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RESUMO CEF

PORTUGUÊS.............................................................................................................................................................................................................. 2
Interpretação de Texto............................................................................................................................................................................................... 2
Sintaxe...................................................................................................................................................................................................................... 5

Relação de SUBORDINAÇÃO entre orações.............................................................................................................5


Pontuação.................................................................................................................................................................................................................. 7
Crase......................................................................................................................................................................................................................... 8
Vírgula...................................................................................................................................................................................................................... 9
Colocação Pronominal............................................................................................................................................................................................ 10
Correspondência Oficial......................................................................................................................................................................................... 11
INGLÊS..................................................................................................................................................................................................................... 13
Interpretação De Textos.......................................................................................................................................................................................... 13
Itens gramaticais relevantes.................................................................................................................................................................................... 13
MATEMÁTICA FINANCEIRA.............................................................................................................................................................................. 14
Juros Simples - cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação financeira...............................................14
Juros Compostos - cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação financeira.........................................14
Descontos - cálculo do valor atual, do valor nominal e da taxa de desconto.........................................................................................................14
Sequências - lei de formação de sequências e determinação de seus elementos; progressões aritméticas e progressões geométricas.................14
Séries Uniformes; Conceitos gerais - o conceito do valor do dinheiro no tempo; Fluxos de caixa e diagramas de fluxo de caixa; Equivalência
financeira................................................................................................................................................................................................................ 15
Sistemas de Amortização - sistema PRICE (método das prestações constantes); sistema SAC (método das amortizações constantes)..............15
NOÇÕES DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA...........................................................................................................................................16
Representação tabular e gráfica.............................................................................................................................................................................. 16
Medidas de tendência central (média, mediana, moda, medidas de posição, mínimo e máximo) e de dispersão (amplitude, amplitude
interquartil, variância, desvio padrão e coeficiente de variação)............................................................................................................................16
Cálculo de probabilidade; Teorema de Bayes e Probabilidade condicional; População e amostra........................................................................17
Correlação linear simples........................................................................................................................................................................................ 18
COMPORTAMENTO ÉTICOS E COMPLIANCE.............................................................................................................................................19
Lei nº 13.709/2018 – LGPD................................................................................................................................................................................... 19
Legislação anticorrupção: Lei nº 12.846/2013 e Decreto no 8.420/2015...............................................................................................................24
Noções de governança corporativa.........................................................................................................................................................................27
Prevenção à lavagem de dinheiro; Circular nº 3.978, de 23 de janeiro de 2020 e Carta Circular nº 4.001, de 29 de janeiro de 2020 e suas
alterações................................................................................................................................................................................................................ 31
Sigilo Bancário: Lei Complementar nº 105/2001 e suas alterações.......................................................................................................................37
Conceitos e medidas de enfrentamento ao assédio moral e sexual.........................................................................................................................38
Atitudes éticas, respeito, valores e virtudes; noções de ética empresarial e profissional. A gestão da ética nas empresas públicas e privadas.
Código de Ética, Conduta e integridade (disponível no sítio da CAIXA na internet)............................................................................................39
Segurança da informação: fundamentos, conceitos e mecanismos de segurança;.................................................................................................40
Política de Responsabilidade Socioambiental da Caixa Econômica Federal.........................................................................................................41
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS....................................................................................................................................................................... 42
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional..............................................................................................................................................................42
Garantias do Sistema Financeiro Nacional.............................................................................................................................................................49
Sociedades de fomento mercantil (factoring) e Sociedades administradoras de cartões de crédito......................................................................54
Produtos e serviços financeiros............................................................................................................................................................................... 56
1
Noções de mercado de capitais...............................................................................................................................................................................72
Mercado de câmbio................................................................................................................................................................................................. 77
Autorregulação Bancária........................................................................................................................................................................................ 81
CONHECIMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.....................................................................................83
Edição de textos, planilhas e apresentações............................................................................................................................................................83
Segurança da Informação........................................................................................................................................................................................ 86
Redes de Computadores.......................................................................................................................................................................................... 90
Navegadores............................................................................................................................................................................................................ 94
Internet.................................................................................................................................................................................................................... 96
Conceitos básicos de Hardware............................................................................................................................................................................100

2
PORTUGUÊS

Interpretação de Texto

► TEXTO NARRATIVO: O autor quer contar uma história, verbos no PASSADO.


• Está para um FILME. No decorrer da leitura, imagina-se a cena acontecendo. Progressão temporal.
• Têm Personagens * Espaço * Narrador * Tempo * Enredo…
• Texto Autobiográfico: Narrador conta a história de si mesmo.
Ex: Hoje pela manhã, vesti roupa de frio

► TEXTO DESCRITIVO: situa o leitor, fazendo-o imaginar a cena que está sendo retratada. Conta uma história mais detalhada
• Está para uma FOTO. Apresenta uma característica de alguma coisa, mas com caráter estático. Sem progressão temporal.
• Descritivo subjetivo (quando expressa sentimentos ou emoções).
Ex: Hoje pela manhã, estava chovendo. Tive que vestir roupa de frio, aquela preta com listras cinza sem botão; Enumeração, Comparação,
Retrato Verbal.

► TEXTO DISSERTATIVO: Fala sobre um assunto; objetivo é debater e expor um tema com argumentos fortes, apresentando a sua opinião
de forma clara.
• Dissertativo Informativo/Expositivo: Informa algum assunto ao leitor; totalmente imparcial e neutro, que serve apenas para informar, o
autor não opina
• Dissertativo Argumentativo: Discute um problema, defende um ponto de vista.

► TEXTO INJUNTIVO (INSTRUÇÃO): orienta o leitor, verbos no IMPERATIVO (Ex: Manuais, Receitas, Bulas…).
• Emprega verbos normalmente no modo imperativo (Ex.: FAÇA, LEIA, ETC.).
• Utiliza sempre o padrão culto da língua, com linguagem clara e acessível a todo tipo de pessoa.
• Tem predominância da função referencial da linguagem.

► Compreensão (Está no texto).


• Segundo o texto;
• O texto informa;
• O autor, narrador.

► Interpretação (Está além do texto)


• Infere-se do texto;
• Depreende-se;
• Conclui-se do texto;
• Qual a intenção do autor;
• É possível subentender-se a partir do texto.

► “Para” → Substituir por “A fim de” para descobrir se expressa finalidade.

► É necessário acentuar o “que” no final do período (para quê?).


• O vocábulo “que” recebe acento quando estiver imediatamente antes de um ponto de interrogação, final ou de exclamação.
Exemplos:
Ela precisa de você hoje para quê?
Você disse o quê?
Quê! Estão falando nem sei do quê.

► Os verbos vicários são aqueles que substituem outros, evitando a repetição desnecessária. Dessa forma, eles funcionam como elementos
coesivos.
Exemplos:
Depois que casou, Rita não sai mais como saía antigamente.
Depois que casou, Rita não sai mais como fazia antigamente.

► “A despeito de” → Sinônimo de “apesar de, ainda que, independentemente de, embora, etc”.

► A conjunção “mas” nunca vem entre vírgulas, em nenhum contexto, quando ela aparece na ORDEM DIRETA. VÍRGULA DEPOIS DO
“MAS” É COISA DO SATANÁS.

Funções textuais

Função Emotiva: Comover


Função Conativa: Convencer
Função Referencial: Informar
Função Poética: Enfeitar, REALÇAR - Caracteriza-se pelo uso de palavras no sentido conotativo. Marcado pela utilização constante de
metáforas, anedotas, trocadilhos ou música.
3
Função Fática: Manter, Estabelecer ou Interromper a comunicação.
Função Metalinguística: AUTO EXPLICAR

► AFIM (junto - lembra casal de namorados, querem estar sempre grudados) =AFINidade

► A FIM (separado - acabou o amor, cada um pro seu lado) = Finalidade.

► Gerúndio dá ideia de continuidade.

► Diga me com quem o “SE” anda que eu digo quem o “SE” é


• Se o “se” estiver grudado com um verbo que solicite OD, ele assumirá o papel de PARTÍCULA APASSIVADORA ou PRONOME
APASSIVADOR.
► Se há Partícula apassivadora, não há Objeto Direto.

► Questões de causa e consequência:


O fato de...(causa) faz com que...(consequência)

► Memorize a expressão "É Foi Era" (nessa ordem).


• Temos para o verbo "Ser":
É: Presente
Foi: Pretérito Perfeito
Era: Pretérito Imperfeito.

► CONJUNÇÕES COORDENADAS ligam orações que são semanticamente independentes uma da outra e que podem unir os núcleos de
um mesmo termo da oração. São divididas em:
• ADITIVAS: e, nem, bem, como, não só, mas também, não apenas, como ainda, entre outras.
• ADVERSATIVAS: mas, porém, todavia, contudo, não obstante, no entanto, entretanto, etc.
• ALTERNATIVAS: ou..ou…quer…quer… ora…ora…já…já.. seja…seja...
• EXPLICATIVA: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto, etc.

► CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS, como o próprio nome indica, são conjunções que indicam dependência de um elemento a outro.
Podem ser:
• CAUSAIS: haja vista, que, porque, pois, porquanto, visto que, uma vez que, entre outras.
• COMPARATIVAS: como, que nem, que (depois de mais, menos, melhor, pior, maior), entre outras.
• CONCESSIVAS: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, em que pese, posto que.
→ Indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la.
• CONDICIONAIS: se, desde que, caso, contando que, a menos que, somente se, etc.
• CONFORMATIVAS: conforme, como, segundo, de acordo com, consoante.
• CONSECUTIVAS: que (depois de tal, tanto, tão), de modo que, de forma que, de sorte que.
• FINAIS: para que, a fim de que, etc.
• PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto mais..mais, quanto menos..menos.
• TEMPORAIS: quando, enquanto, assim que, até que, mal, logo que, desde que, etc.
• INTEGRANTES: que, se, como.

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► Passou de Restritiva pra Explicativa (e vice versa) há prejuízo no sentido (Semântico).

Adjunto Adnominal Complemento Nominal

Substantivo concreto e abstrato Apenas substantivo abstrato


Possui o sujeito ativo Possui o sujeito passivo

Com ou sem preposição Com preposição

Ex: Os jogadores da argentina são focados. Adjetivo


Substantivo concreto – Adjunto adnominal
Ex: A água da chuva. (Percebam que a chuva tem ideia de ter a posse
da água)

Ideia de posse Advérbio

Ex: Deus é digno de louvor


Completou o adjetivo é CN
Ex: Ele tem orgulho da filha. (Percebam que a filha está sendo
agente de alguém.

► Regras do CUJO
• Posse (de).
• Não troque seu cujo por nada.
• Não coloque artigo no cujo.
→ Não se usa artigo depois do pronome cujo.
• Cujo aponta para atrás, mas concorda com a frente.

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Sintaxe

IDEIA DE CAUSA

► Na subordinada causal, a circunstância de causa precede e gera o fato ou o ocorrido (ou seja, na linha do tempo, 1º vem a causa, depois a
consequência).
Ex.: Choveu aqui, porque a calçada está molhada. (explicativa; o fato de a calçada estar molhada não provocou a chuva, ou seja, não é a causa
da chuva, mas sim a consequência)
► Na coordenada explicativa, a circunstância não precede nem gera o fato ou o ocorrido.
Ex.: A calçada está molhada, porque choveu. (causal; é um fato claro que a chuva provocou o molhamento da calçada)

► Expressam sentido de causa: Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, à que, uma vez que, visto que,
visto como, que.

► Conjunções Concessivas (introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. É
uma oposição, porém de forma mais branda): Embora que, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, conquanto, não obstante, por mais que,
por pior que, a despeito de, em que pese.

FAVORITOS DO CESPE: Os verbos “ATENDER e RENUNCIAR” são de dupla regência, ou seja, podem ser utilizados indiferentemente
como transitivo direito ou indireto (com ou sem preposição).

► APOSTO → Retoma algo dito anteriormente.

► PREDICATIVO DO SUJEITO → Tudo aquilo que dá características ao sujeito.


Vírgula usada antes da conjunção coordenativa aditiva “e” para marcar orações com sujeitos diferentes → Uso Facultativo.

► COMPLEMENTO NOMINAL (SEMPRE PREPOSICIONADOS) → é o termo da oração que é ligado a um nome por meio de uma
preposição, completando o sentido desse nome (substantivo, adjetivo ou advérbio).

► Sujeito elíptico → É aquele que não está explícito na oração, mas pode ser determinado pela flexão número pessoa do verbo, ou por sua
presença em alguma oração antecedente.

► Período → É a frase verbal, ou seja, tem sentido completo e verbo. Inicia-se com letra maiúscula e termina com ponto.

• Período simples: Queria um vestido novo. (Possui apenas um núcleo verbal.)

• Período composto: Queria que você me desse um vestido novo. (Possui mais de um núcleo verbal.)

Obs.: Podemos ter um período composto por coordenação e/ou subordinação.

► Quando se constrói uma expressão no grau comparativo, a presença de “DO” é facultativa → mais (do) que, menos (do) que, melhor (do)
que, pior (do) que.

► Sujeito oracional: Quando uma oração faz a função sintática de sujeito.


Ex.: Praticar exercícios é bom pra saúde.
Ex.: Fumar e Beber faz mal à saúde.

► Quando o verbo haver estiver no sentido de existir, o auxiliar também fica no singular.
→ O verbo "haver", no sentido de existir, ocorrer ou acontecer, é inflexível, ou seja, não vai para o plural. Vale lembrar também a
impessoalidade do verbo, ele não tem sujeito.
→ O verbo HAVER no sentido “FASE” é IMPESSOAL: Fazer, Acontecer, Ser, Existir

► Acentos diferenciais – Somente nas palavras abaixo


→ Por
→ Pode
→ Tem
→ Vem
→ Forma

► Oração Coordenada Assindética: apenas vírgulas no lugar de conjunções.


► Oração Coordenada Sindética: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva, explicativa.

Relação de SUBORDINAÇÃO entre orações


► Oração Subordinada Substantiva: normalmente começam com um “que” ou um “se”. Para identificar se é substantiva, altera-se a partir
dessas palavras por “isto”. Classifica-se em subjetiva (função de sujeito – nesta, além do “que” e “se”, pode ter “quem”, “qual”, “onde” ou
“quando”). No final das contas, o negócio é ligar-se no “que” e “se”. Não se põe vírgula antes do “que” e “se”, excetuado o caso da apositiva.
► Oração Subordinada Adjetiva: equivalem a um adjetivo; são introduzidas pelas palavras que, quem, qual, cujo, onde, como, quando,
quanto (essas palavras desempenharão função de pronomes relativos quando forem substituíveis por: O qual, a qual, os quais, as quais).
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Subdivide-se em explicativas (vem sempre entre vírgulas) ou restritivas (nunca vêm entre vírgulas).
→ Já a CONJUNÇÃO INTEGRANTE introduz orações do tipo substantivas. Para identificar uma oração substantiva, uma estratégia é
aglutinar o conteúdo da oração numa forma pronominal substantiva. A que usamos costumeiramente é a forma ISTO.
Exemplos: Comuniquei à direção QUE não daria aula na segunda-feira. = Comuniquei à direção ISTO. Mostrei aos alunos QUE a questão não
era difícil. = Mostrei aos alunos ISTO.
► Oração Subordinada Adverbial: funcionam como adjunto adverbial da oração principal. Subdivide-se em causal, consecutiva,
comparativa, concessiva, conformativa, condicional, temporal, final e proporcional.
► Oração Subordinada Reduzida: tem o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio). Subdivide-se em reduzida de
infinitivo, reduzida de gerúndio e reduzida de particípio.

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Pontuação
►Dois Pontos2
• Anteceder uma citação ou fala de alguém.
• Iniciar uma enumeração.
• Introduzir um esclarecimento ou explicação a respeito de algo já mencionado anteriormente.
• Introduzir um exemplo, uma observação, uma nota ou informação importante.

►Advérbios Deslocados.
• Longa extensão (3 ou + palavras) → Vírgula obrigatória.
• Pequena extensão (até 2 palavras) → Vírgula facultativa.
• Oração Adverbial Deslocada → Vírgula obrigatória

►COM VÍRGULA: EXPLICA2


►SEM VÍRGULA: RESTRINGE2
►RETIRAR/COLOCAR VIRGULAS (SALVO EXCEÇÕES) – MUDA SENTIDO – MANTÊM A GRAMATICA.
►SEPARANDO VERBO DE SEU COMPLEMENTO – PREJUDICA CORREÇÃO E O SENTIDOS.
►SUBSTITUIÇÃO DOS DOIS PARENTESES POR 1 TRAVESSÃO E OUTRO POR PONTO FINAL – NÃO COMPROMETE A
GRAMÁTICA.
►RETIRAR VIRGULA ADVERBIO DESLOCADO DE CURTA DURAÇÃO – PRESERVA A CORREÇÃO GRAMATICAL –
FACULTATIVO.
►RETIRAR VIRGULA ADJUNTO ADVERBIAL CURTO – MANTÊM CORREÇÃO GRAMATICAL – FACULTATIVO.
►VIRGULAS COM FUNÇÕES DIFERENTES – NÃO PODEM SER TROCADAS POR TRAVESSÕES.
►ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS – VÍRGULA É OBRIGATÓRIA.
►A VÍRGULA ANTES DAS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS – É OBRIGATÓRIA.
• Conjunções adversativas → mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

• Vírgula antes do “E” → Valor aditivo – Facultativa


• Valor Adversativo – Obrigatória

→ Não pode vírgula entre o Sujeito e logo após o seu verbo.


→ Não pode vírgula entre o verbo e logo após o seu complemento (objeto direto ou objeto indireto) ou predicativo do sujeito.

► “QUE” → Pronome Relativo → Substituir por o qual, a qual, os quais e as quais.

► Aposto → É o termo de base nominal que se junta a um substantivo, a um pronome ou a um equivalente destes, a título de explicação ou de
apreciação.
• Aposto Explicativo – Sempre isolado por vírgulas, travessões ou parênteses (mantém relação sintática com outro termo da oração).
• Aposto Designativo – Não há pausa entre aposto (sempre um substantivo próprio) e o substantivo comum a que se refere.
• Aposto Enumerativo – Vem sempre isolado por dois pontos ou travessões.
• Aposto Resumitivo – É expresso por um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém) e resume os elementos de uma função sintática composta.

► A substituição do travessão pela vírgula ocasiona mudança do discurso, do sentido.


• Com travessões: discurso direto.
• Com vírgulas: discurso indireto livre.
Ex.: Quem é que disse "Deus me livre! [...]? O narrador, ou o Chico Bento?

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Crase
►Às vezes (com acento grave) → Haverá crase sempre que a expressão sugerir sentido de tempo.
Ex.: Às vezes, preciso checar a caixa de spam do meu e-mail. (de vez em quando).
Minha mãe cozinha às vezes, minha irmã, nunca. (de vez em quando).
Sinto-me solitário às vezes, mas gosto de morar sozinho. (de vez em quando).

►As vezes (sem acento grave) → Quando o sentido não for de tempo, não haverá crase.
Ex.: Todas as vezes que como frituras passo mal (as ocasiões).
Fiquei ansiosa todas as vezes que viajei de avião (as ocasiões).
Foram raras as vezes que perdi uma partida para você (as ocasiões).
Em todas as vezes que nos vimos, de alguma coisa ele reclamou (as ocasiões).

Antes de CUJO e QUEM => Não há crase

► Crase FACULTATIVA [ATÉ SUA MARIA] → ocorre diante dos pronomes femininos possessivos, diante de nomes de mulheres não
especificadas e depois da palavra até quando indicar movimento.
• Depois de ATÉ
• Diante de pronome Possessivo Feminino/Singular: MINHA, TUA, SUA, NOSSA e VOSSA.
• Diante de nomes próprios femininos (MARIA, ALANA, ANA, ALINE, RENATA)

às + PLURAL = CERTO
a + PLURAL = CERTO
à + PLURAL = ERRADO

PROIBIÇÃO DA CRASE

• Diante de pronome, a crase passa fome (Não esquecer da regra dos Possessivos Facultativos).
• Antes de palavra masculina. Ex: Viajou a serviço.
• Antes de verbo. Ex: Começou a redigir;
→ Verbo no infinitivo
• Antes de artigo indefinido (uma, um, uns, umas). Ex: Ofereceu o prêmio a uma funcionária dedicada.
• Entre palavras repetidas. Ex: Ela sangrava gota a gota.

►Preposições que NÃO permitem o uso da crase:


• Retornarei após as 17 h.
• O passeio está marcado para as 8 h.
• Estou esperando desde as 15h30.
• Sairemos de São Paulo entre as 14 h e as 18 h.
• O supermercado fica aberto até as 22 h.

9
Vírgula
► Vírgula antes do conectivo "E" separando O MESMO SUJEITO: PROIBÍDA.

► Vírgula antes do conectivo "E" separando SUJEITOS DIFERENTES: FACULTATIVA, isto é, pode colocar ou não que não haverá nenhum
empecilho.

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Colocação Pronominal

PRÓCLISE (pronome ANTES do verbo):

• Negativas. Ex.: “NÃO”


• Advérbios.
→ Exemplos: Na verdade, sempre me pediram o mesmo trabalho. / De vez em quando nos torturavam aquelas lembranças!
• Relativos (pronomes relativos). Ex.: “QUE” O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS, CUJO, QUANTO, QUANDO, QUEM, ONDE
• Pronomes Indefinidos/Interrogativos.
→ Exemplos: Ambos me tratavam com cortesia, Tudo nos causava cansaço, alguém lhe atraía a atenção.
• Subordinadas (conjunções subordinativas).
→ Exemplos: Que, se, como, quando, assim que, para que, já que, embora
• Demonstrativos. Exemplo: Isso, isto, aquilo, este, esse
• Preposição seguida de gerúndio (Ex.: Em se tratando…). VALE PARA ÊNCLISE.
• Frases exclamativas (!) Ex: Macacos me mordam!
• Frases optativas (Exprimem desejo). Ex: Deus te abençoe/ PMMG me ame.

CESPE ama os casos de “não” e “que”

MESÓCLISE (pronome no meio do verbo)

• Verbo conjugado no futuro do presente do indicativo: “notificá-lo-emos”.


• Verbo conjugado no futuro do pretérito do indicativo: “informá-lo-ia”.

ÊNCLISE (pronome após o verbo)

• Não se inicia sentença com o pronome oblíquo átono.


• Verbo no infinitivo impessoal. (Poder-se-ia falar → Poderia falar-se)
• Verbo no gerúndio (ndo).
• Verbo no imperativo afirmativo.

• Infinitivo e Gerúndio pode ser utilizada Próclise ou Ênclise, ainda que haja palavra atrativa.

• Após ADO e IDO nada será METIDO!!!


Fazendo alusão aos verbos no PARTICÍPIO que terminam com PASSADO, PARTIDO, TERMINADO Etc.

• ONDE sempre poderá ser substituído por EM QUE, mas o EM QUE só poderá ser substituído por ONDE quando for ideia de lugar.
Onde → LUGAR.
Onde → EM ALGUM LUGAR

► Pronome reflexivo - O sujeito irá praticar a ação ao mesmo tempo que sofre (Verbo Tran. direto; Verbo Tran. Direto e Indireto)

► Partícula Integrante do verbo - O sujeito pratica a ação e não sofre (Verbo Tran. Indireto)
Obs.: No PIV quando se for conjuga o verbo, a partícula vai continuar sendo conjugada junto.
EX.: eu ME torno, ele SE torna.

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Correspondência Oficial

► Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto às concordâncias verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à
segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala), levam a concordância para a terceira pessoa.

► Vocativos:
• Presidente da República, do STF e do CN → Excelentíssimo Senhor.
→ Não se abrevia
• Demais autoridades, incluindo o Vice-Presidente da República → Senhor.

► Numeração do dia
• 01 de janeiro de 2022 - NÃO PODE
• 1º de janeiro de 2022 – PODE – Primeiro dia sempre ordinal
• 2 de janeiro de 2022 – PODE

► Portaria -É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e o funcionamento de
serviço, sobre questões de pessoal e outros atos de sua competência. Tal como os atos legislativos, a portaria contém parte preliminar, parte
normativa e parte final. Porém a portaria não possui fecho e, além disso, as portarias relativas às questões de pessoal não contêm ementa.
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► Dados do órgão podem ser informados no rodapé.
• Centralizados
→ Endereço
→ Telefone
→ Endereço de correspondência eletrônica, (E-mail)
→ Sítio eletrônico oficial da instituição. (Site)

► Respeitosamente
→ Para autoridades de hierarquia superior à do remetente

► Atenciosamente
→ Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos
→ EXCEÇÃO: comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras.

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INGLÊS

Interpretação De Textos
► VOCABULÁRIO
That – Aquilo/ que
When – Quando
Become – Se tornar
Wanted – Queria/ Procura
Nearly – Quase
Near – Perto
Gave – Passado de give.
But/However/Howsoever – Mas

► PRONOMES POSSESSIVOS
My - Meu
Your - Seu
His - Dele
Her - Dela
Our - Nosso
Your - Seus
Their – Deles
Its – Para Animais

► PREPOSIÇÕES DE LUGAR → ATINON


• At – em, junto a
Exemplo: I’m police at PMDF
• In – em, dentro de
• On – sobre, em, em cima de

Itens gramaticais relevantes


► Singular:
• Indefinidos (General) – a e an, equivalentes a: um/uma
• Definido – the, traduzido como: a ou o.

• Much – muito/muita.
Ex.: much time (“muito tempo”), palavra que não pode ser quantificada; much water (“muita água”), pois, mesmo que se coloque a água em um
recipiente, a substância em si não pode ser contada; much information;
• Some – algum/alguma.
Ex.: some coffee (“alguma quantidade de café”);
• a Little – um pouco (algum).
Ex.: a little time (“um pouco de tempo”); a little money (“um pouco de dinheiro” que dá para fazer alguma coisa);
• Little – pouco (não suficiente).
Ex.: little money (“dinheiro insuficiente”).
• Many – muitos/muitas, seguido de um substantivo contável;
Ex.: many friends (“muitos amigos”), many points (“muitos pontos”), many places to go (“muitos lugares a ir”);
• Some – alguns/algumas, de coisas que podem ser quantificadas;
Ex.: some questions (“algumas questões”), some elements (“alguns elementos”);
• a Few
Ex.: I have a few friends (“eu tenho uns poucos amigos”; significa alguns, mas alguns poucos);
• Few
Ex.: I have few friends (“eu tenho poucos amigos”, no sentido insuficiente).

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MATEMÁTICA FINANCEIRA

Juros Simples - cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação financeira.
► FÓRMULA DOS JUROS SIMPLES
• J = C*i*t, onde:

→ J = Juros

→ C = Capital

→ i = taxa de juros

→ t = tempo

• Montante
→M=C+J

→ M = C*(1+i.t)

Juros Compostos - cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação financeira.
► Fórmulas Juros Compostos
• M = C + J (Montante=Capital + Juros).
• M = C.(Montante = Capital * (1 + taxa de juros) com expoente tempo).

► Convenção LINEAR e EXPONENCIAL


• M = C . (1 + i)t → Convenção EXPONENCIAL
→ M = montante C = capital i = taxa de juros t = prazo

• M = C . (1 + i)t . (1 + i . t) → Convenção LINEAR


→ M = montante C = capital i = taxa de juros t = parte inteira t = parte fracionária

Descontos - cálculo do valor atual, do valor nominal e da taxa de desconto.


► Conceito: É um processo em que o titular de um título financeiro recebe um valor adiantado em relação ao seu vencimento. Ao optar por
antecipar o pagamento, o detentor do título abre mão de receber o valor total que teria ao final do prazo estipulado. Em outras palavras, ele abre
mão de uma parte do valor futuro em troca da liquidez imediata.
→ Na matemática financeira, descontar é: antecipar o valor de um recebível.

► Valor Nominal (N - Valor de Face, Valor Futuro, Montante, Valor Final) É o Valor de Face do título, isto é, o valor declarado do quanto o
portador do título terá para receber ao final do prazo de vencimento.

► Valor Atual (A) É o valor que o titular do direito receberá antecipadamente por ele depois de efetuar o desconto. Outras nomenclaturas que,
por vezes, aparecem em prova são: Valor Descontado ou Valor Presente.

► Desconto (D) É a diferença entre o valor Nominal e o valor Atual. 𝑫 = 𝑵 – A

► Desconto racional (por dentro) - O Desconto Racional toma como base, para o cálculo do Desconto, o Valor Atual do título.
• Desconto racional SIMPLES:
→ 𝑫𝑹𝑺 = 𝑨 × 𝒊 × 𝒕: 𝑫𝑹𝑺 = 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠; 𝐴 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐴𝑡𝑢𝑎𝑙; 𝑖 = 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 e 𝑡 = 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑o
→ Valor atual = 𝑨 = 𝑵/ (𝟏 + 𝒊 × 𝒕)

• Desconto racional COMPOSTO:


→ Valor atual: 𝑨 = 𝑵 (𝟏 + 𝒊)^ 𝒕: 𝐴 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐴𝑡𝑢𝑎𝑙 ; 𝑁 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 ; 𝑖 = 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 e 𝑡 = 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡o
→ 𝑫𝑹𝑪 = 𝑵 − 𝑨

► Desconto comercial (por fora ou bancário) - o desconto comercial utiliza o Valor Nominal.
• Desconto comercial simples:
→ 𝑫𝑪𝑺 = 𝑵 × 𝒊 × t: 𝑫𝑪𝑺 = 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 ; 𝑁 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 ; 𝑖 = 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 e 𝑡 = 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑o

• Desconto comercial composto:


→ Valor atual: 𝑨 = 𝑵 × (𝟏 − 𝒊) 𝒕
→ 𝑫𝑪𝑪 = 𝑵 – A

► Taxa Efetiva - 𝒊𝒆𝒇 = 𝒊𝑪𝑺/ 𝟏 − 𝒊𝑪𝑺 × t

15
Sequências - lei de formação de sequências e determinação de seus elementos; progressões aritméticas e progressões geométricas.
► Sequência De Fibonacci - Os números subsequentes são obtidos somando os dois números anteriores
{0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144,...}

► Progressão Aritmética – PA: 𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1) ∙ 𝑟


• PA de 3 termos: 𝑎2 = 𝑎1 + 𝑎3/2

► Soma dos primeiros termos de uma PA: 𝑆𝑛 = (𝑎1 + 𝑎𝑛 ) ∙ 𝑛/ 2

► Progressão Geométrica – PG: 𝑎𝑛 = 𝑎1 ∙ 𝑞^𝑛−1


• PG de 3 termos: 𝑎2 sobre 2 = 𝑎1 ∙ 𝑎3

► Soma dos termos de uma PG: 𝑆𝑛 = 𝑎1 ∙ (𝑞 𝑛 − 1) / 𝑞 – 1

Séries Uniformes; Conceitos gerais - o conceito do valor do dinheiro no tempo; Fluxos de caixa e diagramas de fluxo de caixa;
Equivalência financeira.
► Capitalização - M: Montante • P: Prestação ou Parcela • i: taxa • t: prazo:

► Fluxo de Caixa (cash flow em inglês) é um registro ou projeção de uma sequência de movimentações financeiras ao longo do tempo.

► Valor presente líquido – 𝑉𝑃𝐿 → 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 = Taxa mínima de atratividade

► 𝑽𝑷𝑳 > 𝟎: Investimento é VIÁVEL, ou seja, o investimento é atrativo economicamente.

► 𝑽𝑷𝑳 = 𝟎: Investimento vai resultar exatamente na Taxa Interna de Retorno TIR (iremos analisar esse caso específico mais à frente nesta
aula).

► 𝑽𝑷𝑳 < 𝟎: Investimento é INVIÁVEL, ou seja, o investimento não é atrativo economicamente.

► Taxa de retorno interno: 𝑻𝑰𝑹 → 𝑽𝑷𝑳 = 𝟎


• 𝑻𝑰𝑹 > 𝒊𝒂 : Investimento é VIÁVEL

• 𝑻𝑰𝑹 = 𝒊𝒂 : Investimento é INVARIÁVEL

• 𝑻𝑰𝑹 < 𝒊𝒂 : Investimento é INVIÁVEL

Sistemas de Amortização - sistema PRICE (método das prestações constantes); sistema SAC (método das amortizações constantes).

► SAC - 𝑨 = 𝑬/n
• 𝐴 = 𝐴𝑚𝑜𝑟𝑡𝑖𝑧𝑎çã𝑜; 𝐸 = 𝐸𝑚𝑝𝑟é𝑠𝑡𝑖𝑚𝑜; 𝑛 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑜𝑢 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎çõ𝑒s

► SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO (SF)

► Prestação =

► Sistema Price: O Sistema Price é um caso específico do Sistema Francês de Amortização.


• Utiliza a taxa de juros nominal

16
NOÇÕES DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Representação tabular e gráfica

► Representação Tabular:
• Tabelas de Frequência
→ Distribuição de frequência simples
→ Distribuição de frequência acumulada

• Tabela de contingência
→ Tabela de dupla entrada
→ Representação de relações entre variáveis

► Representação Gráfica:
• Gráficos de Barras
→ Barras simples
→ Barras múltiplas

• Gráfico de Linhas
→ Representa tendências ao longo do tempo

• Gráfico de Pizza
→ Distribuição percentual de categorias

• Histograma
→ Representação de distribuições de frequência

• Gráfico de Dispersão
→ Relaciona duas variáveis quantitativas

• Boxplot
→ Resumo visual de uma distribuição de dados

• Diagrama de Venn
→ Representa relações entre conjuntos de dados.

Medidas de tendência central (média, mediana, moda, medidas de posição, mínimo e máximo) e de dispersão (amplitude, amplitude
interquartil, variância, desvio padrão e coeficiente de variação).
► Medidas de Tendência Central:
• Média: Média aritmética, representando o valor médio de um conjunto de dados.

• Mediana: Valor central de um conjunto de dados ordenados.


→ Fórmula (se o conjunto tem um número ímpar de elementos): Mediana = Valor do meio
→ Fórmula (se o conjunto tem um número par de elementos): Mediana = Média dos dois valores do meio

• Moda: Valor mais frequente em um conjunto de dados.


→ Pode haver mais de uma moda (bimodal, trimodal, etc.).

• Medidas de Posição: Incluem percentis, quartis e decis.


→ Permitem dividir os dados em partes iguais.

► Medidas de Dispersão:
• Amplitude: Diferença entre o maior e o menor valor de um conjunto de dados.
→ Fórmula: Amplitude = Máximo − Mínimo

• Amplitude Interquartil: Intervalo entre o primeiro e o terceiro quartil.


→ Fórmula: AIQ=Q3−Q1

• Variância: Medida da dispersão dos dados em torno da média.

→ Fórmula (para população):

17
→ Fórmula (para amostra):

• Desvio Padrão: Raiz quadrada da variância, expressando a dispersão dos dados em unidades da média.

→ Fórmula (para população):

→ Fórmula (para amostra):

• Coeficiente de Variação: Medida relativa da variabilidade dos dados, em relação à média.

→ Fórmula:

Cálculo de probabilidade; Teorema de Bayes e Probabilidade condicional; População e amostra


1. Conceitos Básicos:

 Espaço Amostral (S): Conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório.

 Evento (E): Subconjunto do espaço amostral.

 Probabilidade (P): Medida numérica da chance de ocorrência de um evento.

2. Regras Fundamentais:

 0 ≤ P(E) ≤ 1: A probabilidade de qualquer evento está entre 0 e 1.

 P(S) = 1: A soma das probabilidades de todos os eventos possíveis é igual a 1.

3. Fórmulas de Cálculo de Probabilidade:

 Probabilidade de um Evento Simples: Seja n(E) o número de resultados favoráveis a E n(S) o número total de resultados possíveis:
P(E)=n(S)n(E)

 Probabilidade da União de Eventos Disjuntos: Para eventos mutuamente exclusivos:

 Probabilidade da Interseção de Eventos:

 Probabilidade Condicional: A probabilidade de um evento dado que outro já ocorreu:

4. Teorema da Probabilidade Total e Teorema de Bayes:

5. Variáveis Aleatórias e Distribuições de Probabilidade:

 Variável Aleatória: Uma função que associa um valor numérico a cada resultado possível de um experimento aleatório.

 Distribuição de Probabilidade: Descreve a probabilidade de cada valor que uma variável aleatória pode assumir.

6. Distribuições de Probabilidade Comuns:

 Distribuição Uniforme: Todos os resultados são igualmente prováveis.

18
 Distribuição Binomial: Modela o número de sucessos em um número fixo de tentativas independentes.

 Distribuição Normal: Distribuição simétrica em forma de sino, com média, desvio padrão e curva de densidade bem definidos.

 Distribuição de Poisson: Modela o número de eventos raros em um intervalo fixo de tempo ou espaço.

Correlação linear simples


► A correlação linear simples é uma medida estatística que avalia a relação linear entre duas variáveis quantitativas.
• Coeficiente de Correlação (r):

• A correlação não implica causalidade.


• Pode ser influenciada por outliers ou por não linearidades na relação entre as variáveis.

19
COMPORTAMENTO ÉTICOS E COMPLIANCE

Lei nº 13.709/2018 – LGPD.

 Aplica-se a dados físicos e digitais.

Privacidade

Transparência

Desenvolvimento
OBJETIVOS

Padronização de normas

Segurança Jurídica

Favorecimento à Concorrência

Fundamentos

- Respeito à privacidade; - Autodeterminação - Liberdade de expressão, de - Inviolabilidade da


informativa; informação, de comunicação e intimidade, da honra e da
de opinião; imagem;

- Desenvolvimento econômico e - Livre iniciativa, livre - Direitos humanos, livre


tecnológico e a inovação; concorrência e defesa do desenvolvimento da
consumidor; personalidade, dignidade e
exercício da cidadania;

Princípios de Tratamento de Dados Pessoais

- Finalidade: O - Adequação: Para se - Necessidade: É aquilo - Livre acesso - Qualidade dos dados:
tratamento dos dados adequar à nova que se precisa coletar Pertinência dos dados.
precisa definir a sua finalidade. para o tratamento dos
finalidade. dados.
- Transparência: A - Segurança: Ter os - Prevenção: Impedir a - Não discriminação: - Responsabilização e
forma como serão mecanismos necessários corrupção dos dados, ou Não permitir o uso prestação de contas
tratados os dados, e para proteger os dados, seja, que os dados sejam discriminatório dos
como isso será contra invasão de dados, corrompidos, vendidos, dados.
apresentado para os alterações dos dados, alterados, danificados,
20
usuários. furtos. sem autorização.

Oferta de bens, serviços ou


tratamento de dados no
território nacional.

Tratamento de Dados Dados pessoais coletados no


Pessoais realizada no território nacional.
território nacional.

Aplicações

EXCEÇÕES

► Glossário sobre os dados

21
► Tratamento dos dados pessoais (TDP)

 Requisitos:

 Únicas hipóteses em que haverá TDP:


- Consentimento do titular
- Contratos
- Obrigação legal
- Processo judicial
- Administração Pública visando políticas públicas
- Proteção da vida e tutela de saúde
- Órgãos de pesquisa
- Proteção do crédito
- Cuidado com a saúde

TDP SENSÍVEIS

- Consentimento expresso do titular por escrito, com - Sem consentimento do titular: somente se indispensável às
esclarecimento da finalidade do uso. mesmas hipóteses anteriores.

TDP CRIANÇAS E ADOLESCENTES

- Consentimento de um dos pais ou responsável. - Sem consentimento somente para localização dos pais, sem
armazenamento ou para sua proteção

TÉRMINO TDP

- Finalidade alcançada. - Fim do prazo do consentimento. - Comunicação de revogação do


consentimento.

- Determinação da ANPD. - Eliminação dos dados.

► Direitos do Titular dos Dados

 Confirmar a existência de tratamento de seus dados pessoais;


 Acessar seus dados pessoais;
 Corrigir dados pessoais incompletos, inexatos ou desatualizados;
 Anonimização, bloqueio ou eliminação de dados pessoais desnecessários, excessivos ou tratados em desconformidade com a LGPD;

22
 Portabilidade de dados pessoais a outro fornecedor de produto ou serviço;
 Eliminação de dados tratados com o seu consentimento;
 Obtenção de informações sobre as entidades públicas e privadas com as quais o controlador realizou o compartilhamento de dados
pessoais;
 Obtenção de informações sobre a possibilidade de não consentir com o tratamento de dados pessoais e sobre as consequências da negativa;
 Revogação do consentimento dado para o tratamento de dados pessoais.

► Tratamento dos dados pessoais pelo Poder Público

 Os órgãos públicos devem respeitar a LAI – 12.527/11


 Indicação de um encarregado para TDP
 Os órgãos públicos se submetem à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)

► Transferência Internacional de Dados

- Somente é permitida nos seguintes casos:

I - para países ou organismos internacionais que proporcionem grau de proteção de dados pessoais adequado ao previsto nesta Lei;

II - quando o controlador oferecer e comprovar garantias de cumprimento dos princípios, dos direitos do titular e do regime de proteção de
dados previstos nesta Lei, na forma de:

a) cláusulas contratuais específicas para determinada transferência;

b) cláusulas-padrão contratuais;

c) normas corporativas globais;

d) selos, certificados e códigos de conduta regularmente emitidos;

III - quando a transferência for necessária para a cooperação jurídica internacional entre órgãos públicos de inteligência, de investigação e de
persecução, de acordo com os instrumentos de direito internacional;

IV - quando a transferência for necessária para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro;

V - quando a autoridade nacional autorizar a transferência;

VI - quando a transferência resultar em compromisso assumido em acordo de cooperação internacional;

VII - quando a transferência for necessária para a execução de política pública ou atribuição legal do serviço público, sendo dada publicidade
nos termos do inciso I do caput do art. 23 desta Lei;

VIII - quando o titular tiver fornecido o seu consentimento específico e em destaque para a transferência, com informação prévia sobre o
caráter internacional da operação, distinguindo claramente está de outras finalidades.

► Agentes de TDP

► Segurança e boas práticas

 As empresas precisam se adequar em relação a:

23
- Levar em consideração o - Casos que precisam ser - Portarias, regulamentos,
tratamento de dados pessoais anonimizados, implementar manuais.
respeitando a LGPD. recursos tecnológicos, recursos
que solicitem o consentimento
em caso de tratamentos
pessoais.

► Fiscalização

 Sanções previstas:

 Advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas;


 Multa simples de até 2% do faturamento da empresa, obedecendo a um limite total de R$ 50 milhões por infração;
 Multa diária obedecendo o limite total de R$ 50 milhões;
 Divulgar a infração de forma pública após devidamente apurada e confirmada;
 Bloqueio dos dados pessoais referentes à infração até a sua regularização;
 Implementação de formas de registros de reclamações;
 Solicitação de informações às empresas quanto ao tratamento de dados.
 Eliminação dos dados pessoais referentes à infração;
 Suspensão parcial do funcionamento do banco de dados referentes à infração pelo prazo máximo de 6 meses, que podem ser prorrogados
por igual período, até a regularização;
 Suspensão da atividade de tratamento dos dados pessoais referentes à infração pelo período máximo de 6 meses, prorrogados por igual
período;
 Proibição parcial ou total de atividades relacionadas a tratamento de dados.

24
Legislação anticorrupção: Lei nº 12.846/2013 e Decreto no 8.420/2015.

 Finalidade da lei
- Tutela a Administração Pública nacional e estrangeira.
 Dispõe sobre a responsabilização OBJETIVA administrativa e civil de PESSOAS JURÍDICAS pela prática de atos contra a
administração pública, nacional ou estrangeira.

 Quem se aplica:
- Sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário
adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou
representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente.

 Sujeitos Atingidos

- Os sujeitos atingidos primeiramente pela Lei são as pessoas jurídicas;


- As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos.
- A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer
pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito;
- Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão
societária;
- Hipóteses de fusão e incorporação, a responsabilidade da sucessora será restrita à obrigação de pagamento de multa e reparação integral do
dano causado, até o limite do patrimônio transferido, não lhe sendo aplicáveis as demais sanções previstas nesta Lei decorrentes de atos e
fatos ocorridos antes da data da fusão ou incorporação, exceto no caso de simulação ou evidente intuito de fraude, devidamente comprovados;
- Segundo a doutrina majoritária, a responsabilidade da pessoa jurídica é objetiva; contudo, a responsabilidade do agente continua a ser
subjetiva (exige-se a demonstração de dolo ou de culpa)

 Condutas Típicas

- Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, para os fins desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas
jurídicas, que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração pública ou contra os
compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos:
I – prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada;
II – comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei;
III – comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos
beneficiários dos atos praticados;
IV – no tocante a licitações e contratos:
a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo de procedimento licitatório público;
b) impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento licitatório público;
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo;
d) fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente;
e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação pública ou celebrar contrato administrativo;
f) obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de modificações ou prorrogações de contratos celebrados com a administração
pública, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação pública ou nos respectivos instrumentos contratuais; ou
g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados com a administração pública;
V – dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no
âmbito das agências reguladoras e dos órgãos de fiscalização do sistema financeiro nacional.

 Sujeito Passivo

- É a Administração Pública, seja ela nacional ou estrangeira.

 Penalidades

As penalidades podem ser classificadas em dois grupos:

25
 Punições administrativas; e
 Punições decorrentes de ordem judicial.

ATENÇÃO!!

- Serão levados em consideração na aplicação das sanções:

I – a gravidade da infração;

II – a vantagem auferida ou pretendida pelo infrator;

III – a consumação ou não da infração;

IV – o grau de lesão ou perigo de lesão;

V – o efeito negativo produzido pela infração;

VI – a situação econômica do infrator;

VII – a cooperação da pessoa jurídica para a apuração das infrações;

VIII – a existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação
efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica;

IX – o valor dos contratos mantidos pela pessoa jurídica com o órgão ou entidade pública lesados; e

 Sanções Judiciais

- As sanções que podem ser aplicadas judicialmente (e que podem ser impostas de forma cumulativa) são (art. 19):
 Perdimento de bens;
 Suspensão ou interdição parcial das atividades;
 Proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições
financeiras públicas ou controladas pelo Poder Público, pelo prazo de um a cinco anos; e
 Dissolução compulsória da pessoa jurídica.

 Procedimento de Responsabilização

 Administrativo
- O processo administrativo será conduzido por uma comissão formada por dois servidores estáveis, no prazo total de 180 dias, sendo 30 dias
para a defesa.
- As conclusões devem ser encaminhadas ao Ministério Público. Ou seja, após todo o trâmite do processo administrativo as conclusões devem
ser encaminhadas ao Ministério Público a fim de apurar eventuais delitos.
 Judicial
- A aplicação das sanções pela via judicial será feita por meio de ação própria, chamada “ação de responsabilização judicial”.
- A legitimidade para o ajuizamento da ação é do MP ou da Administração Direta (mesmo que a entidade lesada pertença à Administração
Indireta): União, estados, DF ou municípios, por intermédio de suas advocacias públicas ou órgãos de representação judicial.
- A Lei Anticorrupção ainda prevê a possibilidade de obtenção de medida cautelar de indisponibilidade de bens.

 Acordo de Leniência

 Sobre o acordo de leniência, temos:

- Quem celebra: a autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência com as pessoas jurídicas que
colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo.
- Finalidades: identificar os demais envolvidos na infração (se cometida em concurso de agentes) e obter de forma célere informações e
documentos que comprovem o ilícito sob apuração (uma espécie de colaboração com as investigações).
- Condições: a celebração do acordo de leniência exige o preenchimento cumulativo das seguintes condições:
 a completa cessação de qualquer atividade ilícita, desde o momento da propositura do acordo;
 a cooperação da entidade celebrante até o final do procedimento apuratório;

26
 a pessoa jurídica admita sua participação no ilícito e coopere plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo,
comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seu encerramento.
- Efeitos do acordo aceito pela administração:
 exclui a pena de publicar a decisão administrativa condenatória;
 exclui a pena judicial de receber incentivos ou subsídios do Poder Público; e
 reduz em até 2/3 o valor da multa.

- Efeitos do acordo aceito pela administração:


 exclui a pena de publicar a decisão administrativa condenatória;
 exclui a pena judicial de receber incentivos ou subsídios do Poder Público; e
 reduz em até 2/3 o valor da multa.
- Efeitos do acordo rejeitado: não importa admissão de culpa.
- Efeito do descumprimento do acordo já celebrado: impede a mesma pessoa jurídica de celebrar novo acordo, pelo prazo de três anos, a
contar do descumprimento.

27
Noções de governança corporativa.

►Governança Corporativa

Conceito: Governança Corporativa diz respeito a padrões de comportamento que conduzem à eficiência, ao crescimento e ao tratamento dado
aos acionistas e a outras partes interessadas, tendo por base princípios definidos pela ética aplicada à gestão de negócios. Manter a economia
aquecida e as partes interessadas com seus resultados e necessidades atendidas.
As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade
de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade
da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum.
Os agentes de governança têm responsabilidade em assegurar que toda a organização esteja em conformidade com os seus princípios e valores,
refletidos em políticas, procedimentos e normas internas, e com as leis e os dispositivos regulatórios a que esteja submetida. A efetividade
desse processo constitui o sistema de conformidade (compliance) da organização.
Shareholder = Acionista, é a pessoa física ou jurídica, proprietária de ações de um (ou mais) dos tipos de Sociedades Anônimas ou Sociedade
em comandita por ações.
Stakeholder = Parte interessada ou interveniente, refere-se a qualquer pessoa ou entidade que afeta ou é afetada pelas atividades de uma
organização.
Objetivo: Obtenção de eficiência, crescimento e bom tratamento a acionistas e interessados.
Qualificação: Consiste em padrões de comportamento baseados em princípios ligados à ética aplicada à gestão.

►Princípios da boa governança

 Prestação de contas (Accountability) - Espera-se que os agentes de governança prestem contas de sua atuação de forma voluntária, assumindo
integralmente as consequências de seus atos e omissões.
- É um mecanismo de controle exercido pela sociedade, quando se tem consciência de que a Administração Pública e a política caminham juntas.
- Representa um mecanismo de controle exercido pela sociedade, auferindo se os resultados atingidos foram condizentes com as propostas
efetuadas pelos governantes.
- Exerce o controle social a partir de duas condições: o surgimento de um cidadão consciente e o provimento de informações completas, claras e
relevantes a toda a população.
Equidade (fairness) - É garantir as condições para que todos tenham acesso ao exercício de seus direitos civis. Caracteriza-se pelo tratamento
justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades,
interesses e expectativas
Legitimidade - Não basta verificar se a lei foi cumprida, mas se o interesse público, o bem comum, foi alcançado. Admite o ceticismo
profissional de que nem sempre o que é legal é legítimo.
Transparência (disclosure) - Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não
apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos.
Responsabilidade Corporativa (compliance) - Diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das
organizações. Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades
negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos
capitais.

► Gestão de Riscos

- O risco é, portanto, um evento futuro e incerto, cujos efeitos negativos, conhecidos ou estimados, podem acarretar perdas financeiras, legais
ou de imagem à organização, impactando seu patrimônio e reputação.
- Possibilidade de ‘algo não dar certo’; envolve a quantificação e a qualificação da incerteza, tanto no que diz respeito às perdas quanto aos
ganhos por indivíduos ou organizações.

- Práticas

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a) Ações relacionadas a gerenciamento de riscos, controles internos e sistema de conformidade (compliance) devem estar fundamentadas no
uso de critérios éticos refletidos no código de conduta da organização.

b) Compete ao conselho de administração aprovar políticas específicas para o estabelecimento dos limites aceitáveis para a exposição da
organização a esses riscos. Cabe a ele assegurar-se de que a diretoria possui mecanismos e controles internos para conhecer, avaliar e
controlar os riscos, de forma a mantê-los em níveis compatíveis com os limites fixados.

c) O cumprimento de leis, regulamentos e normas externas e internas deve ser garantido por um processo de acompanhamento da
conformidade (compliance) de todas as atividades da organização.

d) A diretoria, em conjunto com o conselho de administração, deve desenvolver uma agenda de discussão de riscos estratégicos, conduzida
rigorosamente ao longo de todo o ano, de tal forma que supere os paradigmas e vieses internos.

e) Além da identificação de riscos, a diretoria deve ser capaz de aferir a probabilidade de sua ocorrência e a exposição financeira consolidada
a esses riscos, incluindo os aspectos intangíveis, implementando medidas para prevenção ou mitigação dos principais riscos a que a
organização está sujeita.

f) O comitê de auditoria, por meio do plano de trabalho da auditoria interna, deve verificar e confirmar a aderência pela diretoria à política de
riscos e conformidade (compliance) aprovada pelo conselho.

g) A diretoria, auxiliada pelos órgãos de controle vinculados ao conselho de administração (comitê de auditoria, vide 4.1) e pela auditoria
interna (vide 4.4), deve estabelecer e operar um sistema de controles internos eficaz para o monitoramento dos processos operacionais e
financeiros, inclusive os relacionados com a gestão de riscos e de conformidade (compliance). Deve, ainda, avaliar, pelo menos anualmente, a
eficácia do sistema de controles internos, bem como prestar contas ao conselho de administração sobre essa avaliação.

h) O sistema de controles internos não deve focar-se exclusivamente em monitorar fatos passados, mas também contemplar visão prospectiva
na
antecipação de riscos. A diretoria deve assegurar-se de que o sistema de controles internos estimule os órgãos da organização a adotar atitudes
preventivas, prospectivas e proativas na minimização e antecipação de riscos.

Identificação e Classificação dos Riscos: Mensuração (impacto financeiro): um vez


definição do conjunto de eventos, externos definido o plano de ação da organização por meio
ou internos, que podem impactar os de uma visão mais qualitativa, orientarão o seu
objetivos estratégicos da organização. planejamento.

ETAPAS

Avaliação dos riscos: defini o tratamento Tratamento: Eliminação total dos riscos é
que será dado a determinado risco, o grau impossível, algumas alternativas são utilizadas: Evitar
de exposição da organização àquele risco. o risco; aceitar o risco; prevenção e redução dos
danos; capacitação; monitoramento dos riscos;
informação e comunicação.

- Ainda, é fundamental que os riscos sejam sempre tratados de forma integrada pela Alta Administração, áreas de compliance e controle
interno e unidades operacionais do negócio, levando em consideração todos os seus impactos para a continuidade da organização.

- Negócios estão sujeitos a riscos, cuja origem pode ser operacional, financeira, regulatória, estratégica, tecnológica, sistêmica, social e

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ambiental. Os riscos a que a organização está sujeita devem ser gerenciados para subsidiar a tomada de decisão pelos administradores.

► Gerenciamento de Crises

 A ideia da gestão ou gerenciamento de crises ocorre diante de uma crise instalada, mesmo após todo o processo de implementação de um
programa de integridade.
 Métodos, estruturas, estratégias, pessoas e procedimentos voltados à redução de prejuízos nos momentos em que ocorre.
 Assim, o gerenciamento de crises demanda métodos, estruturas, estratégias, pessoas e procedimentos voltados à redução de prejuízos
nos momentos em que ocorre. Em suma, a organização deve estar preparada ao se deparar com fontes de riscos ao bom andamento e
conformidade da organização.
 Neste sentido, podemos destacar como parte do gerenciamento de riscos:
- Plano de gerenciamento de crise – as diligências a serem tomadas ao identificar um risco e um possível colapso derivado deste risco;
- Arquivo – organização das documentações importantes da organização;
- Comunicação – interna e externa do objeto da crise de forma completa, verídica e acessível;
- “Plano B” – plano de contingência para aplicabilidade imediata, considerando que contratos devem ser cumpridos e produtos devem ser
entregues para a manutenção do funcionamento da empresa.

► Processos de Análise e Tomada de Decisão

 Herbert Alexander Simon: pai da teoria das decisões.


 Decisão: processo de análise e escolha entre várias alternativas disponíveis do curso de ação que a pessoa deverá seguir:
 Tomador de decisão – pessoa que faz uma escolha ou opção entre várias alternativas de ação;
 Objetivos – o que se pretende alcançar com ações;
 Preferências ou sistemas de valores – critérios que o tomador de decisão usa para fazer sua escolha;
 Estratégia – curso da ação que o tomador de decisão escolhe para atingir os objetivos, dependendo dos recursos que venha a dispor;
 Situação – aspectos do ambiente que envolvem o tomador de decisão, muitos dos quais se encontram fora do seu controle,
conhecimento ou compreensão e que afetam sua escolha; e
 Resultado – consequência ou resultante de uma dada estratégia de decisão.

 As decisões nascem de problemas, oportunidades, objetivos e interesses.


 Comportamento racional: ordem lógica, presença de informações.
 Comportamento intuitivo: sensibilidade e percepção, ausência de informações.

- Decisões programadas (estruturadas) caracterizam os problemas que são bem compreendidos, altamente estruturados, rotineiros e
repetitivos e que se prestam aos procedimentos, regras e hábitos sistemáticos.

- Decisões não programadas (não estruturadas) destinam-se àqueles problemas que não são bem compreendidos, carecem de estruturação,
tendem a ser singulares e não se prestam aos procedimentos sistêmicos ou rotineiros.

- Decisões estratégicas são aquelas que determinam os objetivos da organização como um todo, seus propósitos e direção, sendo uma função
exclusiva da alta administração.

- Decisões táticas (ou administrativas) são tomadas em um nível abaixo das decisões estratégicas. Normalmente são tomadas pela gerência
intermediária, como gerentes de divisão ou de departamentos.

- Decisões operacionais são tomadas no nível mais baixo da estrutura organizacional, no campo da supervisão ou operacional de uma
organização, e se referem ao curso de operações diárias.

- Centralização significa que a autoridade para tomar as decisões está alocada próximo ao topo da organização.

- Descentralização significa que a autoridade de tomar decisões é deslocada para os níveis mais baixos da organização.

- Modelo Racional de Decisão ou Modelo Decisório da Escolha Racional: o modelo que confere ao indivíduo a capacidade irrestrita de
maximizar e atingir, da melhor maneira possível, seus objetivos.

- Modelo de Racionalidade Limitada ou Modelo de Carnegie: propõe que não é possível para um tomador de decisões ter acesso a todas as
possibilidades de ação, além do alto custo envolvido nesse processo.

30
 Fases do processo decisório:

- Identificar o problema ou oportunidade: é a fase em que se percebe que o problema ou oportunidade estão ocorrendo e que é necessário
tomar uma decisão;

- Diagnóstico (análise): procura-se entender o problema ou oportunidade e identificar suas causas e consequências;

- Geração de alternativas: muitas vezes, as alternativas já vêm junto com o problema ou oportunidade. Em outros casos, não há alternativas
prévias e é preciso ter ideias;

- Escolha de uma alternativa: consiste na avaliação, escolha e julgamento da alternativa ideal;

- Avaliação da decisão: avalia-se os resultados obtidos com a alternativa escolhida.

31
Prevenção à lavagem de dinheiro; Circular nº 3.978, de 23 de janeiro de 2020 e Carta Circular nº 4.001, de 29 de janeiro de 2020 e suas
alterações.
► BENEFICIOS NA LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO
1) CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA 1/3 - 2/3 + ESPONTANEIDADE.
• + início de pena no regime aberto ou SEMIABERTO + perdão judicial + substituição PPL por PRD (requer espontaneidade e pode ser
efetivada a qualquer tempo, mesmo após o trânsito em julgado da condenação).
• Ou seja: pode ser de OFICIO ou A REQUERIMENTO

► Pena: reclusão de 03 a 10 anos, e multa.

Jurisprudências importantes sobre a Lei de Lavagem de Dinheiro

► APn 863/SP STF - O crime de lavagem de bens, direitos ou valores, quando praticado na modalidade típica de “ocultar”, é permanente,
protraindo-se sua execução até que os objetos materiais do branqueamento se tornem conhecidos, razão pela qual o início da contagem do prazo
prescricional tem por termo inicial o dia da cessação da permanência, nos termos do CP.

► APn 856/DF STJ - É possível a imputação da infração penal antecedente e do crime de lavagem de dinheiro ao mesmo réu, desde que fique
demonstrado que ele praticou atos diversos e autônomos daqueles que compõem a realização da primeira infração penal.

► Inq 3.515/SP STF - Não configura o crime de lavagem de dinheiro a conduta do agente que recebe propina decorrente de corrupção passiva e
tenta viajar com ela, em voo doméstico, escondendo as notas de dinheiro nos bolsos do paletó, na cintura e dentro das meias. Também não
configura o crime de lavagem de dinheiro o fato de, após ter sido descoberto, dissimular a natureza, a origem e a propriedade dos valores.

► RE 1.253.022/PR STJ - O delito de evasão de divisas é autônomo e antecedente ao crime de lavagem de capitais, não constituindo este mero
exaurimento impunível daquele, nem consunção entre os abordados crimes.

► RE 1.667.301/SP STJ - Acarreta bis in idem a incidência simultânea do reconhecimento da continuidade delitiva e da majorante relativa ao
cometimento dos crimes de lavagem de dinheiro praticado de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

► RE 1.797.969/PR STJ - Nos crimes de lavagem de dinheiro, é legítima a exasperação da pena-base pela valoração negativa das
consequências do crime em decorrência da movimentação de expressiva quantia de recursos, que extrapole o elemento natural do tipo.

► CC 93.991/SP STJ - No crime de lavagem de dinheiro que envolve grande quantidade de agentes residentes em diversas unidades da
federação, a regra de competência do local onde se realizaram as operações irregulares será afastada para, em homenagem aos princípios da
razoável duração do processo e da celeridade de sua tramitação, dar lugar ao foro do domicílio do investigado.

► Regra: Ocorrendo excludentes de tipicidade ou ilicitude nas infrações penais antecedentes → Não responde por lavagem. Isto porque
adotou-se a teoria limitada da culpabilidade.
→ Ocorrendo excludente de culpabilidade ou extinção de punibilidade nas infrações penais antecedentes → Respondem por lavagem

► Exceção: Na Extinção de Punibilidade quando com o crime antecedente ocorre ABOLITIO CRIMINIS ou ANISTIA = não respondem
por Lavagem.

► Teoria da Cegueira Deliberada:


• É uma construção jurisprudencial que preconiza a possibilidade de punição do indivíduo que deliberadamente se mantém em estado de
ignorância em relação à natureza ilícita de seus atos.

• Ela também é conhecida como “Doutrina de Instruções do Avestruz” por uma alusão ao hábito, de acordo com o imaginário popular, que o
animal tem de enfiar a cabeça na terra sempre que percebe uma situação de risco, para se esconder e ignorar tais circunstâncias.

• Tal teoria precisa de três fatores para confirmar a sua aplicação. São eles:

→ Primeiro: o sujeito deve ter uma suspeita justificada acerca da concorrência.

→ Segundo: a informação de que o sujeito prescinde deve estar disponível, podendo ser acessada por meios viáveis, rápidos e ordinários.

→ Terceiro: o sujeito precisa ter um motivo para se manter alienado. O desejo consciente de se reservar uma causa de exoneração de culpa ou
responsabilidade caso seja descoberto.

► Características da lavagem de dinheiro:


Permanente
Acessório - estar sempre atrelado a outro crime.
Autônomo - independe de processo e julgamento da infração penal antecedente.

► Fases:
Introdução (ou colocação)
Dissimulação
Integração
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► Gerações da lavagem:
• Primeira: Apenas tráfico de drogas como crime antecedente. (Foram editadas logo após a “Convenção de Viena” que determinava que os
países signatários tipificariam como crime a lavagem ou ocultação de bens oriundos do tráfico de drogas.) ⇒
• Segunda: redação original Lei 9.613/98 - Há um rol de delitos antecedentes. ⇒
• Terceira: Lei 12.683/12 - qualquer infração penal (crime + contravenção). - Ex: jogo do bicho.

► Admite tentativa;

► Não é hediondo;

► Aumento de pena: 1/3 a 2/3


• Motivos - forma REITERADA ou por INTERMÉDIO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA;

► Colaboração premiada: a qualquer tempo

► Redução de pena de 1/3 a 2/3 - ser cumprida em regime aberto ou semiaberto


• Deixar de aplicar a pena
• Substituir a pena por restritiva de direitos

► Apuração do crime admite:


• Ação controlada
• Infiltração de agentes

► Competência para investigar e processar: *analisa-se sempre o crime antecedente ao de lavagem de capitais.

► Autolavagem ou autobranqueamento:

 Ocorre quando o autor do crime de lavagem é a MESMA PESSOA que praticou a infração penal antecedente

 É admitida no Brasil

 Não ocorre consunção com a infração penal antecedente

 É punível, desde que o Ministério Público demonstre que o RÉU PRATICOU ATOS DIVERSOS E AUTÔNOMOS DAQUELE
QUE COMPÕEM A REALIZAÇÃO DA PRIMEIRA INFRAÇÃO PENAL (STJ. Corte Especial. APn 856/DF, Rel. Min. Nancy
Andrighi, julgado em 18/10/2017).

 Embora a tipificação da lavagem de capitais dependa da existência de um crime antecedente, É POSSÍVEL A AUTOLAVAGEM, isto
é, a imputação simultânea, ao mesmo réu, do delito antecedente e do crime de lavagem, DESDE QUE SEJAM DEMONSTRADOS
ATOS DIVERSOS E AUTÔNOMOS DAQUELE QUE COMPÕE A REALIZAÇÃO DO PRIMEIRO CRIME, circunstância em
que não ocorrerá o fenômeno da consunção. APn 989-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, Corte Especial, por unanimidade, julgado em
16/02/2022, DJe 22/02/2022

► JET 166/STJ: É desnecessário que o autor do crime de lavagem de dinheiro tenha sido autor ou partícipe da infração penal antecedente,
basta que tenha CIÊNCIA da origem ilícita dos bens, direitos e valores e concorra para sua ocultação ou dissimulação.

► Circular nº 3.978 - Trata-se de circular editada pelo Banco Central sobre a política, os procedimentos e os controles internos a serem
adotados pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil visando à prevenção da utilização do sistema financeiro para
a prática dos crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores.
• Essa política deve ser compatível com os perfis de risco:
1) dos clientes;
2) da instituição;
3) das operações, transações, produtos e serviços; e
4) dos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados.

► Circular 4.001/2020 – Trata-se de uma carta que contém possíveis operações que configurem lavagem de dinheiro ou financiamento do
terrorismo. – LEIA A LEI SECA, ROL EXTENSO!
Conceito: Constitui um conjunto de operações comerciais ou financeiras que buscam a incorporação na economia de cada país, dos
recursos, bens e serviços que se originam ou estão ligados a atos ilícitos. Em termos mais gerais, lavar recursos é fazer com que recursos
do crime pareçam ter sido adquiridos legalmente. É o processo de conversão de renda originária de uma atividade criminosa em fundos de
origem aparentemente lícita.

Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-se por meio de um processo dinâmico que
requer:

33
 1º o distanciamento dos fundos de sua origem, evitando uma associação direta deles com o crime;
 2º o disfarce de suas várias movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e
 3º a disponibilização do dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no ciclo de lavagem e
poder ser considerado "limpo".

DICA: Fases/etapas – C O I

Colocação Ocultação Integração

 A primeira etapa do processo é a  O objetivo é distanciar os recursos de  O objetivo é criar uma origem
colocação do dinheiro no sistema sua origem ilícita, de forma a dificultar seu aparentemente legal para o produto das
econômico. rastreamento. atividades ilícitas para posterior uso em proveito
 Exemplo: Depósitos; compra de  Exemplo: realizando depósitos em pessoal.
instrumentos negociáveis; compra de instituições no exterior, misturar rendas  Exemplo: investimentos estrangeiros em
bens; fracionamento dos valores que obtidas em atividades ilegais com rendas de empresas do esquema de lavagem de dinheiro,
transitam pelo sistema financeiro, etc. fontes legítimas, etc. empréstimos e leasing, recebimento de dinheiro
de cassinos, loterias ou bingos, com aparência de
prêmios legítimos.

 LEI Nº 9.613/98

 Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores
provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

§ 1º Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a § 2º o Incorre, ainda, na mesma pena quem:
utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração
I - utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos
penal:
ou valores provenientes de infração penal;
I - os converte em ativos lícitos;
II - participa de grupo, associação ou escritório tendo
II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, conhecimento de que sua atividade principal ou secundária é
guarda, tem em depósito, movimenta ou transfere; dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei.

III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes


aos verdadeiros.

 A tentativa é punida com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
 As condutas relacionadas com a lavagem de dinheiro admitem apenas a forma dolosa (dolo direto ou eventual).

CRIME ACESSÓRIO

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- O delito de lavagem de dinheiro é um crime derivado de outro, pois depende de um ilícito anterior para gerar o “dinheiro sujo”.

- O delito precedente, independe ser ele crime ou contravenção.

- A lavagem de dinheiro não incide unicamente sobre o dinheiro em espécie, mas se estende aos bens móveis, imóveis e direitos (títulos e
outros papéis).

IDENTIFICAÇÃO DOS CLIENTES E MANUTENÇÃO DE REGISTROS POR PARTE DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

 Identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado;  Deverão cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no
órgão regulador ou fiscalizador e, na falta deste, no COAF;
 Manterão registro de toda transação em moeda nacional ou  Deverão atender às requisições formuladas pelo Coaf na
estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais, periodicidade, forma e condições por ele estabelecidas, cabendo-lhe
ou qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro, que preservar, nos termos da lei, o sigilo das informações prestadas.
ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos
de instruções por esta expedidas (por no mínimo cinco anos a partir
do encerramento da conta ou da conclusão da transação);
 Deverão adotar políticas, procedimentos e controles internos,
compatíveis com seu porte e volume de operações;

 Responsabilidade administrativa das instituições financeiras

 Às instituições financeiras e outras instituições e pessoas, bem como aos administradores delas, que deixem de cumprir as
obrigações de identificação dos clientes, registro e comunicação das operações citadas anteriormente serão aplicadas, cumulativamente ou
não, pelas autoridades competentes, as seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa pecuniária variável não superior
III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das pessoas jurídicas;
IV - cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou funcionamento.

 Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf)

É criado, no âmbito do Ministério da


Tem a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber,
Fazenda, (atual Ministério da Economia) o
examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas.
Conselho de Controle de Atividades Financeiras
Atua eminentemente na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao
- COAF
financiamento do terrorismo.

Receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas;

Comunicar às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis nas


situações em que o Conselho concluir pela existência, ou fundados indícios, de crimes de
“lavagem”, ocultação de bens, direitos e valores, ou de qualquer outro ilícito;

São competências do COAF


Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações
rápidas e eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores;

Disciplinar e aplicar penas administrativas.

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 O Conselho tem ainda a competência de regular os setores econômicos para os quais não haja órgão regulador ou fiscalizador próprio. Nesses
casos, cabe ao Coaf definir as pessoas abrangidas e os meios e critérios para envio de comunicações, bem como a expedição das instruções
para a identificação de clientes e manutenção de registros de transações, além da aplicação de sanções previstas.

Estrutura organizacional do Coaf Como o Coaf trabalha


 Compreende a Presidência, o Plenário e o Quadro Técnico.  O Coaf recebe informações dos denominados setores obrigados;
 O Presidente do Coaf e os membros do Plenário são  Esses setores da economia devem obrigatoriamente informá-lo
nomeados pelo Presidente do Banco Central do Brasil. sobre movimentações financeiras suspeitas de lavagem de dinheiro
 O Plenário é composto por servidores do quadro efetivo de ou de financiamento do terrorismo realizadas por seus clientes.
determinados órgãos públicos, com reputação ilibada e  De posse das comunicações oriundas desses órgãos o Coaf
reconhecidos conhecimentos técnicos em matéria de prevenção e elabora Relatórios de Inteligência Financeira (RIF) e os encaminha
combate à lavagem de dinheiro. às autoridades competentes para subsidiar eventuais procedimentos
investigativos.

 Circular BACEN Nº 3.978/2020

 Dispõe sobre a política, os procedimentos e os controles internos a serem adotados pelas instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil visando à prevenção da utilização do sistema financeiro para a prática dos crimes de "lavagem" ou ocultação de
bens, direitos e valores.

 A política de Prevenção e Combate a Lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo deve ser compatível com os perfis de
risco:
I - dos clientes;
II - da instituição;
III - das operações, transações, produtos e serviços; e
IV - dos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados.

ATENÇÃO!!
A avaliação interna de risco deve ser:
A avaliação interna de risco pode ser realizada de Revisada a cada 2 anos, bem como quando ocorrerem
forma centralizada em instituição do conglomerado alterações significativas nos perfis de risco.
prudencial e do sistema cooperativo de crédito.

 Admite-se a adoção de política de prevenção à lavagem de  As instituições que não constituírem política própria, devem
dinheiro e ao financiamento do terrorismo única por conglomerado formalizar a opção por essa faculdade em reunião do conselho de
prudencial e por sistema cooperativo de crédito. administração ou, se inexistente, da diretoria da instituição.

 A política deve ser divulgada aos funcionários da instituição, parceiros e prestadores de serviços terceirizados, mediante linguagem clara e
acessível, em nível de detalhamento compatível com as funções desempenhadas e com a sensibilidade das informações.
 As instituições devem implementar procedimentos destinados a conhecer seus clientes, incluindo procedimentos que assegurem a devida
diligência na sua identificação, qualificação e classificação.

No processo de identificação do cliente devem ser coletados, no Os procedimentos de qualificação e identificação devem incluir:
mínimo:
I - o nome completo e o número de registro no Cadastro de Pessoas  A coleta, verificação e validação de informações, compatíveis
Físicas (CPF), no caso de pessoa natural; e com o perfil de risco do cliente e com a natureza da relação de
II - a firma ou denominação social e o número de registro no negócio;
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), no caso de pessoa  Identificar o local de residência, no caso de pessoa natural;
jurídica.  Avaliar a capacidade financeira do cliente, incluindo a renda, no
caso de pessoa natural, ou o faturamento, no caso de pessoa
36
jurídica;
 A verificação da condição do cliente como pessoa exposta
politicamente, bem como a verificação da condição de
representante, familiar ou estreito colaborador dessas pessoas.

 Não se pode realizar negócios sem a completa identificação do cliente, a menos que haja garantia de que todas as informações sejam
fornecidas dentro do prazo de 30 dias.

 Do Registro das Operações em Espécie

 Com utilização de recursos em espécie de valor individual superior a R$2.000,00 as instituições devem incluir no registro, além das
informações habituais, o nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos.
 No caso de operações de depósito, aporte, ou ainda em caso de saques de valores individuais igual ou superior a R$50.000,00 as
instituições devem incluir no registro:
I - o nome e o respectivo número de inscrição no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, do proprietário dos recursos;
II - o nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos; e
III - a origem dos recursos depositados ou aportados;
IV – finalidade do saque.

 As instituições devem requerer dos sacadores clientes e não clientes solicitação de provisionamento com, no mínimo, 3 dias úteis de
antecedência, das operações de saque, inclusive as realizadas por meio de cheque ou ordem de pagamento, de valor igual ou superior
a R$50.000,00 (cinquenta mil reais).

ATENÇÃO!!
- Na hipótese de recusa do cliente ou do portador dos recursos em prestar a informação, a instituição deve registrar o fato e utilizar essa
informação nos procedimentos de monitoramento, seleção e análise.

 Do monitoramento, da seleção e da análise de operações e situações suspeitas

 As instituições devem implementar procedimentos de monitoramento, seleção e análise de operações e situações com o objetivo de
identificar e dispensar especial atenção às suspeitas de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo;
 As instituições devem implementar procedimentos que permitam identificar operações e situações que possam indicar suspeitas;
 As instituições devem implementar procedimentos de análise das operações e situações selecionadas por meio dos procedimentos de
monitoramento e seleção, com o objetivo de caracterizá-las ou não como suspeitas de lavagem de dinheiro e de financiamento do
terrorismo.
 A análise mencionada deve ser formalizada em dossiê que deverá ser elaborado por profissional da própria instituição, sendo
vedada a contratação de colaboradores de terceiros para realizar esta atividade.

37
Sigilo Bancário: Lei Complementar nº 105/2001 e suas alterações.

38
Conceitos e medidas de enfrentamento ao assédio moral e sexual

39
Atitudes éticas, respeito, valores e virtudes; noções de ética empresarial e profissional. A gestão da ética nas empresas públicas e
privadas. Código de Ética, Conduta e integridade (disponível no sítio da CAIXA na internet).

40
Segurança da informação: fundamentos, conceitos e mecanismos de segurança;

41
Política de Responsabilidade Socioambiental da Caixa Econômica Federal

42
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS.

Estrutura do Sistema Financeiro Nacional.

Um conjunto de instituições que promovem


Sistema financeiro a
Nacional (SFN) intermediação financeira, isto é, o encontro
entre credores e tomadores de recursos.

É um fluxo de recursos entre poupadores e


Intermediação tomadores, administrado, realizado e
financeira
efetuado pelas instituições financeiras.

► Estrutura

Moeda, Crédito, Capitais e câmbio Seguros Privados Previdência Fechada

CNSP CNPC
Órgãos CMN Conselho Nacional de Conselho Nacional de
Normativos Conselho Monetário Nacional Seguros Privados Previdência Complementar

BACEN CVM SUSEP PREVIC


Entidades
Banco Central do Comissão de Valores Superintendência de Superintendência Nacional de
Supervisoras
Brasil Mobiliários Seguros Privados Previdência Complementar

Instituições
Demais instituições Seguradoras e
captadoras de
financeiras Resseguradoras
depósitos á vista
Administradoras de Sociedades de Entidades Fechadas de
Bolsa de valores
Operadores consórcios Capitalização Previdência complementar
Bolsas de mercadoria e (Fundos de pensão)
Bancos de câmbio
futuros entidades abertas de
Outros intermediários financeiros e Previdência
administradores de recursos de terceiros

 Conselho Monetário Nacional (CMN)

 É o órgão superior, máximo do SFN e tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito.

 Seu objetivo é a estabilidade da moeda e do desenvolvimento econômico e social do País.

 É composto:

o Ministro da Economia (Presidente do conselho)

o Presidente do Banco Central

o Secretário Especial do Tesouro e Orçamento do ministério da economia. (NOVIDADE!)

 Reúne-se ordinária (uma vez ao mês) e/ou extraordinariamente para discutir assuntos de interesse do SFN

 Comissão Técnica da moeda e do Crédito – COMOC

o É responsável por preparar pautas das reuniões do conselho, atua como órgão de assessoramento técnico na formação da
política da moeda e do crédito no Brasil.

43
Objetivo/Função

- Coordenar as políticas monetárias, creditícia, orçamentária, - Zelar pela liquidez e pela solvência das instituições
fiscal e da dívida pública, interna e externa. financeiras.

- Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras - Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos
públicas ou privadas de forma a garantir condições favoráveis ao instrumentos financeiros, de forma a tornar mais eficiente o
desenvolvimento equilibrado da economia nacional. sistema de pagamento e mobilização de recursos

 Banco Central do Brasil (BACEN)

 Autarquia de natureza especial, criado pela Lei nº 4.595/64

 Autarquia Federal sem vinculação a qualquer Ministério, com sede e foro na Capital da República e atuação em todo território
nacional. Autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira, pela investidura a termo de seus dirigentes e pela
estabilidade durante seus mandatos.

 Objetivo é assegurar a estabilidade de preços, zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações
do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.

 Redesconto: É quando o Banco Central empresta dinheiro para os Bancos (instituições financeiras bancárias). Se o empréstimo for
pago no mesmo dia não haverá cobrança de juros. Nesse caso, a operação será chamada de empréstimo de liquidez ou redesconto
intradia. O Redesconto também é considerado um instrumento de política monetária.

IMPORTANTE!

 O Presidente do BACEN deverá apresentar, no Senado Federal, em arguição pública, no 1º e 2º semestre de cada ano,
relatório de inflação e relatório de estabilidade financeira, explicando as decisões tomadas no semestre anterior.

ATENÇÃO! (já foi cobrado em prova)

Spread Bancário: É a diferença entre a taxa de juros que o banco cobra quando empresta dinheiro e a taxa que paga para captar os
recursos de terceiros.

BANCO CENTRAL DE BRASILIA - BACEN


DIRETORIA COLEGIADA
2 Diretores terão mandatos com início no dia 1º de
março do 1º ano de mandato do Presidente da
República

2 Diretores terão mandatos com início no dia 1º de


9 membros, todos nomeados pelo PR, após aprovação janeiro do 2º ano de mandato do Presidente da
de seus nomes pelo Senado Federal. República
(maioria absoluta)
Brasileiros idôneos, de reputação ilibada e de notória 2 Diretores e o Presidente do Banco Central terão
capacidade em assuntos econômicos-financeiros ou mandatos com início no dia 1º de janeiro do 3º ano de
com comprovados conhecimentos que os qualifiquem mandato do Presidente da República
para a função. 2 Diretores terão mandatos com início no dia 1º de
janeiro do 4º ano de mandato do Presidente da
República

O mandato do Presidente do Banco Central do Brasil


terá duração de 4 anos.
O Presidente e os Diretores do Banco Central do Brasil poderão ser reconduzidos 1 (uma) vez, por decisão do
Presidente da República. A Diretoria Colegiada reúne-se, ordinariamente, uma vez por semana e,
extraordinariamente, na forma prevista no Regimento do Bacen, presentes, no mínimo, o Presidente, ou seu
substituto, e metade do número de Diretores.

44
Somente ocorre nas hipóteses previstas em lei: a
pedido; por doença; condenação com decisão
EXONERAÇÃO transitada em julgado; por comprovado e recorrente
desempenho insuficiente (necessária aprovação por
maioria absoluta do Senado Federal).

 Comitê de Política Monetária – COPOM

o É um órgão colegiado do Banco Central e que tem a função primordial de estabelecer as diretrizes para a execução da
política monetária no Brasil. É a política utilizada pelo Bacen para controlar a inflação.

o Defini a meta para a Taxa Selic e divulga o Relatório de inflação.

Estabelecer as diretrizes da política monetária


Objetivos do

COPOM
Definir a meta da taxa básica de juros

Divulgar o relatório de inflação

o O COPOM estabelece a meta para a Selic, e cabe à mesa de operações do mercado aberto do Banco Central manter a taxa
diária próxima à meta.

o Reúne-se 8 vezes por ano.

o O BACEN opera no mercado de títulos públicos para que a Taxa Selic efetiva esteja em linha com a meta da Selic definida
na reunião do COPOM. O BACEN realiza operações no mercado aberto.

 Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

 Autarquia especial vinculada ao ministério da economia sob orientação do Conselho Monetário Nacional, com personalidade jurídica
e patrimônio próprio.

 Objetivo é proteger o mercado de valores mobiliários, oferecendo segurança aos investidores e, incentivando a capitalização das
empresas com a participação do público, por meio da emissão de títulos e valores mobiliários.

 Tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado.

Comissão de Valores Mobiliários - CVM

1 Presidente e 4 Diretores
5 membros, nomeados pelo Presidente
da República, depois de aprovados pelo
Senado Federal, dentre pessoas de
ilibada reputação e reconhecida
competência em matéria de mercado de O mandato dos dirigentes será de 5 anos, vedada
capitais. a recondução,
devendo ser renovado a cada ano um quinto dos
membros do Colegiado.

Reunião é semanalmente, em sessão reservada, para analisar as matérias de competência


da Autarquia, inclusive sobre as

45
questões decididas pelas suas diversas áreas executivas, atuando como órgão máximo de
deliberação.

Os Informativos do Colegiado, contendo somente as decisões proferidas, são


disponibilizados até o dia seguinte ao encontro na página da CVM.

 Conselho de Recursos do sistema financeiro Nacional (CRSFN)

 É um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Economia e tem por finalidade julgar, em última
instância administrativa, os recursos contra as sanções aplicadas pelo BACEN e CVM e, nos processos de lavagem de dinheiro, as
sanções aplicadas pelo COAF e demais autoridades competentes.

 Será integrado por 8 conselheiros titulares e respectivos suplentes, de reconhecida capacidade técnica e notório conhecimento
especializado nas matérias de competência do Conselho. Exerceram mandato de 3 anos, contados a partir da posse e permitindo-se
até 2 reconduções.

INDICAÇÃO DE MEMBRO TITULAR NÚMERO DE CONSELHEIROS

Ministério da Economia (ME) 4 (sendo 2 titulares e 2 suplentes)

Banco Central do Brasil (BACEN) 2 (sendo 1 titular e 1 suplente)

Comissão de Valores Mobiliário (CVM) 2 (sendo 1 titular e 1 suplente)

46
► Atribuição

Conselho Monetário Nacional - CMN Banco Central de Brasília – BACEN

- Aprovar os orçamentos -Limitar, sempre que necessário, -Emitir papel-moeda e moeda -Autorizar o funcionamento,
monetários, preparados pelo as taxas de juros, descontos metálica nas condições e limites estabelecendo a dinâmica
Banco Central do Brasil, por comissões e qualquer outra forma autorizados pelo CMN; operacional, de todas as
meio dos quais se estimarão as de remuneração de operações e instituições financeiras;
necessidades globais de moeda e serviços bancários ou -Executar os serviços do meio
crédito; financeiros; circulante; -Estabelecer as condições para o
exercício de quaisquer cargos de
- Determinar as características - Determinar a percentagem -Determinar o recolhimento de direção nas instituições
gerais das cédulas e das moedas; máxima dos recursos que as até cem por cento do total dos financeiras privadas;
instituições financeiras poderão depósitos à vista e de até sessenta
- Fixar as diretrizes e normas da emprestar a um mesmo cliente ou porcento de outros títulos -Efetuar, como instrumento de
política cambial, inclusive quanto grupo de empresas; contábeis das instituições política monetária, operações de
a compra e venda de ouro e financeiras; compra e venda de títulos
quaisquer operações em direitos - Expedir normas gerais de públicos federais, consoante
especiais de saque e em moeda contabilidade e estatística a -Receber os recolhimentos remuneração, limites, prazos,
estrangeira; serem observadas pelas compulsórios dos bancos formas de negociação e outras
instituições financeiras; comerciais e os depósitos condições estabelecidos em
- Disciplinar o crédito em suas voluntários das instituições regulamentação por ele editada;
modalidades e as formas das -Outorgar ao BC o monopólio de financeiras e bancárias que
operações creditícias; operações de câmbio quando o operam no país; -Efetuar, como instrumento de
balanço de pagamento o exigir; política cambial, operações de
- Regular a constituição, o -Realizar operações de compra e venda de moeda
funcionamento e a fiscalização -Estabelecer a meta para redesconto e empréstimo com estrangeira e operações com
de todas as instituições inflação. instituições financeiras públicas e instrumentos derivativos no
financeiras que operam no país; privadas, consoante mercado interno, consoante
remuneração, limites, prazos, remuneração, limites, prazos,
garantias, formas de negociação formas de negociação e outras
e outras condições estabelecidos condições estabelecidos em
em regulamentação por ele regulamentação por ele editada.
editada;
-Regular a execução dos serviços
-Exercer o controle de crédito de compensação de cheques e
sob todas as suas formas; outros papéis;
-Efetuar o controle dos capitais -Vigiar a interferência de outras
estrangeiros, nos termos da lei; empresas nos mercados
-Ser depositário das reservas financeiros e de capitais.
oficiais de ouro e moeda
estrangeira e de Direitos
Especiais de Saque e fazer com
estas últimas todas e quaisquer
operações previstas no Convênio
Constitutivo do Fundo Monetário
Internacional;
-Exercer a fiscalização das
instituições financeiras e aplicar
as penalidades previstas;

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► Instituições Financeiras

 São pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a
aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de
terceiros.

 Equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma
permanente ou eventual.

 As instituições financeiras podem ser classificadas em monetárias ou bancárias ou não monetárias ou não bancárias.

 As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante prévia autorização no BACEN ou decreto do Poder Executivo,
quando forem estrangeiras.

 Classificação as Instituições Financeiras

 Instituições Financeiras Monetárias (ou bancárias)

 São instituições que captam recursos por meio dos depósitos à vista e, portanto, criam a denominada moeda escritural, portanto
multiplicam a moeda.

Bancos Comerciais São pessoas jurídicas públicas ou privadas, constituídas sob a forma de sociedade anônima (S/A). São
responsáveis por fornecerem crédito de curto e médio prazo, para atenderem as necessidades do comercio,
indústria, empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas.
Em resumo, tem a função de transferir dinheiro de agentes superavitários para agentes deficitários.
Caixa Econômica Instituição assemelhada aos bancos múltiplos com carteira comercial, podendo captar depósitos à vista e
efetuar prestação de serviços. Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de
empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação,
trabalho, transportes urbanos e esporte. Integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o
Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
Cooperativas de Crédito São sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica própria, constituídas para prestar serviços aos
associados. Os associados encontram os principais serviços disponíveis nos bancos, como conta corrente,
aplicações financeiras, cartão de crédito, etc. O objetivo da constituição de uma cooperativa de crédito é
prestar serviços financeiros de modo mais simples e vantajoso aos seus associados, possibilitando o acesso
ao crédito e outros produtos financeiros.
Bancos Cooperativos Eles atuam com o objetivo de possibilitar o acesso aos produtos e serviços bancários não disponíveis às
cooperativas de crédito, tais como acesso à câmara de compensação de cheques, aos créditos oficiais, à
reserva bancária e ao mercado interfinanceiro. Em sua denominação social deve constar a expressão Banco
Cooperativo.
Bancos Múltiplos com As instituições financeiras privadas ou públicas que operam no SFN em segmentos nos quais elas são
Carteira Comercial especializadas. Chamadas de carteiras. Um banco para ser múltiplo deve atuar em pelo menos duas carteiras,
sendo que uma delas deverá ser necessariamente a carteira comercial e/ou de investimento.

Os Bancos Múltiplos podem


As instituições com carteira Carteira de realizar as operações ativas,
Investimento
comercial podem captar Carteira de
passivas e acessórias das diversas
Desenvolvimento
depósitos à vista. instituições financeiras.

Carteira
BANCO Carteira de crédito
Comercial
Imobiliário
Atenção!
MÚLTIPLO
Um banco múltiplo público não
pode atuar com a carteira de
Carteira de crédito, Carteira de
Financiamento e Arrendamento
investimento e a de
Investimento Mercantil desenvolvimento ao mesmo
tempo.

 Instituições Financeiras Não - Monetárias (ou não-bancárias)

 São instituições que captam recursos para empréstimo por meio da emissão de títulos, e, portanto, intermedeiam moeda.

Bancos de Instituições controlada pelos governos estaduais, com o objetivo de propiciar financiamento de médio e longo

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Desenvolvimento prazo. Devem ser constituídos sob a forma de S/A, com sede na capital do Estado que detiver seu controle
acionário. Fortalece o setor empresarial e promove o desenvolvimento econômico e social do respectivo
Estado.

Bancos de Foram criados para canalizar recursos de médio e longo prazo para suprimento de capital fixo ou de giro das
Investimento empresas. Não captam depósito à vista, mas apenas a prazo. Constituído sob forma S/A.

Sociedades de Crédito, Instituições financeiras privadas que têm como objetivo básico a realização de financiamento para a aquisição
Financiamento e de bens, serviços e capital de giro. Constituídas sob a forma S/A.
investimento

Sociedades de Créditos Chamada como SCI, é um tipo de instituição financeira especializada no financiamento habitacional. O foco
Imobiliário consiste no financiamento para construção de habitações. Atuam principalmente no Minha Casa Minha vida.

Associações de Associação de Poupança e Empréstimo – POUPEX é uma instituição civil mutualista, sem fins lucrativos,
Poupança e criada e gerida pela Fundação Habitacional do Exército (FHE). Constituída na forma de Sociedade Civil.
empréstimo

 Banco nacional de desenvolvimento econômico e social (BNDES)

 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criado em 1952 é uma empresa pública federal, com
característica de direito privado, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, pela Lei 5.662/1971. Ele não é tecnicamente
um banco de desenvolvimento.
 Ele é uma empresa pública porque o seu dinheiro é do governo.
 O BNDES é o principal instrumento de execução da política de investimento do Governo Federal e tem por objetivo primordial
apoiar programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento econômico e social do País.
 Por ser uma empresa pública e não um banco comercial, o BNDES avalia a concessão do apoio com foco no impacto socioambiental
e econômico no Brasil. Incentivar a inovação, o desenvolvimento regional e o desenvolvimento socioambiental são prioridades para a instituição.
 O BNDES oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, assim como linhas de investimentos sociais,
direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano.
 A taxa de juros utilizada é a TLP (taxa de longo prazo)

 Agências de Fomento

 Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e o seu controle acionário pertence exclusivamente a
Unidade da Federação que a Constituir, por essa razão só pode haver uma Agência de Fomento por Estado.
 A constituição e o funcionamento de agências de fomento dependem de autorização do BACEN.
 Funding: fundos e programas oficiais; orçamentos federal, estaduais e municipais; organismos e instituições financeiras nacionais e
internacionais de desenvolvimento.

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Garantias do Sistema Financeiro Nacional.
► Conceito: É o compromisso adicional que se estabelece numa transação, como forma de assegurar sua realização.

 GARANTIAS PESSOAIS

AVAL FIANÇA

CONCEITO  Obrigação solidária pelo pagamento de uma  Obrigação subsidiária pelo pagamento de
dívida. uma dívida em caso do não pagamento pelo
devedor.
CONSTITUIÇÃO DO ATO  Assinatura no verso ou anverso de um título  Assinatura de contrato acessório ou cláusula
de crédito. É de caráter cambial. adjeta ao contrato do afiançado.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS  Somente em cambial, nunca em contrato;  Somente em contratos, nunca em cambiais;
 Necessita de outorga conjugal;  Necessita de outorga conjugal;
 O devedor principal não necessita apresentar  O credor pode exigir outro fiador em caso de
outro avalista em caso de morte do primeiro; morte do primeiro;
 Não admite benefício de ordem;  Admite benefício de ordem;
 É vedado o aval parcial;  Os bens do fiador poderão responder pela
 Gera direito de regresso contra o avalizado execução da garantia;

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OBS: Tanto no Aval como na


Fiança, nenhum dos cônjuges
pode prestar fiança sem
em caso de pagamento pelo avalista;  Os menores, mesmo emancipados, ainda que
 Admite-se aval póstumo, com mesmo valor autorizados pelo juiz, não poderão afiançar;
do dado antes do vencimento;  Fiança solidária: o fiador abre mão de alguns
 Aval em preto: indica o avalizado; benefícios, como o benefício de ordem, da
 Aval em branco: apenas assinatura – em favor subsidiariedade, etc. – quase um avalista;
do sacador/credor;  O fiador pode se exonerar da fiança sem
 Considera-se não escrito o aval cancelado; limitação de tempo, quando convier, mas
 Não exige datação; ficará obrigado durante 60 dias;
 Outorga uxória (mulher casada);  Sub-fiança – é a fiança que garante outra
 Outorga marital (homem casado). fiança.
 A fiança é por escrito, e não admite
interpretação extensiva.

 GARANTIAS REAIS

HIPOTECA PENHOR ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

CONCEITO  Garantia de pagamento de  Garantia de pagamento de  Transferência de


dívida, constituída sobre dívida, constituída sobre coisa propriedade de coisa móvel ou
imóvel do devedor ou de móvel (fungível ou infungível) imóvel (retendo a posse direta)
terceiro sem tirá-lo da posse do do devedor, entregue ao credor. como garantia de uma dívida,
proprietário. sob a condição de saldá-la.
 Propriedade: SIM
 Posse: SIM
CONSTITUIÇÃO DO ATO  Assinatura de contrato e  Penhor Comum ou  Assinatura de contrato e
arquivamento do mesmo em Tradicional: entrega ao credor arquivamento do mesmo em
Cartório. da coisa. Cartório de Registro de Títulos
 Penhor Mercantil: e Documentos ou Cartório de
assinatura de contrato acessório registro de imóveis.
e entrega (em regra) da coisa.

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 Garantias reais são aquelas em que o cumprimento de determinada obrigação é garantido por meio de um bem móvel ou imóvel.
 Alienar – abrir mão, transferir, vender o bem.

 Características da Hipoteca

 Podem ser hipotecados navios, aeronaves, estradas de ferro, as minas e pedreiras, independentemente do solo onde se acham, e a
propriedade superficiária;

Convencional: quando decorre de contrato Legal: se decorre da imposição da lei. Judicial: quando decorrente de sentença
entre as partes. condenatória.

 A coisa permanece com o devedor;


 Em regra, exige-se escritura pública, registrada no Cartório de Registro de Imóveis;
 É nula cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado;
 O bem de dois ou mais proprietários não pode ser dado em garantia na sua totalidade, sem o consentimento de todos, entretanto, cada um
pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver;
 É permitida a pluralidade de hipotecas sobre o mesmo imóvel;

Pela extinção da obrigação principal;

Pelo perecimento da coisa;

Pela resolução da propriedade;


Extingue-se
Pela renúncia do credor;

Pela remissão;

Pela arrematação ou adjudicação.

 Características do Penhor

 O credor é chamado de credor pignoratício;


 No penhor rural o devedor fica com a coisa – exceção;
 Penhor Civil (monopólio da CEF);
 É uno e indivisível (não se libera mediante pagamento parcial);

 O penhor rural divide-se em:


 Penhor agrícola (frutos pendentes ou em vias de formação, frutos armazenados, madeiras, lenha, carvão, máquinas e instrumentos
agrícolas)
 Penhor pecuário (semoventes etc.);

Do Penhor Industrial e Mercantil

 Podem ser objeto de penhor máquinas, aparelhos, materiais,  Constitui-se o penhor industrial, ou o mercantil, mediante
instrumentos, instalados e em funcionamento, com os acessórios ou instrumento público ou particular, registrado no Cartório de
sem eles; animais, utilizados na indústria; sal e bens destinados à Registro de Imóveis da circunscrição onde estiverem situadas as
exploração das salinas; produtos de suinocultura, animais
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destinados à industrialização de carnes e derivados; matérias-primas coisas empenhadas.
e produtos industrializados
 O devedor não pode, sem o consentimento por escrito do credor,  Tem o credor direito a verificar o estado das coisas empenhadas,
alterar as coisas empenhadas ou mudar-lhes a situação, nem delas inspecionando-as onde se acharem, por si ou por pessoa que
dispor. credenciar.

 Características da Alienação Fiduciária

 O bem garantidor é do próprio credor (propriedade limitada);


 O devedor fica com a posse direta ou imediata (usuário);
 No momento em que for paga a última prestação, o bem retorna automaticamente para o devedor fiduciante;
 No inadimplemento da obrigação, a retomada do bem pelo credor independe de comunicação prévia ao devedor que, caso não
restitua de boa vontade, responderá ação judicial como depositário infiel;
 A lei faculta a venda da coisa independentemente de leilão, avaliação prévia ou interpelação do devedor;
 A alienação fiduciária somente se prova por escrito e seu instrumento, público ou particular, qualquer que seja o seu valor, será
obrigatoriamente arquivado, por cópia ou microfilme, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do credor, sob pena de não valer
contra terceiros;
 O Proprietário Fiduciário ou credor poderá requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado fiduciàriamente,
a qual será concedida liminarmente, desde que comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor.
 Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante registro, no competente Registro de Imóveis, do contrato que lhe serve
de título;
 Uma vez consolidada a propriedade em seu nome, o fiduciário, no prazo de trinta dias, promoverá público leilão para a alienação do
imóvel;

 FIANÇA BANCÁRIA

 Instrumento contratual em que uma instituição financeira garante o cumprimento da obrigação de seu cliente junto a terceiro.
 São utilizadas para:
 Obtenção de empréstimo e financiamentos no País;
 Habilitação em concorrência pública;
 Locação;
 Adiantamento por encomenda de bens;
 Acesso às linhas de crédito em outros bancos;
 Garantias em concorrência e execuções de obras públicas.

- Tipos de Fiança Bancária:

 BID BOND: concorrências públicas no exterior;


 PERFORMANCE BOND: garantias de contratos de execução longa;
 ADVANCED PAYMENT BOND: garantia de pagamento antecipado ao exportador no exterior;
 REFUNDMENT BOND: assegurar o recebimento do importador em casos de pagamento antecipado.

- Observações Importantes:

 A fiança bancária NÃO é um empréstimo por isso, só incide IOF caso o banco seja obrigado a honrar a fiança;
 É uma garantia REAL;
 Deve ser aprovada pela área de crédito do banco;
 O custo ao cliente é negociado caso a caso;
 A totalidade das cartas de fiança em vigor numa IF não pode, em nenhum momento, exceder 5 vezes o Patrimônio de Referência do
banco;
 Deve ser prazo determinado, não podendo exceder 12 meses;
 Na concorrência pública o prazo máximo é de 6 meses.

► Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

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 É uma associação civil sem fins lucrativos (entidade privada), com personalidade jurídica de direito privado, não exercendo nenhuma função
pública;
 Administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores, que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos
em instituição financeira associada, em caso de falência ou de sua liquidação;
 São as instituições financeiras que contribuem com uma porcentagem dos depósitos para a manutenção do FGC;
 O Fundo tem por objeto prestar garantia aos titulares de créditos com as instituições associadas nas hipóteses de:
 Estado de insolvência de instituição associada que, nos termos da legislação em vigor;
 Decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição associada.

 Instituições Associadas ao FGC


 Caixa Econômica Federal;
 Os bancos múltiplos, os bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento;
 As sociedades de crédito, financiamento e investimento;
 As sociedades de crédito imobiliário, as companhias hipotecárias e as associações de poupança e empréstimo, em funcionamento
no País.

Contribuição Mensal Ordinária: Cada instituição deverá pagar 0,01% relativo a cada operação realizada e que tenha cobertura do FGC.
O Valor deverá ser apurado no último dia de cada mês.

OBJETO DE GARANTIA
I - Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; VI - Letras hipotecárias;
II – Depósitos de poupança; VII - Letras de crédito imobiliário;
III - depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado; VIII - Letras de crédito do agronegócio;
IV - Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por IX - Operações compromissadas que têm como objeto títulos
cheques, destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos emitidos após 8 de março de 2012 por empresa ligada.
referentes à prestação de serviços de pagamento de salários,
DICA
vencimentos, aposentadorias, pensões e similares;
4 depósitos
V - Letras de câmbio;
4 Letras
Op. compromissadas

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Sociedades de fomento mercantil (factoring) e Sociedades administradoras de cartões de crédito.
► Sociedade de Fomento Mercantil (factoring)

 É uma atividade comercial, mista e atípica, que soma prestação de serviços á compra de ativos financeiros, bem como a prestação de
serviços comerciais e financeiros com o objetivo de alavancar os negócios de pequenas e médias empresas.
 Em resumo, no fomento mercantil, a empresa fomentada vende seus créditos, gerados por suas vendas à prazo, para uma empresa de
factoring.
 O deságio sobre o valor de face do ativo é calculado com base em um fator de compra, que varia de acordo com o custo dos recursos
obtidos pelas empresas de factoring .
 A factoring não pode fazer captação de recursos de terceiros, não desconta títulos e não faz financiamentos. Como a empresa compra
crédito é necessário calcular o preço pelo qual ela vai adquirí-los (fator de compra). Não se cobra juros.
 FINALIDADE: é fomentar, assessorar, ajudar o pequeno e médio empresário a solucionar seus problemas do dia a dia.
 VANTAGENS:
o A empresa recebe à vista suas vendas feitas à prazo, melhorando o fluxo de caixa para movimentar os negócios;
o Assessoria administrativa;
o Cobrança de títulos ou direitos de créditos;
o Agilidade e rapidez nas decisões;
o Intermediação entre a empresa e seu fornecedor. O factoring possibilita a compra de matéria prima à vista, gerando vantagens e
competitividade;
o Análise de risco e assessoria na concessão de créditos a clientes.
 PÚBLICO-ALVO: Destinado essencialmente às Pessoas Jurídicas, principalmente as pequenas e médias empresas.

MODALIDADES

Convencional É a compra dos direitos de crédito das empresas fomentadas, através de um contrato de fomento
mercantil

Maturity Envolve a total assunção de qualquer crédito da empresa pela casa de factoring, ou seja, em caso
de calote do devedor a empresa que contratou os serviços não sofrerá qualquer prejuízo

Trustee (ou trust) É a transferência, para a empresa de factoring, da administração do negócio da empresa

Exportação A exportação é intermediada por duas empresas de factoring (uma de cada país envolvido), que
garantem a operacionalidade e liquidação do negócio

Compra de matéria-prima A empresa faz a intermediação da compra de matéria para seu cliente, negociando diretamente com
o fornecedor, visando obter melhor preço de compra.

BANCOS FACTORING

Capta recursos e empresta dinheiro – faz intermediação Não capta recursos

Empresta dinheiro Presta serviços e compra crédito que é antecipado ou adiantado

Cobra juros (remuneração) pelo uso do dinheiro por Compra à vista créditos gerados pelas vendas aplicando um
determinado prazo fator de compra

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Spread – margem entre o custo da captação e o preço do “Fator” – na formação do preço são ponderados itens de custeio
financiamento da factoring

Instituição Financeira autorizada a uncionar pelo BC (Lei 4.585) Não é instituição financeira mas atividade comercial. È cliente
de banco

Desconta títulos e faz financiamentos Não desconta. Compra títulos ou direitos de créditos

Cliente é seu devedor. Seu devedor é a empresa sacada

IOF e IR ISS (municipal) sobre comissão cobrada pela prestação de


serviços e IR

►Sociedade Administradoras de Cartões de Crédito

São empresas não financeiras que emitem e administram cartões próprios ou de terceiros, mas não financiam diretamente os seus clientes.
As administradoras representam portadores perante as instituições financeiras para obtenção de financiamento, cujos encargos são cobrados
dos mesmos.
Não precisam de autorização do BACEN, pois, são apenas empresas comerciais e prestadoras de serviços.

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Produtos e serviços financeiros.

Pessoas Físicas
Pessoa natural tem
personalidade civil, todo
ser humano tem e
Sujeito de Direito Com personalidade
- Pessoa Física - começa do nascimento
Jurídica (pode tudo que
Pessoa Jurídica com vida. Toda pessoa é
a lei não proibi)
capaz de direitos e
deveres na ordem civil.
ABSOLUTAMENTE INCAPAZ RELATIVAMENTE INCAPAZ A personalidade civil
termina com a morte.
É representado e o ato - + de 16 anos e – de 18 anos
praticado sozinho é nulo. - Ébrios habituais e viciados em tóxico

- Menor de 16 anos - Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não


puderem exprimir sua vontade

- Pródigos. É assistido e o ato praticado é anulável

Pessoas Jurídicas

Interno: União, Estados, DF Municipio, Territorios, as autarquias e demais


entidades de caráter público criadas por lei (fundações públicas)
Direito Público
Externo: os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas
pelo direito internacional público
PJ

- Fundações particulares (atividades sociais): sem fins lucrativos


- Associações: sem fins lucrativos
Direito Privado
- Organizações religiosas: sem fins lucrativos
- Partidos políticos: sem fins lucrativos
- Sociedades: com lucro

O início das PJ de Direito Privado começa com a


inscrição de seus atos constitutivos (contratos, estatutos ou
compromissos) nos respectivos registros competentes.

► Depósitos

- Depósito à vista

 A captação de depósitos a vista, livremente movimentáveis é atividade típica e distintiva dos bancos comerciais e múltiplos com carteira
comercial, o que os configura como instituições financeiras monetárias. É chamada de captação a custo zero.
 Assim, o depósito à vista, para o banco, é um dinheiro gratuito. Entretanto, como existe um custo implícito na abertura e movimentação de
uma conta corrente, os bancos podem eventualmente, estabelecer valores mínimos para a abertura e manutenção de saldo médio em conta
pelo cliente, que, pelo menos, garanta a cobertura dos custos operacionais dessa conta.

- Depósito à prazo

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 O Certificado de Depósito Bancário (CDB) e o Recibo de Depósito Bancário (RDB) representam depósitos a prazo realizados por
investidores junto a uma instituição financeira (em contraposição aos depósitos à vista, que consistem nos saldos mantidos em conta
corrente).
 Os prazos mais comuns para os depósitos a prazo ofertados no mercado são de 3 meses, 6 meses, 12 meses e 2 anos, mas há títulos desse
tipo sendo ofertado por prazos mais longos como 3 ou 5 anos.
 Quanto maior o prazo do papel, maior tenderá a ser a rentabilidade oferecida, já que a instituição financeira emissora poderá dispor dos
recursos por mais tempo.

CDB RDB

Conceito Certificado de Depósito Bancário (É TÍTULO) Recibo de Depósito Bancário (NÃO É TÍTULO)

Podem emitir Bancos comerciais, múltiplo, de investimento, de Bancos comerciais, múltiplo, de investimento, de
desenvolvimento, a Caixa Econômica Federal e as desenvolvimento, a Caixa Econômica Federal e as
sociedades de Crédito, Financiamento e sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento e
Investimento as cooperativas de crédito

É transferível? Sim Não

É resgatável Sim Sim, mas em caráter excepcional


antecipadamente?

Tem garantia? Pelo banco e pelo FGC (Fundo garantidor de Pelo banco e pelo FGC (Fundo garantidor de Crédito)
crédito)

Rentabilidade Pré ou Pós-fixada Pré ou Pós-fixada

 CDI – Certificado de Depósito Interfinanceiro: É a taxa de juros que um banco cobra para emprestar dinheiro a outro.
- É um tipo de operação financeira no mercado interbancário, ou seja, entre as próprias instituições financeiras, de curtíssimo prazo.
- Ele é usado para captação de recursos para compensar balanços superavitários e deficitários das instituições, em outras palavras, quem tem
muito empresta para quem tem pouco.

►Letras de câmbio

A letra de câmbio é uma modalidade de título de crédito se constituindo como uma ordem de pagamento emitida pelo credor contra um
devedor em favor de um beneficiário. (o emitente (sacador) dá ao aceitante (sacado), ordem de pagar, ao beneficiário investidor (tomador),
determinada quantia, no tempo e nos lugares fixados na cambial (letra de câmbio).
 Título de Renda Fixa.

Enquanto na modalidade de investimento, a Letra de Câmbio são emitidas pelas Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento
– SCFI (Financeiras).

As Letras de Câmbio podem ter a sua rentabilidade classificada em:

• Pós-fixada: a rentabilidade é atrelada a um indicador, geralmente o CDI. O retorno só será calculado na data de vencimento;

• Prefixada: a rentabilidade é definida no momento da aplicação. O retorno geralmente é expresso através de uma porcentagem;

• Híbrida: a rentabilidade possui um componente pós-fixado e outro prefixado. O retorno geralmente é corrigido pelo IPCA (pós-fixado) e
uma taxa fixa (prefixado).

Título de Crédito - O crédito passa de um sujeito a outro Podem ser aceitantes de Letras de Câmbio os bancos múltiplos com
facilmente, não está vinculado a um determinado negócio carteira de crédito, financiamento e investimento e as sociedades de
ou a exceções pessoais que um dos polos possa ter contra crédito, financiamento e investimento.
o outro.

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►Cadernetas de Poupança

 A Caderneta de Poupança é o investimento mais popular do país. Sua forma de aplicação financeira é muito simples, mas o retorno do
investimento é atualmente bastante baixo.
 A Caderneta de Poupança é produto exclusivo das SCI, das carteiras imobiliárias de bancos múltiplos, das associações de poupança e
empréstimo e das caixas econômicas – entidades integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – SBPE.
 A Poupança tem um papel social. Por lei, 65% dos depósitos em cadernetas de poupança devem ser destinados ao financiamento
habitacional.

Se o banco quebrar, o investidor receberá de volta O


até R$ 250 mil;
É comum ter um retorno abaixo da inflação;
Se o dinheiro for sacado antes do dia determinado,
o investidor perderá o rendimento.

Investidor pode sacar o dinheiro a qualquer momento;


Não há tributos incidentes sobre os ganhos da caderneta
(IR e IOF);
Os bancos não cobram tarifas do investidor.

 Em cada período de rendimento, os depósitos de poupança serão remunerados:

0,5 % ao mês
TR +
Se a Selic é maior que 8,5% ao ano Remuneração adicional
Remuneração básica
OU (Juros)

70% da Selic

Se a Selic for menor ou igual a 8,5% ao ano

Características:
Serviços Vinculados à caderneta de poupança:
o Garantidas pelo Fundo Garantidor de Créditos – FGC
o Um cartão para movimentar a conta e o
o Contas abertas (ou depósitos realizados) nos dias 29, 30 e 31
fornecimento de uma 2ª via.
contam rendimento a partir do dia 1º do mês seguinte. o Dois saques por mês, inclusive por meio de cheque
o Rendimento mensal  PF e PJ s/ fins lucrativos / avulso.
Rendimento trimestral  PJ (empresas) o Duas transferências, por mês, para conta corrente do
o Quando se faz um depósito em cheque, desde que o mesmo mesmo titular.
não seja devolvido, a remuneração passa a ser feita a partir da o Dois extratos por mês, com a movimentação dos
data do depósito, independentemente do prazo de liberação. últimos 30 dias.

► Crédito rotativo. Descontos de títulos. Financiamento de capital de Giro. Financiamento de capital fixo.

- Crédito Rotativo

o O banco disponibiliza ao cliente um limite de crédito rotativo que, embora apareça no extrato da conta, não é um recurso do cliente. Quando
utilizado esse valor, o banco pode cobrar juros sobre o valor usado, ou seja, sobre o saldo devedor.
o A disponibilidade do crédito diminui na medida de sua utilização e aumenta na medida do pagamento do principal anteriormente utilizado.

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- Descontos de títulos

o A operação consiste em o comerciante ceder títulos que vencerão em data futura ao banco como garantia para o financiamento de capital de
giro.
o A Instituição analisa os títulos postos em garantia e concede o (adiantamento) empréstimo ao comerciante.
o O banco manterá os títulos de crédito como duplicatas e notas promissórias e cheques custodiados até o vencimento.
o Direito de regresso: o banco cobra do cliente os títulos não pagos, incluindo a multa e os juros.
o O título é transferido ao banco por meio de endosso em preto. É uma operação ativa dos bancos.

- Financiamento de capital de Giro

o São empréstimos de curto prazo para ajudar a cobrir as despesas diárias de uma empresa e, em geral, manter as suas finanças fluindo.
o O comerciante levar títulos de crédito ao banco para conceder como garantia para a retirada de recursos que promoverão o giro de estoque de
uma empresa. Geralmente é um financiamento de curto prazo.

- Financiamento de capital fixo

o É o recurso necessário que o empresário necessita para comprar aquilo que é fixo, que é permanente em uma empresa.
o São operações de longo prazo, não inferior a 48 meses. O principal fomentador de capital fixo no Brasil é o BNDES.

► Crédito direto ao consumidor

Conceito: Operação de crédito Prazo: até 60 meses Vantagens: - Prestações pode Desvantagens: - Taxas de juros
concedida a PF ou PJ para a ser antecipada e o plano quitado são mais baixas nos prazos de
aquisição de bens e serviços. Garantia operacional: Na a qualquer momento; financiamentos curtos e mais
maioria das vezes o bem - Cliente escolhe quanto vai dar elevadas no caso de
Onde contratar: Bancos ou financiado constitui a garantia de entrada e quanto vai financiamentos mais longos;
financeiras, ou por intermédio da operação. financiar - Em períodos longos, o
de lojas. - Opção prefixada, as consumidor acaba pagando uma
prestações são fixas em reais e pesada parcela de juros
não sofrem correção.

► Crédito Rural

 É o suprimento de recursos financeiros para aplicação exclusiva nas atividades agropecuárias.


 Modalidades:

Crédito rural corrente: suprimento de Crédito rural educativo: suprimento de Crédito rural especial: destinado a
recursos sem a concomitante prestação de recursos conjugado com a prestação de cooperativas de produtores rurais, para
assistência técnica à nível de empresa. assistência técnica, compreendendo a aplicações próprias ou dos associados e;
elaboração de projeto ou plano e a programas de colonização ou reforma
orientação ao produtor. agrária.

Produtor rural (pessoa física ou jurídica)

Cooperativa de produtores rurais

PF ou PJ que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique às seguintes atividades:


a) pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas;
b) pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
c) prestação de serviços mecanizados, de natureza agropecuária, em imóveis rurais,
inclusive para proteção do solo;
Favorecidos
d) prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
e) medição de lavouras;
f) atividades florestais. 60
ORIGEM DOS RECURSOS:
Fontes Fiscais: BNDES e fundos Serviços de escoamento da produção (comercialização)
constitucionais;
Poupança Rural: 60%
O silvícola, desde que, não estando emancipado, seja assistido pela Fundação Nacional
Letras de Crédito do Agronegócio
(LCA): 35% do Índio (Funai).
Depósitos à Vista: 30%

FINALIDADE DO CRÉDITO RURAL

Custeio (agrícola ou pecuário): Investimento: destina-se a Comercialização: destina-se a Industrialização: destina-se à


destina-se a cobrir despesas aplicações em bens ou cobrir despesas próprias da fase industrialização de produtos
normais dos ciclos produtivos. serviços cujo desfrute se posterior à coleta da produção ou a agropecuários, quando efetuada
estenda por vários períodos converter em espécie os títulos por cooperativas ou pelo produtor
de produção. oriundos de sua venda ou entrega na sua propriedade rural.
pelos produtores ou suas
cooperativas.

GARANTIAS

a) penhor agrícola, pecuário, mercantil, florestal e cedular; d) aval ou fiança – Garantias Pessoais (ou fidejussórias)

b) alienação fiduciária; Garantias e) seguro rural ou do amparo do Programa de Garantia da


Reais Atividade Agropecuária (Proagro)
c) hipoteca comum ou cedular;

► Cobrança e pagamento de títulos e carnês. Transferências automáticas de fundos. Arrecadação de tributos e tarifas públicas.

- Cobrança e pagamento de títulos e carnês

 A cobrança é feita por meio dos boletos que substituem duplicatas, notas promissórias, letras de câmbio, recibos ou cheques e têm poder de
circular pela câmara de compensação.
 É o contrato (borderô) onde um comerciante entrega para o banco títulos de sua titularidade para que este, o banco, cobre do devedor.
Geralmente, o instrumento utilizado na operação é o boleto bancário.

- Transferência automática de fundos

 Serviço prestado ao cliente que, por gerenciamento de seu caixa, necessite ter uma ou mais contas em uma agência do banco.
 O cliente informa previamente ao banco em que contas deseja manter este ou aquele nível de saldo. O banco, automaticamente, ao final do
dia, movimenta as contas dos clientes, de forma a fechar o saldo diário dessas contas de acordo com o valor determinado pelo cliente.

-Arrecadação de tributos e tarifas Públicas

 São serviços prestados às instituições públicas, através de acordos e convênios específicos, que estabelecem as condições de arrecadações e
repasses desses tributos/tarifas.

►Transferências

TED: transferência entre diferentes instituições, PF ou PJ, e entre as próprias instituições.


Não há limite de valor para envio.
Há cobrança de tarifa.

DOC: transferência entre diferentes instituições.


Transferências Limite de R$ 4.999,99.
Pode ser correntista do banco ou não.
Há cobrança de tarifa.

BOOK TRANSFER: transferência de uma mesma instituição financeira ou de


pagamentos.
61
► Leasing: tipos, funcionamento, bens

 Arrendamento Mercantil (leasing em inglês) é um contrato através do qual uma empresa (a arrendadora) adquire um bem escolhido por seu
cliente (o arrendatário- PF ou PJ) para, em seguida, alugá-lo a este último, por um prazo determinado.
 O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou não a opção de compra, pelo arrendatário, do bem de propriedade do arrendador.
 VANTAGENS:
• o financiamento total do bem;
• liberação de capital de giro;
• a flexibilidade nos prazos de vencimento;
• economia de impostos de renda (aluguel e não propriedade);
• o prazo de operação compatível com a amortização econômica do bem;
• não paga IOF, somente ISS.

 TIPOS DE OPERAÇÃO DISPONÍVEIS EM LEASING

Leasing Financeiro (puro ou bancário) Leasing Operacional (renting) Lease-back (leasing de retorno)

- Financia integralmente, a longo prazo, - Prazo mínimo da operação é de 90 dias; - Uma PJ vende um bem imóvel a uma
qualquer bem móvel ou imóvel, novo ou - Prazo máximo = 75% da vida útil empresa de leasing e, simultaneamente, os
usado, nacional ou estrangeiro; econômica do bem; arrenda de volta com a opção de compra ao
- A manutenção do bem é por conta do - O valor das contraprestações não poderá final do contrato;
arrendatário; exceder ao valor de 90% do bem arrendado; - Forma de obtenção de recursos de capital
- Permite a substituição do bem, quando se - A opção de compra do bem ao final do de giro;
tornar obsoleto; contrato é pelo valor de mercado; - Tem a mesma natureza do leasing
- Mínimo de 24 meses para bens com vida - A manutenção do bem arrendado pode ser financeiro.
útil de até 5 anos (veículos, equipamentos de responsabilidade do arrendador ou do
de informática e de telecomunicações); arrendatário;
- Mínimo de 36 meses para bens com vida - Geralmente contratado para equipamento
útil superior a 5 anos (demais equipamentos de alta tecnologia (telefones, computadores,
e imóveis); aeronaves, etc);
- Pode ter VRG (Valor Residual - Não pode ter VRG na operação.
Garantido) na operação.

62
Observações:

 O Bacen fiscaliza todas as operações de leasing.


 Os bens objetos de leasing não podem ser arrendados para seus próprios fabricantes.
 O leasing é uma operação com características legais próprias, não se constituindo operação de financiamento.
 É possível quitar o leasing antes do prazo definido no contrato. Caso a quitação seja realizada após os prazos mínimos previstos na legislação
e regulamentação, o contrato não perde as características de arrendamento mercantil. Entretanto, caso realizada antes dos prazos mínimos
estipulados, o contrato perde sua caracterização legal de arrendamento mercantil e a operação passa a ser classificada como de compra e
venda a prazo.
 O Valor Residual Garantido (VRG) é uma porcentagem do valor da operação definido no início do processo, que servirá de valor-base para a
aquisição ou renovação do contrato ao final da operação. O mesmo pode ser diluído nas contraprestações se assim for pactuado.
 É possível realizar a portabilidade de um arrendamento mercantil, contudo a mesma envolve a liquidação antecipada de uma operação de
crédito.
 A Sociedade de Arrendamento Mercantil (SAM) pode captar recursos por meio da emissão de debêntures.
 Banco Múltiplo não pode captar recursos por meio de emissão de debêntures.

►Cartão de Crédito e Débito


Cartão de Crédito: É um meio de pagamento eletrônico Cartão de Débito: É um meio de pagamento vinculado
que possibilita o portador adquirir bens e/ou serviços, a uma conta bancária que, entre outras funções, é
pelo preço à vista, nos estabelecimentos credenciados e utilizado para aquisição de bens e/ou serviços. O valor
realizar saques de dinheiro em equipamentos eletrônicos da transação é debitado na conta bancária, no ato da
habilitados. compra, mediante disponibilidade de saldo.

Credenciadoras: São empresas que habilitam


estabelecimentos fornecedores de bens e/ou prestadores
de serviços para aceitarem cartões.

Emissores: Os cartões podem ser emitidos por:


- Instituições Financeiras: emitem e administram cartões próprios ou de terceiros e concedem
financiamento direto aos portadores.
- Administradoras: são empresas não financeiras que emitem e administram cartões próprios ou
de terceiros, mas não financiam diretamente os seus clientes. As administradoras de cartões
representam portadores perante as Instituições Financeiras para obtenção de financiamento,
cujos encargos são cobrados dos mesmos.

 Tipos de Cartões:
 Básico: nacional e/ou internacional, não pode ser associado a programas de benefícios e/ou recompensas.
 Diferenciado: além de permitir o pagamento de compras, está associado a programas de benefícios e recompensas.
 Tarifas que podem ser cobradas pela emissora do cartão:
 anuidade;
 para emissão de 2ª via do cartão;
 para retirada em espécie na função saque;
 no uso do cartão para pagamento de contas; e
 no caso de pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.

ATENÇÃO!!
Podem ser cobradas ainda tarifas pela contratação de
serviços de envio de mensagem automática relativa à
movimentação ou lançamento na conta de pagamento
vinculado ao cartão de crédito, pelo fornecimento de
plástico de cartão de crédito em formato
personalizado, e ainda pelo fornecimento emergencial
63
de segunda via de cartão de crédito. Esses serviços
são considerados “diferenciados” pela
regulamentação.

O que deve constar na fatura do cartão de crédito (atualizado pela Resolução BCB nº 96, de 19/05/2021)
 valor total da fatura;  valor dos encargos a ser cobrado no período seguinte, no caso de
 valor do pagamento obrigatório; realização somente do pagamento obrigatório;
 lançamentos realizados, por evento, inclusive quando parcelados;  taxas efetivas de juros mensal e anual e o Custo Efetivo Total
 identificação dos usuários finais beneficiários de pagamento ou (CET) relativos às operações de crédito passíveis de contratação
transferência; no próximo período;
 identificação das tarifas cobradas, de acordo com as regras  limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de
previstas na regulamentação vigente, incluindo o número da operação;
parcela em relação ao total, em caso de cobrança parcelada;  data de vencimento da fatura do período vigente;
 identificação das operações de crédito contratadas e respectivos  data de encerramento dos lançamentos na fatura do período
valores, incluindo o número da parcela em relação ao total, em seguinte; e
caso de cobrança parcelada;  saldo total consolidado das obrigações futuras contratadas,
 valores relativos aos encargos cobrados, segregados de acordo inclusive as relativas a parcelamentos de compras, de operações
com os tipos de operações realizadas; de crédito e de tarifas.

ATENÇÃO!!

O montante a ser pago obrigatoriamente pelo titular até o vencimento da fatura


deve ser composto pelo somatório dos seguintes valores, quando houver:
I - saldo do crédito rotativo acrescido dos respectivos encargos incidentes no
período; II - prestações referentes a parcelamentos do saldo devedor de períodos
anteriores; e III - valor mínimo a ser pago previsto no contrato.

► Título de Capitalização

 É uma aplicação pela qual o Subscritor constitui um capital, segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no próprio título (Condições
Gerais do Título) e que será pago em moeda corrente num prazo máximo estabelecido.
 O título de capitalização só pode ser comercializado pelas Sociedades de Capitalização devidamente autorizadas a funcionar.

64
 Modalidades de títulos de capitalização (DICA: TIPIFC)

TRADICIONAL: Objetiva restituir ao INSTRUMENTO DE GARANTIA: POPULAR: Tem por objetivo propiciar a
titular, ao final do prazo de vigência, no Permite que o saldo credor (tecnicamente participação do titular em sorteios, sem que
mínimo, o valor total dos pagamentos chamado de “provisão matemática”) do haja devolução integral dos valores pagos.
efetuados pelo subscritor, desde que todos título de capitalização seja utilizado como Normalmente, esta modalidade é a utilizada
os pagamentos previstos tenham sido uma garantia ou caução de obrigação quando há cessão de resgate a alguma
realizados nas datas programadas; assumida pelo titular perante terceiro, por instituição
exemplo, no caso de aluguel de imóveis,
como alternativa ao fiador ou ao seguro
fiança locatícia.
INCENTIVO: Está vinculado a um evento FILANTROPIA PREMIÁVEL: É COMPRA-PROGRAMADA: A sociedade
promocional de caráter comercial instituído destinada aos interessados em contribuir de capitalização garante ao titular, ao final
pelo Subscritor. O subscritor neste caso é a com entidades beneficentes de assistência da vigência, o recebimento do valor de
empresa que compra o título e o cede total sociais. Nessa modalidade, por acordo resgate em moeda corrente nacional, sendo
ou parcialmente (somente o direito ao expresso do participante que compra o título disponibilizada ao titular a faculdade de
sorteio) aos clientes consumidores do de capitalização, o direito de resgate é optar, se este assim desejar e sem qualquer
produto utilizado no evento promocional; cedido à entidade beneficente, outro custo, pelo recebimento do bem ou
permanecendo com o comprador apenas o serviço referenciado na ficha de cadastro.
direito de participar de sorteios.

Os títulos não podem ser resgatados a qualquer momento.


Nos títulos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos
Alguns prevêem prazo de carência, isto é, um período inicial
são obrigatoriamente fixos. Já nos títulos com vigência
em que o capital fica indisponível ao titular. Se o titular
superior, é facultada a atualização dos pagamentos, a cada
solicitar o resgate durante o período de carência ou se o
período de 12meses, por aplicação de um índice oficial
título for cancelado, o resgate só poderá acontecer
estabelecido no próprio título.
efetivamente (receber o dinheiro) após o encerramento do
período de carência.

 O capital de resgate de um TC será sempre inferior ao capital constituído por aplicações idênticas na caderneta de poupança.

► Previdência Privada

 Previdência complementar é um benefício opcional, que proporciona um seguro previdenciário adicional, conforme sua necessidade e
vontade. É uma aposentadoria contratada para garantir uma renda extra ao trabalhador ou a seu beneficiário.
 São entidades constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter
previdenciário.

PREVIDÊNCIA

ABERTA FECHADA

 Planos individuais ou coletivos comercializados por bancos  Planos coletivos criados por empresas (fundos de pensão)
e seguradoras.  Voltados exclusivamente aos seus funcionários e aos
 Podem ser adquiridos por qualquer pessoa física ou servidores da União, Estados, Distrito Federal e Municípios
jurídica.  Fiscalizados pela Previc, ligada ao Ministério da Economia
 Fiscalizados pela Susep, ligada ao Ministério da Economia.  Entidades sem fins lucrativos
 Entidades com fins lucrativos.
65
 TIPOS DE PLANOS / BENEFÍCIOS

 Os planos previdenciários podem ser contratados de forma individual ou coletiva e podem oferecer, juntos ou separadamente, os
seguintes tipos básicos de benefício:

RENDA POR SOBREVIVÊNCIA: geralmente denominada de PECÚLIO POR MORTE: importância em dinheiro, pagável
aposentadoria. de uma só vez ao(s) beneficiário(s)indicado(s) na proposta de
RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante inscrição, em decorrência da morte do participante;
em decorrência de sua invalidez total e permanente; PECÚLIO POR INVALIDEZ: importância em dinheiro,
PENSÃO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficiário(s) pagável de uma só vez ao próprio participante, em decorrência
indicado(s) na proposta de inscrição em decorrência da morte do de sua invalidez total e permanente.
participante;

 PERÍODO DE ACUMULAÇÃO

- Aportes mensais, bimestrais, trimestrais,


PERIODICIDADE
semestrais, anuais ou até mesmo um único
aporte.

- Fundos de Renda fixa


RENTABILIDADE
- Fundos compostos

- Externa: entre instituições


PORTABILIDADE
- Interna: entre planos da mesma instituição

- Regressiva: relaciona-se ao prazo


TRIBUTAÇÃO
- Progressiva: relaciona-se ao valor

- Tributação progressiva

66
MODALIDADE PERFIL BENEFÍCIO TRIBUTAÇÃO TRIBUTAÇÃO TRIBUTAÇÃO
FISCAL

RENTABILIDADE RESGATE APOSENTADORIA

PGBL Indicado para quem: Os valores Diferentemente de No momento do No momento do


1) Faz a declaração depositados outros investimentos, resgate, todo o recebimento da renda,
PLANO
GERADOR DE completa do Imposto podem ser as contribuições em valor resgatado todo o valor recebido
BENEFÍCIO de Renda; deduzidos da base previdência não está sujeito a está sujeito à
LIVRE 2) Contribui para a de cálculo do IR, sofrem incidência de incidência de incidência de Imposto
Previdência Social (ou em até 12% da Imposto de Renda Imposto de de Renda.
Regime Próprio) ou é renda bruta anual. enquanto o dinheiro Renda.
aposentado; estiver investido.
3)Pretende contribuir Assim, a reserva rende
com até 12% de sua ainda mais ao longo do
renda bruta anual em tempo.
previdência
complementar.
VGBL Indicado para quem: Os valores Diferentemente de No momento do No momento do
1) Faz a declaração depositados não outros investimentos, resgate, apenas o recebimento da renda,
VIDA
GERADOR DE simplificada do podem ser as contribuições em rendimento apenas o rendimento
BENEFÍCIO Imposto de Renda ou deduzidos do previdência não (ganho de (ganho de capital)
LIVRE são isentos de IR; Imposto de sofrem incidência de capital) alcançado no plano
2) Contribui ou não Renda. Imposto de Renda alcançado no está sujeito à
para a Previdência enquanto o dinheiro plano está sujeito incidência do Imposto
Social (INSS) ou estiver investido. a incidência do de Renda.
Regime Próprio; Assim, a reserva rende Imposto de
3) Pretende contribuir ainda mais ao longo do Renda.
com mais de 12%* de tempo.
sua renda bruta anual
em previdência
complementar.

► Seguros

 Contrato entre Segurador e Segurado, contra prejuízo resultante de riscos futuros, previstos no contrato.

ACEITAÇÃO DO
PROPROSTA APÓLICE
RISCO

 Terminologias

67
Proponente: Pessoa que Estipulante: Pessoa física ou Corretor: Pessoa física ou Seguradora: Empresa
pretende fazer um seguro e que jurídica que contrata apólice jurídica devidamente habilitada autorizada pela SUSEP a
já firmou, para esse fim, a coletiva de seguros, ficando e registrada na SUSEP para funcionar no Brasil e que,
proposta; investido dos poderes de intermediar e promover a recebendo o prêmio, assume os
representação dos segurados comercialização de contratos de riscos descritos no contrato de
perante a Seguradora; seguro; seguro;
Risco: Evento incerto ou de Prêmio: Importância paga pelo Segurado: Pessoa física ou Endosso: Aditivo ao contrato
data incerta que independe da Segurado ou jurídica que, tendo interesse pelo qual a Seguradora e o
vontade das partes contratantes estipulante/proponente à segurável; Segurado acordam quanto a
e contra o qual é feito o seguro. Seguradora para que esta alteração de dados, modificam
O risco é a expectativa de assuma o risco a que o Segurado condições ou objeto da apólice
sinistro; está exposto; ou a transferem a terceiros;
Sinistro: Ocorrência de Franquia: Valor ou percentual Indenização: quantia que, em
acontecimento previsto no definido na apólice que caso de sinistro, o segurado
contrato de seguro, de natureza representa a participação do recebe de forma a permitir a
súbita, involuntária e Segurado nos prejuízos reposição integral do bem.
imprevista; indenizáveis consequentes de
cada sinistro;

 Modalidades de Seguro

Seguros de Acumulação: são aqueles em que o segurado, ao Seguros de Risco: são todos os outros em que os prêmios
pagar os prêmios do seguro, forma uma reserva que, depois de só têm retorno para o segurado na forma de cobertura de
determinado período, retorna para ele, corrigida por um eventual sinistro. Exemplos: Auto e Responsabilidade
indexador e juros. Exemplos: Previdência Complementar Civil, Acidentes Pessoais, Saúde etc.
 Pulverização de responsabilidades
Aberta (Tradicional, PGBL e VGBL), Títulos de
Capitalização.

 Cosseguro: é quando duas ou mais seguradoras assumem a responsabilidade pelo mesmo risco, o que possibilita reduzir um perigo
de grandes dimensões em responsabilidades menores, fazendo com que cada seguradora assuma a responsabilidade por uma parte do
montante;
 Resseguro: É quando uma operação em que uma seguradora está envolvida ultrapassa o limite de sua capacidade econômica de
indenizar, então ela transfere à resseguradora o excesso de responsabilidade;
 Retrocessão: O ressegurador repassa parte das responsabilidades que assumiu para outro ressegurador ou seguradoras, com o
objetivo de proteger seu patrimônio. Nessa operação, são cedidos riscos, informações e parte do prêmio de seguro.

 Tipos de resseguradores

Ressegurador sediado no país, constituído sob a forma de sociedade anônima, que tenha
Local por objeto exclusivo a realização de operações de resseguro e retrocessão.

Ressegurador sediado no exterior, com escritório de representação no país e cadastrado na


Admitido Susep.

Empresa resseguradora estrangeira sediada no exterior, sem escritório de representação no


Eventual
país, cadastrada na Susep para realizar operações de resseguro e retrocessão.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

68
 É proibida a realização de mais de um seguro cobrindo o mesmo objeto ou interesse, salvo nos casos de seguros de pessoas.
 As operações de Seguro Rural gozam de isenção tributária irrestrita, de quaisquer impostos ou tributos federais.

► Documentos comerciais e títulos de crédito

Características dos Títulos de Crédito

 Incorporação (ou cartularidade): significa que o direito representado no título de crédito só existe como tal, só tem validade como tal,
só será reconhecido como tal e só será exigível como tal, se estiver incorporado naquele papel/formulário, regularmente preenchido e
assinado como título de crédito;
 Literalidade: quer dizer que o credor tem o direito exatamente escrito no papel/formulário legal, nem um centavo a menos, nem a mais:
vale apenas o que está literalmente escrito e só;
 Circularidade: destina-se a fazer circular o crédito ou direito de crédito por meio de endosso (transferência).

 Nota promissória

- É uma promessa de pagamento. Nela o emitente assume a obrigação direta e principal de pagar o valor correspondente no título ao
credor.
- Característica da Nota Promissória:
 O emitente ou subscritor é o devedor e criador da promissória;
 O beneficiário ou tomador é o credor do título;
 Será pagável à vista a nota promissória que não indicar a época do vencimento;
 Será pagável no domicílio do emitente a nota promissória que não indicar o lugar do pagamento;
 Diversificando as indicações da soma do dinheiro, será considerada verdadeira a que se achar lançada por extenso no contexto;
 Não será nota promissória o escrito ao qual faltar qualquer dos requisitos essenciais.
 Deve circular por endosso em PRETO.

 Duplicata

- É um título de crédito, pelo qual o comprador se obriga a pagar dentro do prazo a importância representada na fatura. A duplicata é
um título de crédito causal, isto é, está vinculado ao negócio que lhe deu origem.
- Em todo o contrato de compra e venda mercantil entre partes domiciliadas no território brasileiro, com prazo não inferior a 30 (trinta)
dias, contado da data da entrega ou despacho das mercadorias, o vendedor extrairá a respectiva fatura para apresentação ao comprador.
- A fatura discriminará as mercadorias vendidas ou, quando convier ao vendedor, indicará somente os números e valores das notas parciais
expedidas por ocasião das vendas, despachos ou entregas das mercadorias.
- Característica da Duplicata:
 Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura;
 Nos casos de venda para pagamento em parcelas, poderá ser emitida duplicata única, em que se discriminarão todas as prestações e
seus vencimentos, ou série de duplicatas, uma para cada prestação distinguindo-se a numeração;
 A duplicata indicará sempre o valor total da fatura, ainda que o comprador tenha direito a qualquer rebate, mencionando o vendedor o
valor líquido que o comprador deverá reconhecer como obrigação de pagar;
 O prazo para remessa da duplicata será de 30 (trinta) dias, contado da data de sua emissão;
 A duplicata, quando não for à vista, deverá ser devolvida pelo comprador ao apresentante dentro do prazo de 10 (dez) dias, contado da
data de sua apresentação, devidamente assinada ou acompanhada de declaração, por escrito, contendo as razões da falta do aceite;
 O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de:
I - avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por sua conta e risco;
II - vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente comprovados;
III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados.
 A prova do pagamento é o recibo, passado pelo legítimo portador ou por seu representante com poderes especiais, no verso do
próprio título ou em documento, em separado, com referência expressa à duplicata;
 Constituirá, igualmente, prova de pagamento, total ou parcial, da duplicata, a liquidação de cheque, a favor do estabelecimento
endossatário, no qual conste, no verso, que seu valor se destina a amortização ou liquidação da duplicata nele caracterizada;
 A duplicata é protestável por falta de aceite de devolução ou pagamento. O protesto será tirado na praça de pagamento constante do
título;
69
 As empresas, individuais ou coletivas, fundações ou sociedades civis, que se dediquem à prestação de serviços, poderão, também,
emitir fatura e duplicata, conhecida como Duplicatas de Prestação de Serviços;
 A perda ou extravio da duplicata obrigará o vendedor a extrair triplicata, que terá os mesmos efeitos e requisitos e obedecerá às
mesmas formalidades daquela;
 A duplicata pode ser alterada ou ter seu prazo de vencimento prorrogado, desde que haja acordo das partes: comprador, vendedor
e coobrigados (endossantes ou avalistas);
 Pode haver cobrança judicial de duplicata ou triplicata. A pretensão à execução da duplicata prescreve:
I - contra o sacado e respectivos avalistas: em 3(três) anos, contados da data do vencimento do título
II - contra endossante e seus avalistas: em 1 (um) ano, contado da data do protesto;
III- de qualquer dos coobrigados contra os demais: em 1 (um) ano, contado da data em que haja sido efetuado o pagamento do título.

► Sistema de pagamentos Brasileiro

 É o conjunto de regras, procedimentos, instrumentos e sistemas operacionais integrados que são utilizados para pagamentos e
transferências de fundos entre os diversos agentes econômicos.
 Compreende as entidades, os sistemas e os procedimentos relacionados com o processamento e a liquidação de operações de transferência
de fundos, de operações com moeda estrangeira ou com ativos financeiros e valores mobiliários, chamados, coletivamente, de entidades
operadoras de Infraestruturas do Mercado Financeiro (IMF).
 Além das IMF, os arranjos e as instituições de pagamento também integram o SPB.

OBJETIVOS BENEFÍCIOS

O SPB foi implantado em 2002 com o objetivo de dar mais  O SPB trouxe mais segurança para o investidor;
agilidade e segurança às transações bancárias, por meio da  Criação da TED;
transferência imediata de dinheiro de forma irreversível,  Diminuição dos riscos do SFN.
monitorando em tempo real as reservas bancárias no Banco
Central.

TIPOS DE RISCOS

 Risco de Crédito: uma parte responsável pela transferência dos fundos não cumpre sua obrigação de transferência para liquidação do
pagamento;
 Risco de Liquidez: atraso no recebimento de fundos para a liquidação de um pagamento, gerando incerteza em relação ao fluxo de
caixa, enquanto o pagamento não é efetuado;
 Risco Sistêmico: quando a inadimplência de uma parte gera os mesmos problemas para as outras, configurando um efeito em cadeia
(efeito dominó).

PAPEL DO BACEN EM RELAÇÃO AO SPB

 Zelar pelo funcionamento normal, seguro e eficiente do sistema de pagamentos;


 Tem as competências de regulamentar e exercer a vigilância e a supervisão sobre os sistemas de compensação e de liquidação, os
arranjos e as instituições de pagamento. Obedecendo suas respectivas esferas de competência, o Bacen atua juntamente com a CVM nessa
missão.
 Além da vigilância e da regulação, o BC também atua como provedor de serviços de liquidação. Nesse papel, o BC opera o Sistema de
Transferência de Reservas (STR) e o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). O STR é um sistema de transferência de fundos
e o Selic é um sistema de liquidação de operações com títulos públicos;
 No caso dos pagamentos de varejo, o BC direciona suas ações no sentido de promover ainteroperabilidade, a inovação, a solidez, a
eficiência, a competição, o acesso não discriminatório aos serviços e às infraestruturas, o atendimento às necessidades dos usuários finais e
a inclusão financeira.

 Sistema de transferência de reservas – STR

- É o coração do Sistema de Pagamentos Brasileiro(SPB), onde ocorre a liquidação final de todas as obrigações financeiras no Brasil.
- A transferência de fundos no STR é irrevogável, isto é, só é possível “desfazer” uma transação por meio de outra transação no sentido contrário.

70
- O STR é um sistema que faz liquidação bruta em tempo real (LBTR), ou seja, que processa e liquida transação por transação. O horário de
funcionamento do STR para liquidação de ordens de transferência de fundos é das 6h30 às 18h30, horário de Brasília.

PARTICIPANTES DO STR

Obrigatoriamente: Facultativamente:

a) o Banco Central do Brasil; a) Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

b) os titulares de Conta Reservas Bancárias; e

c) os titulares de Conta de Liquidação;

 Sistema especial de liquidação e de custódia – SELIC

- O Selic é o depositário central dos títulos que compõem a dívida pública federal interna (DPMFi)de emissão do Tesouro Nacional e, nessa
condição, processa a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia desses títulos.
- É também um sistema eletrônico que processa o registro e a liquidação financeira das operações realizadas com esses títulos pelo seu valor
bruto e em tempo real, garantindo segurança, agilidade e transparência aos negócios.
- Por seu intermédio, é efetuada a liquidação das operações de mercado aberto e de redesconto com títulos públicos, decorrentes da condução da
política monetária.
- O Selic, gerido pelo Banco Central (BC), é uma infraestrutura do mercado financeiro (IMF). Como infraestrutura, o Selic faz parte do Sistema
de Pagamentos Brasileiros (SPB).
- Tratando-se de um sistema de liquidação bruta em tempo real (LBTR), a liquidação de operações é sempre condicionada à disponibilidade do
título negociado na conta de custódia do vendedor e à disponibilidade de recursos por parte do comprador.
- O sistema Selic é fundamental em possíveis casos de falência ou insolvência de instituições financeiras.
- A liquidação em tempo real e o registro das transações com títulos públicos federais em seu banco de dados pode coibir fraudes e prevenir o
contágio em outras instituições.

 Arranjos de pagamento

 É o conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação de determinado serviço de pagamento ao público.
 As regras do arranjo facilitam as transações financeiras que usam dinheiro eletrônico. Diferentemente da compra com dinheiro vivo
entre duas pessoas que se conhecem, o arranjo conecta todas as pessoas que a ele aderem.
 Os serviços de transferência e remessas de recursos também são arranjos de pagamentos.
 Alguns tipos de arranjo de pagamentos não estão sujeitos à regulação do BCB, tais como os cartões private label – emitidos por
grandes varejistas e que só podem ser usados no estabelecimento que o emitiu ou em redes conveniadas.
 Existem Arranjos de Pagamento integrantes e não integrantes do SPB.

► Cheques

 É uma ordem de pagamento à vista, sacado em benefício próprio ou de terceiros, contra fundos disponíveis em estabelecimento bancário. O
emitente do cheque é credor do sacado (o banco).
 A operação com cheque envolve três agentes:
 o emitente (emissor ou sacador), que é aquele que emite o cheque;
 o beneficiário, que é a pessoa a favor de quem o cheque é emitido (favorecido); e
 o sacado (devedor), que é o banco onde está depositado o dinheiro do emitente.

Formas de emissão

a) Ao portador:
 O cheque é considerado ao portador quando não indica o nome do beneficiário, sendo pagável a quem o apresentar. Desde julho de 1994,
os cheques com valor acima de R$ 100,00 devem, obrigatoriamente, apresentar o nome do beneficiário.

71
b) Nominativo: O cheque é nominativo quando indica o nome do beneficiário.
b.1) Nominativo à ordem: só pode ser apresentado ao banco pelo beneficiário indicado no cheque, podendo ser transferido por endosso do
beneficiário.
b.2) Nominativo não à ordem: não pode ser transferido pelo beneficiário, salvo por cessão civil.

Data de emissão / prazos

Prazos de apresentação ao banco:


 30 dias, quando emitido na mesma praça;
 60 dias, quando emitido em outra praça.

A contagem começa a partir do dia seguinte ao da emissão.


O cheque é pago normalmente mesmo quando apresentado após o término do prazo de apresentação, desde que respeitado o prazo de
prescrição, haja fundos disponíveis e não esteja contra-ordenado.

- PRESCRIÇÃO CAMBIAL
- Ocorre 6 meses após o término do prazo de apresentação.
 Na mesma praça: 30 dias + 6 meses  210 dias ou 7 meses;
 Em outra praça: 60 dias + 6 meses  240 dias ou 8 meses

OBS: Quando apresentado após o prazo de prescrição, o cheque é devolvido pelo motivo 44, não podendo ser pago pelo banco, mesmo
que a conta tenha saldo disponível.

 Endosso

- É o ato pelo qual o favorecido de um cheque nominativo transfere os seus direitos a outrem, mediante assinatura no verso do documento;
- Tipos de endosso:
 Em preto: Quando o nome do novo beneficiário é descrito;
 Em branco: Quando não há a descrição do nome do beneficiário.
O endosso pode não designar o endossatário. Consistindo apenas na assinatura do endossante (endosso em branco), só é válido quando lançado
no verso do cheque ou na folha de alongamento.
Salvo estipulação em contrário, o endossante garante o pagamento. Pode o endossante proibir novo endosso e assim não mais garantir o
pagamento a quem seja o cheque posteriormente endossado.

Atenção!
 O endosso não pode ser parcial, nem ser do sacado.

 Cheque Cruzado
 Efetua-se por meio da inscrição de duas linhas paralelas traçadas na face do cheque. Significa que o cheque somente pode ser pago mediante
crédito em conta.
 Tipos de cruzamento:
 Em preto ou especial: aparece o nome do banco entre as barras;
 Em branco ou geral: apenas as barras ou a palavra “banco” ou outra equivalente entre elas.

Contra-ordem e Sustação
 Contra-ordem ou revogação: só produz efeito depois de expirado o prazo de apresentação e, não sendo promovida, o sacado pode
pagar o cheque até o prazo prescricional. Só pode ser feita pelo emitente.
 Sustação ou oposição ao pagamento: determinada pelo emitente ou pelo portador legitimado, durante o prazo de apresentação.

- Os bancos não podem impedir ou limitar o direito do emitente de sustar o pagamento de um cheque. No entanto, os bancos podem cobrar
tarifa pela sustação, cujo valor deve constar data bela de serviços prioritários da instituição.
- Em caso de furto ou roubo, torna-se necessária a apresentação de Boletim de Ocorrência Policial.

72
Noções de mercado de capitais

O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores


mobiliários, que tem o propósito de proporcionar liquidez aos Ele tem uma grande importância no desenvolvimento do país,
títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de pois estimula a poupança e o investimento produtivo, o que é
capitalização. essencial para o crescimento de qualquer sociedade
econômica moderna.

OBS: As operações que ocorrem no mercado de valores mobiliários, bem como seus participantes, são regulados pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).

 As companhias abertas, por exemplo, necessitam de recursos financeiros para realizar investimentos produtivos, tais como: inovação
tecnológica, expansão da capacidade ou mesmo o alongamento do prazo de suas dívidas.
 Os investidores, por outro lado, possuem recursos financeiros excedentes, que precisam ser aplicados de maneira rentável e valorizar-se ao
longo do tempo.
 Os intermediários financeiros criam as condições para que tais objetivos, de ambas partes, sejam alcançados.

São os valores mobiliários Não são valores mobiliários


I - as ações, debêntures e bônus de subscrição; I - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;
II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de II - os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira,
desdobramento relativos aos valores mobiliários; exceto as debêntures.
III - os certificados de depósito de valores mobiliários;
IV - as cédulas de debêntures;
V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de
clubes de investimento em quaisquer ativos;
VI - as notas comerciais;
VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos
ativos subjacentes sejam valores mobiliários;
VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos
subjacentes; etc

 Ambientes do Mercado de Capitais

73
A principal função dos mercados de bolsa e de balcão é organizar, manter,
controlar e garantir ambientes ou sistemas propícios para o encontro de
ofertas e a realização de negócios com formação eficiente de preços,
transparência e divulgação de informações e segurança na compensação e
liquidação dos negócios.

 Nos ambientes de bolsa, todas as informações sobre os negócios, como os preços, as quantidades e horários, entre outras, devem ser
publicadas continuamente, com no máximo 15minutos de atraso.
 As entidades administradoras de mercados de bolsa devem manter sistemas de controle de riscos e, especialmente, manter mecanismo de
ressarcimento de prejuízos, para assegurar aos investidores o ressarcimento de prejuízos decorrentes de erros ou omissões das instituições
intermediadoras ou seus administradores e empregados.

 Companhias (Sociedades Anônimas ou Sociedades por Ações)

 O capital é dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas
ou adquiridas.

S/A
Capital Aberto - Muitos acionistas;
- As ações podem ser negociadas nas Bolsas de Valores ou
no mercado de balcão organizado;
- Devem ser registradas na CVM
Capital Fechado - Poucos acionistas;
- As ações NÃO são negociáveis em bolsas de Valores ou
no mercado de balcão organizado;
Não possuem registro na CVM

AÇÕES
- O investidor em ações é - As ações são conversíveis em - As ações são - As ações devem ser
um co-proprietário da dinheiro, a qualquer tempo, pela predominantemente escriturais sempre nominativas, não
sociedade anônima da qual negociação em bolsas de (sem emissão de certificado mais sendo permitida a
é acionista, participando valores ou no mercado de físico), mantidas em contas de emissão e a negociação de
dos seus resultados. balcão. depósito, em nome dos ações ao portador ou
-No mercado de capitais são titulares. endossáveis.
admissíveis negociações com
ações sem valor nominal.

 TIPOS DE AÇÕES

 Ações Ordinárias: Proporcionam participação nos resultados da empresa e conferem ao acionista o direito de voto em assembleias gerais;

74
 Ações Preferenciais: Garantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos e no reembolso de capital, no caso de dissolução
da sociedade. Seu número não pode exceder o limite de 50% do total de ações emitidas pela companhia. Passam a ter direito de voto caso a
companhia não distribua os dividendos por três anos consecutivos. Outras vantagens podem ser conferidas aos titulares das ações preferenciais
em troca da supressão do direito de voto, a saber: direito de receber dividendos pelo menos 10% maiores do que aquele oferecido às ordinárias e
direito de serem incluídas na oferta pública em decorrência de eventual alienação de controle.

 AGRUPAMENTO E DESDOBRAMENTO

Inplit (agrupamento) Split (desdobramento)


- Condensação do capital em um menor número de ações com - Distribuição gratuita de novas ações aos acionistas, pela diluição
consequente aumento do valor de mercado com o objetivo, entre do capital em um maior número de ações, com o objetivo de
outros, de valorizar sua imagem no mercado. aumentar a liquidez delas.

 DIREITOS E PROVENTOS DAS AÇÕES

 Dividendos

 Obrigatórios: os acionistas têm direito a receber como dividendo uma parcela dos lucros obtidos pela sociedade em cada exercício
social; como regra geral, o estatuto pode definir como dividendo obrigatório qualquer porcentagem do lucro.
 Fixos: destinados aos acionistas preferenciais, são aqueles cujo valor encontra-se devidamente quantificado no estatuto, seja em
montante certo em moeda corrente, em percentual do capital, do valor nominal da ação ou, ainda, do valor do patrimônio líquido da
ação.
 Mínimos: destinados aos acionistas preferenciais, são aqueles também previamente quantificados no estatuto, seja com base em
montante certo em moeda corrente, seja em percentual do capital, do valor nominal da ação ou, ainda, do valor do patrimônio líquido
da ação. Porém, ao contrário das ações com dividendo fixo, as que fazem jus ao dividendo mínimo participam dos lucros
remanescentes, após assegurado às ordinárias dividendo igual ao mínimo.

 Direito de Preferência para a Subscrição de Ações: É o direito de aquisição de novo lote de ações pelos acionistas - com preferência
na subscrição - em quantidade proporcional às possuídas;
 Bonificação: Correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas, em função do aumento do capital.
Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de bonificação em dinheiro;
 Direito de Voto: Todos os acionistas, independentemente da espécie ou classe de ações deque sejam titulares, têm o direito de
participar das assembleias, expressar sua opinião sobreas matérias objeto de discussão e requerer esclarecimentos à mesa ou aos
administradores presentes, todavia, somente os acionistas titulares de ações ordinárias têm, necessariamente, o direito de voto nas
deliberações da Assembleia Geral. Por este motivo o voto é considerado um direito fundamental dos titulares de ações ordinárias, tanto que
a Lei das S.A. estabelece que cada ação ordinária deve corresponder a um voto nas deliberações da Assembleia Geral.

 OFERTAS PÚBLICAS

 Oferta Pública Inicial ou IPO (Initial Public Offer) – quando a empresa está abrindo seu capital, ou seja, vende ações para o público pela
primeira vez.
 Ofertas subsequentes (follow on) – quando a empresa quiser emitir novas ações.
 Tipos de Ofertas:
 Quando a empresa vende novos títulos e o valor desta venda vai para o caixa da empresa, elas são classificadas como primárias.
 Todavia quando não envolvem a emissão de novos títulos, apenas a venda de ações já existentes (normalmente quando os sócios querem
desinvestir ou reduzir sua participação no negócio), esta oferta é caracterizada como secundária ou Block Trade.

 MERCADO PRIMÁRIO - as ações e/ou debêntures, por exemplo, são vendidas pela primeira vez e os recursos financeiros obtidos são
direcionados para a respectiva companhia.

75
 MERCADO SECUNDÁRIO - Os investidores que adquiriram os títulos ou valores mobiliários podem revendê-los para outros investidores.

 OPERAÇÕES DE UNDERWRITING

 Intermediação para a colocação (lançamento) ou distribuição no mercado de capitais: de ações, debêntures ou outro valor mobiliário
qualquer.
 UNDERWRITERS
-Bancos de Investimento;
-Bancos Múltiplos com carteira de Investimento ou Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) e
-Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM).

 TIPOS DE SUBSCRIÇÃO (Underwriters)

Garantia firme (Straight): Colocação de Melhores Esforços (Best Efforts): Residual (Stand‐By): Compromisso
um determinado lote de títulos a um Compromisso pela instituição de assumido pela instituição quanto ao fato de
determinado preço previamente pactuado desenvolver os melhores esforços para ela própria efetivar a subscrição, após
com a empresa emissora. revender o máximo de uma emissão. Não determinado prazo, dos títulos que se
existe o compromisso formal de viabilizar comprometeu a colocar no mercado mas
a colocação; que não encontraram interessados.

 FUNCIONAMENTO DO MERCADO À VISTA DE AÇÕES

 Etapas da negociação

76
 A transferência dos títulos é denominada “liquidação física” e a movimentação dos recursos “liquidação financeira”.

 DEBÊNTURES

 São títulos emitidos por Sociedades Anônimas não‐financeiras de capital aberto.


 ATENÇÃO!!
- As sociedades de arrendamento mercantil e as companhias hipotecárias estão autorizadas a emiti‐las.
 O limite para emissão de debêntures é definido em assembleia. Podem ter na escritura de emissão cláusula de resgate antecipado, parcial ou
totalmente.
 Na emissão de debêntures é obrigatória a elaboração de um documento chamado "Escritura de Emissão", onde são especificados os direitos e
deveres dos debenturistas e da emissora.

 DICA: RE-FLU-QUI-SU (Já foi questão de prova)

DEBÊNTURES “COM” GARANTIAS

 Garantia Real: é fornecida pela emissora e pressupõe a obrigação de não alienar ou onerar o bem
registrado em garantia; tem preferência sobre outros credores, desde que averbada no registro; é uma
garantia forte.
 Garantia Flutuante: assegura à debênture privilégio geral sobre o ativo da companhia, mas não
impede a negociação dos bens que compõem esse ativo; oferece a precedência em relação aos credores
após as garantias reais(1º), os encargos trabalhistas(2º) e os impostos(3º); é uma garantia fraca.

DEBÊNTURES “SEM” GARANTIAS


 Garantia Quirografária (ou sem preferência): não oferece privilégio algum sobre o ativo da
emissora, concorrendo em igualdade de condições com os demais credores quirografários (sem
preferência), em caso de falência da companhia.
 Garantia Subordinada: na hipótese de liquidação da companhia, oferece preferência de pagamento
tão somente sobre o crédito de seus acionistas.

 COMMERCIAL PAPERS (Notas Promissórias Comerciais)

 São títulos de curto prazo que as empresas por sociedades anônimas (S.A.) de capital aberto ou fechado emitem, visando captar recursos no
mercado interno ou externo para financiar suas necessidades de capital de giro.
 É uma alternativa às operações de empréstimos bancários convencionais, permitindo geralmente uma redução nas taxas de juros.

Quem pode emitir Não podem emitir


Sociedades anônimas não financeiras. Instituições financeiras, sociedades corretoras e distribuidora de
valores mobiliários e sociedades de arrendamento mercantil
(empresas de leasing).

 RENTABILIDADE: Pré‐Fixada ou Pós‐Fixada.

Não pode ser remunerada por:


 Índice de Preços: Como o prazo máximo de uma NP é de 360 dias, e a remuneração de ativos por índice de preços exige prazo mínimo
de um ano, uma NP não pode ser remunerada por índice de preços.
 TBF: A NP é uma operação do mercado de valores mobiliários, enquanto a TBF, de acordo com a legislação, deve ser utilizada
exclusivamente para remuneração de operações realizadas no mercado financeiro.

 Costumam ser negociados com descontos, sendo seu valor de face pago por ocasião do resgate;
 São considerados valores mobiliários;

77
 A empresa emissora deverá possuir registro atualizado junto à CVM;
 Não possuem garantia. O risco é do investidor (comprador do título);
 Uma vantagem para o emissor em relação a um empréstimo é que a operação é isenta do IOF e possibilita o levantamento de recursos fora
do sistema financeiro, atingindo investidores institucionais;
 O prazo do papel não pode ser inferior a 30 dias e nem superior a 180 dias (capital fechado) e 360 dias (capital aberto). No vencimento a
emissora resgata.

Mercado de câmbio.

 O mercado de câmbio é aquele que envolve a negociação de moedas estrangeiras e as pessoas interessadas em movimentar essas moedas.
 O mercado de câmbio é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central e compreende as seguintes operações, realizadas por meio de
instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central, diretamente ou por meio de seus correspondentes:
 Compra e de venda de moeda estrangeira;
 Operações em moeda nacional entre residentes no Brasil e residentes no exterior; e
 Operações com ouro-instrumento cambial, realizadas por intermédio das instituições.

Uma das competências do Bacen é regular o mercado cambial, buscando estabilidade relativa das taxas de
câmbio e do equilíbrio da balança de pagamento. Para isso, pode comprar e vendar ouro ou moeda
estrangeira e realizar operações de crédito no exterior.

O Banco Central executa a política O Banco Central pode atuar diretamente O BC não intervém com o objetivo de regular as
cambial definida pelo Conselho no mercado, comprando e vendendo taxas de câmbio, mas somente para garantir o
Monetário Nacional, Regulamenta o moeda estrangeira de forma ocasional e adequado funcionamento desse mercado,
mercado de câmbio e autoriza as limitada, com o objetivo de conter especialmente para reduzir a volatilidade excessiva
instituições que nele operam. movimentos desordenados da taxa de da taxa de câmbio, evitar restrições de liquidez e
câmbio. garantir o provimento de mecanismos de
proteção ao mercado.

 Mercado Primário
 Entrada ou saída efetiva de moeda estrangeira do País. Esse é o caso das operações realizadas com exportadores, importadores, viajantes,
etc.

78
 Mercado secundário
 Também denominado mercado interbancário, a moeda estrangeira é negociada entre as instituições integrantes do sistema financeiro e
simplesmente migra do ativo de uma instituição autorizada a operar no mercado de câmbio para o de outra, igualmente autorizada.

 Regimes Cambiais

Câmbio Fixo: É um regime cambial que Banda Cambial (ou taxa atrelada): É o Câmbio Flutuante: É baseado na relação
define um valor fixo para a moeda. Isso regime cambial no qual a autoridade entre oferta e demanda. Isso significa que o
quer dizer que a autoridade monetária monetária de cada país define quais serão os governo do país que adota o câmbio
trabalha contra as forças de mercado, limites de flutuação de uma determinada flutuante, deixa as moedas oscilarem
deixando o câmbio em um valor fixo. moeda. Assim, toda vez que as taxas de livremente. Assim, a autoridade monetária
câmbio saírem dos limites estabelecidos poderá, quando julgar necessário, realizar
pelo governo como valor mínimo e pequenas intervenções, comprando ou
máximo, o órgão responsável precisa vendendo papel. Esse é considerado o
intervir. regime que melhor reflete a realidade do
valor de uma determinada moeda.
Trata-se da política adotada no Brasil
atualmente.

 Taxas de câmbio

 Definição: é uma relação de valor entre duas moedas, ou seja, corresponde ao preço da moeda de um determinado país em relação à outra
de outro país. No mercado de câmbio brasileiro, a taxa cambial é uma taxa livre.
 Tipos de Taxas:
- Taxa PTAX – é a taxa média de compra ou venda do dólar comercial ponderada em valor, apurada pelo BC ao final de cada dia nas
liquidações do mercado interbancário de câmbio.
- Taxa de Câmbio para Repasse (compra pelo BC) e Cobertura (venda pelo BC);
- Taxa de Câmbio Interbancário Pronta (Dólar Pronto) – para as operações de compra e venda entre os bancos no segmento comercial para
entrega em 48 horas.
- A taxa nominal é aquela que indica o preço do ativo financeiro. Consiste numa relação direta entre duas moedas.
- A taxa de câmbio real ocorre quando estes valores são corrigidos de acordo com a inflação interna e externa. Tem seu cálculo baseado
também na taxa de inflação, seja do mercado nacional ou internacional.

 Formas das operações


 Câmbio Manual: compra e a venda de moedas estrangeiras em espécie;
 Câmbio Sacado: ocorre quando, na troca, existem documentos ou títulos representativos da moeda.

 Instituições Autorizadas a Operar

 TODAS AS OPERAÇÕES (sem restrições):  SOMENTE OPERAÇÕES ESPECÍFICAS AUTORIZADAS


 Bancos comerciais; PELO BACEN:
 Bancos de Investimento;  Bancos de Desenvolvimento;
 Bancos múltiplos;  Agências de Fomento;
 Bancos de câmbio;  Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento - SCFI
 Caixa Econômica Federal. (Financeiras).
 LIMITADOS AO VALOR DE US$ 100 MIL EM  INSTITUIÇÕES QUE PODEM OPERAR MEDIANTE
OPERAÇÕES DE CÂMBIO RELATIVO A EXPORTAÇÃO CONVÊNIO COM INSTITUIÇÃO AUTORIZADA
OU IMPORTAÇÃO:  Pessoas jurídicas em geral para negociar a realização de
 Sociedades corretora de títulos e valores mobiliários – transferências unilaterais (por exemplo: manutenção de
SCTVM; residentes; doações; aposentadorias e pensões);
 Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários –  Pessoas jurídicas cadastradas no Ministério do Turismo como
SDTVM; prestadores de serviços turísticos remunerados, para
 Sociedades corretoras de câmbio realização de operações de compra e de venda de moeda
estrangeira em espécie, cheques ou cheques de viagem;

79
 Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, não autorizadas a
operar no mercado de câmbio, para realização de
transferências unilaterais e compra e venda de moeda
estrangeira em espécie, cheques ou cheques de viagem;
 Lotéricas através de convênio realizado com a CEF.

 Contrato de Câmbio

Definição: é o documento que formaliza a operação de compra Classificação (quanto ao prazo):


ou de venda de moeda estrangeira; as operações de câmbio são  Prontos: são aqueles cuja liquidação deve ocorrer em até 2 dias
formalizadas por meio de contrato de câmbio e seus dados devem úteis (D+2);
ser registrados no Sistema Integrado de Registro de Operações de  Futuros: aqueles cuja liquidação deva ser processada em prazo
Câmbio (Sistema Câmbio). maior que 2 dias úteis.

É dispensável sua utilização nas operações de compra ou de venda


de moeda estrangeira de até US$ 10 mil, ou seu equivalente em
outras moedas estrangeiras.

 Valor Efetivo Total (vet)

- É calculado considerando a taxa de câmbio, os tributos incidentes e as tarifas eventualmente cobradas.

 Posição de Câmbio

 A posição de câmbio é representada pelo saldo das operações de câmbio (compra e venda de moeda estrangeira, de títulos e documentos
que as representem e de ouro – instrumento cambial), registradas no Sistema Câmbio.

Posição Comprada: é o saldo em moeda estrangeira resultante Posição Vendida: é o saldo em moeda estrangeira resultante
de compras (prontas ou para liquidação futura) em valores de vendas (prontas ou para liquidação futura) em valores
superiores às vendas; superiores às compras.

80
 SWAP CAMBIAL

 Swap (do inglês, “troca”) é um derivativo financeiro que promove simultaneamente a troca de taxas ou rentabilidade de ativos financeiros
entre agentes econômicos.
 Por meio dele o BC procura evitar movimento disfuncional do mercado de câmbio.
 O objetivo dessas operações é prover "hedge" cambial – proteção contra variações excessivas da moeda americana em relação ao real – e
liquidez ao mercado de câmbio doméstico.
 A compra de contrato de swap pelo BC funciona como injeção de dólares no mercado futuro.

 Qualquer pessoa física ou jurídica pode comprar e vender moeda estrangeira, desde que a outra parte na operação de câmbio seja agente
autorizado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio e que seja observada a regulamentação em vigor, incluindo a necessidade
de identificação em todas as operações. É dispensado o respaldo documental para as operações de valor até o equivalente a US$ 3 mil;

81
Autorregulação Bancária.
► Conceito: A autorregulação bancária é um sistema de normas, criado pelo próprio setor, com o propósito básico de criar um ambiente
ainda mais favorável à realização dos princípios que o orientam:

 Integridade;
 Equidade;
 Respeito ao consumidor;
 Transparência;
 Excelência;
 Sustentabilidade;
 Confiança.

Compromissos:
 Relacionamento com o consumidor,
 Livre concorrência;
 Responsabilidade socioambiental;
 Prevenção de situações de conflito de interesses;
 Prevenção à fraude;
 Combate à lavagem de dinheiro e com a adoção de medidas voltadas à anticorrupção.

Objetivos:
 Tornar o sistema bancário mais saudável, ético e eficiente;
 Elevar o padrão de conduta dos agentes de mercado e ir além do estritamente legal; e
 Padronizar temas recorrentes.

 As normas da autorregulação abrangem todos os produtos e serviços ofertados ou disponibilizados pelas Signatárias a qualquer pessoa física,
cliente ou não cliente (o "consumidor").

Principais benefícios

 Criação de normas técnicas e precisas, assegurando clareza e transparência na relação com os consumidores e a sociedade;
 Atualização rápida e permanente das normas em relação à evolução do mercado;
 Inclusão de padrões éticos e de conduta;
 Maior adesão por parte dos bancos na medida em que participam diretamente;
 Fortalecimento da cultura de adequação aos normativos por convicção e não por imposição.

 A Autorregulação FEBRABAN entra em uma nova fase. A partir de janeiro de 2019, todos os bancos associados à FEBRABAN passam a
ser considerados Signatários da Autorregulação. Além disso, é possível aderir de forma voluntária a determinados ‘eixos normativos’, como:
 Relacionamento com o consumidor;
 Responsabilidade socioambiental; e
 Prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao financiamento ao terrorismo.
 A adesão a um, dois ou três eixos definirá o ‘nível’ das Signatárias em relação à Autorregulação.

► Conduta ética no relacionamento com o consumidor

 Na implementação das Políticas de Relacionamento com Clientes e Usuários, as Signatárias comprometem ‐se com a convergência de suas
práticas comerciais em relação ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor e legislação complementar, devendo:
 Oferecer produtos e serviços adequados ao seu perfil;
 Prestar informações completas e adequadas que permitam a aquisição consciente;
 Garantir sigilo no tratamento de informações cadastrais e a confidencialidade de dados;

82
 Disponibilizar canais de atendimento acessíveis e dar atendimento tempestivo às demandas;
 Estimular o uso de meios alternativos de resolução de conflitos e fortalecer a mediação.

► Conduta ética na prevenção a fraudes e lavagem de dinheiro

 As Signatárias instituirão políticas rígidas de governança e cumprimento das normas voltadas à prevenção à fraude e à lavagem de dinheiro
e:
 Não admitirão práticas de ocultação ou dissimulação de origem ou localização de bens;
 Aprimorarão, continuamente, os mecanismos visando evitar a realização de negócios com terceiros de reputação inidônea;
 Reportarão transações suspeitas para os órgãos competentes;
 Adotarão as melhores práticas nas políticas de “Conheça seu Cliente” e “Conheça seu Colaborador”.

► Autorregulação FEBRABAN

 A Autorregulação FEBRABAN é regida pelos seguintes instrumentos normativos:


I ‐ Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária;
II – Normativos aprovados pelo Conselho de Autorregulação;
III – Decisões da Diretoria de Autorregulação e do Conselho de Autorregulação.

83
CONHECIMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Edição de textos, planilhas e apresentações


► BrOffice e Microsoft Office possuem compatibilidade sem necessitar de ajustes.
• São processadores de textos.

Abrir Arquivo
• Word: Ctrl + A (abrir).
• Writer: Ctrl + O (open).

Salvar Arquivo
• Word: Ctrl + B
• Writer: Ctrl + S

Novo Documento
• Word: Ctrl + O
• Writer: Ctrl + N

► BrOffice possui código aberto (open source), é um software livre e gratuito.


• (ALT + TAB) – Alterna janelas com animação.
• (ALT + ESC) – Alterna janelas de forma direta.

► BrOffice – Writer → É possível realizar cálculos complexos.

Guias do Word
DECORE, EXPIRE, LAIN
DE – CO – RE, EX – PI – RE, LA – IN

• Design
• Correspondência
• Revisão
• Exibição
• Página Inicial (PI)
• Referência
• Layout
• Inserir

► Incluir índice no texto que está sendo editado → Na guia referências, no grupo índice, clique em Marcar entrada.
• Incluir Tabela → Clique na guia Inserir → Tabela e mova o cursor sobre a grade até realçar o número correto de colunas e linhas desejado.
• Shift + F3 → Transforma em maiúscula ou minúscula.

► O Microsoft Word insere automaticamente quebras de seção antes e depois do texto que tem uma nova orientação de página. Se seu
documento já estiver dividido em seções, você poderá clicar em uma seção (ou selecionar várias seções) e alterar a orientação somente dessas
seções selecionadas.

► O modo de exibição Rascunho exibe apenas o texto do documento. Dessa forma, cabeçalhos/rodapés e determinados objetos não são
mostrados. Nesse modo de exibição, o usuário pode se concentrar apenas no seu texto.
→ Para ativá-lo, acesse a guia Exibição, no grupo Modos de Exibição, clique no botão “Rascunho”.

São 5 Layouts → Layout de impressão (Folha reta), Layout web (Folha com globo), Modo leitura (Livro aberto), Rascunho, Estrutura de
tópicos.

► No menu Fonte, aba Avançado, é possível escolher entre os espaçamentos Normal, Expandido e Condensado. O espaçamento diz respeito
ao espaço entre caracteres SEM ESPAÇO, que podem ficar mais afastados ou apertados.

MS Excel

• PROCV – Vertical (colunas e retorna em linhas)


• PROCH – Horizontal (somente linhas)

• Falso – Valor Exato.


• Verdadeiro – Valor Aproximado.

• O Excel NÃO É CASE-SENSITIVE (NÃO DIFERENCIA MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS).

• A função MAIOR E MENOR é chata – NECESSITAM de um critério de contagem para retornar o resultado.

84
• A função Máximo e Mínimo representam o maior e menor número encontrado.
→ Por exemplo: =MÁXIMO (B2:B13)

• A função de INTERCESSÃO é o espaço (“ “) simples, enquanto no CALC é o ponto de exclamação “!”

• A função SE, retornará um valor se uma condição de verificação for verdadeira e outro valor se a condição for falsa.

• A Função NÚM.CARACT no Excel serve basicamente para contar quantos caracteres têm numa célula.

• O “Congelar Painéis” significa apenas que essa coluna ou linha não irá se mover, mas PODERÁ ser editada.

• Se estiver alguma coisa na área de transferência e salvarmos o documento, a área de transferência ficará vazia depois da ação de salvar.

• O símbolo “$” é sinônimo de FIXO para o excel.

• “Classificar de A>Z” → APENAS COLUNAS

Comandos importantes:
• Média → = MÉDIA (núm 1; [núm 2] …)

• Moda → = MODO (núm 1; [núm 2] …)

• Mediana → = MED (núm 1; [núm 2] …)

► TAB → Vai para direita.


► Shift + TAB → Vai para esquerda.

► Os sinais de @ (arroba), + (soma), - (subtração) e = (igual) indicam ao programa o início de uma fórmula.

► Função SOMA, ignora o texto se houver nas células selecionadas.

► A referência absoluta é a funcionalidade que indica quais partículas da fórmula não devem ser alteradas ao copiar e colar. Elas se mantêm
como foram definidas inicialmente e são representadas pelo cifrão.

► A referência relativa é a funcionalidade mais comum, utilizada por padrão na fórmula. Quando a fórmula é copiada, a fórmula é
automaticamente refeita baseando-se na lógica, ou seja, quando você seleciona várias, as referências vão alterando em linhas e/ou colunas
também, contrário das absolutas que fixa em uma só.

PowerPoint

► Tipo de Arquivos

• Apresentação – PPT e PPTX → Padrão.

• Slides Show – PPS e PPSX → Apresentação é executada automaticamente.


→ É possível abrir para edição, ainda que seja um arquivo de apresentação.

• Modelos – POT e POTX → Base para outras apresentações.

► Layout – Definição da posição dos objetos nos slides.


• Durante apresentação é possível desenhar, circular, sublinhar e fazer outras marcações para enfatizar o slide.

• Iniciar uma apresentação desde o começo. → F5

• Iniciar uma apresentação do slide atual. → Shift + F5

• Iniciar a apresentação no modo de exibição do apresentador. → Alt + F5

Impress

► Um slide mestre é um slide que é usado como base para a criação de outros slides, o que significa que ele controla a formatação básica de
todos os slides baseados nele. Uma apresentação pode ter mais de um slide mestre. Para criar um slide mestre acione a opção →
Exibir > Mestre > Slide mestre.

Calc

• Função “Atingir Meta” → abre uma caixa de diálogo na qual você pode resolver uma equação com uma variável. Após uma pesquisa bem-
sucedida, uma caixa de diálogo será aberta com os resultados, permitindo que você aplique o resultado e o valor de destino diretamente dentro da
célula.

• SHIFT+DEL → recorta a informação da célula, tem a mesma funcionalidade de CTRL + X.

• CTRL + M → limpa a formatação.

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► QUEBRAS DE SEÇÃO → “PAPA COMPRO”
PAgina par, PAgina ímpar, COMtínuo, PROxima página.

► QUEBRAS DE PÁGINA → “PA CO” → Guia Inserir e Guia Layout.


PAgina e COluna → Ctrl + Enter.

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Segurança da Informação

Princípios fundamentais [CADIN]:


►Confidencialidade: Acesso à informação SOMENTE por autorizados.
►Integridade: Salvaguarda da exatidão e completeza da informação e dos métodos de processamento. Inteira, não modificada.
→ Tem por finalidade permitir que um usuário autorizado tenha condições de alterar, de maneira legítima, dado ou informação no sistema.
→ Assegurar a integridade dos dados e do sistema significa garantir que os dados sejam modificados de maneira específica e autorizada.
►Disponibilidade: Garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à informação e aos ativos correspondentes sempre que
necessário.
►Autenticidade: É a propriedade que trata da garantia de que um usuário é de fato quem alega ser. Em outras palavras, ela garante a
identidade de quem está enviando uma determinada informação.2
►Irretratabilidade (Não repúdio): Também chamada de irrefutabilidade, trata da capacidade de garantir que o emissor da mensagem ou
participante de um processo NÃO NEGUE posteriormente a sua autoria.

► FIREWALL → Deverá permitir conexões de saída da estação do usuário com a respectiva porta de destino no endereço do proxy.
→ Controle de tráfego.
→ Atua em diversas camadas, não é restrito.
→ Pode bloquear invasão de “worm” por contaminação ATRAVÉS da REDE.

• 1° GERAÇÃO – Firewall de PACOTE (STATELESS) – Analisa os pacotes (frames) da informação – Correlaciona apenas à porta lógica do
padrão TCP, NÃO sendo capaz de fazer uma análise completa da informação. Olha o IP, tipo de serviço. (CAMADA DE TRANSPORTE).
→ A filtragem ocorre com informações exclusivas do CABEÇALHO dos protocolos IP e TCP.

• 2° GERAÇÃO – Firewall de ESTADO (STATEFULL) – Além dos frames, analisa o ESTADO DA INFORMAÇÃO e é mais eficiente na
segurança da informação que o anterior. → PODE trabalhar na camada de aplicação.
→ Na primeira filtragem, há a utilização das informações do cabeçalho dos protocolos IP e TCP (Rede e Transporte), em seguida há o
mapeamento dessas informações em uma tabela de estado de conexão.

→ Stateless e Statefull trabalham nas camadas de transporte, rede e enlace.

• 3° GERAÇÃO – Firewall de APLICAÇÃO ou simplesmente PROXY (Pode ser chamado de WAF, web application firewall) – Analisa os
dados na CAMADA DE APLICAÇÃO (APENAS) do padrão TCP – É a análise mais profunda da informação, como os protocolos HTTP,
FTP, HTTPS SMTP, POP, IMAP etc.
• Pode ser efetivo contra ataques de Buffer Overflow, pois esse ataque ocorre na camada de aplicação.
• Proxy – CAMADA DE APLICAÇÃO. → Ele aceita autenticação do usuário. É bem mais lento que os outros firewalls.
• Esta tecnologia é capaz de mapear todas as transações que acontecem na camada de aplicação web, além de poder avaliar HTTPS
criptografadas que não seriam analisadas por firewalls tradicionais.
• Pode exigir autenticação do usuário.

• FIREWALL UTM → Unifica múltiplas soluções de mercado.

• FIREWALL NGFW → Inspeção profunda (deep) de pacotes, adequado pra grandes empresas.

► Falso positivo → algo legal, que bloqueou.


► Falso negativo → algo ruim, que deixou passar.

CESPE 2015 → O firewall é capaz de proteger o computador tanto de ataques de crackers quanto de ataques de vírus.

Tipos de Backup

Backup Completo (Full) Backup Diferencial Backup Incremental


Cópia completa de todos os arquivos. Cópia de todos os arquivos modificados ou
Faz cópias referentes às alterações do último
► Altera Flag Archive criados desde o último Backup Completo ou
backup (incremental ou completo)
incremental.
► Não acumula
► Cumulativo
► Altera Flag Archive
► NÃO Altera Flag Archive

• A DEDUPLICAÇÃO (REMOVER DADOS DUPLICADOS) → Reduz o tamanho do backup.


• Recuperação de dados é mais rápida utilizando o Backup Diferencial do que o Incremental.
• A desvantagem do backup diferencial fica por conta da natureza “cumulativa” do backup diferencial, que tende a utilizar mais espaço de
armazenamento do que o backup incremental.
• Cópia de segurança → Copia os arquivos essenciais ao computador.

► Autenticação de dois fatores: em geral o primeiro fator é a senha e o segundo fator pode ser qualquer coisa, dependendo do serviço. O
mais comum dos casos, é um SMS ou um código que é enviado para um e-mail. A teoria geral por trás de dois fatores é que para efetuar login,
você deve saber e possuir algo.
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► Autenticação de três fatores: o que a pessoa sabe, verificação de nome de usuário e senha fornecida por quem quer acessar o sistema; o que
a pessoa tem, dispositivos como cartões magnéticos, tokens e pendrives; e quem a pessoa é, realizada através da verificação de características
físicas da pessoa, como biometria, retina e voz.

► Gerações de Antivírus
• Primeira Geração: escaneadores simples.
• Segunda Geração: escaneadores heurísticos (Comportamentais).
• Terceira Geração: armadilhas de atividade/pós execução.
• Quarta Geração: proteção total.
► Busca de vírus:
→ Verificando a assinatura do vírus e comparando com sua base de dados: se for igual, é vírus.
→ Analisando o comportamento dos softwares em execução no sistema: comportamentos potencialmente prejudiciais são bloqueados e o
software responsável sofre restrições.

Malwares/Ameaças

• O Phishing é um tipo de fraude realizada com o objetivo de obter os dados pessoais e financeiros de um usuário, por meio da utilização de
engenharia social e meios técnicos.
→ CESPE 2013 - Phishing é a técnica de criar páginas falsas, idênticas às oficiais, para capturar informações de usuários dessas páginas.
→ Spear Phishing: É uma variação do Phishing, mas o remetente se passa por alguém que você conhece, um amigo ou uma empresa com a
qual você mantém relacionamento – Também pode instalar malwares (Trojans).

• O Pharming (ATACA O DNS) é uma prática fraudulenta semelhante ao phishing, com a diferença que, no pharming, o tráfego de um site
legítimo é manipulado para direcionar usuários para sites falsos, que vão instalar softwares maliciosos nos computadores dos visitantes ou
coletar dados pessoais, tais como senhas ou informações financeiras.
→ Possui como estratégia corromper o DNS e direcionar o endereço de um sítio para um servidor diferente do original.

• Envenenamento de cache DNS (DNS cache poisoning) é o comprometimento na segurança ou na integridade dos dados em um Sistema de
Nomes de Domínios (DNS). Esse problema acontece quando os dados que são introduzidos no cache de um servidor de nomes DNS não se
originam do servidor de nomes DNS com autoridade real. Tal problema pode ser uma tentativa de ataque malicioso em um servidor de
nomes, mas também pode ser o resultado de um erro não intencional de configuração no cache do servidor DNS.

• Defacement (Desfiguração de página/Pichação) consiste em um ataque com intuito de alterar o CONTEÚDO VISUAL de um site.

• Spoofing refere-se a um tipo de crime virtual que acontece quando um cibercriminoso se passa por um contato ou fonte conhecida.
Podemos definir spoofing como uma variedade abrangente de táticas que dependem da capacidade de o cibercriminoso se passar por
outra pessoa.
→ Alguns spoofers disfarçam suas comunicações, como e-mails ou telefonemas, para que elas pareçam vir de uma pessoa ou organização que as
vítimas confiam. Spoofing em segurança de rede envolve enganar um computador ou rede por meio de um endereço IP falsificado,
redirecionando tráfego de internet no nível de DNS, ou falsificando dados ARP dentro de uma LAN.

VÍRUS

→ PROPAGA cópias de si mesmo


→ Mecanismo de ativação é a Execução Humana.
→ Mecanismo de infecção é o meio pelo qual um vírus se propaga
→ Vírus propagado por e-mail: Recebido como um arquivo anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta induzir o usuário a clicar sobre este
arquivo, fazendo com que seja executado. Quando entra em ação, infecta arquivos e programas e envia cópias de si mesmo para os e-mails
encontrados nas listas de contatos gravadas no computador.
→ Se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos.
• Vírus de Macro → É o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
• Vírus de Setor de carga (Vírus de boot)→ É um tipo especial de vírus de programa que infecta o código no setor de carga de uma unidade,
que é executado sempre que o programa é ligado ou reiniciado.

• Negação de serviço, ou DoS (Denial of Service) → É uma técnica pela qual um atacante utiliza um computador para tirar de operação um
serviço, um computador ou uma rede conectada à Internet.
→ Quando utilizada de forma coordenada e distribuída, ou seja, quando um conjunto de computadores é utilizado no ataque, recebe o nome de
negação de serviço distribuído, ou DDoS (Distributed Denial of Service).
→ O objetivo destes ataques não é invadir e nem coletar informações, mas sim exaurir recursos e causar indisponibilidades ao alvo.
→ Normalmente é feito com o auxílio de uma BotNet.

WORMS (Verme, bactéria)

→ Se propaga pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados
em computadores. Para propagação os Worms utilizam três procedimentos:
→ Identificação dos computadores alvos (scanning): utiliza técnicas de escaneamento para localizar outras máquinas ativas na rede.

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→ Envio das cópias (spreading): cria cópias de si mesmo e tenta enviar para tais máquinas, explorando vulnerabilidades em programas em
execução nos computadores destinatários.
→ Ativação das cópias (activation): novamente, por meio da exploração dos programas dos computadores alvos, o worm tentará ser ativado
para que possa ser reiniciado o ciclo.
→ NÃO INSERE CÓPIAS DE SI EM ARQUIVOS E PROGRAMAS.
• Ransomware (Sequestro dos arquivos, cobra pelo resgate) → Possui dois tipos Crypto e Locker (Locker IMPEDE O ACESSO ao
EQUIPAMENTO INFECTADO e CRYPTO impede acesso aos dados criptografados) → Pode infectar equipamentos de rede como
switches, modems, roteadores...

• Trojan → Após ser instalado no computador, ele libera uma porta de comunicação para um possível invasor.
Spyware legítimo → Trackware.

• Hijackers → também chamados de Spyware, os Hijackers são cavalos de Troia que modificam a página inicial do navegador e, muitas
vezes, também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo programador da praga.

• Bot → Bot é um programa que dispõe de mecanismos com o invasor que permite que ele seja controlado remotamente. Propaga-se de
maneira similar ao worm. O computador infectado por um bot pode ser chamado de “zumbi”. BotNet é o nome dado para uma rede de bots.

• Rootkit
→ Modo Usuário → Fácil detecção.
→ Modo Kernel → Difícil detecção.
→ Permite a presença e esconde um invasor num computador comprometido.
→ São ativados ANTES que o sistema operacional do computador esteja TOTALMENTE iniciado.
→ O Rootkit é obtido a partir da inserção de um invasor ou pela ação de outro código malicioso, não sendo comum o seu recebimento por
e-mail ou redes sociais.
→ Instala novos códigos maliciosos, assegura acesso para retorno do invasor e remove evidências em arquivos de logs

• Backdoor → Permite o RETORNO de um invasor a um computador comprometido.


→ É um programa que permite ao atacante contornar os controles de segurança de um sistema, proporcionando o acesso desautorizados com
privilégios indevidos.

• Sniffers → Farejadores, residem na memória analisando o tráfico de informações.

• H2miner → Exemplo de BotNet, que utiliza contêineres como mecanismo de implantação de malware na infraestrutura em nuvem.

• Minerador Kinsing → O malware Kinsing executa um minerador de criptomoeda e tenta se espalhar ainda mais, visando tanto a contêineres
quanto a hosts, e, na última fase da execução desse malware, é criado um cryptominer chamado Kdevtmpfsi.

• Exploit → É um programa malicioso que se aproveita de uma brecha na segurança, e causa a instabilidade do sistema para diminuir
temporariamente a segurança do sistema, passando então a executar ordens para roubar informações, invadir acessos bloqueados ou
propagar vírus.

• Stealth → É o tipo de vírus mais complexo da atualidade, emprega técnicas para evitar sua detecção durante a varredura de programas
antivírus, como, por exemplo, temporariamente se auto remover da memória. São os vírus de macro que infectam arquivos do Word/Excel.

• Ataque zero day → Tira proveito de uma vulnerabilidade recém-descoberta, anteriormente desconhecida, em um produto de software, sendo
que os criminosos atacam a vulnerabilidade antes que o fornecedor do software tenha tempo para reparar a vulnerabilidade.
→ Não há método de proteção efetivo, pois não há conhecimento prévio da vulnerabilidade.

• Ataque APT (advanced persistent threat) é uma ameaça: persistente, coordenada, única, utiliza a técnica de coleta de informações e
monitoramento contínuo. Dessa forma, os agentes ficam tentando invadir o sistema até conseguir seu objetivo.
→ O NGV (Nova geração de antivírus) é capaz de detectar esse tipo de ameaça.
→ Em geral, uma APT não é detectada por antivírus ou por softwares IDS firmados em assinaturas.

► Formas de proteção das conexões sem fio.


• WEP → Protocolo Vulnerável
• WPA e WPA 2 (Wifi protected access) → Protocolos atuais e seguros- chave simétrica.

► Equipamentos Redundantes → Descreve a capacidade de um sistema em superar a falha de um de seus componentes através do uso de
recursos redundantes.
• Failover é a capacidade de alterar automaticamente o sistema, banco de dados ou rede de dados do servidor ativo para um servidor
redundante ou standby em caso de falha. O failover ocorre sem a intervenção humana e, geralmente, sem alarmes.

► Smartscreen (Só tem no WINDOWS) → Atua no combate às ameaças e funciona como gerenciador de downloads bloqueando aqueles
considerados arriscados.

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► Análises de Malwares
• Análise estática: → Estudar o programa sem executá-lo.
• Análise dinâmica: → Estudar o programa à medida que ele executa.
• Análise post-mortem: → Estudar os efeitos após a execução do programa.

Sistemas de detecção de intrusão

Um Sistema de Detecção de Intrusão é um dispositivo que não só examina os cabeçalhos de todos os pacotes ao passar por eles (como em um
filtro de pacotes), mas também executa uma inspeção profunda de pacote (diferentemente do filtro de pacote/ firewall).

• IDS (intrusion detection system) – Intruso Detectado no Sistema. Alerta o usuário! Solução passiva.
→ HIDS (Baseado em host) - o software IDS é instalado na própria máquina que se deseja monitorar eventuais eventos intrusivos. (bom para
criptografia)
→ NIDS (Baseado em rede – network) – utiliza, exclusivamente, os pacotes de dados que trafegam em um determinado segmento de rede

• IPS (intrusion prevention system) – Impede, previne ataque no Sistema. Solução ativa.

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Redes de Computadores

Modelo OSI – 7 CAMADAS

Camadas AASTREF:

7 – APLICAÇÃO → ALTA – Protocolos TUDO QUE TEM PORTA → HTTP; HTTPS; FTP, DNS; DHCP, TELNET; SSH; POP3; SMTP;
IMAP4; RTP (protocolo do VoIP/Tempo Real).
• TELNET (Modo texto) → Sem Criptografia, porta 23.
• SSH → Com Criptografia (Shhhhh… fala baixo!!), porta 22.
→ TELNET e SSH são protocolos de acesso remoto.
→ RDP é um protocolo de área de trabalho remota, SÓ PERMITE ACESSAR O WINDOWS.
• Define os protocolos a serem usados de acordo com a solicitação do aplicativo ou do usuário. (SMTP, IMAP, HTTPS, FTP)
• Não realizam transporte.

6 – APRESENTAÇÃO → realiza transformações, tais como COMPRESSÃO E CRIPTOGRAFIA, nos dados. → SSL, TLS, MIME.
• Utiliza a Sintaxe e Semântica.
• Traduz a mensagem para o formato padrão, universal;

5 – SESSÃO → Controla as conexões entre computadores, delimitação e sincronização da troca de dados.


• NetBIOS.
• Controle de diálogo: Mantém o controle de quem deve transmitir a cada momento.
• Gerenciamento de Símbolos: Impede que 2 partes tentem executar a mesma operação crítica ao mesmo tempo.
• Sincronização: Realiza verificação periódica de transmissões longas para permitir que elas continuem a partir do ponto que estavam ao ocorrer
uma falha.
• CONTROLA AS CONEXÕES ENTRE COMPUTADORES

4 – TRANSPORTE – Protocolos → TCP e UDP → Divide a mensagem em pacotes sequenciais e adiciona um número de controle (TCP,
UDP). → CONTROLE DE FLUXO
• Os PROTOCOLOS DE TRANSPORTE SÃO EXECUTADOS APENAS NOS SISTEMAS FINAIS, para facilitar a implementação.
• Responsável por organizar os dados em segmentos.
• Definir a ordem correta em que os pacotes serão enviados.
• Entrega processo a processo (parte por parte) da mensagem.
• Trata cada pacote de forma independente.

3 – REDES [PACOTES/DATAGRAMAS] (SWITCH LAYER 3, ROTEADOR) – Protocolos → IP (Anda junto do ICMP), ARP, RARP,
ICMP, NAT (traduz endereços privados p/ públicos) – Roteador pertence a essa camada.
• IP – Endereço lógico → O Protocolo IP especifica o formato dos pacotes que são enviados e recebidos entre roteadores e sistemas finais.
• IPsec → Orientado a conexão. Pode transportar e criptografar a informação normalmente por chave SIMÉTRICA. (DES, AES)
• A camada de Rede fornece o esquema de endereçamento lógico utilizado para identificar os dispositivos de maneira única dentro das
diversas redes existentes e o roteamento. Controla as operações da sub-rede.

2 – ENLACE [QUADROS/ FRAMES] (ETHERNET, TOKEN RING, SWITCH e BRIDGE) → Trata e detecta erros de transmissão. →
PPP (point to point).
• Subcamada MAC – Endereço físico (48 bits). → Identificação do host.
• Subcamada LCC – Responsável pelo controle de fluxo, controle de erro e parte das tarefas de framing (que é tratado tanto pela
subcamada LLC quanto pela subcamada MAC).
• A função da camada de enlace de dados é fornecer serviços à camada de rede. O principal serviço é transferir dados da camada de rede
da máquina de origem para a camada de rede da máquina de destino.
• A camada de enlace possui a função de detectar e (opcionalmente) corrigir erros e problemas encontrados no nível físico.
• Ethernet 802.3 → Prevê o uso tanto de cabos coaxiais quanto de fibras óticas e define apenas a camada física e a de enlace para a
transmissão de dados. → Serviço não confiável.
• A camada de enlace de dados transforma a camada física, de um meio de transmissão bruto, em um link confiável. Ela faz que a camada física
pareça livre de erros para a camada superior (a camada de Rede)

1 – FÍSICA (MODEM, 802.11, BLUETOOTH, USB, HUB) → BAIXA – Envia bits brutos.
• Compreende as especificações de hardware que é utilizado na rede, ou seja, especificações elétricas, mecânicas e físicas, convertendo em
sinais os quadros da camada de ligação em sinais compatíveis com o meio de transmissão.
• Define as regras de como será transportado o sinal pela rede
• A quantidade de bits enviados a cada segundo
• Sentido de transmissão: simplex, half-duplex ou full-duplex
• Observa a topologia utilizada: Estrela, anel…
• Será sincronizado a taxa de transmissão (LATÊNCIA) – Protocolo Jitter.
• Define como os dados chegarão para as camadas superiores.

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→ As três primeiras camadas (física, enlace e rede) são as camadas de suporte à rede. Estas camadas “lidam com os aspectos físicos da
movimentação de dados de um dispositivo para outro”.

→ As três últimas camadas (sessão, apresentação e aplicação) são as camadas de suporte ao usuário. Estas camadas “possibilitam a
interoperabilidade entre sistemas de software não relacionados”

Modelo TCP/IP – 4 CAMADAS

Camadas RITA:

4 – APLICAÇÃO (RIP – processo na camada de aplicação → ROTAS) → ALTA – Processos de controle de fluxo, retransmissão, verificação
e correção de erros.
3 – TRANSPORTE
2 – INTERFACE COM A REDE (ARP)/ INTERNET → Roteamento (OSPF, RIP) e Endereçamento.
1 – REDE / HOST (FÍSICA E ENLACE DO OSI/ISSO) → BAIXA (Repetidor, Hub, Bridge, Switch) → Ethernet clássica IEEE 802.3

→ O modelo OSI propriamente dito não é uma arquitetura de rede, é um MODELO TEÓRICO.

• O modelo TCP/IP não é capaz de fazer a distinção entre a camada física e a de enlace.
→ NÃO é possível que ocorram erros no fluxo de baites de um computador específico para outro na Internet.
→ Para efeito de comunicação, os protocolos da pilha TCP/IP consideram todos os tipos de redes interconectadas igualmente, ou seja,
esses protocolos definem uma abstração para a entidade rede que esconde os detalhes e as características das redes físicas interconectadas.
• As camadas de Transporte, Aplicação, Sessão e Apresentação, a comunicação ocorre fim a fim.
• Nas camadas de Rede, Enlace e Física a comunicação ocorre nó a nó.

• O IP (Roteamento e Endereçamento) é o protocolo responsável por definir o caminho (onde os pacotes serão roteados) que um pacote de
dados deverá percorrer desde o host de origem até ao host destino, passando por uma ou várias redes onde poderá encontrar protocolos de
conexão como o IP, o ICMP, o ARP e o RARP.
→ ARP: O endereço IP é conhecido e se deseja saber o MAC → Converte endereço de IP (lógico) para endereço físico (MAC).
→ RARP: O endereço MAC é conhecido e se deseja saber o IP.
→ ARP desempenha um papel de atribuição de endereços MAC aos endereços IP.

Equipamentos de redes

• Gateway (é uma característica) Interligam REDES – Comunicação entre aparelhos distintos. Máquinas distintas, para conectar com redes
externas.
→ É o dispositivo na sua rede que se encarrega de “dar destino” a todas as comunicações de rede destinadas a endereços IP que não são da
sua sub-rede.
→ PODE operar em todas as camadas do modelo OSI.
→ Os Gateway de Técnicas de Inspeção de Estado em vez de examinar cada pacote compara o padrão de bits do pacote com um padrão
conhecido como confiável.
→ Interliga redes!

• Repetidor (Apenas repete o sinal!!) – Conecta duas redes na camada física.

• ROTEADOR – Conecta DUAS REDES DIFERENTES na camada de REDE. → ROTEADOR Analisa o ENDEREÇO IP DE
DESTINO.
→ ANALISA PACOTES.
→ Escolhem a melhor rota para um pacote baseado em tráfego → Comutação de pacotes.
→ É possível criar uma descrição geral das rotas ótimas sem levar em conta a topologia ou o tráfego de rede. Essa descrição é conhecida
como princípio de otimização.
→ Comutador de pacotes.

• Switch (INTERLIGA NA MESMA REDE) → Interliga computadores com fio usados só nas intranets – rede local, MESMA REDE.
→ Um switch (padrão/layer 2) é uma bridge multiportas.
→ As técnicas de comutação de pacotes (switch) apresentam um melhor aproveitamento.
→ Controle de broadcast – Os Switches isolam domínios de colisão e não filtram os pacotes broadcast.
→ Switches Layer 3 são funcionalmente, mas não operacionalmente, equivalentes a roteadores.
→ O SWITCH envia os quadros SOMENTE para a porta de destino, por meio da análise do quadro e da obtenção do MAC (media access
control) destino, o qual é checado em uma tabela interna que contém todos os endereços MAC das interfaces de rede dos computadores da
rede.

• Hub (Falso estrela) → Topologia física em estrela, mas lógica é uma topologia do tipo barramento.
→ Repetidor burro (BROADCAST)
→ Repetidor multiportas.

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→ Os hubs não segmentam nada, apenas deixam passar o trafego q recebem, sem nenhum tipo de controle.
→ Não é sigiloso

• Bridge (Ponte) Interligam tecnologias → As pontes podem conectar duas ou mais LANs e serem configuradas para deixar ou não o sinal
passar ao “outro lado da ponte”, analisando o endereço de destino do quadro enviado.

Abrangência das Redes → (PORRA LAMBERAM MEU WHISKY)


• PAN → Rede PESSOAL → Piconet → 8 conexões (1 mestre e 7 escravos/slave).
→ Abrange somente um usuário.
• LAN → Rede LOCAL → A LAN provê serviço em tempo integral para serviços locais.
→ VLAN = Segregação de rede. Pode funcionar parte em multicast, parte broadcast
→ Redes virtuais.
→ Habilita multicast e broadcast.
• MAN → Rede METROPOLITANA
→ TV a cabo utiliza esse sistema!
• WAN → Rede de Alcance MUNDIAL, GLOBAL → pode-se usar para ligar duas LANs em locais distintos,
Ex.: Como ligar duas franquias de uma empresa em cidades diferentes.
• BAN (Body Area Network) → Redes corporais, rede que o usuário veste, tem ligação com a saúde. (smartwatch)

► Alguns outros tipos de tamanhos de redes:


IAN → Interplanetary Area Network
TAN (Tiny Area Network) → Rede local de computadores, usa tecnologia de curtíssimo alcance, as vezes entre dois computadores apenas.
CAN → Redes com abrangência maior do que a LAN e menor do que a MAN. Para interligar prédios, campus universitários.
RAN → Rede com abrangência para interligar regiões (MAN < RAN < WAN).
SAN (Storage Area Network) → Uma infraestrutura de rede projetada para suportar servidores de arquivos e fornecer armazenamento de
dados.

► Backbone (Osso das costas) → São estruturas cabeadas que realizam conexões de rede vitais. Maior WAN do mundo.

► Endereços IP iniciados com 10, 172, 192 são de redes PRIVADAS.

► IPV4 → 4 grupos com 3 dígitos (0 até o valor de 255) = 32 bits (8 cada)


• Ex: 200.201.230.240
• IPV4 → Não é orientado a conexão.
• Não tem criptografia
• São divididos em classes, A, B, C, D...
• Broadcast, unicast e multicast

► IPV6 → 8 grupos de 4 dígitos (hexadecimais [0 – F], até a letra “F” e separado por : ) = 128 bits (16 cada)
• Ex: FEDC:2D9D:DC28:7654:3210:FC57:D4C8:1FFF
• 3 Recursos de segurança: Cabeçalho de autenticação, IKE (Internet Key Exchange), Cabeçalho de encapsulamento.
• Não são divididos em classes
• Anycast, unicast e multicast

→ AMBOS ESTÃO LOCALIZADOS NA CAMADA DE REDE NO MODELO OSI.

Topologias físicas de Rede

• Anel. (Unidirecional)
→ Não admite colisão, utiliza o Token.
→ Conexão de rede ponto a ponto.
→ Token Ring (802.5) – Bastão que circula entre as máquinas da rede e quem possui o token em determinado momento é a máquina que pode
enviar e receber dados.
→ Apresenta fragilidade caso um computador apresente falha, travando toda a rede. Anel duplo contorna a falha.

• Mista ou Híbrida.

• ESTRELA. → Switch identifica os computadores conectados nele.


→ Conexão de rede ponto a ponto.

• Barramento (Bidirecional/Backbone) → CONEXÃO DE REDE MULTIPONTO.


→ É uma topologia de rede em que todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados.
→ Tende a congestionar com muitos computadores.
→ Apenas uma informação por vez, caso duas máquinas mandem informações ao mesmo tempo, ocorrerá uma colisão e a transmissão será
reiniciada.
→ Pode utilizar o HUB
93
• Árvore
→ A topologia em árvore é essencialmente uma série de barras interconectadas. Geralmente existe uma barra central onde outros ramos
menores se conectam. Esta ligação é realizada através de derivadores e as conexões das estações realizadas do mesmo modo que no sistema de
barra padrão.

• Mesh (Malha)
→ Conexão de rede ponto a ponto
→ Os dispositivos possuem múltiplas rotas entre si. A rede é altamente confiável e altamente redundante (o que eleva seus custos). A rigor,
a internet é uma rede em malha.

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Navegadores

Sincronização do Chrome

• Apps.
• Extensões (Complementos).
• Configurações.
• Preenchimento Automático.
• Histórico.
• Temas.
• Favoritos (Marcadores).
• Senhas.
• Guias Abertas.

ATALHOS

► Atalho para exclusão do histórico → Microsoft Edge, Chrome e Mozila: Ctrl + Shift + Del.

► Atalho para Adicionar aos Favoritos → Ctrl + D.

► Atalho para adicionar TODAS as guias aos Favoritos→ Ctrl + Shift + D

► Adicionar TODAS as páginas aos favoritos: CTRL + SHIFT + D

► Barra de pesquisa rápida → Ctrl + G (ou Ctrl + F).

► Ctrl + N → Nova Janela

► Ctrl + T → Nova guia/aba. – Todo Turista precisa de um Guia

► Limpar navegação do Google Chrome e do Firefox


• Última hora
• 24 horas
• 7 dias
• 4 semanas
• Desde o começo

Mozila Firefox

• Navegação PRIVADA (Único navegador que ainda utiliza esse comando) → Ctrl + Shift + P

• Snippet → Dicas do navegador.

► Edge e Chrome são MUITO PARECIDOS!

► Cookies → Os arquivos denominados cookies, são arquivos de texto com as preferências de navegação do usuário. Ao acessar um site, este
arquivo é enviado do servidor para o computador do usuário, e passa a registrar os hábitos de navegação, permitindo uma interação
personalizada nas próximas visitas. No entanto, o usuário pode impedir que os cookies sejam armazenados em seu computador, através da
opção “Bloquear todos os cookies”, ou definir os específicos.

► O POP-UP é uma JANELA que abre no navegador ao visitar uma página web e NÃO uma GUIA.

► No Windows 10 encontramos apenas o Microsoft Edge. O Internet Explorer não está mais na barra de tarefas, como sempre foi. Agora
ele está dentro do Microsoft Edge, em uma opção no hub (menu do navegador) que permite abrir o IE para acessar sites em modo de
compatibilidade.

• Plugins: são programas instalados em um navegador ou página web que permitem a utilização de recursos que não estão disponíveis
nativamente por meio do HTML. Esse é o caso, por exemplo, do Adobe Flash Player e do Java. Ambos são utilizados para a exibição de
conteúdo multimídia e a execução de web apps.

• Extensões: são programas feitos para funcionar junto com o navegador para o qual elas são desenvolvidas. Elas conseguem manipular
conteúdo em uma página e conectar-se a outros serviços para compartilhamento e acesso a dados úteis ao usuário.

► Os navegadores são considerados softwares aplicativos, que possuem função de auxiliar nas tarefas do dia a dia.
Abrem quaisquer páginas que estejam no formato HTML.
• GOOGLE CHROME – É um Navegador! Não é programa/ferramenta de busca.

MECANISMOS DE BUSCA:
• Robot – Trata-se de um programa que percorre a rede em busca de conexões.
95
• Indexador – Máquina ou conjunto de máquinas, existentes na central, encarregadas de processar os dados recolhidos pelos robots.

• Banco de Dados – Os dados organizados pelo indexador são armazenados em um local chamado banco de dados. Esse banco de dados
obedece a certos comandos para emitir dados ou informações.

• Programa de Busca – Programa que permite ao usuário acessar o banco de dados e extrair dele o que precisa.

CESPE – Quando se acessa um sítio seguro pelo protocolo HTTPS, o navegador gera um conjunto de chaves criptográficas
(CRIPTOGRAFIA ASSIMÉTRICA) que é enviado ao servidor por meio de um algoritmo de troca de chaves.

Operadores

- (traço) Remover palavras

“(aspas) Expressão exata

* (asterisco) Coringa

.. (dois pontos) Intervalo numérico

site: Em um determinado site

OR Uma entre várias palavras

@: Pesquisa em mídias sociais

$: Pesquisar um preço

Related: Pesquisar sites relacionados

Cache: Ver versão em cache do google

Intitle: Procurar por palavras nos títulos das páginas

Inurl: Procurar palavras na URL das páginas

filetype: Tipo de arquivo específico

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Internet
► Intranet: é uma rede de computadores, e seu funcionamento é a Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet
é uma rede fechada, interna e exclusiva, geralmente acessada com usuário e senha;
• Conceitualmente, a intranet pode utilizar outros protocolos que não seja o TCP/IP.
• DMZ → Rede desmilitarizada, fora da intranet, é um ambiente seguro.

► Extranet (VPN): Funciona como uma extensão da Intranet a computadores que estejam fora dos domínios físicos da Intranet; parceiros,
clientes, fornecedores, e funcionários podem acessar Intranet, mesmo estando fora da organização.

► Internet: Rede pública mundial, não é muito segura, utiliza os protocolos TCP/IP – OSI/ISO.
• Intranet e Internet utilizam os MESMOS protocolos.

URL → É o endereço virtual que digitamos em nosso navegador para acessar recursos na web. Pode ser uma página web, um arquivo (por
ocasião de um download) ou mesmo um outro computador na rede.
→ Contém o nome do protocolo utilizado para transmitir a informação ou arquivo e informações de localização da máquina onde esteja
armazenada uma página web. Exemplo: Http, Https, ou FTP, protocolos mais comuns que antecedem o endereço web.

• SMTP [Sua Mensagem Ta Partindo] → (protocolo de envio de mensagens e recebimento de mensagens).


→ No âmbito de uma INTRANET, o SMTP permite o envio e o recebimento de mensagens de correio eletrônico, mesmo se ela não estiver
conectada à Internet.
→ No âmbito de uma INTERNET, o SMTP serve apenas para ENVIO.
→ Ele opera na camada de aplicação do modelo OSI e do TCP/IP.
→ Porta 587 (antigamente era porta 25).
• POP3 [Puxa do servidor, NÃO mantém] – Você lembra de PObre, o pobre não dá nada a ninguém só RECEBE. O pobre tem internet ruim e
não pode ficar o dia inteiro na internet lendo e-mail, então quando ele acessa o e-mail as mensagens são copiadas de sua caixa de entrada para
seu computador (lê OFFLINE).
→ Porta 110
→ São configurações do POP3: Ler e apagar (PADRÃO) e ler e guardar.
• IMAP4 – [mantém no servidor] – também de RECEBIMENTO, porém diferente do POP acessa ONLINE os dados na caixa postal sem a
necessidade de baixá-los para o PC. Permite também o Download.
→ Pode ser utilizado no webmail
→ Permite o acesso de vários clientes à mesma caixa de correio.
→ Porta 143
► NÃO GERAM ASSINATURA DIGITAL AUTOMATICAMENTE.

CORREIO ELETRÔNICO

ENVIO DE MENSAGEM VIA E-MAIL

• Cc: significa “Cópia Carbono” e serve para enviar uma cópia da mensagem a outros destinatários.
• Cco ou Bcc: significa “Cópia Carbono Oculta”, desta forma, os destinatários não enxergarão o(s) nome(s) da(s) pessoa(s), ou endereço(s), que
também receberão a mensagem.
► Webmail → O serviço de webmail acessa o correio eletrônico por intermédio de uma página, através do HTTP. Os navegadores não suportam
SMTP, POP3, IMAP4 ou NNTP.
• O SMTP ainda é usado pelo servidor para o envio de mensagens para situações onde o destinatário é de domínio/provedor diferente.

APLICAÇÕES:
Thunderbird:

• Não oferece filtro para excluir automaticamente mensagens indesejadas.


• O Mozilla Thunderbird possui recursos que permitem que uma pasta em disco seja compactada tanto de forma automática quanto de forma
manual.

► Quando um e-mail ou domínio é bloqueado ele é automaticamente removido ao Lixo Eletrônico e não impedido.

Protocolos Importantes

► HTTP (Protocolo de transferência de hipertexto)


• Porta 80 → Hoi Ten Ta Porra.

► HTTPS (HTTP Seguro) criptografia assimétrica; usa chave pública e privada.


• Porta 443 → Protocolo com camada de segurança (SSL/TLS). Essa criptografia pode estar na CAMADA DE TRANSPORTE ou entre a
camada de transporte e a sessão.
• Cadeado = Certificado Digital Válido.
• Cadeado “bloqueado” /” Auto assinado” = Tem criptografia mas não sabe se é legítimo, autoridade certificadora não validou.

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► IP (Protocolo responsável pelo endereçamento do pacote a ser transmitido)

► TCP – Porta 53 TCP (Protocolo que entrega os dados de maneira confiável)

► FTP → Duas portas 20 e 21 [Protocolo de transferência e troca de arquivos (Download e Upload) na internet]
• Camada de aplicação
• Porta 21 (Half-Duplex) → Controle – As solicitações e respostas serão enviadas alternadamente e não ao mesmo tempo
• Porta 20 (Full-Duplex) → Dados – É possível baixar e fazer upload de arquivos ao mesmo tempo, assim como baixar vários arquivos –
comunicação full duplex.
→ Necessariamente nessa ordem, controle e dados!
• SFTP (SSH- Canal criptografado) e FTPS (SSL – Exige certificado digital, assim como o HTTPS)
• Possui suporte para autenticação e há como restringir o acesso por senha.
• Transferência de arquivos por fluxo contínuo, blocado ou comprimido.

► UDP – Porta 53 UDP (Protocolo de transporte, mas não confiável)

► DHCP (Protocolo de serviço que oferece configuração dinâmica de hosts) → Distribuição automática (ou manual) de IP aos dispositivos
que fazem requisição. → Utiliza UDP
• Pode estar em redes diferentes. Encontra-se na camada de rede...
• Permite a atribuição manual e a atribuição automática de endereços IP.
• Solicitação é broadcast, entrega é unicast. DHCP Client solicita, DHCP Server atribui identificação ao solicitante.

► DNS → Dá Nome ao Site (Traduz nomes para endereço IP; e o contrário também) CONSULTA (PEDIDO DE DOMÍNIO) É UDP
→ ATUALIZAÇÃO e TRANSFERÊNCIA é TCP
• Por PADRÃO trabalha com o UDP.
• O DNS ou Domain Name System, é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído para computadores, serviços ou
qualquer recurso conectado à Internet, intranet ou rede corporativa e privada.
• Em virtude ao banco de dados de DNS ser distribuído, seu tamanho é ILIMITADO e o desempenho não degrada tanto quando se adiciona
mais servidores nele.
• DNSsec é um padrão internacional que estende a tecnologia DNS. Adiciona um sistema de resolução de nomes mais seguro, reduzindo o
risco de manipulação de dados e informações, pois garante autenticidade e integridade ao sistema DNS.
→ O mecanismo utilizado pelo DNSsec é baseado na tecnologia de criptografia de chaves públicas. O objetivo da extensão DNSsec é
assegurar o conteúdo do DNS e impedir ataques validando os dados e garantindo a origem das informações.

► VPN → Ponto a Ponto → Usará a infraestrutura existente – É um túnel SEGURO.


• Possui criptografia e tunelamento.
• IPsec (IP rede local) é o principal protocolo de tunelamento.
• SSL Transporte
• SSH Aplicação
• Usa rede pública como se fosse privada.

► O protocolo ICMP (Internet Control Message Protocol – Protocolo de Mensagens de Controle de Internet) é um protocolo que permite
gerenciar as informações relativas aos erros nas máquinas conectadas. Devido aos poucos controles que o protocolo IP realiza, ele NÃO
corrige estes erros, mas os mostra para os protocolos das camadas vizinhas. Assim, o protocolo ICMP é usado por todos os roteadores
para assinalar um erro, chamado de Delivery Problem ou, em português, Problema de Entrega.
→ As mensagens do ICMP podem ser divididas em: Mensagens de erro e Mensagens de informação.
→ Fica acima do IP, mas pertence a camada de rede.

► O protocolo SNMP → (Utiliza o protocolo UDP Portas 161/162) é um protocolo da camada de aplicação designado para facilitar a troca
de informações de gerenciamento entre dispositivos de rede. Este protocolo define as mensagens que podem ser trocadas entre agentes e
gerentes, o formato destas mensagens e os procedimentos a serem usados para esta troca.
→ Protocolo complexo.

►UDP [UMA DOIDEIRA DA PORRA]: Não há garantia de chegada de pacotes. Tolera perdas, mas não tolera atrasos. (É mais rápido)
• Não orientado a conexão – NÃO HÁ APRESENTAÇÃO.
• É eficiente → Unicast, broadcast, multicast.
• Utiliza/Orientado datagramas.
• Possui a disponibilidade de utilizar o Checksum → Possibilita descobrir erros.
• Bidirecional (ZOOM)

►TCP [TUDO CONTROLADO PARCEIRO]: Tolera atrasos, mas não tolera perdas. (É mais CONFIÁVEL).
• Garante a entrega ordenada de segmentos.
• Utiliza circuito virtual.
• Comutação de pacotes.
• Orientado a conexão. → SYN – SYN/ACK – ACK
• Retransmitir quando houver erro.
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• Somente unicast
• TCP → Ponto a Ponto.

→ ENCAPSULAMENTO → Na transmissão de dados, cada camada pega as informações passadas pela camada superior, acrescenta as
informações pelas quais é responsável e passa os dados à camada inferior.
→ DESENCAPSULAMENTO → Na recepção de dados, o processo é inverso, ou seja, inicia-se na camada inferior (física) e é passado à
camada superior, depois de “traduzir” as informações relativas à sua camada.

Cloud Computing

MODELOS DE SERVIÇO:

► SaaS (Software is a service) → usuários finais, disponibiliza aplicativos, nível mais alto, armazenamento e programas.
► PaaS (Plataforma is a service) → implantar aplicativos criados com o uso de programação.
► IaaS (Infraestrutura is a service) → serviços.
Ex.: armazenamentos e processamentos.

► Tipos de Nuvem – MODELOS DE IMPLANTAÇÃO:


• Pública → Pode ser acessada por qualquer um.
• Privada → Restrita a um público de uma instituição, empresa.
→ Possui estrutura própria e atende exclusivamente a uma única organização.
• Comunitária → Grupo de empresas que possuem características em comum.
• Híbrida → Combinação de dois ou mais tipos de nuvem, normalmente, a nuvem híbrida é uma combinação de uma nuvem privada com
uma pública (VPN).

► Relacionados a Cloud Computing:


• Microsoft Azure (PaaS) → Permite criar máquinas virtuais com diferentes sistemas operacionais.
• Elasticidade → É a característica flexível de um serviço de nuvem, que PERMITE o redimensionamento de recursos (tanto de
processamento quanto armazenamento) de acordo com a demanda do cliente.
• Self-service → O aumento na utilização de um recurso não ocorre de forma fácil ou até mesmo automática.
• Cloud bursting: Configuração definida entre uma nuvem privada e uma nuvem pública para lidar com picos na demanda de TI. Se uma
organização que usa uma nuvem privada alcançar 100% de sua capacidade de recursos, o tráfego excedente será direcionado a uma nuvem
pública para que não haja interrupção de serviços.
• HADOOP (Processamento de dados): é um projeto que oferece uma solução para os problemas relacionados ao BIG DATA.
• ELASTICSEARCH (Ferramenta de busca para analisar os dados): é um mecanismo de busca e análise de dados distribuídos gratuito para
todos os tipos de dados.
• MULTITENANCY: é um recurso que permite que diversos usuários acessem o serviço ao mesmo tempo. *

Formas de utilização do meio físico

• Simplex: Permite o tráfego apenas em um sentido, o receptor apenas recebe o sinal.


• Full-duplex: o enlace é utilizado nos dois sentidos de transmissão ao mesmo tempo. (PREFERÊNCIA)
→ Não tem colisão, não utiliza CSMA/CD.
→ Ex.: Estrada de duas pistas, vai e vem ao mesmo tempo.
• Half-duplex: o enlace é utilizado nos dois sentidos de transmissão, entretanto, somente um por vez.
→ Ex.: walkie-talkies, via de mão única, ou fala ou escuta, um de cada vez.
• Anycast: Melhor rota.

► Tipos de conexões.
• Conexão Dial-Up (Discada) → Muito lenta. (56kbps)
• Conexão ADSL → Banda LARGA – Mais veloz.
→ L DE LARGA, BANDA LARGA
→ Linha telefônica
→ Assíncrono
• Fibra Óptica

Cabeamento de redes

► Cabos de par trançado (Conector RJ45) podem ser do tipo UTP ou STP.
• UTP → Não blindado.
• STP → Blindado.
→ Possui uma camada de alumínio envolvendo todos os pares trançados.
→ Um fio para envio, um pra recebimento, dois para confirmar o envio e quatro que não são utilizados.

► Cabo Coaxial (Conector RG59) → Blindado – Manutenção barata, baixa velocidade.

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► A Fibra ópticas são imunes a interferências eletromagnéticas e fenômenos de indução eletromagnética. Além disso, ela é apropriada para
transmissão de sinais de luz em vez de sinais elétrico.
→ A fibra óptica é formada de vidro ou plástico, por isso inexistem razões para serem gastos esforços com o seu isolamento elétrico.
• Multimodo: Chance de refração (perda de dados).
→ Mais curta
→ 300m
• Monomodo: Apenas 1 feixe. É mais rápido que a multimodo.
→ Em regra é Half duplex.
→ Mais longa

► Fibre Channel → Pode ser feito com fios de cobre ou com fibra óptica para armazenamento.

► A ETHERNET é uma rede de difusão em barramento (ou estrela fisicamente) com controle descentralizado para dirimir os problemas
de colisão de pacotes. Aqui cada dispositivo usa o CSMA/CD como controle da disputa de acesso ao meio.
• CSMA/CD – ETHERNET (cabos) IEEE 802.3 – APENAS HALF-DUPLEX.
→ Muito funcional em topologia estrela e barramento.
→ Possui controle de colisão → Escuta o canal, se há colisão, para de transmitir, aguarda tempo aleatório exponencial (backoff) e retransmite.
→ Não necessita de confirmação
→ Barramento e estrela
• CSMA/CA (A – access point) - WIFI (sem fio) IEEE 802.11
→ Possui confirmação de recebimento. → EVITA A COLISÃO
• Todas as configurações da Gigabit Ethernet utilizam enlaces ponto a ponto.

► Tipos de placa de rede → CSMA/CD controla 10/100/1000Mbps.


• Ethernet – 10 Mbps.
• Fast Ethernet – 100 Mbps. → Utiliza o procedimento de autonegociação, que permite, entre duas estações conectadas, a negociação
AUTOMÁTICA da velocidade e do tipo de duplex.
• Gigabit Ethernet – 1000 Mbps (1 Gbps).

100
Conceitos básicos de Hardware

HARDWARE:
• Denominação dada aos circuitos eletrônicos de um computador, acompanhada da memória e os dispositivos de entrada e saída.
• Parte física do computador, tangível, que pode ser tocado.
• Circuitos eletrônicos.
• Gabinete, periféricos e memórias.

SOFTWARE:
• Denominação dada aos programas e aplicativos com as instruções detalhadas sobre a execução de alguma tarefa e suas representações no
computador.
• Parte lógica do computador, intangível.
• São os programas e aplicativos.

► Liberdades do Software livre


Liberdade 0 → A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.

Liberdade 1 → A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-
requisito para esta liberdade.

Liberdade 2 → A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo

Liberdade 3 → A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie.
Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade

► Tipos de firmware que fazem o BOOT (inicialização) do computador:

• BIOS (Firmware) → Fica na memória ROM, não é alterado – contém instruções para a inicialização do computador.
→ CMOS – Guarda configurações do usuário no BIOS (alimentado por bateria de relógio).
→ UEFI – Vem substituindo a BIOS, o boot é mais rápido, tem mais segurança, interface amigável.

• POST (Primeiro programa que verifica se está tudo certo) – verifica se as peças principais estão ali e se estão se comunicando entre si.

• SETUP – permite que o usuário configure o computador.

► O processador (CPU) tem três componentes fundamentais:

• Unidade Lógica e Aritmética - Realiza o processamento propriamente dito, os cálculos matemáticos;


→ Não armazena NADA
→ A unidade aritmética e lógica (UAL ou ULA) é o componente do processador que executa as operações matemáticas a partir de
determinados dados. Todavia, para que um dado possa ser transferido para a UAL, é necessário que ele, inicialmente, permaneça
armazenado em um registrador

• Unidade de Controle - Coordena a comunicação do processador com os outros elementos do computador (memórias, disco, etc.)
→ Controla as entradas e as saídas do processador e controla a ULA

• Registradores
→ Armazena, é a memória mais rápida.

► A arquitetura de von Neumann acrescenta “Entrada/Saída” na composição dos processadores, além dos 3 acima.
→ Apenas um núcleo por chip.
→ Instruções e dados em uma única memória – ÚNICO BARRAMENTO COMPARTILHADO

• Memória cache L1 fica dentro do processador. Menor, mais rápida e mais cara
• Memória cache L2 pode ficar dentro ou fora do processador
• Memória cache L3 é aquela que fica sempre fora do processador. Maior, porém com menor desempenho.

► MEMÓRIA PRINCIPAL
• Memória DRAM (volátil) → Leitura e Escrita. → MEMÓRIA PRINCIPAL
→ Dinâmicas (Precisa de atualização constante de informação)
→ Volátil – Sem energia elétrica não possui nada armazenado.
→ DDR (Double Data Rate)
→ DIMM (Double)
→ possuem capacidade alta, porém o acesso é mais LENTO.
→ Armazenam MAIS dados e possuem preço baixo.
→ É a responsável por manter os dados que estão em processamento.

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• Registradores (volátil e fica dentro do processador) → Armazena resultados temporários e é caro.
→ Tem a função de acelerar a transferência de informações entre a unidade central de processamento e a memória principal (RAM).
→ Velocidade absurdamente alta
→ Bytes

• Memória cache (utiliza SRAM, muitos transitores) → Memória muito rápida, mais que a memória RAM.
→ Kilobytes/Megabytes
→ Volátil.
→ Estática (Não precisa de atualização)
→ Armazenam menos dados e possuem preço elevado
→ Evitar o acesso à memória RAM.
→ Acelera a velocidade de transferência entre o processador e a memória principal.

• Memória ROM (não volátil) → Read On – Apenas leitura.


→ Não Volátil – Sem energia elétrica, armazena.
→ Guarda a BIOS da placa mãe.
→ Tipos de memória ROM: EPROM, PROM, EAROM, EEPROM.

• Swapping → Transferir temporariamente um processo da memória para o disco e depois do disco para a memória. É uma forma
temporária de estender a quantidade de memória para aplicativos em execução.

► MEMÓRIA SECUNDÁRIA
• HD (disco rígido)
• CD / DVD
• Cartão de memória
• Disquete
• SSD
→ Não desfragmenta e vida útil é menor que HD.
→ FEPROM (Flash..)

► DMA (Direct Memory Access) → É uma funcionalidade implementada nos processadores e sistemas computacionais em geral, com o
objetivo melhorar o desempenho e AUMENTAR a velocidade do processamento de dados.
→ O DMA permite que certos dispositivos de hardware em um computador acessem a memória do sistema para leitura e escrita
independentemente da CPU.

HD SATA → MAIS RÁPIDO QUE O IDE → HOT-SWAP – pode conectar com a máquina ligada
HD IDE → Veio antes do SATA
SSD → SATA
SSD → NVMe utiliza o PCI Express.

► Barramentos de sistema
• Barramento de Endereços: Para o envio de endereços das posições de memória a serem acessadas pela CPU
• Barramento de Controle: Para o envio dos sinais de controle que a CPU troca com os demais componentes.
→ Ex.: Quando um controlador de periférico tem informação a ser fornecida ao processador, ele poderá notificá-lo via barramento de controle.
• Barramento de Dados: Para o tráfego de dados e instruções propriamente ditos, dos programas em execução no computador.

Características importantes

► Os computadores modernos utilizam lógica binária e arquitetura Von Naumann.


► MBR (Master Boot Record) - Se refere ao primeiro setor (chamado de setor zero, com tamanho de 512 bytes ou 4096 bits) do disco, onde
ficam gravadas as informações referentes a inicialização do sistema instalado.
► Clock → Indicador da “velocidade” do Processador. “2.5Ghz”
► Mips → Quantidade de instruções por segundo
► Dispositivos E/S → São muito mais lentos que os processadores e existem as interrupções para chamadas do processador, conhecidas como
canais IRQ, por meio das quais os dispositivos “pedem” para o processador para atender as suas requisições.
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► PORTA USB → 1 Bit de dados POR VEZ.
► Discos formatados como FAT32 não podem armazenar arquivos que, individualmente, possuam mais de 4GB de tamanho.
► Thin Client (Terminal Burro) → Executa APENAS a atualização/exibição de tela.
► Região Crítica: parte do programa que acessa dados compartilhados.

► Os dispositivos Entrada/Saída podem ser divididos em:


• Blocos – O armazenamento da informação é em tamanho fixo, ocorre nos dispositivos de CD-ROM e pen drive. Utilizam operações
bufferizadas.

• Caracteres – Os dispositivos enviam e recebem as informações por caracteres, exemplo: impressora, teclado, mouse ... Utilizam operações
não bufferizadas.

Armazenamento de dados

• Replicação síncrona: os dados são gravados na área primária e secundária ao mesmo tempo. Portanto, os dados permanecem idênticos e
atuais em ambas as fontes.

• Replicação assíncrona: os dados chegam ao destino de replicação do host de replicação com um atraso, variando de quase instantâneo a
minutos ou mesmo horas.

► Etapas da Prototipação
• Comunicação.
• Projeto rápido.
• Modelagem projeto rápido.
• Construção de um protótipo.
• Validação.

► Um Daisy Chain → É uma interconexão de dispositivos de computador, periféricos ou nós de rede em série, um após o outro. É o
equivalente em computador de um circuito elétrico de série. Na computação pessoal, exemplos de interfaces “encadernáveis” incluem a
interface de sistema de computador pequeno (SCSI) e FireWire, que permitem que os computadores se comuniquem com hardware
periférico, como unidades de disco, unidades de fita, unidades de CD-ROM, impressoras e scanners, mais rápido e com mais flexibilidade do
que as interfaces anteriores.

Virtualização

► Virtualização Completa (CHAMADAS DIRETAMENTE NO HARDWARE – HYPERVISOR TIPO I)


Características: Fornece ao sistema operacional visitante uma réplica do hardware virtualizado.
• Dispensa a necessidade de modificar o SO convidado.
• As instruções não críticas são executadas diretamente no hardware.
• Instruções críticas são interceptadas e executadas pela VMM.

► Para virtualização (NÃO FAZ CHAMADAS DIRETAMENTE NO HARDWARE) → Sistemas sabem que estão em uma VM.
→ PARAVIRTUALIZAÇÃO NÃO REPLICA HARDWARE.
Características: Requer a modificação do SO convidado.
• O hóspede recorre ao hypervisor quando requer instrução privilegiada.
• Dispensa necessidade de o VMM testar instrução por instrução.
• Lida com instruções no momento da compilação.

►Middleware → instalação e execução de aplicações.


• Middleware é o software de computador que fornece serviços para aplicações de software além daqueles disponíveis pelo sistema operacional.
Pode ser descrito como “cola de software”.

►Virtualização → execução de vários sistemas operacionais e seus respectivos softwares.


► Periféricos → não podem ser virtualizados.
► Hipervisor do tipo I – BARE-METAL → Único que funciona em modo NÚCLEO, diretamente no nível HARDWARE.
► Hipervisor do tipo II – HOSTED → Conversa direto com o Software de virtualização.

► Snapshot → Imagem do servidor (tipo um backup).

► HyperVisor → É uma plataforma que permite aplicar diversas técnicas de controle de virtualização para utilizar, ao mesmo tempo,
diferentes sistemas operativos (sem modificar ou modificá-los em caso de Paravirtualização) no mesmo computador. É uma extensão de
termo anterior, «supervisor», que se aplicava aos kernels dos sistemas operativos.
► Hypercall, ou seja, a substituição da chamada de uma instrução sensível pela chamada a um tratador de interrupção de software
(trap) com os parâmetros adequados.

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