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Modesto Bittencourt de Souza

Modesto Bittencourt de Souza nasceu em São Miguel do Campo,


Alagoas, em 13 de novembro de 1894. Filho de pais muito humildes, aos 15
anos ele fugiu com um circo e veio parar no Rio de \Janeiro.
Foi ator de Teatro, Cinema, TV e do Circo. Trabalhou na Companhia
Teatral Joracy Camargo, na Companhia de Comédias Mesquitinha e fez parte
do Trio Mesquitinha. Atuou ao lado do grande Procópio Ferreira e participou de
vários espetáculos circenses.
Na TV trabalhou em Teleteatros na TV Rio e na TV Continental, ambas no
Rio de Janeiro.
No Cinema, em mais de vinte anos de carreira, trabalhou em 15 filmes, com
destaque para “Falta Alguém no Manicomio”; “Tico Tico no Fubá”; “Rua Sem
Sol”; “Rio, 40 Graus”; “Osso, Amor e Papagaios” e “Terra em Transe”.
Pai do também ator Jackson de Souza, Modesto faleceu no Rio de Janeiro,
em 20 de agosto de 1967, aos 72 anos, e foi sepultado no Cemiterio São João
Batista.
OBRAS:
100 Garotas e um Capote

Baseada no conto do mineiro Aníbal Machado, "O homem e o capote".

Assim Era a Atlântida


DOCUMENTÁRIO105 MIN

A era de ouro da Atlântida Cinematográfica, estúdio de cinema brasileiro que se


notabilizou pela produção de chanchadas.

Carnaval em Caxias
COMÉDIA MUSICALCOMÉDIA80 MIN

A comédia musical satiriza a fama de violência da cidade de Duque de Caxias,


na região metropolitana do Rio de Janeiro. Honório Boa Morte...
Carnaval no Fogo

Um quadrilha de criminosos hospeda-se no Copacabana Palace a espera do


chefe desconhecido, que será identificado por sua cigarreira incomum.
Acidentalmente o objeto acaba parando nas mãos de Ricardo (Anselmo Duarte),
diretor artístico do hotel, o que gera uma série de confusões envolvendo sua
namorada, Marina (Eliana Macedo), Serafim (Oscarito), o atrapalhado assistente
que sonha em ser ator, e os bandidos.

Cascalho
Um defensor dos oprimidos desafia um coronel que explora o trabalho de
garimpeiros no sertão da Bahia. Adaptado do homônimo romance do autor
Herberto Sales.
E o Mundo se Diverte
COMÉDIA MUSICALCOMÉDIA112 MIN

Essa comédia musical conta a história de Damião, proprietário de uma


companhia teatral que está enfrentando problemas nos negócios - mas,
principalmente, no amor.
Falta Alguém no Manicômio
COMÉDIAMIN

Uma moça se apaixona por um rapaz que conheceu em uma viagem de navio.
Ao visitar sua família, porém, percebeu que alguns de seus parentes tinham
prolemas mentais. A situação piora quando o irmão de seu amado, interessado
na menina, revela a ela que o irmão também sofreria de loucura, fazendo-a
duvidar da sanidade do rapaz e de seu amor.

O Simpático Jeremias
COMÉDIA68 MIN

Jeremias é um homem simples que vive a filosofar por onde passa. À procura de
trabalho, ele se emprega em uma pensão em Petrópolis. No trabalho, acaba se
envolvendo com os hóspedes do local e descobre entre eles tramas como
infelidade e trapaças financeiras. O que o instiga a fazer o que melhor sabe:
transmitir sua filosofia de vida.
Obrigado Doutor
DRAMA85 MIN

Adaptação cinematográfica do episódio "O santo assassino", parte da série


radiofônica Obrigado Doutor, na qual o filme foi baseado. Um médico comete um
crime e começa a fugir. No entanto, sua ética de trabalho e suas
responsabilidades profissionais como médico para a sociedade começam a
pesar em sua consciência, colocando-o em um dilema moral que pode custar
sua liberdade.

Osso, Amor e Papagaios


COMÉDIA91 MIN

Como nenhuma morte é registrada na cidade de Acanguera, no interior de São


Paulo, há mais de dez anos, o corrupto prefeito, coronel Bentes, decide dar uma
festa para comemorar o feito. Ele também decide fazer as pazes com seu
inimigo político, o farmacêutico da cidade, Bastos. No entanto, quando tudo
parece correr bem o suficiente, a morte do coveiro do cemitério da cidade
desencadeia uma série de outras mortes que estragam a festa.

Rio, 40 Graus
DRAMADOCUMENTÁRIOFICÇÃO14 ANOS100 MIN

Com registro de estilo documental e influência do neorrealismo italiano, o


primeiro longa do diretor é um rico panorama do Rio de Janeiro. A cidade é
esquadrinhada durante um dia na vida de cinco garotos da favela. Em um
domingo de sol, os meninos vendem amendoim em Copacabana, circulam pelo
Pão de Açúcar e o Maracanã, ao som do sambista Zé Kéti. A câmera
acompanha as crianças e desbrava as ruas de forma nunca vista antes na tela.
O filme é reconhecido como inspiração relevante para o Cinema Novo.

Romance Proibido
DRAMA64 MIN

Duas ex-colegas de colégio amam o mesmo rapaz; uma sentindo-se abandonada vai
lecionar no interior, num local bem atrasado, revolucionando o ensino; por coincidência,
volta a encontrar o rapaz. A professora, não querendo atrapalhar seu casamento com
uma de suas melhores amigas, finge não gostar mais dele e vai lecionar em outro lugar.

Rua sem Sol


Marta perdeu o pai, um homem muito rico, quando ainda era criança. Para de
cuidar de sua irmã mais nova, que é cega, e pagar as dívidas que o pai deixou,
Marta começou a trabalhar em uma boate. Inocente, ela acaba caindo nas
garras de seu patrão, Nolo Ferreira. Após a morte dele, Marta passa a ser uma
das principais suspeitas do crime.

Terra em Transe
DRAMA115 MIN
O senador Porfírio Diaz (Paulo Autran) detesta seu povo e pretende tornar-se
imperador de Eldorado, um país localizado na América do Sul. Porém existem
diversos homens que querem este poder, que resolvem enfrentá-lo. Enquanto
isso, o poeta e jornalista Paulo Martins (Jardel Filho), ao perceber as reais
intenções de Diaz, muda de lado, abandonando seu antigo protetor.
TICO-TICO NO FUBÁ

Trata-se de uma biografia do compositor popular Zequinha de Abreu (Anselmo


Duarte). Modesto funcionário público de uma pequena cidade, estava noivo de
Durvalina (Marisa Prado), a moça mais bonita do lugar. Encarregado de cobrar a
taxa municipal do circo que acabara de se instalar, aí ele conhece a amazona do
cirso, por quem se apaixona. Rouba-lhe uma partitura e a executa durante o
espetáculo, deixando Durvalina enciúmada. Nesta noite ele compõe Tico-Tico no
fubá. Tomado de remorso, Zequinha acaba com o romance com a amazona e
casa-se com Durvalina, porém, frustrad,o começa a beber e acaba ficando
doente. Aconselhado a ir para São Paulo para se curar, um dia encontra por
acaso a amazona e, enquanto tocava a música que havia composto para, ela
emociona-se e morre.
CARREIRA ARTÍSTICA

1928

5 de abril, no Teatro Recreio, no elenco de O Martyr do Calvário, de Eduardo


Carrido.

12 de abril, na opereta Estrela D’Alva de Mário Monteiro.

26 de abril, em Os Saltimbancos do original de Maurice Ordonneau, com


Vicente Celestino e Laís Areda. Foi a primeira vez que foi apresentada em
português.

25 de maio, na opereta Madame Thebes de Carlos Lombardo. Versão em


português de Marques Porto e Luiz Peixoto.

1º de junho, na opereta A Rosa Vermelha de Samuel Campello e Waldemar de


Oliveira.

5 de julho, em Cadê as Notas?… com Vicente Celestino. Modesto está


relacionado entre os atores que se apresentaram em “skechts e cortinas
cômicas”.

24 de agosto, o jornal A Manhã publica uma nota com o seguinte teor: “QUEM É


RICARDO CAVADO – O ator que está sendo anunciado no elenco da
Companhia Norka Rouskava com o nome de Ricardo Cavado é o conhecido
Modesto de Souza, que, tendo trabalhado muitos anos no norte, de onde é filho,
estreou no Phenix quando da ligeira temporada de Vicente Celestino.
Ultimamente fez parte da Companhia Recreio que substituiu a que foi ao sul.
Aliás é um ótimo elemento, mas completamente [des]conhecido”.

8 de setembro, estreia na nova companhia no Teatro Phenix com Semi-nu’s,


“um conjunto de bailados, anedotas transformadas em sketchs, números de
artistas…”. A crítica foi severa: “De homens a Companhia é fraquíssima. Apenas
vemos Henrique Chaves, o inteligente intérprete dos nossos sambas e canções,
Modesto de Souza, interessante ator de segundo plano…”.

29 de setembro, foi apresentada a segunda revista, Microlandia, também no


Phenix. A crítica do jornal destaca que Modesto de Souza estava entre os
homens que “foram uns heróis para conseguirem o agrado da peça”.

1929

30 de maio, estreou no Teatro Phenix a Companhia de Vaudevilles Musicados


com a peça Ilha dos Prazeres, de H. H. de Almeida. Modesto fez o
personagem Manduca Escovado. A crítica achou a montagem “paupérrima”.
16 de junho, antes de refazer o elenco, a Companhia apresentou Ministro…
Kamarada.

21 de junho, com novos artistas foi apresentada a peça As calças do Coronel,


de João Moreno.

16 de agosto, estava em São Paulo, no Teatro Apollo, estreando com a


Companhia Nouvelles Folies a revista Brodio… Mello e Dias de Gastão Tojeiro.

9 de dezembro, estava em Niterói, no Cineteatro Eden, com a Companhia Sul


Americana de Burletas e Sainetes, com a burleta (um tipo de comédia
musical) Rancho da Serra de Luiz Iglesias.

1930

Em novembro é anunciado como um dos atores da Companhia Brasileira de


Espetáculos Modernos de Abigail Maia e Oduvaldo Viana. Dias depois seu nome
surge também como participante da Companhia Regional Brasileira, que tinha a
direção de Armando Alvim e do maestro Freire Júnior e realizou recitais no Eden
Cineteatro de Niterói e no Teatro República, no Rio de Janeiro.

1931

Em maio participou da Companhia de Iracema de Alencar que viajou para São


Paulo, ocupando o Teatro Apollo.

Em julho estava no Democrata Circo apresentando o sketch da revista Se você


jurar… com Saul Carvalho, Victória Soares e Nogueira Sobrinho.

25 de setembro, na Companhia de Vaudevilles Brejeiros de Messias de


Alencastro e Leão Tinoco. Estreou no Teatro Cassino com Noite de Núpcias.

1932

Em novembro, Modesto de Souza e Esther de Souza estavam de volta ao Rio


após excursão ao norte do país.

Dezembro, no Cine Fluminense em São Cristovão, com uma opereta que tinha
a participação de Vicente Celestino.

1933

23 de março, na Companhia de Operetas de Laís Areda. Estreou no Cineteatro


Haddock Lobo com a peça A Duqueza do Ballabarim.

Abril, no elenco da peça O Mártir do Calvário no Teatro Carlos Gomes. Direção


de João Barbosa.
Ainda em abril, no Teatro João Caetano como artista da Companhia Brasileira
de Grandes Espetáculos Musicados, com direção de Oduvaldo Vianna. Foi
relacionado como ator cômico. A opereta era Kelani, a dama da lua.

Em junho, no Teatro República com a Companhia Yô Yô, dirigida por


Manoelino Teixeira, apresentando Ondas Curtas, um revuette de dois atos, de
M. Paradella e H. Cunha.

Julho, no Haddock Lobo estreou na Companhia de Lygia Sarmento a comédia


de Armando Gonzaga, A Patroa.

Setembro, no Haddock Lobo Eu explico tudo, de José Wanderley.

Outubro, no Teatro Recreio, a comédia Miss Charleston.

1934

Fevereiro, no Teatro Recreio. Festival em comemoração às 50 apresentações


da revista política e carnavalesca Há uma forte corrente…

Abril, na estreia da Companhia Brasileira de Teatro Musicado, no Teatro João


Caetano, com Foi seu Cabral, de Freire Júnior.

No final de abril, no João Caetano, a peça era A Grande Estreia.

Julho, no Bicho Papão de Viriato Correia. Nesta peça também atuam Procópio
Ferreira e Paulo Gracindo.

1936

Agosto, no Teatro Regina, Menor Abandonado, de Joracy Camargo.

Setembro, Uma Conquista Difícil, no Teatro Regina, com Procópio Ferreira e


Elza Gomes.

Outubro, Cheque ao portador, de Armando Gonzaga no Teatro Regina.


Companhia Procópio Ferreira.

1937

Março, O Anastácio de Joracy Camargo no Teatro Regina, com Procópio


Ferreira.

Abril, Adeus Nobreza, no Teatro Regina, com Procópio Ferreira.

Maio, Christiano se diverte, de Ivan Noé no Teatro Regina, com Procópio


Ferreira.

Maio, O Presidente, de Paulo Magalhães no Teatro Regina, com Procópio


Ferreira.
1938

Março, Que noite, meu Deus! de Franz Arnold e Ernest Bach com tradução de
Matheus da Fontoura, no Teatro Carlos Gomes. Estreia da atriz Elza Gomes,
com Procópio Ferreira.

Abril, Peso Pesado de J. F. Del Villar, adaptação de Restler Júnior. No Teatro


Carlos Gomes, com Procópio Ferreira.

Maio, O Maluco da Avenida de Carlos Arniches, no Teatro Carlos Gomes, com


Procópio Ferreira.

Junho, O Rei do Cobre, tradução de Alberto Queiroz no Teatro Carlos Gomes,


com Procópio Ferreira.

1939

Fevereiro, Carneiro do Batalhão, de Viriato Correia no Teatro Carlos Gomes,


com Procópio Ferreira.

Agosto, Mauá, de Castelo Branco de Almeida no Teatro Ginástico.

Setembro, Maluco nº 4, de Armando Gonzaga no Teatro Ginástico pela


Companhia Delorges.

Outubro, A vida brigou comigo, no Teatro Alhambra.

Novembro, filme Anastácio, de Joracy Camargo pela Sono-Film. Paulo


Gracindo também atuou. Foi seu primeiro filme.

Novembro de 1939 – Tiradentes no Teatro Alhambra, de Viriato Correia.

1940

Março, Feia, de Paulo Magalhães no Teatro Rival, Cinelândia. Companhia da


comédias e Sainetes de Luiz Iglesias.

Abril, O Troféu de Armando Gonzaga no Teatro Rival.

Abril, Querida de Paulo Magalhães no Teatro Revival.

Julho, filme Simpático Jeremias da SonoFilmes. Dirigido por Gastão Tojeiro.

1941

Fevereiro, A Cuíca está roncando, no Teatro Recreio, organizado por Armando


Louzada. Atuaram Oscarito, Silvino Neto, Darci Cazarré, Moreira da Silva e Dick
Farney entre outros.
Março, Hotel da Felicidade no Teatro Carlos Gomes. Mesquitinha era o ator
principal.

1942

Em abril estava na Companhia Joracy Camargo no elenco de O Sábio, com


temporada do Teatro Regina, na Rua Alcindo Guanabara, Rio de Janeiro. Dividiu
o palco com Joracy Camargo e Mário Lago.

Ainda em abril participou na Joracy Camargo da consagrada peça Deus lhe


Pague, no Teatro Regina. Também com Mário Lago.

Em setembro a Companhia Joracy Camargo percorreu vários estados


apresentando o seguinte repertório: O Sábio, Mania de Grandeza, O Chefe de
Família, Dança dos Milhões, O Burro, Deus lhe pague, Tudo por você,
Sindicato dos Mendigos, O neto de Deus e o Homem que voltou da
posteridade.

1943

26 de março, ainda no Teatro Regina, estreia sua Companhia Cazarré-Modesto


de Souza com Cem Gramas de Homem de Anselmo Domingos. Do elenco
eram anunciados Heloísa Helena, Luiza Satanela (uma atriz portuguesa), Rita
Ribeiro e Mário Lago. Essa montagem percorreu o país e realizou mais de 100
apresentações.

Em abril, no Teatro Regina, a Cazarré-Modesto de Souza apresentou Burro de


Carga do argentino Ivo Pelay.

Em maio foi a vez de A Casa do seu Tomás.

Com a peça Mania de Grandeza, de Joracy Camargo, a Companhia abriu


temporada no Teatro Carlos Gomes no dia 30 de julho de 1943.

Foi substituída em agosto pela peça A Pensão de D. Stela de Gastão Barroso.

Ainda em agosto foi encenada Burro de Carga, uma tradução de Armando


Louzada.

Lançado no dia 2 de outubro de 1944, o filme musical da Atlântida Romance de


um Mordedor, dirigido por José Carlos Burle, tinha em Mesquitinha e Modesto
de Souza os atores principais. Era o quarto filme da Atlântida.

Ainda em outubro, Modesto de Souza rompe a sociedade com Darci Cazarré,


que assumiu a Companhia em parceria com Déa Selva.

1944

Dezembro, filme Romance Proibido de Adhemar Gonzaga, pela Cinédia, Rio


de Janeiro. Iniciou as filmagens em 1940.
1945

Novela radiofônica O Tesouro da Ilha Perdida, na Rádio Tupi, com


Mesquitinha, Natara Ney, Modesto de Souza e outros.

Ainda em 1945, Minha vida é um mar de rosas e O Mistério da Última Carta,


também novelas radiofônicas na Tupi.

1946

Maio, no filme Cem garotas e um Capote, com Mesquitinha e Catalano.


Produção e direção de Milton Rodrigues. A crítica do jornal A Manhã o
considerou como “um desastre da nossa cinematografia”. Os atores foram
poupados e considerados sacrificados pela produção e direção.

No final de agosto, Modesto de Souza estava com Mesquitinha, Manoel Vieira e


João Martins na revista Eu quero é Movimento… no Teatro República. Essa
“revista deslumbramento” é de autoria de Mesquitinha e Luiz Peixoto.

1947

No dia 2 de dezembro entrou em cena no Teatro Regina a comédia de Mário


Gabriel, Manjar dos Deuses. Modesto de Souza estava no elenco dirigido por
Carlos Machado. Foi duramente criticada por Oswaldo de Oliveira em artigo para
o jornal A Manhã.

Segundo entrevista ao jornal Imprensa popular de 10 de julho de 1954,


Modesto deixou de fazer teatro neste ano. Entretanto ainda participou de
algumas montagens, mas claramente se voltou para o cinema, rádio e TV.

Cinema, Rádio e Televisão

1948

Em 23 de setembro foi lançado o filme da Cinédia Obrigado, Doutor!, produzido


e dirigido por Moacyr Fenelon. Os atores principais foram Rodolfo Mayer e
Lourdinha Bittencourt. Modesto de Souza estava no elenco.

No dia 15 de novembro, outro filme. A comédia Falta alguém no manicômio foi


produzida pela Atlântida e tinha Oscarito como o principal ator, com Modesto de
Souza no elenco. A direção foi de José Carlos Burie.

O documentário Terra Violenta, baseado no romance Terras do Sem-Fim de


Jorge Amado, foi exibido em avant-première no dia 22 de dezembro no cine São
Luiz, que comemorava naquela data 11 anos de atividades. No elenco do filme
da Atlântida dirigido por Edmond Francis Bernoudy estavam Anselmo Duarte,
Maria Fernanda, Grande Otelo, Celso Guimarães, Heloisa Helena e Modesto de
Souza. Foi exibido para o público no ano seguinte.

1949
Filme E o mundo se diverte foi lançado no início do ano voltado para o período
de carnaval. Produção da Atlântida teve a direção de Watson Macedo e o elenco
tinha Oscarito, Grande Otelo, Eliana, Alberto Miranda e os Quitandinhas
Serenarders, Modesto de Souza, Catalano, Horacina Corrêa, Lou, Ruy Rey e
outros.

1950

Carnaval no Fogo ,da Atlântida, em fevereiro, com Oscarito e Grande Otelo.

Abril, na produção da Atlântida Não é nada disso… com Catalano dirigido, por


José Carlos Burie.

Em maio de 1950, no Teatrinho Jardel em Copacabana, estava com a


Companhia Brasileira de Comédias atuando na peça A mulher do seu Adolfo,
de Oliveira Lima, dividindo o palco com Alma Flora, Déa Selva, Pepa Ruiz, Sueli
Rios, Cazarré, Rui Viana e Arlindo Costa.

Em julho, no Teatro Jardel, com a peça Me leva que eu vou de Luiz Peixoto e
Geysa Boscoli.

1951

23 de março, no Teatro República, no drama sacro Jesus, o Filho de Deus,


com Rodolfo Arena, Modesto de Souza, Jurema Magalhães, Hortência Santos e
Jackson de Souza, seu filho.

Filme Cascalho, lançado em abril. Produzido pela Sul Filmes e dirigido por Léo


Marten. Produção de Herberto Sales. No elenco José Lewgoy e Sadi Cabral.

Terminou de ser filmado, em outubro de 1951, o filme Tico-tico no Fubá, uma


versão romanceada da vida de Zequinha de Abreu. Filmado pela Vera Cruz em
São Bernardo do Campo, com Anselmo Duarte, Tonia Carreiro, Marisa Prado,
Marina Freire, Ziembinski, Modesto de Souza e Francisco Sá. A produção foi de
Fernando de Barros e Adolfo Celi, com direção do deste último.

1952

Foi homenageado no dia 17 de abril por estar completando 40 anos de


atividades teatrais. A festa artística aconteceu na Associação Brasileira de
Imprensa.

Em abril de 1952 firmou contrato com a Rádio Eldorado.

1953

Em maio estava filmando Rua sem Sol no Estúdio Carmem Santos na Tijuca,


produção de Mário Del Rio e direção de Alez Viany com Patricia Lacerda,
Glauce Rocha, Carlos Cotrim, Sérgio de Oliveira, Carlos Alberto e Jayme
Marine.
Ainda em 1953, participou também das filmagens de Carnaval em Caxias nos
estúdios da Flama. Foi lançado para o carnaval do ano seguinte.

1954

Cinco Fugitivos do Juízo Final, peça de Dias Gomes que estreou no dia 3 de
setembro. Direção de Bibi Ferreira.

1955

Filme Leonora dos Sete Mares produzido por Roberto Acácio para os Artistas


Associados. Direção de Carlos Hugo Christensen, lançado em novembro.

Rio, Quarenta Graus, de Nelson Pereira dos Santos. Também trabalha o seu
filho Jackson de Souza. Produção de Moacir Fenelon/Columbia Pictures of Brazil
Inc.

1956

Em 7 de março, estreou Agora a Coisa Vai, revista de Saint Clair Sena e


Boiteux Sobrinho e direção de Aldo Calvet, da Companhia Silva Filho, na
reabertura do Teatro João Caetano.

Ainda em 1956, Modesto desligou-se da Companhia e foi filmar, em São


Paulo, Osso, Amor e Papagaio, na Vera Cruz. O filme foi baseado em um conto
de Lima Barreto.

1957

Em 5 de abril, voltou a trabalhar com Silva Filho na revista Rumo à Brasília, de


Saint Clair Sena e Boiteux Sobrinho e direção de Aldo Calvet, no Teatro João
Caetano.

1958

Em 8 de agosto na peça Agora é que são elas no Teatro São Caetano.


Produção de Rosa Matheus. Autores: Haroldo Barbosa, Roberto Ruiz e Nestor
de Holanda.

1960

Em fevereiro está relacionado como um dos atores do elenco de Teleteatro


da TV Continental no Rio de Janeiro.

1961

Em março é um dos atores da adaptação do conto, de Machado de


Assis, Chinela Turca para a TV Continental. “Modesto de Souza sobressaiu-se
aos demais pelo colorido que conseguiu imprimir ao papel que lhe deram…”,
reconheceu a crítica.
1963

Na peça O Círculo de Giz Caucasiano, de Bertold Brecht com direção de José


Renato, apresentada no Teatro Nacional de Comédia.

Em outubro estava no elenco e As aventuras de Ripió Lacraia de Francisco de


Assis com direção de José Renato. Uma matéria publicada após a apresentação
da peça informava que ele não subiu ao palco.

1964

Em março, participou do teatro do Centro Popular de Cultura da União


Nacional dos Estudantes na peça Os Azeredos mais os Benevides de
Oduvaldo Vianna Filho, com direção de Nelson Xavier.

Em 12 de novembro, no Teatro de Arena da Guanabara TAG, com a peça A


Torre em Concurso de Joaquim Manoel de Macedo e direção de Paulo Afonso
Grisolli.

Sete dias depois os artistas do Teatro de Arena fizeram uma passeata pelo
centro do Rio de Janeiro protestando contra o esvaziamento dos teatros,
atribuindo isso à “irrisória subvenção recebida […] e do exorbitante imposto
estadual de 20%, cobrado em cada ingresso”. Modesto de Souza era um dos
manifestantes.

1965

17 de Março na comédia Santo Milagroso, de Lauro Cezar Muniz, com direção


de Walmor Chagas, no Teatro Mesbla. Produção do Teatro Cacilda Becker.

Em julho no O Berço do Herói, de Dias Gomes, com direção de Antônio


Abujamra, no Teatro Princesa Isabel.

Setembro, O pagador de promessas, de Dias Gomes com direção de José


Renato.

Novembro, na peça Como Matar um Playboy, no Copacabana Palace.

1966

Setembro, peça O senhor Puntillia (e seu criado Matti), de Bertold Brecht,


tradução de Millôr Fernandes, direção de Flávio Rangel, no Teatro Ginástico.

1967

Abril, Terra em Transe, filme de Glauber Rocha.

Abril, peça Onde canta o sabiá (Sabiá 67) – de Gastão Tojeiro, no Teatro


Copacabana.
Agosto, ensaios para a peça O Bravo soldado Schweik, de Jaroslav Hasec,
produção do Teatro Carioca de Arte, dirigido por Antônio Pedro, no Teatro
Carioca. Modesto faria cinco personagens, mas faleceu e foi substituído pelo
diretor Antônio Pedro.

REFERÊNCIAS

«MODESTO DE SOUZA». Museu da TV, Rádio & Cinema. Consultado em 14


de agosto de 2022

TICIANELI (28 de maio de 2018). «Modesto de Souza, o ator alagoano que


liderou as lutas de sua categoria no Brasil». História de Alagoas. Consultado em
14 de agosto de 2022

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