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Aliriane Almeida
Carla Vieira Chaves
Karin Lorien Menoncin
Nalin Ferreira da Silveira
Natália Gastaud de Oliveira
Porto Alegre
2010
Aliriane Almeida
Carla Vieira Chaves
Karin Lorien Menoncin
Nalin Ferreira da Silveira
Natália Gastaud de Oliveira
Porto Alegre
2010
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4
1.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 4
1.2 CONTEXTO DO ESTUDO: A BIBLIOTECA PAULO FRANCO ................................. 5
1.2.1 Estrutura Organizacional ..................................................................................... 7
1.2.2 Objetivos e Finalidades ....................................................................................... 7
1.2.3. Recursos Institucionais ...................................................................................... 8
1.2.4 Recursos Financeiros .......................................................................................... 8
1.2.5 Recursos Humanos.............................................................................................. 9
1.2.6 Serviços Oferecidos............................................................................................. 9
2 OBJETIVOS .............................................................................................................. 11
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................. 11
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................... 11
2.3 DEFINIÇÃO E/OU OPERACIONALIZAÇÃO DOS TERMOS .................................. 12
3 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 13
3.1 MINISTÉRIO PÚBLICO ........................................................................................... 13
3.1.1 Competências ..................................................................................................... 14
3.1.2 Estrutura Organizacional ................................................................................... 15
3.2 BIBLIOTECA ESPECIALIZADA JURÍDICA ............................................................. 15
3.3 INFORMAÇÃO JURÍDICA ...................................................................................... 17
3.4 USUÁRIOS DA BIBLIOTECA JURÍDICA ................................................................ 21
3.4.1 Procurador da República ................................................................................... 22
3.4.2 Servidor Público ................................................................................................. 23
3.4.3 Estagiários .......................................................................................................... 24
3.5 SERVIÇOS PRESTADOS POR BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS ....................... 27
3.6 ESTUDO DE USUÁRIO .......................................................................................... 29
3.6 NECESSIDADE DE INFORMAÇÃO........................................................................ 31
3.7 USO DA INFORMAÇÃO ......................................................................................... 33
4 METODOLOGIA ........................................................................................................ 35
4.1 TIPO DE ESTUDO .................................................................................................. 35
4.2 SUJEITOS DO ESTUDO ........................................................................................ 35
4.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ............................................................. 36
4.4 PROCEDIMENTOS DE COLETAS DE DADOS ...................................................... 38
4.5 TRATAMENTO DE DADOS .................................................................................... 39
4.6 ESTUDO-PILOTO ................................................................................................... 39
4.7 LIMITAÇÕES DO ESTUDO .................................................................................... 40
5 ANÁLISE DOS DADOS ............................................................................................. 41
5.1 IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL ................................................................................. 41
5.2 FREQUÊNCIA......................................................................................................... 43
5.3 FINALIDADES DE USO DA BIBLIOTECA .............................................................. 44
5.4 CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO DOS USUÁRIOS EM RELAÇÃO AOS
SERVIÇOS PRESTADOS PELA BIBLIOTECA ............................................................. 45
5.5 GRAU DE SATISFAÇÃO DESSES USUÁRIOS EM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS
OFERECIDOS E AO ACERVO ..................................................................................... 47
5.6 TIPOS DE INFORMAÇÃO JURÍDICA MAIS UTILIZADAS ...................................... 49
5.7 OPINIÃO DOS USUÁRIOS QUANTO AO ATENDIMENTO PRESTADO PELA
BIBLIOTECA ................................................................................................................. 49
5.8 SUGESTÕES PARA MELHORIAS NA BIBLIOTECA .............................................. 51
6 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 52
REFERÊNCIAS: ........................................................................................................... 55
APÊNDICE A ................................................................................................................ 60
ANEXO A ..................................................................................................................... 64
ANEXO B ..................................................................................................................... 67
4
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
A realização deste estudo fez-se necessária por ser requisito acadêmico como
parte da avaliação final da disciplina BIB 03021 – Estudos de Comunidade e Usuário,
ministrada pela Profª Drª. Ida Regina Chitto Stumpf.
A escolha da realização do estudo na BPF teve como motivo principal o fato de
uma integrante já ter realizado, e duas integrantes do grupo realizarem atualmente,
estágio não obrigatório na biblioteca. As próprias alunas apontaram que estudos deste
tipo nunca haviam sido realizados na instituição.
Além disso, uma biblioteca tem mais valor quando satisfaz as necessidades
informacionais de seus usuários. Para isso é fundamental que o bibliotecário conheça
seus usuários, o público da biblioteca em que exerce suas atividades, quanto aos
aspectos de necessidades, formas e fontes informacionais utilizadas por eles. Portanto
é necessário um diálogo entre as partes. Este estudo tem a intenção de recolher
informações quanto às necessidades dos usuários servindo de subsídio para futuros
aperfeiçoamentos nos serviços oferecidos pela biblioteca integrando o Relatório
5
A Biblioteca Paulo Franco localiza-se na Praça Rui Barbosa, 57, 11º andar,
Porto Alegre-RS, no prédio do Ministério Público Federal – Procuradoria da República
no Rio Grande do Sul. Está subordinada à Coordenadoria de Documentação e
Informação Jurídica do Ministério Público Federal. Integra uma rede de bibliotecas
constituída por bibliotecas de cinco grupos que compõem o quadro das Procuradorias
da República nos Estados dando suporte informacional à sede da Procuradoria em
Porto Alegre e às sedes distribuídas em 19 municípios gaúchos:
I - Procurador-Chefe;
1
O relatório anual é uma síntese da atividade desenvolvida pela biblioteca ao final do ano entregue ao
Procurador-chefe.
6
a) pela Chefia;
b) pelo Setor de processamento técnico;
c) pelo Setor de pesquisa e referência;
d) pelo Setor de indexação de periódicos e jurisprudência;
e) pela Secretaria de apoio.
A Biblioteca ocupa meio andar do prédio, este sendo dividido com o setor de
Informática do Ministério Público Federal. A área total ocupada pela biblioteca e por
seus setores é de 200 m². Foram destinados para os trabalhos na Biblioteca oito
computadores, além de mobiliário para comportar toda a equipe de trabalho e o
acervo.
Todo ano o MPF destina uma verba total de cerca de R$ 200.000,00 (duzentos
mil reais) para a compra de material bibliográfico. Metade desta verba é destinada à
9
a) 2 bibliotecários;
b) 4 estagiários de Biblioteconomia;
c) 2 técnico-administrativos;
d) 1 auxiliar de serviços gerais.
a) pesquisas;
b) atendimento e orientação bibliográfica;
c) serviço de empréstimo;
d) intercâmbio entre bibliotecas;
e) divulgação dos informativos eletrônicos do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
e Supremo Tribunal Federal (STF);
f) divulgação dos sumários dos periódicos correntes;
g) treinamento no uso do acervo, bases de dados e arquivos disponíveis em
meio eletrônico (ex.: artigos).
h) serviço de reprografia.
10
2 OBJETIVOS
2
Ministério Público Federal. Disponível em:
<http://www.prr4.mpf.gov.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=6&Itemid=19 >. Acesso em: 3
maio 2010.
14
3.1.1 Competências
suas atividades.
O perfil do bibliotecário da biblioteca especializada é bastante dinâmico e este
deve acompanhar os assuntos pertinentes a instituição. Além disso, uma característica
marcante do bibliotecário de bibliotecas especializadas é a de antecipar-se à
necessidade dos seus usuários e dessa forma garantir a inteligência competitiva da
instituição. (FIGUEIREDO, 1979, p. 11). Outro ponto importante referente ao
profissional da informação de bibliotecas especializadas jurídicas é o fato de estar
atento à rápida obsolescência do acervo.
A biblioteca especializada jurídica é uma unidade de informação especializada,
que objetiva disseminar a informação jurídica com a intenção de auxiliar seus usuários
em todo processo informacional, no cumprimento da justiça. Geralmente, provenientes
de instituições governamentais, universidades ou escritórios de advocacia ( FULLIN,
2006).
Segundo a observação das características das bibliotecas especializadas, a
Biblioteca Paulo Franco, unidade de informação abordada neste trabalho, obviamente
se trata de uma biblioteca especializada jurídica. Sua atuação é mediada pelas
atividades referentes ao MPF-RS e seu acervo é composto por obras destinadas a
fornecer respostas e subsídios às demandas jurídicas e legais de informações.
Como Sanz Casado destacou, cada pesquisador traz a sua definição conforme
ela se adéque melhor à situação. Barreto3 (1999, apud PEREIRA, 2006) conceitua
informação como “conjuntos significantes com a competência e a intenção de gerar
conhecimento no indivíduo, em seu grupo, ou na sociedade”.
Tem-se até aqui as principais características da informação, embora esse termo
possa não ser o mais adequado: ela depende do fator humano, tem a intenção de
gerar conhecimento, reduzir incerteza e é um canal de comunicação. A significação
por parte do indivíduo é também identificada por Setzer (2001), para quem a
informação contém uma significação atrelada ao signo, uma caracterização que é
atribuída pelo usuário do termo ao símbolo.
Em seu uso, se usada de forma adequada, a informação cumpre o seu papel
como ferramenta para o conhecimento, e contribui como instrumento formador da
consciência crítica do indivíduo. Nessa etapa, a informação pode tanto o levar à
conquista do sucesso intelectual e profissional, como levá-lo ao fracasso e à própria
estagnação (FULLIN, 2006), já que, se o indivíduo não se satisfaz ou não consegue
por algum motivo usufruir da informação obtida ele pode retroceder no seu processo
de conhecimento, muitas vezes se decepcionando com o que encontrou.
Se a conceituação de informação se torna um leque gigantesco, dentro da
biblioteca jurídica ela se afunila. A informação, assim como a biblioteca, se torna mais
específica, assim tem-se a informação jurídica.
O princípio da sociedade se fundamenta na legalização e formalização do que
se refere a essa sociedade, além do que diz respeito à cidadania pois “para que o
indivíduo conquiste a cidadania é necessário que possa exercitar com plenitude seus
direitos civis, políticos e sociais [...].” (MACHADO, 2000).
Por essa razão, aos profissionais que atuam na área jurídica cabe assegurar
que as normas, legislações e regulamentos sejam o reflexo dos interesses dos
cidadãos e devidamente cumpridos.
A informação jurídica se torna base da pesquisa acadêmica do Direito, das leis
propriamente ditas e das decisões jurídicas baseadas nas leis, além obviamente de
influenciar diretamente o comportamento em sociedade onde a cidadania é exercida.
3
BARRETO, A. A. A oferta e a demanda da informação: condições técnicas, econômicas e políticas. Disponível
em: <http://www.e-iasi.org.br/cinfor/sensivel.htm>. Acesso em: 20 maio 2010.
20
Assim, conforme Silveira4 (1999) e Alonso5 (1999, apud MACHADO, 2000; FULLIN,
2006) é dividida de acordo com três tipos de fontes:
Súmula é jurisprudência que adquire força de lei após ser votada em instância
superior, como o STJ ou TST, a partir daí, se torna um entendimento obrigatório ao
qual todos os outros tribunais e juízes, bem como a Administração Pública, Direta e
Indireta, terão que seguir.
Esses três tipos de informação são produzidos em grande quantidade e se
renovam com frequência podendo ser encontrados em diários oficiais, relatórios, em
revistas, jornais, monografias, trabalhos em eventos, grupos informais de
comunicação, obras de referência, livros e principalmente na internet (FULLIN, 2006).
Essa última se torna mais acessível ao cidadão comum que pode se informar a
qualquer momento sobre a legislação através de sites, ou até mesmo entrar com
recursos e acompanhar online certos processos, sempre lembrando que é necessário
verificar a confiabilidade da fonte e sua atualização.
Conforme destaca Rezende (2003), as fontes de informações jurídicas dão
suporte às atividades, tanto do Poder Público, quanto da iniciativa privada. De acordo
com Passos (2001), os principais produtores de informação jurídica são: Senado
Federal, Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas, Tribunais, Câmaras
Legislativas, Prefeituras, Ministérios Públicos, entre outros. Também há organizações,
que são entidades comerciais e visam o lucro, como livrarias, editoras e escritórios e
consultorias jurídicas.
Como já foi dito, a maioria das informações já pode ser encontrada online, o
que facilita a comunicação. Esse avanço merece destaque pois, ainda mais importante
do que a própria informação, é fazer essa informação ser encontrada, caso contrário
ela não terá valor nenhum, perde seu sentido. Dessa forma fica claro onde entra o
papel do Bibliotecário, nesse caso o Bibliotecário Jurídico. Embora os profissionais da
área do Direito entendam sobre suas matérias, podem ter limitações sobre como
organizar e encontrar o seu conhecimento.
3.4.3 Estagiários
seu aprimoramento.
O Censo de 2008 do Inep/MEC6 mostrou que maioria dos estudantes de ensino
médio e superior estão matriculados no período noturno, o que, sabe-se, se torna
muito normal pois eles dão prioridade ao estágio durante o dia para poder arcar com
seus estudos à noite. Esse é um fator que pode modificar o viés e o objetivo do
estágio em seu cerne, que é ser uma porta de entrada para uma nova carreira através
das práticas de ensino, já que ele se torna apenas uma necessidade de sobrevivência
para os estudantes.
Pesquisa realizada pela ABRES7 revelou que o total de vagas de estágio no
Brasil antes da aprovação da Lei n° 11.788 era de 1,1 milhão, após a aprovação esse
número baixou para 900 mil. Isso pode ser efeito de uma maior proteção aos
estudantes por parte da lei que deixou o empresariado mais criterioso, preocupado
com possíveis complicações jurídicas por algum problema na contratação dos
estagiários. No entanto a ABRES vê como um período que antecede uma
estabilização e espera que esses números aumentem progressivamente.
Os estagiários ganham cada vez mais espaço dentro das Instituições,
comumente por se considerar mais mão-de-obra por menos investimento de
pagamentos.
6
Dados do censo disponíveis em http://www.inep.gov.br
7
Dados retirados do site da Associação Brasileira de Estagiários. Disponível em: http://www.abres.org.br/v01/stats/
26
9/2004 no artigo 2º, parágrafo 1º, inciso IX, como um dos elementos estruturais do
projeto pedagógico; no artigo 5º, inciso III, que trata do eixo de formação prática; e no
artigo 7º e seus parágrafos que define o estágio sob responsabilidade do Núcleo de
Prática Jurídica (NPJ), devendo efetivar a “consolidação dos desempenhos
profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando” (caput do art. 7o) e abranger
os “domínios indispensáveis ao exercício das diversas carreiras contempladas pela
formação jurídica” (§ 2º do art. 7º.).
8
Dervin, B.; Nilan, M. Information Needs and Uses. In: Williams, M. E. (org.). Annual Review of Information
Science and Technology (ARIST). 1986. apud CHOO, Chun Wu. Como ficamos sabendo: um modelo de uso da
informação. In: ______. A Organização do Conhecimento. São Paulo: SENAC São Paulo, 2003. p. 63-120.
32
9
Taylor, R. S. Value-Added Processes in Information Systems. Norwood: Ablex Publishing, 1986. apud CHOO,
C. W. Como ficamos sabendo: um modelo de uso da informação. In: ______. A Organização do Conhecimento.
São Paulo: SENAC São Paulo, 2003. p. 63-120.
33
O que o indivíduo realmente utiliza. Um uso pode ser uma demanda satisfeita,
ou pode ser o resultado de uma leitura casual [...] ou acidental [...], isto é, uma
informação reconhecida como uma necessidade ou desejo [...] apesar de não
ter sido manifesta duma demanda.
Para González Teruel (2005, p. 75, tradução nossa) o uso é “o resultado, por
exemplo, da consulta a uma fonte de informação ou ainda uma conversa informal com
outra pessoa, onde determinada informação é recebida de forma casual e pode
satisfazer uma necessidade ou um desejo que previamente não havia dado lugar a
uma demanda”.
Os usos podem ser indicadores de demandas, as demandas de desejos, e os
desejos de necessidades.
Neste estágio, o indivíduo atua sobre a informação, tem-se a seleção e o
processamento da informação. Aqui existe a relação entre a relevância e o uso da
informação. Essa relevância é vista sob a perspectiva do sistema e do usuário. Na
primeira a informação é objetiva e um sistema pode, por exemplo, ser concebido para
computar os termos de uma pesquisa versus os termos que o usuário definiu para
suas buscas, através da análise do grau de proximidade dos dois se avalia a
relevância, no entanto, a apresentação de um documento pode revelar diferentes
conteúdos para pessoas diferentes, aqui a relevância fica prejudicada pela
objetividade, o que não acontece na perspectiva do usuário.
Retomando a afirmação inicial, o uso da informação é um processo confuso e
desordenado e no modelo multifacetado ele ocorre em ciclos recorrentes e interage
com elementos cognitivos, emocionais e situacionais.
No uso da informação não é mais algo que poderá mudar o estado de
conhecimento e sim algo que efetivamente muda. A busca e o uso são parte das
atividades de cada pessoa, a informação sempre se torna útil para alguém e o
processo todo depende sempre do contexto.
35
4 METODOLOGIA
OBJETIVOS QUESTÕES
Caracterizar o perfil dos usuários em relação a: 1 a, 1 b e 1c
ocupação/cargo na instituição, tempo de vínculo com a
instituição, núcleo ou gabinete que trabalha;
Identificar a freqüência de uso da biblioteca pelos usuários; 2
Identificar as finalidades de uso da biblioteca; 3
Verificar o conhecimento e utilização dos usuários em 4a
relação aos serviços prestados pela biblioteca;
Identificar o grau de satisfação desses usuários em relação 4b
aos serviços oferecidos;
Identificar a satisfação dos usuários em relação ao acervo; 4b
Identificar os tipos de informação jurídica mais utilizadas; 4d
Identificar a opinião dos usuários quanto ao atendimento 5ae5b
prestado pela biblioteca;
Coletar sugestões para melhorias na biblioteca. 4c
Quadro 1 – Objetivos específicos X Questões do instrumento de coleta de dados
4.6 ESTUDO-PILOTO
Ainda podemos concluir que os locais onde há mais pesquisa são: o Núcleo
Criminal, o Núcleo do Consumidor e da Ordem Econômica e os Gabinetes em geral,
conforme mostra o Gráfico 2. O mesmo gráfico ilustra o cargo dos usuários que
pesquisam em cada Núcleo ou Gabinete.
que o tempo máximo de vínculo é de 2 anos; a maior parte dos servidores ficou
concentrada no período de 1 a 5 anos (16 servidores), 2 dos procuradores
respondentes estão concentrados no período de mais de 10 anos. O gráfico abaixo
mostra uma visão mais ampla do tempo de vínculo dos respondentes ao MPF.
5.2 FREQUÊNCIA
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS:
BAPTISTA, Sofia Galvão; CUNHA, Murilo Bastos da. Estudo de usuários: visão global
dos métodos de coleta de dados. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo
Horizonte, v. 12, n.12, p. 168-184, maio/ago. 2007. Disponível em: <
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/viewFile/48/89>. Acesso em:
15 maio 2010.
CHOO, Chun Wu. Como ficamos sabendo: um modelo de uso da informação. In:
______. A Organização do Conhecimento. São Paulo: SENAC São Paulo, 2003. p.
63-120.
DIAS, Maria Matilde Konkra; PIRES, Daniela. Usos e usuários da informação. São
Carlos: EFSCAR, 2004.
MILANESI, Luís. A casa da invenção. 3 ed. São Caetano do Sul: Ateliê Editorial.
1997.
MOTTA, Ivan Dias da; STASIAK, Vladimir. Legislação educacional brasileira sobre o
estágio do curso de Direito: em busca de novos paradigmas metodológicos. Revista
Jurídica Cesumar, v.4, n.1, p.15-32, 2004. 2004. Disponível em:
<http://www.cesumar.br/pesquisa/periodicos/index.php/revjuridica/article/view/360/425
>. Acesso em: 20 maio 2010.
58
PASSOS, Edilenice. Bibliotecário jurídico: seu perfil, seu papel. In: ENCONTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO JURÍDICA DO RIO DE JANEIRO, 3., 2001, Rio
de Janeiro. Anais___.Rio de Janeiro, 2001. Disponível em:
<http://www.infolegis.com.br/perfilbibjuridico.htm>. Acesso em: 12 maio 2010.
SANZ CASADO, Elías. Estudios de usuários: conceptos básicos. In: _______. Manual
de Estudios de Usuários. Madrid: Pirâmide, 1994. P. 19-44.
APÊNDICE A
61
62
63
64
ANEXO A
65
66
67
ANEXO B
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
aprovada pelo Decreto- Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga
as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da
Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001;
e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido
no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando
o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização
curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da
etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para
aprovação e obtenção de diploma.
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e
obrigatória.
§ 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo
estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.
Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no § 2o do mesmo dispositivo,
não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:
I - matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino
médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
II - celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de
ensino;
III - compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.
§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor
orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios
referidos no inciso IV do caput do art. 7º desta Lei e por menção de aprovação final.
§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de
compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins
da legislação trabalhista e previdenciária.
Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente
matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário
de estudante, na forma da legislação aplicável.
Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de
agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado,
devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas
gerais de licitação.
§ 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio:
I - identificar oportunidades de estágio;
II - ajustar suas condições de realização;
III - fazer o acompanhamento administrativo;
IV - encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
V - cadastrar os estudantes.
§ 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos
incisos deste artigo.
§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de
atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários
matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.
Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas
68