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PREPOSIÇÃO

PREPOSIÇÃO: É a palavra invariável que liga dois termos.

Relações estabelecidas pela preposição: autoria, lugar, tempo, modo, causa, assunto, fim ou finalidade, instrumento, companhia, meio,
matéria, posse, oposição, conteúdo, preço, origem, destino, distância, limite.

Classificação da PREPOSIÇÃO:
ESSENCIAIS: Aquelas que sempre foram preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob,
sobre, trás.

ACIDENTAIS: Aquelas que passaram a ser preposições, mas não provenientes de outras classes gramaticais: conforme, consoante,
segundo, durante, mediante, como, salvo, fora, que, etc.

ATIVIDADES
1 – Observe as preposições destacadas abaixo e escreva qual das relações cada uma estabelece em cada frase:
       Tempo – modo – oposição – lugar – posse – assunto.
a)     A professora voltou de Belo Horizonte. = Lugar.
b)    Irei a São Paulo com muita pressa.  = Modo.
c)     Falaram de política na televisão. = Assunto.
d)    Os alunos fizeram um excelente trabalho até as 10 horas. = Tempo.
e)     A palestra foi sobre a economia de energia. = Assunto.
)      Lutamos contra a poluição do meio ambiente. = Oposição.

2 – Construa frases com as palavras do quadro abaixo:


      A – ante – até – após – com – contra – de – durante – em – entre – para – desde – perante – por – sem – sob – sobre – trás.

3 – Identifique as preposições:
a)     Nada mais há entre mim e você.
b)    Estou com vontade de sair.
c)     As associações de bairro discutiram, em conjunto, sobre a instalação de novos postos de saúde.
d)    Desde sua volta não fiz nada.
e)     De repente senti-me perante um juiz, tantas eram as interrogações.
)      Nada fiz por ele.

4 – Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª, indicando o sentido das preposições destacadas.
(1) Origem.              (4) Não conversamos sobre política.
(2) Tempo.               (7) Esse brinco é da minha irmã.
(3) Lugar.                  (5) Juntei dinheiro para viajar.
(4) Assunto.             (8) Esse brinco é de ouro?
(5) Finalidade.         (10) Ele passou mal de tanto come.
(6) Instrumento.     (1) Eu sou de Minas Gerais.
(7) Posse.                 (9) Vou sair com minha tia.
(8) Matéria.             (6) Ele se cortou com a tesoura.
(9) Companhia.       (3) Vou ao shopping.
(10) Causa.              (2) Viajaremos em dois dias.

5 – Circule as preposições nas frases abaixo:


a)     Foi quando meu marido me abandonou com dois filhos.
b)    Desculpa eu te amolar com minhas lamúrias.
c)     Sem problemas.
d)    Só não vejo necessidade da senhora ficar deitada nesse banco.

6 – Em “Foi quando meu marido me abandonou com dois filhos”, a preposição desta cada indica:
a)     Modo.      b) Tempo.       c) Companhia.       d) Instrumento.

7 – Preencha os espaços com a preposição correta:


1)    Novos abalos de terra fizeram sentir-se _____ São Francisco.
2)    Os soldados agiram ______ violência.
3)    João e Manoel vivem discutindo _______ si.
4)    Estudo nesta escola ______ o ano passado.
5)    Luto ______ uma terra melhor.
a)     Por, desde, a, com, de.
b)    Perante, desde, por, com, de.
c)     Por, desde, por, com, por.
d)    Em, com, entre, desde, por.

8 – Você sabe que uma preposição pode apresentar diferente sentidos: Material de que algo e feito, conteúdo, lugar, tempo,
finalidade, meio, companhia, etc.
Identifique o valor semântico das preposições em destaque.
a)     Naquela casa morava uma família sem condições financeiras. Lugar.
b)    Estou usando óculos para ver melhor. Finalidade.
c)     Fomos à escola de ônibus. Meio.
d)    Após o sinal, vou recolher as provas dos alunos. Tempo.
e)     Trabalho com seu irmão. Companhia.
)      Perdi meu giz de cera. Material de que algo e feito.

9 – Identifique as preposições, classificando-as em essenciais e acidentais.


a)     A mãe repreendeu o filho ante os convidados. Essencial.
b)    Os ganhadores tiveram como prêmio uma medalha de ouro. Acidental/Essencial.
c)     Há quem dance conforme a música. Acidental.
d)    Agimos segundo os nossos princípios. Acidental.

10 – Informe as relações expressas pelas preposições:


a)     Voltou para ficar – finalidade.
b)    Cortou-se com a gilete – instrumento.
c)     Lutou contra todos – oposição.
d)    Apanhou de chinelo – instrumento.
e)     Escreva sobre sua vida – assunto.
)      Chegou de trem – meio.
g)     Pagou em cheque – meio.
h)    Casa de tijolos – matéria.
)       Saiu com o pai – companhia.
)       Explicou com clareza – modo.
k)     Foi a Santos – destino.
)       Sou de Florianópolis – origem.

O homem que espalhou o deserto


Ignácio de Loyola Brandão

Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores. Havia mangueiras,
abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino
passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o
menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o
portão, a mãe corria com a tesoura: tome, filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam
vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia-a-dia, constante, de manhã à
noite.

Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas
todas. Dominado por uma estranha impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha namoradas ou
amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com elas no quarto. (…)

Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira.
Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso, tinha mais de
cinquenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar.

Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado pássaros e destruído
ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer
e reviver. Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado.

Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não
estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou
aliviado.

Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da
cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos atacava, limpava, deixava os montes de lenhas arrumadinhos para quem quisesse
se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em vias de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de
tudo limpo mesmo.

E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar
árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma
companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas
especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de
primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma
folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.

E enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar,
mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores.
E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho a sua profissão. 

PARTE 1 – Interpretação

1) Este texto se classifica em: (   ) narrativo         (   ) informativo          (   ) poético

2) O narrador participa da história:   (   ) sim               (   ) não

3) Quantos parágrafos há no texto?    (   ) 10             (   ) 8                 (   ) 9


4) Reescreve as frases, substituindo as palavras ou expressões destacadas pelos sinônimos do quadro:

a) O desbastamento das árvores tinha afugentado os pássaros.

b) O seu cérebro era diminuto.

c) Chegaram máquinas do estrangeiro.

d) Eles voltaram peritos de primeira linha.

e) Costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal.

5) Escreve uma frase empregando o verbo apanhar em sentido diferente do que foi usado no texto.

6) Assinala as características do personagem principal:


(   ) compulsivo
(   ) amigo do meio ambiente
(   ) de inteligência diminuta
(   ) alegre
(   ) obsessivo
(   ) destruidor

7) Responde:

a) O narrador diz que “naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente”. O que ele quis dar a
entender com a palavra felizmente?

b) O narrador afirma que o cérebro do personagem era diminuto e que ele demorou a encontrar uma solução. Que
relação o autor pretende estabelecer entre a destruição da natureza e a inteligência?

c) Descreve o quintal antes e depois da ação do garoto, mostrando o contraste.

d) Tu gostaste do texto? Por quê?

e) Releia o trecho que mostra como a mãe se comportava em relação às atitudes do filho. Na tua opinião, que
influência teve a mãe na educação do menino?

f) Que ensinamentos podemos tirar da leitura deste texto?

g) Existe relação entre o texto e a realidade em que vivemos? Explica.

8) Observa a seguinte frase: “As árvores eram imensas, e o menino pequeno.”


a) Que palavras indicam contraste, isto é, têm sentido oposto?
b) Agora, escreve palavras que indiquem ideias contrárias às seguintes:
“…afugentando pássaros”:
“…destruindo ninhos”:
“…as árvores levavam vantagem”:

PARTE 2 – Produção de Texto

Cria um texto oposto a esse, ou seja, que traga uma mensagem positiva sobre o homem e o meio ambiente.

 
PARTE 3 – Acentuação

1) Justifica o uso do acento das seguintes palavras retiradas do texto:


árvores
até –
só –
más –
só – 

2) Retira do texto 3 proparoxítonas: 

3) Relaciona:
(1) oxítona                              (     ) menor                   (     ) natureza
(2) paroxítona                        (     ) folhas                    (     ) perder
(3) proparoxítona                   (     ) fábricas                  (     ) buscar

PARTE 4 – Substantivo e Adjetivo

Classifica as palavras destacadas no texto, em substantivo ou adjetivo.

Respostas:
PARTE 1
1- Narrativo
2- Não participa.
3- 8
4- a) O desbastamento das árvores tinha espantado os pássaros.
b) O seu cérebro era insignificante.
c) Chegaram máquinas do exterior.
d) Eles voltaram experientes.
e) Costumava pegar a tesoura da mãe e ia para o quintal.
5- Reposta pessoal.
6- compulsivo, obsessivo, destruidor, de inteligência diminuta
7- a) O narrador usa a palavra felizmente porque o plástico é um material que polui muito mais, demora a se
decompor, prejudica o meio ambiente.
b) Pessoas inteligentes não destroem a natureza, pois sabem que precisamos dela.
c) Antes havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras, era um quintal enorme,
que parecia uma chácara. Depois, sem árvores, sem plantas, o quintal ficou silencioso, porque o desbastamento das
árvores tinha afugentado pássaros e destruído ninhos.
d) Resposta pessoal
e) A mãe incentivava o filho a cortar as folhas, achava aquilo bom, pois tinha medo de que o menino saísse para a rua
e encontrasse más companhias. Ela influenciou negativamente a educação do filho; sem querer, ajudou-o a se tornar
um destruidor da natureza.
f) Reposta pessoal
g) Resposta pessoal
8-a) imensas, pequeno
b) atraindo, construindo, desvantagem

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Apagão em escala planetária festejará o brilho das estrelas


Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa existe e é um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba
a beleza do céu estrelado. Não foram os astros que perderam o frescor, a humanidade é que iluminou intensamente a
Terra e ofuscou a noite. A poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. (…) Para chamar a
atenção para o problema, astrônomos de diversos países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu
escuro. A ideia é que as luzes das cidades fossem apagadas por alguns instantes. (…)

(Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004)

1- Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição luminosa é provocada:


a) pelo brilho intenso das estrelas.
b) pela perda do viço dos astros.
c) pela pouca iluminação de algumas cidades.
d) pelo excesso de iluminação urbana.

2- De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma preocupação para os astrônomos porque:
a) dificulta a iluminação urbana.
b) ilumina excessivamente a cidade.
c) impede a plena observação das estrelas.
d) torna a noite ainda mais escura.

3- A questão central tratada no texto é a:


a) economia de energia.
b) beleza das estrelas.
c) pesquisa dos astros.
d) poluição luminosa.

4- A finalidade desse texto é:


a) informar a preocupação dos astrônomos.
b) denunciar os perigos de um apagão.
c) alertar sobre o consumo de energia.
d) valorizar o excesso de iluminação urbana.

Respostas: 1-d, 2-c, 3-d, 4-a 

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A vida do Homem
Xavier Marques

Deus criou o homem e disse-lhe:


— Vai, serás o senhor da terra e o animal superior. Grandes trabalhos e surpresas te esperaram, mas de tudo
triunfarás, se fizeres a tua parte. A tua felicidade depende muito do teu querer. Viverás 30 anos.
O homem ouviu e calou-se.
Deus criou o burro e disse-lhe:
— Vais viver como escravo do homem, conduzi-lo e a todos os fardos que te puserem às costas.
Serás bastante discreto e paciente para suportar, além da pesada carga, as privações que te forem impostas durante as
viagens. Viverás 50 anos.
— Escravidão, cargas, privações e viver 50 anos… É muito, Senhor. Bastam-me 30.
Deus criou o cão e disse-lhe:
— Vais ser o companheiro do homem, de quem guardarás sempre alerta a porta, servindo-o com inteira obediência,
ainda que não recebas mais do que um osso para matar a fome. Sofrerás açoites, mas, humilde e fiel, tens que lamber
a mão que te castiga. Viverás 30 anos.
O cão pensou e refugou:
— Vigiar dia e noite, açoitado, padecer fome e viver 30 anos… Não, Senhor, quero apenas 10.
Deus criou o macaco e disse-lhe:
— Vai, o teu ofício é alegrar o homem, saltando de galho em galho, ou atado a um cepo, procurarás, imitando-o o
bom humor. Viverás 50 anos.
O macaco pestanejou e pediu:
— Senhor, é demasiado para tão indigno mister. Basta-me viver trinta anos.
Tomando, então, a palavra, disse o homem:
— Vinte anos que o burro não quis, vinte que o cão enjeitou, vinte que o macaco recusa, dai-me os, Senhor, que trinta
anos é muito pouco para o rei dos animais.
— Queres? Respondeu o Criador. Viverás, assim noventa anos, mas com uma condição. Cumprirás, em tua vida, não
só o teu destino, mas também o do burro, o do cão e o do macaco.
E assim o homem vive. Até os vinte, forte, corajoso, resistente, arrasta perigos e estorvos, luta com resolução, vence e
dorme. É HOMEM. Dos trinta aos cinquenta, tem família e trabalha sem repouso para sustentá-la. Cria os filhos,
afadiga-se para educá-los e garantir-lhes o futuro. Sobre ele se acumulam os encargos. É BURRO.
Dos cinquenta aos setenta, está de sentinela à família. Dedicado e dócil, seu dever é defendê-la, mas já não pode,
contudo, fazer valer a sua vontade. Contrariado, humilha-se e obedece. É CÃO.
Dos setenta aos noventa, sem força, curvo, trôpego e enrugado, vegeta a um canto, inútil e ridículo.
Faz rir com sua gula, sua caduquice e sua própria rabugice. Sabe que não o tomam a sério, mas se resigna e tem gosto
em ser palhaço das crianças. É o MACACO.

Assinale a alternativa correta:

1. O homem foi colocado na terra como:


(a) escravo das coisas
(b) dominador de tudo
(c) submisso aos irracionais
(d) indiferente a tudo e a todos

2. Segundo as palavras divinas, a felicidade do homem se encontra


(a) no amor
(b) na riqueza
(c) na vontade
(d) no poder

3. A função especifica do burro, conforme o texto, é:


(a) viver 50 anos e ter força
(b) pastar pelos campos e ter força
(c) servir ao homem e ter paciência
(d) vagar pelos campos e os viver 50 anos

4. A virtude principal do burro está:


(a) na sua força
(b) na sua paciência
(c) nos seus 50 anos
(d) nas suas viagens

5. O cão, entretanto, já é conhecido como:


(a) o guarda-noturno das cidades
(b) o animal astuto e feroz
(c) o amigo e companheiro fiel do homem
(d) o protetor das crianças peraltas
6. Segundo o texto, o que caracteriza o burro, o cão, o macaco e o homem são, respectivamente:
(a) dominador, ridículo, guarda e paciente
(b) fiel, obediente, servo e amigo
(c) asno, vira-lata, macaquices e irracional
(d) paciente, fiel, palhaço e egoísta

7. Todavia, a incumbência reservada ao macaco era de:


(a) dar assistência moral ao homem
(b) divertir as pessoas
(c) dominar os outros animais
(d) aplicar a justiça na terra

8. O homem julgou-se prejudicado em relação ao tempo de sua vida, comparando-a com os outros animais, porque:
(a) tinha inveja do burro, do cão e do macaco
(b) não podia ser feliz somente com trinta anos de vida
(c) duvidava das palavras de Deus
(d) era o rei dos animais

9. Segundo o texto, Deus deu ao homem o tempo de vida que os animais rejeitaram:
(a) em virtude do valor do homem
(b) para subordinar o homem à Sua vontade
(c) em respeito à vontade do próprio homem
(d) porque disso dependeria o poder do homem

10. Os noventa anos de vida que o homem recebera de Deus, encerram, na conclusão do texto, uma realidade:
(a) insofismável
(b) possível
(c) mentirosa
(d) humorística

Respostas:
1- B
2- C
3- C
4- B
5- C
6- D
7- B
8- D
9- C
10- B

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Por que algumas aves voam em bando formando um V?

Elas parecem ter ensaiado. Mas é claro que isso não acontece. Quem nunca viu ao vivo, já observou em filme ou
desenho animado aquele bando de aves voando em “V”. Segundo os especialistas, esta característica de voo é
observada com mais frequência nos gansos, pelicanos, biguás e grous.
Há duas explicações para a escolha dessa formação de voo pelas aves. A primeira consiste na economia de energia
que ela proporciona. Atrás do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas, a resistência do ar é menor e,
portanto, é vantajoso para as aves voar atrás da ave dianteira ou da ponta de sua asa. Ou seja: ao voarem desta forma,
as aves poupariam energia, se esforçariam menos, porque estariam se beneficiando do deslocamento de ar causado
pelas outras aves. Isso explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando.
Essa é a primeira explicação para o voo em “V”. E a segunda? O que diz? Ela sustenta que esse tipo de voo
proporcionaria aos integrantes do bando um melhor controle visual do deslocamento, pois em qualquer posição
dentro do “V” uma ave só teria em seu campo de visão outra ave, e não várias. Isso facilitaria todos os aspectos do
voo. Os aviões militares de caça, por exemplo, voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter um melhor
campo de visão e poder avistar outros aviões do mesmo grupo. Essas duas explicações não são excludentes. É bem
possível que seja uma combinação das duas o que torna o voo em “V” favorável para algumas aves.

Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, n. 150, set. 2004.

1 –Bandos de aves e aviões militares têm em comum:


A) o objetivo de economizar energia.
B) a necessidade de ter um bom campo de visão.
C) a preferência por voos longos.
D) a substituição permanente do líder.
E) o objetivo de não ficarem isolados.

2 – Segundo o texto, as aves poupam energia voando em “V” porque:


A) são beneficiadas pelo deslocamento do ar causado pelas aves da frente.
B) podem se ajudar mutuamente durante longos percursos.
C) podem obter melhor controle visual do deslocamento.
D) têm o instinto de sempre seguir o líder do bando em seu itinerário.
E) se acostumaram a voar assim.

3 – Pode-se afirmar que o texto:


A) conta uma história curiosa e divertida sobre pássaros.
B) defende uma ideia sobre uma questão científica.
C) explica os movimentos das aves com base em informações científicas.
D) noticia uma descoberta científica ultrapassada sobre o voo das aves.
E) mostra uma hipótese de que voar em V pode ser melhor para os aviões.

4 – O texto tem como tema um aspecto particular da vida de algumas aves:


A) a economia de energia.
B) o modo de voar.
C) a semelhança entre elas e os aviões.
D) o formato das asas.
E) voam assim por serem parecidas.

5 – “Isso explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando.” Com base no texto, conclui-se que o
líder é substituído constantemente porque essa posição:
A) é cobiçada por todas as aves do bando.
B) é a mais importante do grupo.
C) é só para lideres.
D) proporciona melhor controle visual.
E) consome muito mais energia.

6 – Indique a forma verbal que não alteraria o aspecto de durabilidade no passado e o sentido expresso pela locução
grifada neste enunciado do texto:
“Tão comodamente que eu estava lendo…”.
A) lera
B) lia
C) leio
D) leria
E) li

7- Sobre o texto, podemos afirmar:


A) Trata-se de um texto narrativo.
B) Trata-se de um texto argumentativo.
C) Trata-se de um texto poético.
D) Trata-se de um texto informativo.
E) Trata-se de um texto descritivo.

8- Responda: Quais as duas explicações para o voo das aves?


9- Dê sua opinião:
A) O título do texto é uma pergunta. Esta pergunta é respondida após a leitura do texto? Justifique.
B) O comportamento das aves ensina algo aos seres humanos? Justifique.

Respostas:
1–B
2–A
3–C
4–B
5–E
6–B
7–D
8- A primeira é devido à economia de energia que a posição oferece, e a segunda pelo melhor controle visual durante
o deslocamento.

a) Na historinha, a palavra vinho tem valor de adjetivo ou substantivo? Por quê?


R. De adjetivo, pois ela qualifica o substantivo tapete, indicando cor. 

b) Relacione o uso que o menino fez do tapete e o título da história. Que duplo sentido podemos perceber no uso da
palavra verde?
R. O "verde" refere-se não só à cor do tapete, mas também à ideia de natureza, de grama. Por isso, o título também
pode significar "viva a natureza". Professor: Explicar que, nesse segundo sentido ("viva a natureza"), a palavra
verde funciona como substantivo.

c) Que adjetivo foi usado no último quadrinho?


R. Satisfeito

d) Passe esse adjetivo para o grau superlativo absoluto sintético.


R. Satisfeitíssimo
Numeral é a palavra que quantifica os seres ou indica a posição que ocupam numa determinada ordem.
Quando apenas nomeia o número de seres, o numeral é chamado de cardinal:
um    dois    três
cinquenta    cem   cem mil

Quando indica a ordem que o ser ocupa numa série, o numeral é denominado ordinal:
primeiro     segundo      terceiro
quinquagésimo      centésimo     milésimo

Os numerais multiplicativos exprimem aumentos proporcionais de quantidade, indicando números que são
múltiplos de outros:
dobro      triplo      quádruplo

Os numerais fracionários indicam a diminuição proporcional da quantidade, o seu fracionamento:


metade      um terço     um décimo

Os numerais coletivos designam conjuntos de seres e indicam o número exato de indivíduos que compõem o
conjunto:
dezena       quinzena         dúzia
cento         milhar          milheiro

Flexões dos numerais

Os numerais cardinais que variam em gênero são um/uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas
em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatrocentas etc.
Cardinais como milhão, bilhão, trilhão etc. variam em número: milhões, bilhões, trilhões etc.
Os demais cardinais são invariáveis.
Os numerais ordinais variam em gênero e número:
primeiro segundo milésimo / primeiros segundos milésimos
primeira segunda milésima / primeiras segundas milésimas

Os numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam em funções substantivas:


Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção.

Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais flexionam-se em gênero e número:


Teve de tomar doses triplas do medicamento.

Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e número:


um terço              dois terços
uma terça parte           duas terças partes

Os numerais coletivos flexionam-se em número:


uma dúzia           um milheiro
duas dúzias        dois milheiros

Emprego dos numerais

• Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até
décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo:
ordinais                                             cardinais
João Paulo II (segundo)                Tomo XV (quinze)
D.Pedro II (segundo)                      Luís XVI (dezesseis)
Século VIII (oitavo)                          Século XX (vinte)
Canto IX (nono)                               João XXIII (vinte e três)

• Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante.
Artigo 1.º (primeiro)             Artigo 10 (dez)
Artigo 9.° (nono)      Artigo 21 (vinte e um)

• Para designar dias do mês, utilizam-se os cardinais, exceto na indicação do primeiro dia, que é tradicionalmente
feita pelo ordinal:
Chegamos dia dois de setembro.
Chegamos dia primeiro de dezembro.

• Ambos/ambas são considerados numerais. Significam “um e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”, “as duas”) e são
largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência:
Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade.
Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.

A forma “ambos os dois” é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.

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