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Avaliação

GRUPO I

As questões abaixo são de escolha múltipla. Selecione a opção correta em cada uma.

1. O conhecimento da realidade social obtém-se quando esta é abordada por diferentes


perspetivas disciplinares porque

(A) cada ciência social tem o seu objeto de estudo.

(B) é difícil estudar a realidade social.


(C) as ciências sociais são interdependentes e complementares.

(D) cada ciência social utiliza teonas e métodos de investigação diferentes.

2. A produção é um fenómeno económico porque

(A) é um fenómeno social.

(B) pode medir-se em unidades monetánas.

(C) se destina à satisfação das necessidades individuais.

(D) se destina à satisfação das necessidades individuais e coletivas.

3. A decisão económica implica custos de oportunidade porque


(A) face a recursos escassos, a satisfação de certas necessidades obnga à não satisfa­
ção de outras.

(B) para produzir é preciso despender recursos.


(C) o mesmo bem pode ser produzido utilizando comblnaçOes diferentes de recursos.

(D) uma decisão económica tem custos monetários.

4. A atividade económica é desenvolvida

(A) pelas empresas não financeiras e financeiras.

(B) pelas famílias e pelo Estado.

(C) pelas famílias, pelas empresas e pelo Estado.

(D) pelos agentes económicos.

GRUPO II

1. «Nos países em desenvolvimento, pelo menos 1.2 milhões de chanças são obrigadas a
trabalhar»
Adaptado dc Thlcny Jcantct. A Economia Social. Lisboa. < Xitro Modo. 2009

1.1 Identifique o fenómeno social implícito na afirmação.

1.2 Explicite como a economia, o direito e a política podem estudar o fenómeno social
implícito na afirmação.

1.3 Justifique a necessidade da Interdiscipllnarldade como atitude metodológica no


estudo dos fenómenos sociais.

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TEMA1 A atividade económica e a ciência económica

2. «Vivemos num mundo de escassez» (adaptado de Parkin et al„ Macroeconomia. Cidade


do México. Addlson Wesley. 1999).

2.1 Explique o problema económico, a partir da afirmação.

2.2 Justifique a racionalidade económica, com base na afirmação.

2.3 Apresente uma noção de custo de oportunidade, a partir de um exemplo.

3. Os indivíduos ou entidades podem agrupar-se e participar na atividade económica exer­


cendo várias funções.

3.1 Defina «agente económico», a partir da afirmação.

3.2 Complete o quadro seguinte.

Principais funções 1

Consumir

Produzir bens e serviços não financeiros

Instituições financeiras

Administração Pública (Estado)

Trocar bens, serviços e capitais

4. «A economia é o estudo de como as pessoas e a sociedade decidem empregar os re­


cursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, para produzir bens variados
a fim de os distribuir, agora ou no futuro, entre as várias pessoas da sociedade»
Adaptado de Samuelsoti c Nurdhaus. Economia. S3o Paulo. McGraw-HUI. 19B1

4.1 Justifique o facto de a economia ser uma ciência social.

43 Explique o problema económico, a partir da afirmação.

43 Identifique o objeto de estudo da economia, tendo em conta a afirmaçao.

5. No primeiro semestre de 2018. o número de veículos ligeiros de passageiros ven­


didos aumentou relatlvamente ao período homólogo de 2017. Identifique a ativida­
de económica implícita na afirmação e refira as restantes.

Atividade de consumo. Restantes atividades: produção, distribuição e utilização de ren­


dimentos. que inclui, além do consumo, a poupança.

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Avaliação

GRUPO I

As questões abaixo são de escolha múltipla. Selecione a opção correta em cada uma.

1. Quanto à sua importância, um carro de topo de gama e a saúde são. respetivamente.

(A) uma necessidade coletiva e uma necessidade secundária.

(B) uma necessidade terciáda e uma necessidade pnmária.

(C) uma necessidade individual e uma necessidade terciária.

(D) uma necessidade secundária e uma necessidade pnmária.

2. O gráfico 1 apresenta dados relativos ao nível de saciedade do indivíduo A. à medida


que vai bebendo copos de água.

De acordo com o gráfico, o indivíduo A

(A) fica saciado, em termos de sede, ao fim de um copo de água.

(B) fica saciado, em termos de sede, ao fim de dois copos de água.

(C) fica saciado, em termos de sede, ao fim de três copos de água.

(D) não atinge a saciação.

3. Os materiais escolares adquiridos pelas famílias para as suas chanças constituem exem­
plos de um consumo

(A) individual e público.

(B) privado e intermédio.

{C) intermédio e supérfluo.

(D) final e individual.

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TEMA 2 Necessidades e consumo

4. A utilização de fermento por uma padana constitui um consumo

(A) coletivo porque o pão é consumido por um grande número de pessoas.


(B) final, porque o fermento vai ser incorporado no produto final.

(C) intermédio, porque o fermento vai ser transformado num bem final.

(D) público, porque o Estado tem de assegurar a satisfação das necessidades básicas.

5. O consumo das famílias depende, entre outros fatores.

(A) dos preços dos bens e dos coeficientes orçamentais relativos à habitação.

(B) dos rendimentos dos consumidores e do meio social.

(C) da inovação tecnológica e da lei de Engel.

(D) das marcas e dos coeficientes orçamentais relativos à educação.

6. Num determinado país, o rendimento disponível das famílias aumentou. Mantendo-se


tudo o resto constante, o valor monetário gasto em alimentação e bebidas não alcoóli­
cas fez o respetivo coeficiente orçamental aumentar. Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque é necessário satisfazer necessidades básicas.

(B) verdadeira, porque de acordo com a lei de Engel. a relação entre a despesa em ali­
mentação e bebidas não alcoólicas e o rendimento disponível aumentou.

(C) falsa, porque não é possível aumentar a relação entre a despesa em alimentação e
bebidas não alcoólicas e o rendimento disponível.

(D) falsa, porque de acordo com a lei de Engel, a relação entre a despesa em alimenta­
ção e bebidas não alcoólicas e o rendimento disponível diminuiu.

7. O consumismo e o consumerismo são dois fenómenos que apresentam respetiva mente


as seguintes características

(A) consumo impulsivo e consumo irracional.

(B) consumo racional e consumo baseado em valores ambientais.

(C) consumo indiscriminado e consumo baseado em valores sociais.


(D) consumo controlado e consumo sem considerar as suas consequências.

GRUPO II

1. As necessidades são múltiplas, individuais ou coletivas.

1.1 Explicite a afirmação anterior, através de exemplos.

1.2 Apresente uma noção de necessidade.

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Avaliação

2. O quadro 1 apresenta o valor dos coeficientes orçamentais relativos a componen­


te do consumo «Alimentação e bebidas não alcoólicas» do país A. em dois mo­
mentos diferentes (f e t + 5). assim como o rendimento das famílias em unidades
monetárias (u.m.) no ano t.

Quadro 1 - Coeficientes orçamentais

Alimentação e bebidas não alcoólicas 40


Rendimento (u.m.) 5000

2.1 Apresente uma noção de coeficiente orçamental relativo a componente do


consumo «Alimentação e bebidas não alcoólicas», com base nos valores apre­
sentados na tabela.

2J Sabendo que o rendimento das famílias no ano t + 5 aumentou 20%. calcule o


valor das despesas de consumo em alimentação e bebidas não alcoólicas no
momento refendo.

23 Explicite a lei de Engel.

2.4 Considerando que. em período de cnse económica, o rendimento poderá bai­


xar relativamente ao ano t + 5. indique o limite inferior para o valor do coefi­
ciente orçamental relativo à alimentação e bebidas não alcoólicas, justificando
o valor Indicado.

2.1 O coeficiente orçamental relativo ã componente do consumo «Alimentação e be­


bidas não alcoólicas» representa a percentagem do rendimento que as famílias
gastam no consumo de bens alimentares e bebidas não alcoólicas. Com base na
tabela, pode-se ler que as famílias do país A. em média, no ano t, gastaram 40% do
seu rendimento para satisfazer as suas necessidades em bens alimentares e bebi­
das não alcoólicas.

Alimentação e bebidas não alcoólicas 40 35

Rendimento (u.m.) 5000 5000 « 1.20 = 6000

Então o valor monetário das despesas de consumo em alimentação e bebidas não


alcoólicas no ano t + 5 será de: 6000 « 0,35 = 2100 u.m.

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TEMA 2 Necessidades e consumo

2.3 A lei de Engel afirma que quanto maior for o rendimento das famílias, menos eleva­
do é o coeficiente orçamental relativo ã alimentação e bebidas não alcoólicas, ou
seja, menor é a percentagem do rendimento gasta na alimentação e bebidas não
alcoólicas. De facto, sendo a alimentação uma despesa essencial, mesmo que o
seu valor aumente em termos absolutos (o que deverá suceder visto o rendimento
em t+ 5 ter aumentado relativamente a t), o seu peso no rendimento diminuirá rela­
tivamente mais. Em termos aritméticos, teremos um numerador ligeiramente maior
(despesas em alimentação) e um denominador muito mais alto (rendimento), o que
toma o coeficiente orçamental mais baixo.

2.4 Se o rendimento das famílias diminuir relativamente a t + 5, então o valor do coefi­


ciente orçamental relativo ã alimentação e bebidas não alcoólicas deverá ser mais
elevado do que o de t + 5. tendo por limite inferior 35%.

3. O consumo é um ato económico e um ato social.

3.1 Explique o significado da afirmação anterior, tendo em conta os fatores de que de­
pende o consumo.

3.2 Justifique o consumismo nas sociedades atuais.

3.3 Indique duas consequências do consumismo.

4. <0 efeito prático da nova diretiva sobre os direitos dos consumidores na UE. em vigor
desde o dia 13 de junho de 2014. traduz-se na aplicação de direitos iguais para todos
os consumidores quando adquinrem bens ou serviços no espaço da UE. Por exemplo,
o direito a devolver os produtos nâo desejados no prazo de 14 dias; o direito a obter a
reparação ou substituição dos produtos defeituosos; o direito a receber informação leal
e transparente sobre os produtos adquiridos [...]».
Adaptado de https://cec.consunitdor.pt. consultado em dezembro de 2018

Explicite o conceito de consumensmo. considerando a afirmação anterior.

5. Considere o quadro a seguir.

Quadro 2 - Despesas de consumo em produtos alimentares


e bebidas não alcoólicas em alguns paises da UE. 2016. Em percentagem

~T 123 Bulgána 22.2


UE-28 19.5 Lituânia

Áustria 97 Finlândia 12.0 Reino Unido 8.1

Fonte: wwwpordata.pt (consultado em setembro de 2018)

5.1 Compare os valores fornecidos.

5.2 Retire conclusões relativas ao rendimento disponível das famílias.

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Avaliação

GRUPO I

As questões abaixo são de escolha múltipla. Selecione a opção correta em cada uma.

1. A silvicultura e a pecuária sâo ramos da atividade económica que

(A) se registam no setor I. (C) se registam no setor III.


(B) se registam no setor II. (D) se registam no setor I e II. respetivamente.

2. Sabendo que a população residente de um país é de 20 milhões de habitantes e que a


sua população ativa é de 11 milhões, entáo. a taxa de atividade desse país é de

(A) 5.5%. (C) 55%.

(B) 0.5%. (D) 50%.

3. A produtividade marginal do trabalho é crescente quando

(A) se emprega mais um trabalhador que ongina um aumento da produção.

(B) se emprega mais um trabalhador e a produção diminui.


(C) a produção adicional do último trabalhador for nula.

(D) a produção decresce com o último trabalhador empregado.

4. Observe a seguinte função relativa à produção de 250 unidades do bem X.

A análise do gráfico permite concluir que

(A) é possível produzir 250 unidades do bem X com 1 unidade de capital e 7 trabalhadores.

(B) é possível produzir 250 unidades do bem X com 1 unidade de capital e 6 trabalhadores.

(C) é possível produzir a quantidade C com os mesmos fatores produtivos.

(D) a produção em A é maior do que em B.

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TEMA 3 A produção de bens e de serviços

5. A produtividade relaciona

(A) o consumo de capital fixo com o número de trabalhadores.


(B) o investimento com o consumo de capital fixo.

(C) a produção com a população.

(D) a produção com os fatores produtivos utilizados para a obter.

6. Selecione a afirmação verdadeira.

(A) O advogado presta um serviço aos seus clientes.

(B) O equipamento médico constitui um serviço prestado pelos hospitais.

(C) Os concertos são bens.

(D) A atividade dos bancos e seguradoras é um bem.

7. O azeite e o óleo são bens sucedâneos. Esta afirmação é

(A) verdadeira, porque são dois bens de preço semelhante.

(B) falsa, porque o azeite tem uma qualidade superior ao óleo.

(C) verdadeira, porque se podem substituir entre sl.

(D) falsa, porque nunca se pode substituir um pelo outro.

8. Considere os valores relativos à população do país A

Quadro 1

Anot+1 |
Ano t

População total (em milhares) 10 10 000

Taxa de desemprego (em %) 10 4.5

Taxa de atividade (em %) 10 51.0

A partir dos valores fornecidos pode-se afirmar que. no país A.

(A) no ano t. o número de ativos foi de 5100.0 milhares de pessoas.

(B) no ano t +1. o número de desempregados foi de 229 500 milhares de pessoas.

(C) no ano t. o número de desempregados foi de 5100 milhares de pessoas.

(D) no ano t +1. o número de desempregados foi de 1425 milhares de pessoas.

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Avaliação

GRUPO II

1. Apresente uma noção de bem.

2. Relacione bem com necessidades.

3. Estabeleça a correspondência correta entre os elementos das duas colunas.

a) Saúde 1. Bens complementares


b) Produção 2. Bens de produção
c) Lâmpada e candeeeiro 3. Bens não duradouros
d) Vestuário 4. Bens imateriais
e) Sabão e sabonete 5. Bens substituíveis
f) Bens alimentares 6. Bens de consumo

Questão resoMda

4. O sr. Rodrigues é sócio e trabalhador de uma alfaiataria. Tem um automóvel pró­


prio e uma carrinha que utiliza como meio de distribuição dos fatos confeciona­
dos que já vendeu. Classifique os bens destacados quanto à sua função.

G Automóvel próprio = bem de consumo; carrinha = bem de produção; fatos confeciona­


dos = bens de consumo.

6. Um computador e uma impressora são bens complementares. Explique porquê.

7. Classifique as seguintes afirmações como verdadeiras ou falsas.

a) Entre o açúcar e o café que a Elvira toma a seguir ao almoço existe complementarida­
de vertical.

b) Entre o óleo e o motor da máquina da oficina do João existe complementaridade


horizontal.
c) Entre a impressora e o PC que o Filipe utiliza na empresa existe complementaridade
vertical.

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TEMA 3 A produção de bens e de serviços

8. Preste atenção à seguinte função de produção relativa ao bem X.

8.1 Apresente uma noção de processo produtivo.

8.2 Qual é o significado da curva representada?

9. Identifique o setor de atividade económica em que se integra cada uma das seguintes
atividades:

Pesca; Educação; Saúde; Construção; Produção e distribuição de gás, água e eletrici­


dade; Indústrias extrativas; Cerâmica; Comércio; Turismo; Lazer.

10.0 país X apresentou, em 2019, os seguintes valores, relativos a produção de bicicletas:

Número de horas de trabalho 50 000

Produto realizado 450 000 €

10.1 Calcule o valor da produtividade do trabalho no país X. Apresente a fórmula de cál­


culo.

103 Interprete o valor obtido.

103 Indique dois fatores que contnbuam para a melhoria da produtividade do trabalho.

11. Considere a seguinte situação.

Para a produção de sumos e compotas, trabalham na fábnca Doces da Quinta dez ope-
rános, um nutricionista e um gestor. A fábrica utiliza frutas, açúcar, água, bolões e fras­
cos. possui cinco máquinas adequadas ao tipo de produção e dois computadores, e tem
um camião e um automóvel para o seu serviço.

11.1 Identifique e classifique os fatores produtivos referidos no texto.

11.2 Selecione um bem duradouro e um bem não duradouro referidos no texto.

113 Qual é o setor de atividade em que se integra a fábrica Doces da Quinta?

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Avaliação

GRUPO III

1. Observe a seguinte informação relativa a três países.

Gráfico 3

País A País B Pais C

Setor I

1.1 Classifique os três países quanto ao seu nível de desenvolvimento económico.

1.2 Apresente dois exemplos de atividades económicas que integrada em cada um dos
setores indicados nos gráficos, de acordo com a tipologia de Colin Clark.

2. O país B apresenta os seguintes valores:

• População residente: 20 milhões


• População ativa: 12 milhões
• Taxa de desemprego: 5%
• Produto: 700 milhões de unidades monetárias (u.m.)

2.1 Calcule:
a) a taxa de atividade;
b) a população inativa;
c) o número de desempregados;
d) a produtividade por empregado.
2.2 Interprete o valor da taxa de desemprego.

3. Distinga desemprego tecnológico de desemprego repetitivo.

O desemprego tecnológico resulta da introdução de tecnologias que substituem o tra­


balhador ou do facto de o trabalhador não conseguir acompanhar as novas tecnologias
por falta de formação. O desemprego repetitivo é resultante da incapacidade do traba­
lhador em adaptar-se a vários postos de trabalho ou de acompanhar as novas tecnolo­
gias adotadas nas empresas.

62
TEMA 3 A produção de bens e de serviços

4. Relacione o desemprego tecnológico com a formação ao longo da vida.

5. Observe o quadro seguinte.

Quadro 3

11 50

3 máquinas
Ferramentas diversas

15 100

5.1 Complete o quadro.

5.2 Indique a combinação ótima dos fatores produtivos.

5.3 Justifique a resposta à questão anterior.


5.4 Explique a evolução da produtividade marginal.

6. A dimensão de uma empresa pode condicionar os seus custos de produção. O quadro


seguinte representa essa situação.

Quadro 4

Custos unitários 1
CUSTOS TOCOS custos vanavets Custos totais
(«un-» 1
M-> (iun.) (u_m.)

6.1 Complete o quadro.

6.2 Com base nos valores do quadro, explique a lei das economias de escala.

6.3 A partir de que quantidade deve o empresário produzir, sabendo que o preço do
bem no mercado é 18 u.m.?
6.4 Qual é a quantidade que a empresa deverá produzir para obter o máximo lucro?

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Avaliação

GRUPO I

As questões abaixo são de escolha múltipla. Selecione a opção correta em cada uma.

1. Observe o gráfico 1. relativo às curvas da procura e da oferta do bem X. No eixo das ab-
cissas estão representadas as quantidades em unidades e no eixo das ordenadas estão
representados os preços em euros.

O deslocamento de P para P’. mantendo-se


tudo o resto constante, deveu-se a
Gráfico 1 - Curvas da procura
e da oferta do bem X
(A) um maior acesso ao crédito para os
consumidores.

(B) uma redução do rendimento dos con­


sumidores.
(C) uma alteração dos preços das maté­
rias-primas.

(D) um aumento do preço do bem X.

2. Observe o gráfico 2. que diz respeito à curva da oferta do bem Y num mercado de
concorrência perfeita.

Com base na situação descrita, man­


tendo-se tudo o resto contante. pode­
mos afirmar que se verificou

(A) um crescimento da quantidade ofe­


recida.

(B) uma redução do preço do bem Y.

(C) um aumento dos custos de produção.


(D) uma diminuição das quantidades
procuradas.

G Aquantidades
afirmação A é falsa, porque ao mesmo preço (P,). os produtores oferecem menores
(de Q2 passa-se para QJ.

A afirmação B e falsa, porque o deslocamento da curva da oferta para outra curva não
resulta de variações do preço do bem mas de outros fatores.

A afirmação C está correta, porque ao verificar-se um aumento dos custos de produção,


ao mesmo preço, os produtores oferecem menores quantidades. A afirmação D e falsa,
porque não existem informações sobre a procura, pois as curvas são relativas ã oferta
do bem Y.

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TEMA 4 Preços e mercados

3. Quando o preço de um bem diminui, mantendo-se tudo o resto constante, verifica-se

(A) um deslocamento ao longo da curva da procura para cima do ponto de equilíbrio


inicial.

(B) um deslocamento ao longo da curva da oferta para baixo do ponto de equilíbrio


inicial.

(C) um deslocamento da curva da procura para mais à esquerda da curva inicial.

(D) um deslocamento da curva da oferta para mais à esquerda da curva Inicial.

4. Um mercado é considerado de concorrência perfeita se se verificarem as seguintes con­


dições:

(A) transparência, homogeneidade, atomismo. liberdade de entrada e total controle dos


preços.

(B) transparência, homogeneidade, atomismo. dificuldade de entrada e mobilidade dos


fatores produtivos.

(C) transparência, heterogeneidade, um único produtor, liberdade de entrada e mobili­


dade dos fatores produtivos.

(D) transparência, homogeneidade, atomismo. liberdade de entrada e mobilidade dos


fatores produtivos.

5. Quando do lado da procura existem numerosos agentes e do lado da oferta existem


alguns, o mercado designa-se

(A) concorrência perfeita.

(B) concorrência monopolística.

(C) monopólio.

(D) oligopólio.

6. Num mercado de concorrência perfeita, mantendo-se tudo o resto constante, um deslo­


camento da curva da procura do bem X para a direita evidencia

(A) um maior acesso ao crédito para os consumidores.

(B) uma redução do rendimento dos consumidores.

(C) uma alteração dos preços das matérias-primas.

(D) um aumento do preço do bem X.

7. Num mercado de concorrência monopolística

(A) o produto é homogéneo e os produtores nâo têm poder sobre o preço de mercado.

(B) o produto é homogéneo e os produtores têm poder sobre o preço de mercado.

(C) o produto é diferenciado e os produtores nao têm poder sobre o preço de mercado.

(D) o produto é diferenciado e os produtores têm algum poder sobre o preço de mercado.

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Avaliação

GRUPO II

1. Observe o gráfico 3. relativo ao mercado de um bem.

1.1 Apresente uma noçao de mercado.

1.2 Identifique as curvas A e B.

1.3 Explicite o significado do ponto de equilíbno assinalado no gráfico (Pc).

2. As tabelas seguintes traduzem as vontades expressas por compradores e vendedores


do chocolate da marca X.

Tabela A Tabela B

f Preço (curos) Quantidade (tabletes) By Preço (euroa)

2.1 Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes relações.

(A) Tabela A -» Oferta (C) Tabela A -» Procura

(B) Tabela B -> Procura (D) Tabela B ■ Oferta

2.2 Indique dois fatores que possam influenciar a oferta do bem chocolate da marca X.

23 Explique o que podena acontecer a procura de chocolate se o rendimento dos con­


sumidores aumentasse.

2.4 Justifique a que preço deve ser transacionado o chocolate para que haja equilíbno
no mercado.

2.5 Explique o que podena suceder à procura do chocolate da marca X. se o preço do


chocolate de uma marca substituta diminuísse.

80
TEMA 4 Preços e mercados

3. A procura de um bem estabelece uma relação entre preços e quantidades.

3.1 Enuncie a lei da procura.

3.2 Indique dois fatores, para além do preço, que possam influenciar a procura de um bem.

3.3 Explique o que aconteceria à procura de um bem B, num mercado de concorrência


perfeita, se o preço de um bem complementar sofresse uma subida, mantendo-se o
resto constante.

4. Observe o gráfico 4. relativo às curvas b, e b2 do bem Y.

4.1 Enuncie a lei da oferta.

4.2 A curva b2éa que representa uma


maior quantidade oferecida do bem Y
para o mesmo nível de preços. Justifi­
que a afirmação.

4.3 Apresente dois fatores determinantes


da oferta que possam ter onginado o
deslocamento da curva b, para b2.

4.1 A quantidade oferecida de um bem varia na razão direta do respetivo preço.

43 As curvas b, e b2 representam a oferta do bem Y. A curva bj representa maior quan­


tidade oferecida do bem Y para o mesmo nível de preços. Ao mesmo preço, os
produtores estão dispostos a colocar maiores quantidades do bem Y no mercado.

43 Dois fatores determinantes da oferta podem ser. entre outros, a melhoria das tec­
nologias de produção do bem Y e a redução dos preços das matérias-primas.

5. O mercado dos perfumes poderá ser considerado um mercado de concorrência mono-


polística.

5.1 Justifique a afirmação.

5.2 Apresente dois exemplos desta forma de mercado, para além do mercado de perfu­
mes.

6. A lógica da concorrência conduz ao equilíbrio. No mercado de trabalho, a oferta de


trabalho aumentou mais do que a procura, o que. segundo o mecanismo do mercado,
conduzirá a um novo equilíbrio.

6.1 Indique os intervenientes no mercado de trabalho.

6.2 Justifique a afirmação acima transcrita.

81
Avaliação

GRUPO I

As questões abaixo são de escolha múltipla. Selecione a opção correta em cada uma.

1. O papel-moeda é uma forma de moeda que se traduz em

(A) notas de banco.

(B) moeda convertível.

(C) notas inconvertfveis cuja aceitação é imposta pelo Estado.

(D) movimentação de valores monetários feita pelos bancos.

2. Comparar os preços de um determinado conjunto de bens em vãrias lojas e fazer uma


aplicação financeira a 10 anos são exemplos

(A) das funçOes de medida de valor e de reserva de valor da moeda.

(B) do valor da moeda enquanto bem intermediáno nas trocas.

(C) das funções de unidade de valor e de melo de pagamento da moeda.

(D) da importância da moeda na atividade económica e financeira.

3. A inflação resulta

(A) da subida dos preços.

(B) do aumento da procura.

(C) do aumento de preço das matérias-primas.

(D) do efeito conjugado de vários fatores.

4. A detenoraçâo do nível de vida significa

(A) uma perda do poder de compra das famílias.

(B) um aumento do valor da moeda em resultado da inflação.

(C) um acréscimo do poder de compra das famílias.

(D) um menor rendimento das famílias.

5. O índice de preços no consumidor (IPC), no país X. no ano de 2019, foi de 98. O valor
calculado significa que

(A) se registou um aumento dos preços de 98%.

(B) os preços subiram 2%.

(C) se verificou um aumento do nível médio de preços em 2%.

(D) o nível médio de preços diminuiu 2%.

94
TEMAS Moedaeinflação

6. No país Y, em 2018, o nível médio de rendimentos registou uma variação de 2,4% e o va­
lor do índice de preços no consumidor (IPC) foi de 110. Com base na situação enunciada,
pode aflrmar-se que

(A) se registou um aumento do poder de compra das famílias no país A em 2018.

(B) o poder de compra no país A, em 2017. diminuiu 93%.

(C) houve um acréscimo de 6.9% no poder de compra, no país A em 2018.

(D) o poder de compra das famílias, no país A em 2017. diminuiu 6,9%.

GRUPO II

1. «A moeda exerce várias funções. Além de permitir as trocas multllaterals. possibilita a


comparação de todos os bens e serviços, através da expressão dos seus valores em
unidades monetárias, facilita as transações e permite difenr as compras.»
Adaptado de www.curostai.pt. consultado cm pnctro de 2019

1.1 Dê uma noção de moeda.

1.2 Identifique as funções da moeda referidas no texto.

2. As economias modernas têm por base o papel-moeda. Esta moeda tem curso legal, sen­
do emitida por um banco central. Não possui valor Intrínseco, mas é aceite por todos
A moeda também pode existir sem ter um conteúdo material, bastando um registo infor­
mático da sua existência no banco.

2.1 Caracterize as formas de moeda acima referidas.

2.2 Explique o significado da afirmação destacada.

23 A desmaterialização da moeda é inerente ao desenvolvimento da atividade econó­


mica? Justifique a sua resposta.

3. «Os preços sobem, não porque as coisas valham mais, mas porque a unidade em que o
valor é medido vale menos.» (adaptado de João César das Neves. Princípios de Econo­
mia Política. Lisboa. Editorial Verbo).

3.1 Identifique o fenómeno a que a frase se refere.

33 Explique o conteúdo da frase.

4. O fenómeno Inflacionista pode ser desencadeado por um conjunto de fatores.

4.1 Explique como o excesso de procura e a subida dos custos de produção contribuem
para a inflação.

4.2 Os dois fatores acima referidos podem, pela sua interação, contribuir para o cresci­
mento do processo inflacionista? Justifique a sua resposta.

4.3 Explicite o fenómeno da inflação esperada.

95
Avaliação

5. Considere a seguinte situação: no país Z. em 2018. o cabaz de compras custava


1300C e o índice de preços de 2019 foi de 102.

5.1 Interprete o valor do índice de preços apresentado.

5.2 Calcule o valor do cabaz de compras em 2019.

5.3 Determine o valor da taxa de Inflação em 2019.

G 5 ' Orelativamente
valor apresentado significa que em 2019 a variação do nível médio de preços
a 2018 foi de 2%, ou seja, os preços aumentaram, em média. 2%.

Cabaz de compras 2019


&2IPC = x 100
Cabaz de compras 2018
Cabaz de compras 2019
102 = 100 = 1326€
130O€

102 - 100
S3 Taxa de inflação = 100 = 2%
100

6. Considere os seguintes dados relativos ao país A: no ano de 2017, o índice de preços


no consumidor relativamente a 2016 foi de 106.8 e o nível de rendimentos das famílias
registou uma variação de 7%

6.1 As famílias do país A registaram um aumento ou diminuição do seu poder de compra


em 2017? Justifique a sua resposta, apresentando os cálculos necessános.

6.2 Defina poder de compra.

63 Interprete o valor do IPC apresentado pelo país A em 2017.

7. Observe os valores da Inflação em Portugal e na zona euro.

Quadro 1 - Taxa de inflação (taxa de variação do IPC).


Em percentagem

2017 2018 í

Portugal 0,6
Zona euro 0.2
Fonte: ftirdata. fcwirtn>dc2019

7.1 Pode afirmar-se que. em 2018. em Portugal, ocorreu desinflação? Justifique a resposta.

7.2 Explicite a evolução da taxa de inflação na zona euro.

96
TEMAS Moedaeinflação

8. Considere os valores.

Quadro 1 - IPC (por ciasse e total), fevereiro de 2019. taxa de variação homóloga

Total 0,94
Bebidas alcoólicas e tabaco 2.62
Vestuário -3.29
Habitação -0.16
Transportes 2.25
Comunicações 0,02
Educação 1.38
Restaurantes e hotéis 172
Bens e serviços diversos 1.74
Rintc: INE. março dc 2019

8.1 Explicite o valor do IPC em fevereiro de 2019.

8.2 Indique as classes de despesa com contribuições mais positivas.

8.3 Quais as classes de despesa com contribuições negativas para o IPC?

9. Analise o gráfico que se segue e retire três conclusões.

Gráfico 1 - IHPC - taxa de variação homóloga, zona euro. maio 2018.


Em percentagem
4.0

10
MOdia da zona curo: 15%
10
74
W

0.0

A análise do gráfico permite retirar as seguintes conclusões:

- a taxa de variação homóloga do IHPC português (1.4%). em maio de 2018. foi inferior
ã média da zona euro (1.9%). em 0.5 p.p.;

- a Estónia registou a maior taxa de variação homóloga do IHPC (3.1%) que superou a
média da zona euro em 1,2 p.p.;

- a Irlanda registou a mais baixa taxa de variação homóloga (0.7%).

97
Avaliação

GRUPO I

As questões abaixo são de escolha múltipla. Selecione a opção correta em cada uma.

1. Os juros, as rendas e os salários constituem, respetivamente. rendimentos

(A) primários, do fator trabalho e do fator capital.


(B) primários, do fator capital e do fator trabalho

(C) secundários, do fator trabalho e do fator capital.

(D) secundários, do fator capital e do fator trabalho.

2. O leque salarial permite medir

(A) o saláno médio de um país.

(B) o valor do salário real.

(C) a desigualdade salarial.

(D) as desigualdades sociais.

3. Em 2017, num determinado país, os salários reais aumentaram 6%. Pode-se afirmar que

(A) os salários nominais aumentaram mais do que o IPC.

(B) o poder de compra dos trabalhadores diminuiu.

(C) os salários nominais aumentaram menos do que o IPC.

(D) o poder de compra dos trabalhadores manteve-se.

4. O gráfico 1 representa a distdbulçáo pessoal dos rendimentos através de três curvas de


Lorenz relativas aos países X. Y e Z.

Com base no gráfico 1. podemos afirmar que


Gráfico 1 - Curvas de Lorenz
(A) o país Z apresenta o índice de Gini com
o valor mais baixo.

(B) o país Y apresenta o índice de Gini com


o valor mais elevado.

(C) o país X apresenta a maior desigualdade


na distnbuição dos rendimentos.

(D) o país Z apresenta a maior desigualdade


na distnbuição dos rendimentos.

112
TEMA 6 Rendimentos e distribuição dos rendimentos

5. A política de redistnbuição dos rendimentos permite

(A) aumentar os rendimentos do fator trabalho.


(B) analisar a distribuição funcional dos rendimentos.

(C) diminuir os rendimentos do fator capital.

(D) corrigir as desigualdades da distribuição primária.

6. Observe o quadro abaixo.

Quadro 1 - Rendimento disponível dos particulares em Portugal (2014-2017).


Em percentagem do PIB

Anos 1 tendrnerto tfcponívol du partfcUar»

■■■■
Rintc: www.piirdau.pt (a insultado em setembro de 2018)

Com base no quadro, podemos afirmar que. em Portugal.


(A) o rendimento disponível dos particulares, em 2014 e em 2016. foi superior a
2015 e 2017.
(B) o rendimento disponível dos particulares, em 2015. decresceu relativamente a
2014.
(C) o rendimento disponível dos particulares em percentagem do PIB. em 2017.
desceu 0.7 p.p. em relação a 2016.
(D) o rendimento disponível dos particulares em percentagem do PIB. em 2017.
sofreu uma diminuição de -0.7%.

A afirmação A é falsa. Embora, o rendimento disponível dos particulares em percenta­


gem do PIB tenha registado o valor mais elevado nestes anos (69,4% em 2014 e tam­
bém 69.4% em 2016). como não conhecemos o valor do PIB desses anos, nâo podemos
afirmar, com a informação que temos no quadro estatístico, que o rendimento disponí­
vel dos particulares (valor absoluto) tenha sido superior nesses anos relativamente aos
anos de 2015 e de 2017.
A afirmação B é falsa. Como não conhecemos o valor do PIB não podemos afirmar, com
a informação que temos no quadro estatístico, que o rendimento disponível dos parti­
culares (valor absoluto) se tenha reduzido. O que se reduziu foi a sua % no PIB (valor
relativo).

A afirmação C é verdadeira. 68J - 69,4 = -07 pj>. (pontos percentuais).


A afirmação D é falsa. A diferença entre percentagens exprime-se em pontos percen­
tuais (p.p.) e não em percentagem, como vimos na resposta relativa á afirmação C.

113
Avaliação

GRUPO II

1. O quadro 2 apresenta remunerações em percentagem do PIB, em Portugal, em diferentes


anos.

Quadro 2 - Remunerações do trabalho em Portugal. 2015-20T7. Em percentagem do PIB

r-------------------------------------------
Anos Remunerações

Rime EunistaL atado p»r www.ugt.pt (consultado em setembro de 2018)

1.1 Refira as remunerações do fator capital e do fator trabalho.

1.2 Explicite a distribuição dos rendimentos implícita no quadro.

1.3 Apresente conclusões sobre a evolução das remunerações do trabalho, em percen­


tagem do PIB. verificada em Portugal, ao longo dos anos referidos no quadro.

2. Considere a distribuição dos rendimentos num determinado país em milhões de unida­


des monetárias.

Quadro 3 - Distribuição dos rendimentos. Em milhões de unidades monetárias (u.m.)

2.1 Preencha o quadro com os valores adequados.


2.2 Determine o leque salarial e interprete o valor obtido.

23 Justifique a existência de diferenças salanais.

2.4 Supondo que o país em questão é composto por dots milhões de indivíduos, deter­
mine o valor do rendimento nacional per capita.

2.5 Apresente duas limitações do rendimento nacional per capita.

114
TEMA 6 Rendimentos e distribuição dos rendimentos

3. «De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico


(OCDE) os salários reais caíram entre 2010 e 2016 em Portugal, em Espanha e no Reino
Unido como resultado do número crescente de empregos de baixa produtividade.»
Adaptado de httpsz.óÇxptrsso.sapo.pt. consultado em setembro de 2018

3.1 Distinga salário nominal de saláno real.

3.2 Explicite em que circunstâncias os salários reais poderáo aumentar.

3.3 Explique, com base na afirmação, a queda dos salários reais, em Portugal, em Espa­
nha e Reino Unido, entre 2010 e 2016.

4. O gráfico 2 representa a evoluçáo do rácio S90/S10. em Portugal, entre 2003 e 2016.

Gráfico 2 — Evolução do rácio S90/S10. em Portugal, entre 2003 e 2016. Em percentagem

4.1 Indique como se determina o rendimento disponível dos particulares.

43 Explique em que consiste o rácio S90/S10.

43 Refira mais três instrumentos que permitem medir as desigualdades sociais, para
além do rácio S90/S10.

4.4 Analise, com base no gráfico, a evolução do rácio S90/S10. em Portugal, entre 2003
e2016.

5. Apresente três exemplos de transferências sociais.

6. Explique o efeito redestnbutivo da política fiscal.

115
Avaliação

GRUPO I

As questões abaixo são de escolha múltipla. Selecione a opção correta em cada uma.

1. A poupança, em termos absolutos.

(A) cresce quando o rendimento aumenta mais do que o consumo.


(B) decresce com o aumento do consumo.

(C) não é influenciada pelo crescimento do rendimento.

(D) é proporcional ao rendimento.

2. Numa dada economia, no ano 2019, o valor do consumo das famílias foi de 1500 unida­
des monetárias (u.m.) e o montante da poupança realizada pelas famílias foi de 300 u.m.
Quer isto dizer que a taxa de poupança das famílias nessa economia, em 2019. foi de

(A) 50% (B) 5% (C) 16.7% (D) 6%

3. O investimento representa
(A) uma aplicação financeira da poupança.

(B) a aplicação da poupança em bens que contribuam para o aumento da riqueza das
pessoas.

(C) a aplicação da poupança na aquisição de bens que satisfaçam as necessidades.

(D) aplicação da poupança em bens que aumentem a produção dos países.

4. O investimento desempenha a função

(A) de substituição, na medida em que há constituição de um novo capital.

(B) de formação de capital, na medida em que permite a reposição do capital gasto.

(C) de inovação, através de novos processos produtivos que contribuem para o aumento
da produtividade.

(D) económica, ao aumentar o lucro dos investidores.

5. A empresa X adquiriu novos computadores, comprou papel e tinteiros e pagou um curso


de atualização aos seus funcionários. O investimento realizado pela empresa X é classi­
ficado. respetivamente. como

(A) formação bruta de capital fixo, de variação de existências e de Investimento imate­


rial.

(B) variação de existências e de investimento imaterial.

(C) formação de capital fixo, de vanação de existências e de investimento financeiro.

(D) investimento imaterial e de variação de existências.

128
TEMA 7 Utüzação dos rendimentos

6. O financiamento interno representa

(A) a obtenção de recursos financeiros no país.


(B) o mesmo que autoflnanciamento.

(C) a obtenção de recursos financeiros junto de terceiros.

(D) uma necessidade de financiamento.

7. Nas operações passivas e ativas, as taxas de juro são

(A) respetivamente cobradas e pagas pelos bancos.

(B) de valor idêntico de forma a atrair clientes.

(C) respetivamente pagas e cobradas pelos bancos.

(D) de valor distinto, pois as taxas passivas têm de cobrir as taxas ativas.

8. A taxa de juro é influenciada pela taxa de inflação. Esta afirmação é

(A) verdadeira, pois uma taxa de juro elevada gera inflação.

(B) falsa, pois não há relação entre ambas.

(C) verdadeira, pois a taxa de juro para as aplicações da poupança deve ser supenor ao
valor da taxa de inflação de forma a Incentivar as famílias a poupar.

(D) falsa, pois a taxa de inflação é que é influenciada pelo valor da taxa de juro.

9. Ações e obngações são

(A) títulos mobiliários transacionáveis em bolsa que conferem aos seus titulares a quali­
dade de acionistas.

(B) títulos mobiliános que conferem ao seu titular um direito representativo de um valor.

(C) títulos mobiliános que conferem ao seu titular a qualidade de credor.


(D) títulos distintos pois as ações podem ser transacionadas e as obngações não.

GRUPO II

1. Poupança, rendimento e consumo são vanáveis económicas relacionadas entre sl.

1.1 Dê uma noção de poupança.

1.2 Calcule o valor do consumo do país X sabendo que o rendimento disponível era
de 145 390 milhões de euros e que a poupança realizada foi de 12 524 milhões de
euros.

1.3 A poupança das famílias significa um consumo futuro? Justifique a resposta.

129
Avaliação

2. Sabendo que o consumo da economia Y representa 70% do rendimento e que o


valor da poupança é de 600 mil unidades monetárias, calcule o valor do consumo
dessa economia.

Rendimento = Consumo + Poupança

Poupança = 30% do rendimento

Consumo = 70% do rendimento


600 000 = 30% do rendimento

600 000 —70%


Rendimento = 2 000 000 u.m. ou '
x —30%

Consumo = Rendimento - Poupança


x= 1400 000

Consumo = 2 000 000 - 600 000 = 1400 000

O consumo da economia Y foi de 1400 000 u.m.

3. Identifique, para cada um dos exemplos que se seguem, o destino dado á poupança.

a) O sr. Lopes constituiu uma conta poupança-reforma.

b) A Helena guarda a poupança mensal num cofre.

c) Uma empresa aplicou uma parte dos lucros na ampliação das suas instalações fabris.

d) O país A aumentou as suas reservas de ouro.

4. Considere o gráfico relativo à taxa de poupança na zona euro e em Portugal.

Gráfico 1 - Evolução da taxa de poupança


na zona euro e em Portugal desde 2008. Em percentagem

hmte Eumstat c INE. jancin, dc 2019

4.1 Analise a taxa de poupança em Portugal e na zona euro e retire conclusões.

4.2 Apresente a fórmula de cálculo da taxa de poupança.

130
TEMA 7 Utüzação dos rendimentos

5. O investimento faz aumentar as possibilidades de produção dos países, contribuindo


para o crescimento das economias.

5.1 Apresente uma noção de investimento.

5.2 Distinga os vários tipos de investimento.

53 Relacione investimento e crescimento das economias.

6. As inovações tecnológicas constituem um fator de crescimento das economias.

6.1 Explicite o conceito de Inovação tecnológica.

63 Relacione inovação tecnológica e crescimento da economia.


63 Justifique a afirmação: «O progresso tecnológico das sociedades exige capacidade
de investimento.»

6.4 Indique um exemplo de investimento material e imaterial na área da inovação tecno­


lógica.

7. Considere os valores relativos à formação bruta de capital fixo (FBCF). em Portu­


gal. entre 2016 e 2017.

Quadro 1 - Formação bruta de capital fixo (FBCF). a preços constantes de 2011.


Taxas de variação. Em milhões de euros

F 4.QTrL 3.«Trt 2.* Trt. VTH. 4." TH. 3.* Trt. 2.“ TH. VTrt. 1
1 2017 2017 2017 2017 2016 2016 2016 2016 1
10.1 |
6.2 10.4 7.4 5.8 03 -11 -17

Fonte: www.lnc.pt (consultado cm agosto dc 2018)

Analise a evolução da FBCF no período considerado e conclua do desempenho


do investimento em capital fixo.

No 1.° e 2.° trimestres de 2016. a formação bruta de capital fixo (FBCF) apresentou taxas
de variação negativas (-17% e -1.1%. respetivamente). Iniciou um processo de recupe­
ração no 3.° trimestre (um crescimento de 0,2%). que se revelou mais significativo no
4.° trimestre, apresentando uma taxa de variação de 5.8%. Em 2017, a FBCF cresceu
7.4% no 1.° trimestre, tendo registado um crescimento mais acentuado no 2.° e 3.° tri­
mestres, apresentando taxas de variação na ordem dos 10.1% e 10.4%, respetivamente.
No 4.° trimestre de 2017. a FBCF continuou a registar crescimento, embora com valores
mais baixos, registando uma taxa de variação de 6.2%. Pode, assim, concluir-se que o
desempenho do investimento em capital fixo melhorou em 2017 relativamente a 2018.

8. O desenvolvimento da atividade económica exige da parte dos agentes económicos


financiamento, ou seja, recursos monetários.

8.1 Distinga capacidade de financiamento de necessidade de financiamento.

131
Avaliação

8.2 Observe o gráfico. Analise a evolução dos dados relativos à economia portuguesa e
registe as suas conclusões.

Gráfico 2 - Capacidade (+) / necessidade {-) liquida de financiamento da economia.


Portugal. 2012-2018. Em percentagem do PIB.

— Sociedades financeiras
------ Particulares
lotai da economia
—— Sociedades nao financeiras
Administração pübáca

Fonte: wwvclne.pt (consultado cm janeiro de 2019)

9. O crédito constitui uma forma de financiamento.

9.1 Indique o tipo de financiamento subjacente ao crédito.

9.2 Explicite o papel das instituições financeiras nesta forma de financiamento.

9.3 Justifique a afirmaçao: «Uma baixa taxa de juro Influencia diferentemente a poupança
dos agentes económicos e o recurso ao crédito.»

10.0 empresário Y contraiu um empréstimo de 60 mil euros para financiar a constru­


ção de um armazém. O crédito foi concedido por um banco residente no mesmo
pais, pelo pertodo de 6 anos e com uma taxa de juro de 7.5% ao ano.
10.1 Classifique este tipo de operação de crédito.
10J2 Calcule o valor dos Juros a pagar pelo empresário Y ao fim de três anos e meio.

10.1 O crédito contraído pelo empresário Y é uma operação ativa.

10.2 Juro = Capital * Taxa * Tempo

Juro = 60 000€ x 0.075 x 3,5

Juro = 15 750.00

O juro a pagar pelo empresário Y. ao fim de três anos e meio, será de 15 750€

132
TEMA 7 Utüzação dos rendimentos

11. Em março de 2019. os empréstimos concedidos às empresas não financeiras registaram


uma taxa de variação anual de -0.5% e os empréstimos concedidos às famílias para
consumo registaram uma taxa de variação anual de 8.7%. As taxas de juro, no mesmo
período, foram as seguintes: empréstimos a empresas não financeiras: 2.30%; emprésti­
mos ao consumo: 7,13%.
Bok-ltm Estatístico. Bancode l’ortusal. mau>dc 2019

11.1 Apresente uma conclusão da leitura do texto.


11.2 Explique a importância do crédito para a atividade económica.

12.Considere a informação fornecida pelo gráfico e quadro.

Grãfico 3 - Empréstimos concedidos às famílias portuguesas.


Taxa de variação anual. Em percentagem
%

Fonte. www.inc.pt (consultadocm pnclm dc 2019)

Quadro 2 - Rendimento disponível dos particulares. Portugal.


Em milhões de euros

2017 132 602.8

2016 128 767.2

2015 124 159.3

2014 120 065.8

R>ntc: Pordala. setembro dc 2018

12.1 Explicite a evolução dos empréstimos concedidos às famílias.

12.2 Relacione os empréstimos concedidos às famílias com o rendimento disponível dos


particulares.

133
Avaliação

GRUPO I

As questões abaixo são de escolha múltipla. Selecione a opção correta em cada uma.

1. O consumo de bens e serviços e o recebimento de salários correspondem, respetiva­


mente

(A) a operações de repartição e operações financeiras.

(B) a operações sobre bens e serviços e operações financeiras.

(C) a operações de repartição e operações sobre bens e serviços.

(D) A operações sobre bens e serviços e operações de repartição.

2. Investimento, pagamento de impostos e produção correspondem, respetivamente.

(A) a operações financeiras, operações de repartição e operações sobre bens e serviços.

(B) a operações de repartição, operações financeiras e operações sobre bens e serviços.

(C) a operações sobre bens e serviços, operações de repartição e operações financeiras.

(D) a operações sobre bens e serviços, operações financeiras e operações de repartição.

3. O circuito económico representa

(A) os agentes económicos e as suas funções.


(B) as operações económicas realizadas pelos agentes económicos.

(C) o conjunto dos recursos dos agentes económicos.

(D) o conjunto dos empregos dos agentes económicos.

4. Constituem um exemplo de um fluxo monetáno das empresas para as famílias.

(A) as contnbulções sociais para a Segurança Social.


(B) as despesas de consumo.

(C) os ordenados e os lucros.

(D) as despesas de investimento e as rendas.

5. Constitui um exemplo de um fluxo monetário das empresas para o Resto do Mundo.

(A) o valor das importações. (C) o valor dos depósitos.

(B) o valor das exportações. (D) o valor dos investimentos.

6. O equilíbrio económico significa

(A) que os recursos superam os empregos.

(B) que os empregos superam os recursos.

(C) igualdade entre recursos e empregos.

(D) igualdade entre importações e exportações.

144
TEMA 8 Os agentes económicos e o circuito económico

1. Relacione as operações económicas fundamentais, através de um exemplo.

2. Estabeleça as correspondências corretas.

a) Concessão de empréstimos.
1. Operações financeiras.
b) Pagamento de impostos.
c) Produção de bens. 2. Operações sobre bens
d) Depósitos bancários. e serviços.

e) Consumo de bens.
3. Operações de repartição.
f) Recebimento de salários.

3. A partir dos valores relativos aos fluxos estabelecidos entre as famílias e as empresas
não financeiras representados no quadro abaixo em unidades monetárias, represente o
respetivo circuito monetário.
Quadro 1 - Fluxos. Em unidades monetárias (u.m.)

Compra de bens = 300 Produção de bens = 300


Salários recebidos = 200 Pagamento de salários = 200
Lucros recebidos = 100 Distribuição de lucros = 100

4. Dê atençáo aos valores do quadro abaixo.


Quadro 2 - Tipos de fluxos. Em

| Tipos de fluxos IMor monetário dos flux» 1

Salários recebidos pelas famílias 3000


Vencimentos recebidos pelas famílias 1000
Subsídios recebidos pelas famílias 800

Compras feitas pelas famílias às empresas 3800


Contribuições para a Segurança Social feitas pelas Famílias 200
Impostos pagos pelas famílias 800

Impostos pagos pelas empresas 500


Contribuições para a Segurança Social feitas pelas empresas 1000
Compras feitas pela Administração Pública às empresas 700

4.1 Represente os fluxos monetários indicados num circuito económico.

4.2 Demonstre, através de um sistema de contas, a igualdade empregos-recursos


entre os três agentes económicos.

4.3 Selecione três dos fluxos atrás indicados, correspondentes a operações de repar­
tição do rendimento. Justifique a seleção efetuada.

145
Avaliação

GRUPO I

As questões abaixo sâo de escolha múltipla. Selecione a opção correta em cada uma.

1. A Contabilidade Nacional nao Integra no temtóno económico as atividades desenvolvidas

(A) no território geográfico em cujo interior circulam livremente bens, serviços, capitais e
trabalhadores.

(B) nas embaixadas e nas bases militares estrangeiras situadas em território nacional.

(C) nas zonas francas, entrepostos e fábricas sob terrrtôno aduaneiro.

(D) nas embaixadas e nas bases militares nacionais situadas no estrangeiro.

2. As contas nacionais do país A registaram, num determinado ano, os seguintes valores,


em unidades monetárias:

600
2300
3500

700

Nesse ano. o valor do produto interno bruto do país A foi de

(A) 5000 u.m. (B) 4300 u.m. (C) 6400 u.m. (D) 7100 u.m.

3. Considere os seguintes valores relativos à economia do país B. em unidades monetárias.

Quadro 2

[ Economia do pais B VMor I

Consumo privado 2000

Consumo público 800

FBCF 400

Exportações 800

Importações 900

O valor da procura interna do país B. é

(A) 4900 u.m. (B) 3100 u.m. (C) 3200 u.m. (D) 1500 u.m.

162
TEMAS AContabtSdadeNacional

4. Observe os seguintes valores relativos à economia do país Y. em unidades monetárias.


Quadro 3

; Economia do pate Y
-
PIB p.m. 10 000
Saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo 2500
Consumo de capital fixo 500
Impostos sobre os produtos líquidos de subsídios 600

De acordo com aqueles valores, a despesa interna do país Y. é

(A) 10 000 u.m. (B) 8600 u.m. (C) 8000 u.m. (D) 7500 u.m.

GRUPO II

1. Justifique a necessidade de Contabilidade Nacional.

2. Por que razão o SEC^ é de referência/cumpnmento obrigatório em PortugaP

3. Defina Contabilidade Nacional.

4. Distinga território geográfico de território económico.

5. Apresente dois exemplos de agentes que obedeçam à categoria de residente. Justifique.

6. Distinga unidade de setor institucional.

7. Distinga os setores institucionais atendendo à especificidade das respetivas atividades


e dos seus principais recursos.

8. Indique os principais ramos de produçáo da economia portuguesa.

9. Indique duas razóes que justifiquem a necessidade do agrupamento da atividade eco­


nómica em ramos de atividade.

10. Descreva o método dos valores acrescentados no cálculo do valor do produto.

11. Explique em que consiste o erro da múltipla contagem.

G Odutos.
erro da múltipla contagem consiste em contabilizar por mais de uma vez alguns pro­
Pelo método dos produtos finais, o que interessa perceber é o valor final da pro­
dução. Se contabilizássemos o valor final de todos os produtos, cometeriamos o erro da
múltipla contagem, porque muitos bens incorporam outros. Já contabilizados. Pelo méto­
do dos valores acrescentados, o que interessa conhecer é o valor de transformação que
cada unidade produtiva acrescentou aos bens que adquiriu a outras unidades produtivas
(consumos intermédios). Se contabilizássemos estes bens ocorreria o problema da múlti­
pla contagem, pois estes já foram contabilizados.

163
Avaliação

12. Distinga entre o método dos valores acrescentados e o método dos produtos finais,
utilizados no cálculo do valor do produto.

13. Indique as três óticas pelas quais se pode calcular o valor do produto e refira as informa­
ções que cada uma delas pode fornecer.

14. Comente a afirmação: «O produto nacional é mais elucidativo da riqueza de um país do


que o produto intemo.>

15. Justifique a necessidade de cálculo do valor do produto líquido.

16. Justifique a afirmação: «Se apenas calcularmos o valor do produto a preços correntes,
dificilmente poderemos perceber a evolução da atividade económica de um pafs.>

17. Explicite em que consiste a procura global.

18. Caracterize a economia subterrânea.

19. Partindo de exemplos reais, caractenze o setor informal da economia.

20. Por que razão são as externalidades consideradas limitações da Contabilidade Nacional?

GRUPO III

1. Observe os valores seguintes relativos à estrutura do rendimento disponível dos


particulares, em Portugal, em 2016. em milhões de euros.

Quadro 4
n C do wll dl
VWor

Remunerações do trabalho 81972.5


Transferências internas 36 984.6
Transferências externas 3249.9
Rendimentos de empresa e propriedade 44 644.5
Impostos diretos 12 976.6
Contribuições sociais 25107,3
Ftmie: Banco dc Rirtugai. dezembro de 2018

1.1 Defina rendimento disponível.

1.2 Determine o rendimento disponível dos particulares, em 2016.

1.3 Sabendo que as despesas em consumo final dos particulares, em 2016. foram,
de acordo com o INE. de 118 037.0 milhões de euros. determine a taxa de pou­
pança dos particulares naquele ano.

164
TEMAS AContabtSdadeNacional

1.1 O rendimento disponível representa o rendimento de que os particulares podem


dispor para consumo e poupança, depois de subtrair aos rendimentos do trabalho
(remunerações do trabalho), do capital (rendimentos de empresas e propriedade) e
das transferências correntes (internas e externas) o valor dos impostos diretos e das
contribuições sociais.

12 Rendimento disponível = Remunerações do trabalho + Transferências internas +


Transferências externas + Rendimentos de empresa e de propriedade - Impostos
diretos - Contribuições sociais = 128 IGlfi

13 A taxa de poupança corresponde a percentagem do rendimento disponível dos parti­


culares. não gasto em despesas de consumo. A poupança foi de 128 767.6 -118 037.0 =
= 10 730.6 milhões de euros.
Assim, a taxa de poupança, em 2016. foi de ■ 100 = 8.33%
12o /b/.b

2. Observe os valores abaixo, relativos às Contas Nacionais Portuguesas em 2018.

Quadro 5

PIB em milhões de euros 201530

PIB taxa de variação homóloga (tvh) 2J

Consumo privado tvh (%) 2.5

Consumo público tvh (%) 0.8

Formação bruta de capital fixo 4.4

Exportações 37

Importações 4.9
Fonte: Mintstèrli i da Economia. março de 2019

2.1 Identifique a ótica de cálculo do valor do produto utilizada.

2.2 Explique o contributo da procura interna para o crescimento do PIB.

2.3 Relacione a procura externa com o PIB.

2.4 Apresente a expressão de cálculo do valor do PIB. a partir do quadro fornecido.

3. Calcule o valor da procura Interna, externa, externa líquida e global, com base nos da­
dos da economia portuguesa em 2017. em milhões de euros.

Quadro 6

Despesas de consumo final (Famfllas e ISFLSF) 126158.8

Despesas de consumo final das Administrações Públicas 34 036.6

Formação bruta de capital 32 857.9

Exportações de bens e serviços 83 098.5

Importações de bens e serviços 81 538.4


Fonte: INE. Gvitas Xacb»nats. dezembro de 201X

165
Avaliação

GRUPO I

As questões abaixo são de escolha múltipla. Selecione a opção correta em cada uma.

1. As trocas comerciais entre os países justlficam-se

(A) pela necessidade de obter bens raros mais baratos.

(B) pela possibilidade de obtenção de maiores lucros.

(C) pela necessidade de escoar excedentes de produção e de obter produtos em falta.


(D) pela possibilidade de vender produtos mais caros.

2. A divisão internacional do trabalho significa

(A) a divisão do trabalho pelos trabalhadores dos vários países.

(B) que os países se especializam nas produçOes em que têm maiores vantagens.

(C) que o trabalho é repartido em tarefas distribuídas pelos países.

(D) a divisão do trabalho a nível mundial.

3. A taxa de cobertura do País X. em 2018. foi de 80%. Este valor significa que

(A) no país X. em 2018. as exportações cresceram 80% relativamente às importações.

(B> no país X. em 2018. o saldo da balança de bens foi positivo.

(C) no país X. em 2018. o saldo da balança de bens foi negativo.

(D) no país X, em 2018. as Importações cresceram 80% relativamente às exportações.

4. A alteração da taxa de câmbio pode ter efeitos sobre as trocas de bens entre países.
A afirmação é

(A) verdadeira, pois a variação da taxa de câmbio toma os produtos mais caros.

(B) verdadeira, quando as trocas se realizam entre países com moedas diferentes.

(C) falsa, pois os efeitos nas trocas fazem-se sentir também nos serviços e nos capitais.

(D) falsa, pois as alterações efetuadas nas taxas de câmbio pelas autoridades visam a
estabilidade nas trocas Internacionais.

5. Na balança corrente induem-se os seguintes registos:


(A) compra de ações de uma empresa portuguesa por um fundo de investimento norte
americano e saída dos dividendos para os EUA.

(B) compra de mercadorias por uma empresa portuguesa a um armazenista francês e


saída de remessas dos imigrantes.

(C) venda de ações de uma empresa portuguesa a um investidor residente no exterior e


compra de petróleo a um país da OPEP.
(D) viagens de turismo de residentes nacionais a países da União Europeia e entrada de
investimentos de empresas estrangeiras.

182
TEMA IO As relações económicas com o Resto do Mundo

6. Considere os valores da balança corrente do pais A. expressos em milhares de u.m.


e relacione a alternativa correta.
Quadro 1 - Saldos da balança corrente. Pais A. 2016. Em milhares de u.m.

Balança de bens -128


Balança de serviços 76
Balança de rendimento prtmárfo
Balança de rendimento secundário -23
Saldo da balança corrente 15

O valor do saldo da balança de rendimento primário é relativo a

(A) rendimentos do trabalho e do capital, sendo de 90 milhares de u.m.

(B) rendimentos do trabalho e do capital, sendo negativo.

(C) rendimentos dos emigrantes e dos Imigrantes, sendo de 90 milhares de u.m.

(D) rendimentos dos emigrantes e dos imigrantes, sendo negativo.

© <A) o saldo da balança de rendimento primário é relativo a rendimentos do trabalho e


do capital, sendo positivo (90 milhares de u.m.). Saldo da balança corrente = Saldo
da balança de bens + Saldo da balança de serviços + Saldo da balança de rendimen­
to primário + Saldo da balança de rendimento secundário

7. Os recebimentos relativos ao Fundo de Coesão e aos juros de empréstimos concedidos


a nâo residentes sâo registados, respetivamente.

(A) na balança de rendimento primário e na balança de capital a crédito.

(B) na balança de capital e na balança de rendimento primário a débito.

(C) na balança de rendimento primário e na balança de capital a crédito.

(D) na balança de capital e na balança de rendimento primário a crédito.

8. O saldo conjunto das balanças corrente e de capital traduz

(A) capacidade de financiamento da economia, quando é negativo.

(B) posição credora do país, quando é positivo.

(C) necessidade de financiamento da economia, quando é positivo.

(D) posição credora do país, quando é negativo.

9. Fazem parte das políticas protecionistas

(A) os subsídios aos produtos importados para estes ficarem mais baratos.

(B) a eliminação das barreiras alfandegárias para os produtos circularem mais facilmente.

(C) o aumento do preço dos produtos para favorecer o rendimento dos produtores.

(D) a imposição de limites às quantidades a importar de determinados bens.

183
Avaliação

GRUPO II

1. Os países deverão especializar-se na produção de mercadorias em que sSo mais produti­


vos. Esta especialização beneficiará todos os países, mesmo quando um deles é absoluta­
mente mais eficiente na produção de todos os bens. Assim sendo, o comércio beneficiará
todos os intervenientes.
Adaptado de P. Samuetson e W. Nordhaus. Eamomki. Sâo Paulo. McGraw-Hlll. 1981

1.1 Tendo em conta o texto, justifique a existência de relações económicas entre os países.

1.2 Relacione especialização e divisão internacional do trabalho.

1.3 Explique por que razão os EUA importam café e exportam milho e o Japão exporta
sobretudo bens manufaturados.

2. As trocas comerciais entre os países podem constituir um fator de crescimento eco­


nómico. Se o contexto para essas trocas for o mercado global, maiores serão as
potencialidades para esse crescimento.

2.1 Apresente uma noção de mercado global.

2.2 Justifique a importância do comércio internacional para o crescimento econó­


mico. no contexto do mercado global.

© 2.1 presenta.
O mercado global traduz a dimensão mundial que a economia nos dias de hoje re­
A facilidade e rapidez de transporte de bens e pessoas, e as tecnologias
digitais nas comunicações, na informação e nas transferências de dinheiro e capital
estimulam a livre circulação, facilitam o acesso aos mercados e ao financiamento.
permitindo localizar empresas e segmentos de produção em varias partes do mun­
do e realizar trocas a nível global.
2J O comércio entre países é gerador de crescimento das economias - aumento da
produção para as empresas direta e indiretamente ligadas à exportação, aumento
do emprego, aumento do rendimento e aumento do consumo no conjunto da eco­
nomia. No contexto do mercado global, as trocas internacionais constituem um fac-
tor incentivador do crescimento, em particular para as economias mais competitivas
que têm maiores vantagens no comércio internacional.

3. Calcule o valor das exportações de serviços portugueses, entre Janeiro e Julho de 2018.
sabendo que o valor das Importações de serviços foi de 8468 milhões euros e o saldo
da balança de serviços foi de 9396 milhões de euros.

4. O valor das exportações portuguesas de bens e serviços foi. entre janeiro e julho de
2018. de 52 654 milhões de euros e o valor das importações de bens e serviços foi de
51 444 milhões de euros.

4.1 Calcule a taxa de cobertura.

4.2 Explicite o significado do valor obtido.

184
TEMA IO As relações económicas com o Resto do Mundo

5. Estabeleça a correspondência correta entre as duas colunas da tabela.

A. Exportação de máquinas produzidas


1. Balança de capital a débito
em Portugal para Angola

B. Remessas dos emigrantes 2. Balança de rendimento primário a crédito

C. Lucros dos investimentos efetuados por


3. Balança de bens a crédito
empresas chinesas em Portugal

D. Viagens realizadas por cidadãos nacionais 4. Balança de rendimento secundário


em companhias áreas estrangeiras a crédito

E. Aquisição de um terreno num país


5. Balança de serviços a débito
estrangeiro por uma embaixada portuguesa

F. Juros de empréstimos concedidos por


6. Balança de rendimento primário a débito
bancos nacionais a empresas estrangeiras

6. Considere as duas principais políticas de comércio internacional.

6.1 Distlnga-as nos seus aspetos fundamentais.

6.2 Exponha uma medida adotada por cada uma dessas políticas.

GRUPO III

1. Observe a balança de pagamentos de Portugal, em 2017.

Quadro 2 - Saldos da balança de pagamentos. Portugal. 2017.


Em milhões de euros

Balança de bens -12 107.8


Balança de serviços 15 618.9

Balança de rendimento pnmárto - 4 858.7


Balança de rendimento secundário 2226.1
Balança de capital 1820.2
Balança de financeira 3131,1
Erros e omissões 432.4
K>ntc-. www.pi>nlata.pt (omsultarki cm dezembro de 2018)

1.1 Calcule o saldo da balança corrente e classifique-o.

1.2 Em 2017 a economia portuguesa teve necessidade ou capacidade de financiamento?


Justifique a sua resposta.
1.3 O valor do PIB em 2017 foi de 193 072.0 milhões de euros. Sabendo que o valor das
Importações de bens foi de 69 489.2 milhões de euros. determine o peso das expor­
tações no PIB.

1.4 Indique um exemplo de um movimento registado na balança de rendimento pnmário


e outro registado na balança de rendimento secundário.

185
Avaliação

2. Os mercados da União Europeia representam cerca de 75% das trocas comerciais


de Portugal com o exterior.
Considere os seguintes valores.

Quadro 3 - Mercados das exportações e importações de bens. Portugal,


janeiro a julho de 2018. Em miViões de euros

ImportBçôes 1
Exportações

Intra-UE 29 492 37129

Alemanha 4505 6815

Espanha 983 15 375

França 4965 3709

Itália 1608 2621

Reino Unido 2384 1232

Extra-UE 9410 12 299

Angola 1007 677

Brasil 522 714

China 452 1532

EUA 2057 777


Finte Banco de Portugal. Boletim EstattstK». outubro de 2018

2.1 Analise os valores fornecidos e retire conclusões.

2.2 Pode aflrmar-se que o comércio português está geograficamente concen­


trado? Justifique a sua resposta.

2.3 Quais os países que. no perfodo considerado, se revelaram mais vantajosos


para Portugal em termos do comércio de bens? Justifique a sua resposta.

2.1 A análise dos valores permite concluir da importância do mercado da União Euro­
peia para as importações e exportações portuguesas comparativamente aos mer­
cados extra-UE. Os principais mercados para as exportações e importações de bens
portugueses sâo a Espanha, a França e a Alemanha, países da UE. E de destacar a
importância do mercado espanhol que absorve cerca de 33% das exportações de
bens portugueses para a UE e representa á volta de 41% das nossas importações
dos mercados comunitários.

22 Considerando o peso do comércio intra-UE nas trocas comerciais de Portugal (cerca


de 75%). pode-se concluir que o nosso comércio externo está muito concentrado
geograficamente nos mercados da União Europeia, com particular destaque para o
mercado espanhol.

2.3 Rança. Reino Unido. Angola e EUA. As exportações de bens portugueses para estes
países, no período considerado, foram de valor superior às importações realizadas.

186
TEMA IO As relações económicas com o Resto do Mundo

3. O quadro que se segue fornece informação relativa às exportações e importações de


bens realizadas por Portugal.

Quadro 4 - Balança de bens portuguesa, janeiro a julho de 2018.


Em milhões de euros

Bens de consumo 12 104 12 868

Bens intermédios 11433 12 764

Bens de equipamento 8 740 9 976

Combustíveis 2 489 4 582

Outros 24 9
Rmte Banco de Kirtutfil. Boletim Estatístico. outubro de 2018

3.1 Apresente três conclusões relativamente ao tipo de bens exportados e importados por
Portugal no período considerado.

3.2 Explicite a situação da balança de bens, no período em análise, com base nos valores
fornecidos.

4. Considere os valores da balança de bens portuguesa e da taxa de cobertura.

Grafico 1 - Saldo da balança de bens - valores acumulados.


Em milhões de euros

-*■ 2016
-••• 2OT7
2018

Quadro 5 - Taxa de cobertura. Em percentagem

2016 2017 2018 |

Fonte: INE. Estatísticas do Comercio Internacional, dezembro de 2018

4.1 Analise a situação dos saldos da balança de bens e respetiva evolução nos anos con­
siderados (gráfico 1).

4.2 Enquadre os valores da taxa de cobertura.

187
Avaliação

GRUPO I

As questões abaixo são de escolha múltipla. Selecione a opção correta em cada uma.

1. O setor público administrativo (SPA) Inclui, entre outras.

(A) as empresas públicas e a administração central.

(B) a administração central e a Segurança Social.

(C) as empresas participadas e as empresas públicas.


(D) a administração local e as empresas participadas.

2. Os impostos Indiretos incidem sobre

(A) os rendimentos das empresas e sobre os rendimentos das famílias.

(B) as despesas das famílias e sobre os rendimentos das empresas.

(C) as despesas das empresas e sobre as despesas das famílias.

D. os rendimentos das famílias e o patnmónio das famílias.

3. A política de redistribuição dos rendimentos tem como finalidade garantir uma maior

(A) estabilidade.

(B> competitividade.

(C) eficiência.

(D) equidade.

4. Numa situação de défice orçamental, um aumento das despesas públicas, mantendo-se


tudo o resto constante, conduzirá

(A) à manutenção do saldo orçamental.

(B) ao crescimento do défice orçamental.

(C) à diminuição da dívida pública.

(D) ao aumento dos impostos diretos.

5. Num determinado país, o orçamento do Estado para 2019 prevê um saldo orçamental
pnmário de 3.1% do PIB. o que representa uma melhoria de 0.5 p.p. relativamente ao
saldo orçamental primáno de 2018.

Com base na situação descrita podemos afirmar que

(A) esse país, em 2018, registou um saldo orçamental primáno de 3.6% do PIB.

(B) esse país, em 2019. registou um défice orçamental pnmárlo de 3.1% do PIB.

(C) esse país, em 2019. registou um défice orçamental global de 3.1% do PIB.

(D) esse país, em 2018. registou um saldo orçamental primáno de 2.6% do PIB

208
TEMA TI A intervenção do Estado na economia

6. O quadro 1 apresenta, para um determinado país, alguns dados relativos às contas


das administrações públicas (Estado) em 2019.

Quadro 1 - Contas das administrações públicas em 2019. Em milhões de euros

48 761

22 685

10 866

798

10 565

21 299

35 647

857

4481

8586

242 804

194 613

Com base no quadro 1. podemos afirmar que

(A) o saldo orçamental pnmário foi de -1675 milhões de euros.

(B) o saldo orçamental corrente foi de 1675 milhões de euros.


(C) o saldo orçamental pnmário em percentagem do PIB foi de 4.8%.

(D) o saldo orçamental corrente em percentagem do PIB foi de 4.8%.

(E) o saldo orçamental de capital apresentou um défice.

0 (A) Falsa: Saldo orçamental primário = (48 761 + 22 685 + 10 866 + 798) - (10 565
+ 21 299 + 35 647 + 857 + 4481 + 8586) = 83110 - 81 435 = 1675 milhões de euros
(B) Falsa: Saldo orçamental corrente = (48 761 + 22 685 + 10 866) - (10 565 + 21 299
+ 35 647 + 857 + 4481) = 82 312 - 72 849 = 9463 milhões de euros
(C) Falsa: Saldo orçamental primário em percentagem do PIB =
1675 milhões de euros
x 100 = 8.6% PIB
194 613 milhões de euros

(D) Verdadeira: Saldo orçamental corrente em percentagem do PIB =


9463 milhões de euros
x 100 = 4.86% PIB
194 613 milhões de euros

(E) Verdadeira: 798 - 8586 = -7788 milhões de euros. As despesas de capital foram
superiores às receitas.

209
Avaliação

7. A política orçamental é uma política conjuntural. Esta afirmação é

(A) falsa, porque a política orçamental tem como finalidade alterar as estruturas da eco­
nomia.

(B) verdadeira, porque os efeitos da política orçamental se fazem sentir a médio e longo
prazo.

(C) falsa, porque a política orçamental incide sobre os preços dos bens essenciais.

(D) verdadeira, porque a política orçamental tem como finalidade corrigir os desequilí­
brios no curto prazo.

8. Os Estados desenvolvem um conjunto de políticas económicas e socais para atingir os


objetivos definidos, adotando determinadas medidas e utilizando instrumentos macroeco­
nômicos.

Na coluna A, apresentam-se três políticas públicas e na coluna B. cinco instrumentos de


políticas públicas. Selecione a opção correta.

A
L Política fiscal a. Taxas de Juro
II. Política monetária b. lmpostos diretos e indiretos
III. Política de redlstrlbulção dos rendimentos c. Rendimento social de inserção (RSI)
d. Reservas mínimas obrigatórias

A. l-a; Ikb; lll-c. B. l-b; ll-d; lll-c. C. l-c; ll-d; lll-a. D. l-b; ll-a; lll-d.

9. Em 2017. num determinado pais, o Estado pagou Juros da dívida pública no valor de 193 mi­
lhões de euros, cobrou impostos no valor de 3007 milhões de euros. pagou vencimentos
no valor de 1500 milhões de euros e construiu uma ponte no valor de 35 milhões de euros.

Com base na situação descrita, podemos afirmar que

(A) o valor dos impostos cobrados foi Inscrito no orçamento do Estado como uma receita
corrente.

(B) o pagamento de juros da dívida pública foi inscrito no orçamento do Estado como
uma despesa de capital.

(C) o valor relativo à construção de uma ponte foi inscrito no orçamento do Estado como
uma receita de capital.

(D) o pagamento de vencimentos foi inscrito no orçamento do Estado como uma receita
patrimonial.

GRUPO II

1. «As políticas públicas estão longe de se limitar ao problema da provisão conjunta de bens
públicos e hoje abarcam preocupações associadas ao crescimento da economia a longo
prazo e a sua estabilização ao longo do ciclo econômico, bem como à redistribuição entre
diferentes classes de rendimento»
Adaptado de Abel Mateus. iXaniemn; fumunla e DemmucM. l-mti pn>p<aa de arquitetura instlluclonu/. IJst>a. FFMS. 201K

210
TEMA TI A intervenção do Estado na economia

1.1 Apresente uma noção de bens públicos.

1.2 Dê três exemplos de políticas públicas «associadas ao crescimento da economia a


longo prazo».

1.3 Explicite dois objetivos e duas medidas da política associada à «redistribuição entre
diferentes classes de rendimento».

2. «As regras europeias de finanças públicas a que Portugal está sujeito pelo Tratado
Orçamental obrigam a saldos pnmános positivos e crescentes, originando-se assim
uma tensão muito forte, em vista do peso dos juros da dívida. Ora isso condiciona
ainda mais o papel do Estado quando subsistem questões sociais graves e se exi­
giria capacidade de ação pública para recuperar e relançar a economia numa base
saudável e sustentável»
Adaptado de Inse Reis. A Economia hinuguesa. Eormas de economia política numa peniena persistente.
Gitmbra. Almcdtna. 2018
2.1 Distinga saldo pnmáno de saldo global.

2.2 A partir do texto, relacione o facto de Portugal estar sujeito a saldos pnmános
positivos e crescentes pelo Tratado Orçamental com o papel do Estado na
promoção de políticas públicas.

2.1 Saldo primário consiste no saldo orçamental global, após a dedução dos juros da di­
vida pública e outros encargos. Por sua vez. o saldo global (ou convencional) é igual
à diferença entre as receitas totais (sem emissão de dívida pública) e as despesas
totais (sem amortização de divida pública).
22 O facto de Portugal estar sujeito a «saldos primários positivos e crescentes pelo
Tratado Orçamental» implica que o Estado não possa efetuar as despesas públi­
cas necessárias para fazer face a «questões sociais graves» através das políticas
de redistribuição dos rendimentos, que têm como prioridade reduzir as assimetrias
sociais e reforçar a coesão social. Estas políticas utilizam instrumentos como, por
exemplo, o aumento das transferências sociais (pensões de reforma, invalidez, sub­
sídio de desemprego, rendimento social de inserção, etc.) e a prestação de serviços
como, por exemplo, os de educação, saúde, habitação social e transportes públicos
a disposição das pessoas.
O desenvolvimento da política de redistribuição dos rendimentos repercute-se num
aumento das despesas públicas que põem em causa o alcance de «saldos primários
positivos e crescentes». Por outro lado, o Estado também não poderá promover a
recuperação e o relançamento da «economia numa base saudável e sustentável»
através de diferentes políticas como a orçamental (efetuando despesas de capital
na construção de infraestruturas e na aquisição de bens de equipamento, por exem­
plo). nem poderá implementar políticas setoriais mais profundas para modificar o
funcionamento da economia e melhorar as estruturas da economia através da polí­
tica industrial, da política agrícola ou da política ambiental, entre outras.
Os constrangimentos às políticas económicas e sociais inerentes à política mone­
tária da área do euro e ao Tratado Orçamental limitam a capacidade do Estado na
resolução das «questões sociais graves» e na recuperação e relançamento da «eco­
nomia numa base saudável e sustentável», como é referido no texto.

211

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