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7, N° 2 (2012), 65 - 72
Acta Tecnológica
http://portaldeperiodicos.ifma.edu.br/
A grande representatividade do consumo de alimentos industrializados no país tem merecido um enfoque maior no
que se refere aos aditivos adicionados e suas respectivas análises de quantificação. A cor, uma das características sensoriais
associadas pelo consumidor com a qualidade, sabor, odor e a conservação do alimento, ainda é fator decisivo na escolha do
alimento. A utilização dos corantes alimentícios, em função da sua indiscutível relevância, torna sua adição indispensável na
formulação dos alimentos industrializados. A classe dos corantes artificiais é inofensivo à saúde desde que obedeça aos
percentuais máximos de ingestão diária aceitável recomendada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária de
Alimentos) e/ou Codex Alimentarius. Pela legislação atual através das resoluções n. 382 e 388 da ANVISA, no Brasil é
permitido o uso de 11 corantes artificiais (amaranto, vermelho de eritrosina, vermelho 40, ponceau 4R, amarelo crepúsculo,
amarelo tartrazina, azul de indigotina e azul brilhante, azorrubina, verde rápido e azul patente V). Dos corantes apresentados
vale ressaltar, o amarelo tartrazina devido sua associação a reações adversas (urticária, asma, hiperatividade) em
consumidores. A comercialização deste composto tem requerido avaliação de sua toxicidade e suas propriedades como
solubilidade em água e/ou solventes alcoólicos; inatividade química ou baixa reatividade com outros componentes do
alimento tais como ácido, base, aromatizantes e conservantes; assim como estabilidade do corante quanto à luz, calor e
umidade.
ABSTRACT
The high share of processed food consumption in the country has received increased attention regarding the
additives added and their quantification analysis. The color, one of the sensitive characteristic associated by consumers
with quality, taste, odor and preservation offood, is still a prime factor in choosing food. The use offood colorants, due to
their indisputable relevance, turns its addition essential in the formulation offoods. The class ofsynthetic dyes is harmless
to health provided they meet the maximum acceptable percentage of daily intake recommended by ANVISA (National
Agency for Food Sanitary Vigilance) and/or Codex Alimentarius. The current Brazilian ANVISA legislation, resolutions 382
and 388, allow the use of11artificial dyes (amaranth, erythrosine red, red 40, ponceau 4R, sunset yellow, tartrazine yellow,
indigo blue and bright blue, azorubine, fast green and blue patent V). Among these, the yellow tartrazine colorant is
noteworthy because of its association with adverse reactions (hives, asthma, hyperactivity) in consumers. The
commercialization of this compound requires rigorous assessment of its toxicity and properties such as water solubility
and/or alcoholic solvents, chemical inertness or low reactivity with other food’s components, e. g. acid, base, flavorings and
preservatives, as well as stability of the dye concerning light, heat and humidity.
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