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Elaboração do Programa
de Instrução em Segurança
Operacional (PISOA)
GUIA de Elaboração do Programa de Instrução em
Segurança Operacional (PISOA)
1. Introdução 7
2. Classificação do Aeródromo 8
3. Definição do PISOA 9
4. Obrigatoriedade de Elaboração de PISOA de Acordo
com a Classe do Aeródromo 10
5. Relação MOPS X PISOA 11
6. Treinamentos 12
7. Aplicabilidade dos Treinamentos 13
7.1. Treinamento Geral 14
7.2. Treinamento Básico para a Segurança Operacional 14
7.3. Treinamento para Condução de Veículos na Área Operacional 15
7.4. Treinamento para Acesso e Permanência na Área de Manobras 16
7.5.Treinamento para Operações em Baixa Visibilidade 16
7.6. Treinamento Básico para Operações 17
7.7. Programa de Treinamento Recorrente para Bombeiros
de Aeródromo (PTR-BA) 18
8. Credenciamento 20
9. Levantamento das Necessidades de Treinamento 21
10. Demais Treinamentos do PISOA Relacionados à
Segurança Operacional 22
11. Avaliação da Efetividade dos Treinamentos 23
1. INTRODUÇÃO
Este guia visa sanar as principais dúvidas quanto à elaboração do PISOA, orientando
quanto à aplicabilidade dos treinamentos para cada classe de aeródromo, os
treinamentos exigidos e seus respectivos conteúdos mínimos.
2. CLASSIFICAÇÃO DO AERÓDROMO
A classe do aeródromo é definida em função do número de passageiros processados,
considerando a média aritmética de passageiros processados no período de referência
e o tipo de voo que o aeródromo processa no ano corrente.
Quanto ao tipo de voo que o aeródromo processa no ano corrente, para os aeródromos
enquadrados na Classe I, considera-se:
• Aeródromo Classe I-A aquele aeródromo que não processa voo regular; e
• Aeródromo Classe I-B aquele aeródromo que processa voo regular;
ATENÇÃO! Para os aeródromos enquadrados nas Classes II, III e IV, não há divisão
quanto ao tipo de voo processado no aeródromo.
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3. DEFINIÇÃO DO PISOA
O Programa de Instrução em Segurança Operacional (PISOA) é o documento no qual
estarão descritos os treinamentos relacionados à segurança operacional (safety) sob
responsabilidade do operador de aeródromo. O PISOA tem como objetivo sistematizar
os treinamentos de modo que sejam definidos e apresentados, primeiramente, quais
treinamentos serão ministrados no aeródromo, bem como o público-alvo, os
conteúdos, carga horária e validade.
Tais treinamentos são voltados à segurança das operações de solo para os profissionais
que trabalham na área operacional do aeródromo ou em atividades relacionadas à
segurança operacional.
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• Aeródromo Classe I:
Não obrigatório a elaboração do PISOA.
1. Treinamento geral;
2. Treinamento para operação em baixa visibilidade, caso o aeródromo opere
em baixa visibilidade; e
3. Programa de Treinamento Recorrente para Bombeiros de Aeródromo (PTR-BA),
caso exista SESCINC implantado.
Estes treinamentos devem apresentar currículo mínimo conforme o disposto no item
“Treinamentos” do presente guia, bem como a indicação de público-alvo e validade.
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5. RELAÇÃO MOPS X PISOA
O Manual de Operações do Aeródromo (MOPS) deverá ser elaborado e mantido
atualizado pelos aeródromos que requerem ou detêm o Certificado Operacional de
Aeroporto, conforme o RBAC 139. O PISOA é um dos anexos que compõe o MOPS.
Ressalta-se que somente serão analisados, para fins de aprovação, o PISOA dos
aeródromos em Processo de Certificação Operacional.
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6. TREINAMENTOS
Item 153.37 do RBAC 153
Os treinamentos devem ser estruturados no PISOA e possuir as seguintes
características:
1. Treinamento geral;
2. Treinamento básico para a segurança operacional;
3. Treinamento para condução de veículos na área operacional;
4. Treinamento para acesso e permanência na área de manobras;
5. Treinamento para operações em baixa visibilidade, onde aplicável;
6. Treinamento básico para operações; e
7. Programa de Treinamento Recorrente para Bombeiros de Aeródromo (PTR-BA),
onde aplicável.
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7. APLICABILIDADE DOS TREINAMENTOS
Apêndice A ao RBAC 153
Todos os treinamentos abaixo deverão estar atrelados à emissão da credencial
aeroportuária dos funcionários, de acordo com a respectiva Classe do Aeródromo:
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DICA! Os recursos instrucionais para esse treinamento podem incluir: visitas in loco
na área operacional; fotos e vídeos do sítio aeroportuário; ferramentas de visualização
geográfica, como “Google MAPS” e “Google Earth”.
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ATENÇÃO! O Gestor de Segurança Operacional deve se conscientizar sobre a
importância do treinamento de SGSO na promoção da Segurança Operacional (SO)
como parte do desenvolvimento da cultura de segurança no aeródromo.
DICA! Para mais informações sobre o SGSO, conheça o Guia para elaboração de
Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional (MGSO), publicado no site da
ANAC.
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Conteúdo do PTR-BA:
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12. Procedimentos para a execução de balizamento de emergência, quando
requerido;
13. Procedimentos para atendimento a emergências com artigos perigosos;
14. Procedimentos de aferição do tempo-resposta, como estabelecido no item 16 do
Anexo à Res. nº 279/13;
15. Estudo das ações de resposta à emergência, caracterizadas no PLEM, em
especial aquelas relacionadas às responsabilidades do SESCINC;
16. Estudo dos procedimentos operacionais descritos no PCINC, incluindo práticas
de posicionamento para intervenção;
17. Utilização de EPI e EPR;
18. Prática de treinamentos de socorros de emergência; e
19. Execução de exercícios que possibilitem a manutenção do nível de
condicionamento físico dos bombeiros de aeródromo.
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8. CREDENCIAMENTO
Item 153.107(c) da Emenda 01 ao RBAC 153
Os treinamentos obrigatórios descritos no PISOA, com exceção do PTR-BA, devem
estar vinculados, como condicionante, a cada tipo de credenciamento do aeródromo.
Deve ser apresentado no PISOA a vinculação dos treinamentos obrigatórios à emissão
das credenciais para acesso à área restrita do aeródromo.
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9. LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE
TREINAMENTO
Item 153.37(f) da Emenda 01 ao RBAC 153
O operador de aeródromo deve realizar periodicamente levantamento das necessidades
de treinamento para o pessoal envolvido com atividades relacionadas à segurança
operacional, descrevendo no PISOA como é realizado esse levantamento.
DICA: O LNT deve considerar as análises de risco elaboradas pelo SGSO. Um perigo
identificado pode ser mitigado com uma mudança em treinamentos já existentes ou
com a proposta de novos treinamentos.
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11. AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DOS
TREINAMENTOS
Embora não seja exigido no regulamento, recomenda-se que o aeródromo estabeleça
um procedimento para aferir a efetividade dos treinamentos como, por exemplo,
avaliação de aprendizagem, de reação e de impacto.
Caso o operador de aeródromo declare em seu PISOA que existe em seu aeródromo
tal procedimento, a comprovação da realização dessas avaliações deverá estar
disponível no aeródromo.
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