DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO PROFESSORA: TANISSE CORTES Iniciando o percurso – “Quem sou eu?”
PRECEITO
Vocês sabem o que significa?
Iniciando o percurso – “Quem sou eu?” ➢ PRECEITO - Definição do dicionário: “pre·cei·to Substantivo masculino 1 Regra ou princípio que guia o comportamento; norma. 2 Ensinamento que se transmite a alguém; doutrina, lição. 3 Orientação que deve ser seguida; ordem, prescrição.” Iniciando o percurso – “Quem sou eu?” ➢ PRECEITO
- “Preceitos são regras para coisas muito importantes. Como lemas... Ou
como citações famosas... Ou tipo, frases no biscoitinho da sorte. Os preceitos ajudam a nos motivar, a nos guiar quando temos que tomar decisões sobre coisas muito importantes.” - “Os preceitos também falam muito sobre nós mesmos. Quem eu realmente almejo ser? Que tipo de pessoa eu sou?” (EXTRAORDINÁRIO, 2017) Iniciando o percurso – “Quem sou eu?”
“Pensem em duas coisas sobre vocês que
todos deveriam saber.” (EXTRAORDINÁRIO, 2017) Antes, respondam: - Quem sou eu? - Por que escolhi o curso de Sistemas de Informação? - Em qual área da Informática me imagino atuando no futuro? Iniciando o percurso – “Quem sou eu?” ➢ Continuando a conversa...
- O ser humano domina a arte de contar histórias. Mas se conhecer e
conhecer o outro é um ponto importante para interpretar qualquer história, notícia, texto? - Como seria a história da Chapeuzinho Vermelho nas diferentes mídias brasileiras? As diferentes maneiras de contar a mesma história ➢ Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse factual, como ela seria veiculada pela imprensa brasileira? - Jornal Nacional: – William Bonner: “Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem…” – Renata Vasconcellos: “… mas a atuação de um caçador evitou a tragédia.” - Programa da Hebe: – “… Que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menininha linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?” - Datena: “… Onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva… Um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!“ As diferentes maneiras de contar a mesma história ➢ Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse factual, como ela seria veiculada pela imprensa brasileira? - Superpop: "Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcóolatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafaaa!” - Globo Repórter: “Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter..” As diferentes maneiras de contar a mesma história ➢ Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse factual, como ela seria veiculada pela imprensa brasileira? - Revista Veja: “Político sabia das intenções do lobo”. - Revista Cláudia: “Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.” - Jornal Extra: “Promoção do mês: junte 20 selos, mais R$19,90 e troque por uma capa vermelha igual a da Chapeuzinho!” - Revista Tititi: “Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio.” - Revista Capricho: “Teste: Seu par ideal é lobo ou lenhador?” Eu sou, você é, nós somos... ➢ “Quem sou eu?” é o ponto de partida para qualquer história.
- Quem escreve/fala, precisa saber para quem está escrevendo/falando, o
que quer dizer e com que objetivo. Na grande maioria das vezes, escrever um texto isoladamente, julgar a qualidade de um texto fora do contexto em que ele foi produzido e da situação na qual ele será lido ou ouvido é quase impossível. - De modo semelhante, conhecer os fatores extralinguísticos, para além do texto, entender o discurso com o qual um dado texto dialoga e as ideologias que veicula, permite sair da passividade e reprodução costumeira, permite uma leitura-ação permeada pelo senso crítico. Eu sou, você é, nós somos... ➢ “Quem sou eu?” é o ponto de partida para qualquer história.
- Textos autênticos são produzidos e lidos (ou ouvidos) em algum
contexto com toda a sua complexidade. Tanto falar, quanto escrever, portanto, põem em consideração os fatores textuais e extratextuais (situacionalidade, intencionalidade, intertextualidade, conhecimento prévio, aceitabilidade, entre outros, e, sobretudo, os atores envolvidos – sujeitos textuais). O significado de um texto deriva não apenas das palavras na página, mas de como essas palavras são usadas em um contexto social particular para um público determinado. Iniciando o percurso – “Quem sou eu?”
PRECEITO
“Quando tiver que escolher entre estar certo
e ser gentil, escolha ser gentil.” (EXTRAORDINÁRIO, 2017) Eu sou, você é, nós somos... REFERÊNCIAS:
PRECEITO. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. São Paulo: Editora