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CIÊNCIA POLÍTICA E FUNDAMENTO DE

DIREITO ELEITORAL

AULA 1 – 28/02/2018 Datas Provas


1ª Prova: 18/04
CANDIDATURA À GOVERNADOR 2ª Prova: 27/06
cada prova vale 8 pontos
1) Ser filiado a um partido político
2) Critério de Idade:
 Vereador: 18 anos
 Prefeito: 21 anos
 Governador: 30 anos
 Presidente: 35 anos
3) Nã o pode ferir a lei da ficha limpa ( O candidato nã o pode haver uma
condenaçã o em segunda instâ ncia ( Tribunal de Justiça TJ)
 O surgimento do poder nasceu de forma natural, podemos observar isso
em todas as sociedades humanas, as sociedades buscaram se organizar
por meio de um poder nascente.
 O objetivo do poder é manter a ordem, assegurar a defesa e promover o
bem-estar da sociedade.
 O poder político nã o é a ú nica forma de poder e de autoridade existente
na sociedade.

AULA 2 – 07/03/2018

 PODER POLÍTICO
 LEGALIDADE
 LEGITIMIDADE

LEGALIDADE (de acordo com observância das leis)


O principio da legalidade é um dos pilares do chamado ESTADO DEMOCRÁ TICO
DE DIREITO e está ligado à ideia de observâ ncia das leis.
PODER POLÍTICO
Qual a diferença principal entre o poder politico e as demais esferas de poder?
Monopólio da força coercitiva.

 É A NOÇAO DE QUE TODO PODER ESTATAL DEVE ESTAR DE ACORDO E EM


CONFORMIDADE COM AS NORMAS JURÍDICAS DO ESTADO.
 O Principio da Legalidade se vincula ao conjunto de leis de um estado e a
observâ ncia total a este ordenamento: sejam leis civis, penais,
trabalhistas, eleitorais, etc.
 Um estado é chamado de “ESTADO DE DIREITO” justamente pelo fato de
respeitar e seguir, inicialmente, uma constituiçã o, que é a base do
principio da legalidade.
Pergunta: O principio da legalidade é resultado de um outro principio. Qual?
Resposta: Principio da Isonomia
O Principio da Isonomia define o conceito de igualdade de todos os cidadã os
perante a lei. (todos sã o iguais perante a lei)

 LEGITIMIDADE – levanta o problema da relaçã o entre o quê é legal e


legitimo.
 A Legitimidade pressupõ e a aplicaçã o do principio da legalidade e,
atualmente chega a questioná -lo.
 Legitimar pressupõ e, portanto, a observâ ncia de critério legais. ( legitimar
nã o é aceitar)
 Inicialmente a ciência politica trabalhou com duas exigências para
configurar a legitimidade: a observâ ncia aos princípios constitucionais e a
aplicaçã o do processo político-democrá tico.
 Desta forma a aplicaçã o destas exigências resultaria na legitimidade
política.
 Karl Marx no “Manifesto Comunista” começou a questionar a ligaçã o entre
a legalidade e a legitimidade.
 Desta forma se iniciou o problema da relativizaçã o do conceito de
legitimidade.
Pergunta: É possível algo ser legal e não ser legítimo?
Resposta: Na atual sistemática política o conceito de legitimidade tem se tornado
relativo, dessa forma tem-se distancia do conceito de legalidade. Portanto, o
principio da legitimidade vai além dos critérios necessários observados no
principio da legalidade.
 A legitimidade vai além da legalidade ( eles nã o sã o antagô nicos)

Aula – 14/03/2018
Evoluçã o histó rica da ciência política: Platã o, Aristó teles e Jean Bodin

 Platã o foi um dos primeiros pensadores a trabalhar a questã o sobre o


surgimento da ideia de Estado.
 Em seus escritos buscou-se compreender a necessidade da criaçã o de um
ente que estivesse acima e além da sociedade civil.
 Para Platã o a necessidade de viver em grupo é inerente ao ser humano, o
individuo, portanto seria um ser gregá rio que necessitava do convívio dos
outros para garantir a sua subsistência.
 Aristó teles, discípulo de Platã o segue o mesmo esquema teó rico,
acreditando na característica gregá ria do individua que ao nascer é
compelido a viver em grupo (família) e depois insere-se na sociedade
civil.
 O estado, portanto, seria um ente natural, no sentido de ser necessá rio
para a preservaçã o da vida harmô nica em grupo.
 Desta forma o ente estatal surge como a forma garantidora da paz social e
o que possibilitaria a harmonia entre os indivíduos.
Pergunta: Porque o homem sente a necessidade de criaçã o do Estado?
Resposta: Para preservar e garantir a ideia de direitos naturais, dentre eles o
maior que é o direito à vida.
Pergunta: Existe um Teoria que se contrapõ e ao Jusnaturalismo?
Resposta: A Teoria que defende o papel do estado como promotor de direitos de
forma exclusiva, desenvolveu o chamado positivismo.

Jusnaturalismo

Direitos Naturais

Positivismo

 Jean Bodin e a responsabilidade Jurídica


 O problema para Bodin está justamente na confusã o existente entre os
termos “Estado” e “Governo”
 Embora nã o se encontre uma clara definiçã o do que ele entende por
governo, fica evidente que ao estabelecer a diferença entre os termos e
trabalha a questã o da personalidade jurídica do Estado, isto é a
capacidade de compreender o estado como um ente dotado de direitos e
deveres.
 Bodin se concentra descriçã o das maneiras pelas quais o detentor da
soberania pode exercer o poder:
 Ele enumera três maneiras do estado exercer o poder: legitima,
depositó ria e tirâ nica.
Aula – 21/03/2018

Monopólio
Ciência Estuda o Poder
da Força
Política Estado Político
Coercitiva

Evoluçã o Histó rica do Pensamento Político:

 Para compreendermos o pensamento do Filó sofo-Político Thomas


Hobbes. Devemos compreender em qual escola de pensamento a sua
teoria estava inserida.
 Hobbes é considerado um contratualista, seu pensamento, junto ao de
Jean-Jacques Rousseau e John Locke, forma a chamada escola
Contratualista.
 O quê buscava o contratualismo?
 Buscava compreender os motivos que levaram o individuo a participar de
um estado e compreender, também, qual seria o fim do estado.
 Ou seja, qual a finalidade do aparelho estatal?
 Portanto, devemos compreender o pensamento de Hobbes dentro do
pensamento contratualista.
 O primeiro ponto, entã o, é empreender o estudo do chamado Estado de
Natureza.
Como o Estado surge?
E pra que o Estado serve?
(material disponível no Black board)
Pergunta: Como os contratualistas explicam o surgimento do ente estatal?
Resposta: Para Hobbes o estado é consequência de uma necessidade humana de
segurança, paz e harmonia. Possível apenas por meio das Normas Jurídicas.

 O Estado de Natureza.
 Para os contratualistas o indivíduo antes da sociedade civil e do estado
estaria vivendo no chamado Estado de Natureza.
 Para Hobbes e para os demais contratualistas, o estado de natureza é um
local em que nã o existe a norma jurídica, um local sem regras de convívio.
 Neste ambiente o indivíduo seria o ú nico responsá vel pela sua
subsistência e sua preservaçã o.
 Hobbes possui uma visã o negativa da natureza humana.
 Para ele o homem é um ser naturalmente egoísta e afeito à guerra.
 Para Hobbes o ser humano quando nã o encontra o poder político tenderá
ao confronto.
 Portanto o estado de natureza Hobbesiano é um estado de medo,
insegurança e de guerra constante.
Podemos dizer que o estado Hobbesiano é um estado ditatorial?
(explique com base no texto) – Trabalho para entregar na pró xima aula –
escrever no mínimo um pará grafo.

Caminho pensado por Hobbes

estado
(Hobbes
Estado de insegurança contrato
defende o
Natureza medo social
estado
absolutista)

Pergunta: Qual é a função do Estado Hobbesiano?


Resposta: A função precípua é manter a paz e garantir a segurança do indivíduo.
(aula – que eu faltei)
Características: para eles o estado surge através de um contrato social.
 Hobbes – Leviatã
 Locke - Tratado
 Rousseau – Democracia
 O homem sai do estado de natureza para um estado através de um
contrato social.
Pergunta: Podemos dizer que o pensamento de Hobbes justifica uma espécie de
estado?
Resposta: Podemos dizer que o pensamento hobbesiano justifica o conceito de
estado absolutista.

Hobbes X Locke + Rousseau

JOHN LOCKE

O pensamento de Locke surge como uma crítica ao pensamento hobbesiano,


principalmente à forma de estado defendida pelos autores.
Pergunta: Qual a semelhança entre o pensamento de Hobbes e de Locke?
Resposta: Tanto Hobbes como Locke possuem a mesma estrutura de
pensamento: ambos defendem a ideia de que, antes do surgimento do governo,
existia um estado de natureza em que não havia regras e impossibilitava a vida
do indivíduo em sociedade.

JOHN LOCKE
LOCKE é considerado o pai do liberalismo político.
Ao contrá rio de Thomas Hobbes, Locke estava convencido de que o estado de
natureza nã o era um estado de guerra generalizada de todos contra todos.
O estado justifica-se porque nem sempre somos suficientemente fortes para
fazer respeitar os chamados direitos naturais.
Isto é, sempre haverá quem coloque os direitos naturais em risco, daí que
Locke fale da guerra de alguns contra alguns e nã o de todos contra todos.
O contrato social nã o consiste em uma renú ncia dos direitos fundamentais
como propunha Hobbes, mas na renú ncia à possibilidade de fazer justiça
pelas pró prias mã os.
Ao contrá rio de Hobbes, o poder nã o está concentrado nas mã os de um
soberano, mas distribuído.

 Locke nã o discute se o homem é “bom ou mau”.


Medo em Hobbes = Insegurança em Locke
Locke: o homem possui 3 direitos naturais: vida, liberdade e propriedade.
Para Locke, você abre mã o de uns direitos ( por exemplo de matar) para ganhar
outros (à vida).
Locke é contra a justiça com as pró prias mã os.
Pergunta: Qual é a função precípua( principal que dá base para outros) do estado
Lockeano?
Resposta: o estado existe para garantir e observar a liberdade do indivíduo,
portanto defende a ideia de um estado liberal.

HOBBES LOCKE ROUSSEAU

Estado de  Egoísta  Neutro  Bom


Natureza  Bélico  Sem juízo de  Puro
valor
Motivo de  Medo  Insegurança  Esperança
Contrato  Equilíbrio
Estado  Absolutista  Liberal  Democrá tico

Definiçã o de um estado:

Absolutista Liberal

Questã o de prova: trechos de obras dos autores. (identificar qual é de quem?)

(aula que eu faltei)


ROUSSEAU
 Assim como Hobbes sustenta que a sociedade surge a partir de um pacto,
um contrato estabelecido entre os homens.
 Contudo, diferentemente de Hobbes, Rousseau sustenta em sua obra do
contrato social que a soberania pertence ao povo.
 Rousseau pode ser considerado anti-Hobbes, pois defendia a ideia de que
a natureza humana é boa; naturalmente boa.
 O homem, em seu estado natural, é um ser puro, desprovido de quaisquer
formas de corrupçã o.
 Contudo, através do convívio em sociedade, adquire novas necessidades e,
com elas, surgem novos desejos.
 É de Rousseau a frase: “O homem nasce bom, a sociedade é quem o
corrompe”.
 O contrato social faz surgir um governo que buscará equilibrar a vida do
individuo em sociedade.
 Porém este pacto deve respeitar a vontade popular, o governo será um
representante desta vontade, nã o há uma alienaçã o de direitos como
ocorre em Hobbes.
Estado de Natureza, Contrato Social ( contratualistas concordam) e Surgimento do
Estado.
Pergunta: Por que o estado surgiria se o estado de natureza era formado por
homens puros?
Resposta: Devido a necessidade do individuo de viver em grupo, a sociedade iria
corromper o homem, surgindo, portanto, a necessidade de um governo que
restaurar-se o equilíbrio perdido.

Exercício: Autores do Texto (folha)


Texto I – Rousseau
Texto II – John Locke
Texto III – Thommas Hobbes
Tripartiçã o do Poder (Montesquieu)
 Charles –Louis de Secondart, o barã o de Montesquieu, foi o grande
pensador político que estudou e estruturou a teoria de tripartiçã o do
poder.
 A preocupaçã o de Montesquieu era limitar o poder do Estado.
 De sua teoria apreende-se que o “poder corrompe e o poder absoluto
corrompe absolutamente (Lorde Actrom).
 Portanto a ideia de Montesquieu é limitar o poder e estruturar a forma
como os poderes se relacionam.
 Sua teoria crê na divisã o do poder do estado em três: judiciá rio,
legislativo executivo.
 Montesquieu explica as funçõ es precípuas de cada poder e a forma como
os poderes se relacionariam.
 As constituiçõ es dos estados modernos traduzem o legado do
pensamento de Montesquieu.

Aula – 11/04/2018
Evoluçã o Histó rica da ideia da Separaçã o de Poderes
 ARISTÓ TELES pode ser considerado como o primeiro teó rico a esboçar o
princípio da separaçã o dos poderes.
 O filó sofo já acreditava que atribuir a um ú nico individuo o exercício do
poder era, além de perigoso, injusto.
 MAQUIAVEL, no século XVI, em sua obra “O Príncipe”, também elaboru
uma ideia sobre a separaçã o de poderes.
 Ele trabalhou a ideia de um legislativo, um executivo e um judiciá rio
autô nomo.
 Porém a separaçã o dos poderes de Maquiavel existe para beneficiar o
poder do Rei.
 Já com a REVOLUÇÃ O GLORIOSA no século XVII na Inglaterra, inicia-se a
ideia constitucionalista e a junçã o do ideal constitucional com o princípio
da tripartiçã o do poder estatal.
 MONTESQUIEU utiliza o ideal da Revoluçã o Gloriosa e une a Teoria da
Separaçã o dos Poderes com o Princípio Constitucional.
 Em sua obra “O Espírito das Leis”, publicado em 1748 ele defende a ideia
de três poderes harmô nicos e independentes entre si.

AS FUNÇÕ ES DOS TRÊ S PODERES


 Montesquieu, em sua obra “O Espírito das Leis” elabora a ideia de que os
poderes possuem funçõ es precípuas (que confere esse poder para existir)
e atípicas.
 Desta forma, verificamos:
1) PODER LEGISLATIVO: possui a funçã o precípua de elaborar as normas
jurídicas do estado. Portanto, criarã o as leis que orientarã o a vida do
individuo em sociedade.
2) PODER JUDICIÁ RIO: possui a funçã o precípua de zelar pela aplicaçã o
das normas jurídicas.
 Segundo Montesquieu, o judiciá rio nunca cria a norma jurídica,
e sim cuida de sua aplicabilidade.
3) PODER EXECUTIVO: possui a funçã o precípua de controlar e
coordenar a administraçã o pú blica e o orçamento do estado. (cuida da
administraçã o pú blica estatal)
STF
1º) o Presidente escolhe
2º) mais de 35 anos e menos de 65 anos
3º) notá vel saber jurídico
4º) reputaçã o ilibada
5º) brasileiro nato
6º) Senado – Sabatinar

Podemos definir o sistema de freios e contrapesos, por meio das funçõ es atípicas
que cada poder possui para limitar (frear) outro poder.

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