + 40.000 = 250.000
Nós fizemos uma resolução mais completa, para treinamento, mas não era necessário fazer a
contabilização de todos os fatos contábeis para encontrarmos o gabarito da questão.
Gabarito→E
10. (FCC/DPE-RS/Contabilidade/2017)
A empresa Só Luxo S.A. possuía R$ 100.000,00 na conta de Clientes e uma estimativa de
perda com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 10.000,00 no Balanço
Patrimonial de 31/12/2016. Em março de 2017, o cliente A, que devia R$ 9.000,00, se tornou
incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a empresa Só Luxo S.A.
a) reconheceu uma Perda com Clientes, no resultado, no valor de R$ 9.000,00.
b) diminuiu em R$ 9.000,00 o total do Ativo.
c) aumentou em R$ 9.000,00 o Passivo.
d) diminuiu em R$ 1.000,00 o Patrimônio Líquido.
e) diminuiu o saldo da EPCLD em R$ 9.000,00.
Comentários:
A empresa já havia constituído uma estimativa de perda com créditos de liquidação duvidosa
(EPCLD) no valor de R$ 10.000,00 e R$ 9.000 se tornou incobrável, isto é, uma quantia que estava
dentro da estimativa de perda.
Assim sendo, o lançamento será:
Não reconhecemos despesas no resultado, pois esse valor estava na estimativa de perda.
Gabarito→E
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11. (FCC/Artesp/Técnico/2017)
A empresa comercial On Line S.A. adota o critério da Média Ponderada Móvel para controle
dos estoques e realizou as seguintes operações durante o mês de março de 2017, conforme
tabela abaixo.
Sabendo que a empresa comercial On Line S.A. não apresentava estoque inicial, o custo das
mercadorias vendidas no mês de março de 2017 foi, em reais,
a) 6.000,00.
b) 9.000,00.
c) 5.920,00.
d) 4.080,00.
e) 5.400,00.
Comentários:
Em questões que utilizam o como critério de avaliação a Média Ponderada Móvel, acaba sendo
N
todos os campos, mas acaba sendo a melhor solução:
Entradas Saídas Saldo Final
QTD VU Total QTD VU Total QTD VU Total
200 R$ 30,00 R$ 6.000,00 200 R$ 30,00 R$ 6.000,00
50 R$ 30,00 R$ 1.500,00 150 R$ 30,00 R$ 4.500,00
100 R$ 40,00 R$ 4.000,00 250 R$ 34,00 R$ 8.500,00
90 R$ 34,00 R$ 3.060,00 160 R$ 34,00 R$ 5.440,00
40 R$ 34,00 R$ 1.360,00 120 R$ 34,00 R$ 4.080,00
CMV R$ 5.920,00
O CMV é a soma do custo das saídas efetuadas nas vendas: 1.500 + 3.060 + 1.360 = R$ 5.920,00
Gabarito→C
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D Bancos 150.000
C Capital Social 150.000
Esse lançamento não gerou aumento nem diminuição do ativo. Apenas permutação.
Compra de mercadorias a prazo, em 02/01/2016, no valor total de R$ 40.000,00, com pagamento
sem juros para 01/02/2017.
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D Veículos 30.000
C Bancos 30.000
D Bancos 15.000
D Clientes 15.000
C Receita de Vendas 30.000
D CMV 8.000
C Estoques 8.000
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Por fim, o saldo do Patrimônio Líquido será: Capital Social + Lucro Líquido = 153.500
Gabarito→D
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Custo médio:
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a) 50.000,00 e 3.000,00.
b) 51.000,00 e 4.000,00
c) 50.000,00 e 5.500,00.
d) 51.000,00 e 4.500,00.
e) 50.000,00 e 5.000,00.
Comentários:
Vamos organizar as informações apresentadas em uma ficha de estoque:
* A devolução de mercadorias adquiridas não é lançada como uma saída, mas como um ajuste na
entrada.
Portanto, o saldo final do estoque é de R$ 51.000,00
Agora vamos encontrar o Lucro Bruto:
Gabarito→B
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juros era que ocorreria um aumento nas taxas de juros nos próximos anos e a Cia. obteve um
valor inferior ao da emissão, vendendo os títulos por R$ 9.500.000,00.
A taxa de custo efetivo da emissão foi 12,6855% ao ano. O valor dos encargos financeiros
apropriados no resultado de 2014 foi, em reais,
(A) 1.355.122,50.
(B) 1.186.094,25.
(C) 2.637.974,81.
(D) 1.150.000,00.
(E) 1.268.550,00.
Comentários:
Na emissão de debêntures, podemos efetuar a captação com ágio, isto é, um valor acima do
nominal.
O ágio na emissão é contabilizado, inicialmente, como receita diferida e será apropriada ao
resultado por competência, como receita financeira. De outra forma, o deságio fica registrado em
conta retificadora do Passivo e será apropriada ao resultado também, por competência, como
despesa financeira.
Acima do Valor
Nominal
Ágio
Receita Diferida (vai
para o resultado por
competência)
Emissão de
Debêntures
Abaixo do Valor
Nominal
Deságio
Retificadora do
Passivo (vai para o
resultado por
competência)
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O procedimento acima é o Ajuste a Valor Presente, que foi detalhado no CPC 12 Ajuste a Valor
Presente:
A operação em tela não foi a longo prazo (foi de 210 dias, o que corresponde a sete meses. No
circulante, ficam classificados os valores que serão realizados nos 12 meses seguintes à data do
balanço).
E a questão não menciona, em nenhum momento, que o ajuste a valor presente seria relevante
para essa operação (o que poderia justificar o uso do Ajuste a Valor Presente).
Assim, a empresa deve considerar 300.000 como o valor da compra. O cálculo ficaria assim:
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A alternativa E (gabarito provisório da questão) indica o valor de 2.820 com Despesa com
Impairment.
Ocorre que o valor de 2.820 não se refere a Impairment (Teste de Recuperabilidade).
O teste de Recuperabilidade ou Impairment compara o valor contábil do ativo com o seu valor
recuperável.
O valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor líquido realizável.
Assim, iríamos apurar uma Despesa de Impairment caso a questão indicasse um valor realizável
líquido menor que o valor contábil do estoque.
O D
P P E D I
O lançamento correto seria:
Estoque = 298.980;
Passivo = 300.000;
Despesa com Ajuste para perdas prováveis no estoque = 3.020.
Como não corresponde a nenhuma alternativa, solicitamos respeitosamente a ANULAÇÂO da
questão
Mas a Banca não aceitou o recurso, mantendo como gabarito definitivo a Letra E.
Gabarito → E
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A questão menciona que a empresa é contribuinte do ICMS, mas não do IPI. Assim, o ICMS será
recuperado (e portanto não integra o custo do estoque).
Quanto ao frete e seguro, são incluídos no custo do estoque. Assim, temos:
Gabarito → C
CUSTOS DO ESTOQUE
10. O VALOR DE CUSTO DO ESTOQUE DEVE INCLUIR TODOS OS CUSTOS DE AQUISIÇÃO
E DE TRANSFORMAÇÃO, BEM COMO OUTROS CUSTOS INCORRIDOS PARA TRAZER OS
ESTOQUES À SUA CONDIÇÃO E LOCALIZAÇÃO ATUAIS.
CUSTOS DE AQUISIÇÃO
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os
custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de
produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros
itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (NR)
(Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010)
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Gabarito → D
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Gabarito → B.
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Como a perda de R$ 5.000,00 foi confirmada em janeiro de 2012, daremos baixa nesse valor.
D PCLD 5.000,00
C Duplicatas a receber 5.000,00
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D PCLD
C Duplicatas a receber
Vejam que, neste lançamento, a conta foi considerada como incobrável. Ocorre que,
posteriormente, o cliente que havia sido considerado incobrável, efetuou o pagamento. Mas já
havíamos dado baixa na conta. O que fazer? Nesta hipótese, lançamos o valor na conta caixa, o
montante recebido, e a contrapartida será uma conta de receita (outras receitas operacionais).
D Disponível
C Outras receitas operacionais
Gabarito → E.
Clientes 150.000,00
(-) PCLD (7.500,00)
Saldo líquido 142.500,00
D PCLD 4.000
C Duplicatas a receber 4.000
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Clientes 146.000,00
(-) PCLD (3.500,00)
Saldo líquido 142.500,00
Vejam que o valor fica lançado como seguro a vencer e não como despesa? Mas por quê? Pois a
despesa, segundo o princípio da competência, somente deve ser reconhecida quando o período de
competência ocorrer.
Portanto, mês a mês, lançaremos:
Em 30.09, terão transcorridos dois meses, portanto, teremos reconhecido uma despesa total de R$
8.000,00 e teremos um saldo de R$ 40.000,00.
Vejamos as alternativas:
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13.2 - ESAF
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e) Diversos
a Caixa
Títulos a Receber 400,00
Descontos Passivos 32,00 432,00
Comentários:
Como a nota promissória é um direito, eventual desconto concedido pela empresa será tido como
uma perda, portanto, uma despesa ou desconto passivo. O desconto foi de 8% x 400,00 = R$ 32,00.
Logo:
- R$ 368,00 → Entrou no caixa.
- R$ 32,00 → Foi o desconto financeiro concedido.
- R$ 400 → Era o que esperávamos receber e, portanto, o valor que deve ser baixado contra o
caixa e desconto.
O lançamento é o seguinte:
D Caixa 368,00
D Descontos passivos 32,00
C Títulos a receber 400,00
Gabarito → A.
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d) Duplicatas a Pagar
a Diversos
a Caixa 2.380,00
a Descontos Ativos 420,00 2.800,00
e) Duplicatas a Pagar
a Diversos
a Caixa 2.380,00
a Descontos Passivos 420,00 2.800,00
Comentários:
Trata-se de questão sobre duplicata a pagar, com a liquidação antecipada da obrigação. Esperava-
se pagar R$ 2.800,00, no entanto, houve um desconto financeiro no valor de R$ 420,00 (15%). Este
valor é considerado, assim, uma receita para a entidade, ou desconto ativo.
Logo, temos:
- Dívida: R$ 2.800,00
- Desconto: R$ 420,00
Total pago: R$ 2.380,00 (saiu do caixa).
O lançamento, portanto, é:
D Fornecedores 2.800,00
C Caixa 2.380,00
C Descontos ativos 420,00
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Comentários:
A ESAF entendia, antigamente, que os encargos a transcorrer deveriam ficar no ativo, como
despesa antecipada. O mais correto, tecnicamente, é classificar como redutora do passivo, e
apropriar conforme o prazo da operação.
A resposta deveria ser letra a, mas a banca considerou como gabarito a letra c.
Todavia, hoje, a ESAF consideraria como gabarito a letra a! Ela teve esse entendimento na prova
da ANAC, em 2016.
Nós comentamos isso no nosso canal: https://www.youtube.com/watch?v=8XdXr-qXbNk&t=321s
Veja o que diz o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, página 304:
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Comentários:
Os salários são registrados como despesa da empresa! O mesmo tratamento deve ser dado às
contribuições e encargos trabalhistas que sejam ônus do empregador.
Sobre o INSS, devemos perquirir se os encargos são do empregador ou do empregado. Sendo do
empregador, a empresa lançará como despesa, fora do montante previsto para o salário. Sendo do
empregado, a empresa apenas reterá o valor, lançando-o como obrigação no passivo e reduzindo o
montante a pagar aos empregados. Retém na condição de responsável.
Os lançamentos efetuados foram:
Pelo salário a pagar
Para corrigir o lançamento incorreto, uma solução viável é estornar o lançamento a maior na conta
Despesa com INSS (crédito), tendo-se como contrapartida um lançamento a débito na conta
Salários a pagar:
Gabarito definitivo → B.
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30. (ESAF/MTUR/Contador/2014)
Uma das despesas mais usuais em qualquer entidade é a despesa com pessoal. Tomemos
como exemplo uma atividade realizada por apenas um empregado contratado, o qual tenha
demandado gastos mensais com a seguinte composição:
Salário mensal do empregado R$ 1.000,00
Adiantamento salarial R$ 250,00
Previdência social, parte patronal 21%
Previdência social, parte do segurado 11%
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 8%
Considerando que tenha sido este o fato ocorrido, podemos dizer que essa empresa deverá
contabilizar uma despesa no valor de
a) R$ 1.400,00
b) R$ 1.210,00
c) R$ 1.150,00
d) R$ 1.320,00
e) R$ 1.290,00
Comentários:
As despesas são as seguintes:
E a Previdência Social, parte do segurado, 11%, também não é despesa. A empresa desconta esse
valor do funcionário e repassa para o INSS.
Gabarito → E
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31. (ESAF/MTUR/Contador/2014)
As informações abaixo foram extraídas da Ficha de Controle de Estoques de determinada
mercadoria, na empresa Comercial de Varejos S.A., em 31/12/2013.
Quantidade no estoque inicial 250
Quantidade comprada no período 750
Quantidade vendida no período 800
Preço de compra no período R$ 16,00 por unidade
Preço de venda no período R$17.600,00 pelo total vendido
ICMS sobre compra 17%
ICMS sobre vendas 17%
Valor do estoque inicial R$ 3.500,00
A partir das informações acima, pode-se dizer que o valor do estoque final, avaliado pelo
método do preço médio ponderado, é de
a) R$ 2.575,00
b) R$ 2.692,00
c) R$ 2.728,00
d) R$ 3.100,00
e) R$ 4.140,00
Comentários:
Vamos organizar os dados fornecidos pela questão:
Estoque inicial = 250 unidades e valor total de $3.500,00
Compras: 750 unidades x $16,00 p/ unidade = $ 12.000,00
Há ICMS de 17% sobre as compras. Vamos calcular: $12.000,00 x 17% = $2.040,00
Valor líquido das compras: $12.000,00 - $ 2.040,00 = $ 9.960,00
Custo calculado pelo preço médio ponderado:
Quantidade Preço Unitário Preço total
Estoque inicial 250 R$ 3.500,00
Compras 750 R$ 9.960,00
Subtotal 1.000 R$ 13,46 R$ 13.460,00
Como a quantidade vendida no período foi de 800 unidades, o estoque final é de 1.000 800 = 200
unidades.
Valor do estoque final = 200 unid. x $13,46 = $ 2.692,00
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Gabarito → B
Salário bruto
Fundo de garantia
Contribuição patronal do INSS.
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Gabarito → B
Os juros a transcorrer deveriam ser classificados no Passivo, como conta retificadora das
Duplicatas Descontadas.
Mas é bem conhecida a posição da ESAF de classificar tal conta no Ativo Circulante.
Muito bem. Aceitamos. Vamos discutir outro ponto.
A taxa administrativa de R$5.000,00 deve ser incluída nos Encargos Financeiros a Transcorrer,
sendo apropriada no prazo da operação, por competência.
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Assim, de acordo com o pronunciamento técnico do CPC acima, a contabilização inicial deveria ser
(já considerando o entendimento da ESAF de que os encargos financeiros a transcorrer ficam no
Ativo):
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D Bancos 900
D Encargos Financeiros a transcorrer (redutora do Passivo) 100
C Duplicatas Descontadas (Passivo) 1000
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Pois não há justificativa, pelos dados da questão, para considerar o valor de $5.500, referente a
C R
Ainda que a empresa tenha a firme intenção de cobrar futuramente tal valor do cliente que não
pagou a duplicata, não há base para contabilizá- c despesa,
no resultado. Senão, vejamos:
A contabilização em contas a receber fere o princípio da prudência, pois deixa de reconhecer uma
despesa que já ocorreu.
Fere o princípio da Oportunidade, pois não fornece informações integras e tempestivas, ao não
contabilizar a despesa.
Fere o princípio da competência, deixando de reconhecer uma despesa já ocorrida.
E não atende à definição de Ativo:
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13.3 - CESPE
36. (CESPE/Analista/Contabilidade/TRE/PE/2017)
No dia 31/8/2015, determinada empresa pública firmou contrato de seguros para cobertura
de seus ativos para o período equivalente a 1.º/9/2015 a 31/8/2016. Na referida data, a
entidade pagou o montante total de R$ 18.000. Em caso de sinistro, o valor da franquia
equivale a R$ 1.800 e a empresa poderá receber indenização no montante de até dez vezes o
prêmio pago.
As demonstrações contábeis da empresa foram feitas de acordo com a legislação societária
em 31/12/2015. Com base nessas informações, é correto afirmar que
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a) a conta Despesas Pagas Antecipadamente, integrante do grupo ativo não circulante, foi
apresentada no balanço patrimonial, com saldo de R$ 18.000.
b) a conta Seguros a Vencer, integrante do grupo ativo circulante, foi apresentada no balanço
patrimonial, com saldo de R$ 12.000.
c) o balanço patrimonial apresentou a conta Seguros a Receber, no ativo não circulante, com
saldo de R$ 180.000.
d) a DRE continha o valor de R$ 4.500, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de
despesas operacionais.
e) a DRE continha o valor de R$ 1.800, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de
despesas não operacionais.
Comentários:
Lançamento em 31.8.2015:
A franquia não deve ser contabilizada, já que não há uma obrigação presente. Assim, o saldo da
conta seguros a vencer ou despesas pagas antecipadamente será de R$ 18.000 6.000 =
12.000,00.
Gabarito→B.
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37. (CESPE/Funpresp-JUD/Contabilidade/2016)
Com referência ao relatório apresentado, julgue o item a seguir.
Caso a entidade mantenha os registros por meio do método PEPS (primeiro a entrar, primeiro
a sair) e resolva alterar a forma de mensuração para a média ponderada móvel (MPM), será
necessário ajustar o resultado, de modo a constar um débito na conta de custo da
mercadoria vendida e um crédito em estoques de mercadorias.
Comentários:
Pessoal, poderíamos pensar que o caminho mais rápido para resolver essa questão seria fazer a
ficha de estoque pelo PEPS e após pelo MPM para compararmos o resultado, mas vamos ganhar
tempo.
O critério UEPS (último que entra é o primeiro que sai) significa que será atribuído ao custo das
unidades vendidas o preço das unidades mais recentes.
Há também o PEPS (Primeiro que entra é o primeiro a sair) e o Custo Médio Ponderado, que pode
ser Móvel (calculamos o custo médio ponderado a cada saída) ou fixo (calculamos o custo médio
ponderado para o mês e usamos esse valor para todas as saídas).
Normalmente, o Custo Médio Ponderado resulta num valor intermediário, entre o PEPS e o UEPS.
Mas, quando a questão se refere uma economia inflacionária (em que os preços aumentam) ou
deflacionária (em que os preços diminuem), o custo médio ponderado irá sempre resultar num
valor intermediário entre o PEPS e o UEPS.
A questão analisada evidencia que os preços são sempre crescentes, então a economia é
inflacionária. Como PEPS apresenta o menor custo, é o método que produz o maior resultado
bruto.
Em uma economia inflacionária, temos que:
CMVUEPS > CMVMPM > CMV PEPS
Lucro Bruto PEPS > Lucro Bruto MPM >Lucro Bruto UEPS
Percebam que o CMV PEPS é menor que o CMVMPM. Portanto, está correto afirmar que para ajustar
o resultado, devemos efetuar um lançamento a débito na conta de custo da mercadoria vendida e
um crédito em estoques de mercadorias. O resultado bruto pelo MPM é menor, mas o estoque
final é maior. Sem fazer conta alguma, podemos garantir que o item está correto.
Gabarito→Correto.
38. (CESPE/Funpresp-JUD/Contabilidade/2016)
Com referência ao relatório apresentado, julgue o item a seguir.
Pelo método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) de avaliação de estoque, constata-se
que o valor do estoque final foi inferior a R$ 275.000,00.
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Comentários:
Aqui temos também mais de uma maneira de resolver. Primeiro, vamos fazer a ficha de estoque:
Entrada Saída Saldo
VU QTD TOTAL VU QTD TOTAL VU QTD TOTAL
R$ 10,00 10000 R$ 100.000,00 R$ 10,00 10000 R$ 100.000,00
R$ 15,00 15000 R$ 225.000,00 R$ 10,00 10000 R$ 100.000,00
R$ 15,00 15000 R$ 225.000,00
R$ 10,00 10000 R$ 100.000,00
R$ 15,00 10000 R$ 150.000,00 R$ 15,00 5000 R$ 75.000,00
R$ 20,00 25000 R$ 500.000,00 R$ 15,00 5000 R$ 75.000,00
R$ 20,00 25000 R$ 500.000,00
R$ 15,00 5000 R$ 75.000,00 R$ 20,00 10000 R$ 200.000,00
R$ 20,00 15000 R$ 300.000,00
R$ 25,00 30000 R$ 750.000,00 R$ 20,00 10000 R$ 200.000,00
R$ 25,00 30000 R$ 750.000,00
R$ 20,00 10000 R$ 200.000,00
R$ 25,00 15000 R$ 375.000,00
Estoque Final R$ 25,00 15000 R$ 375.000,00
Portanto, o valor do estoque final é R$ 375.000, superior a R$ 275.000,00. Portanto, item errado.
Mas temos uma dica bem legal para resolver esse tipo de questão!
2ª Solução:
O PEP“ P P portanto, o estoque final é
aquele que fica após as últimas compras, concordam?
Então, analisando apenas a entrada e saída de unidades, temos o seguinte:
Entradas: 10+15+25+30 = 80.000 unidades
Saídas: 20+20+25= 65.000
Saldo = 15.000 unidades
Qual será o valor dessas unidades? Aquele realizado na última compra, isto é, R$ 25,00.
Portanto, o valor do estoque final é de 15.000*25 = R$ 375.000,00.
39. (CESPE/Funpresp-JUD/Contabilidade/2016)
Com referência ao relatório apresentado, julgue o item a seguir.
Considerando-se o método de avaliação de estoque pela média ponderada, é correto afirmar
que o lucro foi superior a R$ 550.000,00.
Comentários:
o valor da receita de vendas é igual a:
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Receita de Vendas
QTD VU TOTAL
20000 R$ 20,00 R$ 400.000,00
20000 R$ 30,00 R$ 600.000,00
25000 R$ 45,00 R$ 1.125.000,00
Total R$ 2.125.000,00
40. (CESPE/Funpresp-JUD/Contabilidade/2016)
Com referência ao relatório apresentado, julgue o item a seguir.
Se a avaliação de estoque tivesse sido feita pela média ponderada, o valor do estoque final
teria sido superior a R$ 300.000,00.
Comentários:
Como vimos na ficha de estoque o valor do estoque final era de R$ 351.875,00
Gabarito→ Correto.
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Assim, basicamente, estas são as despesas que a LSA considera como operacionais:
- Despesas de vendas: São gastos de promoção, colocação e distribuição dos produtos da empresa.
Por exemplo: gastos com marketing, gastos com distribuição, gasto com frete sobre vendas, gastos
com pessoal da área de vendas, gasto com comissões.
- Despesas gerais e administrativas: São gastos pagos ou incorridos para a direção e/ou gestão da
empresa. Correspondem a atividades gerais que beneficiam todo o negócio. Por exemplo:
honorários da administração, salário administrativos, despesas com publicidade, despesas com
material de limpeza, despesa com assinaturas de revistas.
- Despesas financeiras e receitas financeiras: As despesas financeiras compreendem: juros
passivos, descontos condicionais concedidos, comissões passivas. Já as receitas financeiras
compreendem, por exemplo, descontos obtidos, juros ativos, receitas de títulos vinculados ao
mercado aberto.
No balanço, a lei ordena que se publiquem as despesas financeiras líquidas das receitas
financeiras. Todavia, tanto o valor das despesas como os das receitas devem ser publicados. Assim,
a demonstração do resultado pode aparecer dos seguintes modos:
MODO 1
MODO 2
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Gabarito→Errado
Perceba que não há lançamento de débito em estoques, mas em conta de resultado e crédito em
conta Ajuste ao valor de mercado, retificadora da conta Estoques.
Gabarito→Errado.
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Com relação à armazenagem, ocorre a seguinte distinção: quando a empresa compra matéria
prima, pode ser necessário armazená-la por algum tempo, antes de utilizá-la na produção. Tais
gastos com armazenagem são incluídos no custo da produção. Gabarito!
c) custos de telefonia e salários e encargos do departamento de compra de matérias-primas
industrializáveis.
Errado, como se trata se atividade administrativa, não é considerado custo, mas sim despesa.
d) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados. O frete sobre venda é
considerado despesa.
e) encargos financeiros cobrados em aquisição de matérias primas a prazo.
18. A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A
negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por
exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento
e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o
período do financiamento.
Gabarito→B.
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O último é um carro usado, que foi aceito como parte de pagamento de um veículo novo, pelo
custo de R$ 12.000,00.
A empresa realiza a venda de quatro veículos: um que foi comprado há 6 meses, dois comprados
na última semana e o veículo usado. Nesse caso, a empresa pode atribuir o custo específico de
cada item vendido.
Na questão apresentada, o examinador afirma que foram vendidos três veículos, sendo que um
dos veículos vendido foi aquele adquirido em janeiro (custo de R$ 40.000) e, por consequência, os
outros dois foram os que estavam no saldo inicial (2x R$ 50.000=R$ 100.000).
Com isso, já podemos calcular o CMV=40.000 + 100.000= R$ 140.000 e descartamos a alternativa
E
Com as informações dadas, montamos o seguinte controle de estoque:
Entradas Saídas Saldo
qtd valor unitário Total qtd valor unitário Total qtd valor unitário Total
Saldo Inicial em Janeiro 3 R$ 50.000,00 R$ 150.000,00
2 R$ 40.000,00 R$ 80.000,00 3 R$ 50.000,00 R$ 150.000,00
2 R$ 40.000,00 R$ 80.000,00
Estoque no final de janeiro 5 R$ - R$ 230.000,00
2 R$ 50.000,00 R$ 100.000,00 1 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00
1 R$ 40.000,00 R$ 40.000,00 1 R$ 40.000,00 R$ 40.000,00
CMV R$ 140.000,00 Estoque Final R$ 90.000,00
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13.4- FGV
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b) R$ 220 e R$ 305.
c) R$ 270 e R$ 297.
d) R$ 270 e R$ 305.
e) R$ 500 e R$ 530.
Comentários:
Vamos fazer o PEPS pelo método fácil.
Venda: 10 apontadores.
Venda: 30 apontadores.
Total: 40 apontadores.
Como no PEPS o primeiro a entrar é o primeiro a sair, teremos um saldo de 15 unidades correto
(55 apontadores 40 apontadores)?
Então, podemos dizer que essas 15 serão das que foram compradas por último (as 20).
As mercadorias que foram vendidas e, consequentemente, o CMV será composto então pelo
seguinte:
- Estoque inicial: R$ 100,00
- Primeira compra: R$ 120,00
- 5 unidades das 20 da segunda compra, ou que dá 5/20, ou ¼ de 200: R$ 50,00.
Logo, o CMV será de R$ 270,00 para o PEPS. Não foi necessário montar a tabela de controle de
estoques, que, na prova, toma mais tempo.
Você já teria 50% de chance de acertar, pois apenas duas alternativas tem o valor de R$ 270,00.
Agora, para a média ponderada não tem jeito, tem que fazer a tabela...
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Gabarito → C.
PEPS
Entrada Venda Saldo
Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total Quant. V. Unit. Total
04.01.X1 150.000,00 10 1.500.000,00 150.000,00 10 1.500.000,00
150.000,00 10 1.500.000,00
13.01.X1 50.000,00 11,2 560.000,00
50.000,00 11,2 560.000,00
30.000,00 10 300.000,00
16.01.X1 120.000,00 10 1.200.000,00
50.000,00 11,2 560.000,00
30.000,00 10 300.000,00
25.01.X1 40.000,00 9,7 388.000,00 50.000,00 11,2 560.000,00
40.000,00 9,7 388.000,00
10.000,00 11,2 112.000,00
30.000,00 10 300.000,00
30.01.X1 40.000,00 9,7 388.000,00
40.000,00 11,2 448.000,00
CMV 1.948.000,00
Resultado no PEPS:
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Todavia, nesta questão, há duas respostas possíveis! A questão é silente quanto à possibilidade de
utilização da média ponderada móvel ou da média ponderada fixa. Tampouco há, no
Pronunciamento Contábil CPC 16, alguma restrição do tipo.
E se fizermos pela média ponderada fixa, encontraremos CVM de 1.938.000,00, o que dará o
Gabarito de letra E. Vejam!
Valor para média ponderada fixa
150.000,00 10 1.500.000,00
50.000,00 11,2 560.000,00
40.000,00 9,7 388.000,00
Média fixa 240.000,00 10,2 2.448.000,00
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25. O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24, deve ser
atribuído pelo uso do critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou pelo critério
do custo médio ponderado. A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para
todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os
estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de
valoração.
26. Por exemplo, os estoques usados em um segmento de negócio podem ter um uso
para a entidade diferente do mesmo tipo de estoques usados em outro segmento de
negócio. Porém, uma diferença na localização geográfica dos estoques (ou nas
respectivas normas fiscais), por si só, não é suficiente para justificar o uso de diferentes
critérios de valoração do estoque.
27. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de
estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro
lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período
sejam os mais recentemente comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio
ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo
de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens
comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base
periódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da
entidade.
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Ocorre que a questão não esclarece se o frete de $60,00 é unitário ou referente às 20 unidades do
estoque.
Se considerarmos o frete de $60,00 por unidades, chegaremos ao seguinte valor:
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Gabarito → D
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Vejamos as letra A e E:
(A) o custo médio ponderado apresentou o menor custo das mercadorias vendidas;
(E) o uso do método UEPS implica menor valor do estoque final de mercadorias.
A fórmula a ser usada para a conta estoque é:
Para resolver as letras A e E, basta calcular o estoque final. O maior estoque final corresponderá ao
menor CMV: 45.450 estoque final = CMV.
Estoque final PEPS:
Calculamos pelas últimas entradas. Como o estoque final é de 8 unidades, pelo PEPS, teremos 7
unidades a 1.150 e 1 unidade a 1.180.
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PEPS = 9.230
UEPS = 8.800
Custo médio = 8.992
Após a venda de 13 unidades, usando PEPS, sobra em estoque 12 unidades a 1.100 e 5 a 1180, no
total de 17 unidades. Considerando esse estoque, o custo da venda do dia 21/01, de 16 unidades,
fica assim:
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D Estoque
D ICMS a recuperar
C Fornecedores
Na devolução, temos:
D Fornecedores $7.500
C Estoque de mercadoria $6.150
C ICMS a Recuperar $1.350
Gabarito → C
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A DRE completa (incluindo o IPI), e considerando que o cliente aproveite o desconto financeiro,
fica assim:
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) R$
Faturamento 189.000
(-) IPI - 9.000
Receita Bruta 180.000
Desconto comercial - 2.700
ICMS - 34.200
PIS - 1.170
COFINS - 5.400
Receita Líquida 136.530
Custo produto vendidos - 90.000
Lucro bruto 46.530
Despesas
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Gabarito → C.
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A questão indica uma taxa de juros de 10%. Mas isso sem contar os custos de transação.
Quando levamos em conta os custos de transação, o custo efetivo da captação passa para 11%.
Agora fica fácil, o impacto na Demonstração do Resultado em X1 será: $ 3.830.000 x 11% =
421.300
Gabarito letra D, mas parece que a banca se equivocou. Ela apontou como gabarito definitivo a
Letra C, que aparentemente foi assim calculada: $4.000.000 x 11% = $440.000
Esse cálculo está errado. O correto é o que mostramos acima, levando em conta os custos de
transação. A resposta correta deveria ser a Letra D.
Gabarito da banca → C Gabarito correto → D
Gabarito → A.
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55. (FGV/Analista/COMPESA/2016)
Em janeiro de 2016, uma sociedade empresária de costura foi sondada em relação à
encomenda de uma roupa, no valor de R$ 1.000,00.
O contrato para fornecimento da roupa foi assinado em fevereiro. Do valor, metade foi
recebida em março e o restante em maio, com a entrega da roupa e a aceitação do cliente.
A costureira da empresa trabalhou nesta encomenda nos meses de março, abril e maio.
Assinale a opção que indica o mês em que a receita foi contabilizada pela sociedade
empresária.
a) Janeiro.
b) Fevereiro.
c) Março.
d) Abril.
e) Maio.
Comentários:
A receita deve ser reconhecida no momento da tradição, isto é, com a entrega da encomenda, que
ocorreu em maio.
Janeiro: Foi sondada apenas. Não faz nada.
Fevereiro: Assinatura do contrato. Não faz nada.
Março: Recebeu um valor. Adiantamento de clientes. Passivo.
Abril: Não faz nada.
Maio: Entregou a roupa, reconhece a receita.
Gabarito → E.
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14.1 - FCC
1. (FCC/Analista/DPE AM/2018)
A Cia. Açúcar & Sal adquiriu produtos para serem utilizados no seu processo industrial. Os
produtos foram adquiridos à vista pelo valor total de R$ 120.000,00. No valor pago pelos
produtos estavam inclusos tributos recuperáveis de R$ 25.000,00 e tributos não recuperáveis
de R$ 15.000,00. Na mesma data, a Cia. pagou frete e seguro no valor de R$ 8.000,00 para
transporte dos produtos até a empresa. Na aquisição dos produtos, a Cia. Açúcar & Sal
efetuou nas contas Caixa e Estoques os seguintes lançamentos:
a) Débito em Estoques e crédito em Caixa, ambos no valor de R$ 128.000,00.
b) Débito em Estoques e crédito em Caixa, ambos no valor de R$ 95.000,00.
c) Débito em Estoques no valor de R$ 95.000,00 e crédito em Caixa no valor de R$
128.000,00.
d) Débito em Estoques no valor de R$ 80.000,00 e crédito em Caixa no valor de R$
128.000,00.
e) Débito em Estoques no valor de R$ 103.000,00 e crédito em Caixa no valor de R$
128.000,00.
2. (FCC/ARTESP/Especialista em Regulação/2017)
A empresa Organizada S.A. controla seu estoque pelo critério Primeiro que Entra, Primeiro
“ PEP“ N
O estoque inicial de dezembro era composto por 300 peças ao valor de R$ 10,00 cada. O
Resultado com Mercadorias obtido pela empresa em dezembro foi, em reais,
(A) 11.900,00.
(B) 12.600,00.
(C) 20.800,00.
(D) 7.400,00.
(E) 13.400,00.
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3. (FCC/ARTESP/Especialista em Regulação/2017)
Em determinado mês, a companhia É Biscoito S.A., revendedora de biscoitos confeitados,
adquiriu mercadorias para revenda incorrendo nos seguintes gastos:
Mercadorias: R$ 20.000,00 (valor líquido dos tributos)
Fretes: R$1.200,00 (valor líquido dos tributos)
Seguros: R$ 400,00
ICMS: R$ 1.000,00
Neste mesmo mês, a Cia. vendeu todos os produtos adquiridos por R$ 40.000,00 à vista, com
desconto de 5%, e incorreu em despesa com frete para entrega das mercadorias no valor de
R$ 300,00. Sabendo que a companhia é contribuinte do ICMS, o Custo das Mercadorias
Vendidas e o Lucro Bruto apurados pela É Biscoito S.A., no referido mês, foram,
respectivamente, em reais,
(A) 21.600,00 e 16.400,00.
(B) 21.200,00 e 16.100,00.
(C) 22.600,00 e 15.400,00.
(D) 22.600,00 e 17.100,00.
(E) 21.600,00 e 16.100,00.
4. (FCC/ARTESP/Especialista em Regulação/2017)
A Cia. Compra & Vende adquiriu produtos para revenda e desembolsou os seguintes valores:
Valor pago ao fornecedor dos produtos adquiridos R$ 230.000,00
Valor pago por um seguro para transportar os produtos até a empresa R$ 6.000,00
No valor total pago ao fornecedor dos produtos adquiridos estavam incluídos os seguintes
tributos:
Tributos recuperáveis R$ 32.000,00
Tributos não recuperáveis R$ 18.000,00
A Cia. Compra & Vende revendeu todos os produtos adquiridos por R$ 500.000,00 à vista,
mas concedeu um desconto de 10% no momento da venda. Sobre o valor da venda houve a
incidência de ICMS no valor de R$ 53.000,00 e pagamento de comissão para os vendedores
no valor de R$ 12.000,00. O lucro bruto apurado pela Cia. Compra & Vende, em relação à esta
transação foi, em reais,
a) 161.000,00
b) 143.000,00
c) 193.000,00
d) 181.000,00
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e) 179.000,00
5. (FCC/ARTESP/Técnico/2017)
A empresa Coruja S.A., ao adquirir mercadorias para o carnaval de 2017, incorreu nos
seguintes gastos:
Mercadorias: R$ 120.000,00 (valor líquido de tributos)
Frete sobre compras: R$ 3.000,00 (valor líquido de tributos)
Seguro: R$ 2.000,00 (transporte das mercadorias até a empresa)
ICMS: R$ 20.000,00
IPI: R$ 10.000,00
Sabe-se que a empresa é contribuinte do ICMS, mas não é contribuinte do IPI. Com base
nestas informações, o valor reconhecido como Estoques foi, em reais,
a) 135.000,00.
b) 123.000,00.
c) 125.000,00.
d) 145.000,00.
e) 155.000,00.
6. (FCC/Artesp/Especialista em Regulação/2017)
A Cia. Vai com Fé S.A. foi constituída, em 02/01/2017, mediante integralização em dinheiro
de 50% de seu Capital Social, sendo este, de acordo com o Estatuto Social, de R$ 500.000,00.
Durante o mês de janeiro de 2017, a Cia. realizou as seguintes operações:
Após o registro das operações acima, o Patrimônio Líquido Cia. Vai com Fé S.A., em
31/01/2017, era, em reais,
(A) 625.000,00.
(B) 555.000,00.
(C) 580.000,00.
(D) 560.000,00.
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(E) 630.000,00.
7. (FCC/Artesp/Especialista em Regulação/2017)
A empresa de fretes PDF S.A. contratou e pagou, em 31/01/2016, um seguro contra furto de
mercadorias no valor de R$ 48.000,00. Esse seguro possui vigência de 01/02/2016 a
31/01/2017. Nas demonstrações contábeis da empresa PDF S.A., em 31/12/2016, a empresa
apresentou
(A) despesas com seguros no valor de R$ 40.000,00 na Demonstração de Resultado.
(B) despesas com seguros no valor de R$ 48.000,00 na Demonstração de Resultado.
(C) seguros pagos antecipadamente de R$ 48.000,00 no Balanço Patrimonial.
(D) seguros pagos antecipadamente de R$ 4.000,00 no Balanço Patrimonial.
(E) seguros pagos antecipadamente de R$ 44.000,00 no Balanço Patrimonial.
8. (FCC/DPE-RS/Contabilidade/2017)
A Cia. S.A. é uma empresa comercial e possuía, em 30/4/2017, a seguinte situação
patrimonial:
Disponível: ........................................................................................R$ 115.000,00
Estoques: ......................................................................................... R$ 55.000,00
Adiantamento de Clientes (cliente José): ........................................ R$ 60.000,00
Capital Social: .................................................................................. R$ 110.000,00
Durante o mês de maio de 2017, a Cia. S.A. realizou as seguintes operações:
Após o registro das operações acima, o total do Ativo da Cia. S.A., em 31/05/17, era, em reais,
a) 211.000,00
b) 204.000,00
c) 179.000,00
d) 219.000,00
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e) 188.000,00
9. (FCC/Artesp/Técnico/2017)
A Cia. Italiana possuía em 31/12/2016 a seguinte situação patrimonial:
Após o registro das operações acima, o Ativo da Cia. Italiana, em 31/01/2017, era, em reais,
a) 275.000,00.
b) 240.000,00.
c) 265.000,00.
d) 215.000,00.
e) 250.000,00.
10. (FCC/DPE-RS/Contabilidade/2017)
A empresa Só Luxo S.A. possuía R$ 100.000,00 na conta de Clientes e uma estimativa de
perda com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 10.000,00 no Balanço
Patrimonial de 31/12/2016. Em março de 2017, o cliente A, que devia R$ 9.000,00, se tornou
incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a empresa Só Luxo S.A.
a) reconheceu uma Perda com Clientes, no resultado, no valor de R$ 9.000,00.
b) diminuiu em R$ 9.000,00 o total do Ativo.
c) aumentou em R$ 9.000,00 o Passivo.
d) diminuiu em R$ 1.000,00 o Patrimônio Líquido.
e) diminuiu o saldo da EPCLD em R$ 9.000,00.
11. (FCC/Artesp/Técnico/2017)
A empresa comercial On Line S.A. adota o critério da Média Ponderada Móvel para controle
dos estoques e realizou as seguintes operações durante o mês de março de 2017, conforme
tabela abaixo.
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Sabendo que a empresa comercial On Line S.A. não apresentava estoque inicial, o custo das
mercadorias vendidas no mês de março de 2017 foi, em reais,
a) 6.000,00.
b) 9.000,00.
c) 5.920,00.
d) 4.080,00.
e) 5.400,00.
12. (FCC/TRF-5ª Região/Analista Judiciário/2017)
A empresa JKL iniciou as suas atividades em 01/01/2016 e, durante o ano de 2016, realizou
as seguintes transações:
Subscrição do capital social no valor de R$ 150.000,00, sendo integralizado totalmente em
dinheiro em 01/01/2016.
Aquisição à vista de prédio no valor de R$ 50.000,00, em 01/01/2016.
Compra de mercadorias a prazo, em 02/01/2016, no valor total de R$ 40.000,00, com
pagamento sem juros para 01/02/2017.
Aquisição à vista de veículo no valor de R$ 30.000,00, em 01/03/2016.
Venda, em 30/06/2016, de 20% do estoque de mercadorias adquirido anteriormente por R$
30.000,00, sendo recebido 50% à vista e 50% para 15/02/2017.
Aquisição à vista de software no valor de R$ 10.000,00, em 01/07/2016.
Pagamento à vista de despesas gerais no valor de R$ 10.000,00, em 31/12/2016.
Sabe-se que a vida útil econômica do prédio é de 20 anos, a do veículo e do software é de 5
anos e a empresa adota o critério de cotas constantes para cálculo da depreciação e
amortização. O total do ativo e do patrimônio líquido apresentado em 31/12/2016 e o lucro
líquido apurado no ano de 2016 foram, respectivamente, em reais,
(A) 191.500,00; 151.500,00; 1.500,00.
(B) 193.500,00; 151.500,00; 1.500,00.
(C) 202.000,00; 153.500,00; 3.500,00.
(D) 193.500,00; 153.500,00; 3.500,00.
(E) 202.000,00; 152.500,00; 2.500,00.
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R$ 9.000,00. Com base nestas informações, o valor do lucro bruto apurado pela Cia.
Comerciante no mês de julho de 2013 foi
(A) R$ 100.000,00.
(B) R$ 122.600,00.
(C) R$ 113.600,00.
(D) R$ 150.000,00.
(E) R$ 127.000,00.
17. (FCC/TRT 19ª/Contabilidade/2014)
A Empresa Geral de Comércio S.A. adquiriu um estoque de mercadorias para revenda no
valor de R$ 300.000,00. A compra foi realizada no dia 30/12/2011, o prazo para pagamento
concedido pelo fornecedor foi de 210 dias e sabe-se que o preço das mercadorias seria R$
280.000,00 se a compra fosse efetuada com pagamento à vista. A Empresa Geral de Comércio
S.A. ficou responsável pela retirada das mercadorias na fábrica da empresa vendedora e
efetuou o pagamento do frete no valor de R$ 2.000,00. A empresa possui um estudo
estatístico confiável e auditado por empresa independente e avalia, por este modelo, que as
perdas de estoque, em função do seu processo de armazenagem e distribuição, representa
1% do valor total adquirido em cada compra. Os valores, em reais, apresentados pela
empresa nas demonstrações contábeis de 2011, relativos às informações anteriores são:
(A) Estoque = 297.000;
Passivo = 300.000;
Despesa com Frete = 2.000;
Despesa com Impairment = 3.000.
(B) Estoque = 300.000;
Passivo = 300.000;
Despesa com Frete = 2.000.
(C) Estoque = 280.000;
Passivo = 300.000;
Despesa com Frete = 2.000;
Despesa Financeira = 20.000.
(D) Estoque = 277.180;
Passivo = 280.000;
Despesa com Frete = 2.000;
Despesa com Impairment = 2.820.
(E) Estoque = 279.180;
Passivo = 280.000;
Despesa com Impairment = 2.820.
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(E) R$ 65.000,00.
21. (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ PI/2015)
Em 30/09/2013, uma empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 200.000,00 que será
liquidado integralmente (principal e juros) em 30/09/2016. A taxa de juros compostos
contratada foi 1% ao mês e o saldo do empréstimo é corrigido por um índice de preços que
variou 3% entre a data da obtenção do empréstimo e a data de 31/12/2013. Considere que
os meses são de 30 dias corridos.
O valor contábil evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 deste empréstimo foi,
em reais:
a) 206.000,00
b) 212.242,01
c) 212.180,00
d) 272.000,00
e) 280.160,00.
22. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2013)
Determinada empresa comercial possuía em seu Balanço Patrimonial, em 31/12/2011, R$
350.000,00 em duplicatas a receber e uma estimativa de perdas com créditos de liquidação
duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 10.500,00. Em janeiro de 2012, um cliente que devia R$
5.000,00 foi considerado incobrável. Ao reconhecer este evento, a empresa debitou
a) EPCLD e creditou Duplicatas a Receber.
b) EPCLD e creditou Provisão no passivo.
c) Despesa com EPCLD e creditou Disponível.
d) Perdas com Clientes e creditou EPCLD.
e) Perdas com Clientes e creditou Duplicatas a Receber.
23. (FCC/Analista Judiciário/TRT RO/2013)
Considere os seguintes dados contábeis da Cia. DZB:
Duplicatas a Receber em 31/12/2012 R$ 200.000,00
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) em 31/12/2012 R$ 4.000,00
Em janeiro de 2013, um cliente considerado incobrável em outubro de 2012 pagou uma
duplicata no valor de R$ 3.000,00. O lançamento contábil referente ao pagamento do cliente
gerou um:
a) débito em PCLD.
b) crédito em PCLD.
c) crédito em Duplicatas a Receber.
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14.2 - ESAF
b) Caixa
a Diversos
a Títulos a Receber 368,00
a Descontos Ativos 32,00 400,00
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c) Diversos
a Caixa
Títulos a Receber 368,00
Descontos Passivos 32,00 400,00
d) Caixa
a Diversos
a Títulos a Receber 400,00
a Descontos Ativos 32,00 432,00
e) Diversos
a Caixa
Títulos a Receber 400,00
Descontos Passivos 32,00 432,00
27. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012)
O lançamento contábil apropriado para registrar o pagamento de duplicatas no valor de R$
2.800,00, com descontos de 15%, é o que segue abaixo:
a) Diversos
a Caixa
Duplicatas a Pagar 2.380,00
Descontos Ativos 420,00 2.800,00
b) Caixa
a Diversos
a Duplicatas a Pagar 2.380,00
a Descontos Ativos 420,00 2.800,00
c) Diversos
a Duplicatas a Pagar
Caixa 2.380,00
Descontos Passivos 420,00 2.800,00
d) Duplicatas a Pagar
a Diversos
a Caixa 2.380,00
a Descontos Ativos 420,00 2.800,00
e) Duplicatas a Pagar
a Diversos
a Caixa 2.380,00
a Descontos Passivos 420,00 2.800,00
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b) R$ 1.210,00
c) R$ 1.150,00
d) R$ 1.320,00
e) R$ 1.290,00
31. (ESAF/MTUR/Contador/2014)
As informações abaixo foram extraídas da Ficha de Controle de Estoques de determinada
mercadoria, na empresa Comercial de Varejos S.A., em 31/12/2013.
Quantidade no estoque inicial 250
Quantidade comprada no período 750
Quantidade vendida no período 800
Preço de compra no período R$ 16,00 por unidade
Preço de venda no período R$17.600,00 pelo total vendido
ICMS sobre compra 17%
ICMS sobre vendas 17%
Valor do estoque inicial R$ 3.500,00
A partir das informações acima, pode-se dizer que o valor do estoque final, avaliado pelo
método do preço médio ponderado, é de
a) R$ 2.575,00
b) R$ 2.692,00
c) R$ 2.728,00
d) R$ 3.100,00
e) R$ 4.140,00
32. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014)
Da folha de pagamento da Cia. Pagadora foram extraídos os dados abaixo:
Salários Brutos 400.000
Imposto de Renda Retido na Fonte Pessoa 3.400
Física
INSS Retido 6.000
Salário Família 1.500
FGTS 32.000
Contribuição Patronal INSS 40.000
Auxílio Maternidade 2.500
Tomando como base apenas os dados fornecidos, pode-se afirmar que o total a ser
apropriado como Despesas de Período é:
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a) R$476.000.
b) R$472.000.
c) R$436.600.
d) R$400.000.
e) R$394.600.
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14.3 - CESPE
36. (CESPE/Analista/Contabilidade/TRE/PE/2017)
No dia 31/8/2015, determinada empresa pública firmou contrato de seguros para cobertura
de seus ativos para o período equivalente a 1.º/9/2015 a 31/8/2016. Na referida data, a
entidade pagou o montante total de R$ 18.000. Em caso de sinistro, o valor da franquia
equivale a R$ 1.800 e a empresa poderá receber indenização no montante de até dez vezes o
prêmio pago.
As demonstrações contábeis da empresa foram feitas de acordo com a legislação societária
em 31/12/2015. Com base nessas informações, é correto afirmar que
a) a conta Despesas Pagas Antecipadamente, integrante do grupo ativo não circulante, foi
apresentada no balanço patrimonial, com saldo de R$ 18.000.
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b) a conta Seguros a Vencer, integrante do grupo ativo circulante, foi apresentada no balanço
patrimonial, com saldo de R$ 12.000.
c) o balanço patrimonial apresentou a conta Seguros a Receber, no ativo não circulante, com
saldo de R$ 180.000.
d) a DRE continha o valor de R$ 4.500, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de
despesas operacionais.
e) a DRE continha o valor de R$ 1.800, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de
despesas não operacionais.
37. (CESPE/Funpresp-JUD/Contabilidade/2016)
Com referência ao relatório apresentado, julgue o item a seguir.
Caso a entidade mantenha os registros por meio do método PEPS (primeiro a entrar, primeiro
a sair) e resolva alterar a forma de mensuração para a média ponderada móvel (MPM), será
necessário ajustar o resultado, de modo a constar um débito na conta de custo da
mercadoria vendida e um crédito em estoques de mercadorias.
38. . (CESPE/Funpresp-JUD/Contabilidade/2016)
Com referência ao relatório apresentado, julgue o item a seguir.
Pelo método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) de avaliação de estoque, constata-se
que o valor do estoque final foi inferior a R$ 275.000,00.
39. (CESPE/Funpresp-JUD/Contabilidade/2016)
Com referência ao relatório apresentado, julgue o item a seguir.
Considerando-se o método de avaliação de estoque pela média ponderada, é correto afirmar
que o lucro foi superior a R$ 550.000,00.
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40. (CESPE/Funpresp-JUD/Contabilidade/2016)
Com referência ao relatório apresentado, julgue o item a seguir.
Se a avaliação de estoque tivesse sido feita pela média ponderada, o valor do estoque final
teria sido superior a R$ 300.000,00..
41. (CESPE /Funpresp-JUD/Contabilidade/2016)
Acerca da apuração de resultados, julgue o item subsequente.
A partir de 2009, as despesas decorrentes do pagamento de juros de empréstimos passaram
a ser incluídas em um novo grupo de contas, denominado outras despesas, o qual substituiu
o antigo grupo despesas não operacionais.
42. (CESPE /Funpresp-EXE/Contabilidade e Finanças/2016)
Julgue o item a seguir, relativos aos procedimentos contábeis e à forma correta de registro
das transações.
Se o valor histórico da conta de estoques de uma entidade for superior ao valor realizável,
então a diferença entre eles deverá ser reconhecida no balanço patrimonial, mediante débito
em estoques.
43. (CESPE/PC-PE/Perito Criminal Ciências Contábeis/2016)
Os itens que podem ser reconhecidos como custo dos estoques incluem:
a) lote de matérias-primas danificado por queda durante seu deslocamento até a área
produtiva.
b) salários e encargos do almoxarife responsável pelo estoque de produtos em
processamento.
c) custos de telefonia e salários e encargos do departamento de compra de matérias-primas
industrializáveis.
d) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados.
e) encargos financeiros cobrados em aquisição de matérias primas a prazo.
44. (CESPE/PC-PE/Perito Criminal Ciências Contábeis/2016)
Em 2016, uma concessionária de veículos iniciou o mês de janeiro com três veículos em
estoque, cada um dos quais tendo custado R$ 50.000. Ainda em janeiro, a empresa adquiriu
mais dois veículos por R$ 40.000 cada um e, em fevereiro, vendeu três veículos, obtendo uma
receita líquida de vendas de R$ 180.000. Nessa situação hipotética, considerando que a
empresa adote o método do custo específico e que apenas um dos veículos vendidos tenha
sido adquirido em janeiro de 2016,
a) o valor total de veículos em estoque no final do mês de janeiro foi inferior a R$ 225.000.
b) o lucro bruto auferido pela concessionária foi superior a 19% da receita líquida de vendas.
c) o valor do estoque final no mês de fevereiro ficou abaixo de R$ 88.000.
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d) o custo das mercadorias vendidas no período foi obtido pelo valor das mercadorias que
permaneceram em estoque no final de fevereiro.
e) o custo dos veículos vendidos é superior a R$ 142.000.
45. (CESPE/TCE-PR/Analista de Controle Atuarial/2016)
Prática tradicional da contabilidade brasileira, a constituição de provisão ou perda estimada
para créditos de liquidação duvidosa atende ao princípio contábil fundamental da
a) prudência.
b) competência.
c) continuidade.
d) atualização monetária.
e) entidade.
14.4 - FGV
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adquiridos mais 40.000 kg, por R$ 388.000. Em 30/01/X1, a companhia vendeu 70.000 kg, por
R$ 1.065.000,00.
Como a companhia não possuía estoques iniciais desse produto, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, o resultado bruto da venda da Ração Z durante janeiro de X1
poderá ser apresentado por
a) R$ 905.000,00 ou 917.000,00
b) R$ 905.000,00 ou 922.000,00
c) R$ 905.000,00 ou 927.000,00
d) R$ 917.000,00 ou 922.000,00
e) R$ 917.000,00 ou 927.000,00
48. (FGV/Auditor Fiscal/ISS Cuiabá/2014)
Em 30/12/2013, uma empresa localizada em Cuiabá possuía em seu estoque vinte unidades
do produto YMM. O estoque estava avaliado a R$ 4.000,00. O produto era vendido em
Brasília e, na data, o preço de venda unitário era de R$ 190,00. Pelo transporte dos produtos
até Brasília, a empresa deveria pagar R$ 60,00. Além disso, a empresa pagava comissão de
10% do preço de venda aos vendedores. Em 31/12/2013, o estoque de YMM deve estar
contabilizado no balanço patrimonial da empresa por
(A) R$ 2.220,00.
(B) R$ 3.360,00.
(C) R$ 3.740,00
(D) R$ 3.800,00.
(E) R$ 4.000,00.
49. (FGV/Auditor Fiscal/ISS Cuiabá/2014)
Em dezembro de 2008, uma empresa vendeu mercadorias por R$ 600.000 para recebimento
em 90 dias. Na data da negociação, foi estabelecido um desconto comercial de 10% da venda
e um desconto adicional de 5% caso o cliente pagasse na data acordada. O cliente costuma
pagar no prazo correto, sendo muito provável que receba o desconto adicional. A empresa
paga a seus vendedores comissão de 20% das vendas. Além disso, o custo da mercadoria
vendida foi de R$ 200.000. Considerando que a empresa é isenta do pagamento do PIS e do
COFINS, e que a alíquota incidente do ICMS é de 18%, a receita líquida, em 31/12/2008, foi
de:
(A) R$ 242.800,00.
(B) R$ 418.200,00.
(C) R$ 432.000,00.
(D) R$ 442.800,00.
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(E) R$ 492.000,00.
50. (FGV/TCM SP/Contador/2015)
A Cia. Expec comercializa projetores multimídia e, no início do mês de janeiro de 20x4, tinha
um estoque de 25 unidades ao custo unitário de R$1.100. Durante esse mês foram realizadas
as seguintes movimentações:
03/01 Compra a prazo de seis unidades a R$1.180 cada uma;
07/01 Devolução de uma das unidades adquiridas na compra anterior, por defeito;
09/01 Venda à vista de treze unidades, pelo preço unitário de R$2.150;
16/01 Compra à vista de sete unidades pelo valor unitário de R$1.150;
21/01 Venda a prazo de dezesseis unidades, pelo preço unitário de R$2.100.
Considerando apenas as informações apresentadas, após os registros no controle de estoque
durante o mês de janeiro de 20x4 na Cia. Expec, é correto afirmar que:
(A) o custo médio ponderado apresentou o menor custo das mercadorias vendidas;
(B) o custo da venda do dia 09/01, pelo método UEPS, foi R$14.300;
(C) pelo método PEPS, o custo da venda do dia 21/01 foi R$ 17.950;
(D) a devolução da compra do dia 07/01 não afetou o custo médio dos estoques;
(E) o uso do método UEPS implica menor valor do estoque final de mercadorias.
51. (FGV/TCM SP/Contador/2015)
A Cia. Expec adquiriu mercadorias a prazo, no dia 01/04/20x4, pelo valor de R$50.000, com
incidência de 18% de ICMS. O estoque adquirido era composto por 2.000 unidades. Após a
inspeção das mercadorias recebidas, a empresa procedeu à devolução de 15% da compra. O
lançamento contábil para registro da devolução pela Cia. Expec é o seguinte:
A) D Fornecedores R$7.500
C Estoque de mercadorias R$7.500
B) D Estoque de mercadorias R$7.500
C Fornecedores R$7.500
C) D Fornecedores R$7.500
C Estoque de mercadorias R$6.150
C ICMS a recuperar R$1.350
D) D Fornecedores R$8.850
C Estoque de mercadorias R$7.500
C ICMS a recuperar R$1.350
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E) D Fornecedores R$8.850
C Estoque de mercadorias R$7.500
C ICMS a recolher R$1.350
52. (FGV/TCM SP/Administração/2015)
Uma empresa industrial realizou vendas no período de 1.000 itens do seu estoque, por
R$180,00 cada um, para pagamento em 30 dias. Ao cliente foi concedido um desconto de
1,5%, na nota fiscal e o frete, no valor de R$2.250,00, é de responsabilidade da empresa.
Dados adicionais:
- O cliente terá um desconto de R$1.800,00 no pagamento dentro do prazo;
- O custo de cada produto vendido é de R$90,00;
- No mesmo período foram registrados: salários dos vendedores no valor de R$4.200,00,
outras despesas no valor de R$1.350,00;
- ICMS no valor de R$34.200;
- IPI no valor R$9.000,00;
- PIS no valor de R$1.170,00;
- COFINS no valor de R$5.400,00.
Com base nas informações anteriores e nos dados acima, é possível determinar que a receita
líquida é:
(A) R$46.530;
(B) R$129.680;
(C) R$136.530;
(D) R$138.680;
(E) R$139.230.
53. (FGV/DPE RJ/Técnico superior Ciências Contábeis/2014)
A Indústria Tapertado captou recursos no dia 01/01/X1 com a finalidade de alongar suas
dívidas. As informações sobre o empréstimo estão evidenciadas a seguir:
Valor: R$ 4.000.000,00
Taxa de juros: 10% a. a.
Pagamento: 10 parcelas anuais de R$ 651.000,00
Custos relacionados à captação (custo de transação): R$ 170.000,00
O contador, após analisar as condições de financiamento, informou que o custo efetivo da
captação de recursos será de 11% a.a.
Com base nessas informações, o impacto na Demonstração do Resultado do Exercício em X1,
será
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