UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL – IACS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – GCI
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA

MICHEL BORGES

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO NA BIBLIOTECA DO

ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – APERJ

RIO DE JANEIRO – RJ
2023.2
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO NA BIBLIOTECA DO
ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – APERJ

Relatório de estágio supervisionado obrigatório

realizado na Biblioteca do Arquivo Público do
Estado do Rio de Janeiro apresentado a Disciplina
de Estágio Supervisionado II para fins de obtenção
de conclusão do curso de Biblioteconomia da
Universidade Federal Fluminense

SUPERVISOR DE ENSINO: Marcos Vinícius

Mendonça Andrade
SUPERVISORAS DE CAMPO: Sheila Almeida
Da Silva e Jaqueline Da Silva Lima

RIO DE JANEIRO – RJ
2023.2
 RESUMO
Este relatório apresenta as principais ferramentas e funcionalidades dos recursos de
informatização disponibilizados durante a consecução das atividades de estágio desenvolvidas
na biblioteca do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. O presente relatório busca
descrever duas ferramentas - BibLivre e ICA-AToM - relacionadas a automação de ambientes
de informação para prestação de serviços à comunidade de usuários, bem como, o parecer do
discente acerca das simetrias e assimetrias entre a prática profissional e os estudos teóricos
desenvolvidos na universidade. Por fim, objetiva relacionar a literatura da área de
Biblioteconomia com às atividades praticadas durante o período de estágio.

Palavras-chave: Biblioteconomia. Biblioteca especializada. Biblioteca do Arquivo Público do

Estado do Rio de Janeiro.
 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 - PRIMEIRA SEDE DO APERJ .............................................................................. 7

FIGURA 2 - ATUAL SEDE DO APERJ .................................................................................... 8
FIGURA 3 - ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO APERJ .................................................. 9
FIGURA 4 - ABA DE FORMULÁRIO PARA CATALOGAÇÃO NO BIBLIVRE ............... 11
FIGURA 5 - ICA-ATOM: BASE DE DADOS ARQUIVÍSTICOS DO APERJ ..................... 13
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 6

2 BIBLIOTECA DO APERJ .................................................................................................. 7

2.1 Histórico institucional .................................................................................................. 7

2.2 Acervo bibliográfico .................................................................................................... 8
3 BIBLIVRE ........................................................................................................................ 10

3.1 Breve introdução às ferramentas de automação de bibliotecas ................................. 10

3.2 Breve histórico do BibLivre ...................................................................................... 10
3.3 BibLivre na Biblioteca do APERJ ............................................................................. 11
4 ICA-ATOM ....................................................................................................................... 13

4.1 Breve histórico do ICA-AToM................................................................................... 13

4.2 ICA-AToM na biblioteca do APERJ .......................................................................... 14
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 15

6 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 16

7 ANEXOS A ....................................................................................................................... 17

7.1 Termo de Compromisso ............................................................................................. 17

7.2 Renovação do Termo de Compromisso ..................................................................... 21
8 ANEXO B ......................................................................................................................... 22

8.1 Diário de Atividades do Estágio Supervisionado II ................................................... 22

 6

1 INTRODUÇÃO

O avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) desempenharam um

papel crucial nas bibliotecas contemporâneas, provocando transformações substanciais na
prestação de serviços, incluindo a facilitação do atendimento remoto, e redefinindo a
disponibilização de produtos de informação por meio de recursos digitais. Esse progresso
tecnológico impactou significativamente as unidades de informação, desencadeando mudanças
com o potencial de desmistificar a antiquada percepção popular desses espaços como simples
depósitos de livros (Morigi; Souto, 2006).
Nessa perspectiva, destaca-se o papel fundamental do bibliotecário na mediação das
recentes ferramentas de automação de bibliotecas voltadas para armazenamento, acesso e uso
de informação oferecidos no mercado e disponibilizados aos usuários. Sobrecarregados, cabe
aos bibliotecários gerenciar um crescente volume de informações, valendo-se de sistemas
informatizados em constantes atualizações de versões, o que lhes impõe a exigência de
reciclagens profissionais contínuas, visando manter-se aptos para o enfrentamento de demandas
cada vez mais rigorosas e sempre em constante evolução.
O cenário que a maioria desses profissionais está inserido apresenta carência de recursos
humanos, financeiros e materiais. No âmbito da informatização de ambientes de informação,
especialmente o cenário vivido pelas bibliotecas brasileiras, torna-se fundamental
buscar softwares livres visando contornar tais restrições. Outro aspecto de extrema importância
está relacionado à prospecção de editais em instituições de fomento que possam proporcionar
financiamento, mesmo que de forma limitada, para a viabilização de projetos de informatização.
Resumidamente, durante a realização das atividades de atendimento ao público
enquanto estagiário, nota-se que muitas das instituições voltadas para a preservação da memória
e cultura no Brasil estão imersas em um processo de digitalização de seus acervos e
informatização de seus sistemas.
Nesse contexto, além de fornecer atendimento aos usuários, essas instituições enfrentam
simultaneamente um processo de transição que gera impacto direto na qualidade dos produtos
e serviços de informação oferecidos. O que implica em uma aparente duplicidade na
disponibilização de recursos de informação, com uma parte dos produtos e serviços destinada
ao atendimento digital e outra parte reservada para o atendimento presencial, resultando, em
alguns casos, certa confusão ou até mesmo frustração por parte dos pesquisadores e usuários.
 7

2 BIBLIOTECA DO APERJ
2.1 Histórico institucional

O Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ) integra a estrutura

administrativa da Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC-RJ). Conforme consta na página
inicial daquela instituição, o objetivo do APERJ consiste na implementação da política estadual
de arquivos a partir da “[...] gestão, recolhimento, tratamento técnico, preservação e divulgação
do patrimônio documental estadual, garantindo pleno acesso à informação visando apoiar a
administração pública na tomada de decisões” (APERJ, [20--]).
A origem do APERJ perpassa pela promulgação do Decreto nº 2.638 de 25 de agosto de
1931 (Histórico-APERJ, [20--]). Inicialmente sediada em Niterói, dividindo o mesmo espaço
junto a Biblioteca de Niterói, intitulava-se Arquivo Geral do Estado, pertencendo a estrutura
administrativa da Diretoria do Interior e Justiça do Governo do Rio de Janeiro. Em 1938, a
Biblioteca de Niterói e o então Arquivo Geral do Estado foram desmembrados.

Figura 1 - Primeira sede do APERJ

Fonte: https://axelgrael.blogspot.com/2015/03/biblioteca-publica-de-niteroi-comemorou.html

Nesse período, a principal atividade desempenhada pelo APERJ esteve relacionada à

[...] organizar anualmente a coleção de Leis, Decretos e Deliberações para ser
publicada em volumes; receber por recolhimento das diversas repartições do Estado
todos os papéis, livros e documentos, à medida que deles não mais precisassem.
(Histórico-APERJ, [20--]).

Durante o decorrer de boa parte da segunda metade do século XX, o APERJ passou por
diversas mudanças em sua estrutura administrativa, integrando a pasta de diversas secretárias
estaduais. Somente no final do século XX e início do século XXI, o APERJ sofreu mudanças
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em sua configuração: a primeira está relacionada a mudança de localidade, visto que seu acervo
foi transferido de Niterói para o Centro do Rio de Janeiro, e mais tarde, transferido novamente
para onde hoje é sua atual sede na Praia de Botafogo, nº 480; a segunda, refere-se a mudanças
na estrutura administrativa passando, por fim, a integrar a SECC-RJ.

Figura 2 - Atual sede do APERJ

Fonte: https://www.aperj.rj.gov.br/imagens/slide/slide-01.png

2.2 Acervo bibliográfico

A biblioteca do APERJ é especializada em história fluminense e história política

nacional. Seu objetivo consiste no atendimento aos técnicos do APERJ e demais servidores do
Estado, além de prestar atendimento aos pesquisadores em geral (Acervo bibliográfico-APERJ,
[20--]). O acervo bibliográfico do APERJ é composto por aproximadamente dez mil títulos
distribuídos entre obras gerais, periódicos, coleções pessoais e institucionais. A biblioteca do
APERJ, referenciada administrativamente como Coordenadoria de Acesso à Informação
(COOAI), tem responsabilidade sobre a memória editorial, digital e/ou impressa, encontrando-
se diretamente subordinada a Diretoria Geral da instituição mantenedora.
 9

Figura 3 - Estrutura administrativa do APERJ

Fonte: https://www.aperj.rj.gov.br/estrutura.php

As principais publicações que compuseram o acervo bibliográfico da biblioteca do

APERJ são:
Publicações oficiais de Legislação, Atos do Executivo e Anais do Legislativo: leis do
Império do Brasil, da Província e do antigo e novo Estado do Rio de Janeiro, Estado
da Guanabara e Município do Distrito Federal; Relatórios dos Presidentes da
Província e do Estado do Rio de Janeiro; Diários Oficiais do Poder Executivo do
Estado do Rio de Janeiro; Expedientes do Estado do Rio de Janeiro e as coleções
formadas por jornais alternativos, panfletos e folhetos apreendidos pelas Polícias
Políticas do Rio de Janeiro. (Acervo bibliográfico-APERJ, [20--]).

A Portaria nº 12 de 10 de dezembro de 2013, refere-se à normatização das políticas de

desenvolvimento e avaliação do acervo bibliográfico do APERJ. No referido documento,
encontra-se um trecho que reforça o enfoque do acervo bibliográfico mantido pela biblioteca
do APERJ: “[...] o acervo bibliográfico sob custódia e guarda do Arquivo Público do Estado do
Rio de Janeiro é especializado na área de Arquivologia e áreas do conhecimento que guardam
estreita relação com a história política do Brasil” (APERJ, Rio de Janeiro (RJ), 2013).
Ainda sobre o corpus que compõe o acervo bibliográfico temos, “Art. 3º - O acervo
bibliográfico é formado por obras sobre arquivologia, história política nacional e história
fluminense, acervo de publicações oficiais de legislação, atos do Executivo e anais do
Legislativo, coleções especiais e raras.” (APERJ, Rio de Janeiro (RJ), 2013).
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3 BIBLIVRE
3.1 Breve introdução às ferramentas de automação de bibliotecas

Segundo os autores Cativo, Silva e Fernandes (2014) o uso de softwares de

gerenciamento de bibliotecas: “[...] auxiliam a execução de tarefas e promovem celeridade aos
processos existentes nesses ambientes [...]” (Cativo; Silva; Fernandes, 2014, p. 24). Para Cunha
(2010) a tecnologia: “[...] está mudando a forma dominante dos suportes físicos da informação,
a partir do impresso para o eletrônico” (Cunha, 2010, p. 17).
Nesse cenário, os usuários de fontes de informação deparam-se com uma nova
perspectiva em relação ao acesso, pesquisa e utilização dos recursos informacionais. Todavia,
os profissionais da informação enfrentam desafios antigos e novos, como disseminação de
notícias falsas, ao lidar com questões emergentes da sociedade da informação, em meio à
explosão informacional proporcionada pelas TIC.
Já o processo de automação de bibliotecas segundo o Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia (IBICT) consiste nas,
diferentes utilizações dadas por intermédio de equipamentos de processamento
eletrônico de dados em atividades ligadas à gestão em bibliotecas, centros de
administração, serviço de informação e órgãos similares (IBICT apud Cativo; Silva;
Fernandes, 2014, p. 26).

Em suma, o processo de informatização de ambientes de informação refere-se à

implementação de softwares e recursos eletrônicos com o objetivo de gerenciar as atividades
de forma mais eficiente e ágil, proporcionando aos usuários das fontes de informação produtos
e serviços por meio de acesso eletrônico.

3.2 Breve histórico do BibLivre

No ano de 2005, o projeto intitulado "Biblioteca Livre" teve como propósito a

implementação, por meio de uma colaboração entre profissionais de Informática e
Biblioteconomia, de um software de bibliotecas sem custos (Cativo; Silva; Fernandes, 2014).
 11

Figura 4 – aba de formulário para catalogação no BibLivre

Fonte: imagem retirada pelo autor da ferramenta. Disponível em:

http://187.62.131.239/Biblivre5/?action=cataloging_bibliographic#query=&material=all&database=wo
rk

Inicialmente elaborado pelo Ministério da Cultura em 2001, a partir da Lei Rouanet nº.
8.313/91, o projeto firmou parceria com a Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional
(SABIN) em 2004. Após receber aporte e incentivo de diversas colaborações para o
desenvolvimento das versões 1.0 e 2.0, a Biblioteca Livre obteve apoio da Fundação Biblioteca
Nacional em 2008 para o lançamento da versão 3.0. Atualmente, encontra-se na versão 5.0.5
do BibLivre (BibLivre5, [20--]).
Finalmente, os principais objetivos dessa ferramenta são organizar, controlar e divulgar
os acervos de unidades de informação. Nessa perspectiva, o BibLivre se configura como uma
ferramenta essencial para o treinamento de pessoal, promovendo uma gestão eficiente de
produtos e serviços de informação.

3.3 BibLivre na Biblioteca do APERJ

O acervo bibliográfico do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ) é

gerenciado por meio do software livre denominado BibLivre. Como anteriormente
mencionado, seu acervo é composto por aproximadamente dez mil títulos e trinta e sete mil
volumes abrangendo obras gerais, referências, periódicos (jornais e revistas), publicações
oficiais, coleções pessoais e impressos.
 12

A escolha pela implementação desse software foi fundamentada, sobretudo, na

consideração dos custos associados à instalação, manutenção e treinamento de pessoal. Diante
de recursos financeiros e materiais limitados, a biblioteca optou por essa ferramenta com base
no contexto em que a instituição mantenedora administra seus recursos.
No que se refere à representação descritiva e temática da informação, o BibLivre
desempenha um papel de destaque, sendo empregado como a principal base para a divulgação
do acervo bibliográfico institucional e como um dos meios de pesquisa primários para os
usuários.
Quanto à experiência como usuário dessa ferramenta, observa-se que se trata de um
recurso altamente intuitivo, no qual a interação com a interface gráfica auxilia os novos usuários
no processo de familiarização com a ferramenta. Entretanto, existem críticas em relação ao
sistema de impressão de etiquetas, devido à sua limitação dos padrões de tamanhos e das
quantidades de etiquetas por folhas. Por fim, o treinamento de pessoal no uso da ferramenta é
conduzido pelas bibliotecárias responsáveis pelo setor.
 13

4 ICA-ATOM
4.1 Breve histórico do ICA-AToM

Conforme apontado pelos autores Bezerra, Silva e Bandeira (2020) as instituições

públicas e privadas trabalham:
[...] cada vez mais com documentos digitais (natos e digitalizados) para otimizar seus
serviços e facilitar a recuperação por meio da web, pensando principalmente na
diminuição de gastos com pessoal e a praticidade para obter informação (Bezerra;
Silva; Bandeira, 2020, p. 19).

Nesse cenário, surge o projeto intitulado ICA-AtoM, com o desenvolvimento de um

software homônimo a partir de um relatório da Comissão de Tecnologia da Informação do
Conselho Internacional de Arquivos (ICA) em 2003. Essa ferramenta de descrição arquivística
tem como objetivo modernizar o padrão de descrição arquivística e facilitar o processo de busca
do usuário (Bezerra; Silva; Bandeira, 2020).

Figura 5 - ICA-AToM: base de dados arquivísticos do APERJ

Fonte: imagem retirada pelo autor da página inicial da ferramenta. Disponível em:
http://187.62.131.238/

Esta ferramenta procura facilitar o processo de busca por documentações armazenadas

em unidades de informação. Embora seja viável disponibilizá-las em formato digital, o enfoque
principal desse software reside na descrição física dos documentos em si sem a obrigatoriedade
de compartilhar conteúdo digitalizado.
 14

4.2 ICA-ATOM na biblioteca do APERJ

Na Biblioteca do APERJ, o ICA-AToM desempenha um papel fundamental como

ferramenta de descrição dos documentos sob guarda da instituição. Por meio dela,
pesquisadores e usuários realizam buscas no vasto acervo da instituição, facilitando o acesso às
informações essenciais sobre os fundos e coleções.
A base de dados atua como um guia de fundos arquivísticos, oferecendo uma visão
abrangente do acervo e fornecendo detalhes sobre o(s) produtor(es), datas-limites, dimensões,
gêneros documentais, conteúdo dos documentos, sistema de organização e condições de acesso
(Base de dados arquivísticos-APERJ, [20--]).
Embora uma pequena parcela dos documentos esteja digitalizada, como mapas e plantas
de esgotos, o ICA-AToM vem desempenhado papel importante no atendimento de serviços de
referência remotos da Biblioteca do APERJ, facilitando a localização e descrição dos
documentos e permitindo que os usuários agendem consultas presenciais para acessar materiais
específicos.
Em suma, o ICA-AToM desempenha um papel crucial no atendimento aos usuários,
proporcionando informações essenciais sobre o contexto de criação dos documentos. No
entanto, é importante destacar que a disponibilização na íntegra do documento digitalizado para
o acesso dos usuários não parece estar no horizonte futuro devido a carência de recursos.
 15

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a elaboração deste relatório, tornou-se evidente que o processo de digitalização

de acervos bibliográficos e documentos arquivísticos encontra-se em fase de transição no
APERJ. Embora a instituição demonstre um esforço notável para proporcionar o melhor
atendimento ao público nas condições existentes, é imperativo destacar a necessidade de
disponibilizar maiores parcelas do acervo em formato digital. Essa demanda é particularmente
perceptível como um imperativo expresso pelos usuários, refletindo uma expectativa crescente
por acesso remoto a uma gama mais ampla de recursos.
Em última análise, a informatização representa uma etapa crucial na resolução de
diversos desafios enfrentados no APERJ. Contudo, é essencial reconhecer que este período de
transição se apresenta como um desafio real, especialmente no que diz respeito à questão da
digitalização do acervo no médio e longo prazo. Ainda não há uma solução estabelecida para
esse problema, e a instituição enfrenta a necessidade de abordar estrategicamente essa lacuna
para atender às expectativas dos usuários.
Uma vez superada essa transição, espera-se que o atendimento remoto e presencial possa
coexistir com maior sinergia, proporcionando aos usuários a flexibilidade desejada sem
comprometer a eficiência e qualidade do serviço em ambas as modalidades.
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6 REFERÊNCIAS

APERJ – Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Acervo Bibliográfico. Disponível em:
https://www.aperj.rj.gov.br/acervo_bibliografico.php. Acesso em: Acesso em: 9 jun. 2023.

APERJ – Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Histórico. Disponível em:

https://www.aperj.rj.gov.br/historico.php. Acesso em: Acesso em: 9 jun. 2023.

APERJ – Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Serviços. Disponível em:

https://www.aperj.rj.gov.br/servicos_aperj.php. Acesso em: Acesso em: 10 jun. 2023.
APERJ – Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. ICA-ATOM. Disponível em:
http://187.62.131.238/. Acesso em: 25 nov. 2023.

ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Ato do Diretor Geral: Portaria

APERJ nº 12, de 10 de dezembro de 2013. Aprova a Política de Desenvolvimento e Avaliação
de Acervo Bibliográfico do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro,
2013. Disponível em:
https://www.aperj.rj.gov.br/arquivos/acervo/portaria_12_politica_de_desenv_e_aval_de_acerv
o_bibliografico.pdf. Acesso em: 9 jun. 2023.

BEZERRA, E. S.; BANDEIRA, P. M.; SILVA, J. T. O ICA-ATOM como ferramenta para

descrição de documentos arquivísticos da universidade federal da paraíba. Conhecimento em
Ação, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 17-49, 2020. Disponível em:
https://brapci.inf.br/index.php/res/download/150472/. Acesso em: 25 nov. 2023.

BIBLIVRE5. Sobre o Biblivre. Disponível em:

http://187.62.131.239/Biblivre5/?action=help_about_biblivre. Acesso em: 25 nov. 2023.

CATIVO, J. L.; SILVA, D. L.; FERNANDES, T. B. Funcionalidades de um software livre de

automação de bibliotecas: uma avaliação do biblivre. RACIn, João Pessoa, v. 2, n. 2, p. 23-
43, 2014. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/81092/. Acesso em: 25
nov. 2023.

CUNHA, M. B. A biblioteca universitária na encruzilhada. Data grama zero: Revista de

Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v.11, n.6, dez. 2010. Disponível em:
http://www.dgz.org.br/dez10/Art_07.htm/. Acesso em: 25 nov. 2023.

MORIGI, V. J.; SOUTO, L. R. Entre o passado e o presente: as visões de biblioteca no mundo

contemporâneo. Revista ACB, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 189–206, 2006. Disponível em:
https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/432/. Acesso em: 25 nov. 2023.
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7 ANEXOS A
7.1 Termo de Compromisso
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7.2 Renovação do Termo de Compromisso

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8 ANEXO B
8.1 Diário de Atividades do Estágio Supervisionado II