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DOCUMENTALISTAS
LISBOA
JANEIRO DE 2001
1. PREÂMBULO
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Parágrafo 6º do preâmbulo do Decreto nº22 014, de 21 de Dezembro de 1932.
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Artigo 1º.
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O Decreto-Lei nº247/91 de 10 de Julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-
Lei nº276/95, de 25 de Outubro, retomando, ainda que com menor densidade, a
especificidade das funções desempenhadas, distinguiu duas áreas funcionais –
biblioteca e documentação e arquivo – e definiu o estatuto das respectivas carreiras
específicas, a saber, técnico superior de biblioteca e documentação, técnico-adjunto de
biblioteca e documentação, técnico superior de arquivo e técnico-adjunto de arquivo.
1.2. “(..) O pessoal a quem compete assegurar funções que, atenta a sua natureza e
especificidade, devam ser prosseguidas por um agrupamento de pessoal especializado e
inserido numa carreira criada para o efeito” está integrado em carreira de regime
especial.3 Neste sentido, o Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República
tem manifestado o entendimento pacífico de que são carreiras de regime especial
aquelas que pressupõem uma ordenação e um conteúdo funcional próprios e uma
especialização indispensável ao exercício das respectivas funções.
3
Artigo 8º nº3 do Decreto-Lei nº248/85, de 15 de Julho.
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Em sentido semelhante, com especificidade de conteúdo funcional e exigências próprias de qualificação
profissional, foi criada a carreira do técnicos superiores de saúde, regulada pelo Decreto-Lei nº414/91, de 22 de
Outubro, e por este diploma expressamente qualificada como corpo especial (artigo 2º nº2).
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Nomeadamente, pessoal médico e pessoal docente do ensino superior (universitário e politécnico).
3
exigências específicas de conteúdo funcional das categorias das carreiras
correspondentes.
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Artigo 43º nº2 do Decreto-Lei nº184/89, de 2 de Junho.
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Contrariamente ao que sucede, por exemplo, com as carreiras de pessoal de informática ou com carreiras próprias
de alguns organismos da Administração Pública (v.g. carreiras dos funcionários da DGCI).
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O Instituto de Gestão da Base de Dados de Recursos Humanos da Administração Pública qualificou as carreiras de
biblioteca e documentação e de arquivo como carreiras específicas (A Administração Pública em Números, Vol.I,
1999, pág. 67).
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1.4. O modelo de sociedade contratualizada que progressivamente se vem
aprofundando, sociedade de informação e do conhecimento, exige como contrapartida
a capacidade para partilhar e difundir conhecimento, em contextos de interacção
múltipla, o que supõe, necessariamente, novas formas de organização do trabalho.
2. CONTEÚDOS FUNCIONAIS
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documental, assegurando a coerência global dos conteúdos e da evolução da
arquitectura do sistema de informação.
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Aos técnicos superiores de arquivo deve caber, nomeadamente:
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− Descrever, segundo normas, os suportes e elementos identificadores dos
documentos;
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− Apoiar a elaboração dos instrumentos de descrição;
− Acompanhar as incorporações;
− Averbar os registos;
− Controlar as requisições;
− Acondicionar os documentos;
3. REGIME DE CARREIRAS
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pessoal específicas das áreas funcionais de biblioteca e documentação e de arquivo
devem ser reordenadas no sentido da sua flexibilização e enriquecimento.
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menos 3 anos de efectivo serviço na categoria classificados de Muito Bom ou 5
anos classificados de Bom;
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