O documento resume a obra "O Alienista" de Machado de Assis, contando a história de Simão Bacamarte, um médico que criou a Casa Verde para tratar doentes mentais de forma humana. No entanto, seu método acabou sendo questionado e levou a uma revolta popular liderada pelo barbeiro Porfírio. No final, Bacamarte passa a duvidar de sua própria sanidade mental e se interna na Casa Verde para se tratar.
O documento resume a obra "O Alienista" de Machado de Assis, contando a história de Simão Bacamarte, um médico que criou a Casa Verde para tratar doentes mentais de forma humana. No entanto, seu método acabou sendo questionado e levou a uma revolta popular liderada pelo barbeiro Porfírio. No final, Bacamarte passa a duvidar de sua própria sanidade mental e se interna na Casa Verde para se tratar.
O documento resume a obra "O Alienista" de Machado de Assis, contando a história de Simão Bacamarte, um médico que criou a Casa Verde para tratar doentes mentais de forma humana. No entanto, seu método acabou sendo questionado e levou a uma revolta popular liderada pelo barbeiro Porfírio. No final, Bacamarte passa a duvidar de sua própria sanidade mental e se interna na Casa Verde para se tratar.
Direito – manhã História e formação do direito Resenha do livro: O alienista Aluno: Wesley da Silva Vieira Nesta obra de Machado de Assis, “O Alienista”, narra –se a história de Simão Bacamarte, um médico casado com Dona Evarista. Devido ao fato de não ter conseguido ter filhos, decidiu focar-se no estudo e na prática da medicina. Cabe ressaltar, que foi a área psíquica que mais lhe chamou a atenção, fato pelo qual ficou conhecido como o alienista (médico especialista em doenças mentais; dedicado ao tratamento dos alienados). Por conseguinte, tendo em vista que os loucos não eram tratados, mas apenas confinados até a morte, o doutor idealizou a Casa Verde – nome dado pela cor das paredes –na qual os loucos poderiam ser, de fato, tratados. Apesar da idealização embasada no sentimento de que a caridade deve ser o fundamento de todas as ações, fazendo, inclusive, uma comparação ao sal como tempero na comida, nem todos compactuavam com os mesmos pensamentos de Simão Bacamarte. Tal afirmação é de fácil análise pela fala do Padre Lopes, bem como, no decorrer da obra, pela ideia de que colocar os loucos juntos em um local estava sendo considerada como um sintoma de demência. Mesmo sendo uma iniciativa válida, observa-se, posteriormente, as medidas como desproporcionais. Costa, herdeiro de uma fortuna foi recolhido à Casa Verde e, ainda calmo, perguntava o porquê de terem-no colocado ali, a resposta foi que ele não se encontrava em perfeito equilíbrio, tendo em vista que estava emprestando e dando seu dinheiro. Enquanto uma senhora, prima do herdeiro, explicava sobre uma praga que foi atribuída à fortuna do pai de Costa – por um homem que pediu água, mas foi-lhe negada e que, por isso, o dinheiro estava acabando – foi considerada louca e recolhida. Foi recolhido também, Mateus, o albardeiro, por possuir muitos costumes e muitas expressões; bem como Martim Brito, o qual as ideias pareciam bonitas à D. Evarista, mas que, ao ver de Dr. Bacamarte, eram sinais de uma lesão cerebral. Além de inúmeras outras pessoas. Circundava a questão de que: se tantos eram os alienados, não seria, de fato, o único alienado o alienista?! Ainda que os atos cometidos fossem atribuídos à ganância, a hipótese não perdurou. Entretanto, o incômodo foi tanto que começaram a formar um movimento contrário à Casa Verde; um pequeno desconforto passa a um movimento de 300 pessoas – a Revolta dos Canjicas. Porfírio, o barbeiro, líder da manifestação, possuía como intenção de apossar-se da Câmara e tornar-se o “senhor de Itaguaí” e utilizou-se da chama do movimento para destacar-se. Mas apesar dos Dragões terem chegado para apaziguar a situação, ¾ da guarda passa para o lado dos Canjicas, obrigando o capitão a entregar a espada ao barbeiro e, portanto, a câmara foi obrigada a entregar-se também. Sabendo da amizade e do companheirismo entre o Padre Lopes e Simão Bacamarte, Porfírio pergunta ao primeiro se não se alistaria aos inimigos do governo, sendo que a resposta foi referente a impossibilidade de alistar-se aos inimigos, tendo em vista que o governo não possuía nenhum. Resposta esse que era verdade, mas que não mostrou, de fato, seu posicionamento pessoal. Quando o barbeiro foi ao alienista, ao contrário do esperado pela população, ele não o prendeu, apenas requereu que houvesse alguma prestação de satisfação à sociedade sobre àqueles que foram e seriam internados. Com tal atitude, o médico percebe a duplicidade e o descaramento de Porfírio, que foi entregue pela Câmara e recolhido à Casa Verde assim que foi destituído do poder por João Pina, outro barbeiro. A partir deste ponto, a coleta intensificou-se, pois tudo era considerado como loucura; sendo recolhida, inclusive, D. Evarista que estava indecisa entre dois colares. Entretanto, foi comunicado que todos os loucos da Casa Verde seriam postos na rua devido à percepção de que deveria ser admitido como normal e exemplar o desequilíbrio das faculdades de todos, mas, admitido como hipóteses patológicas, todos os casos em que aquele equilíbrio fosse ininterrupto. Agora eram necessários inúmeros exames e um vasto inquérito. Com tantas novas regras realizadas pela Câmara em consonância com Dr. Bacamarte, Porfírio foi procurado pelos moradores, mas se recusou a ser o líder de um novo movimento. Ainda sim, o barbeiro foi recolhido novamente e expressou-se com a frase “preso por ter cão, preso por não ter cão!” Posteriormente, o alienista chegou à conclusão que a medicação deveria incutir à pessoa o sentimento oposto, sendo que um modesto, por exemplo, deveria ser tratado com a ganância. A medicação deveria ser gradual e dependeria do estado, do temperamento, da posição social e da idade do “enfermo”. Após cinco meses e meio estavam todos curados; todos os reclusos foram liberados. Todavia, Dr. Bacamarte reflete: “Mas deveras estariam eles doidos, e foram curados por mim, ou o que pareceu cura não foi mais do que a descoberta do perfeito desequilíbrio do cérebro?” Por conseguinte, tendo sensações contrárias de alegria e de abatimento, a primeira relativa à ideia de não haver mais loucos em Itaguaí, já a segunda, referente ao quão absoluta essa afirmação parecia, tomaram o médico em sentimento de dúvida. Após análise, encontrou, em si, o perfeito equilíbrio mental e moral. Não querendo acreditar, convocou um conselho de amigos, que chegou à mesma conclusão. Portanto, o alienista decidiu criar doutrina nova, cujo primeiro exemplo seria ele: teoria e prática reunidos. Por conseguinte, recolhe-se à Casa Verde com a finalidade de estudo e cura de si mesmo. Rumores espalham-se de que ele morreu 17 meses depois, ainda sem achar cura; além de que nenhum outro “louco” viveu em Itaguaí. O segundo boato foi atribuído ao Padre Lopes, aquele que “com tanto fogo realçara as qualidades do grande homem.”