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Locke acreditava que através da racionalidade dada por Deus a nós, devemos fazer de seu uso para maior

benefício.
Assim, colocando todos os seres humanos em um estado de perfeita liberdade e igualdade (a qual torna fundamento
o amor mútuo entre os homens). Ele acreditava que lei da natureza tem como propósito conservar a humanidade.
Não podendo, portanto, o ser humano agir de modo a prejudicar a vida alheia, mas sim favorecendo a justiça e a
integridade. Além do infrator ser obrigado a se sujeitar a punição em mesmo nível e grau, a parte prejudicada
também tem como direito receber a reparação. Para Locke, o estado de natureza é uma afirmação teórica com
baseamento argumentativo, que mesmo não tendo existido era importante para explicar divinamente a existência e
a conservação da sociedade. Para o Locke, a existência desse estado de natureza é certa, porém não possui registros
pois esses só começaram a ser feitos com a sociedade civil.

Já para Hobbes, o ser humano apesar de diferentes em alguns sentidos se completam em um nível de igualdade.
Para ele, o homem tem naturalmente desconfiança em relação aos outros, se esforçando para destruir e subjugar
uns aos outros através da competição pelo poder. Sua vida se torna individualista e solitária. O ser humano,
portanto, vive e sobrevive em um constante temor e perigo. E isso seria não mais do que um modo de conservação
própria, criando uma sociedade sempre entre guerras e desacordos, se limitando apenas a defesa e não o ataque.
Essa competição por poder juntamente com o medo da morte é grande importância já que ela se torna necessária
para manter a paz e o respeito sem desprezo e subestimação criando normas de paz através das leis de natureza.

O desejo e a paixão dos homens só se tornam ruins no momento que elas infringem uma lei que as proíbam. Para
eles essa razão natural do homem. Para o Hobbes, o estado de natureza em si nunca precisou necessariamente
existir para que a conclusão de que a existia uma tendência de guerra entre todos os homens e a rivalidade era uma
razão natural.

É possível concluir que, portanto, os dois tinham o mesmo objetivo, o de explicar divinamente a existência e a
conservação da sociedade e o poder político através de uma regressão a sua raiz.

Propriedade

Para Hobbes, não há propriedade nem domínio, distinção entre o seu e o meu. O que torna algo pertencente a ele é
apenas aquilo que ele é capaz de adquirir e conservar.

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