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ADREANI DA SILVA RABELO

FERNANDA CAROLINA DOS ANJOS GOMES

NAYANE SANTIAGO FERREIRA

OS DESAFIOS DO CICLO DE VIOÊNCIA DOMÉSTICA: O PERFIL DO


AGRESSOR

Belém/Pará
2022
ADREANI DA SILVA RABELO

FERNANDA CAROLINA DOS ANJOS GOMES

NAYANE SANTIAGO FERREIRA

OS DESAFIOS DO CICLO DE VIOÊNCIA DOMÉSTICA: O PERFIL DO


AGRESSOR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Serviço Social do Centro
Universitário Fibra para obtenção do grau de
Bacharel sob orientação da professora Mas.
Ana Paula Portilho.

Belém/Pará
2022
ADREANI DA SILVA RABELO

FERNANDA CAROLINA DOS ANJOS GOMES

NAYANE SANTIAGO FERREIRA

OS DESAFIOS DO CICLO DE VIOÊNCIA DOMÉSTICA: O PERFIL DO


AGRESSOR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Serviço Social do Centro
Universitário Fibra para obtenção do grau de
Bacharel sob orientação da professora Mas.
Ana Paula Portilho.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
Prof. (Nome da orientadora)

________________________________________
Prof. (Nome do/a professor/a avaliador/a)

________________________________________
Prof. (Nome do/a professor/a avaliador/a)

Data da aprovação: _____/_____/________


OS DESAFIOS DO CICLO DE VIOÊNCIA DOMÉSTICA: O PERFIL DO
AGRESSOR

Aluno(a) Adreani Da Silva Rabelo

Aluno(a): Fernanda Corlina Dos Anjos Gomes


gomesfernanda467@gmail.com

Aluno(a): Nayane Santiago Ferreira


santiagonayane01@gmail.com

Orientadora: Profª Ma Ana Paula dos Santos Portilho ...


apaulinh@gmail.com

Faculdade Integrada Brasil Amazônia


fibrapa@yahoo.com.br

RESUMO
PALAVRAS-CHAVE:

TÍTULO e subtítulo (se houver) em inglês


ABSTRACT
KEY WORDS:
1. INTRODUÇÃO
1.1 Introdução

Por que e como começou o interesse ?


Apresentar o problema do mundial e, portanto um problema do Estado
do Pará. Apresentar os objetivos e em seguida a estrutura do artigo
A metodologia a ser usada
A (2 ou 3 parágrafos)
estrutura do artigo (explicar de forma bem resumida o que vem em cada
tópico)

a. Deve vir na sua metodologia:

Método de abordagem (indutivo, dedutivo, Dialético ou Hipotético)


Os métodos de procedimentos: histórico; comparativo; monográfico ou
estudo de caso; estatístico; tipológico; funcionalista; estruturalista
Apresentar o tipo de pesquisa (descritiva, exploratória, pesquisa bibliográfica ,
campo, estudo de caso)
Abordagem (quantitativa e qualitativa) 
Sumária as técnicas e instrumentos  e fontes para coleta e análise de
dados (entrevistas, formulários observações, aplicação de questionário) 
apresentar as estratégias para entrada em campo
Delimitação do Universo ou Descrição da População (deve apresenta o
local onde será realizada e se for fazer pesquisa com indivíduos sumariar os
critérios para a escolha dos indivíduos)
2. LUTAS FEMINISTAS E O CAMBATE DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER  

2.1 Movimento feminista no Brasil e discursão do patriarcado.

De acordo com Lerner (1986 p. 322), o patriarcado começou na


antiguidade derivado historicamente do direito grego e romano, em que o
homem chefe de família tinha total poder legal e econômico sobre seus
familiares dependentes. Para este autor o patriarcado pode ser reconhecido
como manifestação e institucionalização da dominância masculina sobre as
mulheres e crianças na família e do mesmo modo, há extensão da dominância
masculina sobre as mulheres na sociedade em geral.
Para Safiotti (2015, p. 49), o patriarcado não abrange apenas a família,
mas atravessa a sociedade como um todo. No entanto, a partir do sistema
patriarcal, podemos então destacar o ambiente familiar que após o nascimento
do indivíduo feminino, é através do convívio familiar, que se propaga o
pensamento de inferioridade por meio das cobranças que são geradas diante a
colaboração na rotina familiar, como incentivo ao desenvolvimento de posturas
destacando a organização, disciplina, iniciativa e responsabilidade aos
afazeres doméstico, reforçando a não capacidade de autonomia da mulher, no
que diz respeito às diferenças entre o gênero feminino e masculino. 
Desse modo, o patriarcado segundo Lenner (1986, p. 18) é o que
mantém e sustenta a dominação masculina, baseando-se em instituições como
a família, a religião, a escola e as leis. Como também, podem ser consideradas
ideologias que tentam determinar que as mulheres são naturalmente inferiores.
Neste sentido, para Safiotti (2015, p. 51) um dos elementos nucleares do
patriarcado reside exatamente no controle da sexualidade feminina.
Para Lemos (2013, p.202), na sociedade patriarcal, prevalecem as
relações de poder e domínio dos homens sobre as mulheres e todos os demais
sujeitos que não se encaixam no padrão considerado normativo de raça,
gênero e orientação sexual. Também, legitimou o controle da sexualidade, dos
corpos e da autonomia feminista e estabeleceu papéis sexuais e sociais nos
quais o masculino tem vantagens e prerrogativas. Segundo o mesmo autor
pode se objetivar em desvendar os mecanismos de instituição e manutenção
do patriarcado, a categoria gênero vem contribuir para a construção de pistas e
mecanismos de superação de tal característica sociocultural.
Pinto (2003, p.13) afirma que durante a Revolução Francesa, no século
XVIII, começam a identificar de forma parcial, mulheres dispostas a lutar por
seus direitos de cidadania.
Segundo Teles (2017, p. 53-55), no século XIX, o avanço do capitalismo
se deu de maneira diferenciada em cada país, porém em todos os países
atestou o regime de dominação patriarcal, desse modo a população feminina
enfrentava problemas semelhante. Em vista disso, para autora Pinto (2010, p.
15) a primeira onda do movimento feminista iniciou-se na Inglaterra, com
organizações de mulheres qual objetivava a luta por seu direito ao voto.
Ficando conhecida com as sufragetes, que promoveram grandes
manifestações em Londres. Porém apenas em 1918 as mulheres conquistaram
seu direito ao voto no Reino Unido.
No início do século XX, os países industrializados, usufruem do trabalho
fabril, a qual os trabalhadores levavam uma jornada de 12 a 14 horas, em 6
dias semana e nos domingos trabalhavam pela manhã, possuíam péssimo
condições de trabalho, em fábricas de médias a pequenos portes. (BLAY 2001,
p. 601 apud CHEVALIER 1984)
Diante dessas condições, em 1911 houve um incêndio na Triangle
Shirtwaist Company (Nova York), no qual morreram 125 mulheres. (BLAY
2011, p.604 apud SANDERS 1987). De modo que a autora Gonzáles (2010, p.
37-42), apontam que as trabalhadoras feministas na fábrica procuravam
melhores condições de vida, posto isso essas mulheres imigrantes italianas e
russas, eram consideradas alvo fácil para a exploração de trabalho, devido a
insciência e miséria, para a exploração de trabalho e se sujeitavam a qualquer
emprego, independente do salário baixo, longas horas de trabalho e tinham
péssima condições de trabalho. E com isso, colocavam a sua vida em risco e
passavam por agressões verbais de seus patrões. E embora um incêndio
desse porte não seja comum à época, porém foi significativo para os
movimentos operários norte-americano e feministas.
Devido esse incêndio, com ressalta Ganzáles (2010, p. 46- 47) os
operários iniciaram uma greve e 15 mil mulheres participaram diretamente, com
pauta principal a reivindicaram melhores condições de trabalho, e depois de 13
semanas o Liga Sindical de Mulheres (Women’s Trade Union League-WTUL)
se colocou em movimento. Devido à greve as operarias ficavam sobre chuva e
frio e mal alimentava-se, empresas não chegaram a nenhum acordo com seus
empregados e nenhuma justificação do incêndio, em vista disso houve
violência policial para encerrar a greve.
Para Teles (2017, p.116) o II Congresso de Mulheres Socialista,
realizado, na Dinamarca, foi muito importante para a luta das mulheres, pois
propôs a criação de uma jornada anual, em forma de homenagear as operárias
que morreram em Nova York. Assim sendo o feminismo socialista para
González (2010, p. 56), tinham como objetivo central, estabelecer um novo
sistema de relações humanas, que os homens e mulheres desfrutassem dos
mesmos direitos. Tendo em vista que as feministas burguesas pretendiam
alcançar um novo sistema acerca das relações humanas e sobre as
transformações apenas de ordens social, pois almejavam o direito a educação,
direito ao voto, igualmente perante a lei, direito de controle a suas propriedades
e riqueza, não realizando uma revolução, como propunham as socialistas.
Viegas e Francisco (2019 p.2), asseveram que o modelo patriarcal
adotado no Brasil, que consequentemente estabelece as relações entre
homens e mulheres percorrem ainda as instituições, a cultura e até mesmo o
sistema judicial. Para Pinto (2003, p.13), as primeiras movimentações
feministas no Brasil data da década de 1920, e possuíam como ponto central
as manifestações e lutas, com intuito de garantir a população feminina seus
direitos políticos.
Segundo Pinto (2010, p. 16) as sufragetes brasileiras lutavam por
direitos ao voto, mas somente em 1932 as brasileiras conseguiram o direito ao
voto. Porém segundo Limongi, Oliveira e Schmitt (2018, p.5), apenas as
mulheres que exercessem as atividades remuneradas e as viúvas,
consideradas com chefes de família, e aquelas que exerciam suas atividades
profissionais fora do lar, tinham direito ao voto. Desse modo, não se efetivou a
inclusão das mulheres casadas, mesmo com seus companheiros requerendo o
direito, as mulheres negras eram associadas aos mendigos e alfabetos, não
gozando do seu direito ao voto. Segundo Pinto (2003, p. 23-28) somente em 24
de fevereiro de 1932 com a instituição do Novo Código Eleitoral brasileiro
inseriu, elas passaram a ter o direito ao votarem e de serem votadas.
Durante a ditadura militar (1964-1985) nasce um novo movimento
feminista brasileiro, que para autora Pinto (2003, p. 45 e p.52) “se desenvolveu
em um dificílimo paradoxo”, a qual conduz as apreensões autonômica da
época. Logo, em 1968, militantes e companheiras de homens que atuavam nas
organizações de esquerda, tiveram que lutar diretamente contra a ditadura no
país, com isso algumas dessas mulheres, foram presas, perseguidas e até
exiladas.
Tal movimento foi marcado por duas faces, em uma as mulheres
lutavam pelo reconhecimento dos espaços públicos e privados e em outro era
organizados por feministas que lutavam por uma igualdades social. Conforme o
autor supracitado no ano de 1972, houveram as primeiras manifestações e
foram destacados por dois eventos, e um deles foi o congresso promovido pelo
o Concelho Nacional da Mulher, e também as primeiras reuniões de grupos de
mulheres em São Paulo e no Rio de Janeiro, de caráter quase privado.
Conforme Pinto (2003, p. 56) posteriormente em 1975, o movimento
feminista conquistou um desfecho para a privação do movimento, até então as
mulheres em grupos específicos como: as cientistas, encontravam- se
cladestinamente devido as condições de repressão e a censura a qual o brasil
se encontrava na época. Em vista disso, o Organização das Nações Unidas
(ONU), a partir desse ano reconheceu como o “Ano Internacional da Mulher”,
por esse motivo a questão feminina ganhava um novo destaque, para Souza
(2021, p. 13), ocorrendo um debate em relação ao gênero.
E com isso, neste mesmo ano a CSW (Comissão sobre a Situação das
mulheres), Silva (2021, p.13 apud KECK; SIKKINK, 1998) diz que foi realizado
na cidade do México uma Conferência Internacional focada especificamente
para a mulher em função disso, a ONU dialogou sobre a situação das mulheres
no plano internacional e iniciaram a criação das redes de organização para as
mulheres pelo mundo todo. Tendo para Silva (2021, p. 13 apud Guarnieri,
2010) as principais questões: igualmente, desenvolvimento e paz.
A um novo cenário, como diz a autora Silva (2021, p. 14), em 1979 surge
a CEDAW (Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação contra as mulheres), adotada pela Assembleia Geral da ONU,
tendo como sua principal pauta de reforço de que as mulheres são livres como
os homens, mesmo algumas vivendo em situação de submissão e seus
parceiros tendo o controle de escolhas e decisões. E com isso, a CEDAW foi
conceituada a garantia jurídica de proteção dos direitos das mulheres, pelo
comprometimento dos governos nacionais em atuar com a isenção não só na
esfera pública, mas também na privada da população feminina.
De acordo com Silva (2021, p. 15-16) no mundo acontecia a 2°
Conferência Mundial sobre as Mulheres, sendo o ponto principal o acesso à
educação, a saúde e ao emprego para as mulheres. E no final da Década da
Mulher, nos dias 15 e 26 de junho de 1985, era realizada a 3° Conferência
Mundial sobre as mulheres, em Nairóbi e tendo com a primeira a discussão a
violência contra as mulheres, sua mobilidade sobre o tema foi tão importante,
que finalmente em um fórum internacional da ONU começou a debater sobre a
temática. Na redemocratização do Brasil em 1980, para Barsted (2016, p. 27),
o feminismo brasileiro se organizava em à volta a luta contra a violência e
todas as demais formas discriminatórias, tendo como o principal alvo a ação
política.
Desse modo, para Pinto (2010, p. 17) no Brasil o Governo Sarney criou
o Conselho Nacional e Direitos da Mulher (CNDM) qual estava voltado para
igualdade de gênero e foi marcada pela defesa dos direitos das mulheres na
Constituinte, e segundo Pinto (2003, p. 68-71) a parti da constituição de 1988,
nela se estabeleceu a cláusula pétrea da igualdade entre homens e mulheres.
A partir do novo paradigma constitucional estabelecido em 1988,
partindo de uma premissa garantista, foi que a mulher obteve de maneira
gradativa a proteção positivada dos seus direitos. A Constituição da República
Federativa do Brasil (CRFB/1988), em seu artigo 226, §8º onde se estabeleceu
que a família tem especial proteção do Estado, que é responsável por
assegurar: “a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram,
criando mecanismo para cobrir a violência no âmbito de suas relações”.
(BRASIL, 2018, p. 05)

2.2 Gênero e violência contra a mulher. 


Entende se por gênero as diferenças tanto sexuais como as diferenças
corporais entre um homem e uma mulher, levando em consideração alguns
pontos a qual a sociedade vai criando de acordo com sua cultura e espaço
social. Segundo Lerner (1986, p. 321) pode se entender o gênero como uma
definição cultural de comportamentos definidos como apropriados aos sexos
em dada sociedade sendo assim, considerado um conjunto de papeis culturais.
No entanto, para Joan Scott (1995 p. 16), o termo “gênero” foi
inicialmente utilizado pelas feministas americanas para enfatizar o aspecto
fundamentalmente social das distinções baseadas no sexo. O objetivo era o de
pontuar a necessidade de incluir os homens, ao se pensar sobre as mulheres.
Ou seja, de utilizar o conceito de gênero para se referir à dimensão
essencialmente relacionadas dos papeis atribuídos aos homens e às mulheres
na sociedade.
Segundo Castro Guimarães (2010, p.02), as questões de gênero
encontram-se diretamente ligadas à forma como os grupos sociais concebem
os diferentes papéis dentro da sociedade a qual estão fazendo parte e seus
relacionamentos comportamentais entre os homens e mulheres,
estabelecendo padrões fixos daquilo que é “próprio” para o feminino bem como
para o masculino, de forma a reproduzir regras como se fosse um
comportamento natural do ser humano, originando condutas e modos únicos
de se viver sua natureza sexual. Isso significa que as questões de gênero têm
ligação direta com a disposição social de valores, desejos e comportamentos
no que tange à sexualidade. 
Neste sentido Saffioti (1987, p.10) destaca que rigorosamente os seres
humanos nascem machos ou fêmeas. Pois, é através da educação que
recebem que se tornam homens e mulheres, e a partir de suas vivencias que
sua identidade social é socialmente construída.
O termo gênero, segundo Joan Scott (1995, p. 07), é sinônimo de
mulheres, numa acepção mais aprofundada, o gênero se torna uma maneira de
referir as maneiras pelas quais as identidades subjetivas de homens e de
mulheres são construções sociais, frutos de uma coerção social sobre o corpo
sexuado.
Santos e Oliveira (2010, p. 12) Esse olhar de gênero aponta para o
caráter construído de mulheres e homens como sujeitos históricos em
contraponto com a naturalização do feminino e masculino, e é com esse
enfoque nas políticas públicas de igualdade de gênero que estão avaliadas
pelo movimento de mulheres e feministas através de denúncia da
discriminação contra as mulheres.
Similarmente, para Saffioti (2015, p. 47) o conceito de violência de
gênero pode ser considerado um termo amplo, pois, não se limita e nem se
define apenas em uma única análise. Podendo assim, ser apontado como um
termo vasto a várias interpretações e significados atribuídos que podem ser
compreendidos através das relações sociais e culturais. No entanto, vale
ressaltar que não se enquadra apenas a relação homem-mulher, mas também
relação homem-homem e mulher-mulher.
A princípio, Saffioti (2015, p.18) retrata a violência como uma ruptura de
qualquer forma de integridade da vítima, destacando a integridade física,
integridade psíquica, integridade sexual e integridade moral. Contudo, para
Novo (2022, p 01), a violência de gênero pode ser definida como qualquer tipo
de acometimento que simbolize tais agressões contra qualquer indivíduo que
se encontre em situação de vulnerabilidade devido sua identidade de gênero
ou orientação sexual. Tendo em vista, que pessoas do sexo feminino
geralmente são as principais vítimas dessas violências mencionadas.
Outrossim, Saffioti (2018, p.89) refere que as mulheres que suportam
violência de seus companheiros, durante anos, em muitos casos são
dependentes da compulsão do macho, ou seja, pelo fato de estarem
psicologicamente ligadas aos seus parceiros o relacionamento de ambos é
fixado, na medida em que se torna necessário.
No entanto, Saffioti (2018, p.90) retrata a relação violenta como uma
verdadeira prisão e descreve gênero como uma camisa de força, em que o
homem deve agredir, porque o macho deve dominar a qualquer custo; e a
mulher deve suportar agressões de toda ordem, porque seu “destino” assim o
determina.
Em suma, de acordo com os autores Andrade e Souza (2021, p.04) a
desigualdade de gênero é uma das principais causas de violência contra a
mulher, destacando uma relação de compatibilidade de poder, em que os
comportamentos e escolhas são limitadas para a figura feminina.
Neste sentido, Oliveira (2010, p.03) configura violência doméstica e
familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão, que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico, dano moral ou patrimonial. Assimilando
assim, a violência doméstica como uma espécie de violência de gênero.

3. A LEGISLAÇÃO VIGENTES E O APARELHO INSTITUCIONAL DE


COMBATE A VIOLÊNCIA
3.1 Maria Da Penha Política de combate à violências
Costa (2021, p.25) a temática de violência contra mulher tem tomado
maior proporção nos últimos anos, sendo alvo de campanhas de categorias
profissionais e mobilizações de movimentos sociais anualmente. Grande parte
desse movimento têm sido puxado por movimentos sociais de cunho feminista
e categorias profissionais das diversas áreas: assistência social, saúde e
segurança pública.
Cynthia Sarti (1988, p.53), afirma que o surgimento das Delegacias da
Mulher tornou-se marco histórico, uma vez que foram os primeiros
equipamentos dentro da estrutura administrativa dos Estados com a função de
acolher mulheres vítimas de violências tendo em vista as políticas públicas a
favor da mulher. Foi, portanto, por meio da mulher sujeito vítima de violência
que o Estado passou a desenvolver uma política pública voltada
exclusivamente às mulheres de forma independente de processos ligados à
reprodução (que envolvem, além das mulheres mães, bebês e crianças).
Segundo Oliveira (2011 p. 96) destacam-se grandes momentos em que
se refere sobre violência de gênero no sistema de justiça. O primeiro marco foi
em 1985, com a criação da primeira Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), no
Estado de São Paulo, e teve início ao caráter criminalizam-te com o propósito
de evidenciar que agredir mulher é crime e deve ser punido pelo Estado, com o
intuito de promover amparo às mulheres.
O segundo momento que Oliveira (2011, p. 97) relata se deu com a
implementação dos Juizados Especiais Criminais (JECrim), na década de 90,
com o objetivo de julgar os crimes que possuíam menor potencial ofensivo, no
entanto, não foi criada para combater a violência contra mulher, mas tornou-se
fundamental para esse tipo de violência, pelo fato de que existiam muitos casos
de violências contra as mulheres.
As questões dos direitos das mulheres foram ganhando mais atenção,
em 14 a 25 de junho de 1993, ocorreu em Viena a Conferência Mundial sobre
os direitos Humanos. Segundo Silva (2021, p.18-19), a Declaração de Viena foi
criada para a Eliminação da Violência contra a Mulher, com o fortalecimento do
movimento feminista, foram fundamentais para tratar os direitos das mulheres
com direitos humanos universais, porém não garantindo do modo especifico o
respeito dos direitos das mulheres. E foi a primeira vez que discutiram sobre a
temática da violência contra as mulheres e levaram também para as próximas
conferências da ONU.
De acordo com Barsted (2016, p. 31-32), no ano de 1994, a temática
acima esteve presente no Plano de Ação da Conferência Internacional sobre a
População e Desenvolvimento, realizada em Cairo, e levou como objetivo o
reconhecimento que existe a violência contra as mulheres e causas profundos
impactos na saúde e reprodutiva das mulheres. No ano depois em 1995,
aconteceu a Plataforma de Ação da IV Conferência Mundial das Mulheres, que
informou a importância da violência contra mulheres, e chamou atenção para o
reconhecimento e proteção da liberdade feminina, como tomarem decisão
sobre a sua vida, tanto no campo da sexualidade com a da reprodução sem
descriminação, coerção.
Conforme Barsted (2021, p. 32 apud BRASIL, 1995), o avanço da
discussão sobre a violência contra as mulheres, foi fundamental para o plano
nacional na ratificação. Sendo assim, no Brasil em 1994 a Convenção para
Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra as Mulheres-Convenção de
Belém do Pará, que apresentar uma normativa mais clara de violência de
gênero, e entende-se que essa violência e qualquer conduta, que cause morte,
donos físicos, sexuais ou psicológico baseado no gênero, tanto no âmbito
público como no privado.
Para a autora Souza (2016, p.13 apud Grego, 2015), em 1996 o governo
brasileiro emitiu um decreto de n° 1.973, na qual foi declarado em seu 1° art., A
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher. Esse decreto deslocou-se a um passe fundamental para o
esclarecimento, de como é prejudicial à violência cometida com a mulher, na
qual foi essencial para a geração anteriores de mulheres que tiveram seus
principais direitos violados.

Por conseguinte, para a autora Campos (2008, p.19), durantes muitos


anos mulheres de movimentos lutaram para que houvesse punições mais
severas aos homens agressores de violência à mulher, com o objetivo de
alcançar penas com efeitos eficientes como forma de combater a problemática
da violência doméstica. Porém, antes da implementação da Lei 11.340/2006 a
violência doméstica não era reconhecida com um crime, o que favorecia o
aumento dos casos de violência.
De acordo com Martins e Franklin (2018, p.04 apud Dias), surgiu a
proposta da criação de uma Lei onde seria direcionada a prevenção e combate
acerca da violência doméstica e familiar em virtude ao papel da mulher,
seguindo a análise de que a violência possui peculiaridades a múltiplas
manifestações tanto coletivas com individuais. (BRASIL 2009, p. 22) E também
vale ressaltar, que o Brasil foi um dos últimos países a aderir a essa onda
legislativa em favor aos direitos das mulheres vítimas de violência. No entanto,
a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) foi sancionada somente em 07 de
agosto de 2006 durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, abrangendo
especificamente a prevenção e punição da violência doméstica.
Portanto, conforme Teles (2013, p.110) foi a partir da implementação da
lei aqui mencionada que passaram a desenvolver e possibilitar mecanismos de
proteção contra a violência doméstica e familiar sofrida pelas mulheres,
demostrado efetividade a fim de mudar a história da violência de gênero no
país. Sendo assim, reconhecida pela sociedade, também, em reconhecimento
a vítima de violência doméstica Maria da Penha Maia Fernandes, que autorizou
o uso de seu nome.
Conforme Martins e Franklin (2018, p.06) Maria da Penha Maia
Fernandes, farmacêutica bioquímica, brasileira, foi uma das principais vítimas
agredida severamente por seu próprio marido, Marcos Antônio Heredias
Viveiros, um professor universitário, colombiano. A mesma, foi vítima de
agressões durante seis anos dentro de sua própria casa e além disso, sofreu
02 tentativas de homicídios por seu próprio companheiro. Na primeira vez, com
arma de fogo, o que lhe deixou paraplégica. Na segunda vez, por eletrocussão
e afogamento. Contudo, o marido da vítima foi punido somente após 19 anos
do ocorrido e foi preso apenas por 02 anos.
Bem como, Martins e Franklin (2018, p.05) destacam que houve após a
publicação da lei, maior conscientização da população de que a violência
doméstica necessitava da ajuda de toda a sociedade para ser combatida e não
poderia mais ser encarada apenas como um assunto de casal, como acontecia
antes.
Tendo em vista que, BRASIL (1995 p. 11) a Lei 11.340/2006 define para
os Juizados uma atuação que difere da aplicação tradicional da justiça,
orientando-se pela Constituição Federal e as Convenções Internacionais de
Direitos das Mulheres (CEDAW e Convenção de Belém do Pará), bem como
em consonância com a Política Nacional de Enfrentamento a Violência e o
Pacto Nacional pelo Enfrentamento a Violência contra as Mulheres, que
destaca o enfrentamento da violência contra a mulher em seus efeitos diretos e
indiretos contra a autonomia das mulheres e sua constituição como sujeito de
direitos.
Para Souza (2016, p.171), podemos dizer, que a emergência da LMP
(Lei Maria Da Penha), foi um grande marco para a influência de um novo
modelo direcionado para mulheres, tanto jurídico como político, e desde então
passaram o poder diretamente à autoridade judiciária, tal como o direito as
médicas de proteção as mulheres, equipe de atendimento multidisciplinar e o
processo de reconhecimento a cidadania das mulheres.
Sendo Oliveira (2011 p. 98-99) as discussões sobre a criação da Lei
Maria da Penha, também pode ser feita quando se analisar o surgimento da
primeira Delegacia de Atendimento Especializada à Mulher (DEAM), que foi
criada inicialmente no Estado de São Paulo, com o objetivo de promover
amparo às mulheres. De modo que, a partir do surgimento das delegacias a
tais atendimentos especializados como os de violência contra a mulher, que
passaram a ser identificados com maior força os altos indicies de violência em
que muitas mulheres eram vítimas, sejam eles de caráter psicológicos e físicos,
sendo assim como uma ferramenta de estudos e reflexão até nos dias atuais.
No entanto, segundo Saffioti (2018, p. 84-90), o domicílio constitui-se
num dos locais mais costumeiro para a prática da violência as mulheres, sendo
a violência doméstica e familiar um tipo de violência que ocorre numa relação
afetiva, cuja ruptura, necessita geralmente de intervenção externa, visto que é
muito difícil para uma mulher desvincular-se de um homem violento.
De acordo com Martins e Franklin (2018, p. 06), a Lei 11.340/2006
trouxe motivação para que as mulheres vítimas de violência denunciassem
seus companheiros agressores, pois muitas não realizavam denúncias por
dependência psicológica, econômica e na maioria das vezes emocional. Como
também, por não haver punições severas, no que vale ressaltar que as
punições se sujeitavam somente ao pagamento de cestas básicas ou
prestações de serviços à comunidade, visto também como uma das razões
para as vítimas de agressões não procurarem as delegacias na época.
Além disso Teles (2013, p. 110), afirma que a lei mencionada possibilitou
grandes avanços, como a legalização e punição jurídica aos casos de violência
doméstica e familiar configurando como crime todo e qualquer tipo de violência,
o que também facilita a realização de denúncias de mulheres vítimas,
valorizando tanto a denúncia por parte da vítima como também por toda a
sociedade.
Para a autora Soares (2005, p. 23-25) pode-se identificar os três ciclos
da violência doméstica primeiramente a partir da construção da tensão do
relacionamento onde se pode observar uma duração indefinida no qual podem
ocorrer agressões verbais, crises de ciúmes, ameaças, destruição de objetos,
em que a mulher tenta acalmar o agressor. O segundo, a explosão da violência
em si, com duração mais breve, porém, as agressões são mais graves. O
terceiro, pode se entender como arrependimento, quando o agressor
demonstra insegurança acerca de seus atos cometidos e por medo de perder a
companheira, tende a alterar seu comportamento, pretendendo alcançar uma
momentânea regeneração. Vale salientar que, os ciclos não necessariamente
obedecem a uma forma preestabelecida, podendo, inclusive, acontecer de
forma isolada.
Martins e Franklin (2018, p. 05) ressaltam que a Lei Maria da Penha em
seu contexto abrange cinco tipos de violências praticadas contra as mulheres,
seja Violência Física, Psicológica, sexual, Patrimonial e Moral. Portanto, essas
violências aqui mencionadas recebem a proteção da lei ao se tratar
especificamente de violência doméstica ou familiar.

Neste sentido, de acordo com o art. 7° da LMP (2006, p. 02), a lei


referida possui cinco dimensões como: Física, qualquer conduta que
negligencie a integridade ou a saúde corporal da mulher; Psicológica,
considerada qualquer conduta que cause danos emocionais ou ocasione
qualquer prejuízo a saúde psicológica; Sexual, que pode ser conceituada de
forma ampla, abrangendo desde o ato compulsório a presenciar, manter ou
participar de relação sexual e a supressão de seus direitos sexuais e
reprodutivos; Patrimonial, pode ser caracterizada por qualquer ato que seja,
desde destruição, retenção ou subtração de objetos a instrumentos de trabalho,
ou qualquer que seja exclusivamente a satisfazer a necessidade pessoal; Por
último a moral, aquela que venha através de calúnia, difamação ou injúria.

Vale ressaltar, que para Campos (2008, p.35) a Lei 11.340/06 traz
consigo as medidas protetivas de urgência, medidas essas que buscam
assegurar a manutenção da integridade física, moral, psicológica e patrimonial
da mulher vítima de violência doméstica e familiar, garantindo-lhe dessa forma
proteção jurídica do Estado. Além do mais, pode ser reivindicado tanto pela
vítima quanto por órgãos que viabilizam tais mecanismos de combate à
violência contra a mulher.

No entanto, Campos (2008, p.44) refere que as Medidas Protetivas são


consideradas instrumentos fundamentais na proteção às mulheres em situação
de violência doméstica e familiar. Esse mecanismo, pode garantir ações
essenciais para a proteção da mulher e de sua família, como o afastamento do
agressor do lar, proibição de contato por quaisquer meios de comunicação,
distanciamento da mulher e dos filhos, suspensão da posse ou restrição do
porte de armas, entre outras.

Assim, conforme Campos (2008, p.), o juiz tem de a qualquer momento,


fazer a utilização do auxílio das forças policiais para a garantia do cumprimento
das medidas protetivas impostas. Onde as medidas cautelares a quais ficam
subordinadas aos requisitos constantes da Lei 11.340/2006, em geral tem um
determinado prazo de duração, podendo sofrer dilação, no caso de ser
verificada a necessidade de sua prorrogação.

De acordo com Campos (2008 p.28), com apenas dois anos de


subsistência que foram completados em 22 de setembro de 2008, a Lei Maria
da Penha provocou inúmeras consideráveis mudanças no cenário nacional,
apesar das duras críticas sofridas. a lei tem produzido uma verdadeira
revolução na forma de coibir a violência doméstica e acerca da composição do
contexto jurídico brasileiro. A lei foi recebida com desdém e muita
desconfiança, muitas vezes chamada de indevida, inconveniente sendo um
marco na história do Brasil, chegando inclusive ao conhecimento do Conselho
Nacional de Justiça. Uma vez aplicada corretamente, pode ser capaz de
promover a adequação entre as sanções estatais e a gravidade dos crimes
referente a violência doméstica e familiar contra a mulher.

4. Patriarcado, violência de gênero e a construção social do homem


agressor
4.1 Perfil do homem agressor

4.2 As Políticas sociais para o homem agressor como estratégia de


combate à violência doméstica.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Conclusões: Graça a Deus, não aguentava mais! E percepções: Me


custou muitas horas sem dormi, mas deu certo.
 Recomendações: Graduação nunca mais
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