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AMANDA SOARES
ANA LETÍCIA CAMPOS DIAS
RIO DE JANEIRO
2022
AMANDA SOARES
ANA LETÍCIA CAMPOS DIAS
RIO DE JANEIRO
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………... 4
3.1 A biblioteca…………...……………...…………………………………………….. 7
4 POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO………………………………………………….. 9
4.1.1 Iluminação………………………………………………………………………... 11
4.2.3 Acessibilidade…………………………………………………………………….. 12
4.4.1 Microrganismos…………………………………………………………………... 14
4.4.2 Insetos…………………………………………………………………………….. 14
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………….. 15
REFERÊNCIAS……………………………………………………………………….. 16
1 INTRODUÇÃO
Atualmente a construção passa por diversas dificuldades que expõe o passar do tempo
e a falta de orçamento para a manutenção de prédios históricos.
Segundo Maurício Castilho, coordenador de Preservação de Imóveis Tombados
(Coprit/ETU), a sede do IFCS está com as instalações prediais defasadas, especialmente, na
parte elétrica, hidráulica e de combate a incêndio e pânico, por problemas de orçamento.
3.1 A biblioteca
Figura 1
Figura 3
Figura 4
Fonte: Foursquare
4.1 Agentes físicos
4.1.1 Iluminação
Pode-se perceber através das figuras 2 e 4 que a iluminação está bem em cima do
acervo, e provavelmente se ficar muito tempo exposto pode prejudicar os materiais, dessa
forma propunha-se a diretriz de que a luz natural ou artificial não deve incidir diretamente
sobre o acervo, pois é possível fragilizar e provocar o envelhecimento do papel. Caso não
possa alterar essa distância da iluminação com as estantes, procurar utilizar lâmpadas menos
agressivas e filtros protetores. Também orientar os usuários que ficarem nas salas de estudo
em grupo (figura 1) e nas mesas de estudo perto das janelas, evitar de ficar com o material da
biblioteca em momentos que a radiação ultravioleta e infravermelha incide no espaço, ou
colocar cortinas, persianas.
Vimos pelas figuras 1, 3 e 4 que a biblioteca utiliza ventiladores coluna que são bons
para a ventilação de ambientes amplos e controla simultaneamente a temperatura e a
umidade. Precisa-se tomar cuidado em relação a fiação, não por adaptadores de tomada
(benjamin) com outras tomadas conectadas para não ocorrer sobrecarga e pegar fogo. Porém
a utilização de ventiladores deve ser opção usada na falta dos equipamentos recomendados.
O recomendável é “manter a temperatura entre 19º a 23º centígrados e a umidade
relativa do ar entre 50% a 60% (ideal 55%)” (MELLO, SANTOS, 2004, p.8), e para o
controle da temperatura e umidade o aparelho de ar condicionado que ajuda o controle de
temperatura do ambiente, para o monitoramento por meio do termo-higrômetro para então
serem controladas e assim evitar pragas no ambiente e a deterioração do acervo. Pela figura
2, partisse do pressuposto de que a biblioteca possua ar condicionado dutado, sendo assim a
biblioteca precisa se preocupar em fazer manutenção no aparelho para que não haja
problemas futuros.
4.2 Agentes físico-mecânicos
Para o armazenamento das coleções, o mobiliário deve ser em aço com tratamento
antiferruginoso e pintura epóxi-pó, e é recomendado que se tenha um afastamento de 20cm
entre as paredes e as estantes, assim como da última prateleira para o chão. Evitar a
superlotação nas estantes, armários, caixas, etc, não guardar os livros empilhados, respeitando
o limite de peso da estante. No caso de obras raras em precárias condições de conservação,
estas devem ser colocadas em caixas forradas com papel PH neutro alcalino, ou na falta
dessas, simplesmente embrulhadas com esse papel (MELLO, SANTOS, 2004, p.10).
4.2.3 Acessibilidade
O acervo deve ser mantido higienizado, uma vez ao ano pelo menos, para fazer a
limpeza nos livros e a remoção de poeiras com aspirador de pó, ou com uma trincha de pelo
macio. Nas figuras 1, 2, 3 e 4 vemos que as mesas de estudos são de madeiras, dessa forma a
limpeza tem que ser o mínimo possível de umidade.
Pode-se enumerar como materiais instáveis as tintas ácidas; grampos e clipses
metálicos; grande parte dos inseticidas; papéis e adesivos com acidez e compostos de
resíduos de lignina e enxofre. Deve-se evitar o contato direto dos materiais instáveis com o
suporte em papel.
A umidade relativa e a temperatura com níveis elevados, o acervo estará propício para
a proliferação de microorganismos e insetos.
4.4.1 Microrganismo
4.4.2 Insetos
Os insetos também são os grandes predadores dos suportes em papel e entre eles estão
as traças, as baratas, os cupins, as brocas, piolhos de livros e roedores. Recomenda-se a
contratação de especialista para a erradicação dos insetos, mas manter sempre os ambientes
limpos, higienizados, proibido consumir alimentos no local, bem como o controle da umidade
e temperatura impedem a entrada desses insetos garantindo maior vida útil aos acervos.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CORREIA, Carol. Rolé UFRJ #4: Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs). Conexão
UFRJ. 23 jun. 2022. Disponível em:
https://conexao.ufrj.br/2022/06/role-ufrj-4-instituto-de-filosofia-e-ciencias-sociais-ifcs/.
Acesso em: 15 dez. 2022.
SOUZA, Luiz Antônio Cruz. Conservação preventiva: controle ambiental. Belo Horizonte:
LACICOR, EBA, UFMG, 2008. (Tópicos em conservação preventiva, 5).
UFRB. Preservação do acervo. Biblioteca Setorial do CAHL - UFRB, 2011. Disponível em:
https://ufrb.edu.br/bibliotecacahl/preservacao-do-acervo. Acesso em: 15 dez. 2022.