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Relações estabelecidas pela preposição: autoria, lugar, tempo, modo, causa, assunto, fim ou finalidade, instrumento, companhia, meio,
matéria, posse, oposição, conteúdo, preço, origem, destino, distância, limite.
Classificação da PREPOSIÇÃO:
ESSENCIAIS: Aquelas que sempre foram preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob,
sobre, trás.
ACIDENTAIS: Aquelas que passaram a ser preposições, mas não provenientes de outras classes gramaticais: conforme, consoante,
segundo, durante, mediante, como, salvo, fora, que, etc.
ATIVIDADES
1 – Observe as preposições destacadas abaixo e escreva qual das relações cada uma estabelece em cada frase:
Tempo – modo – oposição – lugar – posse – assunto.
a) A professora voltou de Belo Horizonte. = Lugar.
b) Irei a São Paulo com muita pressa. = Modo.
c) Falaram de política na televisão. = Assunto.
d) Os alunos fizeram um excelente trabalho até as 10 horas. = Tempo.
e) A palestra foi sobre a economia de energia. = Assunto.
) Lutamos contra a poluição do meio ambiente. = Oposição.
3 – Identifique as preposições:
a) Nada mais há entre mim e você.
b) Estou com vontade de sair.
c) As associações de bairro discutiram, em conjunto, sobre a instalação de novos postos de saúde.
d) Desde sua volta não fiz nada.
e) De repente senti-me perante um juiz, tantas eram as interrogações.
) Nada fiz por ele.
4 – Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª, indicando o sentido das preposições destacadas.
(1) Origem. (4) Não conversamos sobre política.
(2) Tempo. (7) Esse brinco é da minha irmã.
(3) Lugar. (5) Juntei dinheiro para viajar.
(4) Assunto. (8) Esse brinco é de ouro?
(5) Finalidade. (10) Ele passou mal de tanto come.
(6) Instrumento. (1) Eu sou de Minas Gerais.
(7) Posse. (9) Vou sair com minha tia.
(8) Matéria. (6) Ele se cortou com a tesoura.
(9) Companhia. (3) Vou ao shopping.
(10) Causa. (2) Viajaremos em dois dias.
6 – Em “Foi quando meu marido me abandonou com dois filhos”, a preposição desta cada indica:
a) Modo. b) Tempo. c) Companhia. d) Instrumento.
8 – Você sabe que uma preposição pode apresentar diferente sentidos: Material de que algo e feito, conteúdo, lugar, tempo,
finalidade, meio, companhia, etc.
Identifique o valor semântico das preposições em destaque.
a) Naquela casa morava uma família sem condições financeiras. Lugar.
b) Estou usando óculos para ver melhor. Finalidade.
c) Fomos à escola de ônibus. Meio.
d) Após o sinal, vou recolher as provas dos alunos. Tempo.
e) Trabalho com seu irmão. Companhia.
) Perdi meu giz de cera. Material de que algo e feito.
Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores. Havia mangueiras,
abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino
passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o
menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o
portão, a mãe corria com a tesoura: tome, filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam
vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia-a-dia, constante, de manhã à
noite.
Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas
todas. Dominado por uma estranha impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha namoradas ou
amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com elas no quarto. (…)
Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira.
Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso, tinha mais de
cinquenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar.
Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado pássaros e destruído
ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer
e reviver. Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado.
Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não
estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou
aliviado.
Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da
cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos atacava, limpava, deixava os montes de lenhas arrumadinhos para quem quisesse
se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em vias de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de
tudo limpo mesmo.
E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar
árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma
companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas
especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de
primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma
folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.
E enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar,
mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores.
E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho a sua profissão.
PARTE 1 – Interpretação
1) Este texto se classifica em: ( ) narrativo ( ) informativo ( ) poético
5) Escreve uma frase empregando o verbo apanhar em sentido diferente do que foi usado no texto.
7) Responde:
a) O narrador diz que “naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente”. O que ele quis dar a
entender com a palavra felizmente?
b) O narrador afirma que o cérebro do personagem era diminuto e que ele demorou a encontrar uma solução. Que
relação o autor pretende estabelecer entre a destruição da natureza e a inteligência?
e) Releia o trecho que mostra como a mãe se comportava em relação às atitudes do filho. Na tua opinião, que
influência teve a mãe na educação do menino?
Cria um texto oposto a esse, ou seja, que traga uma mensagem positiva sobre o homem e o meio ambiente.
PARTE 3 – Acentuação
3) Relaciona:
(1) oxítona ( ) menor ( ) natureza
(2) paroxítona ( ) folhas ( ) perder
(3) proparoxítona ( ) fábricas ( ) buscar
Respostas:
PARTE 1
1- Narrativo
2- Não participa.
3- 8
4- a) O desbastamento das árvores tinha espantado os pássaros.
b) O seu cérebro era insignificante.
c) Chegaram máquinas do exterior.
d) Eles voltaram experientes.
e) Costumava pegar a tesoura da mãe e ia para o quintal.
5- Reposta pessoal.
6- compulsivo, obsessivo, destruidor, de inteligência diminuta
7- a) O narrador usa a palavra felizmente porque o plástico é um material que polui muito mais, demora a se
decompor, prejudica o meio ambiente.
b) Pessoas inteligentes não destroem a natureza, pois sabem que precisamos dela.
c) Antes havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras, era um quintal enorme,
que parecia uma chácara. Depois, sem árvores, sem plantas, o quintal ficou silencioso, porque o desbastamento das
árvores tinha afugentado pássaros e destruído ninhos.
d) Resposta pessoal
e) A mãe incentivava o filho a cortar as folhas, achava aquilo bom, pois tinha medo de que o menino saísse para a rua
e encontrasse más companhias. Ela influenciou negativamente a educação do filho; sem querer, ajudou-o a se tornar
um destruidor da natureza.
f) Reposta pessoal
g) Resposta pessoal
8-a) imensas, pequeno
b) atraindo, construindo, desvantagem
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2- De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma preocupação para os astrônomos porque:
a) dificulta a iluminação urbana.
b) ilumina excessivamente a cidade.
c) impede a plena observação das estrelas.
d) torna a noite ainda mais escura.
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A vida do Homem
Xavier Marques
8. O homem julgou-se prejudicado em relação ao tempo de sua vida, comparando-a com os outros animais, porque:
(a) tinha inveja do burro, do cão e do macaco
(b) não podia ser feliz somente com trinta anos de vida
(c) duvidava das palavras de Deus
(d) era o rei dos animais
9. Segundo o texto, Deus deu ao homem o tempo de vida que os animais rejeitaram:
(a) em virtude do valor do homem
(b) para subordinar o homem à Sua vontade
(c) em respeito à vontade do próprio homem
(d) porque disso dependeria o poder do homem
10. Os noventa anos de vida que o homem recebera de Deus, encerram, na conclusão do texto, uma realidade:
(a) insofismável
(b) possível
(c) mentirosa
(d) humorística
Respostas:
1- B
2- C
3- C
4- B
5- C
6- D
7- B
8- D
9- C
10- B
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Elas parecem ter ensaiado. Mas é claro que isso não acontece. Quem nunca viu ao vivo, já observou em filme ou
desenho animado aquele bando de aves voando em “V”. Segundo os especialistas, esta característica de voo é
observada com mais frequência nos gansos, pelicanos, biguás e grous.
Há duas explicações para a escolha dessa formação de voo pelas aves. A primeira consiste na economia de energia
que ela proporciona. Atrás do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas, a resistência do ar é menor e,
portanto, é vantajoso para as aves voar atrás da ave dianteira ou da ponta de sua asa. Ou seja: ao voarem desta forma,
as aves poupariam energia, se esforçariam menos, porque estariam se beneficiando do deslocamento de ar causado
pelas outras aves. Isso explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando.
Essa é a primeira explicação para o voo em “V”. E a segunda? O que diz? Ela sustenta que esse tipo de voo
proporcionaria aos integrantes do bando um melhor controle visual do deslocamento, pois em qualquer posição
dentro do “V” uma ave só teria em seu campo de visão outra ave, e não várias. Isso facilitaria todos os aspectos do
voo. Os aviões militares de caça, por exemplo, voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter um melhor
campo de visão e poder avistar outros aviões do mesmo grupo. Essas duas explicações não são excludentes. É bem
possível que seja uma combinação das duas o que torna o voo em “V” favorável para algumas aves.
5 – “Isso explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando.” Com base no texto, conclui-se que o
líder é substituído constantemente porque essa posição:
A) é cobiçada por todas as aves do bando.
B) é a mais importante do grupo.
C) é só para lideres.
D) proporciona melhor controle visual.
E) consome muito mais energia.
6 – Indique a forma verbal que não alteraria o aspecto de durabilidade no passado e o sentido expresso pela locução
grifada neste enunciado do texto:
“Tão comodamente que eu estava lendo…”.
A) lera
B) lia
C) leio
D) leria
E) li
Respostas:
1–B
2–A
3–C
4–B
5–E
6–B
7–D
8- A primeira é devido à economia de energia que a posição oferece, e a segunda pelo melhor controle visual durante
o deslocamento.
b) Relacione o uso que o menino fez do tapete e o título da história. Que duplo sentido podemos perceber no uso da
palavra verde?
R. O "verde" refere-se não só à cor do tapete, mas também à ideia de natureza, de grama. Por isso, o título também
pode significar "viva a natureza". Professor: Explicar que, nesse segundo sentido ("viva a natureza"), a palavra
verde funciona como substantivo.
Quando indica a ordem que o ser ocupa numa série, o numeral é denominado ordinal:
primeiro segundo terceiro
quinquagésimo centésimo milésimo
Os numerais multiplicativos exprimem aumentos proporcionais de quantidade, indicando números que são
múltiplos de outros:
dobro triplo quádruplo
Os numerais coletivos designam conjuntos de seres e indicam o número exato de indivíduos que compõem o
conjunto:
dezena quinzena dúzia
cento milhar milheiro
Os numerais cardinais que variam em gênero são um/uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas
em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatrocentas etc.
Cardinais como milhão, bilhão, trilhão etc. variam em número: milhões, bilhões, trilhões etc.
Os demais cardinais são invariáveis.
Os numerais ordinais variam em gênero e número:
primeiro segundo milésimo / primeiros segundos milésimos
primeira segunda milésima / primeiras segundas milésimas
• Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até
décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo:
ordinais cardinais
João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)
D.Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)
Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)
Canto IX (nono) João XXIII (vinte e três)
• Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante.
Artigo 1.º (primeiro) Artigo 10 (dez)
Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um)
• Para designar dias do mês, utilizam-se os cardinais, exceto na indicação do primeiro dia, que é tradicionalmente
feita pelo ordinal:
Chegamos dia dois de setembro.
Chegamos dia primeiro de dezembro.
• Ambos/ambas são considerados numerais. Significam “um e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”, “as duas”) e são
largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência:
Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade.
Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.
A forma “ambos os dois” é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.