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EXAME DE SUFICIÊNCIA 2023.

PLANO DE ESTUDOS
30 DIAS
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

SUMÁRIO
............................................................................................................................................................... 2
Letra A .................................................................................................................................................... 4
Letra B .................................................................................................................................................... 7
Letra C .................................................................................................................................................... 8
Letra D .................................................................................................................................................. 12
Letra E .................................................................................................................................................. 15
Letra F .................................................................................................................................................. 17
Letra G .................................................................................................................................................. 18
Letra I ................................................................................................................................................... 19
Letra L................................................................................................................................................... 20
Letra M ................................................................................................................................................. 21
Letra N .................................................................................................................................................. 22
Letra O.................................................................................................................................................. 23
Letra P .................................................................................................................................................. 24
Letra R .................................................................................................................................................. 28
Letra S .................................................................................................................................................. 30
Letra T .................................................................................................................................................. 30
Letra U .................................................................................................................................................. 31

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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

Letra A
AÇÕES (OU QUOTAS) EM TESOURARIA: Instrumentos patrimoniais (de capital), como
ações ou quotas, da própria entidade, possuídos pela entidade ou outros membros do
grupo consolidado.
AFAC: O Adiantamento Para o Futuro Capital (AFAC) é um processo que permite que
empresas recebam recursos de sócios ou acionistas a fim de ampliar o capital social do
negócio para atrair investidores e aperfeiçoar a gestão interna. É um modelo de
investimento comum em startups, e também é utilizado quando há necessidade de
aumentar o fluxo de caixa e demandas financeiras pontuais.
ADOÇÃO INICIAL DA CONTABILIDADE PARA PMEs: Situação em que a entidade
apresenta, pela primeira vez, suas demonstrações contábeis anuais de acordo com a
NBC TG 1.000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, independentemente
de ter sido o seu arcabouço contábil anterior o IFRS completo ou outra prática contábil.
ALAVANCAGEM OPERACIONAL - A alavancagem operacional mede o efeito que os
custos fixos de operação causam na empresa. Por sua vez, a alavancagem financeira
mede o efeito que as despesas com juros causam para a empresa; A alavancagem
operacional (GAO) influencia diretamente nas vendas e EBIT (LAJIR) da empresa.
AJUSTE A VALOR PRESENTE: O reconhecimento do ajuste a valor presente, transcrito
na nova legislação contábil, consiste em presumir o valor dos juros que irão transcorrer
entre a data da venda e o recebimento de cada uma das parcelas, para que este seja
desconsiderado do parcelamento, trazendo o montante ao valor presente.
ALAVANCAGEM OPERACIONAL: A alavancagem operacional mede o efeito que os
custos fixos de operação causam na empresa. Por sua vez, a alavancagem financeira
mede o efeito que as despesas com juros causam para a empresa; A alavancagem
operacional (GAO) influencia diretamente nas vendas e EBIT (LAJIR) da empresa.
ALÍQUOTA: As alíquotas são valores utilizados para calcular qual será o valor de
determinado tributo a ser pago pela empresa, como impostos, taxas e contribuições.
No direito tributário, quanto maior a base cálculo, maior será a alíquota.
AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens
intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na
aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros, com
existência ou exercício de duração limitada.
ANO CALENDÁRIO: (também chamado de ano-base) é o período de 12 meses que
começa no dia 1º de janeiro e termina no dia 31 de dezembro.
ARRENDAMENTO MERCANTIL: Acordo por meio do qual o arrendador transfere ao
arrendatário, em troca de pagamento, ou série de pagamentos, o direito de uso de
determinado ativo por um período de tempo acordado entre as partes. Também
conhecido como leasing.
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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO: Arrendamento que transfere


substancialmente todos os riscos e benefícios vinculados à posse do ativo. O título de
propriedade pode ou não ser futuramente transferido. Contabilmente esta operação
caracteriza um financiamento onde o bem deve, inclusive, ser ativado.
ARRENDAMENTO MERCANTIL OPERACIONAL: Arrendamento que não transfere
substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse do ativo. É a operação
de leasing propriamente dita, onde se realiza um simples aluguel do bem.
ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO: Atividade que resulta em alterações no tamanho e
na composição do patrimônio integralizado e dos empréstimos da entidade. São os
recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser
incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas
correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título
de dividendos, distribuição de lucros.
ATIVIDADE DE INVESTIMENTO: Aquisição e alienação de ativos de longo prazo e de
outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa. São os gastos efetuados
no Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem
como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas.
ATIVIDADE OPERACIONAL: As principais atividades geradoras de receita da entidade
e de outras atividades que não sejam atividades de investimento ou de financiamento.
São explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização
ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação direta com o capital
circulante líquido da empresa.
ATIVO: São todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade. Contas do
ativo têm saldos devedores, à exceção das contas retificadoras (como depreciação
acumulada e provisões para ajuste ao valor de mercado).
ATIVO CIRCULANTE: Dinheiro em caixa ou em bancos; bens, direitos e valores a
receber no prazo máximo de um ano, ou seja, realizável a curto prazo, (duplicatas,
estoques de mercadorias produzidas, etc.); aplicações de recursos em despesas do
exercício seguinte.
ATIVO CONTINGENTE: Ativo possível, que resulta de acontecimentos passados e cuja
realização será confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais
acontecimentos futuros incertos, não totalmente sob controle da entidade.
ATIVO DIFERIDO: Subgrupo de contas de despesas pré-operacionais e os gastos de
reestruturação que contribuiriam, efetivamente, para o aumento do resultado de mais
de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou
acréscimo na eficiência operacional.
ATIVO FINANCEIRO: Qualquer ativo que seja dinheiro, instrumento patrimonial de
outra entidade, direito contratual de receber dinheiro ou outro ativo financeiro de

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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

outra entidade; ou contrato que será ou que poderá vir a ser liquidado pelos
instrumentos patrimoniais (como ações) da própria entidade.
ATIVO FISCAL DIFERIDO: Tributo recuperável em períodos futuros, referente a
diferenças temporárias, compensação de prejuízos fiscais não utilizados e
compensação de créditos fiscais não utilizados.
ATIVO IMOBILIZADO: Ativos tangíveis que são disponibilizados para uso na produção
ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento,
ou para fins administrativos e espera-se que sejam usados por mais de um período
contábil.
ATIVO INTANGÍVEL: Ativo identificável não monetário sem substância física. Tal ativo
é identificável quando é separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da
entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, tanto individualmente
ou junto com contrato, ativo ou passivo relacionados; ou ainda origina direitos
contratuais ou outros direitos legais, independentemente de esses direitos serem
transferidos ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
ATIVO PERMANENTE: Grupo de contas que englobavam recursos aplicados em todos
os bens ou direitos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal
da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa
finalidade. O Ativo Permanente era composto de subgrupos: Investimentos,
Imobilizado, Intangível e Diferido. A partir de 04.12.2008 tal terminologia foi extinta
pela MP 449/2008, passando a integrar o Ativo Não Circulante.
ATIVO NÃO CIRCULANTE: São incluídos neste grupo todos os bens de permanência
duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu
empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O Ativo Não
Circulante será composto dos seguintes subgrupos:
Ativo Realizável a Longo Prazo
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
AUDITORIA EXTERNA: A auditoria externa é um exame das demonstrações financeiras
que são elaboradas pela administração, por uma firma independente, com o objetivo
de atestar pela integridade e veracidade dos registros contábeis de acordo com as
normas vigentes.
AUDITORIA INTERNA: É o processo feito por um auditor da própria empresa. Esse
auditor interno atua principalmente para atender a administração e, por isso, tem
muita proximidade dos diretores e do presidente. O seu papel é avaliar como os
processos estão sendo feitos e indicar as não conformidades.

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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

Letra B
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO: O balancete de verificação é uma técnica bastante
utilizada em contabilidade para verificar se os lançamentos realizados num
determinado período estão corretos. Este instrumento, embora de muita utilidade,
não detectará toda amplitude de erros que possam existir nos lançamentos.
BALANÇO: É um quadro (mapa, gráfico, etc.) onde é demonstrada a situação
econômica/ financeira da empresa na data a que o balanço diz respeito. O balanço
avalia a riqueza, isto é, o valor da empresa, mas não demonstra o seu resultado, apenas
o apresenta em valor total, sendo a sua demonstração feita num outro documento
chamado "demonstração de resultados". O balanço é composto por duas partes, que
se encontram sempre em equilíbrio. O Ativo é igual ao Passivo mais o Patrimônio
Líquido.
BALANÇO CONSOLIDADO: Balanço consolidado é o somatório, ou seja, a consolidação
das demonstrações contábeis de uma ou mais empresas do mesmo grupo empresarial.
BALANÇO PATRIMONIAL: É a demonstração contábil destinada a evidenciar,
qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e
financeira da entidade. Demonstração que apresenta a relação de ativos, passivos e
patrimônio líquido de uma entidade em data específica.
BASE FISCAL: A mensuração, conforme lei fiscal aplicável, de ativo, passivo ou
instrumento patrimonial.
BENEFÍCIO A EMPREGADO: Todas as formas de retribuição dada pela entidade em
troca dos serviços prestados pelo empregado.
BENEFÍCIO POR DESLIGAMENTO: Benefício a título de indenização por encerramento
do contrato com empregados em virtude de decisão de a entidade terminar o vínculo
empregatício do empregado antes da data normal de aposentadoria ou decisão do
empregado de aderir a demissão voluntária em troca desse benefício.
BENS: Tudo que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça necessidades
humanas.
BENS DE CAPITAL: Bens de capital ou bens de produção são os equipamentos,
instalações, bens ou serviços necessários para a produção de outros bens ou serviços.
O bem de capital não é diretamente incorporado no produto final. Indivíduos,
organizações e governos usam bens de capital na produção de outros bens ou
mercadorias.
BENS DE CONSUMO: São bens não duráveis ou que são gastos ou consumidos no
processo produtivo - depois de consumidos, representam despesas, tais como:
combustíveis e lubrificantes, material de escritório, material de limpeza, etc.

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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

BENS DE RENDA: Não destinados aos objetivos da empresa (imóveis destinados à


renda ou aluguel).
BENS FIXOS OU IMOBILIZADOS: Representam os bens duráveis, com vida útil superior
a 1 ano, como imóveis, veículos, máquinas, instalações, equipamentos, móveis e
utensílios.
BENS INTANGÍVEIS: Não possuem existência física, porém, representam uma
aplicação de capital indispensável aos objetivos sociais, como marcas e patentes,
fórmulas ou processos de fabricação, direitos autorais, autorizações ou concessões,
ponto comercial e fundo de comércio.
BORDERÔ: O borderô é um documento representativo das mais diversas negociações
feitas por uma empresa. Ele deve reunir as operações bancárias de um mesmo dia em
uma mesma conta, separando os títulos em duas categorias: contas a pagar e a
receber.

Letra C
CAIXA: Dinheiro em caixa e depósitos à vista.
CAPEX: CAPEX é o tipo de custo necessário para manter e expandir as operações de
uma empresa. Por exemplo: os custos com a aquisição de imóveis, veículos, construção
de uma nova fábrica e outros.
CAPITAL CIRCULANTE: Capital circulante é a parte do capital destinada às despesas
operacionais, incluindo matérias-primas, salários, materiais auxiliares, combustíveis,
energia, stocks e dinheiro disponível imediatamente e a curto prazo.
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO: Capital Circulante Líquido (CCL) também conhecido
como Capital de Giro, refere-se aos ativos de uma empresa que são utilizados para
manter o seu desempenho. A melhor maneira de entender o funcionamento do CCL é
compreender o que é ativo circulante e passivo circulante.
CAPITAL FIXO: Na prática, o capital fixo é todo investimento utilizado para iniciar o
funcionamento de um negócio. Por exemplo, para uma fábrica começar a produzir ela
precisa de investimentos em maquinários e peças que produzam o produto final que
será comercializado posteriormente.
CAPITAL DE TERCEIROS: Representam recursos originários de terceiros utilizados para
a aquisição de ativos de propriedade da entidade. Corresponde ao passivo exigível.
CAPITAL PRÓPRIO: São os recursos originários dos sócios ou acionistas da entidade ou
decorrentes de suas operações sociais. Corresponde ao patrimônio líquido.
CAPITAL SOCIAL: É o valor previsto em contrato ou estatuto, que forma a participação
(em dinheiro, bens ou direitos) dos sócios ou acionistas na empresa.

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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

CAPITAL TOTAL À DISPOSIÇÃO DA EMPRESA: Corresponde à soma do capital próprio


com o capital de terceiros. É também igual ao total do ativo da entidade.
CICLO DE CAIXA: Ciclo de conversão de caixa, ou simplesmente ciclo de caixa, é o nome
dado à quantidade de dias durante os quais uma empresa necessita financiar sua
operação do momento em que paga seus fornecedores até a hora de receber os
pagamentos de seus clientes.
CLASSE DE ATIVOS: Grupo de ativos de natureza e uso similares nas operações da
entidade.
COLIGADA: Entidade, incluindo aquela não constituída na forma de sociedade, sobre
a qual o investidor tem influência significativa e que não é nem controlada nem
participação em empreendimento controlado em conjunto (joint venture).
COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS: União de entidades ou negócios separados produzindo
demonstrações contábeis de uma única entidade que reporta. Operação ou outro
evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios,
independentemente da forma jurídica da operação.
COMPONENTE DE ENTIDADE: Operações e fluxos de caixa que podem ser claramente
distinguidos, operacionalmente e para fins de demonstrações contábeis, das demais
operações da entidade.
COMPREENSIBILIDADE: A qualidade da informação de modo a torná-la compreensível
por usuários que têm conhecimento razoável de negócios e atividades econômicas,
bem como de contabilidade, e a disposição de estudar a informação com razoável
diligência.
CONCILIAÇÃO CONTÁBIL: O processo de conciliação contábil é a conferência das
movimentações financeiras do cliente feita pelo contador. Nele, verificam-se
demonstrativos, relatórios financeiros, investimentos, folha de pagamento, fluxo de
caixa, empréstimos, dentre outras rotinas.
CONTABILIDADE: É a ciência que estuda e controla o patrimônio, objetivando
representá-lo graficamente, evidenciar suas variações, estabelecer normas para sua
interpretação, análise e auditagem e servir como instrumento básico para a tomada
de decisões de todos os setores direta ou indiretamente envolvidos com a empresa.
CONTABILIDADE DE CUSTOS: É o ramo da contabilidade que se destina a produzir
informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções
de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e de
tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente
possível dos custos de produção aos produtos.
CONTABILIDADE INTERNACIONAL: A contabilidade internacional trata de um conjunto
de regras padronizadas que devem ser seguidas em diversos países. Elas são emitidas
pela Internacional Accounting Standards Board (IASB), ou Conselho de Normas
Internacionais de Contabilidade.
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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

CONTABILIDADE CIVIL: É exercida pelas pessoas que não têm como objetivo final o
lucro, mas sim o instituto da sobrevivência ou bem-estar social.
CONTABILIDADE PRIVADA: Ocupa-se do estudo e registro dos fatos administrativos
das pessoas de direito privado, tanto as físicas quanto as jurídicas, além da
representação gráfica de seus patrimônios, dividindo-se em civil e comercial.
CONTABILIDADE PÚBLICA: Ocupa-se com o estudo e registro dos fatos administrativos
das pessoas de direito público e da representação gráfica de seus patrimônios, visando
três sistemas distintos: orçamentário, financeiro e patrimonial, para alcançar os seus
objetivos, ramificando-se conforme a sua área de abrangência em federal, estadual,
municipal e autarquias.
CONTABILIADADE SOCIETÁRIA: A contabilidade societária faz a análise das empresas
de acordo com as normas técnicas da CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e
por isso, os sócios devem fornecer informações para que o profissional contábil possa
construir uma estrutura.
CONTAS A RECEBER: são os valores que a empresa tem a receber de seus clientes. Nela
estão os benefícios futuros que a empresa concordou com seus clientes.
CONTAS DE RESULTADO: Registram as receitas e despesas, permitindo demonstrar o
resultado do exercício.
CONTAS PATRIMONIAIS: Representam os elementos ativos e passivos (bens, direitos,
obrigações e situação líquida).
CONTAS RETIFICADORAS DO ATIVO: São contas redutoras classificadas no ativo, tendo
saldos credores, por isso são demonstradas com o sinal (-).
CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO: Contrato por meio do qual o governo ou
outro órgão do setor público contrata com operadora privada para desenvolver (ou
aprimorar), operar e manter os ativos de infraestrutura do concedente, tais como ruas,
pontes, túneis, aeroportos, empresas de geração, transmissão ou distribuição de
energia, prisões, hospitais, etc.
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO: Contrato especificamente negociado para a construção
de ativo ou de combinação de ativos que estejam intimamente interrelacionados ou
interdependentes em termos da sua concepção, tecnologia e função ou do seu
propósito ou utilização.
CONTRATO DE SEGURO: Contrato pelo qual uma parte (segurador) aceita um risco de
seguro significativo de outra parte (segurado), aceitando indenizar o segurado no caso
de evento específico, futuro e incerto (evento segurado) afetar adversamente o
segurado.
CONTRATO ONEROSO: Contrato em que os custos inevitáveis de atender às
obrigações do contrato excedem os benefícios econômicos que se espera receber com
ele.

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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

CONTROLADA: Entidade, incluindo aquela sem personalidade jurídica, tal como uma
associação, controlada por outra entidade (conhecida como controladora).
CONTROLADORA: Entidade que possui uma ou mais controladas.
CONTROLE CONJUNTO (Joint Venture): Controle compartilhado ajustado em contrato
sobre uma atividade econômica. Ele existe apenas quando as decisões financeiras e
operacionais estratégicas relacionadas à atividade exigem o consentimento unânime
das partes que partilham do controle (empreendedores).
CONTROLE (De Entidade): Poder de governar as políticas operacionais e financeiras da
entidade de modo a obter benefícios de suas atividades.
CPV: sigla para Custo de Produção Vendida, é o custo total dos produtos vendidos pela
empresa em um determinado período. O custo inclui todos os gastos relacionados à
produção e venda, e entre eles estão: Insumos (matérias-primas, materiais de
embalagem e outros materiais) aplicados nos produtos.
CSV: CSV é um cálculo que mostra o quanto custa a venda de cada um dos seus
trabalhos e por um determinado período.
CMV: (Custo da Mercadoria Vendida) é a soma de tudo que a empresa gasta para
comprar, produzir e estocar seus produtos e mercadorias até que eles sejam
comercializados. Inclui o pagamento dos fornecedores, custo do frete, incidência de
impostos, seguros, dentre outros gastos.
CUSTO: O custo é o valor total da soma de todos os recursos (financeiros, materiais,
humanos) indispensáveis para a produção ou aquisição de um bem ou serviço. Logo,
os custos representam todas as despesas necessárias para que uma empresa possa
operar de forma adequada, geralmente estão associados à linha de produção.
CUSTO AMORTIZADO DE ATIVO FINANCEIRO OU PASSIVO FINANCEIRO: Montante
pelo qual o ativo financeiro ou o passivo financeiro é mensurado pelo valor de seu
reconhecimento inicial, mais os juros acumulados com base no método da taxa efetiva
de juros, menos as amortizações de principal, menos qualquer redução (direta ou por
meio de conta de retificação) por ajuste ao valor recuperável ou impossibilidade de
recebimento.
CUSTO ATRIBUÍDO (Deemed Cost): O valor justo remensurado de ativo na data da
transição para as normas internacionais de contabilidade prevista na NBC TG 1.000 que
trata da Contabilidade para Pequenas ou Médias Empresas.
CUSTO DO ESTOQUE: Nada mais do que um cálculo, o custo de estoque é uma medida
administrativa que produz um cálculo a partir do investimento de capital,
armazenagem, depreciação, seguro, tributação, obsolescência, entre outros. A
fórmula utilizada para seu cálculo é chamada de CMV (Custo de Mercadoria Vendida).
CUSTO MÉDIO PONDERADO: O custo médio ponderado é uma metodologia
comumente utilizada para conseguir realizar o controle de estoque da instituição. Essa

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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

metodologia identifica o valor de cada item que está disponível no estoque, quando o
valor total financeiro é dividido pelo número de mercadorias que estão armazenadas.
CUSTO META: Custo-meta, custo alvo ou target cost é a prática de tentar reduzir o
custo da produção de um bem ou serviço baseado no preço de venda, já determinado
pelo mercado, e no lucro desejado.
CUSTOS DOS EMPRÉSTIMOS: Juros e outros custos incorridos pela entidade com
empréstimo de recursos.
CVM: A CVM é uma Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem o objetivo
de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores
DCTF: A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais é uma das modalidades
utilizadas pela Receita Federal do Brasil para obtenção das informações necessárias
para o lançamento do crédito tributário e da forma que o contribuinte utilizou para
quitá-lo.

Letra D
DECORE: sigla de Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos,
comumente chamada de Declaração de Renda, no Brasil, é um documento contábil,
uma declaração emitida por contabilistas que comprova os rendimentos de pessoas
físicas. Assim sua renda nunca será questionada.
DEEMED COST: ou custo atribuído, é o valor justo de um ativo, recalculado pelo
empreendimento para que ele reflita a realidade. Em geral, com este recurso, o valor
do bem ou direito é reduzido ou aumentado em comparação à análise anterior.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC): Relaciona o conjunto de ingressos e
desembolsos financeiros de empresa em determinado período. Procura-se analisar
todo deslocamento de cada unidade monetária dentro da empresa.
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA): Tem por objetivo
demonstrar a movimentação da conta de lucros ou prejuízos acumulados, ainda não
distribuídos aos sócios titular ou aos acionistas, revelando os eventos que
influenciaram a modificação do seu saldo. Essa demonstração deve também revelar o
dividendo por ação do capital realizado.
DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL): Fornece a
movimentação ocorrida durante os exercícios nas contas componentes do Patrimônio
Líquido, faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra além de indicar a origem
de cada acréscimo ou diminuição no PL.
DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR): Tem por
objetivo a demonstração contábil destinada a evidenciar num determinado período as
modificações que originaram as variações no capital circulante líquido da Entidade. E
apresentar informações relacionadas a financiamentos (origens de recursos) e

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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

investimentos (aplicações de recursos) da empresa durante o exercício, onde, estes


recursos são os que afetam o capital circulante líquido (CCL) da empresa.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE: Demonstração que começa com
lucro ou prejuízo do período e a seguir mostra os itens de outros resultados
abrangentes do período.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE): Destina-se a evidenciar a
formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas, custos e
despesas apuradas segundo o regime de competência.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA): Evidencia, de forma sintética, os
valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado
período e sua respectiva distribuição.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (OU FINANCEIRAS): Representação monetária
estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações
realizadas por uma entidade no período findo nessa data.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMBINADAS: Demonstrações contábeis de duas ou
mais entidades controladas por um único investidor.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS: Demonstrações contábeis da
controladora e suas controladas apresentadas como se fossem uma única entidade.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS: Demonstração contábil que contém
um conjunto completo de demonstrações contábeis ou um conjunto de
demonstrações contábeis condensadas para um período intermediário.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA FINS GERAIS: Demonstrações contábeis
direcionadas às necessidades gerais de informação financeira de vasta gama de
usuários que não estão em posição de exigir demonstrações feitas sob medida para
atender suas necessidades particulares de informação.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SEPARADAS: Aquelas apresentadas por uma
controladora, um investidor em um sócio com investimento em entidade controlada
em conjunto, nas quais os investimentos são contabilizados com base na participação
societária direta ao invés de se basear nos resultados declarados e nos ativos líquidos
contábeis das entidades investidas.
DEPRECIAÇÃO: A depreciação é todo processo de desvalorização que afeta o valor de
um bem com o passar do tempo, como o desgaste e a obsolescência. Ela afeta bens de
qualquer tipo, desde o valor do seu carro.
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA: Representa o desgaste de bens físicos registrados no
ativo permanente, pelo uso, por causas naturais ou por obsolescência.
DEPRECIAÇÃO LINEAR: A depreciação linear é o método de depreciação mais simples
e mais utilizado, que parte do princípio de que um ativo perde uma quantidade sempre

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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

igual de valor em cada ano da sua vida útil estimada. Isto significa que os custos de
aquisição e de produção são uniformemente distribuídos por toda a vida útil do activo.
DESEMPENHO: Relação das receitas e das despesas da entidade na forma em que
estão divulgadas na demonstração do resultado e do resultado abrangente.
DESPESAS: São gastos incorridos para, direta ou indiretamente, gerar receitas. As
despesas podem diminuir o ativo e/ou aumentar o passivo exigível, mas sempre
provocam diminuições na situação líquida.
DESPESAS ANTECIPADAS: Compreende as despesas pagas antecipadamente que serão
consideradas como custos ou despesas no decorrer do exercício seguinte. Ex: seguros
a vencer, aluguéis a vencer e encargos a apropriar.
DESPESAS DE CAPITAL: Gastos para a produção ou geração de novos bens ou serviços
que integrarão o patrimônio público, ou seja, que contribuem diretamente para a
formação ou aquisição de um bem de capital.
DESPESAS OPERACIONAIS: As despesas operacionais são aquelas ligadas diretamente
aos gastos essenciais do negócio, comumente ligadas ao bom funcionamento da
empresa. Quem empreende sabe que empresas têm muitas despesas, não importa
qual o seu tamanho ou setor de atuação.
DESPESAS NÃO OPERACIONAIS: Despesas não operacionais são aquelas decorrentes
de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias que constituam
objeto da empresa.
DESPESAS TRIBUTÁRIAS: Valor total incluído na demonstração do resultado para o
período contábil referente aos tributos sobre o lucro corrente e diferido.
DESRECONHECIMENTO: Retirada (baixa na maior parte das vezes) de ativo ou passivo
reconhecido anteriormente do balanço patrimonial da entidade.
DIFERENÇAS TEMPORAIS: Diferenças entre o valor contábil de ativo, passivo ou outro
item nas demonstrações contábeis e sua base de cálculo fiscal que a entidade espera
que vá afetar o lucro tributável quando o valor contábil do ativo ou passivo for
recuperado ou liquidado (ou, no caso de itens que não sejam ativos ou passivos, que
afetarão o lucro tributável no futuro).
DIREITO DE AQUISIÇÃO: Na transação de pagamento baseado em ações, o direito da
contraparte de receber dinheiro, outros ativos ou instrumentos patrimoniais da
entidade quando o direito da contraparte não for mais condicionado à satisfação de
quaisquer condições de aquisição.
DIREITOS: Valores a serem recebidos de terceiros, por vendas a prazo ou valores de
nossa propriedade que se encontram em posse de terceiros.
DISPONÍVEL: Composto pelas disponibilidades imediatas, representadas pelas contas
de caixa, bancos conta movimento, cheques para cobrança e aplicações no mercado
aberto.
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ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

DÍVIDA DE CURTO PRAZO SOBRE DÍVIDA TOTAL: Uma dívida de curto prazo, também
conhecida como passivo circulante, nada mais é que uma obrigação financeira de uma
empresa que, necessariamente, precisa ser paga dentro do prazo de um ano. Ela pode
ser encontrada listada na parte do passivo circulante na seção de passivos totais do
balanço patrimonial de um negócio.
DÍVIDA LÍQUIDA: A dívida líquida é um indicador obtido do resultado da soma das
obrigações financeiras de uma empresa menos o valor que ela tem em caixa. De forma
mais simples, poderíamos dizer que é a diferença entre todas as contas a pagar e o
dinheiro disponível para isso.
DLPA: A DLPA é a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, utilizada para
mostrar as mudanças que ocorreram no Patrimônio Líquido no período e onde ele foi
aplicado. Estas mutações patrimoniais podem ser aumento do lucro ou do prejuízo
acumulado.
DMPL: DMPL é a sigla para Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Esta é
uma das demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 6.404/76 (Lei das S/A) e suas
alterações. Esse relatório contábil serve para detalhar as alterações ocorridas no
patrimônio líquido de uma empresa durante um determinado período.
DRA: Demonstrativo de Resultado Abrangentes — é um documento produzido pelo
setor contábil de uma organização que demonstra todos os dados afetados pelo
balanço patrimonial. O documento tem como objetivo manter atualizado a divisão
entre o que é patrimônio da empresa e o que é de seus sócios.
DVA: A Demonstração do Valor Adicionado, DVA, é o relatório contábil usado para
apresentar o quanto de riqueza uma empresa produziu e como ela foi distribuída à
sociedade, empregados e governo.
DUPLICATA: Título de crédito cuja quitação prova o pagamento de obrigação oriunda
de compra de mercadorias ou de recebimentos de serviços. É emitida pelo credor
(vendedor da mercadoria) contra o devedor (comprador), pelo qual se deve ser
remitida a este último para que a assine (ACEITE), reconhecendo seu débito. Este
procedimento é denominado aceite.

Letra E
EBITDA: é um indicador bastante importante para os investidores, pois permite
visualizar o balanço financeiro de uma empresa e ajuda a analisar a rentabilidade dos
ativos dessa organização. É o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e
amortização.
EBITDA POR AÇÃO: O EBITDA é um indicador financeiro muito usado para avaliar
empresas na bolsa de valores, informando o lucro da companhia antes dos descontos
com impostos, juros, amortização e depreciação.

15
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO (Joint Venture): Acordo contratual


por meio do qual duas ou mais partes empreendem uma atividade econômica que está
sujeita ao controle conjunto. Empreendimentos conjuntos podem assumir a forma de
operações controladas conjuntamente, ativos controlados conjuntamente ou
entidades controladas conjuntamente.
EMPRÉSTIMO A PAGAR: Passivos financeiros que não obrigações comerciais de curto
prazo a pagar em condições de crédito normais.
ENCARGOS SOCIAIS: Os encargos sociais correspondem às contribuições
previdenciárias pagas pelo empregador para benefício indireto do empregado. Já os
encargos trabalhistas, que também são obrigações da empresa para com seus
funcionários, caracterizam-se como um benefício direto.
ENDIVIDAMENTO: O índice de endividamento financeiro representa a relação entre o
valor que a empresa está devendo para terceiros e o valor que foi investido pelos
acionistas, sendo o seu cálculo: EF = (Dívida Bruta / Patrimônio Líquido) x 100.
ENTIDADE GOVERNAMENTAL: Entidade do governo federal, estadual ou municipal,
agências governamentais e órgãos semelhantes, sejam locais, nacionais ou
internacionais.
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA CONTABILIDADE: Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio
Líquido.
EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL: A equivalência patrimonial é o método que consiste
em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação
societária da sociedade investidora no patrimônio líquido da sociedade investida, e no
reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do resultado do exercício.
EQUIVALENTE DE CAIXA: Investimentos de curto prazo, altamente líquidos, que são
prontamente conversíveis em dinheiro, e que estão sujeitos a risco insignificante de
alterações no seu valor até sua efetiva conversão em caixa.
ESTOQUES: Representam os bens destinados à venda e que variam de acordo com a
atividade da entidade. Ex: produtos acabados, produtos em elaboração, matérias-
primas e mercadorias.
ESTRUTURA DE CAPITAL: Estrutura de capital refere-se à forma como as empresas
utilizam capital próprio e capital de terceiros para financiar os seus ativos. Em linhas
gerais, os capitais próprios são os recursos fornecidos pelos sócios ou acionistas,
enquanto os capitais de terceiros envolvem os recursos obtidos por meio de dívidas.
EXAUSTÃO: É o esgotamento dos recursos naturais não renováveis, em virtude de sua
utilização para fins econômicos, registrados no ativo permanente.
EXERCÍCIO SOCIAL: É o espaço de tempo (12 meses), findo o qual as pessoas jurídicas
apuram seus resultados; ele pode coincidir, ou não, com o ano-calendário, de acordo
como que dispuser o estatuto ou o contrato social. Perante a legislação do imposto de

16
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

renda, é chamado de período-base (mensal ou anual) de apuração da base de cálculo


do imposto devido.
EXIGÍVEL À LONGO PRAZO: Até 04.12.2008, classificavam-se como exigibilidades com
vencimento após o encerramento do exercício subsequente. A partir desta data, tais
exigibilidades são denominadas "Passivo Não Circulante", no entanto, tal
nomenclatura ainda é utilizada para fins de análise dos demonstrativos contábeis.

Letra F
FATOS ADMINISTRATIVOS: São os que provocam alterações nos elementos do
patrimônio ou do resultado. Por essa razão, também são denominados fatos
contábeis.
FATO CONTÁBIL: Fato contábil (também chamado de fato administrativo) é todo
evento que afeta diretamente o patrimônio da empresa, podendo ser dividido entre
fatos contábeis permutativos (qualitativos) e fatos contábeis modificativos
(quantitativos), estes fatos também devem ser informados aos órgãos governamentais
responsáveis pela cobrança de impostos sobre lucro.
FATOS MISTOS OU COMPOSTOS: São os que combinam fatos permutativos com fatos
modificativos, logo podem ser aumentativos (combinam fatos permutativos com fatos
modificativos aumentativos), ou diminutivos (combinam fatos permutativos com fatos
modificativos diminutivos).
FATOS MODIFICATIVOS: São os que provocam alterações no valor do patrimônio
líquido (PL) ou situação líquida (SL), podem ser aumentativos (quando provocam
acréscimos no valor do patrimônio líquido) ou diminutivos (quando provocam
reduções no valor do patrimônio líquido).
FATOS PERMUTATIVOS: São os que não provocam alterações no valor do patrimônio
líquido (PL) ou situação líquida (SL), mas podem modificar a composição dos demais
elementos patrimoniais.
FCFE: O fluxo de caixa livre para o acionista (FCFE, do inglês “Free Cash Flow to Equity”)
representa a quantidade de dinheiro que a empresa gera. Bem como, pode ser
utilizada para pagar dividendos ou recomprar ações.
FCFF: Free Cash Flow to the Firm. É o valor destinado ao pagamento de dívidas,
credores e acionistas. Sua fórmula é medida a partir do lucro operacional da empresa.
Veremos este cálculo mais adiante. Serve para contabilizar o lucro da empresa após os
gastos com despesas e reinvestimentos.
FLUXOS DE CAIXA: Entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.
FLUXO DE CAIXA DIRETO: O fluxo de caixa direto te informará sobre a disponibilidade
ou não de recursos no caixa da empresa, e o fluxo de caixa indireto identifica se a
empresa obteve lucro ou prejuízo nesse período específico de análise.

17
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

FLUXO DE CAIXA DE INVESTIMENTO: Fluxo de Caixa de Investimentos é uma seção


dentro dos demonstrativos de fluxo de caixa de uma companhia. Nessa seção, é
possível avaliar como a companhia gasta seu dinheiro com despesas de capital (como
comprar novos equipamentos e ativos que necessita para manter suas operações).
FLUXO DE CAIXA DE FINANCIAMENTO: O fluxo de caixa de financiamento indica o
meio pelo qual uma empresa levanta dinheiro para manter ou aumentar suas
operações. A fonte de capital de uma empresa pode ser através de dívida ou capital
próprio.
FLUXO DE CAIXA LIVRE: Na contabilidade financeira, fluxo de caixa livre ou O fluxo de
caixa livre para a empresa é o valor pelo qual o fluxo de caixa operacional de uma
empresa excede suas necessidades de capital de giro e gastos com ativos fixos.
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL: O fluxo de caixa operacional, ou FCO, é um dado
fundamental para que as empresas possam medir o desempenho financeiro. Nele
constam as principais movimentações realizadas pela companhia, ou seja, tanto as
entradas como as saídas de dinheiro.
FLUXO DE CAIXA PROJETADO: O fluxo de caixa projetado (FCP) é a ferramenta usada
para antecipar as situações de risco ou falhas que podem comprometer o orçamento
do seu negócio. Com ele, você consegue ver claramente quais medidas devem
tomadas para evitar qualquer tipo de problema financeiro.
FRAUDES CONTÁBEIS: A fraude contábil nada mais é que estratégias criadas para,
intencionalmente, manipular a contabilidade de um negócio, por exemplo,
documentos com valores falsos, uso de notas frias, omissão de informações ou até
mesmo erros propositais de cálculos.
FUNÇÕES DA CONTABILIDADE: Registrar, organizar, demonstrar, analisar e
acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou
social que a empresa exerce no contexto econômico.

Letra G
GANHOS: Aumentos em benefícios econômicos e, como tais, não são diferentes em
sua natureza das receitas.
GECON: ou modelo Gestão Econômica é um modelo de mensuração de custos baseado
em gestão por resultados econômicos. Também conhecido por Grid Economics and
Business Models Works.
GESTÃO DE CAIXA: Gestão de caixa é o processo de administração das entradas e
saídas de recursos (dinheiro e cheque, por exemplo) de uma empresa, que também
pode ser aplicada em pessoas físicas. A ideia é saber se os ganhos foram maiores que
os gastos, se algum deles é recorrente e, com isso, possibilitar uma análise e estimativa
futura de curto prazo.

18
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

GMD: A sigla GMD é a abreviação para Gerenciamento Matricial de Despesas. Isso quer
dizer que essa metodologia é utilizada para fazer o controle de orçamentos, e é
aplicada com o agrupamento de despesas parecidas em uma mesma matriz.
GOODWILL: O ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (ou goodwill)
adquirido em uma operação de combinação de negócios representa um pagamento
realizado pela adquirente em antecipação de benefícios econômico futuros a serem
gerados por ativos que não possam ser identificados individualmente e reconhecidos.
GRUPO ECONÔMICO: Controladora e todas as suas controladas.

Letra I
IMOBILIZADO: Bens e direitos destinados às atividades da empresa; terrenos, edifícios,
máquinas e equipamentos, veículos, móveis e utensílios, obras em andamento para
uso próprio, etc.
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Um alto grau de imobilização do
patrimônio líquido significa dizer que há uma dependência do financiamento do ativo
circulante da empresa (recursos de curto prazo) em relação ao capital de terceiros
(endividamento) uma vez que a maior parte dos recursos próprios foram imobilizados.
IMPOSTO SOBRE VENDAS: Imposto sobre vendas é um imposto pago a um órgão
governamental pela venda de certos bens e serviços. Normalmente, as leis permitem
que o vendedor colete fundos para o imposto do consumidor no momento da compra.
ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO GERAL: O índice de endividamento geral é um dos
indicadores de endividamento mais básicos de uma empresa, e representa a
proporção do endividamento em comparação ao ativo total do negócio. Digamos que
é ele quem mostra o grau de alavancagem da organização. Quanto maior for esse
indicador, mais endividada uma empresa estará.
ÍNDICE DE LIQUIDEZ: Os índices de liquidez dizem respeito à capacidade de uma
empresa honrar com todos os seus compromissos financeiros. De forma geral, esses
números ajudam os gestores a terem uma visão ampla acerca da realidade da
companhia.
ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE: Liquidez Corrente (LC), ou comum, é o indicador que
mostra a capacidade da empresa para honrar seus pagamentos no curto prazo. Ele é o
mais usado no dia a dia de um negócio e, por isso, deve ser atualizado com frequência
para ser mais preciso.
ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA: A Liquidez Imediata (LI) mostra quanto a empresa tem
disponível no curto prazo. Ele serve para indicar se um negócio consegue arcar com
despesas emergenciais. Neste caso, o foco está em saber a quantia no caixa, na conta
bancária e em aplicações financeiras.

19
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL: O indicador de Liquidez Geral (LG) mostra a capacidade


financeira de um negócio no médio e no longo prazo. Por considerar um período acima
de 12 meses, o índice não é muito utilizado no dia a dia da empresa.
ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA: A liquidez seca (LS) avalia se uma companhia consegue
pagar suas obrigações no curto prazo, mas sem considerar o estoque. Esse é o fator
que diferencia a liquidez seca da liquidez corrente.
INSTRUMENTO FINANCEIRO: Contrato que origina um ativo financeiro de uma
entidade e um passivo financeiro ou instrumento patrimonial de outra entidade.
INSTRUMENTO FINANCEIRO COMPOSTO: Instrumento financeiro que, do ponto de
vista do emissor, inclui um componente de dívida e um componente patrimonial.
INSTRUMENTO FINANCEIRO NEGOCIADO EM MERCADO ORGANIZADO:
Instrumentos negociados, ou em processo de emissão para negociação em mercado
de ações (em bolsa de valores nacional ou estrangeira ou em mercado de balcão,
incluindo mercados locais ou regionais).
INVESTIMENTOS: Recursos aplicados em participações em outras sociedades e em
direitos de qualquer natureza que não se destinam à manutenção da atividade da
empresa. O conceito principal é que a empresa não deve usar os bens nas suas
atividades rotineiras; ações, patentes, obras de arte, imóveis destinados ao
arrendamento, imóveis não utilizados.
ITENS MONETÁRIOS: Unidades monetárias disponíveis e ativos e passivos a serem
recebidos ou pagos em valor fixo ou determinável de unidades monetárias.

Letra L
LAIR: LAIR é a sigla responsável pela abreviação de Lucro Antes do Imposto de Renda.
Essa é a linha da demonstração financeira responsável por encontrar o resultado de
determinado exercício antes da aplicação dos impostos por parte do governo. Ou seja,
em outras palavras, esse cálculo traz o resultado obtido por um negócio sem a
aplicação das taxas financeiras que acontecem na aplicação da cobrança de impostos
— como o Imposto de Renda, por exemplo.
LAJIR: Lucro antes de Juros e Imposto de Renda ou LAJIR é o lucro operacional, obtido
nas demonstrações de resultados das empresas. Diferente da definição de lucro
operacional no Brasil, o cálculo do LAJIR permite estimar o resultado das operações
sem a inclusão das receitas ou despesas financeiras.
LICENÇA REMUNERADA ACUMULÁVEL: Ausências remuneradas que serão
compensadas em períodos futuros, quando não totalmente compensadas no período
corrente (como férias).
LIVRO BEJE: O livro bege é um documento que contém várias informações qualitativas
sobre a situação da economia americana. Ele é publicado 8 vezes ao ano, sempre antes

20
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

das reuniões do FOMC, que é o comitê que define a política monetária dos EUA. O livro
bege do FED é acompanhado por diversos investidores e demais agentes do mercado,
a fim de descobrir a situação da economia americana e de solidificar previsões a
respeito das decisões do Federal Reserve.
LIVRO CAIXA: O livro caixa é uma ferramenta auxiliar de registro contábil. Nele, são
registrados todos os valores recebidos em dinheiro e sua origem. Bem como os
pagamentos. Estes dados são organizados de forma cronológica, considerando dia,
mês e ano.
LUCRO ARBRITADO: O Lucro Arbitrado é um modo de verificação do lucro para obter
a base de cálculo do imposto de renda, sendo utilizada pelas autoridades tributárias
ou pelos contribuintes. Essa forma de apuração é aplicada pela autoridade tributária
quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações relativas à determinação do
lucro real ou presumido.
LUCRO CONTÁBIL: Lucro contábil é o resultado da receita total da empresa menos os
seus custos totais. É o lucro divulgado em resultados financeiros e considera os custos
explícitos da operação. Como o próprio nome sugere, o conceito de lucro contábil vem
da contabilidade. O contador analisa tudo que a empresa faturou e teve de custos em
um determinado período, usando a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados,
por exemplo.
LUCRO OPERACIONAL: trata-se do lucro gerado unicamente pela operação do
negócio, pois para obtermos o mesmo devemos descontar todas as despesas
administrativas, operacionais e comerciais. Esse indicador pode ser encontrado num
demonstrativo de resultado do exercício de uma empresa, que nada mais é do que um
demonstrativo dos resultados contábeis de um negócio.
LUCRO TRIBUTÁVEL (Prejuízo Fiscal): O lucro (prejuízo) para um período de declaração
sobre o qual tributos sobre o lucro são pagáveis ou recuperáveis, determinados de
acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades tributárias. Lucro tributável é
igual à receita tributável menos quantias dedutíveis da receita tributável.
LUCROS ACUMULADOS: Resultado positivo acumulado da entidade. Enquanto não
distribuídos ou capitalizados, consideram-se como reservas de lucros.

Letra M
MAIS VALIA: Conceito definido pela diferença do valor justo (mercado) e o valor
contábil (líquido). Geralmente ocorre em alguns cenários, tais como a aquisição de
uma outra empresa; Goodwill: Conjunto dos elementos intangíveis que estão
relacionados a uma empresa.
MARGEM OPERACIONAL: Nos negócios, a margem operacional – também conhecida
como margem de lucro operacional, margem de lucro operacional, margem EBIT e

21
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

retorno sobre vendas – é a razão entre a receita operacional e as vendas líquidas,


geralmente expressa em porcentagem.
MATERIALIDADE: Omissões ou declarações inexatas de itens são materiais se elas
puderem, individual ou coletivamente, influenciar as decisões econômicas de usuários
tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade depende do
tamanho e da natureza da omissão ou imprecisão julgada nas circunstâncias que a
envolvem. O tamanho e natureza do item, ou a combinação de ambos, poderia ser o
fator determinante.
MENSURAÇÃO: Processo de determinação de quantias monetárias com que os
elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no
balanço patrimonial, na demonstração do resultado e na demonstração do resultado
abrangente.
MÉTODA DA TAXA EFETIVA DE JUROS: Método de cálculo do custo amortizado de
ativo ou passivo financeiro (ou grupo de ativos ou passivos financeiros) e de alocação
da receita ou da despesa de juros sobre o período pertinente (método do juro
composto).
MÉTODO DE CRÉDITO UNITÁRIO PROJETADO: Método de avaliação atuarial que
percebe cada período como originando uma unidade adicional de direito ao benefício
e mede cada unidade separadamente para constituir a obrigação final (o que algumas
vezes é chamado de método de benefício acumulado proporcional ao tempo de
serviço ou como método de anos/benefício de serviço).
MOEDA DE APRESENTAÇÃO: Moeda em que as demonstrações contábeis são
apresentadas.
MOEDA FUNCIONAL: Moeda do ambiente econômico principal em que a entidade
opera.
MUDANÇA DE ESTIMATIVA CONTÁBIL: Ajuste do valor contábil de ativo ou passivo,
ou a quantia da baixa periódica de ativo, que resulte da estimativa da situação de
ativos e passivos, bem como de benefícios futuros esperados e obrigações a eles
relacionadas. Mudanças nas estimativas contábeis resultam de novas informações ou
novos desdobramentos e, por isso, não são correção de erros.

Letra N
NCG: A Necessidade de Capital de Giro (NGC) é um indicador definido pelo ciclo de
caixa da empresa, que mostra se se capital é suficiente para manter sua estrutura
operacional funcionando, ou seja, mostra se a companhia tem capital de giro para
continuar pagando seus fornecedores, produzindo e vendendo suas mercadorias.
NOPAT: O NOPAT é sigla para Net Operating Profit After Taxes, ou seja, lucro
operacional líquido depois dos impostos. O indicador medirá a capacidade de
desempenho de um negócio, afim de determinar se este é lucrativo.
22
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

NOTAS EXPLICATIVAS: Notas explicativas são, como o nome diz, as explicações criadas
para facilitar o entendimento de algumas informações presentes nos balanços das
empresas, explicando a razão de determinados dados que possam parecer estranhos.
Normalmente, elas estão presentes no final das demonstrações de resultado.
NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE: Normas e Interpretações adotadas
pela Junta Internacional de Normas Contábeis (IASB). Tais normas englobam as
Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS), as Normas Internacionais de
Contabilidade (IAS) e as Interpretações desenvolvidas pelo Comitê de Interpretações
das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRIC) ou pelo antigo Comitê
Permanente de Interpretações (SIC).
NOTA PROMISSÓRIA: Título de dívida líquida e certa pelo qual a pessoa se
compromete a pagar a outra uma certa quantia em dinheiro num determinado prazo.
Por se tratar de título emitido pelo devedor a favor do credor, dispensa a formalidade
do aceite.
NOTAS EXPLICATIVAS (NE): Visam fornecer as informações necessárias para
esclarecimento da situação patrimonial, ou seja, de determinada conta, saldo ou
transação, ou de valores relativos aos resultados do exercício, ou para menção de fatos
que podem alterar futuramente tal situação patrimonial, ou ainda, poderá estar
relacionada a qualquer outra das Demonstrações Financeiras. As notas explicativas
contêm informações além daquelas apresentadas no balanço patrimonial, na
demonstração do resultado abrangente, na demonstração do resultado, nas
demonstrações dos lucros ou prejuízos acumulados e do valor adicionado (se
apresentadas), na demonstração das mutações do patrimônio líquido e na
demonstração dos fluxos de caixa; oferecendo descrições narrativas ou composição de
valores apresentados nessas demonstrações e informações sobre itens que não se
qualificam para o reconhecimento nessas demonstrações.

Letra O
OBRIGAÇÕES: São dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza
assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros que se encontram em nossa posse.
OBRIGAÇÃO PÚBLICA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS (Accountability): Obrigação de
prestação de contas aos fornecedores de recursos presentes e potenciais e outros
externos à entidade que tomam decisões econômicas, mas não estão em posição de
exigir relatórios feitos sob medida para atender suas necessidades particulares de
informação. A entidade tem responsabilidade pública se seus instrumentos de dívida
ou patrimoniais são trocados em mercado de ações ou estiver no processo de emissão
de tais instrumentas para troca em mercado de ações (em bolsa de valores nacional
ou estrangeira ou em mercado de balcão, incluindo mercados locais ou regionais); ou
se possuir ativos em condição fiduciária perante grupo amplo de terceiros como um
de seus principais negócios. Esse é o caso típico de bancos, cooperativas de crédito,
23
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

companhias de seguro, corretoras de seguro, fundos mútuos, bancos de investimento,


etc.
OPERAÇÃO DESCONTINUADA: Componente da entidade que foi alienado ou detido
para venda, e representa um ramo separado de negócios importante, ou área
geográfica de operações; é parte de um plano coordenado único para liquidar um ramo
separado de negócios importante, ou área geográfica de operações; ou é uma
controlada adquirida exclusivamente com vistas à revenda.
OPEX: o OPEX é mais voltado para as despesas operacionais da empresa (ou seja,
despesas do dia a dia). Entretanto, o CAPEX é voltado para despesas com aquisição de
ativos, como imóveis, máquinas, entre outros.
ORÇAMENTO AJUSTADO: Orçamento ajustado é aquele que passa por uma
adequação no seu planejamento, especialmente no tocante a volumes. Ele geralmente
é desenvolvido para que a empresa encontre saídas orçamentárias para variações não
previstas inicialmente.
OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES: Itens de receita e despesa (incluindo ajustes
de reclassificação de receita) que não são reconhecidos como resultado, conforme
exigido ou permitido por esta Norma.
OVERHEAD: O overhead, mais conhecido como custos indiretos, é a parcela dos gastos
da empresa que existe para a manutenção das suas atividades no mercado, sem
estarem necessariamente atrelados à sua atividade-fim. Este pode também ser
conhecido como overhead cost.

Letra P
PARTE RELACIONADA: Partes relacionadas são entidades, pessoas físicas ou empresas
que possuem relevância na organização gerencial de uma empresa de capital aberto,
que são aquelas cujos valores mobiliários são negociados no ambiente de bolsa de
valores.
PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES: Parte do patrimônio líquido da controlada
não atribuível, direta ou indiretamente, à controladora (comumente conhecida como
participação de minoritários).
PASSIVO: Obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja
liquidação se espera resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios
econômicos.
PASSIVO A DESCOBERTO: Quando o total de ativos (bens e direitos) da entidade é
menor do que o passivo exigível (obrigações).
PASSIVO CIRCULANTE: Obrigações ou exigibilidades que deverão ser pagas no
decorrer do exercício seguinte; duplicatas a pagar, contas a pagar, títulos a pagar,
empréstimos bancários, imposto de renda a pagar, salários a pagar.

24
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

PASSIVO CONTINGENTE: Obrigação possível que resulta de acontecimentos passados


e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou
obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é
reconhecida.
PASSIVO DE BENEFÍCIO DEFINIDO (Valor Presente): Valor presente da obrigação de
benefício definido no final do período contábil, deduzido do valor justo nesse mesmo
período de quaisquer ativos do plano (se houver), dos quais as obrigações devem ser
liquidadas diretamente.
PASSIVO EXIGÍVEL: São as obrigações financeiras para com terceiros. Contas do
passivo exigível têm saldos credores.
PASSIVO FINANCEIRO: Qualquer passivo que seja obrigação contratual de entregar
dinheiro ou outro ativo financeiro para outra entidade ou de trocar ativos ou passivos
financeiros com outra entidade sob condições que são potencialmente desfavoráveis
à entidade; ou ainda um contrato que será ou poderá vir a ser liquidado por meio de
instrumentos patrimoniais da própria entidade e pelo qual a entidade é ou pode ser
obrigada a receber um número variável de instrumentos patrimoniais da própria
entidade.
PASSIVO FISCAL DIFERIDO: Tributo a pagar ou a compensar em períodos contábeis
futuros, referente a diferenças temporárias.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Valor que os proprietários têm aplicado. Contas do patrimônio
líquido têm saldos credores, divide-se em: Capital social; Reservas de capital; Reservas
de reavaliação, Reservas de lucros; e Lucros/Prejuízos acumulados.
PASSIVO NÃO CIRCULANTE: Obrigações da entidade, inclusive financiamentos para
aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem após o exercício
seguinte.
PCLD: Também conhecida como Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, a
PCLD é um indicador contábil que informa o valor que uma empresa pode perder com
clientes inadimplentes. Isto é, como o próprio nome sugere, a PCLD é uma estimativa
contábil dos créditos do clientes que possuem um risco considerável de não serem
quitados.
PERDAS POR DESVALORIZAÇÃO (Impairment): Valor contábil do ativo que excede (a)
no caso de estoques, seu preço de venda menos o custo para completá-lo e despesa
de vendê-lo ou (b) no caso de outros ativos, seu valor justo menos a despesa para a
venda.
PERÍODO DE DIVULGAÇÃO: Período coberto pelas demonstrações contábeis ou por
demonstração contábil intermediária.
PERÍODO INTERMEDIÁRIO: Período de prestação de contas menor que um exercício
social completo.
25
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

PERMANENTE: Até 04.12.2008, relacionavam-se com bens e direitos classificáveis nos


investimentos, imobilizado, diferido e intangível. Após esta data, este grupo passou a
denominar-se Ativo Não Circulante, extinguindo-se também o subgrupo do diferido.
PMPC: é a sigla para Prazo Médio de Pagamento das Compras. É um dos indicadores
de atividade responsável por calcular em quantos dias a empresa pagará suas
aquisições ou dívidas.
PMRE: O PMRE é a sigla para Prazo Médio de Renovação de Estoques. Ou seja, tempo
médio que a empresa estocará suas mercadorias. Sendo na indústria, tempo para
produzir e estocagem.
POLÍTICA CONTÁBIL: Princípios, bases, convenções, regras e práticas específicos
aplicados pela entidade na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis.
PONTO DE EQ1UILÍBRIO CONTÁBIL: O ponto de equilíbrio contábil é o valor de vendas
necessário para cobrir os custos obtidos com as mercadorias vendidas, despesas fixas
e despesas variáveis. Também é conhecido como breakeven contábil, tratando-se de
um indicador para quantificar o lucro ou prejuízo de um negócio durante um período.
POSIÇÃO FINANCEIRA: Relação de ativos, passivos e patrimônio da entidade na forma
em que estão divulgados no balanço patrimonial.
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO: O Prazo Médio de Pagamento (PMP) é o tempo que
a empresa leva para pagar um produto adquirido de um fornecedor. Este dado é obtido
através de um cálculo, que considera informações presentes no balanço patrimonial
do empreendimento analisado.
PREJUÍZOS ACUMULADOS: Conta que registra as perdas acumuladas da entidade, já
absorvidas pelas demais reservas ou lucros acumulados.
PREJUÍZOS FISCAIS: Prejuízos fiscais ocorrem quando uma empresa teve lucro
negativo no período e, mesmo com esse resultado, ainda pagou determinados
impostos. Esta prática afeta especialmente as empresas tributadas no regime de Lucro
Real.
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS: Regras que passaram a ser seguidas e aceitas - constituindo-
se a teoria que fundamenta a Ciência Contábil. No Brasil, os princípios contábeis são
os estabelecidos pela Resolução CFC 750/93 - sendo utilizados na formação deste
glossário.
PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA: Existe em função do fato de que a moeda
– embora universalmente aceita como medida de valor – não representa unidade
constante de poder aquisitivo. Por consequência, sua expressão formal deve ser
ajustada, a fim de que permaneçam substantivamente corretos – isto é, segundo as
transações originais – os valores dos componentes patrimoniais e, via de decorrência,
o Patrimônio Líquido.

26
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA: É o Princípio que estabelece quando um determinado


componente deixa de integrar o patrimônio, para transformar-se em elemento
modificador do Patrimônio Líquido.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE: Afirma que o patrimônio da Entidade, na sua
composição qualitativa e quantitativa, depende das condições em que provavelmente
se desenvolverão as operações da Entidade. A suspensão das suas atividades pode
provocar efeitos na utilidade de determinados ativos, com a perda, até mesmo
integral, de seu valor. A queda no nível de ocupação pode também provocar efeitos
semelhantes.
PRINCÍPIO DA ENTIDADE: Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e
afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio
particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer
a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer
natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção,
o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso
de sociedade ou instituição.
PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE: Refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à
integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este
seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que
as originaram.
PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA: Determina a adoção do menor valor para os componentes
do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas
igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o
Patrimônio Líquido.
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL: Determina que os componentes do
patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo
exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na
avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem
agregações ou decomposições no interior da Entidade.
PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO: Imóvel (terreno ou construção, ou parte de
construção, ou ambos) mantido pelo proprietário ou arrendatário sob arrendamento
para receber pagamento de aluguel ou para valorização de capital, ou ambos, que não
seja para o uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins
administrativos ou para venda no curso normal dos negócios.
PROVISÃO: Acréscimo de exigibilidade cujo valor e/ou prazo de pagamento ainda não
está totalmente definido.
PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS: Conta que registra as perdas verificadas
em períodos anteriores num determinado valor para cobertura das duplicatas que
venham a ser consideradas incobráveis.

27
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

Letra R
REALIZÁVEL À LONGO PRAZO: Direitos realizáveis após o término do exercício
subsequente; direitos derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas ou controladas, acionistas, diretores ou participantes no lucro
(não constituem negócios usuais).
REAVALIAÇÃO DE ATIVOS: A reavaliação de ativos era um cálculo contábil realizado
quando a empresa atualizava o valor de um dos seus bens tangíveis após uma nova
análise, que determinava qual era o valor de mercado do ativo analisado e o atualizava
no balanço patrimonial. Logo, esse processo levava a uma reavaliação de patrimônio,
já que se tratava de uma reavaliação do ativo imobilizado. A Lei 11.638/2007 (mais
conhecida como Lei das S/A) proibiu a execução da reavaliação do ativo imobilizado.
RECEITAS: São entradas de elementos para o ativo da empresa, na forma de bens ou
direitos que sempre provocam um aumento da situação líquida. Aumento de
benefícios econômicos durante o período contábil na forma de entradas ou aumentos
de ativos ou reduções de passivos que resultam em aumento no patrimônio líquido,
com exceção daqueles relativos a contribuições de capital feitas por proprietários.
RECEITA BRUTA: A receita bruta de uma empresa é o valor total de vendas de
produtos, mercadorias, prestações de serviços de um empreendimento. Em outras
palavras, ela é o faturamento de um negócio. Esse número dentro de uma DRE pode
ser um importante indicador do crescimento de um negócio, pois demonstra como
andam as vendas de uma empresa.
RECEITA FINANCEIRA: Pode-se dizer que as receitas financeiras são consideradas todo
rendimento obtido através de juros, descontos recebidos, atualizações monetárias,
receitas sobre investimentos no mercado aberto, dentre outras. Outra definição para
receita financeira pode ser: os juros, o desconto, o lucro na operação de reporte e os
rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa ganhos pelo contribuinte.
RECEITA LÍQUIDA: De modo simples, a receita líquida de vendas é a quantidade de
dinheiro trazida pela empresa ao realizar as suas atividades, seja a venda de produtos
ou a prestação de serviços. Ela é a linha de um demonstrativo que vem logo abaixo da
receita bruta, onde não são incluídas as devoluções de vendas.
RECEITA OPERACIONAL BRUTA: A receita operacional bruta é o valor referente a
venda de produtos ou prestação de serviços contabilizados em um período. Ou seja, é
o faturamento da empresa sem a incidência de nenhum outro desconto. Portanto, o
valor bruto da receita demonstrará a quantidade de dinheiro que entra no caixa. Um
fator importante para destacarmos é que os impostos sobre os produtos
industrializados, chamados de IPI, e demais impostos como ICMS devem ser
desconsiderados do cálculo da receita bruta, já que são resgatáveis.

28
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

RECEITA TOTAL: A receita total de uma companhia também é chamada de


faturamento. A receita total de uma empresa é calculada multiplicando o preço dos
produtos vendidos ou serviços prestados por ela pela quantidade vendida. Dessa
forma, descobre-se o total arrecadado pela empresa em sua atividade.
RECONHECIMENTO: O processo de incorporação ao balanço patrimonial ou à
demonstração do resultado e do resultado abrangente de item que atende à definição
de elemento e que é provável benefício econômico futuro associado com o item flua
para ou da entidade e que tenha custo ou valor que pode ser mensurado com
confiança.
REDUCÃO DE CAPITAL: Segundo o artigo 173 da Lei das Sociedades Anônimas (Lei
6.404/76) é dado à assembleia de acionistas o poder de reduzir o capital social de uma
companhia. Os dois motivos principais que incentivam essa operação são: a
incorporação dos prejuízos acumulados; redução do capital social excessivo e cisão de
uma empresa. Incorporação de prejuízos, Capital social excessivo, Cisão.
REGIME DE CAIXA: Quando, na apuração dos resultados do exercício são considerados
apenas os pagamentos e recebimentos efetuados no período. Só pode ser utilizado em
entidades sem fins lucrativos, onde os conceitos de recebimentos e pagamentos
muitas vezes identificam-se com os conceitos de receitas e despesas.
REGIME DE COMPETÊNCIA: Quando, na apuração dos resultados do exercício, são
considerados as receitas e despesas, independentemente de seus recebimentos ou
pagamentos. É obrigatório nas entidades com fins lucrativos.
REGIME TRIBUTÁRIO: O regime tributário é a forma como os impostos das empresas
serão calculados e recolhidos. Ele interfere nas alíquotas do Imposto de Renda da
Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). Além disso,
todas as empresas precisam escolher qual regime tributário seguirão durante o ano
em janeiro. Após escolhido, não poderá ser alterado durante o restante do ano-
calendário.
RELATÓRIOS FINANCEIROS: são as demonstrações contábeis, Os relatórios financeiros
são um compilado de ferramentas fundamentais para a tomada de decisão nas
empresas. Existem inúmeros tipos de relatórios que analisam desde os próximos
investimentos até taxa de inadimplência.
RESERVAS DE CAPITAL: São contribuições recebidas por proprietários ou de terceiros,
que nada têm a ver com as receitas ou ganhos.
RESERVAS DE LUCROS: São obtidas pela apropriação de lucros da companhia ou da
empresa por vários motivos, por exigência legal, estatutária ou por outras razões.
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO: Indicavam acréscimo de valor ao custo de aquisição de
Ativos já corrigidos monetariamente, baseado no mercado, até 31.12.2007. A
possibilidade de formação de tais reservas foi extinta pela Lei 11.638/2007.

29
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

RESULTADO ABRANGENTE: Mutação no patrimônio líquido durante um período


resultante de transações e outros eventos, exceto mutações resultantes de transações
de capital com proprietários e em sua condição de proprietários (igual à soma do lucro
ou prejuízo líquido do período com os outros resultados abrangentes).
RESULTADO DE EXERCÍCIO FUTURO: Compreende as receitas recebidas
antecipadamente (receita antecipada) que de acordo com o regime de competência
pertence a exercício futuro, deduzido das respectivas despesas e custos. Este grupo foi
extinto pela MP 449/2008.
RESULTADO DO PERÍODO: Total das receitas menos as despesas, excluindo os itens de
outros resultados abrangentes.
RESULTADO OPERACIONAL: lucro ou prejuízo operacional - representa o resultado das
atividades, principais ou acessórias, que constituem objeto da pessoa jurídica.

Letra S
SG&A: SG&A é a sigla que representa o termo Selling, General & Administrative
Expense. A expressão pode ser traduzida para o português como despesas
administrativas, de vendas e gerais. O cálculo engloba gastos diretamente ligados a
administração da empresa.
SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL: Assistência dada pelo governo na forma de
transferências de recursos a uma entidade em troca do cumprimento de certas
condições relacionadas às suas atividades operacionais.

Letra T
TAXA DE DESCONTO: A taxa de desconto é o cálculo aplicado sobre um valor futuro
para determinar sua equivalência no presente. Esse método é usado para a análise de
retorno de investimentos. Essa ponderação é necessária porque, em finanças, dois
valores só são comparáveis se forem considerados em um mesmo período de tempo.
TAXA EFETIVA DE JUROS: Taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros
de caixa estimados, durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando
apropriado, por um período mais curto, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo
financeiro.
TEMPESTIVIDADE: Oferecer a informação nas demonstrações contábeis dentro do
período adequado para a decisão.
TRANSAÇÃO COM PARTES RELACIONADAS: Transferência de recursos, serviços ou
obrigações entre partes relacionadas, independentemente do preço cobrado.
TRANSAÇÃO DE PAGAMENTO BASEADA EM AÇÕES: Uma transação na qual a entidade
recebe bens ou serviços (incluindo serviços de empregado) como compensação por
instrumentos patrimoniais da entidade (incluindo ações ou opções de ação), ou
30
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

adquire bens ou serviços contraindo passivos com o fornecedor desses bens ou


serviços por valores que são baseados no preço das ações da entidade ou outros
instrumentos patrimoniais da entidade.
TRIBUTO CORRENTE: Tributo a pagar (recuperável) referente ao lucro tributável
(prejuízo fiscal) para o período de declaração corrente e períodos passados.
TRIBUTO DIFERIDO: Tributo a pagar (recuperável), referente ao lucro tributável
(prejuízo fiscal) para períodos de declaração futuros, em decorrência de transações ou
eventos passados.
TRIBUTOS SOBRE O LUCRO: Todos os impostos nacionais e estrangeiros que têm como
base lucros tributáveis. Imposto de renda também inclui impostos tais como impostos
retidos na fonte, que são pagos por controlada, coligada ou empreendimento
controlado em conjunto em distribuições de resultado para a entidade.

Letra U
UNIDADE GERADORA DE CAIXA: Menor grupo de ativos identificáveis que gera
entradas de caixa que são, em grande parte, independentes de entradas de caixa de
outros ativos ou grupos de ativos.
US GAAP: US GAAP são os princípios e normas, determinados pela Securities and
Exchange Commission (a CVM americana), que regulam a ciência contábil em território
norte-americano. A sigla GAAP se relaciona apenas com a área contábil, não
abrangendo os campos fiscal e tributário – ao contrário do que muitos imaginam.
VALOR CONTÁBIL: Valor em que um ativo ou passivo é reconhecido no balanço
patrimonial.
VALOR DEPRECIÁVEL: Custo do ativo, ou outra quantia substituta do custo (nas
demonstrações contábeis), menos o seu valor residual.
VALOR EM USO: Valor presente de fluxos de caixa futuros que se espera venha a ser
gerado com um ativo ou uma unidade geradora de caixa.
VALOR INTRÍNSECO: A diferença entre o valor justo das ações pelo qual a contraparte
tem direito (condicional ou incondicional) de subscrever, ou o direito de receber, e o
preço (se existir) que a contraparte tem que pagar por essas ações. Por exemplo, uma
opção de ação tem um preço de exercício de $ 15, e a ação tem um valor justo de $ 20;
o valor intrínseco, então, é de $ 5.
VALOR JUSTO: Valor pela qual um ativo pode ser trocado, um passivo liquidado, ou
um instrumento patrimonial concedido, entre partes conhecedoras e dispostas a isso,
em uma transação em que não haja relação de privilégio entre elas.
VALOR JUSTO MENOS DESPESAS PARA VENDER: Valor que pode ser obtido com a
venda de ativo ou unidade geradora de caixa, em uma transação entre as partes,

31
ABC DA CONTABILIDADE:
GLOSSÁRIO

isentas de interesse, que devem ser conhecedoras e dispostas a isso, menos as


despesas da venda.
VALOR PATRIMONIAL: O valor patrimonial é indicador dado pelo quociente entre o
patrimônio líquido da empresa e a quantidade de ações emitidas, evidenciando a
relação existente entre os bens da companhia e o valor de suas ações.
VALOR PRESENTE: Estimativa do valor presente descontado de fluxos de caixa líquidos
no curso normal dos negócios.
VALOR RECUPERÁVEL: O maior valor entre o valor justo diminuído das despesas de
venda de um ativo e seu valor em uso.
VALOR RESIDUAL DE ATIVO: Valor estimado que a entidade obteria no presente com
a alienação do ativo, após deduzir as despesas estimadas da alienação, se o ativo já
estivesse com a idade e com a condição esperada no fim de sua vida útil.
VIDA ÚTIL: Período ao longo do qual se espera que um ativo esteja disponível para uso
pela entidade, ou o número de unidades de produção ou de unidades similares que se
espera obter do ativo pela entidade.
VPA: O VPA é o patrimônio líquido da empresa dividido pelo número de ações.
Utilizando esta métrica e comparando ao preço da ação, podemos saber quanto o
mercado está disposto a pagar pelo patrimônio líquido da empresa.
VPLa: O VPLa é uma métrica de análise de viabilidade que informa o retorno de um
investimento com base anual. Dessa forma, ele é como se fosse o VPL convencional,
que traz a valor presente os fluxos futuros, com a diferença de transformar o fluxo de
caixa do empreendimento em uma série temporal de valores uniformes.
WACC: O custo médio ponderado de capital (WACC) de uma empresa aumenta à
medida que o beta e a taxa de retorno sobre o patrimônio aumentam. Isso acontece
porque um aumento nessa taxa indica uma diminuição na avaliação e um aumento no
risco. Todas as fontes de capital, incluindo ações ordinárias, ações preferenciais, títulos
e qualquer outra dívida de longo prazo, todos estão incluídos no cálculo da taxa de
desconto.
Espero que o material seja útil.

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