O documento apresenta um estudo dirigido sobre a obra de Thomas Hobbes. Aborda questões como os direitos no estado de natureza, a influência do medo na formação do estado e a concepção de estado em Hobbes versus a concepção grega. Aponta que Hobbes via o homem como violento por natureza e defendia que só o estado absoluto poderia subjugar os homens e evitar a guerra constante entre eles. Para Hobbes, todo direito positivo é justo e a noção de justiça é objetiva, baseada nos parâmetros normativos estabe
O documento apresenta um estudo dirigido sobre a obra de Thomas Hobbes. Aborda questões como os direitos no estado de natureza, a influência do medo na formação do estado e a concepção de estado em Hobbes versus a concepção grega. Aponta que Hobbes via o homem como violento por natureza e defendia que só o estado absoluto poderia subjugar os homens e evitar a guerra constante entre eles. Para Hobbes, todo direito positivo é justo e a noção de justiça é objetiva, baseada nos parâmetros normativos estabe
O documento apresenta um estudo dirigido sobre a obra de Thomas Hobbes. Aborda questões como os direitos no estado de natureza, a influência do medo na formação do estado e a concepção de estado em Hobbes versus a concepção grega. Aponta que Hobbes via o homem como violento por natureza e defendia que só o estado absoluto poderia subjugar os homens e evitar a guerra constante entre eles. Para Hobbes, todo direito positivo é justo e a noção de justiça é objetiva, baseada nos parâmetros normativos estabe
Direito – manhã História e formação do direito Estudo Dirigido: Thomas Hobbes Aluno: Wesley da Silva Vieira
1- No estado de natureza os homens são iguais?
Sim, os homens são iguais entre si em possibilidades de executar as ações conforme sua vontade, o que, contudo, não é visto positivamente por Hobbes, pois esta igualdade, para agir em prol de seus objetivos, leva ao conflito quando os indivíduos desejam algo indivisível ao mesmo tempo.
2- Quais os direitos do homem no estado de natureza?
No estado de natureza não há direitos estabelecidos, todos são capazes de se autodeterminar e buscar a realização de suas vontades e objetivos tendo como único parâmetro a força de que cada um dispões para tal.
3- Como o medo influência na formação do estado?
O medo é impeditivo para o desenvolvimento tão necessário à existência humana em vários aspectos da vida conforme enumera Hobbes. Infere- se de sua abordagem, que só há desenvolvimento e consequentemente melhoria da qualidade de vida humana, quando há segurança, que foi encontrada na criação do estado, que limita a ação individual desordenada e violenta, que neste caso, é o cerne do medo e da insegurança.
4- Qual a diferença entre a concepção de estado grego e de estado em
Hobbes? A concepção grega, parte de uma perspectiva coletivista, sob a ótica de um homem cidadão, componente ativo de um organismo estatal. Já sob a concepção de Hobbes, tem-se uma perspectiva individualista, sendo o estado, um “ser” distinto daqueles que o compõe, destinado a exercer por meio da supremacia de sua força o controle sobre os indivíduos, subjugando-os, para que estes não estejam em conflito perpétuo entre si.
5- Quais as críticas à concepção antropológica de Hobbes?
Para justificar a existência e a necessidade de um estado absoluto, uma besta que deve subjugar os homens, Hobbes concebe a perspectiva sob a qual o homem é violento por natureza, é predisposto em sua essência a combater constantemente seu semelhante oque segundo esta concepção, sem o estado, haveria a guerra constante de todos contra todos.
6- Para Hobbes todo direito positivo é justo?
Sim, Hobbes funde os conceitos de validade e justiça sob um viés normativo em que somente pode-se ter um direito válido, que determine o que é justo e o que é injusto, a partir das premissas contidas nas normas positivadas.
7- Para Hobbes a noção de justiça é objetiva?
Sim, pois como fora dito na questão anterior, a noção de justiça hobbesiana está pautada em parâmetros normativos, nas premissas positivadas no direito vigente, ou seja, uma abordagem objetiva do justo que em suma, é o que a norma estabeleça.