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- década de 60:
- 1986:
Blocos: UE, PALOP (países africanos de língua oficial portuguesa, NAFTA (EUA, Canadá, México), MercoSul (Brasil,
Argentina, Uruguai)
Em resumo:
Funções do Estado
Funções Jurídicas:
• Função Política: tem em vista a satisfação dos interesses gerais da sociedade (ex: justiça, segurança, defesa), ou
seja, todas as atividades tradicionais do Estado Liberal.
- criação de infraestruturas (rede de estradas, portos, ferrovia, aeroportos), desenvolvimento da ciência, aposta na
educação e na saúde, produção de bens e serviços essenciais (transportes públicos), controlo dos preços dos bens
essenciais, promover o emprego/combate ao desemprego, política monetária (taxa de juro), política orçamental,
política fiscal.
A Organização do Estado
Os órgãos de soberania
O Setor Público
• SPA (Setor Público Administrativo): é importante para fazer funcionar os órgãos administrativos (ministérios,
direções-gerais), lança infraestruturas (rodoviárias, portuárias, aéreas, ferroviárias) – forte contributo para o PIB;
presta serviços essenciais (educação, saúde, assistência social).
- até ao 25 de abril de 1974: economia de base privada, existência de grandes grupos económicos;
• Passar do setor privado para o setor público: O QUÊ? Os setores essenciais: a banca, seguros, siderurgia,
cimenteiras, transportes, moagens, bebidas, etc
A partir dos anos 80: Portugal candidata-se à adesão à CEE (espaço de concorrência), movimento pró-liberalismo
nos EUA e na Europa (tendência para o aumento das privatizações)
• Propriedade privada dos meios de produção (Livre Iniciativa Privada); objetivo: LUCRO;
• O Estado não deve intervir na economia, a ele caberia apenas as funções de soberania (despesa, segurança,
justiça) e os setores/atividades não rentáveis;
• Autorregulação do mercado (dos preços, do trabalho)
2º - Os excessos do liberalismo no séc.XX
• A economia não era regulada: criação de distorções (monopólio e oligopólio) na concorrência, violação dos
direitos sociais, desregulação da oferta e da procura
1929
- Crise de superprodução
- CRASH: resulta de uma desregulação da economia (ausência do estado), dá-se uma crise económica profunda:
DESEMPREGO
3. Regulação da atividade económica: por exemplo, criação de políticas antitrust (anti monopólio e oligopólio)
Conclusão:
• O Estado é chamado a produzir bens públicos: saúde, águas, educação, segurança, defesa, estradas, luz pública;
• O Estado é chamado a regulamentar mercados (monopólio e oligopólio)
2- Equidade
3- Estabilidade
• O Estado pode adotar medidas que promovem a estabilidade; ex: reduzidos aumentos salariais – reduz a procura
– reduz a inflação (que é uma instabilidade)
Falhas do mercado
1. Planeamento
Ex: aposta na reindustrialização, aposta na energia verde (compra de novos autocarros de passageiros a energia
limpa)
1º O Governo faz o levantamento das suas despesas que tem a suportar: despesa de saúde, educação, segurança
social, defesa, segurança, justiça, juros de dívida pública;
2º Em função das despesas, o Governo vai arrecadar as receitas: impostos, venda de património
Funções do Orçamento
• Adaptar as receitas às despesas: só devem ser arrecadas receitas na estrita medida em que cobram as despesas;
• Limitar as despesas: só se efetivam as despesas expressamente previstas no orçamento;
• Expor o plano financeiro do Estado: pela análise do orçamento podemos tirar conclusões acerca de quais são as
prioridades do Governo para o ano em curso. Ex: se há uma aposta na educação, na criação de infraestruturas,
na cultura.
As Despesas Públicas
• Despesas correntes: são despesas anuais que têm efeito durante a vigência do orçamento desse ano
Ex: pagamentos a funcionários, juros da dívida
• Despesas de capital: são despesas que embora realizadas durante a vigência do orçamento, têm
implicações/efeitos nos anos seguintes
Ex: investimento em infraestruturas, compra de ações, reembolso de empréstimos
As Receitas Públicas
• Creditícias (capital): resultam da obtenção de empréstimos que dão origem à dívida pública
• Patrimoniais (capital): resultam da alienação de património de Estado
Ex: venda de empresas públicas (privatização), venda de ações de uma empresa pública ou participada, venda de
imóveis ou floresta, concessões (ex: BRISA)
• Diretos: sobre o rendimento e o património; ex: IRS (rendimento de pessoas singulares), IRC (incidem sobre o
lucro das empresas), IMI (incide sobre o valor patrimonial dos imóveis)
• Indiretos: sobre o consumo e a despesa; ex: IVA (6%, 13%, 23%), IPP, IA, IABA, IT, IS
Os impostos e a equidade
EQUIDADE
O OGE tem de apresentar saldo positivo? As contas públicas têm de estar equilibradas?
• Criação da EU (1.01.1993)
• Criação da UEM (União Económica Monetária- “moeda única”) até 1.01.1999
• Fixação dos critérios de convergência para atingir a UEM.
1. Critério de estabilidade dos preços
- A taxa de inflação não pode exceder 1,5% a média dos três países com a taxa mais baixa~
Ex: F 1% | B 1,5% | LUX 1% - Média: 1.2% + 1.5% = 2.7 % (máximo)
Os saldos orçamentais
Receitas públicas < Despesas públicas = DÉFICE orçamental (origina a despesa pública)
Saldo Global: Receitas totais – Despesas totais (excluindo ativos e passivos financeiros, empréstimos e amortizações
de dívida – é o que releva para efeitos do controlo de défice)
➢ Nos mercados, os países estão classificados pelo seu nível de risco, são as agências de rating que atribuem a
cada país o seu grau de risco, que vai determinar a maior dificuldade de acesso ao financiamento, atribuindo-
lhes notas
Défice orçamental: Que défice releva para Bruxelas? – O défice do Saldo Global
Exercício
Privatizações 1 000
a) O Saldo Corrente
(30 000 + 2 000 + 19 000) – (20 000 + 2 000 + 21 000 + 7 000 + 3 000) = 51 000 – 53 000 = -2 000 – défice
corrente
b) o Saldo Global
(30 000 + 2 000 + 19 000 + 3 000 + 1 500 + 1 000 + 800) – (20 000 + 8 000 + 2 000 + 21 000 + 3 000 + 7 000) =
57 000 – 61 000 = - 3 700 – défice
X ------ 3700 x = 3,7 % do PIB, ou seja, infringe a regra do equilíbrio das contas públicas
R: Privatizações ( não muito estratégicas), aumento das receitas de capital, cogular salários e pensões.
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Défice ano 1
Recapitulando:
➢ É o conjunto de atuações levadas a cabo pelo Estado, no âmbito económico e social, tendo em vista atingir
determinados objetivos afixados previamente (ex: melhor redistribuição, incentivos ao
crescimento/desenvolvimento, criação de infraestruturas geradoras de emprego)
1 2 3 4
Identificação de Fixação de objetivos Que instrumentos Avaliação de
Finalidades
utilizar conhecimentos
Ex: aumentar as
Ex: baixar o défice receitas e controlar Ex: aumentar os Ex: o défice cresce
orçamental para 2% as despesas impostos indiretos para 4% do PIB
do PIB
Políticas
Instrumentos: taxas de juro, reservas de caixa, plafonds de crédito, operações em open market (traduz-se na
compra/venda de títulos de dívida pública, aumentando ou diminuindo assim a massa monetária em circulação)
- Portugal não tem autonomia para definir a política monetária – cabe ao BCE
Taxas de juro
Reservas de caixa
Aumento da procura Crescimento económico
Plafonds de crédito
Perigo: inflação, desequilíbrio
Operações em open market externo, aumento de impostos
Taxas de juro
Reservas de caixa
Contração da procura Menos crescimento económico
Plafonds de crédito
BCE
Taxa de cedência
MAS…
• Défice orçamental;
• Riscos inflacionistas.
MAS…
• Correção da inflação
• Correção do défice orçamental
3) Política Orçamental
- levada a cabo através do Orçamento Geral do Estado (OGE), ou seja, pela leitura do orçamento (ex: quanto
pretende cobrar de impostos, que despesas prevê ter, que fatia vai para o investimento, que parte vai para a Saúde
ou para a Educação) nós conseguimos decifrar as opções, as linhas de orientação, as escolhas, ou seja, as políticas.
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- orçamento expansionista: aumento das despesas públicas → maior procura → crescimento económico
- orçamento restritivo: corte nas despesas públicas → menor procura → menos crescimento (equilíbrio das contas
públicas, controlo da inflação, diminuição da despesa externa)
4. Política Cambial
- Ao valorizar a moeda, o objetivo é o de aumentar o poder de compra, tornando as importações mais baratas.
Valorização ou desvalorização
5. Política de Preços
Preços tabelados: preços fixados pelo Estado para certos bens e serviços essenciais. Estando na UE, os preços de
mercado tendem a ser preços de mercado e não tabelados pelo Estado.
6. Política de Emprego
7. Política de Rendimento
Instrumentos da Política da Rendimento: taxas progressivas dos impostos diretos (IRS), salário mínimo (assegurar
um mínimo de rendimento que permita viver em dignidade, transferências sociais (pensões, subsídio de
desemprego, subsídio de família).