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C 7-10 Cia Fuz (Anteprojeto)
C 7-10 Cia Fuz (Anteprojeto)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
COMPANHIA DE FUZILEIROS
ANTEPROJETO
2005
ÍNDICE DOS ASSUNTOS
Pág
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
ARTIGO I - Generalidades ....................................... 1-1
ARTIGO II - Companhia de fuzileiros ........................ 1-2
CAPÍTULO 6 OFENSIVA
ARTIGO I - Generalidades ....................................... 6-1
ARTIGO II - Marcha para o Combate ........................ 6-3
ARTIGO III - Reconhecimento em Força ................... 6-18
ARTIGO IV - Ataque ................................................... 6-19
ARTIGO V - Ataque de Infiltração .............................. 6-49
ARTIGO VI - Ataque Noturno ou Sob Condições de 6-57
Visibilidade Limitada ................................
ARTIGO VII - Ataque com Transposição de Curso de 6-71
Água ........................................................
ARTIGO VIII - Ataque em Bosques .............................. 6-81
ARTIGO IX - Aproveitamento do Êxito ....................... 6-84
ARTIGO X - Perseguição ........................................... 6-86
ARTIGO XI - Outras Ações Ofensivas ........................ 6-88
CAPÍTULO 7 DEFENSIVA
ARTIGO I - Generalidades ....................................... 7-1
ARTIGO II - Defesa em Posição ............................... 7-7
ARTIGO III - Defesa de Área ...................................... 7-9
ARTIGO IV - Forças da Área de Segurança ............... 7-11
ARTIGO V - Companhia de Fuzileiros da Área de 7-14
Defesa Avançada ....................................
ARTIGO VI - Companhia de Fuzileiros Reserva ........ 7-44
ARTIGO VII - Táticas e Técnicas Especiais de Defesa 7-51
ARTIGO VIII - Movimentos Retrógrados ...................... 7-62
ARTIGO IX - Retraimento ........................................... 7-64
ARTIGO X - Ação Retardadora ................................. 7-73
ARTIGO XI - Retirada.................................................. 7-80
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
ARTIGO I
GENERALIDADES
1-1. FINALIDADE
a. Este manual tem por finalidade apresentar uma orientação
doutrinária para o emprego das companhias de fuzileiros (Cia Fuz)
existentes nos batalhões de infantaria do Exército Brasileiro, considerando
os preceitos doutrinários constantes dos manuais C 100-5 – OPERAÇÕES
e C 7-20 BATALHÕES DE INFANTARIA.
b. A doutrina que será apresentada destina-se às companhias de
fuzileiros dos Batalhões de Infantaria Motorizado (BI Mtz), de Montanha (BI
Mth), Pára-quedista (BI Pqdt), Leve (BIL) e Fronteira (B Fron). A referente
ao emprego peculiar das subunidades dos Batalhões de Infantaria de Selva
(BIS), e Blindado (BIB) será tratada em manuais específicos. Quanto ao
emprego das subunidades dos Batalhões de Caçadores (BC) e de Infantaria
(BI) e das subunidades isoladas, que não adotarem Quadro de Organização
(QO) da Cia Fuz de BI Mtz, deve-se considerar aquilo que se aplicar a estas
subunidades (SU).
c. Este manual deve ser usado com outros documentos doutrinários,
particularmente aqueles específicos dos diversos escalões da arma e os
que regulam as Operações sob Condições Especiais de Ambiente,
Operações com Características Especiais e Operações de Garantia da Lei
e da Ordem (GLO).
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1-2. OBJETIVO
a. Apresentar a doutrina básica aplicável às companhias de fuzileiros
nos diferentes tipos de operações.
b. Capacitar o comandante (Cmt) de subunidade e seus oficiais
subalternos ao planejamento, execução, coordenação, controle e
sincronização das operações conduzidas por essas SU.
c. Fornecer elementos que possibilitem a metodização e a
padronização da instrução na Força Terrestre (F Ter).
ARTIGO II
COMPANHIA DE FUZILEIROS
1-3. CONCEITO
A Cia Fuz é uma tropa valor subunidade, elemento de manobra dos
batalhões de infantaria. É particularmente apta para realizar o combate a pé,
ainda que utilizando-se de meios de transportes terrestres, aéreos ou
aquáticos para o seu deslocamento. É, por excelência, a tropa do combate
aproximado, com capacidade de operar em qualquer terreno e sob
quaisquer condições climáticas ou meteorológicas.
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apoio (Pel Ap), que proporciona apoio de fogo imediato aos pelotões de
fuzileiros; e uma seção de comando (Seç Cmdo). Eventualmente, a
companhia pode ser reforçada por elementos de combate e apoio ao
combate.
∙∙ ∙∙∙ ∙∙∙
Cmdo Ap
∙∙∙
∙∙∙
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CAPÍTULO 2
COMANDO E CONTROLE
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
2-1
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ARTIGO II
RESPONSABILIDADES FUNCIONAIS DE COMANDO E CONTROLE
2-2. COMANDANTE DA COMPANHIA
a. O comandante é o responsável por tudo que a companhia faz ou
deixa de fazer. Desempenha suas atribuições realizando planejamentos,
tomando decisões oportunas, emitindo ordens eficientes e exercendo a
supervisão e o comando. Seus deveres exigem que tenha um completo
conhecimento sobre o emprego tático e técnico, e sobre as possibilidades e
limitações de todos os elementos orgânicos, bem como sobre os elementos
de outras armas que possam reforçar a companhia ou integrá-la, quando
constituir uma força-tarefa.
b. É por meio da cadeia de comando que ele exerce sua autoridade e
estabelece diretrizes, missões e normas para a companhia. O
funcionamento eficiente da cadeia de comando exige que um grau suficiente
de liberdade seja atribuído aos subordinados, para que possam realizar
suas tarefas.
c. O comandante de companhia certifica-se de que suas
determinações estão sendo executadas, por intermédio de visitas e
inspeções freqüentes, realizadas por ele ou por seu subcomandante. A
eficiência combativa da companhia somente pode ser sentida por uma
contínua avaliação das manifestações de liderança, iniciativa, moral, espírito
de corpo, disciplina e competência.
d. Deve utilizar todos os meios disponíveis para cumprir sua missão,
coordenando as atividades da companhia com as demais subunidades do
batalhão. Durante os ensaios, coordenados pelo subcomandante, certifica-
se que todos os subordinados compreenderam a missão e sua intenção,
realizando as correções e ajustes necessários.
e. Durante o cumprimento das missões, coloca-se onde melhor possa
dirigir, controlar e influir nas operações. Via de regra, posiciona-se próximo
ao escalão de ataque ou peça de manobra que executa a ação tática
principal, podendo ainda estar em um posto de observação ou em qualquer
outro lugar de sua zona de ação onde seja exigida sua presença ou possa
coordenar melhor as ações.
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ARTIGO III
LIGAÇÕES E COMUNICAÇÕES NA COMPANHIA
2-4. GENERALIDADES
a. As características do combate moderno levam à necessidade de um
sistema de comunicações confiável, de grande capacidade de tráfego, muito
flexível, permitindo imediata transmissão de mensagens. Tem por objetivo
maior prestar ao comandante da companhia informações das ações das
tropas amigas, das atividades do inimigo e das alterações no terreno, de
forma a permitir-lhe tomar decisões de conduta do combate com
oportunidade.
b. As comunicações devem ser o elo entre o comandante e sua tropa,
levando a sua presença em todos os lugares, simultaneamente.
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ARTIGO IV
TRABALHO DE COMANDO
2-9. GENERALIDADES
a. O trabalho de comando do comandante da companhia compreende
as atividades desempenhadas durante o recebimento da missão, a
aplicação das normas de comando, onde o comandante preparará a sua
tropa para o cumprimento da missão imposta, e a execução, propriamente
dita.
b. A realização dessas ações, numa seqüência uniforme, permite ao
comandante ter a certeza de que todas as situações possíveis foram
consideradas e que sua decisão está fundamentada em todas as
informações disponíveis.
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ARTIGO V
SINCRONIZAÇÃO
2-12. GENERALIDADES
a. Sincronização é o arranjo das atividades de todos os sistemas
operacionais no tempo, no espaço e na finalidade, visando a aumentar o
poder de combate. Implica na judiciosa exploração do fator da decisão
“tempo”.
b. A sincronização inclui, ainda, o efeito de emassar o poder de
combate no momento e local decisivos, ou seja, obter-se um poder de
combate superior ao do inimigo.
c. O objetivo da sincronização é usar cada meio disponível onde,
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CAPÍTULO 3
APOIO DE FOGO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
3-1.GENERALIDADES
a. O sistema operacional apoio de fogo é um dos principais sistemas de
que dispõe o comandante de subunidade para intervir no combate. O apoio
de fogo será mais eficazmente empregado quanto melhor estiver planejado,
coordenado e sincronizado com os demais sistemas operacionais.
b. O fogo e o movimento são os elementos fundamentais da manobra.
Na ofensiva o fogo permite o movimento das peças de manobra, que são
colocadas em posições vantajosas em relação ao inimigo de forma a gerar,
em conjunto, o maior poder de combate onde e quando seja necessário.
c. Na defensiva o fogo é empregado para deter o ataque inimigo. Em
caso de penetração do inimigo em nossas posições, o fogo é utilizado para
limitar a progressão da força inimiga, isolá-la, desgastá-la e apoiar nossos
contra-ataques visando a sua destruição.
d. Informações mais detalhadas sobre apoio de fogo são encontradas
nos manuais C 100-25 – PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS
e C 7-15 – COMPANHIA DE COMANDO E APOIO.
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ARTIGO II
MEIOS DE APOIO DE FOGO
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ARTIGO III
PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS
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ARTIGO IV
EXECUÇÃO DOS FOGOS
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ARTIGO V
FUMÍGENOS
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CAPÍTULO 4
LOGÍSTICA
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
4-1. GENERALIDADES
a. A Subunidade (SU) é o menor escalão com funções logísticas. As
suas atividades abrangem, basicamente, o controle de pessoal e do
material, por meio de uma escrituração, mantida em ordem e em dia,
fiscalizada pessoalmente pelo comandante.
b. O comandante da companhia é o responsável pelo apoio logístico da
companhia e dos elementos em reforço, devendo assegurar-se que o
mesmo está sendo prestado também a todos os elementos sob o seu
controle operacional ou em apoio.
c. Para a execução de suas funções logísticas, o comandante da
companhia tem como principal auxiliar o subcomandante, que é o
coordenador da logística da companhia, integrando e sincronizando os
planejamentos da logística do pessoal e do material à manobra e ao apoio
ao combate. Ele deve antecipar-se às necessidades de apoio logístico,
encaminhar os pedidos de apoio ao S4 com oportunidade e fiscalizar a
distribuição de suprimentos e todo o apoio que é prestado à companhia.
d. Para maiores informações deve ser consultado o manual de
campanha C 7-20 – BATALHÕES DE INFANTARIA.
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ARTIGO II
LOGÍSTICA NA COMPANHIA DE FUZILEIROS
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4-6. PLANEJAMENTO
a. Generalidades
(1) O planejamento logístico deve assegurar o Ap Log antes e
durante todas as fases de uma operação. Este planejamento deve ser
realizado de forma coordenada com o planejamento tático e o dos apoios ao
combate.
(2) O planejamento logístico é encargo do subcomandante da
companhia, que terá seu trabalho facilitado pelo emprego de procedimentos
padronizados e adoção de normas gerais de ação.
b. Apoio às operações de combate
(1) Para assegurar um efetivo apoio, após concluir seu estudo de
situação e de acordo com a manobra concebida, o subcomandante da
companhia deve propor ao comandante:
(a) Que atividades logísticas são necessárias;
(b) Que quantidade de suprimento será necessário; e
(c) Qual a prioridade de apoio por atividade e por pelotão.
(2) Com base nas necessidades, as possibilidades da logística
devem ser avaliadas, verificando-se:
(a) Que recursos logísticos estão disponíveis (orgânicos, em
apoio e das subunidades vizinhas);
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4-7. TRENS
a. Generalidades
(1) Trens é a designação genérica dada ao conjunto dos elementos
em pessoal, viaturas e material destinados a proporcionar apoio logístico a
uma subunidade.
(2) A finalidade dos trens da SU é operacionalizar a execução das
atividades logísticas da companhia. Fornecem apoio logístico contínuo e
cerrado aos pelotões e aos elementos em reforço, particularmente no que
se refere à manutenção orgânica, todas as classes de suprimento,
evacuação de feridos, transporte de suprimento, evacuação do material
danificado, capturado e salvado e registro e evacuação de mortos.
b. Composição normal dos trens da SU
(1) Trem de munição - Operado pelo Furriel
- 01 VTNE ¾ t, com reboque
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Mata
Rala
Mata
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ARTIGO III
ATIVIDADES LOGÍSTICAS
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ração normal será consumida, sempre que possível nas Z Reu ou nas
situações estáticas do combate.
(e) O pedido eventual de ração é preparado pelo sargenteante
que o encaminha ao S4, nele constando a subunidade, quantidade e tipo de
ração.
(7) Distribuição da alimentação
(a) É a atividade que se inicia com a apanha do alimento
preparado para o consumo na cozinha do batalhão (quando centralizada),
sendo distribuído nas posições das frações da companhia pelo encarregado
de material, apoiado pelo Gp Ap Dto Sup Cl I. A distribuição das refeições e
da água para consumo será em função da situação tática, podendo ser
durante o dia ou durante a noite.
(b) Processos de distribuição das refeições
((1)) Processo de entrega na SU - As refeições são levadas
pelo batalhão até os locais de rancho das Cia.
((2)) Processo de entrega no posto de distribuição de
suprimento classe I (P Distr Cl I) - As Cia recebem ordens de enviar suas
viaturas aos trens de estacionamento para apanhar as refeições.
((3)) Processo combinado - As viaturas das cozinhas levam
as refeições até um ponto intermediário, onde são transferidas para as
viaturas das companhias, que as levarão até os respectivos locais de
rancho.
(c) Muitas vezes a situação tática não permitirá que um ou mais
pelotões venham ao local de rancho da companhia. Quando isto ocorrer, as
refeições serão levadas até as posições em viaturas ou por faxina, de
acordo com o plano de alimentação da SU.
(d) O subcomandante da companhia escolhe o local de rancho
de sua subunidade, procurando preencher os seguintes requisitos: oferecer
conforto à tropa, ser acessível para viaturas, suficientemente espaçoso para
permitir a dispersão da tropa, oferecer cobertas contra a observação inimiga
e abrigo contra armas de tiro tenso. Esse local, por razões de segurança,
deve estar próximo aos trens da SU.
(e) O encarregado de material manterá um controle sobre a
qualidade e quantidade de alimentação servida à tropa. Além das
observações pessoais, deverá colher dos componentes da companhia,
principalmente cabos e soldados, observações a respeito da alimentação.
(9) Controle das cozinhas
(a) O controle das cozinhas compreende, em princípio, a
supervisão do emprego dos equipamentos, do pessoal e das viaturas das
cozinhas de campanha.
(b) As cozinhas ficarão centralizadas sob o controle batalhão (na
ATE, ATC ou AT). Excepcionalmente, a cozinha poderá operar na
companhia, de forma descentralizada. Nesse caso, o encarregado de
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d. Assuntos Civis
(1) Dentre as atividades de assuntos civis, o controle de movimento
é a que, com maior freqüência, ressalta nas operações da companhia.
(2) O controle de movimento de civis durante as operações de
combate é de grande importância. O movimento das massas de população
afeta a capacidade de manobra da companhia e compromete a segurança.
Além disso, refugiados e pessoas deslocadas constituem uma arma, da qual
se vale o inimigo para prejudicar nossas operações. O controle sobre tais
elementos é feito através de Postos de Coleta de Civis.
(3) No planejamento pormenorizado dos cuidados e controle a
serem estabelecidos sobre os civis, devem ser incluídas considerações,
particularmente, sobre o controle de trânsito e designação de estradas para
o movimento de civis.
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CAPÍTULO 5
MOVIMENTOS PREPARATÓRIOS
ARTIGO I
GENERALIDADES
5-1. CONCEITOS
a. Os movimentos de tropa podem ser classificados em táticos e
preparatórios ou administrativos.
b. Movimento Tático - é aquele em que elementos ou forças militares
deslocam-se sob condições de combate. É realizado com a finalidade de
cumprir uma missão tática na qual as medidas de segurança constituem a
principal preocupação. Os movimentos táticos são realizados, normalmente,
na zona de combate, terminando em uma zona de reunião.
c. Movimento Preparatório - é aquele que tem a finalidade de facilitar
a missão que será cumprida posteriormente. É realizado quando o contato
com forças terrestres do inimigo não constitui preocupação. Normalmente é
executado na zona de administração, terminando em uma zona de
estacionamento.
d. Marcha – Movimento terrestre realizado por uma força, sob
determinadas condições técnicas, táticas ou administrativas, utilizando seus
próprios meios ou outros, sob seu controle.
e. Para estudo mais aprofundado devem ser consultados os manuais C
7-20 – Batalhões de Infantaria, C 21-18 – Marchas a Pé e C 25-10 –
Transportes Motorizados
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ARTIGO II
PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DOS MOVIMENTOS
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ARTIGO III
ESTACIONAMENTO
5-9. GENERALIDADES
a. Área de estacionamento em campanha é o local onde as tropas são
reunidas para repouso, reorganização ou instrução ou onde são mantidas
as instalações de retaguarda. A área de estacionamento da companhia é
escolhida pelo batalhão. Sempre que possível deve dispor de instalações
para o abrigo da tropa. Sob pena de desgastar prematuramente a tropa, é
indispensável que lhe sejam proporcionadas condições de repouso, higiene,
conforto e possibilidade de manutenção de seu material.
b. Muitas vezes as exigências da situação se sobrepõem às
preocupações de comodidade na escolha do modo de estacionar. Os
fatores que condicionam a maneira de uma tropa estacionar são a situação
tática, missão recebida, terreno e condições meteorológicas e meios
disponíveis.
c. Devido às possibilidades da aviação inimiga, a ocupação de um
estacionamento sempre que possível será realizada durante a noite. Na
escuridão esta ocupação torna-se uma operação particularmente difícil e
penosa, necessitando de um planejamento detalhado para que seja rápida e
adequada.
d. São desejáveis as seguintes características para uma área de
estacionamento: possuir cobertas e abrigos, possuir espaço suficiente para
a disposição do pessoal e das viaturas, e próxima à fonte de água, possuir
suficiente rede de estradas ou caminhos, permitir o deslocamento através
do campo, possuir obstáculos naturais que impeçam o ataque de elementos
mecanizados e atender às condições de higiene e salubridade.
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CAPÍTULO 6
OFENSIVA
ARTIGO I
GENERALIDADES
6-2. MISSÃO
a. A missão da companhia de fuzileiros na ofensiva é cerrar sobre o
inimigo para destruí-lo ou capturá-lo, empregando o fogo, o movimento e o
combate aproximado.
b. Normalmente, a companhia de fuzileiros recebe a missão do
batalhão que, em principio, deve ser simples e precisa em termos de ações
a serem realizadas.
c. O sucesso de uma ação ofensiva exige a concentração de um
superior poder de combate no local e momento decisivos e a rápida
aplicação desse poder para destruir o inimigo.
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6-3. FINALIDADES
As operações ofensivas são executadas com uma ou mais das
seguintes finalidades:
a. Destruir as forças inimigas;
b. Conquistar acidentes capitais do terreno;
c. Obter informações sobre o inimigo;
d. Privar o inimigo de recursos que lhe sejam necessários; e
e. Desviar a atenção do inimigo de outras áreas.
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ARTIGO II
MARCHA PARA O COMBATE
6-6. GENERALIDADES
a. A marcha para o combate é o movimento tático realizado na direção
do inimigo com a finalidade de estabelecer o contato ou restabelecê-lo,
quando perdido, e/ou assegurar vantagens para operações futuras.
b. A Marcha para o Combate consiste no deslocamento de uma força
de uma região para outra, sob condições de combate, preservando
continuamente sua liberdade de ação, a fim de que possa concentrar seus
esforços no momento oportuno e na região mais favorável. Não
compreende o movimento de tropa por ar ou mar, em que sua segurança
fica a cargo das forças aéreas ou navais.
c. A Marcha para o Combate termina quando essa força estabelece o
contato com uma resistência inimiga de tal ordem que obrigue o
desdobramento da força, a concentração das ações e a realização de um
ataque ou atinge os objetivos de marcha
6-7. CLASSIFICAÇÃO
a. Quanto à segurança
(1) Coberta - A marcha coberta é realizada quando existe uma tropa
amiga interposta entre o inimigo e a tropa que a realiza, proporcionando
segurança ao deslocamento.
(2) Descoberta - A marcha descoberta é realizada quando não há
uma tropa interposta, ou quando a segurança por ela proporcionada não for
suficiente.
b. Quanto aos tipos de contato (fases)
(1) Primeira fase (contato remoto) – situação até a linha da pior
hipótese, que é uma linha de controle ou região estabelecida pelo escalão
superior aquém da qual o inimigo terrestre não tem possibilidade física de
atuar.
(2) Segunda fase (contato pouco provável) – situação entre a linha
da pior hipótese e a linha de provável encontro, que é a linha do terreno
também estabelecida pelo escalão superior onde admite-se o encontro com
os primeiros elementos inimigos, mesmo os de reconhecimento;
(3) Terceira fase (contato iminente) – situação em que a companhia
pode, a qualquer momento, sofrer a ação terrestre do inimigo.
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6-8. FORMAÇÕES
a. Coluna de Marcha – Essa formação é adotada durante a fase de
contato remoto. As medidas administrativas devem prevalecer, desde que
visem a facilitar e acelerar o movimento, conservando o poder combativo da
força. O movimento é feito freqüentemente em estradas e motorizado. A
companhia utiliza-se das viaturas disponíveis para seu deslocamento.
Devem ser previstas medidas que proporcionem segurança contra a
aviação inimiga e contra a ação de guerrilheiros, se for o caso.
b. Coluna Tática – Essa formação é adotada durante a fase do contato
pouco provável. Considerações táticas e administrativas ocorrem
paralelamente. A companhia é grupada taticamente. Isto significa que os
reforços já se deslocam com a companhia e as frações do pelotão de apoio
junto ao pelotão que será apoiado. Devem ser tomadas medidas que
proporcionem o máximo de segurança à companhia e facilitem a pronta
adoção das formações de combate ou a ocupação de uma zona de reunião
ou posição de ataque.
c. Marcha de Aproximação – Essa formação é adotada durante a fase
do contato iminente. As considerações táticas prevalecem e a companhia,
além de grupada taticamente, será desdobrada, adotando um dispositivo de
combate em largura e profundidade adequado ao terreno e à situação. A
marcha de aproximação termina quando o contato com o inimigo é
estabelecido ou é ocupada uma posição de ataque.
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6-11. MARCHAS A PÉ
a. A companhia de fuzileiros, eventualmente, executa a fase final da
marcha para o combate por meio de uma marcha a pé. Pode fazer parte do
grosso ou atuar como elemento de segurança de um escalão superior.
b. A companhia como parte do grosso
(1) A companhia, geralmente, realiza o movimento em coluna
tática, marchando em coluna por dois, uma coluna de cada lado da estrada,
mantendo a integridade tática.
(2) Os oficiais e sargentos da companhia fazem observar uma
rigorosa disciplina de marcha. A subunidade testa mantém a velocidade de
marcha prescrita pelo comandante do batalhão; as demais conservam suas
posições na coluna. O comandante da companhia marcha à testa de sua
companhia, porém, em condições de deslocar-se para qualquer ponto onde
sua presença se torne necessária.
(3) As viaturas da companhia marcham em um grupamento
separado, sob controle do batalhão. O seu movimento, ordinariamente, é
feito por lanços, atrás dos elementos a pé do batalhão.
(4) A marcha termina com a chegada a uma zona de reunião
estabelecida no perímetro da região de destino do batalhão ou quando a
companhia recebe ordem de ocupar uma posição de ataque.
c. A companhia como escalão de combate de um batalhão
vanguarda
(1) A missão da companhia, como escalão de combate de um
batalhão vanguarda, é evitar retardo desnecessário ao batalhão e protegê-lo
contra a surpresa e a ação inimiga vindas da frente.
(2) A companhia como escalão de combate, via de regra, recebe
reforço de armas AC e elementos de reconhecimento de engenharia. Caso
seja reforçada por frações de cavalaria, estas devem ser empregadas
combinadas com os fuzileiros com a finalidade de agregar poder de
combate aos fuzileiros a pé face a possíveis resistências inimigas,
proporcionando à companhia maior potência de fogo, impulsão e rapidez.
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Distância ao
Elemento Efetivo Profundidade elemento
seguinte
Ponta Grupo de combate 50 m 200 m
Escalão de
Pelotão (-) reforçado 75 m 400 m
reconhecimento
Escalão de
combate Companhia de
150 m 600 m
propriamente fuzileiros(-) reforçada
dito
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5 Km
- GC
Ponta
200 m
Esc
Rec - Pel Fuz (-) Rfr
400 m
Esc
Cmb - Cia Fuz (-) Rfr
600 m
Btl
Vgd - BI (-) Rfr
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5 Km
Esc
Rec - Pel Fuz Mtz (-) Rfr
5 Min
Esc
Cmb - Cia Fuz Mtz (-) Rfr
10 Min
Btl
Vgd - BI Mtz (-) Rfr
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ARTIGO III
RECONHECIMENTO EM FORÇA
6-18. GENERALIDADES
a. O reconhecimento em força é uma operação de objetivo limitado,
executada com a finalidade de esclarecer a situação.
b. A missão da companhia no reconhecimento em força é revelar e
testar o dispositivo do inimigo, seu valor, sua composição e suas
peculiaridades e deficiências. É uma operação de busca de dados que
auxiliem ao comandante do batalhão na tomada de decisão.
c. Embora a infantaria blindada, pela sua mobilidade e potência de
fogo, seja a tropa mais apta, a companhia de fuzileiros poderá realizar o
reconhecimento em força, enquadrada em uma ação do batalhão ou,
mediante ordem deste, isoladamente.
d. O planejamento, a organização dos meios e a execução de um
reconhecimento em força são semelhantes ao ataque, respeitando-se o
tempo disponível e a finalidade da operação.
6-19. FORMAS
a. Um ataque com objetivo limitado - Neste caso, a ação pode ser
dirigida exclusivamente sobre uma determinada área da qual o comando
deseja rápidas e precisas informações, ou pode constituir-se de uma série
de ataques que não passem de sondagens agressivas, desencadeadas ao
longo de toda a frente ou em parte do dispositivo inimigo;
b. Uma incursão - Ao contrário da forma anterior, é uma ação
desencadeada contra uma posição inimiga, sem a idéia de conquistar o
terreno. Consiste em introduzir no dispositivo inimigo uma força capaz de
realizar uma ação rápida e violenta, cujo vulto seja suficiente para forçar o
inimigo a revelar suas posições, o tempo de reação de suas reservas, seus
planos de fogos, etc. Após esta ação, segue-se um rápido retraimento para
as linhas amigas. A incursão pode ser aeromóvel, aeroterrestre ou
caracterizar-se por uma varredura com carros de combate.
6-18
C 7-10
6-20. EXECUÇÃO
a. Durante a realização de um reconhecimento em força, qualquer
que seja a forma adotada, a companhia deve:
(1) Estar preparada para aproveitar todo e qualquer êxito porventura
obtido, seja prosseguindo no ataque seja mantendo o terreno conquistado;
(2) Evitar engajar-se decisivamente no combate. Contudo, uma vez
engajada, utilizar-se de todos os meios possíveis para obter o
desengajamento;
(3) Designar elementos com a finalidade precípua de monitorar a
reação inimiga a fim de colher o máximo de dados para ações futuras; e
(4) Informar quanto às características e localização de alvos
adequados a serem batidos pelas armas de apoio de fogo e pela força
aérea, ficando em condições de completar a destruição desses alvos.
b. Uma vez cumprida a missão e conforme a situação que se
apresentar, a companhia pode:
(1) Permanecer em contato com o inimigo, mantendo as posições
atingidas e em condições de apoiar a ultrapassagem de uma outra força;
(2) Retrair para suas posições iniciais; e
(3) Prosseguir no ataque.
ARTIGO IV
ATAQUE
6-21. GENERALIDADES
a. O ataque é o principal tipo de operação ofensiva da infantaria,
caracterizado pelo emprego coordenado do fogo e do movimento para a
conquista de objetivos.
b. O ataque requer a observância de todos os princípios de guerra,
em particular a manobra, a simplicidade, a surpresa e a massa.
6-19
C 7-10
b. Ataque de oportunidade
(1) O ataque de oportunidade é um ataque imediato, realizado
após rápido reconhecimento, sendo essenciais a manutenção da velocidade
e da impulsão. Pode ser realizado contra forças paradas ou em movimento.
(2) O ataque se caracteriza pela imediata expedição de ordens
fragmentárias pelo comandante, destinadas aos elementos de manobra e
apoio de fogo, privilegiando a rapidez, a iniciativa e a manutenção da
impulsão.
(3) A diferença básica entre este e o ataque coordenado reside no
tempo disponível para o planejamento da operação. O tempo necessário
para sua preparação é da ordem de 1/3 a 1/2 do exigido pelo ataque
coordenado.
(4) A companhia pode realizar um ataque de oportunidade
isoladamente ou enquadrada no batalhão.
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(Z Reu)
(Z Reu)
(Z Reu)
Manter
(Z Reu)
Prosseguir
(Z Reu)
(Z Reu)
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C 7-10
6-29. SEGURANÇA
a. Apesar das medidas de proteção aos flancos tomadas pelo
comandante do batalhão, o comandante da companhia é responsável pela
segurança aproximada de seus flancos durante todo o ataque. As medidas
iniciais, geralmente, não permanecem eficazes durante o desenrolar do
ataque. Freqüentemente surgem vazios entre a companhia e os elementos
à sua direita ou esquerda. Se no início do ataque um elemento vizinho
estiver na mesma linha ou à frente da companhia e o intervalo não puder
ser coberto pela observação e pelo fogo, o comandante da companhia deve
empregar elementos para manter a ligação e informar periodicamente a
localização daquele elemento.
b. Via de regra, os elementos de segurança são destacados do
pelotão reserva. Esses elementos agem diretamente sob as ordens do
comandante da companhia que poderá deixar, entretanto, o seu controle a
cargo do comandante do pelotão reserva, determinando-lhe a missão de
manter a ligação ou proteger um flanco. Neste caso, o comandante da
companhia fixará o efetivo máximo do elemento de segurança.
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Fig 6-9 . A Cia Fuz no Atq para fixar a Cia de primeiro escalão
c. O batalhão poderá, ainda, desejar fixar a companhia reserva
inimiga ou parte da mesma em sua zona de ação. Para isso, determinará à
companhia que atinja as posições do pelotão reserva da companhia inimiga
de primeiro escalão, de forma a atrair elementos da reserva inimiga para os
núcleos de aprofundamento do dispositivo defensivo (Fig 6-10).
6-48
C 7-10
ARTIGO V
ATAQUE DE INFILTRAÇÃO
6-36. GENERALIDADES
a. A infiltração é a forma de manobra tática ofensiva onde uma força é
desdobrada à retaguarda de uma posição inimiga por meio de um
deslocamento dissimulado, com a finalidade de cumprir missão que
contribua diretamente para o sucesso da manobra do escalão superior.
b. Os escalões batalhão de infantaria ou menores são os mais
adequados às operações de infiltração. A companhia de fuzileiros poderá
participar de um ataque de infiltração como parte da força infiltrante (no
caso de o batalhão realizar a infiltração como um todo), como força
infiltrante ou como força de fixação (realizando um ataque limitado).
c. As unidades de infantaria leve, de montanha, pára-quedista, de
selva e motorizada são as tropas mais aptas a realizarem a infiltração,
considerando-se suas peculiaridades de emprego e os respectivos
ambientes operacionais.
d. Considerando-se o meio de transporte utilizado pela força
infiltrante, a infiltração pode ser terrestre, aérea e aquática.
e. As seguintes condições favorecem a realizações de uma infiltração:
(1) Existência de faixas de terreno em que a observação e
vigilância inimigas sejam limitadas, permitindo a ocultação do deslocamento
da força infiltrante (matas, pântanos, áreas alagadas, etc);
(2) Disponibilidade de tempo para a infiltração da tropa com os
meios de deslocamento disponíveis;
(3) Condições de restrição de visibilidade como nevoeiros,
períodos noturnos sem luar, precipitações pluviométricas, etc; e
(4) Inimigo apresentar dispositivo defensivo disperso, com
intervalos não ocupados ou vigilância deficiente.
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ARTIGO VI
ATAQUE NOTURNO OU SOB CONDIÇÕES DE VISIBILIDADE LIMITADA
6-45. GENERALIDADES
a. A companhia de fuzileiros pode ser empregada em um ataque
noturno, enquadrada no batalhão ou isoladamente.
b. Os meios optrônicos modernos acarretam um aumento
considerável do poder de combate do atacante durante as operações
noturnas. A técnica aqui preconizada pode ser empregada nas ações
noturnas, com modificações exigidas pela missão, pela resistência inimiga,
pelo tempo disponível, pelo terreno, pela existência ou não de meios
optrônicos e pela luminosidade existente.
c. O ataque noturno pode ser realizado, com uma ou mais das
seguintes finalidades:
(1) Evitar pesadas perdas a que estaria sujeito, realizando ataques
diurnos;
(2) Combinado com ataques diurnos, conquistar um terreno
importante para futuras operações, evitar que o inimigo melhore suas
defesas e concluir ou explorar um sucesso;
(3) Iludir o inimigo e tirar proveito da surpresa inerente ao
combate; e
(4) Explorar as deficiências de meios optrônicos do inimigo.
6-57
C 7-10
6-46. CARACTERÍSTICAS
a. O combate noturno, apesar do advento dos meios optrônicos,
geralmente caracteriza-se por um decréscimo na eficiência dos tiros com
pontaria direta, por um aumento correspondente na importância do combate
aproximado, pelos tiros amarrados que foram apontados sobre
determinados objetivos durante o dia e pela dificuldade de deslocamento, de
ação de comando e manutenção do controle, direção e de ligação.
Caracteriza-se também pela diminuição da capacidade de visão do
combatente, o que reflete na redução da velocidade de progressão da tropa
atacante, pela dificuldade de identificação de tropas amigas ou inimigas e
pela dificuldade de orientação no terreno. Os ataques noturnos favorecem
ao atacante, que sabe de sua realização, enquanto que o defensor é
assaltado por dúvidas, apreensão e medo do desconhecido.
b. Os ataques noturnos exigem um planejamento cuidadoso e
pormenorizado, bem como uma execução precisa e coordenada. O sigilo e
a surpresa são essenciais para que o ataque noturno seja conduzido com
um mínimo de baixas. O objetivo deverá ser facilmente identificável à noite e
suficientemente pequeno para que possa ser conquistado em um único
assalto.
c. No combate noturno, é preciso conciliar as necessidades táticas,
inerentes a cada tipo de operação, com o desgaste da tropa, que surge com
o continuar das operações, principalmente advindos da privação do sono e
da tensão do combate. Cabe ao comandante de companhia e aos
comandantes de fração a emissão de diretrizes e ordens relacionadas à
possibilidade de descanso de seus comandados, em especial quanto ao
tempo necessário ao sono da tropa, a fim de preservar a operacionalidade
alcançada. Tais considerações avultam de importância durante operações
continuadas, quando a tropa, por qualquer motivo, não for substituída.
6-47. CLASSIFICAÇÃO
a. Quanto à iluminação
(1) Ataque iluminado - utiliza luz artificial como, por exemplo,
artifícios iluminativos e projetores.
(2) Ataque não iluminado - feito sob a proteção da escuridão,
usando apenas a luz proveniente de fontes naturais.
b. Quanto ao apoio de fogo
(1) Ataque apoiado - feito com o emprego de fogos de apoio antes,
durante e depois do ataque. Os fogos de preparação e de apoio são
empregados como em qualquer outro ataque, acrescentando-se o
planejamento dos artifícios iluminativos, se for o caso. Os fogos de proteção
isolam o objetivo e evitam ou limitam os contra-ataques inimigos.
6-58
C 7-10
(2) Ataque não apoiado - feito para permitir que a força de ataque
avance até a distância de assalto ao objetivo em sigilo, sem auxílio dos
fogos de apoio. Neste processo de ataque noturno, os tiros de preparação
não são empregados. Os fogos de apoio e de proteção são planejados da
mesma maneira que para um ataque noturno apoiado, mas só podem ser
empregados quando o ataque for descoberto pelo inimigo. Nessa situação,
podem ser desencadeados artifícios iluminativos a fim de favorecer o
atacante, se for o caso. Uma vez iniciado o assalto sobre o objetivo, os
fogos de proteção planejados são empregados, como em qualquer ataque
noturno apoiado, para isolar o objetivo e evitar ou limitar os contra-ataques
inimigos.
6-48. PLANEJAMENTO
a. O planejamento de um ataque noturno contra uma posição
defensiva inimiga compreende:
(1) A imediata expedição de ordens preparatórias, informando a
natureza da operação, a quantidade e o tipo dos reconhecimentos a serem
realizados e a hora e local de reunião para recebimento de ordens;
(2) A coordenação com as tropas amigas nas vizinhanças da
posição de ataque e na linha de partida;
(3) A determinação das vias de acesso e/ou dos corredores de
mobilidade mais favoráveis que conduzem ao objetivo, dependendo do nível
de visibilidade em que será desenrolado o ataque noturno;
(4) A localização exata no terreno da posição de ataque, da linha
de partida, da provável linha de desenvolvimento, do ponto de liberação de
pelotão, dos limites laterais exatos de cada objetivo de pelotão e da linha
limite de progressão;
(5) A determinação do dispositivo e do efetivo, em fuzileiros, do
escalão de ataque;
(6) O reconhecimento e o balizamento dos itinerários entre a zona
de reunião e a posição de ataque; e
(7) Instruções para a abertura de passagens nos obstáculos
inimigos.
b. O comandante de companhia deve executar um reconhecimento
diurno para o planejamento de um ataque noturno, sendo essencial quando
esta operação for executada contra posições defensivas organizadas ou em
noites totalmente escuras. Ele será completado por patrulhas de
reconhecimento, durante a escuridão, e pelo estudo das cartas ou
fotografias aéreas. As patrulhas noturnas poderão estar, para maior
eficiência, com equipamentos de visão noturna. Podem também ser
integradas por elementos de engenharia, em apoio ou em reforço. A
engenharia é empregada com a finalidade, entre outras, de localizar os
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C 7-10
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C 7-10
i. Hora do ataque
(a) A hora do ataque, normalmente, é imposta pelo comandante do
batalhão. Quando a companhia de fuzileiros é a principal força de ataque,
seu comandante pode ser chamado a apresentar proposta sobre a hora do
ataque.
(b) Um ataque iniciado durante as primeiras horas da escuridão é
aconselhável após um ataque diurno bem sucedido. Dessa maneira, o
inimigo é atacado antes que tenha tempo para reorganizar sua posição ou
planejar o apoio de artilharia. Essa hora de ataque também pode ser
indicada quando forem previstas operações noturnas inimigas.
(c) Um ataque durante as últimas horas de escuridão é mais
indicado como operação preliminar para um ataque geral ao amanhecer, em
virtude de não dar tempo ao defensor para reorganizar-se. O ataque deve
ser iniciado a tempo de permitir que seja completada a conquista do
objetivo, e a reorganização da tropa atacante ocorra antes do amanhecer,
sob a proteção da escuridão. Deve ser deixada uma margem de segurança
para compensar os retardos imprevistos.
j. A ordem da companhia para o ataque noturno é semelhante a uma
ordem para o ataque diurno com o seguinte detalhamento:
(1) Designação do ponto de liberação do pelotão, se houver;
(2) Descrição e azimute dos acidentes capitais do terreno;
(3) Medidas de segurança para cada pelotão;
(4) Meios de identificação;
(5) Medidas para manter o sigilo;
(6) Processo de progressão;
(7) Velocidade de progressão;
(8) Medidas especiais de controle e coordenação;
(9) Conduta a manter face às ações do inimigo que visem quebrar o
sigilo do ataque;
(10) Provável linha de desenvolvimento;
(11) Limitações sobre o reconhecimento;
(12) Ordens especiais para o patrulhamento à noite, antes do
ataque e após a conquista do objetivo;
(13) Prescrições para atuação dos destacamentos de segurança;
(14) Utilização de artifícios de iluminação;
(15) Linha limite de progressão após a conquista do objetivo; e
(16) Missões dos pelotões após o ataque noturno.
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C 7-10
6-51. EXECUÇÃO
a. Um controle eficiente deve ser exercido durante o deslocamento da
zona de reunião para a posição de ataque, com a finalidade de reduzir ao
mínimo a confusão, a perda da direção e a quebra do sigilo. Os meios para
esse controle compreendem os equipamentos de visão noturna, a utilização
de guias, a escolha de itinerários claramente definidos e o emprego de
balizamento. O deslocamento da zona de reunião para a posição de ataque,
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Provável Linha
de Desenvolvimento
LP/LC
P Lib
Pel
Provável Linha
de Desenvolvimento
P Atq
P Lib
Cia LP/LC
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ARTIGO VII
ATAQUE COM TRANSPOSIÇÃO DE CURSO DE ÁGUA
6-56. GENERALIDADES
a. Este artigo trata da companhia de fuzileiros, enquadrada em um
batalhão, que tem a missão de atacar transpondo um curso de água
obstáculo, cuja margem oposta é defendida pelo inimigo. A companhia
normalmente participa na conquista e manutenção de uma cabeça de ponte
como ação preliminar da ofensiva.
b. A transposição de um curso de água segue os mesmos
fundamentos das operações ofensivas, com as seguintes particularidades:
(1) Necessidade de equipamento especializado e de pessoal
instruído;
(2) O comando e controle são dificultados em face das restrições
de espaço, trânsito e comunicações; e
(3) Reconhecimentos e necessidades de inteligência diferenciados.
c. As ordens preparatórias e de operações do comandante do
batalhão, recebidas pelas companhias, incluem:
(1) Informações sobre o inimigo e sobre o terreno da zona de
transposição;
(2) Missão, posição de ataque, hora e local de transposição, zona
de ação e objetivos da companhia, inclusive medidas de dissimulação tática
para iludir o inimigo;
(3) Plano de fogos de apoio;
(4) Material e pessoal de engenharia para auxiliar a transposição e
onde e quando estarão disponíveis;
(5) Plano de comunicações;
(6) Informações sobre o emprego de fumígenos para cobrir a
operação; e
(7) Plano pormenorizado de controle de trânsito, de suprimentos e
de comunicações e eletrônica.
d. Maiores informações sobre as operações de transposição de curso
de água poderão ser obtidas nos manuais C 31-60 OPERAÇÕES DE
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6-72
C 7-10
6-58. RECONHECIMENTO
a. O reconhecimento do comandante da companhia, de preferência
diurno, deverá considerar os seguintes aspectos:
(1) Detalhamento da composição e do dispositivo das tropas
inimigas, especialmente, a localização das armas de apoio inimigas na zona
de ação da companhia;
(2) Itinerários entre a zona de reunião do batalhão e a posição de
ataque da companhia;
(3) Posição de ataque;
(4) Itinerários entre a posição de ataque e o local de transposição.
Para os deslocamentos diurnos devem ser escolhidos itinerários bem
definidos e que possam ser percorridos com facilidade;
(5) Identificação do objetivo da companhia e outras medidas de
coordenação e controle impostos pelo batalhão;
(6) Pontos do terreno que sirvam para orientar o ataque e de
objetivos para os pelotões;
(7) Largura, profundidade e correnteza do curso de água, no local
da transposição, e as condições do seu leito e de suas margens; e
(8) Meios de transposição colocados à disposição da companhia.
b. Os reconhecimentos devem ser coordenados com o elemento de
engenharia de apoio, estabelecendo-se local e a hora de encontro entre os
comandos das frações subordinadas e o pessoal de engenharia, além das
providências sobre guias.
6-59. PLANEJAMENTO
a. Baseado na ordem de operações do batalhão e nos dados
levantados no reconhecimento, o comandante da companhia organiza seu
plano pormenorizado para o deslocamento até o curso de água, para a
transposição e para a ação após o desembarque.
b. Durante o planejamento devem ser observadas as seguintes
peculiaridades:
(1) A zona de reunião para a transposição de um curso de água é
semelhante a qualquer outra. Os planos e as ordens para a transposição
são completados nesse local.
(2) Normalmente, a posição de ataque para uma transposição de
um curso de água fica próxima ou junto à zona de reunião final de material
de engenharia, onde a tropa de infantaria encontra os guias, via de regra,
fornecidos pela engenharia, que a conduzirá até as embarcações de
transposição, antes de atingir a margem em poder das tropas amigas. As
características desejáveis para uma posição de ataque de companhia na
transposição de água, são:
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Obj
rio
LP
LP Frente de
Travessia
100 a 400 m
E
Reunião e preparação P Atq ZRFME
Cia
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Rio
LP
LP
2
Mt
Grupamentos 3
de Embarque Mt
C
Mt
Ap
Mt
6-76
C 7-10
6-60. ORDENS
O comandante da companhia transmite suas ordens de forma a
assegurar aos comandantes de pelotão o máximo de tempo para o
reconhecimento e planejamento,. A ordem para a transposição é tão
completa, específica e pormenorizada quanto possível. Contém instruções
para o deslocamento da zona de reunião até a margem amiga, para a
transposição do rio e para a conquista do objetivo inicial. Após a conquista
do objetivo inicial, o comandante da companhia geralmente dá ordens
complementares para o prosseguimento do ataque. Além dos dados
constantes nas ordens normais de ataque, a ordem para a transposição de
um curso de água contém os seguintes:
a. Localização e itinerários que conduzem à posição de ataque e hora
de partida da zona de reunião;
b. Processo de controle da marcha para a posição de ataque (por
exemplo: guias, pontos de controle e dispositivo);
c. Instruções para a formação dos grupamentos de embarque; e
d. Distribuição dos botes de assalto pelos pelotões (grupamentos de
embarque).
6-62. EXECUÇÃO
a. Da zona de reunião para a posição de ataque - Após a escolha
da posição de ataque, o comandante da companhia envia guias para fazer
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C 7-10
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C 7-10
ARTIGO VIII
ATAQUE EM BOSQUES
6-66. GENERALIDADES
a. A zona de ação do batalhão pode ter parte ou toda a área coberta
por bosques. Deve-se procurar inicialmente ultrapassar o bosque por um ou
ambos os flancos, enquanto suas orlas são neutralizadas por fogos ou
fumaça. Se não for possível evitar o bosque e sua posse se fizer
necessária, o atacante procurará conquistá-lo por uma ação desbordante
ou, em último caso, mediante ação frontal. Com tempo seco, se a posse do
bosque não for essencial aos futuros planos, poderão ser utilizadas bombas
ou granadas incendiárias.
b. Há necessidade de um conhecimento detalhado do bosque,
principalmente sobre densidade da vegetação, existência de estradas,
caminhos, cursos d’água e de obstáculos. O ataque em bosque caracteriza-
se pela descentralização das ações devido à dificuldade de coordenação e
controle causada pela limitada observação. Verifica-se também a existência
de reduzidos campos de tiro e a dificuldade de condução de fogos indiretos.
6-67. FASES
a. Ataque e reorganização na orla anterior - Consiste na
progressão de forças do escalão de ataque com a finalidade de ocupar uma
faixa do terreno na orla anterior do bosque que permita à companhia
reorganizar-se e deslocar à frente os seus apoios. A conquista da orla
anterior do bosque é semelhante a qualquer outro ataque. Durante a
reorganização, o comandante da companhia dá as instruções
complementares necessárias para a progressão através do bosque, que é
iniciada logo que a reorganização esteja completa, ou mediante ordem do
comandante do batalhão.
b. Progressão no interior do bosque - Caracteriza o avanço das
forças do escalão de ataque no interior do bosque realizando a limpeza. As
medidas de coordenação e controle avultam de importância. A companhia
adota um dispositivo que facilite a conservação da ligação com as
companhias vizinhas e proteja seus flancos descobertos. Os pelotões do
escalão de ataque não devem lançar muitos destacamentos de ligação, a
fim de evitar a dispersão de suas forças. Se durante a progressão não for
encontrada resistência, pequenas paradas serão feitas em linhas ou zonas
bem definidas do terreno, como por exemplo: caminhos, cursos d’água e
orlas exteriores de clareiras para verificação da direção e da ligação. Se não
houver linhas ou zonas adequadas, as paradas poderão ser reguladas
mediante horário, ou após determinados percursos segundo uma direção
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C 7-10
6-68. PLANEJAMENTO
a. Aspectos importantes para o planejamento
(1) Existência de estradas e caminhos – Os pontos críticos das
estradas e caminhos são quase sempre defendidos tenazmente pelo inimigo
e o plano de ataque da companhia deverá prever medidas para expulsar o
inimigo desses locais a fim de permitir a sua utilização por viaturas de
suprimentos e de evacuação e pelos carros de combate empregados no
apoio ao ataque. Uma progressão sem a posse segura dessas estradas ou
caminhos poderá dificultar ou condenar o ataque a um fracasso.
(2) Localização de armas automáticas inimigas – As armas
automáticas inimigas atiram ao longo das picadas já existentes ou abertas
pela defesa. Seus campos de tiro não são extensos ou largos, porém, são
de difícil localização. Sua eliminação deve ser feita pela ação de pequenos
elementos, agindo nos seus flancos e na retaguarda.
(3) Existência de armadilhas – Se o inimigo dispõe de tempo para
preparar sua posição, podem ser encontradas armadilhas durante a
progressão. Os esforços feitos para sua descoberta e remoção variam com
a densidade do bosque e da vegetação existente de baixo das grandes
árvores.
(4) Ação de caçadores e golpes de mão – Os bosques oferecem
excelente ocultação aos caçadores e aos executantes de incursões de
ambos os contendores. Por isso, precauções especiais são tomadas para a
proteção do comando da companhia e dos elementos de suprimentos no
exercício de suas funções.
6-82
C 7-10
6-69. EXECUÇÃO
a. Dispositivo - Depende da largura da zona de ação, densidade do
bosque, característica do terreno, visibilidade e valor do inimigo. Em
bosques pouco densos, geralmente, os elementos de primeiro escalão
podem desenvolver-se completamente. Em bosques densos o dispositivo
por grupos justapostos, cada um deles em coluna, muitas vezes, é o que se
impõe para os elementos do primeiro escalão da companhia. Elementos de
segurança precedem cada pelotão da testa, reconhecendo as frentes e os
flancos. O pelotão reserva desloca-se à esteira do escalão de ataque,
mantendo a ligação com o mesmo. A retaguarda da companhia deve ser
protegidas quando outros elementos do batalhão não se seguirem
imediatamente à companhia.
b. Conservação da direção, ligação e controle – As dificuldades
para manter-se a direção e o controle impõem a descentralização do
controle pelos comandantes de pelotão. Para facilitar o controle, o
comandante de companhia, geralmente, segue logo atrás do centro do
primeiro escalão. A velocidade de progressão depende da visibilidade e
deve permitir a ligação com os elementos vizinhos. Essa ligação é feita por
meio de destacamentos de ligação. A determinação de paradas periódicas e
de linhas de controle facilitam a ligação, auxiliando o controle.
c. Emprego de carros - O emprego dos carros é função
principalmente da visibilidade no bosque e da existência de estradas e
caminhos. Nesse tipo de combate os carros devem receber uma proteção
aproximada dos elementos a pé.
6-83
C 7-10
ARTIGO IX
APROVEITAMENTO DO ÊXITO
6-71. GENERALIDADES
a. Conceito - Operação que se segue a um ataque bem sucedido e
que, normalmente, se inicia quando a força inimiga se acha,
reconhecidamente, em dificuldades para manter suas posições. Caracteriza-
se por um avanço contínuo e rápido das forças amigas com a finalidade de
ampliar ao máximo as vantagens obtidas no ataque e destruir a capacidade
do inimigo de reorganizar-se ou de realizar um movimento retrógrado
ordenado.
b. Constitui a fase decisiva da ofensiva. O sucesso da operação
repousa na judiciosa exploração das vantagens iniciais conseguidas pelo
ataque. Visa a destruir a capacidade do inimigo de reconstituir uma defesa
organizada ou de conduzir, ordenadamente, um movimento retrógrado, em
face de uma ameaça de destruição ou captura. A situação do inimigo é de
desorganização, cuja resistência consistirá, em princípio, de retardamento
executado por pequenos elementos, em linhas descontínuas e sem
profundidade.
c. A oportunidade para o início de uma operação de aproveitamento do
êxito deve ser judiciosamente considerada. Constituem indícios capazes de
justificá-la:
(1) visível diminuição da resistência inimiga em pontos importantes da
sua defesa;
(2) aumento do número de prisioneiros de guerra e de material
abandonado pelo inimigo;
(3) ultrapassagem de posições de artilharia e de instalações de
comando e de suprimento.
6-84
C 7-10
6-73. MISSÕES
a. Da força de aproveitamento do êxito
(1) Conquistar objetivos profundos na retaguarda inimiga.
(2) Cortar linhas de transporte e de suprimento inimigas.
(3) Barrar ou cortar eixos de retraimento da força cercada.
(4) Cercar e destruir forças inimigas.
(5) Desorganizar a capacidade de comando e de controle do
inimigo.
b. Da força de acompanhamento e apoio
(1) Manter aberta a brecha da penetração realizada pela força de
aproveitamento do êxito.
(2) Assegurar a posse de acidentes capitais de interesse para a
operação.
(3) Limpar o terreno.
(4) Substituir elementos da força de aproveitamento do êxito que
tenham sido deixados à retaguarda.
(5) Auxiliar em atividades de assuntos civis e de prisioneiros de
guerra.
(6) Proteger áreas e instalações à retaguarda da força de
aproveitamento do êxito.
(7) Assegurar a liberação das vias de transporte.
(8) Bloquear o movimento de reservas inimigas para o interior da
área.
(9) Destruir resistências inimigas ultrapassadas.
6-85
C 7-10
6-74. CARACTERÍSTICAS
a. Planejamento
(1) Planejamento centralizado;
(2) Missões atribuídas pela finalidade;
(3) Objetivos profundos;
(4) Considera-se como acidentes capitais, além dos objetivos
impostos pelo Cmt Btl, as passagens contínuas sobre rios e obstáculos, as
passagens obrigatórias, as regiões dominantes, as regiões capazes de
proporcionar segurança, e as regiões favoráveis à rocada de meios;
(5) As vias de acesso são os eixos disponíveis que demandam aos
objetivos impostos, situados na retaguarda inimiga;
(6) Medidas de controle reduzidas ao mínimo;
(7) O comandante do batalhão dá à companhia o máximo de
liberdade de ação. As ordens do batalhão, em geral, fixam missões, direção
de progressão e objetivos; e
(8) O dispositivo adotado por uma companhia de fuzileiros de
primeiro escalão no aproveitamento do êxito assemelha-se à do escalão de
combate do batalhão vanguarda na marcha para o combate.
b. Execução
(1) Grande descentralização das ações;
(2) Ampla utilização de meios aéreos para reconhecimento e apoio
de fogo;
(3) Progressão rápida, contínua e em larga frente;
(4) Grande ocorrência de combates de encontro e ataques de
oportunidade, por incursões rápidas, golpes de mão e manobras
desbordantes, partindo da coluna de marcha;
(5) Desbordamento e manutenção do contato em fortes pontos de
resistência inimiga;
(6) A força de acompanhamento e apoio segue de perto a força de
aproveitamento do êxito, deslocando-se, à retaguarda e, normalmente, pelo
eixo de progressão principal
c. Para o estudo mais detalhado a respeito deste tipo de operação,
deve ser consultado o C 17-20 – FORÇAS TAREFAS BLINDADAS.
ARTIGO X
PERSEGUIÇÃO
6-75. GENERALIDADES
a. Conceito - A perseguição é uma operação destinada a cercar e
destruir uma força inimiga que tenta fugir. É, normalmente, uma extensão do
aproveitamento do êxito, diferindo do mesmo porque sua finalidade principal
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C 7-10
6-87
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ARTIGO XI
OUTRAS AÇÕES OFENSIVAS
6-77. GENERALIDADES
a. Durante a execução de operações ofensivas, quaisquer que sejam
seu tipo ou forma, é comum a realização de outras ações ofensivas que não
caracterizam, necessariamente, novos tipos ou formas de operações
ofensivas.
b. Essas ações ofensivas podem ocorrer em um ou mais tipos de
operações ofensivas e podem, mesmo, representar parte importante em seu
desenvolvimento.
6-79. INCURSÃO
a. A incursão é uma ação ofensiva, normalmente de pequena escala,
compreendendo uma rápida penetração em área sob o controle inimigo, a
fim de obter informações, confundi-lo ou destruir suas instalações. Não há
idéia de conquista ou manutenção de terreno.
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CAPITULO 7
DEFENSIVA
ARTIGO I
GENERALIDADES
7-2. FINALIDADES
As operações defensivas são executadas com uma ou mais das se-
guintes finalidades:
a. Ganhar tempo, criando condições mais favoráveis para a ação ofen-
siva;
b. Economizar forças em uma área, para possibilitar uma aplicação de-
7-1
C7-10
cisiva em outra;
c. Reduzir a capacidade de combate do inimigo, infligindo-lhe o máxi-
mo de perdas;
d. Impedir o acesso do inimigo a uma determinada região, detendo-o a
sua frente;
e. Destruir forças inimigas, canalizando-as por meio de uma combina-
ção de ações de defesa e de retardamento, até que a situação favoreça
uma atuação direta sobre elas; e
f. Proteger ou cobrir a manobra de outra força amiga.
7-2
C7-10
7-3
C7-10
tar e/ou destruir o Ini no interior da penetração, tais como: maior densidade
dos obstáculos em profundidade, fogos de isolamento, posicionamento ade-
quado e emprego oportuno da reserva, etc.
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ARTIGO II
DEFESA EM POSIÇÃO
7-5. GENERALIDADES
A defesa em posição é estruturada:
a. Na organização de uma defesa de área a ser mantida a todo custo;
b. No emprego de forças de cobertura à frente para retardar e desor-
ganizar a progressão do inimigo e iludi-lo quanto à verdadeira localização da
posição defensiva; e
c. No emprego da reserva para limitar as penetrações e desalojar o
inimigo por meio de contra-ataques, caso consiga penetrar na posição.
7-7
C7-10
Direção Provável de
Aproximação do
Inimigo
7-8
C7-10
ARTIGO III
DEFESA DE ÁREA
7-7. GENERALIDADES
a. A defesa de área é orientada no sentido da manutenção de uma re-
gião específica ou no sentido de forçar o inimigo a aceitar uma situação
tática desvantajosa para conquistar seu objetivo.
b. Nessa forma de manobra, as posições de primeiro escalão são for-
temente mantidas e todo esforço é feito para deter o inimigo à frente da
posição. Se o inimigo penetrar na posição, deve ser destruído ou expulso
por meio de contra-ataque, com a finalidade principal de retomar o controle
sobre a área de defesa avançada (restabelecimento da posição).
c. O defensor desdobra a maioria de seu poder de combate na área de
defesa avançada, e planeja aceitar um engajamento decisivo ao longo do
limite anterior da área de defesa avançada, apoiado por grande volume de
fogos.
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ARTIGO IV
FORÇAS DA ÁREA DE SEGURANÇA
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C7-10
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Fig 7-5. O Pel Fuz (+) ocupando o P Avç C com representação de 1 (um)
itinerário de retraimento.
7-13
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ARTIGO V
COMPANHIA DE FUZILEIROS DA AREA DE DEFESA AVANÇADA
7-12. MISSÃO
A missão da companhia de fuzileiros da área de defesa avançada, na
defensiva é, com o apoio de outros elementos, deter o inimigo pelo fogo à
frente do LAADA, e, caso ele atinja esse limite, repelir o seu assalto pelo
combate aproximado e, excepcionalmente, expulsá-lo por meio do contra-
ataque.
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C7-10
d. Estudo de Situação
(1) Após completar seu reconhecimento, o comandante da compa-
nhia prossegue com seu estudo de situação onde consolida as informações
levantadas em seu estudo do terreno, das condições meteorológicas e do
inimigo. Formula e analisa linhas de ação para organizar sua posição defen-
siva, realizando uma rápida comparação entre elas e chegando a uma deci-
são.
(2) Durante seu estudo de situação, o comandante da companhia
poderá ser assessorado pelos elementos de apoio recebidos, os quais po-
derão passar informações importantes como locais favoráveis ao emprego
de fogos de artilharia e locais onde serão lançados os obstáculos artificiais
determinados pelo escalão superior. Estas informações adicionais servirão
como auxílio para montar suas linhas de ação.
e. Ordens - Após chegar a uma decisão, o comandante da compa-
nhia faz as modificações necessárias em seu plano inicial, oriundos do re-
conhecimento do terreno e do seu estudo de situação e expede, então, a
ordem de defesa da companhia, dando conhecimento ao comandante do
batalhão do seu plano de defesa.
f. Fiscalização- Após a emissão da sua ordem, o comandante da
companhia fiscaliza a organização pormenorizada da área de defesa da
companhia.
7-17
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7-18
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d. Pontos-limite
(1) Os pontos ao longo do LAADA onde cessa a responsabilidade
de um elemento e tem início a de outro chamam-se pontos-limite.
(2) Estes pontos fixados pelo comando superior, têm duas finali-
dades principais para as companhias de fuzileiros de primeiro escalão: bali-
zar o traçado geral do LAADA e designar o local, no terreno, onde os co-
mandantes vizinhos devem coordenar seus planos de defesa a fim de asse-
gurar o apoio mútuo de suas áreas.
(3) Não há necessidade de ocupar-se o ponto-limite com elemento
de tropa.
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Direção de A-
proximação do
Inimigo
A – Contra-encosta
B – Crista topográfica
C – Crista militar
Linha de observação e trajetória de tiro tenso
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400 m 50 a
A 200 m
LAADA LAADA
Fig 7-9 Dimensões e distâncias de apoio mútuo dos Pel Fuz da ADA
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Fig 7-11. Mtr dos Pel Fuz batendo a LPF balizada pelas redes táticas.
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Legenda:
xxxxxxxx – Rede tática
x–x–x–x– – Rede de proteção local
xx–xx–xx – Rede suplementar
- Direção de tiro das Mtr
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Fogos
Defensivos
Aproximados Tiro de fração
Setor de tiro frontal
50 a 200 m
LPF (Mtr)
Fogos Tiro individual
Proteção Setor de tiro oblíquo
Final
LAADA
Fogos no
Interior da
Posição
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ARTIGO VI
A COMPANHIA DE FUZILEIROS RESERVA
7-25. GENERALIDADES
a. O batalhão de primeiro escalão na defensiva, normalmente, dispõe
de duas companhias de fuzileiros no limite anterior da área de defesa avan-
çada e uma em reserva. O comandante do batalhão emprega a companhia
reserva de acordo com o prescrito na conduta da defesa.
b. A ordem do batalhão determina as missões da companhia reserva
e a respectiva prioridade de execução. Após receber a ordem, o comandan-
te da companhia reserva executa as normas de comando que forem aplicá-
veis.
7-26. MISSÕES
As missões apropriadas para a reserva do Btl incluem:
a. Guarnecer os P Avç C na frente que corresponde ao Btl, quando
for o caso;
b. Preparar e ocupar as posições de aprofundamento, limitando as
penetrações inimigas na posição;
c. Executar contra-ataques para expulsar o inimigo e restabelecer a
posição;
d. Apoiar ou reforçar as companhias de primeiro escalão, quando
possível, pelo emprego de seus meios orgânicos de manobra e de apoio de
fogo;
e. Executar as missões de segurança de flanco e de área de reta-
guarda, quando necessário;
f. Assumir, mediante ordem, a missão das companhias de primeiro
escalão;
g. Executar patrulhamento; e
h. Cobrir os intervalos e brechas na frente.
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nimo, a 200 metros afastadas desses pelotões, para que fiquem fora da
zona de dispersão do fogo dirigido contra aquelas companhias.
c. As posições dos pelotões são organizadas de modo semelhante às
dos pelotões do LAADA. Suas posições e fogos são estreitamente coorde-
nados com os das armas de apoio instaladas atrás da área do batalhão.
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quele núcleo são incorporados à companhia reserva, que retorna para suas
posições iniciais ou ocupa nova posição determinada pelo comandante do
batalhão.
(7) Quando forem feitos prisioneiros de guerra, a companhia reserva
deverá assumir a responsabilidade sobre estes e cumprir o previsto nas
diretrizes do batalhão para a conduta com os PG.
ARTIGO VII
TÁTICAS E TÉCNICAS ESPECIAIS DE DEFESA
7-33. GENERALIDADES
Os princípios expostos nos artigos I a VI deste capitulo regulam a or-
ganização e a defesa normais de uma companhia de fuzileiros. Freqüente-
mente, a companhia de fuzileiros participa de uma operação defensiva onde
a situação particular exige considerações especiais. Sendo o batalhão a
unidade tática básica, a companhia de fuzileiros, raramente, é empregada
isoladamente. Em todas essas situações, os fundamentos do combate de-
fensivo, anteriormente tratados, deverão ser adotados, se possível. A apli-
cação ou adaptação destes fundamentos depende dos fatores da decisão:
missão recebida, inimigo existente, terreno a ocupar, meios disponíveis e
tempo. Considerações complementares, particularmente aplicadas à com-
panhia de fuzileiros em tais situações, são descritas nos parágrafos seguin-
tes.
7-51
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7-53
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Br N 81
Br E 81
Br E 81
e. Preparação
(1) As posições são preparadas dispersando a companhia em uma
configuração circular com segurança em todas direções.
(2) O comandante da companhia define para o pelotão que cobre
a via de acesso mais provável do inimigo um setor menor do que o dos ou-
tros. O comandante da companhia também pode determinar a preparação
de posições de muda e suplementar dentro do perímetro defensivo.
(3) Devem ser preparados obstáculos de proteção local e, caso
tenha disponibilidade, lançados campos de minas em profundidade ao longo
do perímetro defensivo.
(4) O apoio de fogo fora do perímetro defensivo deve ser prepara-
do e planejado.
(5) Os elementos de apoio ao combate podem apoiar do interior
da posição ou de outro local. O suprimento e a evacuação devem ser feitos,
sempre que possível, com a utilização de meios aéreos.
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P Avç C
P Avç C
LAADA
LAADA
LAADA
P Avç C
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c. Apoio de fogo
(1) Quando o LAADA é organizado na margem do curso de água,
as concentrações e barragens dos morteiros são planejadas para bater as
possíveis vias de acesso à margem oposta e os prováveis locais de traves-
sia.
(2) As metralhadoras e outras armas de tiro direto recebem gran-
des setores de tiro e batem vias de acesso e áreas sobre as quais possam
ser feitos tiros rasantes eficazes, de modo a estabelecer uma linha de fogos
sobre o rio e a margem oposta.
(3) As granadas de fuzil, os morteiros e as armas anticarro podem
ser utilizados contra os grupos de homens e materiais inimigos na margem
oposta e no rio. Durante a travessia do curso d’água, o inimigo deve ser
batido por granadas com espoletas de tempo.
(4) Os fogos de proteção final são aplicados sobre a margem ami-
ga, para destruir o inimigo quando este esforçar-se por tomar pé na mesma.
(5) Quando o LAADA é organizado nas elevações situadas atrás
da margem, as armas de apoio são empregadas como na defensiva normal.
7-58
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C7-10
chegam ao alcance útil das armas, todas elas atiram. Os postos de alerta e
a força de segurança local procuram determinar a zona de desembarque
principal e a direção do deslocamento das forças inimigas e batem-nas com
o máximo de fogos. Os contra-ataques locais infligem o maior número pos-
sível de baixas e retardam a reorganização das forças já desembarcadas.
Logo que sejam recebidos dados seguros sobre o efetivo e a localização de
um desembarque inimigo, a força móvel de choque é empregada entre a
zona de desembarque e o provável objetivo da tropa aeroterrestre, para
destruir ou deter o inimigo. A fim de assegurar uma defesa eficaz contra um
ataque aeroterrestre, torna-se necessária uma vigorosa ação ofensiva.
7-60
C7-10
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C7-10
tas de civis e sabotagens. Geralmente, ela pode prover melhor essa prote-
ção, instalando elementos de vigilância em toda a zona e mantendo um
elemento móvel – Força de Reação – constituído do grosso de seu efetivo.
(3) O efetivo dos elementos de vigilância pode variar desde simples
vigias até um grupo de combate reforçado. Eles podem consistir de postos
de vigias, postos de vigilância e de patrulhas a pé ou motorizadas. Seu nú-
mero e localização devem permitir sufocar rapidamente pequenos distúrbios
ou dar o alerta oportuno à Força de Reação no caso de ameaça mais séria.
A Força de Reação fica em condições de defender a instalação, quer ata-
cando a força inimiga, quer ocupando posições defensivas previamente
preparadas.
ARTIGO VIII
MOVIMENTOS RETRÓGRADOS
7-43. GENERALIDADES
a. Movimento retrógrado é qualquer movimento tático organizado de
uma força, para a retaguarda ou para longe do inimigo, seja forçado por
este, seja executado voluntariamente, como parte de um esquema geral de
manobra.
b. O movimento retrógrado visa a preservar a integridade de uma for-
ça, a fim de que, em uma ocasião futura, a ofensiva seja retomada. Uma
força somente o executa voluntariamente, quando uma vantagem marcante
possa ser obtida. Em qualquer caso, deve ser aprovado pelo comandante
do escalão imediatamente superior e é planejado com a antecedência devi-
da.
c. Finalidades - Os movimentos retrógrados são executados com
uma ou mais das seguintes finalidades:
(1) Inquietar, desgastar, retardar e infligir baixas ao inimigo;
(2) Conduzir o inimigo para uma situação desfavorável;
(3) Permitir o emprego de uma força, ou parte da mesma, em ou-
tros locais;
(4) Evitar o combate sob condições desfavoráveis;
(5) Ganhar tempo sem se engajar decisivamente em combate;
(6) Desengajar-se do contato com o inimigo;
(7) Reajustar o dispositivo; e
(8) Encurtar as vias de transporte.
7-62
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7-63
C7-10
ARTIGO IX
RETRAIMENTO
7-47. GENERALIDADES
a. O retraimento é um movimento retrógrado, por meio do qual a
companhia rompe o contato com o inimigo, de acordo com a decisão do
7-64
C7-10
7-48. PLANEJAMENTO
a. No planejamento de um retraimento são consideradas as possibili-
dades do retraimento sob pressão e sem pressão, dando-se prioridade ao
planejamento do primeiro. Nas normas gerais de ação da unidade podem
constar as medidas para execução dos dois tipos de retraimento.
b. As ordens e planos da companhia devem constar das seguintes
instruções:
(1) Informações sobre as forças amigas e inimigas;
(2) Medidas de coordenação aplicáveis a toda a companhia, inclu-
sive itinerários ou zonas de retraimento; nova posição a ser ocupada e mis-
são após o retraimento; linhas de controle; dispositivos; e localização do
ponto inicial ou zona de reunião da companhia;
(3) Missões dos elementos integrantes da força de segurança ou
destacamento de contato, compreendendo: sua composição, seu coman-
dante e hora de assunção do comando, bem como o itinerário e a hora do
retraimento;
(4) Missões dos demais elementos, inclusive designação de fra-
ções postas em reforço aos pelotões de fuzileiros; zonas de reunião de cada
pelotão; itinerários; e hora de retraimento de todos os elementos;
(5) Planejamento do apoio de fogo, se houver necessidade de rup-
tura do contato;
(6) Medidas de disfarce e de controle das comunicações; restri-
ções, se for o caso, no uso do rádio e artifícios de sinalização especiais;
locais atual e futuros dos postos de comando, inclusive horas de abertura;
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LAADA LAADA
(Z Reu) (Z Reu)
(Z Reu)
(Z Reu)
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LAADA
LAADA
1
1 2
1
2
1
ARTIGO X
AÇÃO RETARDADORA
7-51. GENERALIDADES
a. A ação retardadora é um movimento retrógrado no qual uma força
troca espaço por tempo, infligindo o máximo de perdas e retardamento ao
inimigo, sem se engajar cerradamente em ações decisivas, criando condi-
ções para que outras forças amigas se preparem ou executem outras ope-
rações. A ação retardadora é mais eficientemente executada por tropas
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7-55. EXECUÇÃO
a. Os elementos de reconhecimento inimigos devem ser destruídos
ou neutralizados pelos fogos das armas de tiro indireto ou pela ação direta
da força de contra-reconhecimento O inimigo que se aproxima é inicialmen-
te batido por fogos longínquos e à medida que se aproxima é submetido a
um crescente volume de fogo. Todo o esforço deve ser feito para infligir o
máximo de perdas ao inimigo, desorganizá-lo, detê-lo e obrigá-lo a se reor-
ganizar ou a emassar-se para um assalto.
b. As ações do inimigo devem ser constantemente monitoradas e o
comandante de companhia deve manter o comandante do batalhão infor-
mado, a fim de que este possa decidir convenientemente sobre o melhor
momento de iniciar o retraimento para a próxima posição.
c. O combate decisivo deve ser evitado, exceto se indispensável para
o cumprimento da missão, fazendo tudo para manter a integridade da força.
d. Quando o retraimento da companhia for autorizado, a companhia
reserva posiciona-se no terreno de maneira que possa engajar o inimigo e
passa a atuar como destacamento retardador, apoiando o retraimento, aco-
lhendo e cobrindo a retirada dos elementos de primeiro escalão.
e. O destacamento retardador mantém o contato com o inimigo com o
cuidado de não ser desbordado e nem tão pouco ficar decisivamente enga-
jado, efetuando o retardamento do inimigo ao longo dos eixos.
f. Quando a situação for insustentável e o prazo a ganhar em deter-
minada posição não tiver sido atingido, a companhia pode receber ordem de
ocupar uma linha de controle, como posição de retardamento alternativa, a
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C7-10
7-79
C7-10
ARTIGO XI
RETIRADA
7-59. GENERALIDADES
a. Uma retirada é o movimento ordenado de tropas para longe do ini-
migo, realizado de acordo com um planejamento e sem contato com o ini-
migo, a fim de evitar um combate em condições desfavoráveis. A retirada,
quando precedida de um retraimento, só terá início quando o contato com o
inimigo achar-se completamente rompido e as colunas de marcha estiverem
formadas, normalmente cobertas por um destacamento de contato ou força
de segurança.
b. Uma retirada pode ser realizada com as seguintes finalidades:
(1) Aumentar a distância entre o defensor e o inimigo;
(2) Encurtar as distâncias para o apoio logístico;
(3) Ocupar um terreno mais favorável à defesa; e
(4) Permitir seu emprego em outro setor.
7-80
C7-10
7-60. EXECUÇÃO
a. Em uma retirada, a companhia pode atuar como força de proteção
(vanguarda, retaguarda ou flancoguarda) do batalhão ou enquadrada no
grosso da Unidade. Quando a retirada é precedida de um retraimento, a SU
na função de retaguarda deve ser reforçada. Quando o inimigo atua ou a-
meaça atuar sobre a retaguarda do batalhão, a companhia encarregada de
proteger esse flanco passa a realizar as ações de uma operação retardado-
ra.
b. Dependendo da disponibilidade da rede de estradas, rapidez dese-
jada, distância a percorrer e do grau de segurança existente, a companhia
poderá se deslocar por um itinerário diferente do batalhão, cabendo a ela
prover a sua própria segurança.
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C 7-10
CAPÍTULO 8
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
ARTIGO II
OPERAÇÕES EM ÁREAS EDIFICADAS (LOCALIDADES)
8-2. GENERALIDADES
a. O combate em áreas edificadas caracteriza-se pelo combate
aproximado, pelos limitados campos de tiro, pela limitada observação, pela
canalização do movimento de veículos e pela dificuldade de coordenação e
controle das tropas. Estas características tornam a infantaria a pé a tropa
mais apta a conduzir o combate em localidades, com ênfase para a ação
dos pequenos escalões.
b. As companhias de fuzileiros conduzem operações ofensivas ou
defensivas em localidades enquadradas no batalhão, podendo ou não ser
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C 7-10
ARTIGO III
ATAQUE A LOCALIDADE
8-2
C 7-10
8-5. ISOLAMENTO
a. A ordem de operações do comandante do batalhão determinará
quais objetivos a companhia deve conquistar e manter para o isolamento ou
cerco da localidade e pode impor a direção de ataque a ser adotada.
b. Os objetivos no isolamento dominam as vias terrestres ou fluviais que
conduzem ao interior da localidade. No cerco, dominam além destas, as
vias de acesso que conduzem ao interior da localidade.
c. A companhia geralmente pode receber mais de um objetivo de
isolamento/cerco. O ideal é que cada via terrestre ou via de acesso que
conduza à localidade seja mantida por um pelotão de fuzileiros. Caso isto
não seja possível, o batalhão pode determinar como a companhia
empregará seus meios para bloquear o acesso inimigo nessas posições.
Caso o batalhão não determine, o comandante de companhia deverá
procurar posições em que os pelotões consigam barrar mais de uma via
8-3
C 7-10
8-6. INVESTIMENTO
a. A ordem de operações do comandante do batalhão determinará
quais objetivos que a companhia deve conquistar, dentre estes os que deve
manter, a direção de progressão e demais medidas de coordenação e
controle, tais como, pontos e linhas de controle, pontos de ligação, pontos
de coordenação e limites.
b. A companhia receberá objetivos na orlas anterior e posterior da
localidade, podendo receber ou não objetivos no interior da mesma.
(1) Objetivos na orla anterior permitem à companhia reajustar seu
dispositivo, cerrar à frente as armas de apoio e descentralizar o controle,
tendo em vista a progressão na localidade;
(2) Objetivos na orla posterior caracterizam a ultimação da limpeza
da localidade, possibilitando, de acordo com a situação, o reajustamento e
os reconhecimentos para o prosseguimento das operações, fora da
localidade;
(3) Objetivos no interior da área edificada buscam atender às
necessidades de segurança, limpeza e coordenação.
(a) Quanto à segurança, podem estar situados sobre regiões na
localidade que, em virtude de seu comandamento e situação face à
progressão do escalão de ataque, exerça marcante ameaça sobre as tropas
que progridam por Via A adjacentes. Sua conquista, portanto, proporciona a
segurança necessária a outras peças de manobra;
(b) Quanto à limpeza de área, podem ser localizados em
instalações de administração e utilização pública (serviços essenciais), cuja
manutenção seja importante para o prosseguimento das operações como
controle populacional, segurança da tropa, utilização de recursos locais;
8-4
C 7-10
8-5
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8-6
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(2) Morteiros
(a) A seção de morteiros do pelotão de apoio normalmente
permanece em ação de conjunto.
(b) Os morteiros têm grande importância, pois atiram nas zonas
desenfiadas criadas pelos edifícios, em melhores condições que a artilharia.
(c) Quando estiver atirando em alvos sobre telhados, utilizam
espoleta instantânea, já em alvos no interior de edificações, utilizam
espoleta de retardo. Além disso, podem ser utilizados para provocar
incêndios.
(3) As posições de tiro devem ser escolhidas atendendo às seguintes
peculiaridades:
(a) Armas que atiram pelas janelas ou grandes aberturas são
colocadas bem recuadas no interior das edificações.
(b) Os atiradores mudam freqüentemente de posição para iludir o
inimigo e as guarnições devem estar preparadas para mudanças rápidas
para posições de muda e suplementares.
(c) Os edifícios destruídos, paredes e escombros podem ser
utilizados como posições de tiro.
(d) Posições avançadas são utilizadas para neutralizar o fogo
inimigo e apoiar a progressão dos elementos de assalto.
j. Lança-chamas - Tanto portáteis como conduzidos em carros, os
lança-chamas podem ser empregados pelo escalão de ataque. São
particularmente úteis na destruição do inimigo abrigado em porões, esgotos,
subterrâneos ou casamatas. Também são empregados na redução de
barricadas nas ruas. O seu uso deve ser restrito ao necessário, haja vista a
possibilidade da proliferação de incêndios.
k. Carros de combate
(1) Para a conquista dos objetivos da orla anterior, os carros são
empregados para bater pelo fogo os prédios ou posições afastadas.
(2) Na progressão no interior da localidade, em virtude da diminuição
da sua capacidade de manobra, os carros reforçam a companhia,
constituindo forças-tarefa. O comandante da companhia pode centralizar
seu emprego ou empregar uma e até mesmo as duas seções em reforço
aos pelotões de fuzileiros. (Fig 8-1)
(3) No interior da localidade, os carros de combate normalmente
atuam como armas autopropulsadas, realizando tiro direto, à curta distância.
Devem acompanhar o escalão de ataque, raramente precedendo a
infantaria, o que somente ocorre quando o inimigo não possuir armamentos
anticarro.
8-7
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Fig 8-2 Progressão dos CC por lanços após a limpeza pelos Fuz
(5) Se o terreno impuser, por condições de segurança, os carros de
combate apóiam pelo fogo a manobra dos fuzileiros ocupando uma única
posição de tiro. Nesta situação, o carro de combate permanece em uma
posição coberta à retaguarda, indo à frente apenas para realizar o tiro,
conduzido por um observador à frente.(Fig 8-3)
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8-7. EXECUÇÃO
a. O ataque se desenvolve nas três fases em que foi planejado.
Entretanto, não há, quanto à execução, separação nítida nem demora
prolongada entre a segunda e a terceira fase. Uma vez conquistada a aérea
de apoio e cerrados os meios à frente, tem início a terceira fase, como
natural prosseguimento da segunda.
b. Isolamento da localidade (primeira fase) - A conquista dos
objetivos de isolamento é feita nos mesmos moldes que um ataque em
terreno normal. O comandante da companhia deve prever um dispositivo,
nos objetivos de isolamento, que permita a segurança em todas as direções,
a fim de que possa cumprir eficientemente a sua missão.
c. Conquista da área de apoio (segunda fase)
(1) Processa-se de maneira semelhante ao ataque a uma posição
organizada em terreno normal.
(2) A fim de neutralizar as vantagens do defensor quanto à
observação, campos de tiro e abrigos, a progressão para a orla da cidade
se fará sob a proteção de fogos intensos de morteiros, metralhadoras,
artilharia, carros de combate, mísseis e aviação, observando-se as medidas
restritivas de execução e coordenação dos fogos porventura estabelecidas
pelo escalão superior. Emprega-se fumígenos com freqüência, seja para
cegar observatórios, seja para encobrir movimentos em terreno descoberto.
(3) Após a conquista da área de apoio, na orla, a companhia deve
reorganizar-se, de sorte a permitir:
(a) O reajustamento do dispositivo das pequenas unidades,
particularmente no nível pelotão, visando a constituir as equipes de
infantaria-carros-armas de apoio; e
(b) O deslocamento das armas de apoio e das reservas do
batalhão para a orla da localidade.
(4) A permanência na área de apoio deve ser reduzida ao mínimo
estritamente necessário a essa reorganização.
d. Progressão no interior da localidade (terceira fase)
(1) Nessa fase, as ações se descentralizam para os comandos
subalternos, até o escalão pelotão e, muitas vezes, grupo de combate. A
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vasculhamento de cima para baixo. Quando a entrada for por baixo, buracos
na parede devem ser preferidos porque as portas e janelas podem estar
armadilhadas e batidas por fogos de dentro da construção. Se os elementos
de assalto tiverem que entrar através de uma porta ou janela, a entrada pela
retaguarda ou lateral é preferível. Em certas situações, o uso de explosivos
pode ser restrito, tornando a entrada através de portas e janelas a única
opção viável. Veículos blindados e CC podem ser especialmente utilizados
em apoio à entrada no nível da rua.
c. Abertura de buracos nas paredes e muros - Os GC e pelotões
poderão ter que abrir buracos nas construções. Engenheiros
preferencialmente serão designados como responsáveis pelas aberturas
dos buracos. Dependendo dos fatores da decisão, o comandante de
companhia precisará designar a localização específica das brechas ou
delegar aos comandantes das frações subordinadas. A forma como a
abertura será procedida, se por explosivos, meios mecânicos ou balísticos
pode ser determinada pelo escalão superior. Por exemplo, se um CC estiver
em apoio a SU e não houver restrição do escalão superior, eles poderão
abrir um buraco numa parede para ser o ponto de entrada inicial numa
construção, utilizando seu canhão.
d. Ações dentro da construção
(1) Uma vez dentro da construção, as atividades iniciais serão
cobrir as escadas e apoderar-se dos cômodos que fazem face às rotas de
aproximação do objetivo. Essas ações têm o objetivo de isolar as forças
inimigas dentro da construção e prevenir contra-ataques vindos de fora. Os
elementos do assalto limpam cada cômodo do piso de entrada e então
procedem a limpeza dos demais pisos, incluindo o subterrâneo, se for o
caso. Se a entrada não for feita por cima, deve-se considerar alcançar
rapidamente o piso mais alto e limpar de cima para baixo, dependendo da
situação tática. Caso haja um piso subterrâneo ou porão deverá ser limpo
tão rapidamente quanto possível, preferencialmente ao mesmo tempo do
piso da rua. O procedimento para limpar um porão será o mesmo para um
cômodo ou piso, mas algumas peculiaridades existem, pois porões podem
conter entradas de túneis, assim como, sistemas de esgoto e
comunicações. Estes devem ser limpos e seguros para prevenir infiltrações
de volta do inimigo em áreas limpas.
(2) O comandante de companhia deve assegurar que os pelotões
de limpeza conduzam o material para marcar os cômodos, planejando
assinalar aqueles que estiverem limpos para as forças amigas. Ainda que as
operações ocorram durante visibilidade limitada, a identificação deverá ser
compreendida pelas forças amigas. Os elementos de apoio deverão
entender quais marcações serão empregadas, de modo a assegurar que os
fogos de apoio não atingirão os cômodos e pisos limpos. A manutenção do
entendimento da situação no que concerne a localização das equipes de
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ARTIGO IV
DEFESA EM LOCALIDADE
8-9. GENERALIDADES
a. A companhia de fuzileiros, normalmente, irá conduzir operações
defensivas em uma localidade como parte do dispositivo defensivo de um
batalhão. Tais operações serão desencadeadas para manter o terreno ou
destruir as forças atacantes do inimigo. O dispositivo adotado pela
subunidade dependerá da missão imposta e da intenção do escalão
superior.
b. Durante a realização de operações defensivas, os escalões
superiores à companhia de fuzileiros (batalhão e brigada) procurarão: evitar
serem isolados pelo inimigo; defender apenas o terreno decisivo; e usar o
fogo e a manobra para manter a iniciativa. Tais posturas irão influir
diretamente na missão a ser cumprida pela subunidade.
c. Em uma área urbana o defensor deverá tirar proveito das cobertas e
abrigos abundantes, considerando, ainda, as restrições na capacidade de
observar e manobrar do inimigo. Por meio de uma correta utilização do
terreno e combatendo em posições bem preparadas e com apoio mútuo, o
defensor poderá infligir pesadas perdas, destruir, retardar, bloquear ou fixar
uma força atacante muito maior.
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ARTIGO V
OPERAÇÕES AEROMÓVEIS
8-15. GENERALIDADES
a. Operação Aeromóvel é toda operação realizada por força de
helicópteros ou forças aeromóveis, de valor unidade ou subunidade, visando
o cumprimento de missões de combate, de apoio logístico, de apoio ao
combate e de apoio logístico, em benefício de determinado escalão da F
Ter.
b. A companhia de fuzileiros deve estar particularmente apta para
cumprir missões no contexto de uma operação aeromóvel, compondo
Força-Tarefa Aeromóvel (FT Amv) com tropas da aviação do exército. O
adestramento deve focalizar as particularidades inerentes a estas
operações no tocante ao aprestamento e desenvolvimento das ações em
todos os sistemas operacionais.
c. O manual de campanha IP 90-1 – OPERAÇÕES AEROMÓVEIS e
as instruções provisórias IP 7-35 - BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE E IP
7-36 – EMPREGO DAS PEQUENAS FRAÇÕES DO BATALHÃO DE
INFANTARIA LEVE – abordam as particularidades do emprego da
companhia de fuzileiros nessas operações.
ARTIGO VI
OPERAÇÕES AEROTERRESTRES
8-16. GENERALIDADES
a. Operação aeroterrestre é uma operação conjunta ou combinada
que envolve o movimento aéreo e a introdução numa área de objetivo de
forças de combate e dos respectivos apoios, para a execução de missão
tática ou estratégica.
b. A companhia de fuzileiros pára-quedista, orgânica dos batalhões de
infantaria pára-quedista, é especialmente organizada, equipada e adestrada
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CAPÍTULO 9
OUTRAS OPERAÇÕES
ARTIGO I
SUBSTITUIÇÃO
9-1. GENERALIDADES
a. Conceito - Substituições são operações de combate realizadas por
uma unidade, ou parte dela, quando assume a zona de ação ou a missão de
outra unidade em qualquer missão de combate.
b. Substituições requerem um planejamento detalhado, pois
representam momentos críticos de emassamento temporário de tropas.
Essa vulnerabilidade deve ser reduzida com a realização de uma estreita
coordenação de planos e cerrada cooperação entre as tropas que executam
a substituição.
c. Finalidades - A substituição periódica de unidades empregadas em
operações táticas duradouras pode ter uma das seguintes finalidades:
(1) Conservar o poder de combate;
(2) Manter a eficiência combativa;
(3) Reequipar, reinstruir e ensaiar as forças para operações
especiais; ou
(4) Mudar o ritmo da operação, aumentando a impulsão em
operações ofensivas.
d. Tipos de operações de substituição
(1) Ultrapassagem
(2) Acolhimento
(3) Substituição em posição
9-1
C 7-10
9-2. ULTRAPASSAGEM
a. Conceito – A ultrapassagem é uma operação que consiste na
passagem da companhia que ataca através do dispositivo de outra força
que está em contato com o inimigo.
b. Finalidade - A Companhia pode realizar uma ultrapassagem:
(1) Integrando o escalão de ataque do batalhão, para iniciar um
ataque;
(2) Como companhia reserva, para :
(a) Manter a impulsão do ataque do batalhão;
(b) Realizar uma mudança da direção de ataque; ou
(c) Explorar pontos fracos da posição do inimigo.
c. Recebimento da missão - A companhia recebe a missão e inicia
seu planejamento quando do recebimento da ordem preparatória ou ordem
de operações do batalhão. Nelas devem estar especificados:
(1) Duração da operação;
(2) Assuntos a serem coordenados com a tropa a ser ultrapassada;
(3) Regiões de passagem a serem utilizadas;
(4) Prioridade na utilização de estradas – normalmente da unidade
que ultrapassa;
(5) Responsabilidade no controle de trânsito – normalmente da tropa
a ser ultrapassada;
(6) Hora de passagem de comando da zona de ação;
(7) Apoios a serem prestados e responsabilidades; e
(8) Missão da companhia após a ultrapassagem
d. Assuntos a serem coordenados
(1) Troca de planos (inclusive o de comunicações) e designação de
elementos de ligação;
(2) Troca de informações acerca do inimigo e do terreno, com
localização de tropas, armamento coletivo, obstáculos e campos
de minas;
(3) Medidas de segurança, a fim de evitar a vulnerabilidade nas horas
de maior concentração de tropas;
(4) Planejamento de reconhecimentos;
(5) Definição precisa dos locais de passagem – devem ser os
intervalos e os flancos da tropa em contato;
(6) Fornecimento de guias pela tropa ultrapassada;
(7) Apoio de fogo a ser proporcionado pela tropa que é ultrapassada
e transmissão das listas de alvos;
(8) Coordenação de utilização do terreno para zonas de reunião,
posições de ataque, desdobramento do armamento coletivo e
trens da subunidade; e
(9) Coordenação das atividades logísticas.
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9-3. ACOLHIMENTO
a. Conceito - Acolhimento é uma operação na qual uma força que
realiza um movimento retrógrado passa através da zona de ação de uma
outra força que ocupa uma posição defensiva ou de retardamento à
retaguarda.
b. Esta operação é normalmente realizada em uma defesa de área no
retraimento das forças de segurança através da área de defesa avançada.
Ocorre também no contexto de uma ação retardadora quando forças de
segurança ou tropas de primeiro escalão são acolhidas nas diversas
posições de retardamento.
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tropa que realizará o acolhimento. Estas medidas visam possibilitar que nos
pontos de ligação sejam fornecidos guias para a subunidade que realizará o
retraimento.
(4) Elementos da tropa que acolhe devem estar posicionados junto às
trilhas e brechas existentes nos obstáculos lançados à frente da posição em
condições de, após a passagem do último homem da tropa que retrai,
realizar o fechamento dos mesmos.
(5) O comandante da tropa que retrai é responsável pela identificação
do último elemento de sua tropa a passar através da unidade em posição.
(6) A transferência de responsabilidade pela zona de ação deve
ocorrer quando a subunidade que retrai completa a passagem por uma
determinada linha do terreno (linha de controle de fogo, LAADA ou linha de
controle) ou a uma hora determinada.
(7) O comandante da tropa que retrai deverá transmitir à tropa em
posição todos os dados disponíveis em relação à situação do inimigo à
frente.
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LAADA
LAADA
. Cia
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ARTIGO II
JUNÇÃO
9-5. GENERALIDADES
a. A Operação de Junção envolve a ação de duas forças terrestres
amigas que buscam o contato físico. Pode ser realizada entre uma força em
deslocamento (força de junção) e uma outra estacionária, ou entre duas
forcas em movimentos convergentes. A companhia participa de operações
de junção, normalmente, enquadrada no batalhão.
b. A junção ocorre, normalmente, durante a execução das seguintes
operações:
(1) Operações aeroterrestres, aeromóveis e anfíbias;
(2) Substituição de uma unidade isolada;
(3) Ataque para juntar-se a forças de infiltração;
(4) Ruptura do cerco a uma força;
(5) Encontro com forças irregulares amigas;
(6) Convergência de forças independentes;
(7) Auxílio a uma força dividida
c. Preferencialmente, as tropas blindadas ou mecanizadas são
empregadas como força de junção, em virtude da sua mobilidade,
velocidade e potência de fogo.
d. É uma operação extremamente dinâmica na sua execução, complexa
e que exige grande flexibilidade no planejamento e na realização das
missões previstas. As medidas adotadas no planejamento inicial poderão
evoluir no decorrer da operação, exigindo um meticuloso estudo de situação
continuado e permanente coordenação.
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9-8. EXECUÇÃO
a. Generalidades
(1) A operação de junção inicia-se em seguida a um ataque executado
pela Força de Junção, que, após romper a posição inimiga interposta, lança-
se em busca do contato com a força isolada.
(2) Os objetivos e eixos de progressão da força de junção poderão ser
modificados para facilitar o contato físico das tropas.
(3) Os elementos da testa da companhia, diretamente envolvidos na
junção, devem ser mantidos constantemente informados da evolução da
situação.
(4) Os militares com responsabilidade de guarnecer os pontos de
junção devem estar familiarizados com as normas de identificação mútua e
com os planos para evitar retardos na passagem da força em movimento.
(5) Durante a junção, serão previstas medidas que possibilitem reduzir
vulnerabilidades aos ataques QBN e ao emassamento de fogos por parte do
inimigo. Neste sentido, procura-se o não adensamento de tropas e
equipamentos numa mesma área.
b. Junção de uma força em deslocamento com uma força
estacionária.
(1) Ao aproximar o momento da junção e quando a força que realiza o
movimento atinge as linhas de controle, as redes rádio vão sendo abertas e
observados os sistemas de reconhecimento mútuo até os pontos de junção.
9-12
C 7-10
ARTIGO III
OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ
9-9. GENERALIDADES
a. Operação de Manutenção da Paz é uma ferramenta político-militar
que possui a Organização das Nações Unidas (ONU) para manter a paz e
segurança Internacional. É estabelecida por meio de Resolução do
Conselho de Segurança daquela organização, após o consentimento das
partes em conflito e com o apoio internacional.
b. O planejamento do emprego da companhia em operações de força
de paz está condicionado às peculiaridades inerentes a cada Missão de Paz
estabelecida pela ONU, o que torna complexa e bastante abrangente a sua
forma de atuação.
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CAPÍTULO 10
PELOTÃO DE APOIO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
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∙∙
Ap
∙ ∙∙ ∙∙
Cmdo AC
Me
∙ ∙
∙∙ ∙∙∙∙
Me
84
ARTIGO II
CARACTERÍSTICAS DO EMPREGO
10-2. ALVOS
a. Alvos apropriados para os canhões:
(1) Carros de combate e viaturas blindadas leves.
(2) Armas coletivas.
(3) Seteiras de casamata.
(4) Pequenos grupos inimigos.
(5) Postos de observação e seteiras de casamatas empregando
granadas fumígenas (tiros de cegar).
(6) Tropas posicionadas em abrigos sem teto, atrás de muros ou
outros obstáculos, com granadas alto-explosivas e espoleta tempo.
b. Alvos apropriados para os morteiros:
(1) Alvos de médias dimensões, como armas coletivas e grupos
inimigos, particularmente os que ocupam posições desenfiadas.
(2) Alvos-zona, utilizando o tiro com ceifa em profundidade.
(3) Alvos desenfiados que sejam considerados muito próximos da
tropa amiga para serem batidos pela artilharia.
(4) Postos de observação e seteiras de casamatas empregando
granadas fumígenas (tiros de cegar).
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10-5. OBSERVAÇÃO
a. Normalmente o comandante do pelotão de apoio utiliza o posto de
observação do comandante da companhia.
b. Um bom posto de observação deve:
(1) Ter boas vistas sobre os objetivos ou setor de tiro e posições
das tropas amigas.
(2) Ser coberto e abrigado.
(3) Ter itinerários cobertos e desenfiados e possibilitar boa
comunicação com a posição de tiro.
c. Seção AC - O comandante da seção estabelece seu posto de
observação num local de onde possa observar seus alvos ou setor de tiro e
controlar suas peças. Os chefes de peça colocam-se onde melhor possam
observar os seus setores de tiro ou alvos e realizar o controle do tiro a voz
ou por gestos.
d. Seção de morteiros - Para que a condução dos fogos possa ter
uma maior eficiência a observação do tiro é realizada pelo observador
avançado, que permanece junto ao comandante de companhia. O posto de
10-5
C 7-10
10-6. CONTROLE
a. O comandante do pelotão de apoio permanece onde sua presença
seja mais necessária, assessorando o comandante da companhia ou junto
às suas seções. O grau de controle exercido pelo comandante de pelotão
sobre suas frações depende dos seguintes fatores:
(1) Tempo disponível para reconhecimento e expedição de
ordens;
(2) Possibilidades de observação da zona de ação;
(3) Forma de emprego das seções; e
(4) Possibilidade de ligar-se com suas frações, velocidade e
intensidade da ação.
b. O comandante de pelotão procura proporcionar o máximo de apoio
de fogo aos fuzileiros. Para isso utiliza seu grupo de comando para auxiliá-lo
na escolha das posições de tiro, localização de objetivos, na obtenção de
dados de tiro, no remuniciamento e no deslocamento das viaturas. O
controle do tiro faculta ao comandante de pelotão abrir fogo quando
necessário, ajustá-lo sobre o alvo, transportar o tiro de um alvo para outro e
suspender ou comandar a abertura do fogo. Controla o tiro por meio de
ordens verbais, rádio, telefone ou sinais convencionados.
c. As atribuições do comandante de seção dizem respeito,
principalmente, ao controle do tiro e ao remuniciamento.
d. Na seção de morteiros, normalmente, o comandante de seção
permanece próximo às posições de tiro para permitir que os comandos
sejam dados à voz. Ele recebe os pedidos de tiro, calcula os dados e envia
comandos para as peças. Os chefes de peça auxiliam no controle do tiro,
quer como observadores auxiliares, quer como comandante da linha de
fogo. As comunicações entre o comandante, observador avançado e os
chefes de peça, que ficam nas posições dos morteiros, são feitas à voz, por
sinais, telefone ou rádio.
10-7. REMUNICIAMENTO
a. A munição necessária à operação é distribuída para as frações
ainda na zona de reunião. Devido ao peso e volume da munição de
morteiros e armas AC, as viaturas são empregadas o máximo possível no
remuniciamento. Sempre que possível, a munição é transportada em
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c. Emissão de Ordens:
(1) A ordem preparatória e a ordem de operações do comandante
de seção são extraídas das ordens do comandante do pelotão. São
transmitidas aos chefes de peça no que lhes interessar, acrescidas dos
detalhes do escalão seção. Cada chefe de peça, por sua vez, extrai delas o
que interessar aos seus soldados e emite suas ordens determinando
também aqueles detalhes inerentes ao seu escalão.
(2) Os itens da ordem não são rígidos. Outras prescrições julgadas
necessárias poderão ser incluídas, tendo-se, porém, o cuidado de só incluir
na ordem o que realmente interessar a quem for recebê-la.
(3) As ordens do comandante de seção e chefe de peça são
verbais. Normalmente são emitidas no posto de observação da seção e
devem ser precedidas de um giro do horizonte.
(4) A fração empregada em reforço a um pelotão de fuzileiros
receberá ordem para apresentar-se ao comandante daquele pelotão e
receberá dele a ordem de operações.
(5) As ordens emitidas posteriormente pelo comandante de seção
devem conter somente as informações necessárias ao cumprimento das
missões futuras.
10-10. DOCUMENTAÇÃO
a. Generalidades
(1) A documentação do pelotão de apoio é constituída pelo plano de
fogos do pelotão de apoio, pelos roteiros de tiro das seções e pelos cartões
de alcance das armas AC.
(2) Estes documentos são preparados pelos comandantes de fração
durante os preparativos da operação. Eles tem por finalidade: possibilitar à
guarnição determinar rapidamente os dados necessários à execução de
qualquer missão de tiro, inclusive à noite ou em condições de pouca
visibilidade; transmitir dados em caso de substituição ou recompletamento;
e informar ao escalão superior os detalhes da instalação das posições e dos
alvos a serem batidos.
(3) A documentação é sempre confeccionada em duas vias: a
primeira via é enviada ao comandante do pelotão. A segunda, permanece
com quem a confeccionou.
b. Plano de fogos do pelotão de apoio - Normalmente constituído
por dois calcos. Um do plano de DAC, baseado no roteiro da seção AC e
outro relativo aos fogos de morteiro, que é baseado no calco e na lista de
alvos que foram confeccionados pelo observador avançado da seção de
morteiros junto ao comandante de companhia. O comandante do pelotão
organiza-o e remete ao comandante da companhia, que aprova ou introduz
as modificações necessárias, consolidando o plano de fogos do pelotão de
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ARTIGO III
O PELOTÃO DE APOIO NA OFENSIVA
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10-12. ATAQUE
a . Preparativos para o ataque
(1) Antes do ataque, normalmente, o pelotão ocupa uma zona de
reunião onde realiza os preparativos para o ataque. A fiscalização destas
atividades é atribuição do comandante de pelotão. Esses preparativos
incluem as medidas administrativas constantes na ordem de operações do
comandante da companhia, tais como:
(a) Reconhecimentos e planejamentos são realizados e ordens
são emitidas;
(b) O material desnecessário é reunido com o encarregado de
material;
(c) As viaturas necessárias juntam-se às suas frações;
(d) O material permanece nas viaturas caso haja possibilidade
de deslocamento até a posição de ataque ou suas proximidades; e
(e) Se não houver possibilidade de deslocamento do material
em viatura, o mesmo é desembarcado e preparado para o transporte a
braço.
(2) Enquanto o pelotão se prepara para o ataque, seu comandante,
acompanhado do adjunto de pelotão e do mensageiro, vai à frente com o
comandante da companhia para planejar o ataque. O sargento mais antigo
fica com a tropa, coordenando os preparativos.
(3) O pelotão de apoio pode receber ordem para ocupar posições
de tiro para proteger a zona de reunião, quando a companhia ocupar uma
zona de reunião isolada ou quando ocupar um flanco da zona de reunião do
batalhão.
(4) A seção de canhões, ou parte dela, pode ocupar uma posição
provisória, seja para reforçar um pelotão de fuzileiros incumbido da
segurança, seja para bater vias de acesso perigosas, particularmente
quando a companhia ocupa uma zona de reunião isolada ou uma posição
no flanco da zona de reunião do batalhão, e há probabilidade de ataque de
CC inimigo.
(5) A seção de morteiros normalmente não ocupa posições de tiro
quando a companhia ocupa parte da zona de reunião do batalhão. Quando
a companhia ocupa uma zona de reunião isolada, seu comandante pode
determinar que os morteiros sejam instalados para bater as vias de acesso
favoráveis ao inimigo.
(6) Se não receber nenhuma dessas missões, as seções realizam
os preparativos para o ataque, permanecendo suas peças nas viaturas.
b. Ocupação das posições de tiro
(1) No deslocamento da zona de reunião para a linha de partida, o
comandante do pelotão de apoio determina que cada seção ocupe suas
posições de tiro para apoiar o ataque;
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ARTIGO III
O PELOTÃO DE APOIO NA DEFENSIVA
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ANEXO A
A-1. GENERALIDADES
A ordem de operações do comandante de companhia é emitida em um
posto de observação ou caixão de areia. O exemplo a seguir trata-se
apenas de um roteiro que pode ser observado.
ORDEM DE OPERAÇÕES Nr 7
Ref: Crt MG, Esc 1/25.000, Fl RIO COLORADO
1. SITUAÇÃO
a. Forças Inimigas
1) O Ini presente em nossa zona de ação tem valor aproximado de um
Pelotão de Infantaria Leve, orgânico da Cia Inf L/ RIL.
2) Foram levantadas 4 posições de metralhadoras 7,62 M60 em
nossa zona de ação, duas a mais que a dotação normal do Ini, estas armas
batem eficazmente obstáculos de proteção local na porção N de R Altu P
Cot 515 (8039).
A-1
C 7-10
2. MISSÃO
a. Ultr Elm da 1ª/ 83º BI Mtz, atacar em D/0700, na direção P Cot 526
(8238) – P Cot 599 (8039), para conquistar a R Altu P Cot 564 (8039),
ficando ECD Pross para W ou Mnt para Ap Ultr. Tudo com a finalidade de
permitir ao 84º BI Mtz a conquista da região de Altu de P Cot 564 (8039) – P
Cot 537 (8040) – P Cot 576 (8040).
3. EXECUÇÃO
a. Conceito da operação
1) Manobra
a) A 1ª Cia Fuz, Ultr Elm do 83º BI Mtz, realizará um Atq, na
direção P Cot 526 (8238) – P Cot 599 (8039), com o 1º Pel Fuz ao S,
realizando o Atq Pcp, para Conq porção S de R Altu P Cot 515 (8039) (O1)
e com o 2º Pel Fuz ao N para Conq porção N de R Altu P Cot 515 (8039)
(O2).
b) Após a Conq de O1 e O2, a SU prosseguirá no Atq, com o 1º
Pel Fuz ao S, para Conq porção S de P Cot 564 (8039) (O3) e com o 2º Pel
Fuz ao N, Rlz o Atq Pcp, para Conq porção N de P Cot 564 (8039) (O4).
c) Após a Conq de O3 e O4, a SU ficará ECD Pross para W ou
Mnt para Ap Ultr.
d) Anexo “B” - Calco de Operações
2) Fogos
a) Haverá fogos de preparação entre D/0645 e D/0700;
b) Prio F
(1) Até a Conq de O1 e O2: 1º Pel Fuz
(2) Após a Conq de O1 e O2: 2º Pel Fuz
b. 1º Pel Fuz
c. 2º Pel Fuz
d. Apoio de Fogo
1) Pel Ap
a) Seç AC
A-2
C 7-10
4. LOGÍSTICA
a. Generalidades
1) Organização do apoio
a) ATE/ 84º BI Mtz desdobrado na R Faz POLACA (7636)
b) ATC/ 84º BI Mtz desdobrado na R Rancho ESTRELA (7935)
2) Desdobramento do apoio
a) Área de Trens de Subunidade
(1) Localização
- R Enc E P Cot 577 (8038)
(2) Composição
- Área de Manutenção de Viaturas e Armamentos, Posto
de Remuniciamento, Refúgio de Feridos, Área de Cozinha e Posto de
Distribuição de Suprimentos.
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b. Suprimento
1) Classe I
a) Posto de Distribuição de Suprimento Classe I
- Localizado na ATE, na Região de Enc E P Cot 504 (7045)
- Aberto a partir de D-1/ 1800
2) Classe III
a) Posto de Distribuição de Suprimento Classe III
- Localizado na ATC, na Região de Enc E P Cot 678 (7440)
- Aberto a partir de D-1/ 1800
3) Classe V
a) Posto de Remuniciamento Avançado
- Localizado na ATC
- Aberto a partir de D-1/ 1800
c. Transporte
1) Circulação e Controle de Trânsito
a) P C Tran Nr 1/ 52ª Bda
..........................................................................................................
b) Restrições
(1) Linha de Escurecimento Parcial
..........................................................
(2) Linha de Escurecimento Total
..........................................................
(3) Velocidades
..........................................................
(4) Prioridades: Tropa, suprimento e evacuação.
c) Eixo de Suprimento e Evacuação/ 84º BI Mtz: Rdv 01.
d. Saúde
1) Posto de Socorro/ 84º BI Mtz
- Localizado na ATC
2) Posto de Refúgio
- Localizado na R Enc E P Cot 599 (8039)
e. Manutenção
1) Prio Mnt
- Armamento leve, armamento pesado e Vtr.
2) Material Salvado e capturado
- Informar a Cia C Ap sobre o material que tenha excedido às
possibilidades de evacuação do Btl.
3) Posto de Coleta de Material Salvado e Capturado
- Localizado na ATE
f. Pessoal
1) Controle de efetivos
- Mensagem diária de efetivo (MDE) para o S1 até 1900 horas,
com término do período às 1800.
A-4
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5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Comunicações
1) Índice das IECom Elt: 1-1
2) Rádio
a) An __ - QRR
b) Prescrições Rádio
1) Silêncio
2) Restrito
- Para o Pel Ap, 1º Pel Fuz, 2º Pel Fuz a partir de D/
0630.
3) Livre
- Para o Pel Ap, 1º Pel Fuz, 2º Pel Fuz após o
desembocar do ataque.
- Para a reserva, quando empregada.
- Demais Elm Mdt O
3) Meios Físicos
a) An ___ - D Cirt
b) Explorar ao máximo antes do Dbc ataque.
c) As Tu Cnst devem ser Ref quando estiverem trabalhando a
noite.
4) Mensageiros
a) An __ - Crt Itn Msg Esc
b) Os Msg deverão ser duplos, percorrerem Itn diferentes e
escoltados quando próximos a Loc e a noite.
c) As Msg ultra-secretas e secretas e as volumosas que tenham
precedência U e UU poderão ser conduzidas por Msg Mtz, Mdt solicitação
dos Elm responsáveis.
d) Durante a montagem do ataque deverão ser utilizados Msg
de Escala
e) Após o início do Atq deverão ser utilizados Msg especiais.
5) Outros Meios
a) Proibido o uso de artifícios pirotécnicos até D/0530.
b) Liberado a utilização de meios acústicos somente para
alarme nas áreas de PC e nos Esc SU e Infr a partir de D/0530.
c) O emprego de meios diversos está liberado antes de D/0530
só a mais de 4 Km da LP/LC
6) Recursos Locais
- Telefônicos: autorizada a utilização Mdt O
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C 7-10
7) Prescrições Diversas
a) P Obs 1 - MACUCO (8137)
- Abertura: D/0600
- Fechamento: Mdt O
b. Postos de Comando
- PC 1ª Cia Fuz: R IGREJA (8340)
c. Outras Prescrições
1) MPE/Com
- NGA Com Elt
2) Dispc Com pronto em D/0300.
A-6
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Exemplar Nr 4 de __ cópias
1ª Cia Fuz
Mo do AÇUCAR (4009)
D-4/0800
GJR – 55
ORDEM DE OPERAÇÕES Nr 2
Ref: Crt SP, Esc 1/25.000, Fl RINCÃO
1. SITUAÇÃO
a. Forças Inimigas
1) Linha de Ação provável do inimigo: o Ini abordará nossa posição
com uma FT RI Mec apoiado por fogos de morteiros 120 mm e artilharia 155
mm. Inicialmente deverá lançar uma forte preparação, enquanto aproxima
suas VBC YW 531 H e seus CC AMX 13 da contra-encosta da elevação a
nossa frente. Terminada a preparação as VBC e os CC já ocupando
posições de ataque pelo fogo iniciarão os fogos diretos sobre nossas
posições enquanto a engenharia tentará abrir passagens nos obstáculos
lançados a frente do rio ALTANEIRO. Caso a engenharia inimiga obtenha
sucesso, será inicialmente lançado um assalto com tropa a pé apoiada
pelos fogos diretos das VBC e CC.
2) O Ini poderá abordar nossa posição a partir de D/ 2100
3) O Ini possui dificuldade de ressuprimento principalmente Cl III e V;
suas tropas perderam aproximadamente 10% de sua dotação de pessoal e
material.
b. Forças Amigas
1) A intenção do Cmt 84º BI Mtz é
...................................................................................
2) A 2ª Cia Fuz encontra-se a N de nossa posição;
3) A 3ª Cia Fuz mobilia o P Avç C
4) A 2ª/ 82º BI Mtz encontra-se a S de nossa posição;
5) Elm da 21ª Bda C Mec encontram-se em contato com o Ini.
2. MISSÃO
a. Defender no corte do rio ALTANEIRO (4108), a frente compreendida
entre Corg do ALTO (4008), inclusive e o Corg do VALE (4009), inclusive.
Acolher Elm da 21ª Bda C Mec (F Cob) e da 3ª Cia Fuz (P Avç C) que
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3. EXECUÇÃO
a. Conceito da Operação
1) Manobra
a) A 1ª Cia Fuz Rlz uma Def A, no corte do rio ALTANEIRO, na
frente compreendida entre o Corg do ALTO (4008), inclusive, e o Corg do
VALE (4009), inclusive; com o 1º Pel Fuz a E e com o 2º Pel Fuz a W.
b) Acolherá Elm da 21ª Bda C Mec (F Cob) e da 3ª Cia Fuz que
retraírem em sua Z Aç.
c) Anexo “B” – Clc Op.
2) Fogos
- Prio F para o 1º Pel Fuz.
- Distribuição das barragens:
- 1º Pel Fuz: 1 Br N GAC 105
- 2º Pel Fuz: 1 Br N Mrt Me
3) Barreiras
- Anexo “C” – Extrato do Plano de Barreiras.
b. 1º Pel Fuz
c. 2º Pel Fuz
- Retardar na frente compreendida entre o Corg AMARGO (4008),
exclusive, e o Corg do VALE, inclusive.
d. Apoio de fogo
1) Pel Ap
a) Seç AC: Aç Cj
b) Seç Mrt Me: Aç Cj
2) An C: Plano de fogos da SU (omitido)
e. Reserva
- 3º Pel Fuz
- Preparar e ocupar Nu Def à retaguarda do Nu Def do 2º Pel Fuz.
- Preparar Nu Def à retaguarda do Nu Def do 1º Pel Fuz.
- Ficar ECD ocupar Nu Def à retaguarda do Nu Def do 1º Pel Fuz.
- Apoiar pelo fogo os pelotões do LAADA, batendo o intervalo
existente entre estes.
f. Prescrições diversas
1) Dispositivo pronto no LAADA em D/1800.
2) Após o dispositivo realizado, os Pel Fuz deverão lançar Pa Lig entre
seus Nu Def e promover intenso patrulhamento à frente do LAADA.
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4. LOGÍSTICA
a. Generalidades
1) Organização do apoio
a) ATE/ 84º BI Mtz desdobrado na R Faz ITALIANA (3207)
b) ATC/ 84º BI Mtz desdobrado na R Enc W P Cot 601 (3609)
2) Desdobramento do apoio
a) Área de Trens de Subunidade
(1) Localização
- R IGREJA (3807)
(2) Composição
- Área de Manutenção de Viaturas e Armamentos, Posto
de Remuniciamento, Refúgio de Feridos, Área de Cozinha e Posto de
Distribuição de Suprimentos.
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b. Suprimento
1) Classe I
a) Posto de Distribuição de Suprimento Classe I
- Localizado na ATE
- Aberto a partir de D-1/ 1800
2) Classe III
a) Posto de Distribuição de Suprimento Classe III
- Localizado na ATC
- Aberto a partir de D-1/ 1800
3) Classe V
a) Posto de Remuniciamento Avançado
- Localizado na ATC
- Aberto a partir de D-1/ 1800
c. Transporte
1) Circulação e Controle de Trânsito
a) P C Tran Nr
.............................................................................................................
b) Restrições
(1) Linha de Escurecimento Parcial
..........................................................
(2) Linha de Escurecimento Total
..........................................................
(3) Velocidades
..........................................................
(4) Prioridades: Tropa, suprimento e evacuação.
c) Eixo de Suprimento e Evacuação/ 84º BI Mtz: Estrada do
LODO (3508).
d. Saúde
1) Posto de Socorro/ 84º BI Mtz
- Localizado na ATC
2) Posto de Refúgio
- Localizado na R Enc W P Cot 623 (3909)
e. Manutenção
1) Prio Mnt
- Armamento leve, armamento pesado e Vtr.
2) Material Salvado e capturado
- Informar a Cia C Ap sobre o material que tenha excedido às
possibilidades de evacuação do Btl.
3) Posto de Coleta de Material Salvado e Capturado
- Localizado na ATE
f. Pessoal
1) Controle de efetivos
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C 7-10
5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Comunicações
1) Índice das IECom Elt: 1-1
2) Rádio
a) An __ - QRR
b) Prescrições Rádio
1) Silêncio
- Até o contato com o inimigo
2) Restrito
- Durante as ações dos Postos Avançados de Combate
e acolhimento destes
3) Livre
- Após o retraimento dos Postos Avançados de
Combate
3) Meios Físicos
a) An ___ - D Cirt
b) Explorar ao máximo antes do Dbc ataque.
c) As Tu Cnst devem ser Ref quando estiverem trabalhando a
noite.
4) Mensageiros
a) An __ - Crt Itn Msg Esc
b) Os Msg deverão ser duplos, percorrerem Itn diferentes e
escoltados quando próximos a Loc e a noite.
c) As Msg ultra-secretas e secretas e as volumosas que tenham
precedência U e UU poderão ser conduzidas por Msg Mtz, Mdt solicitação
dos Elm responsáveis.
d) Durante a montagem do ataque deverão ser utilizados Msg
de Escala
e) Após o início do Atq deverão ser utilizados Msg especiais.
5) Outros Meios
a) Proibido o uso de artifícios pirotécnicos até D/1800.
b) Liberado a utilização de meios acústicos somente para
alarme nas áreas de PC e nos Esc SU e Infr a partir de D/0530.
6) Recursos Locais
- Não está autorizada a utilização
A-11
C 7-10
7) Prescrições Diversas
a) P Obs 1 - P Cot 363 (3909)
- Abertura: D-2/0600
- Fechamento: Mdt O
b. Postos de Comando
- PC 1ª Cia Fuz: R PALHOÇA (3807)
c. Outras Prescrições
1) Dispc Com pronto em D/1600.
A-12
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ANEXO B
B-1
C 7-10
Fase Z Reu – P Atq P Atq – LP LP – Z Obt Z Obt - Pos Ass Assalto Cnsld e Reorg
Vig pode Exe F Inicia F defensivos Desencadeia F no Desencadeia F nos C Mna Desencadeia F Rlz C Atq Dir
INIMIGO
Longínquos aproximados Vau da CASA e redes táticas Prot BORBOLETA - ALTO
Sistema Operacional
Con AA 1102 (Fum
Con AA1106 sobre as Pos
R Vau) Con AA 1112
OA Art Junto ao Cmt Cia Junto ao Cmt Cia Mtr e GC Ini de W Mo Con AA 1108
Após Rio Con AA ECD BN A 1120 A
Ap F ALTO
1104
Sol Con AA 1103 Sol Con AA 1105 (Fum P Con AA 1111
OA Mrt Btl Junto ao Cmt Cia Junto ao Cmt Cia Con AA 1107
(Fum 300m S Vau) Obs Ini) ECD BE A 1117 A
Abrir 01 trilha Próx a Balizar trilhas e
Lç Arame Fr 1º Pel, 2º
MCP Eng em Ap À Rtgd PC À Rtgd 1º Pel À Rtgd 1º Pel CERCA e outra Próx à cerrar à Rtgd
Pel
VALA Pel Res
200 m E 200 m E 200 m E 300m E MORRO
Log ATSU Na Z Reu até H Atq 200 m E TRIGÊMEAS
TRIGÊMEAS TRIGÊMEAS TRIGÊMEAS ALTO
PC À Rtgd 1º Pel Ao Centro Cia Ao Centro Cia Ao Centro Cia Ao Centro Cia Enc E MORRO ALTO
Comando e
controle SU: 54.30/40.00
Pirotec Pirotec
Com Btl: 12.500/ 16700
VERMELHO LARANJA
Senha: RATO
(Along Fogos) (F Prot do Obj)
C Senha: AVIÃO
B-2
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ANEXO C
C-1. OFENSIVA
a. Frentes de ataque
(1) Op diurnas
VALOR FRENTE (1) (2)
Pel Fuz 0,15 a 0,25 km
Pel CC 0,2 a 0,4 km
Cia Fuz 0,25 a 0,5 km
Btl Inf 1 a 2 km
(2) Op noturnas
VALOR FRENTE
Pel Fuz 80 m
C-1
C 7-10
c. Prazos p/ planejamento
TIPOS DE RESISTÊNCIA INIMIGA
Cia Fuz Posição Posição Posição sumariamente
fortificada organizada organizada
Ataque diurno 2h, sendo todas de luz
centralizado noturno Variável 4h, sendo 3 h de luz
Ataque parcelado 1h de luz
(b) Noturno
Velocidade (Km/h)
Natureza
Diurna Noturna
Tr a pé 1,5 1
Tr Mtz 5 1
- Observação: As velocidades noturnas poderão sofrer
variações em função da disponibilidade de equipamentos especiais por
parte do Ini e/ou de seu oponente.
C-2
C 7-10
C-2. DEFENSIVA
a. Apoio mútuo e dispersão
c. Defesa de localidade
C-3
C 7-10
C-4
C 7-10
b. Área de instalações
Instalação Dimensão
AT/SU 50 m x 100 m
C-5. MOVIMENTOS PREPARATÓRIOS E ESTACIONAMENTO
a. Marchas a pé
- Velocidades de deslocamento
- Distâncias até 32 Km
Tipo de Velocidade (Km/h)
deslocamento Diurna noturna
Em estradas 4,0 3,0
Através do campo 2,5 1,5
- Para distâncias entre 32 e 56 Km, a duração do percurso é
calculada pela divisão da distância pela velocidade e acrescida de 3 horas,
destinadas a um "grande alto".
b. Marchas motorizadas
1) Velocidades de deslocamento (Km/h)
EM ESTRADA ATRAVÉS CAMPO
Diurna Noturna
Tipo de Viatura
Até Mais de Farol Farol Diurna Noturna
50 Vtr 50 Vtr aceso apagado
CC e Bld SL 24 24 24 16 8 5
Bld SR 40 24 24 16 12 5
Vtr Mtz SR 40 24 24 16 8 5
C-5
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c. Tempos de cerrar
DE DIA DE NOITE
VALOR
A pé Mtz A pé Mtz
Btl Inf 25 20 35 30
- Observação:
- O tempo de cerrar foi calculado admitindo que a U o faça em um
único eixo;
- Válidos para as velocidades de deslocamento normais previstas;
- Para a Unidade, tomar o tempo de cerrar da mesma como um
todo;
- Para o valor subunidade não se considera o tempo de cerrar.
a. Transposição de vaus
ELEMENTOS VAU (m)
Combatente a pé 1,00
Viaturas 1/4 e 3/4 sobre rodas 0,60
Viaturas 2 1/2 e 5 t 0,75
- Observação: Corrente moderada, fundo firme e margens
favoráveis
b. Botes de assalto
Tempo para viagem
Capacidade Vel de ida e volta (em
Material Guarnição (além da máxima da min)
(Sd Eng) guarnição) corrente largura do rio (m)
90 150 300
a. Navegação a
2. Bote 3 12 Fuz equipados 1,50 m/s 4 6 10
remo
pneumático
de assalto b. Navegação a
1 14 Fuz equipados 3,50 m/s - 4 5
motor de popa
C-6
C 7-10
Observações:
- Os botes permitem a travessia de metralhadoras leves e pesadas,
de morteiros 60 e 81 mm e armas anticarro com certa quantidade de
munição, reduzindo-se, nesse caso, o número de homens transportados.
- Em rios de pouca largura (até 40 m) e desde que o fogo Ini possa
ser neutralizado da primeira margem, os botes de assalto podem ser
substituídos pelas passadeiras para a travessia de tropas de assalto.
- Dosagem ideal: 1 Psd por Pel Fuz em 1º Esc
- Dosagem mínima: 1 Psd por Cia Fuz em 1º Esc
C-7
C 7-10
ANEXO D
EXEMPLO DE DOCUMENTAÇÕES DO PELOTÃO DE APOIO
D-1. CARTÃO DE ALCANCE
D-1
C 7-10
D-2
C 7-10
D-3
C 7-10
D-4
C 7-10
D-5